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Universidade Anhanguera – Uniderp

Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo


Jornalismo Investigativo – Profº Me. Clayton Sales

Análise de uma Reportagem Investigativa:

“DA FRAUDE AO IMPÉRIO: A HISTÓRIA DO HOMEM DA


FACULDADE DE PAPEL”1
Ariel Dorneles

A matéria apresentada pelo Grupo de Investigação da Gaúcha ZH, refere-


se à investigação em torno de Faustino da Rosa Junior que se apresentava como
um dos maiores empresários no ramo de Ensino Superior no Brasil, contudo, a
investigação averiguou que poderia se tratar de um golpe aplicado por Faustino
que fornecia diplomas universitários falsificados, além dos que ele mesmo
utilizava.
Com mais de 6 mil alunas/os matriculadas/os nos cursos da empresa
onde Faustino era CEO, o Grupo Educacional Facinepe, este a que indica pode
ter aplicado vários golpes contra o IPE (Instituto de Previdência do Estado) que
logo foi identificado demonstrado que o autor não tinha curso superior no curos
e na universidade que dizia e, sendo assim, não poderia oferecer cursos e
ministrar a empresa.
A investigação jornalística parte do levantamento da história que revela
os possíveis crimes cometidos por Faustino nas diversas vezes em que este
utilizou de um documento/diploma falso para se fazer autoridade, bem como os
diversos cursos oferecidos por ele e empregado de diplomas.

1 Reportagem disponível em: <https://gauchazh.clicrbs.com.br/grupo-de-


investigacao/noticia/2017/03/da-fraude-ao-imperio-a-historia-do-homem-da-faculdade-de-papel-
cj9zkzefm01l901qgey20aowt.html>. Acesso em: 09 abr. 2018.
Para realizar a análise, o jornalista fez procura em arquivos diversos por
onde passou o então acusado, nas secretarias e atreladas, assim como nas
diversas cidades por ondem passou Faustino, este trajado de um membro de
algum instituto que não existia ou que, no caso da existência, a princípio, nem
sabia das irregularidades praticadas por Faustino. Ainda quanto a análise do
caso, o jornalista utilizou diversas fontes, tais como documento oficiais,
depoimentos de quem conviveu por perto com Faustino e quem nunca ouvirá
dizer sobre ele. Infelizmente, ao que aprece, todas essas coletas de informações
foram obtidas como em notas oficiais e não necessariamente com entrevistas
(diretas, estruturadas/semiestruturadas ou até secretas). Todas as alegações,
segundo o que colheu o jornalista, apontam que o acusado é inocente das
práticas a qual foi submetido o acuso, como: ocupar cargo “semi público” por
determinação própria, vender cursos de ensino superior e de pós-graduação
sem autorização e sem capacitação para isso, utilizar nomes de diversas
faculdades em diplomas que não cursou e nem estava conveniado.
Contudo, talvez a investigação tenha falhado em não buscar no poder
público maiores informações sobre as acusações contra Faustino a respeito de
uma possível falsidade ideológica, além de buscar alunas/os que passaram por
cursos e/ou se inscreveram nos cursos prometidos pelas instituições para que
pudessem averiguar de que forma foram expedidos os diplomas, como foram as
aulas e/ou como seriam, qual o sistema utilizado e afins.

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