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A caixa de Pandora

[Narração]—Bem vindos à nossa respeitosa ágora. Venho aqui lhes contar uma história,
uma história que nem mesmo os avós de seus avós chegaram a ouvir falar. História na
qual me foi contada pelos grandes e majestosos deuses da nossa terra. A trama relata
extrema teimosia e curiosidade. Tudo começou quando Zeus resolveu presentear o Titã
Epimeteu, mas o presente era tão bom, mas tão bom, que, no final, acabou como um
castigo.

Cena 1: Pandora criada

[Zeus]—Pandora. A primeira mulher. Criada para ser perfeita! Será uma honra, um deus
tão poderoso quanto eu, ensinar-lhe a ser o castigo que aquele Titã tanto merece.

[Pandora]—Então ... é você? O grande lorde Zeus? Vejo que é uma honra vê-lo aqui em
minha frente, e mais honroso ainda é saber que será o senhor será meu mestre, e...
meu... pai?

[Zeus]—Você é ingênua, moça. Precisa de algumas aulas. Venha comigo, te mostrarei


como ser tão perfeita quanto eu mesmo.

[Narração]—E assim, o Deus fez. Ele ensinou para a moça, somente aquilo que o
próprio considerava essencial. Assim que pôde, ele enviou-a para os Titãs.

Cena 2: Mansão dos Titãs

[Pandora]—Boa tarde, vejo que vocês são os Titãs irmãos Epimeteu e Prometeu.

[Epimeteu]— Sim. Somos nós. E você é a enviada por Zeus? Venha, senhorita, entre.

[Pandora]— Sim, sou eu mesma. Vejo que este local é simples, porém belo.
Caracteristicamente uma arquitetura Jônica.

[Epimeteu]—sim, acertou! Este é o local que ficaremos por enquanto. Não repare a
bagunça, por favor!

[Pandora]—Tenho mais coisas pra me preocupar.

[Narração]—Enquanto apresentavam o local. Prometeu pensava a respeito da moça. Ele


se sentia apreensivo quanto ao presente.

[Prometeu]—Irmão, venha cá. Essa moça, enviada por Zeus, não parece meio estranha?

[Epimeteu]—Se acalme irmão. Pandora é a mulher perfeita. Nada de mal viria dela.
[Prometeu]—Mas e sobre a chama dos céus, que havíamos pegado do sol? Será que Os
deuses ficaram bravos?

[Epimeteu]— Não se preocupe. Eles não vão ligar pra uma coisa pequena como essa.

Cena 3: Pandora abre a caixa

[Narração]— Mas, para o azar de Epimeteu, tão otimista; ele estava errado. Pandora
podia parecer requintada, mas naquele momento, comprometia toda uma raça.

Ela achou, no canto de uma parede, uma caixa. [Sai da frente e mostra a caixa]. Tomada
pela curiosidade, aquela caixa parecia ser muito mais interessante naquele momento.

[Pandora Bota a caixa em cima da mesa. Abre a caixa] Quando ela abriu, um clarão
dominou a sala. Os piores dos males foram expurgados dali, dentre eles, as doenças, o
ódio, a vingança, a inveja, e vários outros.

[Pandora tenta fechar a caixa] Independente do que ela fizesse, já era tarde demais
para evitar que os males se espalhassem. Não tinha muita coisa pra se fazer, se não
deixar aquilo ir. Dominada pela culpa, Pandora notou algo na caixa. Por sorte, uma
coisa restou[Pega a caixa]:

[Pandora]—A esperança!

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