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Escolas Exponenciais 11 min read
12 min de leitura
O empreendedorismo é o que move a economia de qualquer país. Segundo o Data Sebrae, existem hoje 12 milhões
de empreendimentos no Brasil, destes, 98,5% compreendem as micro e pequenas empresas, que geram 55% dos
empregos com carteira assinada no setor privado da economia. Investir em empreendedorismo na escola é garantir
às crianças e jovens da nova geração não apenas a inserção produtiva no mercado de trabalho, como também o
desenvolvimento de competências que valem para a vida toda.
Incluir o empreendedorismo na escola vem de encontro à necessidade de preparar crianças e jovens aos novos
desafios do século XXI, em um cenário em que o mercado de trabalho exige profissionais com competências
múltiplas, que tenham capacidade de aprender, de adaptar-se a situações novas e de promover transformações.
Empreender é mais do que abrir o próprio negócio ou desenvolver habilidades de gestão de empresas; a educação
empreendedora incentiva o autoconhecimento e a busca pelo entendimento do outro, dos problemas sociais, com o
objetivo de criar soluções que impactem e transformem a vida das pessoas e da comunidade. É o que vamos abordar
neste artigo. Acompanhe!
Essas competências contribuem para formar alunos mais proativos, com habilidades de autogestão e senso de
responsabilidade. “Os benefícios dessa formação extrapola os impactos positivos nos negócios, se for este o seu
‘sonho’, seu projeto de vida, e no mundo do trabalho como um todo”, afirma Nilma.
Se vivemos na era digital, é importante lembrar que não são apenas os alunos que estão conectados; pais e
responsáveis também se comunicam através das novas ferramentas. Nesta nova realidade, a troca de mensagens de
forma mais alinhada com esse cenário pode contribuir não apenas para maior rapidez e assertividade mas, sobretudo,
fazer diferença no engajamento entre escola e família. E é justamente neste ponto que entram os aplicativos
especializados em comunicação escolar.
Mas será que a tecnologia, sempre vista como uma ameaça à qualidade dos relacionamentos, pode mesmo ter efeito
positivo no diálogo escola-família? Confira no último artigo da Série Tecnologia na Educação.
“É impossível pensar em uma estratégia moderna de educação que ignore a parceria com a família e fica cada
vez mais claro que ferramentas de comunicação especializadas para a área educacional podem dar à
instituição de ensino os requisitos de gestão, privacidade e segurança inerentes à área de educação, ao mesmo
tempo em que garante aos pais e alunos uma experiência de utilização fácil, simples e prática”, afirma Vahid
Sherafat, CEO e cofundador da ClassApp – a startup de tecnologia educacional que mais cresce no Brasil.
Vahid Sherafat lembra que, para a maioria das instituições de ensino, o desafio de comunicar é antigo e bem
compreendido pelos educadores, mas até pouco tempo atrás, a única alternativa que as escolas tinham era usar
plataformas de comunicação que foram criadas e desenvolvidas para outros propósitos.
Escolas Concept e Avenues: o que as “escolas
do futuro” podem nos ensinar?
Escolas Exponenciais 12 min read
13 min de leitura
Quais habilidades serão fundamentais para formar cidadãos prontos para encarar os desafios da sua comunidade,
mas sem perder de vista o contexto global? Como preparar nossas crianças para viver em um mundo tão complexo e
para trabalhar em profissões que possam ainda nem existir?
Com a proposta de tentar suprir essas demandas cada vez mais latentes, e que mexem com a ansiedade de pais e
alunos, surge no cenário brasileiro as chamadas “escolas do futuro”.
Inspiradas em metodologias aplicadas em instituições de ensino de países com altíssimo nível educacional, elas
desembarcam no Brasil com a proposta de formar alunos com múltiplas experiências, capazes de empreender e
transitar com segurança por competências técnicas e emocionais.
Para isso, oferecem um ensino baseado na metodologia de projetos como alicerce para conectar conteúdos aos
interesses dos alunos, que têm autonomia para escolher a quais assuntos se dedicar e em qual momento.
Aprendizado de idiomas desde o início da trajetória escolar, ênfase nas características interculturais, fluência digital,
avaliações que vão muito além das tradicionais provas e formação contínua de professores também estão dentre os
pilares desse segmento.
Nem mesmo as altas mensalidades, que podem chegar a R$8 mil, são empecilhos para a expansão das “escolas do
futuro”, que escolhem as capitais e os grandes centros para sediarem suas unidades. Na Avenues, por exemplo, 4 mil
pais participaram dos eventos informativos sobre a escola que, nesta primeira fase, abrirá 600 vagas. Com início das
atividades no país prevista para agosto de 2018, a escola tem capacidade para receber 2,1 mil alunos.
Mas afinal, o que realmente há de inovador neste segmento de escolas ‘super premium’? O que podemos aprender
com o modelo de gestão e com a prática pedagógica das “escolas do futuro”?
Nas salas de aula, as paredes são móveis e alteradas conforme o projeto a ser desenvolvido. As mesas não ficam
enfileiradas. Visando promover um maior diálogo entre os estudantes, as carteiras são dispostas em círculos e muitas
delas, assim com algumas paredes, podem ser usadas para escrever, pois são feitas de um material apropriado para
isso. Nos laboratórios de robótica, o maquinário está à disposição para a criação de protótipos e soluções para
problemas identificados em diferentes campos de estudo.
Toda essa preocupação se justifica na crença que a escola tem de que uma arquitetura responsiva influencia
diretamente na construção e na formação dos alunos. Desta forma, do playground ao tanque de areia, da biblioteca
ao auditório ou do teatro de arena aos diversos pátios e obras interativas – todos os espaços têm um caráter
pedagógico e são pensados para possibilitarem interação entre os estudantes e o ambiente.
O que os pais esperam da escola: qual a
expectativa dessa parceria?
Escolas Exponenciais 11 min read
12 min de leitura
Em busca de atender às expectativas de seus clientes de forma mais assertiva, há dois anos a Escola Projeto Vida, de
São Paulo, deu voz ativa aos pais dos alunos em posições centrais do colégio: na comunicação e no atendimento às
novas famílias. Desde o início de 2018, a apresentação do colégio aos visitantes interessados em matricular seus
filhos, por exemplo, passou a ser feita pela mãe de um dos estudantes, que tem a oportunidade de conversar
diretamente com eles e apontar sua própria percepção acerca do trabalho desempenhado pela escola.
O planejamento de conteúdo do site da instituição também foi protagonizado pelos pais. Foram eles que elegeram
quais informações consideram mais relevantes e que elencaram as principais perguntas que gostariam que fossem
respondidas pela escola.
Pesquisa
Para ajudar os colégios privados a responderem essa pergunta, a ClassApp realizou uma pesquisa inédita, no ano
passado, envolvendo 27 mil pais de unidades educacionais de todo país. Os resultados mostraram que o cuidado e
atenção pessoal com o filho é o quesito mais valorizado pelas famílias quando buscam uma escola. Por outro lado,
ter professores desqualificados e dar tratamento impessoal para os alunos são os principais pontos de desgaste na
relação família-escola.
O estudo serviu de base para uma das discussões no “ClassUP – Escolas Exponenciais”, que trouxe à tona
exemplos de como alguns colégios trabalham as respostas às necessidades elencadas pelas famílias. Na opinião de
Monica, os resultados da pesquisa apontam para um debate pertinente à gestão escolar hoje, que é encontrar o ponto
de equilíbrio entre o pedido de atenção personalizada por parte das famílias e o caráter coletivo inerente à essência
da escola.
Em casos como esse, Samerson defende que a escola deve estar vigilante para que as cobranças dos pais não se
excedam e ela acabe assumindo papéis que não estão em sua competência.
Quer saber todos os diferenciais que os pais mais valorizam em uma escola? Confira a nossa pesquisa completa.
“E sou de uma geração, onde a gente tinha um certo receio e pensava: isso aqui é da escola e não dos pais. E
tentávamos manter essas distâncias. Mas, conforme a gente estuda as influências de uma pedagogia mais
participativa da comunidade, a gente vê que pode haver uma maleabilidade maior no sentido de mostrar às
famílias que, quando a gente faz uma escola bacana, a gente não tem o que esconder. Muito pelo contrário!
E, avante nesse sentido, percebemos que quem tem que falar é quem realmente vive o coração da escola e, por
isso, decidimos criar um grupo com a participação de pais – o que mudou completamente a nossa relação com
a comunicação”, relatou.
Outra medida em prol da fidelização e aproximação com os pais, que surtiu efeito no Projeto Vida, foi deixar os
professores semanalmente à disposição para conversar sobre o desempenho dos alunos – eliminando, assim, a
necessidade deles aguardarem a reunião oficial para tirar dúvidas. “Desta forma, você cria efetivamente um canal
de comunicação e formação, Mas para fazer isso, é preciso ter professores afinados com a sua proposta
pedagógica. Aí entramos no quarto ponto apresentado pela Pesquisa da ClassApp, que é exigência da
qualificação dos professores, que, com certeza, é um fator extremamente estratégico dentro de qualquer
escola”, afirmou.
Pesquisas de opinião
No caminho de aproximar e de melhor compreender como pensam os pais, o Colégio Canello Marques aposta na
aplicação de pesquisas de opinião. Feitas anualmente, o estudo serve como base não apenas para medir a satisfação
das famílias, mas também para ajustar permanentemente as rotas de atuação da instituição. Contendo
aproximadamente 50 perguntas, o questionário é aplicado sempre no segundo semestre e enviado tanto para os pais e
como para a equipe interna.
Segundo Marques, é a partir dos resultados da pesquisa que a direção começa a definir quais serão as estratégias
para o próximo ano, que vão desde possíveis mudanças ou reformas em sua infraestrutura, até à necessidade de
novas contratações. Além disso, o colégio também realiza pesquisas menores, após a realização de cada evento, para
analisar o que pode ser melhorado nas edições seguintes.
“Entendemos que esta é uma forma muito interessante porque a gente vai conseguindo fechar esses pequenos
gargalos e pontos de explosão nos quais a gente pode ter problemas no futuro. E ouvindo os pais pelas
pesquisas, vamos resolvendo durante a jornada e, desta forma, atenuando os pontos mais críticos”, comentou
Marques. Para a diretora do Projeto Vida – que também é adepto do uso de pesquisas de opinião- o mais importante
é justamente querer escutar e gerar um plano de ação ou uma intervenção prática, a partir do que foi averiguado no
questionário.
Confira também todos os pontos que geram desgaste na relação escola-família na visão dos pais.
Reuniões presencial de pais: alternativas
inspiradoras
Um dos pontos levantados por ambos diretores durante o ClassUP foi a dificuldade de adaptar a clássica reunião
presencial de pais – fundamental para consolidar a parceria escola-família -, à realidade contemporânea. Enquanto
no passado esses encontros conseguiam uma audiência e participação efetiva, hoje as reuniões não conseguem ter o
mesmo êxito. Como forma de trazer alternativas à resolução deste desafio, alguns colégios que estavam no evento
compartilharam suas estratégias. Confira:
Alunos protagonistas:
No Colégio Fernão Gaivota – Maple Bear Alphaville, em Santana de Parnaíba (SP), bimestralmente, são os alunos
que tomam a frente das atividades e assumem a função de protagonistas na hora de apresentarem um balanço do que
foi realizado no período. Eles organizam o material e fazem o acolhimento dos pais, que são convidados
previamente a permanecerem no colégio uma hora a mais após a entrada dos estudantes para conhecerem de perto os
principais resultados obtidos pelos filhos. Maior adesão e engajamento são alguns dos legados da ação, realizada há
três anos na unidade.
Flexibilidade de horários:
Já no Colégio Renovação, de São Paulo, que mantém ao todo 1.400 alunos, o desafio era construir uma estratégia
eficaz para atrair a participação de pais de alunos do Ensino Médio às reuniões. Ao notar que a frequência era quase
nula, a escola decidiu apostar no método “Líder em mim”, de Stephen Covey, para conduzir as atividades, propondo
reuniões individuais, por ordem de chegada, e em horário noturno, das 18h às 20h30, oferecendo maior flexibilidade
à concorrida agenda dos pais e conquistando a marca de 90% de adesão.
Bônus:
Confira mais 6 dicas para tornar a reunião de pais um sucesso
E no seu colégio, quais têm sido as experiências mais interessantes para aproximar os pais e atender suas
expectativas? Deixe seu comentário abaixo. Sua história pode inspirar outras escolas a melhorarem sua relação com
a comunidade escolar!