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Atos Normativos p/ TRF5

Teoria e exercícios
Prof Anderson Hermano – Aula 02

AULA 02: CAPÍTULO V - Do Sigilo de Informações (art. 8º e 9º);


CAPITULO VI - Do Patrimônio Tangível e Intangível (art. 10); CAPÍTULO
VII - Dos Usos de Sistemas Eletrônicos (art. 11); CAPÍTULO VIII - Da
Comunicação (art. 12); CAPÍTULO IX - Da Publicidade de Atos e
Disponibilidade de Informações (art. 13); CAPÍTULO X - Das Informações
à Imprensa (art. 14); CAPÍTULO XI - Dos Contratos, Convênios ou
Acordos de Cooperação (art. 15); CAPÍTULO XII - Das Falhas
Administrativas (art. 16); CAPÍTULO XIII - Da Responsabilidade
Socioambiental (art. 17); CAPÍTULO XIV - Do Comitê Gestor do Código
de Conduta (art. 18 ao art. 21).

SUMÁRIO PÁGINA
1. Conversa inicial 1
2. CAPÍTULO V - Do Sigilo de Informações (art. 8º e 9º) 3
3. CAPITULO VI - Do Patrimônio Tangível e Intangível (art. 10) 6
4. CAPÍTULO VII - Dos Usos de Sistemas Eletrônicos (art. 11) 8
5. CAPÍTULO VIII - Da Comunicação (art. 12) 9
6. CAPÍTULO IX - Da Publicidade de Atos e Disponibilidade de 11
Informações (art. 13)
7. CAPÍTULO X - Das Informações à Imprensa (art. 14) 13
8. CAPÍTULO XI - Dos Contratos, Convênios ou Acordos de 14
Cooperação (art. 15)
9. CAPÍTULO XII - Das Falhas Administrativas (art. 16) 16
10. CAPÍTULO XIII - Da Responsabilidade Socioambiental (art. 17
17)
11. CAPÍTULO XIV - Do Comitê Gestor do Código de Conduta 18
(art. 18 ao art. 21)
Questões 21
Gabarito 30

Dúvidas surgidas durante o estudo envie e-mail para:


andersonhermano@estrategiaconcursos.com.br

1. CONVERSA INICIAL

Olá pessoal!

Nesta nossa segunda aula sobre a Resolução n.º 147, do Conselho da


Justiça Federal trabalharemos mais temas que entendo serem
importantes na sua preparação.

Alguns dos nossos alunos enviaram-me e-mail perguntando quantas


questões deverão ser cobradas referentes à nossa disciplina. É sempre

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difícil dar um palpite desses, mas numa prova de conhecimentos gerais


que possui 20 questões distribuídas entre Português e Atos Normativos eu
penso que cairão algo em torno de 3 a 5 questões da última disciplina.

Parece pouco? Sim, vocês não acham? E, quando levamos em conta que o
peso dessa prova é um, seria quase desprezível a pontuação.

Contudo, para quem está nessa batida de concursos sabe o quanto uma
questão com peso um pode fazer a diferença. Poderia citar a vocês vários
casos de várias pessoas que ficaram por um ponto, mas para que ir tão
longe? Falarei de mim...rs...

O último concurso para Delegado da Polícia Federal em 2004 eu estava no


último ano do Curso de Direito e resolvi fazer a prova. Fiquei por um
ponto. Na região para a qual concorria a nota de corte foi 66 pontos e eu
fiz 65 pontos. Em todas as demais regiões do país eu teria passado.

Querem mais um exemplo meu?

Já formado, em 2007, fiz o concurso para Procurador Federal. Cheguei ao


concurso “zerado” em Direito e Processo do Trabalho. Pensei: deixa para
lá essa disciplina, são poucas questões, eu não tenho domínio e não
aprenderei em um mês a matéria. Resultado: a nota de corte foi 50
pontos e eu fiquei com 49 após deixar as questões de Direito e Processo
do trabalho sem resposta para não anular as demais (CESPE). Então,
meus queridos, estudem todas as matérias. É admissível (e com razão)
focar em matérias com maior peso, mas não abandonem as demais.

Para encerrar essa nossa conversa inicial, cito uma frase do Spider
(Anderson Silva...para quem não conhece, o nosso campeão dos pesos
médios do UFC).

Ele, antes da última luta contra o Chael Sonnen, vinha sendo contestado
porque “apanhou” desse mesmo lutador durante 5 rounds e venceu no
apagar das luzes com uma finalização (chave de braço). O Spider antes (e
depois) da luta disse a seguinte frase: “treinamento 100%, resultado

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100%”. E foi o que aconteceu, ele não deu chances na revanche e venceu
no segundo round com um nocaute técnico.

E o que isso tem a ver conosco?

Parafraseando, se tivermos uma preparação 100% para o nosso concurso


o nosso resultado tende a se aproximar dos 100%.

Lembrem-se, ainda, que a vitória pode não chegar da primeira vez, nem
da segunda, nem da terceira...Contudo, as únicas pessoas que vi
fracassarem de modo definitivo foram as que desistiram no meio do
caminho por achar que “não dava”, “que era muito difícil” e outras
desculpas do gênero.

Então, queridos, perseverança! Estudem com afinco, preocupem-se com o


aprendizado, façam muitas questões, revisem a matéria e deixem que o
resultado será consequência.

Vamos à luta!

2. CAPÍTULO V - DO SIGILO DE INFORMAÇÕES (ART. 8º E 9º)

Como regra geral, o direito à informação é assegurado pela nossa


Constituição Federal. Nesse sentido, ela prevê:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer


natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
...
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo
da fonte, quando necessário ao exercício profissional;
...
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de
seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão
prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas
aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do
Estado;(Regulamento)

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Regulamentando o segundo inciso acima citado, foi criada a Lei Nº


12.527, de 18 de novembro DE 2011. Essa lei trouxe diversos conceitos
ligados ao direito de informação, estabeleceu as diretrizes para a
concretização de tal direito. Nesse sentido, ela prescreve:

Art. 6o Cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as


normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a:
I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e
sua divulgação;
II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade,
autenticidade e integridade; e
III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada
a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de
acesso.

O Código de Conduta do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e


segundo graus não foi omisso em relação ao sigilo de informações. O
referido diploma infralegal preocupou-se em vedar a possibilidade da
divulgação de informações ainda não divulgadas publicamente pelo
servidor que tome conhecimento de informações referentes ao órgão em
virtude do cargo ocupado ou das responsabilidades. Nesse sentido, o
servidor ou gestor deverá manter sigilo sobre o conteúdo da informação a
que tiver acesso enquanto elas ainda estiverem no âmbito interno da
instituição.

Fique atento para a parte final da minha afirmação: o dever de


sigilo é enquanto a informação estiver no âmbito interno da
instituição, tudo bem?

A Lei n.º 12.527/2011 nos fornece três conceitos importantes sobre


informação. Veja:

Art. 4o Para os efeitos desta Lei, considera-se:


I - informação: dados, processados ou não, que podem ser
utilizados para produção e transmissão de conhecimento,
contidos em qualquer meio, suporte ou formato;
...

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III - informação sigilosa: aquela submetida


temporariamente à restrição de acesso público em razão de
sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do
Estado;
IV - informação pessoal: aquela relacionada à pessoa
natural identificada ou identificável;
...

Agora, leia atentamente o que prescreve o Código de Conduta:

Art.8° O servidor ou gestor que, por força de seu


cargo ou de suas responsabilidades, tiverem
acesso a informações do órgão em que atuam ainda
não divulgadas publicamente deverão manter
sigilo sobre seu conteúdo.

Mais uma vez friso o disposto no quadro acima que obriga o servidor ou
gestor a manter sigilo acerca do conteúdo das informações ainda não
divulgadas publicamente.

O outro ponto abordado no Capítulo V do Código de Conduta refere-se à


vedação do servidor ou gestor do Conselho e da Justiça Federal de
primeiro e segundo graus aceitarem presentes, privilégios,
empréstimos, doações, serviços ou qualquer outra forma de
benefício em seu nome ou no de familiares. Nesse sentido, o art. 9º do
Código de Conduta prevê:

Art. 9° Ao servidor ou gestor do Conselho e da Justiça


Federal de primeiro e segundo graus é vedado aceitar
presentes, privilégios, empréstimos, doações, serviços ou
qualquer outra forma de benefício em seu nome ou no de
familiares, quando originários de partes, ou dos
respectivos advogados e estagiários, bem como de
terceiros que sejam ou pretendam ser fornecedores de
produtos ou serviços para essas instituições.

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Pontos importantes:

a) a vedação à aceitação de benesses impede o servidor/gestor de


receber tais brindes tanto em nome próprio como no nome de seus
familiares;

b) a vedação da aceitação de presentes, privilégios, empréstimos,


doações, serviços ou qualquer outra forma de benefício em seu nome ou
no de familiares tem por objetivo evitar que o destinatário do Código de
Conduta fique de algum modo vinculado às partes, ou dos respectivos
advogados e estagiários, bem como de terceiros subtraindo-lhe a
imparcialidade que deve nortear a conduta do agente público.

Encerrando o estudo desse capítulo, iremos trabalhar a exceção, ou seja,


quais brindes não configuram presentes segundo o conceito estabelecido
no Código de Conduta. Nesse sentido, leia atentamente o parágrafo único
do art. 9º, o qual prevê que as hipóteses que não se consideram
presentes:

Art. 9º
...
Parágrafo único. Não se consideram presentes, para
fins deste artigo, os brindes sem valor comercial ou
aqueles atribuídos por entidades de qualquer
natureza a título de cortesia, propaganda ou
divulgação, por ocasião de eventos especiais ou
datas comemorativas.

3. CAPITULO VI - DO PATRIMÔNIO TANGÍVEL E INTANGÍVEL


(ART. 10)

Nesse tópico 3 trabalharemos a responsabilidade que possuem os


destinatários do código no sentido de zelarem pela integridade dos bens
tangíveis e intangíveis do órgão onde atuam.

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Nesse sentido, o art. 10 da Resolução 147/2011 do Conselho da Justiça


Federal prevê:

Art. 10. É de responsabilidade dos destinatários do Código zelar pela


integridade dos bens, tangíveis e intangíveis, dos órgãos onde atuam,
inclusive sua reputação, propriedade intelectual e informações
confidenciais, estratégicas ou sensíveis.

Os bens tangíveis são também chamados de corpóreos, materiais ou,


ainda, concreto. Eles possuem existência física própria, podem ser
tocados. Podemos citar como exemplo: as coisas e objetos (mesas,
cadeiras, computadores, o prédio onde funciona a sede da Justiça
federal).

Por seu turno, são intangíveis os bens abstratos, imateriais, que não
possuem existência física, como por exemplo, a propriedade intelectual, o
nome, reputação.

Os servidores e gestores do Conselho da Justiça federal de 1º e 2º graus


devem zelar pelos bens tangíveis e intangíveis dos órgãos onde atuam. A
conduta de tais agentes deve ser sempre no sentido de assegurar a boa
reputação da instituição. Informações confidenciais, estratégicas e
sensíveis devem ser tratadas de modo a não macular a imagem do órgão
onde o servidor/gestor atua. Não é raro vermos em diversos órgãos
servidores que tecem várias críticas negativas ao órgão, expõem os
pontos sensíveis, as fragilidades do órgão. O que se espera do servidor da
justiça federal e do Conselho é que “vistam a camisa” e todos os seus
atos sejam no sentido de zelar pela integridade dos bens, tangíveis e
intangíveis, dos órgãos onde atuam, inclusive sua reputação, propriedade
intelectual e informações confidenciais, estratégicas ou sensíveis.

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4. CAPÍTULO VII - DOS USOS DE SISTEMAS ELETRÔNICOS (ART.


11)

A informatização do Poder Judiciário e a implantação do processo judicial


eletrônico já é uma realidade em nosso país. É certo que em alguns
pontos do país a informatização está em estágio mais avançado do que
nos demais. Contudo, é um caminho sem volta, que tem demonstrado o
seu potencial de atender com maior eficácia as demandas cada vez
maiores de quem busca os corredores do Poder Judiciário.

Com o Conselho da Justiça Federal e na Justiça federal de primeiro e


segundo graus essa realidade não é distinta. Entretanto, a fim de
regulamentar e delimitar a utilização dos recursos de comunicação e de
tecnologia da informação disponíveis, o Código de Conduta ingressou
nessa área para prescrever que tais recursos devem ser utilizados com a
estrita observância dos normativos internos vigentes, notadamente no
que tange à utilização e à proteção das senhas de acesso. Quando
vocês forem nomeados e empossados no TRF da 5ª Região serão
agraciados com uma senha de acesso aos sistemas que irá utilizar e será
responsável por tudo o que fizer. Para vocês terem ideia, os juízes (não
todos) têm acesso a BACENJUD (acesso aos dados financeiros das
pessoas permitindo o bloqueio de bens), RENAJUD (permite a penhora de
veículos on line). O servidor e o gestor também têm acesso aos sistemas
de sua utilização. Imagine, por exemplo, a situação do servidor/gestor
que tem a senha de liberação dos precatórios para pagamento, milhões e
milhões de reais?

Cabe mencionar ainda que nas redes internas dos Tribunais ocorre a troca
de informações entre os colegas por meio de e-mail facilitando a
circulação das informações e a comunicação.

Diante disso tudo o Código cuidou de vedar a utilização de sistemas e


ferramentas de comunicação para a prática de atos ilegais ou
impróprios, para a obtenção de vantagem pessoal, para acesso ou
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divulgação de conteúdo ofensivo ou imoral, para intervenção em


sistemas de terceiros e para participação em discussões virtuais acerca de
assuntos não relacionados aos interesses do Conselho e da Justiça Federal
de primeiro e segundos graus.

Nesse sentido, veja o que prescreve o art. 11 da Resolução 147/2011:

Art. 11. Os recursos de comunicação e tecnologia de informação


disponíveis no Conselho e na Justiça Federal de primeiro e segundo
graus devem ser utilizados com a estrita observância dos
normativos internos vigentes, notadamente no que tange à
utilização e à proteção das senhas de acesso.
Parágrafo único. É vedada, ainda, a utilização de sistemas e
ferramentas de comunicação para a prática de atos ilegais ou
impróprios, para a obtenção de vantagem pessoal, para acesso ou
divulgação de conteúdo ofensivo ou imoral, para intervenção em
sistemas de terceiros e para participação em discussões virtuais
acerca de assuntos não relacionados aos interesses do Conselho e
da Justiça Federal de primeiro e segundos graus.

5. CAPÍTULO VIII - DA COMUNICAÇÃO (ART. 12)

O art. 12 do Código de Conduta do Conselho e da Justiça Federal de


primeiro e segundo graus prescreve como deve se desenvolver a
comunicação entre os seus destinatários e entre esses e os demais órgãos
governamentais, os clientes, os fornecedores e a sociedade.

Então, o primeiro ponto: o modelo de comunicação estipulado pela


Resolução 147/2011 se aplica à comunicação entre:

a) os destinatários do código (servidores, gestores e os colaboradores);

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b) os destinatários do código e - órgãos governamentais;

- clientes

- fornecedores

- sociedade

Por fim, prescreve o Código que a comunicação deverá ser:

a) clara;

b) simples;

c) objetiva; e

d) acessível a todos os legitimamente interessados.

Assim, objetiva-se estreitar os laços de comunicação e permitir que as


mensagens oriundas do Conselho e da Justiça federal de primeiro e
segundo graus sejam efetivamente compreendidas. Observe que um novo
paradigma surge no horizonte, nasce um novo modelo que rompe com o
sistema anterior no qual o poder judiciário era um órgão fechado, próprio
dos operadores do Direito, no qual se buscava a qualquer preço manter
uma comunicação baseada no tecnicismo da linguagem jurídica e
esquecendo-se, na maioria das vezes, de que o nem todos que se
socorriam ou se relacionavam com o Poder judiciário tinham a formação
necessária a desvendar os termos jurídicos. O mais importante agora é
comunicar-se, fazer-se compreendido.

Nesse sentido, veja o que prevê o art. 12 do Código de Conduta:

Art. 12. A comunicação entre os destinatários do Código ou entre esses


e os órgãos governamentais, os clientes, os fornecedores e a sociedade
deve ser indiscutivelmente clara, simples, objetiva e acessível a
todos os legitimamente interessados.

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6. CAPÍTULO IX - DA PUBLICIDADE DE ATOS E DISPONIBILIDADE


DE INFORMAÇÕES (ART. 13)

O princípio da publicidade é previsto de modo expresso em nossa


Constituição Federal pelo menos em dois momentos. O primeiro deles
está inserido no art. 5º, LX, o qual prevê:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer


natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
...
LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais
quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;
...

Nesse dispositivo está inserida a ideia geral de que a regra é a


publicidade dos atos processuais e, somente como exceção, se admite
que o Poder Judiciário negue o direito de toda a sociedade tomar
conhecimento dos atos processuais.

Outro dispositivo muito importante para nós concurseiros, não somente


porque é tema que já foi cobrado bastante em provas de concurso e de
vez em quando o examinador volta a inseri-lo nos exames, mas também
pelo fato de ser um dispositivo que deve balizar a conduta de todo
administrador público está insculpido no art. 37, caput, da CF/88. Veja o
que está previsto nesse tão importante dispositivo constitucional:

Art. 37. A administração pública direta e indireta de


qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

E qual fundamento você, futuro analista ou técnico do TRF5, encontra


para que o nosso legislador preveja o princípio da publicidade ao ponto de
elevá-lo a patamar constitucional?

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É muito simples: por meio de tal princípio se assegura a transparência e o


controle dos atos. Lembrem-se de que o administrador público, dentre os
quais se enquadra os servidores e gestores do Conselho e da Justiça
federal de primeiro e segundo graus, tem sob o seu poder recursos e
patrimônio (tangível e intangível como vimos linhas acima) que são de
todos e a todos interessa saber o seu destino.

Além da questão patrimonial temos outro ponto que considero mais


importante: a publicidade, na medida em que assegura transparência,
clareza, permite a todos saber o porquê (motivos) dos atos praticados.
E não somente isso: permite ainda saber quais atos são praticados. Não
é demais lembrar que em um passado não muito distante houve o que
ficou conhecido com o escândalo dos “atos secretos” do Senado Federal
no qual foram detectadas centenas de atos praticados durante 10 anos
(isso mesmo, dez anos!) sem a devida publicação (por exemplo, extensão
de assistência odontológica e psicológica vitalícia a conjugês de ex-
parlamentares, nomeações de servidores, reajuste de auxílio-alimentação
de grupo seleto de servidores).

Reforça a nossa bagagem de conhecimento recorrer ao Direito


Administrativo para recordar que a publicidade é a divulgação oficial
do ato permitindo o conhecimento do público e a produção de
efeitos externos, nas sábias palavras do professor Hely Lopes Meirelles.

O Conselho da Justiça Federal, atento à importância desse princípio,


previu norma específica a suplantar a mera publicidade como norma de
cunho coercitivo (obrigatório). No âmbito do Conselho e da Justiça
Federal de primeiro e segundo graus a publicidade deve ser modelo de
conduta, é padrão de comportamento esperado de todos os destinatários
do referido diploma. É nesse sentido que a Resolução 147/2011 previu a
obrigatoriedade dos servidores e gestores do Conselho e da Justiça
Federal de primeiro e segundo graus garantir a publicidade de seus
atos e a disponibilidade de informações corretas e atualizadas que
permitam o conhecimento dos aspectos relevantes da atividade sob sua

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responsabilidade, bem como assegurar que a divulgação das


informações aconteça no menor prazo e pelos meios mais rápidos.

Agora leia a mencionada norma constante do nosso conteúdo


programático no quadro abaixo:

Art. 13. É obrigatório aos servidores e gestores do Conselho e da Justiça


Federal de primeiro e segundo graus garantir a publicidade de seus atos
e a disponibilidade de informações corretas e atualizadas que permitam
o conhecimento dos aspectos relevantes da atividade sob sua
responsabilidade, bem como assegurar que a divulgação das
informações aconteça no menor prazo e pelos meios mais rápidos.

É obrigatório aos servidores e gestores do Conselho e da


Justiça Federal de primeiro e segundo graus garantir:
a) a publicidade de seus atos;
b) a disponibilidade de informações corretas e
atualizadas que permitam o conhecimento dos aspectos
relevantes da atividade sob sua responsabilidade
Devem ainda:
- assegurar que a divulgação das informações aconteça
no menor prazo e pelos meios mais rápidos

7. CAPÍTULO X - DAS INFORMAÇÕES À IMPRENSA (ART. 14)

Iniciarei este tópico com um caso e com uma pergunta.

Eu, como Chefe de Cartório Eleitoral e neste ano eleitoral, no qual as


atividades desenvolvidas pela Justiça Eleitoral ficam em evidência, quase
sempre recebo ligação de representantes dos meios de comunicação
solicitando uma entrevista, a divulgação de alguma informação, enfim,
eles desejam ouvir a “voz da Justiça Eleitoral”. Eu, é claro, tenho um
trabalho bastante educativo nas cidades de Porto Seguro e Santa Cruz
Cabrália/BA e não me esquivo de uma entrevista “aqui e ali”.

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E se eu fosse do Conselho ou da Justiça federal de primeiro e segundo


graus, eu poderia conceder tais entrevistas indiscriminadamente?

A resposta está no art. 14, do Código de Conduta. Segundo esse


dispositivo, os contatos da Justiça Federal e do Conselho com os órgãos
de imprensa serão promovidos exclusivamente, por porta-vozes
autorizados pelo Conselho, tribunais regionais federais e seções
judiciárias, conforme o caso.

Então, a resposta é que indiscriminadamente eu não poderia dar tais


entrevistas, posto que os contatos com os órgãos de imprensa devem ser
(gravem esse termo) exclusivamente por porta-vozes autorizados.

Agora, leia a previsão da do art. 14, da resolução 147/2011, do Conselho


e da Justiça Federal de primeiro de segundo graus:

Art. 14. Os contatos com os órgãos de imprensa serão promovidos,


exclusivamente, por porta-vozes autorizados pelo Conselho,
tribunais regionais federais e seções judiciárias, conforme o caso.

8. CAPÍTULO XI - DOS CONTRATOS, CONVÊNIOS OU ACORDOS DE


COOPERAÇÃO (ART. 15)

O Código de Conduta do Conselho e da Justiça Federal de 1º e 2º graus


ocupou-se, ainda, em definir o modo como deverão ser escritos os
contratos, convênios ou acordos de cooperação eventualmente celebrados
entre o Conselho e demais órgãos da Justiça Federal e as partes
contratadas. Tais instrumentos são de utilização muito corriqueira no
âmbito da Justiça Federal. A celebração de contratos, por exemplo, é o
meio legalmente estabelecido para a aquisição de bens e serviços. Nessa
seara vocês encontrarão desde contratos celebrados para aquisição de
algicida até o contrato para a celebração do concurso público que vocês
realizarão. Em relação aos convênios, cito o celebrado para acesso ao

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INFOSEG, que permite conectar-se à Rede Nacional de Informações de


Segurança Pública, Justiça e Fiscalização, dirigida pela SENASP
(Secretaria Nacional de Segurança Pública). Tal sistema possibilita a
interligação dos bancos de dados de diversos órgãos federais e estaduais
conveniados para consulta a informações através da Rede Mundial, a
exemplo das informações disponibilizadas pelas polícias civis, militares,
federal, Exército Brasileiro, dentre outras.

A Resolução 147/2011, do Conselho da Justiça federal cuidou de


estabelecer que os contratos, convênios ou acordos de cooperação nos
quais o Conselho, os tribunais regionais federais e as seções judiciárias
sejam partes deverão ser escritos:

a) de forma clara;
b) com informações precisas sem haver a
possibilidade de interpretações ambíguas por
qualquer das partes interessadas.

O Manual de Redação Oficial da Presidência da República define como


“claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor”. É
necessário ir direto ao ponto e desenvolver a capacidade de expressar o
máximo de ideias com o mínimo de palavras. E, em relação à precisão é
importante na medida em que os excessos linguísticos podem causar
confusão no destinatário da mensagem, sendo necessário evitar a
possibilidade de interpretações ambíguas, particularmente quando se fala
de contratos, convênios e acordos de cooperação.

Feitos os comentários, leia o que está disposto no art. 15 do Código de


conduta:

Art. 15. Os contratos, convênios ou acordos de cooperação nos quais o


Conselho, os tribunais regionais federais e as seções judiciárias sejam
partes devem ser escritos de forma clara, com informações
precisas, sem haver a possibilidade de interpretações ambíguas
por qualquer das partes interessadas.

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9. CAPÍTULO XII - DAS FALHAS ADMINISTRATIVAS (ART. 16)

O Código de Conduta do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e


segundo graus prevê que servidores e gestores que cometerem eventuais
erros deverão receber orientação construtiva. Contudo, se as falhas
forem resultantes de desídia, má-fé, negligência ou desinteresse
que exponham o Conselho, os tribunais regionais federais e as seções
judiciárias a riscos legais ou de imagem, os destinatários serão
tratados com rigorosa correção.

O Conselho da Justiça Federal aprovou em 11 de maio de 2012 a


Portaria Nº CF- POR-2012/00116, a qual dispõe sobre a composição,
o funcionamento e as atribuições dos Comitês Gestores do Código de
Conduta dos órgãos da Justiça Federal. Nesse documento, foi previsto em
seu art. 11, V, a adoção de uma das seguintes providências em caso de
infração ao código de conduta:

a) censura ética, que terá fundamentação no respectivo parecer,


assinado pelos integrantes do Comitê com ciência do faltoso;
b) encaminhamento de sugestão de dispensa de função comissionada
ou de exoneração de cargo em comissão à autoridade competente,
quando se tratar de infração grave ou de reincidência;
c) encaminhamento dos documentos pertinentes à autoridade
competente para a abertura de sindicância ou de processo
administrativo disciplinar, conforme o caso.

Observe, portanto que:

a) eventuais erros serão objeto de orientação construtiva;

b) falhas resultantes de desídia, má-fé, negligência ou


desinteresse que exponham o Conselho, os tribunais regionais federais e
as seções judiciárias a riscos legais ou de imagem, os destinatários
serão tratados com rigorosa correção. Essa rigorosa correção poderá
ser qualquer das sanções previstas no quadro acima, o que não impede a

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aplicação das sanções previstas na Lei n.º 8.112/90, responder por ato de
improbidade administrativa ou/e eventual crime.

Por fim, leia atentamente o que está disposto no Código de Conduta:

Art. 16. Servidores ou gestores do Conselho e da


Justiça Federal de primeiro e segundo graus que
cometerem eventuais erros deverão receber
orientação construtiva, contudo, se cometerem
falhas resultantes de desídia, má-fé, negligência
ou desinteresse que exponham o Conselho, os
tribunais regionais federais e as seções judiciárias a
riscos legais ou de imagem, serão tratados com
rigorosa correção.

10. CAPÍTULO XIII - DA RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL


(ART. 17)

O Conselho da Justiça Federal, demonstrando o seu compromisso com a


Responsabilidade Socioambiental, incluiu como norma a balizar a conduta
dos seus servidores e gestores, norma específica sobre o tema.

Recordem-se de que, nos termos do Art. 23, VI e X, da CF/88, é


competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios proteger o meio ambiente e combater a poluição em
qualquer de suas formas e combater as causas da pobreza e os
fatores de marginalização, promovendo a integração social dos
setores desfavorecidos.

Cito ainda como normas constitucionais que devem balizar o nosso estudo
os seguintes dispositivos:

a) nos termos do art. 1º, II e III, são fundamentos da República


Federativa do Brasil, dentre outros, a cidadania e dignidade da pessoa
humana;

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b) nos termos do Art. 3º, III, da nossa Carta Magna, constitui um dos
objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a serem
perseguidos a erradicação da pobreza e da marginalização e a
redução das desigualdades sociais e regionais.

Na linha dos dispositivos constitucionais citados foi inserido no Código de


Conduta do Conselho e da Justiça federal de 1º e 2º graus o art. 17, o
qual determina que o Conselho e a Justiça Federal de primeiro e
segundo graus exijam de seus servidores, no exercício de seus
misteres, responsabilidade social e ambiental. E como isso se
efetivará de acordo com o referido diploma?

Veja no quadro.

Responsabilidade social Responsabilidade ambiental


Privilegiando a adoção de
Privilegiando a adoção de práticas que combatam o
práticas que favoreçam a desperdício de recursos naturais
inclusão social e evitem danos ao meio
ambiente

Agora, leiam atentamente o dispositivo do Código de Conduta.

Art. 17. O Conselho e a Justiça Federal de primeiro e segundo graus


exigirão de seus servidores, no exercício de seus misteres,
responsabilidade social e ambiental; no primeiro caso,
privilegiando a adoção de práticas que favoreçam a inclusão
social e, no segundo, de práticas que combatam o desperdício de
recursos naturais e evitem danos ao meio ambiente.

11. CAPÍTULO XIV - DO COMITÊ GESTOR DO CÓDIGO DE CONDUTA


(ART. 18 AO ART. 21)

O Conselho da Justiça Federal ao editar o Código de Conduta preocupou,


ainda em criar um órgão com a atribuição de zelar pelo seu cumprimento.
Nesse sentido, criou o comitê gestor do Código de Conduta por meio
da já citada Portaria Nº CF- POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012.
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Embora não seja objeto do concurso (o qual fala somente da Resolução


147/2011) sinto-me no dever de também abordar, ainda que dispositivos
específicos desta norma a fim de lhes dar maior embasamento e
compreensão do sistema. Vejam o que está prescrito na referida portaria
acerca da competência do comitê gestor de conduta:

Art. 2º Compete aos Comitês Gestores do Código de Conduta dos


órgãos da Justiça Federal:
I - assegurar a observância do Código de Conduta, objeto da
Resolução n. 147/2011, pelos servidores e gestores por ele abrangidos;
II - submeter ao Conselho da Justiça Federal sugestões de
aprimoramento do Código de Conduta e demais atos administrativos
de caráter interpretativo de suas normas;
III - apurar, de ofício ou em razão de denúncia, condutas que
possam configurar violação do Código de Conduta e, se for o caso,
adotar as providências nele previstas;
IV - dirimir dúvidas a respeito da aplicação do Código de Conduta e
deliberar sobre os casos omissos;
V - dar ampla divulgação ao Código de Conduta.

No âmbito da Resolução 147/2011 do Conselho da Justiça Federal, as


seguintes informações sobre o Comitê Gestor do Código de Conduta são
muito importantes (art.18 a 21):

a) referida resolução instituiu o comitê gestor do Código


de Conduta ao qual compete, entre outras atribuições,
zelar pelo seu cumprimento;
b) cada tribunal terá um comitê gestor formado por
servidores nomeados pelo seu presidente; outro tanto
no Conselho da Justiça Federal.
c) as atribuições do comitê gestor do Código de Conduta
serão formalizadas por ato do presidente do Conselho
da Justiça Federal (é Portaria citada)

A título de curiosidade, informo que cada Comitê Gestor do Código de


Conduta é composto por quatro servidores de cargo efetivo e igual
número de suplentes designados pelo dirigente máximo em cada órgão,
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com mandato de três anos, podendo ser reconduzidos até duas vezes.
Para vocês, futuros servidores da Justiça Federal, saibam ainda que os
trabalhos desenvolvidos pelos membros do Comitê Gestor são
considerados prestação de relevante serviço público e não dão ensejo a
nenhum adicional ou gratificação.

Por fim, leia as disposições literais do Código de Conduta:

Art. 18. Fica instituído o comitê gestor do Código de Conduta, ao qual


compete, entre outras atribuições, zelar pelo seu cumprimento.
Art. 19. Cada tribunal terá um comitê gestor formado por servidores
nomeados pelo seu presidente; outro tanto no Conselho da Justiça
Federal.
Art. 20. As atribuições do comitê gestor do Código de Conduta serão
formalizadas por ato do presidente do Conselho da Justiça Federal.
Art. 21. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Encerramos o nosso curso e espero ter atendido às expectativas.


Imagino que se cair alguma questão ela estará no nosso material e com a
vantagem das questões, que é a maior dificuldade de quando se fala de
um ato normativo tão específico que não é cobrado em todos os
concursos.

Acreditem em vocês, façam o melhor que puderem. Preocupem-se com o


que está ao alcance de vocês, que é estudar. Isso é o que basta.

Não me achem chato pela repetição, mas aproveitem esse período final
para fazerem revisões constantes e resolverem muitas questões, posto
que isso lhes dará mais segurança para a resolução das provas e evitará
caírem nas famosas pegadinhas de concurso.

Um forte abraço de coração e lembrem-se de que existe uma força


superior à nossa que está presente para nos apoiar principalmente nos
momentos de dificuldades e incertezas.

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QUESTÕES OBJETIVAS

1. A RESOLUÇÃO N. 147, DE 15 DE ABRIL DE 2011, instituiu o


Código de Conduta do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e
segundo graus. Esta resolução Instituiu o Comitê gestor do código
de conduta. Acerca desse órgão interno, está incorreto:

a) entre outras atribuições, tem por finalidade zelar pelo cumprimento do


Código de Conduta.

b) Cada tribunal terá um comitê gestor formado por servidores e juízes


nomeados pelo seu presidente; haverá outro comitê no Conselho de
Justiça Federal.

c) As atribuições do comitê gestor do Código de Conduta serão


formalizadas por ato do presidente do Conselho da Justiça Federal.

d) Sendo um órgão integrante da Justiça federal, o TRF da 5ª Região terá


um comitê gestor de conduta formado por servidores nomeados por seu
Presidente.

2. De acordo com o Código de Conduta do Conselho e da Justiça


Federal de 1º e 2º graus, considere:

I. Embora a responsabilidade socioambiental seja uma “bandeira”


defendida pelo Conselho e pela Justiça Federal de primeiro e segundo
graus, o seu Código de conduta não regulamentou especificamente tal
tema.

II. Cada Tribunal Regional Federal terá um comitê gestor formado por
servidores nomeados pelo seu presidente e, o Conselho da Justiça federal
terá outro tanto.

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III. Os servidores ou gestores do Conselho e da Justiça Federal de


primeiro e segundo graus que cometerem eventuais erros deverão ser
tratados com rigorosa correção.

IV. Os contratos, convênios ou acordos de cooperação nos quais o


Conselho, os tribunais regionais federais e as seções judiciárias sejam
partes devem ser escritos de forma clara, com informações precisas,
admitindo-se, excepcionalmente, a possibilidade de interpretações
ambíguas por qualquer das partes interessadas.

V. Anderson Silva, o Spider, foi nomeado e empossado no cargo de


técnico judiciário da Seção Judiciária de Pernambuco. Ele poderá, como
servidor do judiciário federal representar e manter contatos com os
órgãos de imprensa, independente de autorização da autoridade da seção
judiciária a que pertence.

Estão incorretas:

a) II.

b) somente III e IV.

c) I, II e V.

d) nenhuma.

e) I, III, IV e V.

3) Acerca da Comunicação e da Publicidade de Atos e


Disponibilidade de Informações, a Resolução n.º 147, de 15 de
abril de 2011, do CJF, estabelece que:

a) A comunicação entre os destinatários do Código ou entre esses e os


órgãos governamentais, os clientes, os fornecedores e a sociedade deve
ser indiscutivelmente clara, simples, subjetiva e acessível a todos os
legitimamente interessados.

b) A garantia da publicidade dos atos e informações no âmbito do


Conselho e da justiça federal de primeiro e segundo graus se dá
exclusivamente em virtude de previsão constitucional.

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c) Servidores e gestores do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e


segundo graus devem assegurar que a divulgação das informações
aconteça no menor prazo e pelos meios mais rápidos.

d) A publicidade dos atos e a disponibilidade de informações corretas e


atualizadas não se estende à permissão do conhecimento dos aspectos
relevantes da atividade sob a responsabilidade dos servidores e gestores.

e) O dever de clareza, simplicidade e objetividade se estende somente à


comunicação entre os destinatários do Código ou entre esses e os órgãos
governamentais, não se estendendo aos clientes, fornecedores e a
sociedade.

4. De acordo com a Resolução n.º 147, de 15 de abril de 2011, do


CJF, analise:

I. É obrigatório aos servidores e gestores do Conselho e da Justiça Federal


de primeiro e segundo graus garantir a publicidade de seus atos e a
disponibilidade de informações corretas e atualizadas que permitam o
conhecimento dos aspectos relevantes da atividade sob sua
responsabilidade.

II. Cabe aos servidores e gestores do Conselho e da Justiça Federal de


primeiro e segundo graus assegurar que a divulgação das informações
aconteça no menor prazo e pelos meios mais rápidos.

III. Os contatos com os órgãos de imprensa serão promovidos,


exclusivamente, por porta-vozes autorizados pelo Conselho, tribunais
regionais federais e seções judiciárias, conforme o caso.

IV. Somente os servidores ou gestores do Conselho e da Justiça Federal


de primeiro e segundo graus em estágio probatório que cometerem
eventuais erros receberão orientação construtiva.

V. Somente as falhas resultantes de desídia e má-fé cometidas por


servidores ou gestores do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e
segundo graus que exponham o Conselho, os tribunais regionais federais

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e as seções judiciárias a riscos legais ou de imagem, serão tratados com


rigorosa correção.

Estão corretas:

a) I, apenas.

b) Somente I e II.

c) III e IV.

d) I, II e III.

e) nenhuma das alternativas.

5) Considerando a Resolução n.º 147, de 15 de abril de 2011, do


CJF, assinale a alternativa incorreta.

a) São princípios que devem pautar a conduta dos destinatários do Código


a moralidade, respeito, lisura, integridade, respeito e transparência.

b) Dentre as atitudes discriminatórias e preconceitos combatidos


expressamente pelo Código de Conduta do Conselho e da Justiça Federal
de primeiro e segundo graus temos a etnia, a sexo, a religião, a estado
civil, a orientação sexual, a faixa etária, não se incluindo a condição física
especial.

c) Atos que caracterizem proselitismo partidário, intimidação, hostilidade


ou ameaça, humilhação por qualquer motivo ou assédio moral não são
admitidos.

d) Dentre as finalidades que motivaram a instituição do Código de


Conduta do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus
temos a de oferecer um conjunto de atitudes que orientem o
comportamento e as decisões institucionais.

e) A empresa Estratégia Concursos foi contratada para selecionar os seus


melhores alunos como estagiários da Subseção Judiciária de Crateús/CE.
Neste caso, o Código de Conduta do Conselho e da Justiça Federal de
primeiro e segundo integrará o contrato de prestação de serviços

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assinalado como forma de assegurar o alinhamento entre os


colaboradores.

6) Assinale a alternativa correta de acordo com a Resolução


147/2011, do Conselho da Justiça Federal.

a) Max, gestor da Subseção judiciária de Petrolina/PE, por força de seu


cargo e responsabilidades, teve acesso a informações do órgão em que
atua ainda não divulgadas publicamente. Neste caso, deverá manter sigilo
sobre seu conteúdo.

b) Consideram-se presentes, para fins do Código de Conduta, os brindes


sem valor comercial ou aqueles atribuídos por entidades de qualquer
natureza a título de cortesia, propaganda ou divulgação, por ocasião de
eventos especiais ou datas comemorativas.

c) Recursos, espaço e imagem do Conselho e da Justiça Federal de


primeiro e segundo graus poderão, em algumas hipóteses, ser usados
para atender a interesses pessoais, políticos ou partidários.

d) O Código de Conduta prevê de modo expresso que juízes e


desembargadores estão inseridos entre os seus destinatários.

e) A conduta dos destinatários do Código deverá ser pautada pelos


princípios da integridade, lisura, publicidade, respeito e moralidade.

7) O Código de Conduta do Conselho e da Justiça Federal de


primeiro e segundo graus estabeleceu dentre as suas finalidades
tornar claras as regras de conduta dos servidores e gestores do
Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus. De
acordo com o referido instrumento normativo, analise:

I. É de responsabilidade dos destinatários do Código zelar pela


integridade dos bens, tangíveis e intangíveis, dos órgãos onde atuam,
excluída sua reputação, propriedade intelectual e informações
confidenciais, estratégicas ou sensíveis.

II. Os recursos de comunicação e tecnologia de informação disponíveis no


Conselho e na Justiça Federal de primeiro e segundo graus devem ser
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utilizados com a estrita observância dos normativos internos vigentes,


notadamente no que tange à utilização e à proteção das senhas de
acesso.

III. Não se admite a utilização de sistemas e ferramentas de comunicação


para a prática de atos ilegais ou impróprios, para a obtenção de
vantagem pessoal, para acesso ou divulgação de conteúdo ofensivo ou
imoral, para intervenção em sistemas de terceiros, admitindo-se,
contudo, a participação em discussões virtuais acerca de assuntos
relacionados ao interesse exclusivo do servidor.

IV. Não está entre as finalidades do Código de Conduta assegurar que as


ações institucionais empreendidas por gestores e servidores do Conselho
e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus preservem a missão
desses órgãos e que os atos delas decorrentes reflitam probidade e
conduta ética.

Estão corretas:

a) somente a II.

b) I e II.

c) II e III

d) II e IV

e) nenhuma.

8) Na Seção Judiciária de Alagoas encontramos as seguintes


situações: João é Servidor; Tufão é Gestor; Darkson é estagiário;
Roni e Suelen são prestadores de serviço.

De acordo com a Resolução 147/2011, do Conselho da Justiça


Federal, está incorreta:

a) João e Tufão são destinatários do Código de Conduta e deverão


observá-lo e firmar termo de compromisso declarando ciência e adesão.

b) Cabe a Tufão e aos demais gestores, em todos os níveis, aplicar, como


um exemplo de conduta a ser seguido, os preceitos estabelecidos no
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Código e garantir que seus subordinados – servidores, estagiários e


prestadores de serviços – vivenciem tais preceitos.

c) O Código de Conduta do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e


segundo graus não integrará os contratos de Darkson, Roni e Suelen.

d) estão corretas as alternativas A, B e E.

e) O objetivo do Código de Conduta do Conselho e da Justiça Federal de


primeiro e segundo graus ao integrar todos os contratos de estágio e de
prestação de serviços é assegurar o alinhamento entre os colaboradores.

9) De acordo com o Código de Conduta do conselho e da Justiça


Federal de primeiro e segundo graus, analise:

I. O Conselho e a Justiça Federal de primeiro e segundo graus exigirão de


seus servidores, no exercício de seus misteres, responsabilidade social e
ambiental; no primeiro caso, privilegiando as práticas que combatam o
desperdício de recursos naturais e evitem danos ao meio ambiente e, no
segundo, pela adoção de práticas que favoreçam a inclusão social.

II. Servidores ou gestores do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e


segundo graus que cometerem eventuais erros deverão receber
orientação construtiva. Contudo, se cometerem falhas resultantes de
desídia, má-fé, negligência ou desinteresse que exponham o Conselho, os
tribunais regionais federais e as seções judiciárias a riscos legais ou de
imagem, serão tratados com rigorosa correção.

III. As atribuições do comitê gestor do Código de Conduta serão


formalizadas por ato do presidente do Supremo Tribunal Federal.

IV. Não se admite a possibilidade de interpretações ambíguas por


qualquer das partes interessadas. Por isso, os contratos, convênios ou
acordos de cooperação nos quais o Conselho, os tribunais regionais
federais e as seções judiciárias sejam partes devem ser escritos de forma
clara e com informações precisas.

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V. Em relação às informações à imprensa, os contatos serão promovidos,


exclusivamente, por porta-vozes autorizados pelo Conselho, tribunais
regionais federais e seções judiciárias, conforme o caso.

Estão incorretas:

a) II, IV e V.

b) I e II.

c) I e V.

d) I e III.

e) I, II e III.

10) Em relação às disposições da Resolução 147/2011, do


Conselho da Justiça Federal, está correto afirmar:

a) É de responsabilidade dos destinatários do Código zelar pela


integridade dos bens, tangíveis e intangíveis, dos órgãos onde atuam,
inclusive sua reputação, propriedade intelectual e informações
confidenciais, estratégicas ou sensíveis.

b) Não é vedada a utilização de sistemas e ferramentas de comunicação


para a prática de atos ilegais ou impróprios, para a obtenção de
vantagem pessoal, para acesso ou divulgação de conteúdo ofensivo ou
imoral, para intervenção em sistemas de terceiros e para participação em
discussões virtuais acerca de assuntos não relacionados aos interesses do
Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundos graus.

c) O servidor ou gestor não está obrigado ao dever de sigilo relativo às


informações do órgão onde atuam não divulgadas publicamente caso
tenham acesso por força de seu cargo ou de suas responsabilidades.

d) Não há impedimento a que gestores ou servidores participem de atos


ou circunstâncias que se contraponham, conforme o caso, aos interesses
do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus ou que lhes
possam causar danos ou prejuízos.

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e) São princípios que devem pautar a conduta de servidores e gestores do


Conselho e da Justiça Federal de primeira e segundo graus a integridade,
lisura, impessoalidade, moralidade e respeito.

11) Sobre os diversos temas abordados no Código de Conduta do


Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, fica
clara a preocupação acerca da distribuição de presentes e
assemelhados a servidores e gestores. Acerca desse tema, analise
as afirmações abaixo.

I. Ao servidor ou gestor do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e


segundo graus é vedado aceitar presentes, privilégios, empréstimos,
doações, serviços ou qualquer outra forma de benefício em seu nome,
quando originários de partes, ou dos respectivos advogados e estagiários.
Admite-se, contudo, quando no nome de familiares.

II. Não se veda a concessão dos benefícios acima por terceiros que sejam
ou pretendam ser fornecedores de produtos ou serviços para essas
instituições.

III. Consideram-se presentes os brindes sem valor comercial ou aqueles


atribuídos por entidades de qualquer natureza a título de cortesia,
propaganda ou divulgação, por ocasião de eventos especiais ou datas
comemorativas.

IV. O recebimento de brindes sem valor comercial ou aqueles atribuídos


por entidades de qualquer natureza a título de cortesia, propaganda ou
divulgação, por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas são
vedados pelo Código de Conduta.

Estão incorretas:

a) nenhuma das alternativas

b) I, II e III.

c) Todas as alternativas.

d) II e IV.

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e) Somente I.

12) De acordo com o Código de Conduta do Conselho e da Justiça


Federal de 1º e 2º graus está correto o que se afirma em:

a) É de responsabilidade apenas da instituição zelar pela integridade dos


bens, tangíveis e intangíveis, inclusive sua reputação, propriedade
intelectual e informações confidenciais, estratégicas ou sensíveis, não
havendo responsabilidade de servidores e gestores.

b) O Conselho e a Justiça Federal de primeiro e segundo graus exigirão de


seus servidores, no exercício de seus misteres, responsabilidade social e
ambiental; no primeiro caso, privilegiando a adoção de práticas que
favoreçam a inclusão social e, no segundo, de práticas que combatam o
desperdício de recursos naturais, excluindo-se a preocupação com os
danos ao meio ambiente.

c) Não está expressamente previsto que a comunicação entre os


destinatários do Código ou entre esses e os órgãos governamentais, os
clientes, os fornecedores e a sociedade deve ser indiscutivelmente clara,
simples, objetiva e acessível a todos os legitimamente interessados,
sendo, portanto, decorrência natural do princípio da eficiência da
administração pública.

d) Recursos, espaço e imagem do Conselho e da Justiça Federal de


primeiro e segundo graus não poderão, sob qualquer hipótese, ser usados
para atender a interesses pessoais, políticos ou partidários.

e) É obrigatório aos servidores e gestores do Conselho e da Justiça


Federal de primeiro e segundo graus garantir a publicidade de seus atos e
a disponibilidade de informações corretas e atualizadas que permitam o
conhecimento dos aspectos relevantes da atividade sob sua
responsabilidade, não sendo necessário assegurar que a divulgação das
informações aconteça no menor prazo e pelos meios mais rápidos.

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