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RESUMO
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Pedagoga, Psicóloga com Formação em Terapia Cognitivo-Comportamental, especialista em Psicopedagogia
e Orientação Educacional, atual concluinte do Curso de Pós Graduação Especialização em Psicologia Clínica e
Psicoterapia Infantil na UnP - zeliapsicologa45@gmail.com
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Orientador, Doutor em Psicobiologia, Psicólogo Cognitivo Comportamental e Professor Universitário da UnP
- diego@metacognitiva.com
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1 INTRODUÇÃO
A depressão tem sido considerada um enorme problema para a saúde
pública e tida mundialmente como a principal causadora de incapacidade mental,
com estimativa de que ela até 2020, venha a ser a segunda maior razão de
doenças psíquicas com incapacitação do ser humano (CUNHA, et al 2012)
Milhorance (2014) diz que, “no Brasil, 21% dos jovens entre 14 e 25 anos
têm sintomas indicativos de depressão...segundo dados do 2º Levantamento
Nacional de Álcool e Drogas, realizado pela UNIFESP-Universidade Federal de
São Paulo”
2- DESENVOLVIMENTO
para a fase adulta, que se deparam com variadas inovadas situações e pressões,
impostas pela sociedade, tornando-as percebida como difícil.
Rappaport (1981) reporta que o sujeito a partir da mais tenra idade, funciona
basicamente incorporando o universo que o rodeia, possibilitando ser encontrado
no elemento pesquisado (o idoso) a depressão causado pelo meio social em que
vive.
É importante reportar que conforme registra o DSM-IV (2006), para que seja
diagnosticado um quadro depressivo, é necessário que a pessoa apresente em
duas semanas seguidas, no mínimo, cinco dos sintomas que servem de parâmetro;
entre eles, o do humor deprimido na maior parte do dia, mas no mesmo DSM, cita
que há exceções, que no entanto, dependem do nível de desenvolvimento do
indivíduo, e assim, na criança quando deprimida, pode se manifestar com irritação
ao invés de tristeza, com baixo rendimento escolar resultante do problema,
causando inclusive, déficit de atenção e concentração.
Ávila e Bottino (2006) relatam que pacientes com depressão severa, têm
várias habilidades cognitivas comprometidas e citam psicomotricidade, memória
não verbal e verbal, aprendizagem, compreensão de leitura, fluência da fala e
funções executivas, provavelmente, com mais dificuldades para executarem
complexas tarefas que exijam atenção e intenção, evidenciando porém, que os
processos automáticos, não estão comprometidos.
A Tríade Cognitiva consta de uma pessoa com visão negativa de si, vendo-
se inadequado e incapacitado; se autodenominando como alguém enfadonha,
desinteressante; com visão também distorcida do mundo, incluindo aí, relações
dela com as atividades profissionais, acreditando que pessoas não apreciam seu
trabalho e tem visão desvirtuada de futuro, com alto grau de desesperança,
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acreditando na impossibilidade de sua vida melhorar; que já não serve mais para
nada ou com pensamentos similares.
Cortez 2005 diz que há crianças que crescem muitas vezes ouvindo dos pais
conceitos depreciativos de si, tais como, de que são “burras” incapazes,
incompetentes, teimosas, chatas, inconvenientes, e que são pesos na vida delas e
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O mesmo autor, aponta para fatores que contribuem para uma depressão
infante:
3- MÉTODO
3.1 - PARTICIPANTES
3.2- INSTRUMENTOS
3.3- PROCEDIMENTOS
4- RESULTADOS
25
20
15
Série1
10
0
Total Pesquisados Depressivos Não Depressivos
12
10
6
Série1
0
Total Pesq. Sexo Fem Depressivos Não Depressivos
Fonte: Pesquisa de Campo em 8º.. E 9º. Ano - Escola Estadual em Natal/RN
13
12
10
6
Série1
4
0
Total Pesq. Sexo Depressivos Não Depressivos
Masc
Fonte: Pesquisa de Campo em 8º.. E 9º. Ano - Escola Estadual em Natal/RN
Eu me irrito fácil
Choro frequentemente
Sente-se sozinho
Sente desânimo
5- DISCUSSÃO
5- CONCLUSÃO
escolhidos nas questões apresentadas, apesar ter surgido alguns ainda não
citados em outras pesquisas, ficou nítido que as justificativas também afluíam para
algumas já apontadas por outros pesquisadores.
Diante dos resultados já ostentados, é notório a importância da
contribuição da família como suporte para um salutar desenvolvimento no construto
do indivíduo, desde a mais tenra idade.
Sugere-se então, que mais estudos sejam feitos com população
pesquisada mais ampliada, para que assim possamos alcançar maior grau de
convicção de probabilidades e para melhor compreensão sobre o tema.
ABSTRACT
This article refers to a research on the topic "Juvenile Depression: Major Symptoms
and Factors." Through some researchers' literature, discussions have been
identified that demonstrates the growing number of depressive adolescents and
their characteristics, revealing how the depression process occurs in young people
and their causative factors. Based on the ideas presented here by some authors,
answers have been found related to juvenile depression, what it is and how this
type of disorder occurs, how to recognize it, besides as symptoms and factors
contribute and the possible implications resulting from Youth depression. In addition
to the readings, it is shown here scientific results, derived from evaluations
developed in adolescent students of a Public School located in the neighborhood of
Neópolis in Natal / RN, with collected data resulting from the application of the Beck
Depression Inventory -BDI-II Second (2011) and Kovacs Depression Questionnaire
-CDI-Infantil.com.br (2016) and Gouveia et al. (1995), with a request for justification
on a separate sheet, and found other answers about the feelings of the Young
people in state of anhedonia. From this research emerged reflections, with visions
and knowledge, however, aware that undoubtedly new research and questioning
should occur.
REFERÊNCIAS:
BAPTISTA, Makilim Nunes et al. Estrutura e suporte familiar como fatores de risco
na depressão de adolescentes. Psicol. cienc.
prof. vol.21 no.2 Brasília June 2001. Disponível em: <
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932001000200007
>Acessado em 10 Set 2016.
BECK, Aaron, et al .Manual de Inventário de Depressão de Beck BDI II. 1ª. Edição
Adaptação Clarice Gorenstein et al. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011
CORTEZ, Maira V.D. Matos. Depressão Infantil no contexto escolar: uma visão
comportamental. UNICEUB FACS, Brasília DF, junho 2005.