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serotonina
setembro 4, 2017 em Psicologia 3039 Compartilhados
Por outro lado, há muitos pesquisadores que acreditam que um desequilíbrio nos níveis
de serotonina pode influenciar o estado de espírito, de tal forma que pode inclusive
provocar uma depressão. Os possíveis problemas incluem:
Ser capaz de identificar um déficit desse neurotransmissor pode nos ajudar a tomar
medidas e agir para elevar seus níveis. Nesse sentido, embora a depressão e a
consequente perda de prazer sejam os sinais mais conhecidos dos baixos níveis de
serotonina, certamente não são os únicos. De fato, conhecer esses sinais pode nos ajudar
a prevenir a depressão, a ansiedade e outros males maiores.
Por outro lado, há muitos pesquisadores que acreditam que um desequilíbrio nos níveis
de serotonina pode influenciar o estado de espírito, de tal forma que pode inclusive
provocar uma depressão. Os possíveis problemas incluem:
Ser capaz de identificar um déficit desse neurotransmissor pode nos ajudar a tomar
medidas e agir para elevar seus níveis. Nesse sentido, embora a depressão e a
consequente perda de prazer sejam os sinais mais conhecidos dos baixos níveis de
serotonina, certamente não são os únicos. De fato, conhecer esses sinais pode nos ajudar
a prevenir a depressão, a ansiedade e outros males maiores.
A seguir, vamos analisar alguns dos sinais mais importantes que indicam a ocorrência
de baixos níveis de serotonina, por serem fáceis de detectar precocemente.
Insônia
Quando isso acontece, é extremamente difícil para alguém seguir um ritmo natural de
sono/vigília. Concretamente, é afetada negativamente a capacidade de dormir e de
continuar dormindo. No entanto, não se pode esquecer que os problemas de insônia
podem ter outras causas, não apenas o déficit de serotonina.
Ansiedade
Declínio cognitivo
Problemas digestivos
Fadiga ou cansaço
Além disso, as flutuações nos níveis desse neurotransmissor podem afetar ainda mais as
atitudes, para não falar das capacidades físicas relacionadas à atividade sexual.
Apesar disso, também é bom lembrar que a mente pode apresentar problemas e/ou
adoecer. Por exemplo, isto acontece quando alguém desenvolve ideias ou condutas que
sistematicamente machucam a si mesmo ou aos outros, ou quando existe uma
dificuldade severa para distinguir os fatos das fantasias.
“As cadeias da escravidão somente amarram as mãos: é a mente que torna o homem
livre ou escravo”.
-Franz Grillparzer-
A grande dificuldade está nas pessoas que têm problemas psicológicos e que muitas
vezes não são conscientes disso. Em geral isso se reflete em um relacionamento de
confrontos: quanto mais graves os problemas, menos consciente a pessoa é. Isso se deve
ao fato de que a dificuldade se cria na mente, e essa mesma mente é a que realiza a
avaliação.
Por isso é importante estar atentos aos sintomas. Estes se definem como traços, sinais
ou características de conduta. Não são conclusivos, mas podem sugerir a existência de
alguma dificuldade na mente. A seguir apresentamos 7 deles.
A organização do pensamento
O conteúdo do pensamento
O conteúdo do pensamento denota uma mente afetada quando tem certos traços. O mais
notável deles é a fixação. As crenças inflexíveis e intensas são, em si mesmas, um
problema. Mas quando além disso estão afastadas da realidade, podem ser fonte de
grande angústia.
Uma coisa é que alguém ter uma convicção absurda, mas que consiga superá-la. Isso
quer dizer que lhe causa um mal-estar, nem intenso, nem constante, nem frequente.
Neste caso, poderíamos falar de uma intolerância. Mas se essa crença fixa causar
grandes doses de angústia, poderíamos falar de um problema de outro nível.
O estado de consciência
Na nossa vida diária existem muitos fatos que fogem da consciência. Isso é próprio
de qualquer mente “normal”. Por exemplo, acontece quando levantamos da cadeira para
fazer alguma coisa e, assim que ficamos de pé, esquecemos ou deixamos para trás de
forma deliberada nossas intenções.
A mente e a atenção
Se, pelo contrário, existe um excesso de foco, a pessoa perde a atenção periférica. Isso
quer dizer que é incapaz de se conectar com o entorno quando dirige a sua atenção para
alguma coisa. Obviamente, para que seja um problema da mente este sintoma precisa
ser severo e se manter presente durante o tempo que os critérios diagnósticos estipulam.
A memória e o reconhecimento
A linguagem e a mente
No campo da linguagem cabem expressões não estritamente verbais, como o tom de voz
ou o gestual. Alguém que não é capaz de sustentar o olhar ou que faz excessivos
movimentos quando fala também pode ter problemas. Lembre-se de que neste, como
nos outros casos, é necessário que a análise seja feita por um profissional.
Isso não seria um problema se não fosse o fato de que essas situações efêmeras
também têm grande importância. Pode ser o caso de uma entrevista de trabalho ou de
uma reunião específica para estabelecer contatos que são do nosso interesse. Também –
e por que não? – aquelas situações nas quais queremos agradar alguém que nos interessa
afetivamente e nas quais queremos que a outra pessoa leve uma sensação boa e positiva
desse encontro.
Por essas razões, vale a pena aprender a reconhecer nossos gestos e decifrar o que
eles expressam. Também é importante conseguir melhorá-los para que joguem do
nosso lado nas diversas situações da vida. Para conseguir isso, veremos a seguir alguns
gestos que nos prejudicam e que seria bom mudar.
Esse gesto também indica que há uma mensagem oculta. Geralmente as pessoas
dizem “mordi a boca para não falar disso ou daquilo”. É uma interpretação correta.
Quando você realiza esse gesto, demonstra que há alguma coisa que você não está
dizendo e que contraria em algum nível o que foi dito.
Quando há medo ou nervosismo, se franze a testa. Além disso, esse gesto pode
comunicar falta de confiança tanto no outro como em si mesmo. Nós também apertamos
as sobrancelhas quando queremos enfatizar a observação ou quando adotamos uma
posição defensiva.
Esse é um dos gestos mais difíceis de controlar, já que se trata de uma reação quase
automática frente a situações que provocam nervosismo. O normal é piscar de 14 a
17 vezes por minuto. Mas quando estamos nervosos esse número aumenta
significativamente.
As mãos são expressão pura. Elas enfatizam, fogem, pontuam ou complementam o que
você diz. Por isso, quando uma pessoa fala e movimenta muito suas mãos, ela é
vista pelos outros como alguém mais espontâneo e confiável. Gera a sensação de
sinceridade.
Por outro lado, quando alguém esconde as mãos quando fala, comunica o contrário. É
como se a pessoa estivesse escondendo alguma coisa. Não é conveniente colocar as
mãos para trás, colocar nos bolsos, esconder debaixo da mesa nem cruzar os braços. Se
você fizer isso, estará levantando uma barreira na sua comunicação.
O sorriso é, sem dúvida alguma, um dos gestos que mais abre os corações. Quando
alguém sorri na sua direção, sem perceber, você se abre positivamente para a
conversa. Esse é um excelente precedente para fazer com que o diálogo seja positivo,
sereno e amável.
No entanto, quando uma pessoa sorri ou ri o tempo todo, o efeito pode ser adverso.
Nesse caso, ela expressa nervosismo, falta de concentração ou desejo excessivo de ser
aceito. Essa mensagem não é positiva e se transforma em um obstáculo para você ser
adequadamente valorizado.
Em todos esses casos, não se trata de assumir uma identidade falsa ou maquiada.
Pelo contrário. Através dos gestos, uma pessoa pode conhecer muito mais a si mesma.
Assim, ao se tornar consciente da forma como se comunica com os outros, através da
sua linguagem corporal a pessoa pode adequar a mensagem que realmente quer
expressar de si mesma.
Devemos amar de tal forma que a pessoa que amamos se sinta livre, mas queira
ficar. O amor não é um barco que precisa ser ancorado. É preciso deixar o amor à deriva,
mas sem soltar o leme. Claro que não é fácil, ninguém disse que seria, mas a recompensa
vale o esforço.
É preciso se libertar dessa ideia de escravidão consentida que nos submete às curtas
distancias e às longas. Pode acontecer de um relacionamento se fundamentar a princípio
no amor, mas seus membros podem colecionar motivos para ir embora.
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Pode haver mil desculpas, mas não há motivos que justifiquem o fato de não se permitir voar.
Neste sentido, um casal deve se ajudar, incitar-se a elevar a sua vida, a escalar para conseguir
outra pluma e, assim, poder sustentar um olhar elevado sobre o mundo.
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Ajudar a nossa árvore a criar raízes não significa ter que controlar tudo ou achar que o
que foi estabelecido prevalecerá para sempre. Os relacionamentos livres e saudáveis
são dinâmicos e mutantes, do mesmo jeito que as pessoas também são.
Isto é, se quisermos um relacionamento sólido e forte é preciso deixar que as nossas asas
voem em busca do sustento que nos mantém fortes e sadios. Do contrário, as nossas
raízes não terão de onde tirar os nutrientes que precisam para viver, fazendo com que
o amor pereça.
É preciso deixar que o amor se explique por si só e que as nossas sementes cresçam
com liberdade. Permitamos que as nossas asas voem e ofereçamos aos outros a nossa
ajuda para fazê-lo. Não nos escravizemos, porque o amor não é isso.
Em resumo, que as raízes que lancemos sejam de liberdade e que as nossas asas estejam vivas,
que irradiem sonho e que respirem confiança. Porque, no fim das contas, esta é a única
maneira que temos de dar sentido ao que sentimos.
Pode haver mil desculpas, mas não há motivos que justifiquem o fato de não se permitir voar.
Neste sentido, um casal deve se ajudar, incitar-se a elevar a sua vida, a escalar para conseguir
outra pluma e, assim, poder sustentar um olhar elevado sobre o mundo.
A raiz faz a árvore firme
Ajudar a nossa árvore a criar raízes não significa ter que controlar tudo ou achar que o
que foi estabelecido prevalecerá para sempre. Os relacionamentos livres e saudáveis
são dinâmicos e mutantes, do mesmo jeito que as pessoas também são.
sto é, se quisermos um relacionamento sólido e forte é preciso deixar que as nossas asas
voem em busca do sustento que nos mantém fortes e sadios. Do contrário, as nossas
raízes não terão de onde tirar os nutrientes que precisam para viver, fazendo com que
o amor pereça.
Equilíbrio nos relacionamentos: voar colecionando motivos para ficar
É preciso deixar que o amor se explique por si só e que as nossas sementes cresçam
com liberdade. Permitamos que as nossas asas voem e ofereçamos aos outros a nossa
ajuda para fazê-lo. Não nos escravizemos, porque o amor não é isso.
Em resumo, que as raízes que lancemos sejam de liberdade e que as nossas asas estejam vivas,
que irradiem sonho e que respirem confiança. Porque, no fim das contas, esta é a única
maneira que temos de dar sentido ao que sentimos.
A alta sensibilidade é um dom, uma ferramenta que lhe permite aprofundar e ter empatia
com todas as coisas e pessoas. Poucas pessoas têm essa capacidade de aprendizagem
de vida. Foi Elaine N. Aron que, no início dos anos noventa ao investigar as
personalidades introvertidas, explicou em detalhes as características que refletiam uma
realidade social: as pessoas altamente sensíveis são pensativas, empáticas e
emocionalmente reativas.
Se este é o seu caso, se você se identificou com as características que a Dra. Aron publicou
em seu livro “A pessoa altamente sensível”, é importante saber que essa sensibilidade
não é uma razão para se sentir estranho ou diferente. Pelo contrário, você deve se
sentir feliz por ter recebido esses quatro dons.
Os quatro dons das pessoas altamente
sensíveis (PAS)
Por que eu vejo as coisas de forma diferente dos demais? Por que sofro mais que as outras
pessoas? Por que encontro alívio na minha própria solidão? Por que sinto e vejo coisas
que os outros não percebem? Quando se está em minoria, o primeiro sentimento é
sentir-se em desvantagem e com medo.
Fazer parte dos 20% da população que se reconhece como altamente sensível não é uma
desvantagem e nem o rotula como “diferente”. É bem possível que, ao longo da sua vida
e principalmente durante a sua infância, você tenha tido consciência desta distância
emocional, e muitas vezes tenha lidado com a sensação de viver em uma bolha de
alienação e solidão.
A alta sensibilidade é um dom, uma ferramenta que lhe permite aprofundar e ter empatia
com todas as coisas e pessoas. Poucas pessoas têm essa capacidade de aprendizagem
de vida. Foi Elaine N. Aron que, no início dos anos noventa ao investigar as
personalidades introvertidas, explicou em detalhes as características que refletiam uma
realidade social: as pessoas altamente sensíveis são pensativas, empáticas e
emocionalmente reativas.
Se este é o seu caso, se você se identificou com as características que a Dra. Aron publicou
em seu livro “A pessoa altamente sensível”, é importante saber que essa sensibilidade
não é uma razão para se sentir estranho ou diferente. Pelo contrário, você deve se
sentir feliz por ter recebido esses quatro dons.
Desde a infância, a criança altamente sensível perceberá aspectos do seu dia a dia que lhe
trarão uma mistura se sentimentos: angústia, contradição e muita curiosidade. Seus
olhos captarão aspectos que os adultos nem percebem.
Aquele olhar de frustração de seus professores, a expressão preocupada da sua mãe… Ser
capaz de perceber as coisas que outras crianças não veem lhes ensinará desde cedo
que, às vezes, a vida é difícil e contraditória. É uma criança precoce que percebe o
mundo sem a maturidade suficiente para entender as emoções.
O conhecimento das emoções é uma arma poderosa. Nos faz entender melhor as pessoas,
mas também nos torna mais vulneráveis à dor e ao comportamento dos demais.
As PAS encontram prazer em seus momentos de solidão. São pessoas criativas que
gostam de música, leitura, hobbies.... Isso não significa que não gostem da companhia
dos outros, mas sim que também se sentem felizes sozinhas.
Elas não têm medo da solidão. É nesses momentos que conseguem se conectar com eles
mesmos, com os seus pensamentos, livres de apegos e olhares curiosos.
Não estamos falando somente dos relacionamentos afetivos, mas da amizade, dos
carinhos do dia a dia, da beleza de uma pintura, de uma paisagem ou uma música especial.
Tudo é vivenciado com muita intensidade pela pessoa altamente sensível.
A alta sensibilidade não pode ser curada. A pessoa já nasce com essa característica e esse
dom se manifesta desde criança. Suas perguntas, sua intuição, o seu desconforto com
luzes ou cheiros fortes e a sua vulnerabilidade emocional já demonstram a sua
sensibilidade exagerada.
Não é fácil viver com esse dom. No entanto, se você reconhecer que é altamente sensível,
deve aprender a administrar essa sensibilidade. Não deixe que as emoções negativas o
desestabilizem e o façam sofrer.
Perceba que os outros têm um ritmo diferente do seu. Muitas vezes eles não vivem as
emoções tão intensamente quanto você. Isso não significa que o amem menos; é
somente uma forma diferente de vivenciar as emoções. Tente entendê-los e respeitá-los.
Há uma parcela da população que se vê afetada por diferentes estímulos de forma mais
contundente que o restante das pessoas, e por consequência, reagem de maneira mais
exagerada frente a estes. Possuem uma percepção interna que os faz estar sempre em
estado de alerta com relação a tudo que ocorre ao seu redor. São as pessoas altamente
sensíveis. Quando a pessoa se reconhece como hipersensível, provavelmente se
pergunta: será que sou portador de um dom ou de uma maldição?
Toleram, com certo grau de dificuldade, estímulos sonoros, auditivos e olfativos que para
as outras pessoas podem parecer imperceptíveis, como luzes e ruídos estridentes, cheiros
pouco agradáveis, o caos, a desordem. Qualquer situação que implique mudanças, falar
publicamente, sentir-se observado, desencadeia o despertar da sua sensibilidade e diminui
a sua capacidade para pensar. Se há algo que chama a atenção nas pessoas
hipersensíveis, é a sua percepção de tudo aquilo que aos outros parece sutil.
A LINGUAGEM DA REPRESSÃO
Podemos entender melhor com um exemplo. Suponhamos que existe alguém que tem
um(a) parceiro(a) estável com o(a) qual se sente feliz. No entanto, de repente, essa
pessoa se sente atraída por outra e percebe isso como uma ameaça. Sendo assim, essa
pessoa decide expulsar essa ideia de sua consciência, pretendendo que ela jamais ocorra.
“A repressão sexual e a culpa relacionada a nossos desejos sexuais fazem com que nos
denigramos, que nos odiemos e odiemos, com frequência, outras pessoas mais livres e
menos reprimidas.”
-Albert Ellis-
Até aqui, tudo bem. O problema é que há uma lei psíquica: o que foi reprimido não
desaparece, mas segue atuando inconscientemente. De fato, os conteúdos reprimidos,
por terem sido reprimidos, adquirem uma força inusitada.
Tudo o que foi reprimido retorna. O desejo não se elimina tirando-o da consciência,
ele toma diferentes formas para voltar a se manifestar uma e outra vez. A repressão tem
sua própria linguagem e essa é sua principal expressão.
No momento de dormir, a consciência deixa de ser aquela sentinela que está todo o
tempo dizendo quais pensamentos e sentimentos você deve admitir e quais não.
Durante o sono, a censura se levanta e o inconsciente se expressa plenamente.
O que foi reprimido não retorna somente através dos sonhos, mas também através de
ações concretas que realizamos “sem querer” em nosso dia a dia.
Voltando ao exemplo que abordamos anteriormente, um ato falho seria, por exemplo,
que no lugar de marcar o número de telefone do(a) parceiro(a), a pessoa ligasse “sem
querer” para aquele que lhe desperta atração.
Tudo aquilo que fazemos “sem querer querendo” corresponde ao conceito de ato
falho ou ato alcançado, uma forma de repressão. Falho porque não era isso que,
conscientemente, queríamos. Alcançado porque, no fundo, era isso que queríamos fazer.
Operam de uma maneira muito similar aos atos falhos, mas aparecem unicamente no
terreno da linguagem. São “erros” involuntários no momento de falar (lapsos de
linguagem) ou ao escrever (lapsos de escrita). Lembro-me de um que aconteceu
comigo: eu queria escrever para uma menina “você é bela”, mas sem querer omiti uma
letra e terminei escrevendo “você é ela”.
Os sintomas neuróticos
Os sintomas neuróticos são outro tipo de repressão. São ações mais ou menos
absurdas que empreendemos em nossa vida cotidiana, ou situações inexplicáveis que
sobrevivem sem sabermos o porquê. O que expressam é esse desejo que reprimimos e
que tenta se manifestar.
Por exemplo: uma pessoa que constantemente sente que vai provocar um incêndio e acaba
confirmando várias vezes que o fogão está desligado. Ou alguém que revisa três ou quatro
vezes se deixou a porta fechada, porque tem a impressão de tê-la deixado aberta.
Também há alguns casos como o de um funcionário que tenha sido maltratado por seu
chefe e queira responder, mas não tem coragem. Então, ele pode acabar perdendo a voz
ou começar a sentir dores em sua garganta.
As piadas
As piadas expressam o que está reprimido não no plano individual, mas sim no
social. Esta forma de repressão revela sentimentos de rejeição, desafia tabus e despe
desejos coletivos.
A maior parte das nossas dificuldades provêm dos laços fortes que criamos e
mantemos atados durante a nossa vida. O que nos prende pode ser um relacionamento,
a dependência dos pais, fatos do passado que não conseguimos esquecer, um vício ou um
comportamento. A verdade é que, apesar de saber e odiar essa situação, você acredita que
não conseguirá se libertar dela.
Felizmente, em algum momento, você conseguirá tomar uma decisão definitiva, seja
porque a situação se tornou insuportável ou graças a algum fato novo em sua vida.
É claro que libertar-se não é fácil. Depois de tomar essa decisão, aparecem as dúvidas, os
questionamentos e as perdas. Muitas pessoas não aprovarão esse novo comportamento;
libertar-se é um ato de coragem. Abaixo, listamos algumas situações que serão
enfrentadas nesse caminho rumo à libertação.
A perda de amigos
Sem perceber, você cultivou algumas amizades que o ajudaram a reforçar a ideia de que
esse vínculo é necessário. Eles são os primeiros a desaparecer quando você decide se
libertar. Alguns deles podem questionar suas decisões, aconselhá-lo a desistir e, se
você não aceitar, se afastarem.
Uma decisão importante muitas vezes nos deixa confusos. Os seres humanos, são por
natureza, resistentes a mudanças, e a confusão faz parte desse processo. Encontramos
milhares de argumentos contra e a favor; não sabemos exatamente como agir.
Ainda que pareça estranho, quando perdemos os problemas passamos por um processo
de luto. Parece que perdemos um ente querido. Esses vínculos fazem parte de você e sua
ausência produz uma sensação de vazio e dor.
Você não consegue pensar em outra coisa e fica repetindo o mesmo assunto. Muitas
pessoas vão perceber a sua obsessão em falar do mesmo problema. Não se preocupe; isso
é normal.
No início, muitas pessoas vão tentar fazê-lo desistir. Não dê ouvidos; seja determinado.
Continue buscando seu bem-estar e tranquilidade.
A insegurança aparece
Em muitos momentos, você pode se achar incapaz. As dúvidas aparecem: “será que
estou preparado para enfrentar esses desafios?”.
Mudança de hábitos
Aos poucos, você começa a mudar sua rotina: Procura conhecer pessoas e lugares
diferentes, fazer novas atividades ou ter um novo hobby. Nessa fase, a liberdade está
próxima.
Valorize-se
Você vai perceber que uma mudança na sua aparência e aquela viagem dos seus sonhos
podem ser ótimas ideias. Pode optar também por uma dieta mais saudável e dizer sim, ou
não, com maior segurança. Você começa a gostar mais de você mesmo.
Valorize todo seu esforço e não volte atrás. Esta nova vida lhe trará uma sensação de
plenitude que você não vai querer trocar por nada. Você conseguiu!
1-O que se pode esperar de um dia que começa tendo que se levantar da cama?
(Wendy R. Ellner)
2-A única vez na vida em que a mulher é bem-sucedida na tarefa de mudar um homem
acontece quando ele é um bebê. (Natalie Wood)
3-Não há nada de errado com os adolescentes que não possa ser piorado ao argumentar
com eles. (Vários)
4-Mantenha os olhos bem abertos antes de se casar, e meio fechados depois. (Vários)
5-A única maneira de conservar a saúde é comer o que não se quer, beber o que não se
gosta e fazer aquilo que se preferiria não fazer. (Mark Twain)
6-As únicas pessoas normais são aquelas que você não conhece bem. (Joe Ancis)
7-Pare de se preocupar com a sua saúde. Ela vai ir embora. (Robert Orben)
8-A experiência é uma coisa maravilhosa: ela nos permite reconhecer um erro cada vez
que o repetimos.
9-Após um ano de terapia, meu psiquiatra me disse: “Talvez a vida não seja para
todos…” (Larry Brown)
10-Só porque você é paranoico não quer dizer que não estejam atrás de você.
13-Eu sempre espero o pior e sempre acontece pior do que o esperado. (Henry James)
14-A vida é mais simples do que a gente pensa; basta aceitar o impossível, dispensar o
indispensável e suportar o intolerável. (Kathleen Norris)
15-Por que você tortura a si mesmo se a vida se encarregará de torturá-lo? (Laura Walker)
17-A vida não é uma maldição atrás da outra; é a mesma maldição que se repete
várias vezes. (Edna St Vincent)
18-Bem-aventurado é o homem que nada espera, pois nunca sofrerá uma decepção.
(Alexander Pope)
20-A vida é um negócio duro do qual ninguém sai com vida. (Herbert Frankel)
21-Pode ser um pecado pensar mal dos outros, mas raramente será um engano. (H.L.
Mencken)
22-Quando você tentar causar uma boa impressão a alguém, certamente irá cometer
alguma estupidez. (Tamara Valjean)
23-A diferença entre o gênio e a estupidez é que o gênio tem seus limites. (Autor
desconhecido)
24-Sempre que você quiser se casar com alguém, vá almoçar com a ex-mulher dele.
(Shelley Winters)
25-Quando um homem traz flores para sua mulher sem nenhum motivo, é porque
há um motivo. (Molly McGee)
26-Há tão pouca diferença entre maridos que sai mais em conta ficar mesmo com o
primeiro. (Adela Rogers St. Johns)
28-Quanto mais a pessoa vive, menos futuro ela tem para se preocupar. (Ashleigh
Brilliant)
29-O problema de certas mulheres é que elas ficam excitadas por qualquer bobagem – e
depois se casam com esta bobagem. (Cher)
32-Existem duas tragédias na vida: uma é não conseguir o que se quer e a outra é
conseguir. (George Bernard Shaw)
33-Uma pessoa começa a se sentir jovem aos 60 anos, mas já é tarde demais. (Pablo
Picasso)
34-A primeira metade de nossas vidas é arruinada por nossos pais e a segunda, por
nossos filhos. (Clarence Darrow)
35-Corrija-me se eu estiver errado, mas a linha tênue que há entre a loucura e a sanidade
não ficou ainda mais tênue?
37-Felicidade é ter uma família grande, carinhosa, diligente, que se preocupa uns com os
outros e que esteja unida, mas em outra cidade. (George Burns)
38-O amor é fogo. Mas nunca se sabe se você vai aquecer o coração ou queimar sua
casa. (Joan Crawford)
39-Tenha coragem! Não importa o que você decidir fazer; o mais provável é que você
erre. (Ashleigh Brilliant)
40-O pão sempre cai com o lado da manteiga para baixo. (Provérbio inglês)
41-Não existe um problema tão pequeno que não possa ser aumentado de forma
desproporcional. (Stuart Hughes)
42-Quer case, quer não, você vai sempre se arrepender. (Paul Brown)
43-Quando uma jovem se casa, ela troca a atenção de muitos homens pela desatenção de
um. (Helen Rowland)
44-É melhor não saber como são feitas as salsichas e as leis. (Desconhecido)
45-Às vezes parece uma lástima que Noé e todos de seu grupo não tenham perdido a arca.
(Mark Twain)
46-Não há quase nada no mundo que outra pessoa não possa fazer um pouco pior e
vender um pouco mais barato. (John Ruskin)
47-Tenho dinheiro suficiente para o resto da minha vida, a não ser que eu compre alguma
coisa. (Jackie Mason)
48-Todo homem é completamente feliz duas vezes na sua vida: logo depois de conhecer
seu primeiro amor e logo depois de largar o último. (H.L. Mencken)
50-Somente duas coisas são infinitas: o Universo e a estupidez humana. E não estou
seguro quanto à primeira. (Albert Einstein)
Também é, talvez, um desses autores que escolhe títulos que poucas editoras
escolheriam e que falam do peso que o autor tem na hora de decidir detalhes que
envolvem os seus livros. Além disso, é talvez o autor com a melhor capacidade de
retratar um personagem de forma independente da etapa de vida pela qual está
passando
Quem passa o dia exercitando sua força de vontade escolheu um plano de vida
equivocado. Murakami aborda este tema de forma extraordinária quando se refere ao
exercício. Neste sentido, muitas das pessoas que praticam esportes todos os dias são
reconhecidas por outras muitas como possuidoras de uma enorme força de vontade.
Talvez seja verdade que dentro deste grupo haja pessoas assim, mas para a maioria das
pessoas que realizam uma atividade física durante anos, elas não fazem isso
contando com a vontade.
Elas fazem isso porque para elas é mais fácil, mais divertido e mais motivador do que
outras alternativas. Elas preferem uma hora de exercícios do que um hora de reunião ou
de aulas de inglês, preferem isso a muitas outras atividades. O contrário, salvo por
motivos de saúde, seria uma tortura que poucas vontades aguentariam.
Neste sentido, existem muitas atividades mitificadas; por exemplo, lembro do caso de
um rapaz que sentia um prazer enorme em ficar em casa numa noite de sábado lendo
tranquilamente e que, pelo contrário, enfrentava uma prova de vontade ao ter que passar
um tempo em uma discoteca.
Parece que as coisas saudáveis, recomendáveis e positivas têm que ser, além disso,
pouco apetecíveis, ingratas e desmotivantes. Pelo contrário, o oposto parece ser a
tentação, o desejo, o capricho. No entanto, muitas vezes não é assim e é aqui
que começa a confusão da vontade. Assim, podemos passar um tempo nadando contra a
corrente, mas uma vida fazendo isso não faz sentido.
Até no injusto costuma haver uma espécie de justiça
O mundo é dividido em dois tipos de pessoas: aquelas que “comem pelos cotovelos”
e não engordam, e aquelas que têm uma capacidade especial para integrar em seu corpo
qualquer caloria que se aproxima. O normal é que o primeiro grupo seja motivo de
inveja para o segundo. Na verdade, nunca ouvimos um comentário no outro sentido.
“Que inveja, você pode comer de tudo e não engorda!”.
Assim, as pessoas que são mais sensíveis às flutuações de peso contam com um “sinal
de alarme” que dispara mais facilmente diante de muitos problemas de saúde. Por isso,
essa é uma vantagem que muitos de nós ignoramos. Além disso, este é apenas um
exemplo de algumas situações que consideramos negativas enquanto ignoramos as
vantagens que elas também têm.
Ser diferente tem um preço
Assim como você e eu, os personagens de Murakami são muito diferentes e desfrutam dessas
diferenças pagando o mesmo preço que nós.
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Ninguém merece carregar esse peso nem ter esse privilégio em suas mãos. Ninguém e
nem nada, uma vez que atingimos a idade adulta. Seja uma pessoa que você ama ou um
trabalho que você gosta. Não é só porque a sua liberdade é um privilégio que deveria
pertencer a você de forma intrínseca (dentro dos limites da lei, como é óbvio), mas
porque se você entregar sua liberdade a alguém ou a algo, estará condenando-a ao
mesmo tempo.
Talvez no início você consiga suportar, mas mais cedo ou mais tarde você vai acabar
se arrependendo. Isso provavelmente vai fazer com que a relação que você tem com a
pessoa amada acabe ou se deteriore, ou vai fazer com que você deixe de sentir toda essa
paixão pela profissão que antes te completava.
“Não estava claro quem era ela. Não era mais que um ser. E estava dotada de uma
habilidade especial que permitia separar o corpo do coração. ‘Te ofereço um dos dois’,
disse a Tsukuru. ‘Ou o meu corpo ou o meu coração, não posso dar os dois. Por isso
você tem que escolher um agora mesmo, porque o outro darei a outra pessoa’, disse
ela. No entanto, Tsukuru a desejava por inteiro. Não podia aceitar que ela entregasse a
outra metade a outro homem. A ideia lhe parecia insuportável”.
“E queria dizer que, se tivesse que ser assim, não queria nada dela, mas não podia
dizer isso. Era incapaz de avançar ou retroceder”.
-H. Murakami. A Peregrinação do Rapaz Sem Cor-
Nada melhor do que as próprias palavras do autor para explicitar sua própria reflexão. É
que o amor tem uma poderosa parte química, mas não é menos certo que tem uma
poderosa parte física. Renunciar a alguma das duas dimensões é ferir mortalmente o
próprio amor. Condená-lo a uma insatisfação perpétua que não vai tardar a acabar com
ele. Talvez conceitualmente possamos separar alma e corpo, mas o amor
precisa que ambos formem uma orquestra para tocar em sintonia.
“Algum dia a morte pegará na nossa mão. Mas até o dia em que ela nos pegar, nos
veremos livres dela. Eu pensava assim. Me parecia um raciocínio lógico. A vida está
neste lado; a morte, no outro. Nós estamos aqui, e não ali”.
-H. Murakami. Tokio Blues-
Reco