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Espólio
DGAJ - 2016
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Direção-Geral da Administração da Justiça
Índice
1. Introdução ............................................................................................................................. 3
2. Gestão do Espólio .................................................................................................................. 4
3. Apreensão ............................................................................................................................. 5
4. Da competência..................................................................................................................... 5
5. Registo, arquivo e anotação do objeto ................................................................................. 5
5.1 Considerando uma Comarca/Núcleo com Unidade de Espólio diferenciada: .............. 6
5.2 Considerando a Unidade Central como a gestora do Espólio: ...................................... 7
5.3 Os objetos apreendidos são juntos ao processo, quando possível. ............................. 7
5.4 Boas práticas ................................................................................................................. 7
6. Objetos não suscetíveis de serem rececionados .................................................................. 8
6.1 Armas ............................................................................................................................ 8
6.2 Objetos cuja natureza seja perecível ou inflamável...................................................... 9
6.3 Quantias em dinheiro .................................................................................................... 9
6.4 Substâncias Estupefacientes ......................................................................................... 9
7. Automóveis/viaturas ............................................................................................................. 9
8. Bens declarados perdido a favor do estado. ....................................................................... 11
9. Instalações ........................................................................................................................... 12
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1. Introdução
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2. Gestão do Espólio
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3. Apreensão
Um dos grandes problemas com que se debatem nos dias de hoje os Tribunais
é a enorme quantidade de objetos apreendidos que ali chegam normalmente
pela via de apreensões efetuadas pelos Órgãos de Policia Criminal.
Apenas alguns objetos são suscetíveis de apreensão e para tal tem que estar
reunidos determinados pressupostos. 1
4. Da competência
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Artigo 178º, da lei Lei n.º 1/2016, de 25 de fevereiro vigésima quinta alteração ao Código de
Processo Penal, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 78/87, de 17 de fevereiro
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Dependendo da organização dos Tribunais e da sua dimensão o espólio pode
ser organizado em várias modalidades e ter diversos tratamentos, como por
exemplo:
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Registo, arquivo e anotação do objeto
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Documental desta Direção-Geral, não esquecendo as condições de segurança
e arejamento das salas de espólio.
A tramitação interna dos objetos deve ser adaptada a estrutura organizacional
do Tribunal.
Existem objetos que, pela sua dimensão, composição ou natureza, têm de ter
tratamento diferenciado ao nível da receção, armazenamento e gestão.
6.1 Armas
Conforme decorre da Lei n.º 50/2013, “regime jurídico das armas e suas
munições”, armas “brancas” não são rececionáveis pelo Espólio de um tribunal.
Assim, quando são apreendidas armas:
Todas as armas apreendidas à ordem de processos criminais ficam na
disponibilidade da autoridade judiciária até decisão definitiva que sobre a
mesma recair.
As armas são depositadas nas instalações da PSP, da Guarda Nacional
Republicana, da Polícia Judiciária, ou unidade militar que melhor garanta
a sua segurança e disponibilidade em todas as fases do processo, sem
prejuízo do disposto em legislação especial aplicável aos órgãos de
polícia criminal.
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Somente serão depositadas armas em instalações da Guarda Nacional
Republicana se na área do tribunal que ordenou a apreensão não operar a
PSP.3
7. Automóveis/viaturas
3Artº. 80º da Lei n.º 5/2006, de 23 de Fevereiro, Regime Jurídico das Armas e Munições,
contém as alterações constantes da Lei n.º 50/2013, de 24/07, Lei n.º 12/2011, de 27/04, Lei n.º
26/2010, de 30/08, Lei n.º 17/2009, de 06/05 e Lei n.º 59/2007, de 04/09.
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Artº. 185º do Código de Processo Penal.
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Art.º. 124º, n.º 3, Decreto-Lei 324/2003 de 27 de dezembro.
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Art.º. 62º, Decreto-Lei 15/93 de 22 de janeiro.
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frequentemente recorre-se a espaços geridos pelas Câmaras Municipais, pelo
IGFEJ ou outras entidades com propriedade para tal.
Como boas práticas para armazenamento de automóveis ou outras viaturas em
locais que não são de gestão do próprio tribunal, recomenda-se que seja
solicitada à entidade gestora do espaço, a sua competente autorização.
A solicitação deve ser acompanhada com os seguintes documentos:
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8. Bens declarados perdido a favor do estado.
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9. Instalações
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Por sua vez o Decreto-Lei n.º 347/93, de 01 de Outubro transpõe para a ordem jurídica
interna a Diretiva n. 89/654/CEE, do Conselho, de 30 de novembro, relativa às prescrições
mínimas de segurança e de saúde nos locais de trabalho bem como a Portaria 987/93 de 6 de
outubro que regula as normas técnicas.
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