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SGA-PAE

PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIAS-


PAE Página 1 de 107
02 Julho 2012 Revisão 00

PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIAS – PAE

PORTO DE SÃO FRANCISCO DO SUL / SC

As informações deste Plano de Ação de Emergência estão protegidas pelos direitos


de proteção de propriedade intelectual estabelecidas pelo art. 7 da Lei Federal nº
9610/98

Julho de 2012
SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTALAÇÃO ............................................................................................................. 4
1.1. NOME, ENDEREÇO COMPLETO, TELEFONE E FAX DA INSTALAÇÃO ........................................... 4
1.2. NOME, ENDEREÇO COMPLETO, TELEFONE E FAX DO REPRESENTANTE LEGAL DA
INSTALAÇÃO .......................................................................................................................................... 4
1.3. NOME, CARGO, ENDEREÇO COMPLETO, TELEFONE E FAX DO COORDENADOR DAS AÇÕES
DE RESPOSTA ........................................................................................................................................ 5
1.4. NOME, ENDEREÇO COMPLETO, TELEFONE E FAX DA EMPRESA RESPONSÁVEL PELA
ELABORAÇÃO DO PAE ......................................................................................................................... 6
1.5. LOCALIZAÇÃO EM COORDENADAS GEOGRÁFICAS E SITUAÇÃO ................................................ 6
1.6. DESCRIÇÃO DOS ACESSOS À INSTALAÇÃO .................................................................................... 8
2. CENÁRIOS E ACIDENTES .......................................................................................................................... 12
3. INFORMAÇÕES E PROCEDIMENTOS PARA RESPOSTA ....................................................................... 20
3.1. ACIONAMENTO DO PLANO ................................................................................................................ 20
3.1.1. Ponto de Encontro ....................................................................................................................... 22
3.2. COMUNICAÇÃO DO INCIDENTE ......................................................................................................... 22
3.3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DE RESPOSTA ............................................................................ 22
3.3.1. Coordenador do Plano de Emergência ..................................................................................... 23
3.3.2. Subcoordenador do Plano de Emergência ............................................................................... 24
3.3.3. Coordenador das ações de resposta......................................................................................... 24
3.4. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS DE RESPOSTA ............................................................................... 25
3.4.1. Relação dos veículos leves e pesados...................................................................................... 25
3.4.2. Relação dos extintores com tipo e localização ........................................................................ 25
3.4.3. Geradores, empilhadeiras, entre outros; .................................................................................. 28
3.4.4. Relação de equipamentos de proteção individual disponíveis para situações de
emergência ................................................................................................................................... 28
3.4.5. Relação de equipamentos disponíveis para atendimento às vítimas .................................... 33
3.5. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE RESPOSTA ........................................................................ 35
3.5.1. Procedimento para Interrupção e Controle da Emergência .................................................... 35
3.5.2. Procedimento para atendimento às emergências com produtos químicos.......................... 36
3.5.3. Procedimento para atendimento a vítimas ............................................................................... 63
3.5.4. Procedimento para Monitoramento da Evolução da Emergência .......................................... 64
3.5.5. Procedimento para Abandono de Área e Proteção do Público Interno (Evacuação)........... 65
3.5.6. Procedimento para Proteção da Comunidade Vizinha ............................................................ 65
3.5.7. Procedimento para Proteção da Fauna, Flora e Áreas Vulneráveis ....................................... 66
3.5.8. Procedimento para Limpeza, Monitoramento e Controle das Áreas Atingidas .................... 67
3.5.9. Procedimento para Monitoramento e Controle dos Riscos Físicos, Químicos, Biológicos,
Ergonômicos e de Acidentes ..................................................................................................... 68
3.5.10. Procedimentos para Obtenção e Atualização de Informações Relevantes........................... 70
3.5.11. Procedimentos para Registro das Ações de Resposta ........................................................... 70
4. ENCERRAMENTO DAS OPERAÇÕES ....................................................................................................... 70
5. PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO DOS RISCOS - PCR ........................................................................... 72
5.1. CONCEITOS DE COMUNICAÇÃO DE RISCOS .................................................................................. 72
5.2. OBJETIVOS PARA O PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO DE RISCOS.............................................. 73
5.3. CICLO DO PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO DE RISCOS ................................................................ 74
5.4. PLANO DE AÇÃO.................................................................................................................................. 75
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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° ii
6. DIVULGAÇÃO E MANUTENÇÃO DO PLANO. .......................................................................................... 76
7. TREINAMENTOS E EXERCÍCIOS SIMULADOS ........................................................................................ 77
8. PROGRAMA DE TREINAMENTO E DE EXERCICIOS SIMULADOS. ....................................................... 77
8.1. TREINAMENTOS TEÓRICOS ............................................................................................................... 78
8.2. SIMULADOS .......................................................................................................................................... 84
8.2.1. Planejamento ................................................................................................................................ 84
8.2.2. Realização .................................................................................................................................... 84
8.2.3. Avaliação ...................................................................................................................................... 85
8.3. CRONOGRAMA DE EXERCICIOS SIMULADOS................................................................................. 85
9. MAPAS, CARTAS NÁUTICAS, PLANTAS, DESENHOS E FOTOGRAFIAS ............................................ 86
10. ANEXOS ....................................................................................................................................................... 90
10.1. ANEXO 1. ÁRVORE DE TOMADA DE DECISÃO. ............................................................................... 91
10.2. ANEXO 2. COMUNICAÇÃO INICIAL DO INCIDENTE E LISTA TELEFÔNICA. ................................. 92
10.3. ANEXO 3 INFORMAÇÕES SOBRE RECURSOS E SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA.......................... 95
10.4. ANEXO 4. FISPQ ................................................................................................................................... 96
10.5. ANEXO 5. FORMULÁRIO PARA CADASTRAMENTO DE COMUNIDADE ATINGIDA PELA
EMERGÊNCIA. ...................................................................................................................................... 97
10.6. ANEXO 6. REGISTRO DE EXERCÍCIO SIMULADO. ........................................................................... 98
10.7. ANEXO 7. FORMULÁRIO PARA REGISTRO DE SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA. ......................... 99
10.8. ANEXO 8. FORMULÁRIO DE ANÁLISE E INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES COM VÍTIMAS. ...... 100
10.9. ANEXO 9. RELATÓRIO DE EXERCÍCIO DE SIMULADO. ................................................................ 101
10.10.ANEXO 10. LAYOUT DO EMPREENDIMENTO E PLANTA DE LOCALIZAÇÃO DA INSTALAÇÃO103
10.11. GLOSSÁRIO DE TERMOS. ........................................................................................................ 104
11. RESPONSÁVEL TÉCNICO ................................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
12. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................................... 107 

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APRESENTAÇÃO

O presente Plano de Ação de Emergência – PAE tem como objetivo estabelecer o planejamento

para situações de emergências relacionadas a acidentes nas instalações operacionais do Porto de São

Francisco do Sul - PSFS.

O dimensionamento das respostas do plano de emergência levou em consideração os diferentes

cenários acidentais identificados no estudo de análise de risco.

1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTALAÇÃO

1.1. NOME, ENDEREÇO COMPLETO, TELEFONE E FAX DA INSTALAÇÃO

Nome: Administração do Porto de São Francisco do Sul

CNPJ: 83.131.268/0001-90

I.E.: 254.168.493

Endereço: Av. Eng. Leite Ribeiro, 782, Centro

Município: São Francisco do Sul - SC

Telefone: (47) 3471 - 1200

Fax: (47) 3471-1211

E-mail: porto@apsfs.sc.gov.br

Home page: www.apsfs.sc.gov.br

1.2. NOME, ENDEREÇO COMPLETO, TELEFONE E FAX DO REPRESENTANTE LEGAL DA

INSTALAÇÃO

Nome: Paulo César Côrtes Corsi

Endereço: Av. Eng. Leite Ribeiro, 782, Centro

Município: São Francisco do Sul - SC.

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 4
CEP: 89240-000.

Telefone: (47) 3471 1200

Fax: (47) 3471- 1211

E-mail: paulocorsi@apsfs.sc.gov.br

1.3. NOME, CARGO, ENDEREÇO COMPLETO, TELEFONE E FAX DO COORDENADOR DAS AÇÕES DE

RESPOSTA

Nome: Arnaldo S`Thiago

Cargo: Diretor de Logística

Endereço: Av. Eng. Leite Ribeiro, 782, Centro

Município: São Francisco do Sul - SC.

CEP: 89240-000.

Telefone: (47) 3471 1249

Fax: (47) 3471 1260

E-mail: arnaldo@apsfs.sc.gov.br

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1.4. NOME, ENDEREÇO COMPLETO, TELEFONE E FAX DA EMPRESA RESPONSÁVEL PELA

ELABORAÇÃO DO PAE

Nome: CARUSO JR. Estudos Ambientais & Engenharia Ltda.

CGC/MF: 02.550.302/0001-69,

Endereço: Rua Dom Jaime Câmara 170, 11º e 12º andar

Município: Florianópolis / SC

Telefone/Fax: (48) 3223-4620;

Representante legal: Geól. Francisco Caruso Gomes Júnior

Home page: www.carusojrea.com.br

1.5. LOCALIZAÇÃO EM COORDENADAS GEOGRÁFICAS E SITUAÇÃO

O Porto está localizado na ilha de São Francisco do Sul, litoral norte de Santa Catarina (Figura 1 e

Figura 2). Sendo as seguintes coordenadas geográficas principais: 26º14'17,84''S e 48º38'05,22’'W.

O município de São Francisco do Sul tem 541,8 km² de extensão, seu limite geográfico ao Norte

compreende os municípios de Garuva e Itapoá, enquanto em seu limite Sul o município de Balneário Barra do

Sul. No limite geográfico a Leste está o oceano Atlântico. A oeste se localizam os municípios de Joinville e

Araquari, entre os quais se forma a Baía de Babitonga, onde o PSFS é abrigado. A economia municipal está

baseada nas atividades portuárias.

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Figura 1. Localização do Porto de São Francisco do Sul, litoral norte de Santa Catarina, Brasil. Elaborado por: CARUSO JR., 2012.

A proximidade com o mais importante centro industrial de Santa Catarina, Joinville, e com inúmeras

cidades com base fabril e agrícola (Blumenau, Pomerode, Jaraguá do Sul e Brusque), além da divisa com o

estado do Paraná, tornam o PSFS é um importante aliado na importação/exportação de mercadorias

produzidas em Santa Catarina.

A BR-101 e a BR-280 constituem os eixos básicos de ligação da região de estudo com o restante

do país. As melhores condições de tráfego são encontradas na BR-101, visto que a pavimentação asfáltica da

BR-280 está em estado de conservação satisfatório, e, em vários momentos do dia tem um volume de tráfego

muito intenso para a sua capacidade de suporte.

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Figura 2. Vista aérea do Porto de São Francisco do Sul. (Foto: APSFS, 2011).

1.6. DESCRIÇÃO DOS ACESSOS À INSTALAÇÃO

1.6.1.1. Acesso Aquático

O acesso aquaviário ao Porto de São Francisco do Sul se dá pela Baía da Babitonga, por meio de

um canal com 11,5 km (ou 6,20 milhas náuticas) de extensão, a partir da barra. Esse canal possui largura

mínima de 150 metros (Figura 3).

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Figura 3 Acessos aquático e terrestre ao empreendimento. Elaborado por: CARUSO JR., 2012.

Em decorrência da tendência do mercado armador oferecer navios cada vez maiores, os quais

proporcionam um menor custo de frete, surgiu a necessidade de aumentar o calado da região portuária do

Porto de São Francisco do Sul. Desse modo, foram executadas obras de aprofundamento do canal de acesso

e bacia de evolução do Porto. Essa obra foi realizada em três etapas distintas, compreendendo o canal externo

e interno, bacia de evolução, dársena e berços de atracação. A etapa final dessa obra foi entregue em

novembro de 2011, o que tem proporcionado atualmente a entrada e saída de embarcações com calado até 13

metros.

1.6.1.2. Acessos Terrestres

O principal acesso viário à cidade é pela BR-101, que liga o município a importantes cidades como

Joinville, Curitiba, Itajaí e Florianópolis. A partir do entroncamento dessa rodovia com a BR-280, em direção ao

oeste, ocorre a importante ligação da área de estudo com os pólos industriais de Santa Catarina, formados

pelos vales dos rios Itajaí e Itapocú, servindo como corredor para o transporte de bens e materiais do Porto de

São Francisco do Sul.


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O acesso até as proximidades do Porto é feito pelo anel-viário evitando assim a degradação do

centro histórico da cidade. A Tabela 1 apresenta distâncias a partir de São Francisco do Sul para algumas

cidades da região.

Tabela 1. Distância a partir de São Francisco do Sul.


Cidade Distância Cidade Distância
Curitiba 180 km Foz do Iguaçu 855 km
São Paulo 580 km Caxias do Sul 680 km
Itajaí 116 km Chapecó 655 km
Florianópolis 215 km Montevidéu 1575 km
Porto Alegre 680 km Buenos Aires 1755 km

A Avenida Engenheiro Leite Ribeiro permite acesso ao único portão da área operacional do PSFS,

próximo aos prédios administrativos e aos escritórios e oficinas. Além disso, também permite entrada ao pátio

de estacionamento de veículos leves, acrescentando mais tráfego ao trecho. Essa situação faz com que todos

os veículos de carga com destino ou origem nos locais de estocagem e/ou nos berços de atracação, tenham

que passar por esse mesmo ponto, ocasionando percursos relativamente longos dentro da área de operação

(Figura 4).

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Figura 4. Principais vias de acesso para o PSFS (Fonte MPB SANEAMENTO 2001).

Composições ferroviárias entram e saem do Porto por meio da estrada de ferro 485, que liga São

Francisco do Sul à cidade de Mafra, distante 167 km. Em Mafra se acessa a malha ferroviária, que se conecta

com São Paulo, a maior cidade do país, e com Porto Alegre, a maior cidade da região Sul. Também se pode

acessar a rede ferroviária que corta o Paraná no sentido oeste, um dos mais importantes corredores de grãos

do país.

O Porto tem nas suas proximidades ainda três aeroportos: o de Joinville, distante 60 km, e o de

Navegantes, que fica a 100 km. Esses são servidos por linhas aéreas domésticas que os interligam com os

principais centros nacionais e internacionais. A terceira opção é o Aeródromo de São Francisco do Sul, a

apenas oito km do Porto, que possibilita o uso de pequenas aeronaves particulares em sua pista de mil metros.

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2. CENÁRIOS E ACIDENTES

Atualmente o Porto de São Francisco do Sul é um terminal de uso de múltiplo, atendendo de

forma complementar as operações de navios de contêiner, além de carga geral e de bobinas de aço

transportadas em navios. Eventualmente ocorre a retirada de óleo das embarcações, sendo que esta operação

é realizada por empresas terceirizadas contratadas pelos agentes marítimos, acompanhadas pela WRC.

A principal característica do Porto é sua excelente posição geográfica. A bacia de evolução e o

canal de acesso têm dimensões e profundidade privilegiadas, o que o torna um dos melhores portos naturais

do sul do país. O canal de acesso possui 9,30 milhas de extensão, 150 metros de largura e 13 metros de

calado. A bacia de evolução é muito ampla, com amplitude de maré de 2 metros (APSFS, 2007).

São quatro as áreas de fundeadouros oficiais em funcionamento, sendo três localizadas na Baía

da Babitonga e uma fora do canal de acesso.

Um sistema de sinalização eletrônica cobre as 9,3 milhas do canal de acesso e a bacia de

evolução, sendo o segundo porto brasileiro com este padrão internacional. Já o sistema de bóias e torre

funciona com energia solar e tem autonomia de até 30 dias. A torre suporta ventos de até 200 km/h, garantindo

precisão e segurança à navegação do Porto.

O Porto dispõe de quatro rebocadores, sendo três com 40 tbf e um com 27 tbf (tração estática)

A infra-estrutura do Porto de São Francisco do Sul é composta por: cais acostável, sede

administrativa, armazéns, oficina de manutenção, pátio de contêineres, gate e vias de circulação internas.

 Cais acostável

As instalações de acostagem do Porto de São Francisco do Sul correspondem a um total de 1.529

metros, divididos em seis berços descritos a seguir:

- Berço 101: especializado na movimentação de granéis sólidos e líquidos de origem vegetal para

Exportação, possui 220 metros de comprimento, calado de 14 metros DHN. Conta com dois equipamentos de

envio tipo Ship Loader, com capacidade nominal de 1.500 toneladas hora. Duas correias transportadoras com

capacidade nominal de 1.500 toneladas hora ligam os ship loaders aos armazéns de retaguarda da CIDASC,

Bunge e Terlogs.

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- Berço 102: especializado na movimentação de contêiner, possui 200 metros de comprimento,

calado de 14,00 metros DHN. Conta com dois equipamentos tipo MHC, marca Gottwald, com capacidade de

movimentação de 18 unidades/hora.

- Berço 103: especializado na movimentação de contêiner, possui 185 metros de comprimento,

calado de 14,00 metros DHN. Conta com um equipamento tipo MHC, marca Fantussi MHC 200, com

capacidade de movimentação de 18 unidades/hora.

- Berço 201: berço de multiuso possui 276 metros de comprimento, calado de 14,00 metros DHN.

Opera com todos os segmentos de cargas, como granel sólido de importação, carga geral e contêiner e

podendo operar com equipamentos MHC, ou equipamentos de bordo.

- Berço 301 – Interno: berço arrendado, construído em 1997, sofreu reforço estrutural no ano de

2007, de multiuso possui 384 metros de comprimento, calado de 14,00 metros DHN. Opera com todos os

segmentos de cargas, como granel sólido de importação, carga geral e contêiner. Conta com um equipamento

tipo MHC, marca Gottwald, com capacidade de movimentação de 18 unidades/hora.

- Berço 301 – Externo: berço arrendado, construído no ano de 2007, de multiuso possui 264

metros de comprimento, calado de 14,00 metros DHN. Opera com todos os segmentos de cargas, como granel

sólido de importação, carga geral e contêiner. Conta com um equipamento tipo MHC, marca Gottwald, com

capacidade de movimentação de 18 unidades/hora.

 Sede administrativa

A sede administrativa do Porto de São Francisco do Sul está localizada nas proximidades do

portão de acesso principal do empreendimento, na Rua Engenheiro Leite Ribeiro. É constituída de uma

construção de alvenaria de um pavimento, dividida nos seguintes setores: recepção, banheiros, copa e salas

administrativas.

Além da sede, o Porto possui anexos administrativos, constituídos de estruturas de tijolos maciços

com dois pavimentos que comportam os setores de planejamento e avaliação, departamento de contêineres,

almoxarifado, operações, assessoria de meio ambiente e engenharia, segurança portuária e apoio operacional

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(Figura 5). Há também as instalações da Policia Federal e Receita Federal constituídas de uma construção de

alvenaria de um pavimento localizado ao lado do gate principal.

Figura 5. Prédios administrativos do Porto de São Francisco do Sul.

 Armazéns

O armazém de alvenaria localizado próximo ao acesso principal está sendo utilizado para as

instalações e almoxarifado do Exército Brasileiro (Batalhão de Construção). Os armazéns de carga instalados

no Porto de São Francisco do Sul são de responsabilidade da empresa Seatrade Agência Marítima Ltda.

Atualmente encontram-se instalados 3 armazéns de lona com estruturas metálicas de sustentação com área

total de 4.000 m². Os armazéns localizam-se na porção nordeste do empreendimento e são destinados a

estocagem de carga geral. Encontra-se ainda uma estrutura pré-moldada localizada na porção sudeste do

Porto que comporta inspeções de cargas realizadas pela Receita Federal (Figura 8).

Figura 6. Armazéns instalados no Porto de São Francisco do Sul.

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Figura 7. Imagem panorâmica dos armazéns de carga em geral (Foto: CARUSO JR. 2012).

Figura 8. Imagem do galpão da receita federal

 Pátio de contêineres

- Pátio para Contêiner do Berço 201

Trata-se de área irregular, justaposta o berço 201, com cerca de 51.470,00 m², composto por 10

quadras de dimensões distintas, arruamentos com largura de 12,40 metros, com capacidade estática para

atender 3.136 TEU para o segmento de cargas secas e uma quadra com capacidade para 254 TEU para

cargas Frigorificadas e igual número de tomadas para alimentação em 380/440 v.

- Pátio Para Contêiner – Bela Vista


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Trata-se de área irregular, com cerca de 12.100,00 m², utilizada para a armazenagem de cargas

perigosas categoria IMO, com cerca de 1.200,00 m², com capacidade estática de 108 TEU e 10.900,00 m² para

armazenagem de carga geral.

- Pátio para Contêiner Berço 103 – Pré-Estivagem

Pátio com 4.000,00 metros quadrados, dimensões aproximadas de 100,00 X 40,00 metros, com

capacidade estática de 864 TEU para carga seca e 416 TEU para carga frigorificada.

- Pátio para contêiner berço 102 – Pré –estivagem

Pátio com 5.100,00 mil metros quadrados, dimensões aproximadas de 100,00 X 40,00 metros,

com capacidade estática de 864 TEU para carga seca e um segundo pátio com dimensões de 10,00 x 110,00,

com capacidade estática de 272 TEU e 140 tomadas para contêiner frigorificado para alimentação em 380/440

v. também para a carga seca.

- Pátio para contêiner berço 101 – Pré–estivagem

Pátio com 4.000,00 metros quadrados, dimensões aproximadas de 100,00 X 40,00 metros, com

capacidade estática de 864 TEU para carga seca e 140 TEU para carga frigorificada e igual numero de

tomadas para alimentação em 380/440 v.

O pátio de contêineres (Figura 9) tem área total de 14.500 m² pavimentada e iluminada, com

capacidade estática de até 15485 TEU’s. Atualmente o pátio dispõe de 610 tomadas para o armazenamento de

contêineres refrigerados (reefers).

Figura 9. Pátio de contêineres.

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 Corredor de exportação

O corredor de exportação é utilizado hoje pelos Terminais da Bunge, da CIDASC e Terlogs, para a

movimentação de grãos e óleo vegetal.

O óleo vegetal é estocado nos tanques da CIDASC ou da Bunge e o embarque é feito por uma

linha de tubulação de 14 polegadas vinda da Bunge. A CIDASC não tem uma linha direta com o corredor de

exportação, quando é necessário fazer embarque dos tanques da CIDASC, é utilizada a linha da BUNGE. A

acoplagem desta linha no navio é feita pela equipe de manutenção da CIDASC. Esta operação é realizada

através da conexão de mangotes de 8 polegadas no navio.

 Gates

O Porto de São Francisco do Sul possui 2 portões de acesso a veículos de carga. O portão

principal localiza-se próximo a sede administrativa com entrada pela Rua Engenheiro Leite Ribeiro e é

constituído de cabine de controle e segurança (Figura 10). O portão secundário de acesso localiza-se na

porção nordeste do empreendimento, também com entrada pela Rua Eng. Leite Ribeiro e tem a finalidade de

escoar o tráfego de carretas (Figura 11). A balança de pesagem é anexa ao gate principal, próxima das

imediações do berço 201.

Figura 10. Gate principal. Figura 11. Gate secundário.

 Vias de circulação

O Porto possui apenas uma rua de acesso, a Rua Engenheiro Leite Ribeiro, que permite o acesso

aos portões da área operacional. A área operacional do porto é cruzada por duas grandes vias, acesso aos
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berços do alinhamento 103 a 101, incluindo-se o pátio de contêineres e o armazém 01 e acesso ao pátio do

Berço 201 e ao terminal privado TESC.

Estes acessos passam pelas áreas de carregamento e descarga dos navios, onde operam os

equipamentos de manuseio (empilhadeiras e reach stackers) e os guindastes MHC. Além dessas ruas, os

pátios têm vias internas de acesso às pilhas de estocagem de contêineres:

 No pátio do berço 201 as pilhas são arrumadas quatro unidades de largura por quatro de altura,

espaçadas 20 m, aproximadamente, com cinco ruas internas de acesso;

 No pátio dos berços 103 e 102, a arrumação não segue a mesma regularidade, existindo pilhas de seis

unidades de largura, obedecendo-se, entretanto, o limite de altura de cinco unidades, havendo duas

ruas internas de circulação.

A velocidade máxima de veículos e equipamentos permitida para circulação nas vias do porto é de

20 km/h. dentro da área portuária os veículos trafegam com os faróis acesos, se estacionados durante a noite,

permanecem com as lanternas acesas.

Figura 12. Vias de circulação interna do Porto de São Francisco do Sul.

 Perspectivas de ampliações

Faz parte do projeto de ampliação do Porto de São Francisco do Sul a construção de um novo

berço, denominado de 401A, que será utilizado para movimentação de granéis sólidos. A

Figura 13 indica a localização deste novo berço.

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Figura 13. Projeção de ampliação com a construção do berço 401A.

 Movimentação de cargas

Além das cargas conteinerizadas, o Porto de São Francisco do Sul também movimenta em

grandes proporções granéis sólidos (trigo, milho, fertilizantes, cevada e principalmente soja) e granéis líquidos

(óleo de soja e óleos vegetais), conforme demonstra a Tabela 2.

Tabela 2. Principais mercadorias movimentadas por sentido e navegação, no Porto Organizado de São Francisco
do Sul – 2011.
GRUPO / MERCADORIA DESEMBARQUE EMBARQUE TOTAL GERAL
Carga conteinerizada 829.568 1.119.156 1.948.724
Fertilizantes adubos 370.681 - 370.681
Gordura, óleos animais/vegetais - 168.000 168.000
Madeira - 24.121 24.121
Malte e cevada 45.069 - 45.069
Milho - 435.982 435.982
Produtos siderúrgicos 256.995 79.356 336.351
Soda cáustica 200.268 - 200.268
Soja - 2.616.843 2.616.843
Trigo 36.352 158.840 195.192
Outros 426.683 95.175 521.858

Julho/2012 Plano de Ação de Emergência Porto de São Francisco do Sul


Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 19
GRUPO / MERCADORIA DESEMBARQUE EMBARQUE TOTAL GERAL
(Fonte: APFS, 2011)

Para a elaboração deste PAE foram considerados os cinco cenários exigidos pela NR-29:

1) Incêndio ou explosão;

2) Vazamento de produtos perigosos;

3) Queda de homem ao mar;

4) Socorros a acidentados;

5) Condições adversas de tempo que afetam a segurança das operações portuárias.

3. INFORMAÇÕES E PROCEDIMENTOS PARA RESPOSTA

Nesta seção são descritas as informações e procedimentos necessários para resposta a situações

de emergência para os cenários acidentais identificados como Séria e Crítica no Estudo de Análise de Risco.

3.1. ACIONAMENTO DO PLANO

Todos os colaboradores do PSFS deverão ser treinados e orientados a informar possíveis

situações de emergência imediatamente após a identificação do incidente.

Para que isso ocorra, o número da Central de Emergência está fixado nos capacetes dos

usuários do PSFS, além do banner na entrada primária do mesmo (Figura 14), possibilitando que a

comunicação inicial do incidente possa ser realizada por qualquer empregado, prestador de serviços ou

visitantes que identifiquem determinada situação de emergência.

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Figura 14. Locais de disponibilização do número de Central de Emergência do PSFS.

Após identificar o tipo de acidente e o local de ocorrência o observador deverá entrar em contato

imediatamente com a central de emergência, através telefone 3471 1281 ou rádio comunicador. O

responsável pela central de emergência deverá:

1. Identificar o observador, o local exato e qual o tipo da ocorrência, informando a trajetória

de fácil acesso;

2. Localizar o coordenador do plano de emergência, passando as informações corretas

da ocorrência.

Esse inicia o processo de controle de emergências, por meio da comunicação inicial do acidente

O coordenador do plano de emergência deverá:

1. Tomar conhecimento da situação;

2. Coordenar a situação até a chegada da equipe de resposta e acionar os demais

órgãos externos, conforme lista de contatos.

O coordenador do plano de emergência indicará a necessidade de executar os procedimentos

previstos neste PAE conforme árvore de tomada de decisões apresentada no ANEXO 1.

A comunicação interna no PSFS será realizada por meio de telefone fixo e aparelhos móveis.

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3.1.1. Ponto de Encontro

O ponto de encontro para a força de trabalho foi estabelecido em frente ao ambulatório do PSFS

(ponto de encontro 01). Caso o ponto de encontro 01 esteja envolvido no sinistro, fica estabelecido o Portão da

CIDASC (BERÇO 102) como ponto de encontro 02.

3.2. COMUNICAÇÃO DO INCIDENTE

A comunicação inicial do incidente deverá ser feita ao Órgão Ambiental Competente (todo tipo de

acidente que cause danos ambientais), à Capitania dos Portos (caso a emergência atinja corpos hídricos) e ao

órgão regulador da indústria de Petróleo (ANP) (em caso de vazamento de hidrocarbonetos em corpos

hídricos) com base no formulário de Comunicação Inicial do Incidente apresentado no Anexo 02.

3.3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DE RESPOSTA

A Figura 15 apresenta os Fluxogramas de Comunicação de Emergência com respectivos números

de telefones para situação de emergência. As funções, atribuições e responsabilidades são descritas a seguir,

indicando também o substituto eventual do coordenador das ações de respostas, denominado subcoordenador

do PAE.

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Figura 15. Fluxograma de acionamento e organograma de resposta do Plano de Ação de Emergência do PSFS.

3.3.1. Coordenador do Plano de Emergência

 Em situação de normalidade, deverá trabalhar em sistemas de garantia de segurança


ocupacional e preservação do meio ambiente;
 Em situação de alarme para eventos com óleo, passa a ser a autoridade máxima nas
instalações do Porto de São Francisco do Sul;
Funções  Manter a equipe de resposta sempre em condições de ser acionada;
 Inspecionar o equipamento e materiais de controle de emergência;
 Garantir a existência de estoque mínimo dos meios de controle da contaminação;
 Autorizar, ou não, o retorno às atividades;
 Devolver ao Porto a situação de normalidade.
 Coordenar a mobilização da Equipe de Resposta;
 Se, no momento do acionamento, não estiver presente no Porto, encaminhar-se para o
mesmo o mais breve possível;
 Decidir sobre a necessidade de solicitar auxílio externo, valendo-se dos contatos do item 3.2
do presente plano;
 Assegurar-se da divulgação do plano em todos os níveis hierárquicos do empreendimento;
 Manter contatos com autoridades do poder público;
Atribuições e
 Indicar um porta-voz oficial, dentre os participantes, para estabelecer os contatos com a
responsabilidade
imprensa;
 Conduzir/participar dos programas de treinamento e exercícios simulados;
 Acompanhar a destinação dos óleos recolhidos do meio aquoso e demais resíduos oriundos
do acidente;
 Monitoramento da mancha de óleo;
 Estabelecer, em tempos de normalidade, contatos com laboratório de análises de água, com
vistas a realizar acompanhamento de mancha de óleo durante a emergência;
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 Durante o período de normalidade, buscar empresas que estejam autorizadas pelos órgãos
ambientais, a realizar o tratamento dos resíduos;
 Garantir que nenhuma contaminação da Baía da Babitonga comprometa a qualidade da
água, onde ocorre pesca, cultivo ou comprometa a saúde pública;
 Garantir que todos os demais portos, estaleiros ou entrepostos pesqueiros sejam
informados da emergência em andamento;
Tempo máximo de  Imediato, disponível através de meios de comunicação;
mobilização  Chegar ao Porto em até 10 minutos.
 Treinamentos de capacitação nos diversos equipamentos a serem aplicados no controle da
Emergência;
Qualificação técnica  Conhecimento da planta e do organograma do PSFS.;
 Conhecimento da estrutura organizacional de resposta e da correta aplicação da
metodologia de resposta.

3.3.2. Subcoordenador do Plano de Emergência

 Na situação de normalidade, o subcoordenador do plano de emergência é o Subgerente


financeiro da empresa
Funções  Na situação de ALARME/ ALERTA, a sua função será auxiliar o coordenador do Plano de
emergências na tomada de decisões
 Assumir o comando da Emergência ATÉ a chegada do Gestor do Plano ao Porto.
 Verificar, rotineiramente, junto com o Gestor do Plano de Emergências a necessidade ou não
de compra de materiais, reorganização do plano ou a necessidade de reelaboração do plano;
Atribuições e  Garantir que todos os portos, estaleiros ou entrepostos pesqueiros sejam informados da
responsabilidade emergência em andamento
 Comandar para que sejam cessadas as atividades portuárias até decisão em contrário do
COORDENADOR DA EMERGÊNCIA.
Tempo máximo de  Imediato, disponível através de meios de comunicação;
mobilização  Chegar ao terminal em até 10 minutos.
 Conhecimento da planta do PSFS;
 Conhecimento do organograma do PSFS;
Qualificação técnica  Conhecimento da estrutura organizacional de resposta e da correta aplicação da metodologia
de resposta
 Possuir o cargo de Supervisor de Segurança

3.3.3. Coordenador das ações de resposta.

 Manter a equipe de resposta sempre em condições de ser acionada.


 Na situação de ALARME/ALERTA, a sua função será auxiliar o coordenador do Plano de
emergências na tomada de decisões
Funções  Inspecionar o equipamento e materiais de controle de emergências
 Garantir a existência de estoque mínimo dos meios de controle da emergência;
 Recepcionar, direcionar e orientar os agentes externos que chegarem ao PSFS para o apoio
à emergências.
 Seguir os procedimentos particulares para cada cenário emergencial
 Manter a qualidade técnica da equipe de resposta;
Atribuições e
responsabilidades  Verificar, rotineiramente, junto com o Coordenador do Plano de Emergência a necessidade ou
não de compra de materiais, reorganização do plano ou a necessidade de reelaboração do
plano;
Tempo máximo  IMEDIATAMENTE disponível através de meios de comunicação.
De mobilização  Quando de prontidão, chegar ao PSFS em até 15 minutos
 Conhecimento da planta do PSFS;
 Conhecimento do organograma do PSFS
 Conhecimento da estrutura organizacional de resposta e da correta aplicação da metodologia
Qualificação técnicas
de resposta
 Treinamentos de capacitação para utilização dos diversos equipamentos a serem aplicados
no controle da emergência.

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3.4. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS DE RESPOSTA

O PSFS possui em local de fácil acesso os seguintes equipamentos e materiais de resposta,

dimensionados a partir das características operacionais e das embarcações que atracam em suas instalações.

Além destes materiais o Porto conta com dois profissionais especializado em prevenção e

combate a incidente com óleo, substâncias nocivas e perigosas e combate a incêndio, de prontidão durante

horário comercial (7h30-11h30 e 13h30-17h30) e de sobreaviso fora do horário comercial.

3.4.1. Relação dos veículos leves e pesados

- 01 caminhão caçamba;

- 01 pá carregadeira;

- 02 tratores;

- 03 veículos leves;

- 01 pickup de pequeno porte;

- 01 varredeira mecânica.

3.4.2. Relação dos extintores com tipo e localização

O Quadro 1 apresenta a relação de extintores de incêndio disponíveis no Porto de São Francisco

do Sul, com sua localização, tipo, data da próxima recarga, próximo teste hidrostático e respectivo número de

controle.

Quadro 1. Relação dos extintores disponíveis no Porto de São Francisco do Sul.

Extintores de Incêndio no Porto de São Francisco do Sul

Local Tipo Recarga Reteste N°


Recepção CO2 - 6 mar/13 2013 61
Corredor Financeiro CO2 - 6 mar/13 2017 5
Corredor RH CO2 - 6 mar/13 2017 1
Corredor Lanchonete CO2 - 6 mar/13 2017 4
Corredor Procuradoria Jurídica CO2 - 6 mar/13 2017 3
Corredor CDP CO2 - 6 mar/13 2017 2
Sala Receita parte Administrativa CO2 - 6 mar/13 2017 65

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Extintores de Incêndio no Porto de São Francisco do Sul

Banco do Brasil PQSP ABC - 6 2° Semestre 2013 2015 40


Portaria principal (acesso de pessoas) CO2 - 6 mar/13 2013 70
Corredor Segurança Patrimonial/IBAMA CO2 - 6 mar/13 2013 63
Gerencia de Operações CO2 - 6 mar/13 2013 57
Ambulatório CO2 - 6 mar/13 2017 39
Corredor controle de carga/sala motorista CO2 - 6 mar/13 2015 52
Igrejinha lado sala limpeza CO2 - 6 mar/13 2015 22
Sala Engenharia CO2 - 6 mar/13 2013 37
Pilar garagem Igrejinha AGP - 10 mar/13 2016 19
Galpão do Exercito - Fora AGP - 10 mar/13 2016 48
Almoxarifado Exercito (Deposito de EPI) AGP - 10 mar/13 2017 17
Almoxarifado AGP - 10 mar/13 2013 89
Almoxarifado Interno PQSP - 6 mar/13 2017 93
Almoxarifado Superior PQSP - 6 mar/13 2017 10
Entrada Decon PQSP - 6 mar/13 2016 27
Entrada Decon Suprimentos PQSP - 6 mar/13 2016 55
Novo Refeitório (Em cima do Decon) PQSP - 6 mar/13 2017 51
C.I.C CO2 - 6 mar/13 2016 45
Balança PQSP - 6 mar/13 2013 73
Balança banheiro CO2 - 6 mar/13 2013 71
Sala Receita (Dentro do Porto) CO2 - 6 mar/13 2013 62
Guarita nova guardas PQSP - 6 mar/13 2016 92
Entrada de Veículos pequenos PQSP - 6 mar/13 2013 76
Entrada de Caminhões PQSP - 6 mar/13 2013 23
Policia CO2 - 6 mar/13 2017 30
Subestação de energia Pátio WRC PQSP - 6 mar/13 2016 38
Subestação de energia Pátio WRC CO2 - 6 mar/13 2015 54
Quadro de Força 12 CO2 - 6 mar/13 2017 8
Quadro de Força 13 CO2 - 6 mar/13 2013 64
Quadro de Força 10 CO2 - 6 mar/13 2017 7
Quadro de Força 09 CO2 - 6 mar/13 2013 58
Quadro de Força 08 PQSP - 6 mar/13 2013 75
Quadro de Força 07 CO2 - 6 mar/13 2013 66
Quadro de Força 06 CO2 - 6 mar/13 2013 68
Quadro de Força 05 PQSP - 6 mar/13 2013 74
Quadro de Força 04 PQSP - 6 mar/13 2013 77
Quadro de Força 02 PQSP - 6 mar/13 2013 78
Galpão Receita PQSP ABC - 6 3° Trimestre 2013 2015 99
Galpão Receita PQSP ABC - 6 3° Trimestre 2013 2015 100
Galpão Receita PQSP ABC - 6 3° Trimestre 2013 2015 101
Galpão Receita PQSP ABC - 6 3° Trimestre 2013 2015 102
Galpão Receita PQSP ABC - 6 3° Trimestre 2013 2015 103
Galpão Receita PQSP ABC - 6 3° Trimestre 2013 2015 104
Galpão Receita PQSP ABC - 6 3° Trimestre 2013 2015 105
Galpão Receita PQSP ABC - 6 3° Trimestre 2013 2015 106
Galpão Receita PQSP ABC - 6 3° Trimestre 2013 2015 107
Guarita Container Divisão Porto/TESC CO2 - 6 mar/13 2014 94
Subestação de energia - OGMO CO2 - 6 mar/13 2017 53

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Subestação de energia - OGMO CO2 - 6 mar/13 2017 67


Quadro de Força 15 PQSP - 6 mar/13 2015 24
Quadro de Força 17 PQSP - 6 mar/13 2016 14
Arquivo Intermediário AGP - 10 mar/13 2015 20
Arquivo Intermediário PQSP - 6 mar/13 2016 13
Sala elétrica Roberto PQSP - 4 mar/13 2015 36
Guarita guarda CIDASC - Fora PQSP - 4 mar/13 2016 28
Guarita guarda CIDASC - Dentro PQSP - 4 mar/13 2016 32
Subestação de energia - CIDASC CO2 - 6 mar/15 2017 29
Subestação de energia - CIDASC CO2 - 6 mar/13 2016 31
Quadro de Força 18 CO2 - 6 mar/13 2013 59
Quadro de Força 20 PQSP - 6 mar/13 2013 80
Arquivo Morto AGP - 10 mar/13 2013 88
Arquivo Morto AGP - 10 mar/13 2013 82
Arquivo Morto AGP - 10 mar/13 2013 83
Arquivo Morto AGP - 10 mar/13 2013 84
Arquivo Morto AGP - 10 mar/13 2013 85
Arquivo Morto AGP - 10 mar/13 2013 87
Arquivo Morto AGP - 10 mar/13 2013 86
Subestação Bela Vista CO2 - 6 mar/13 2013 69
Subestação Bela Vista CO2 - 6 mar/13 2013 60
Quadro de Força Bela Vista PQSP - 6 mar/13 2013 72
Cargas Bela Vista PQSP - 6 mar/13 2015 12
Casa Centro Agricultura PQSP - 6 mar/13 2016 6
Casa Centro Agricultura PQSP - 6 mar/13 2013 79
Casa Centro Anvisa PQSP - 6 mar/13 2016 25
Casa Centro Licitação PQSP - 6 mar/13 2013 81
Deposito de E.P.I AGP - 10 Despressurizado 2012 9
Deposito de E.P.I PQSP - 6 Despressurizado 2016 11
Deposito de E.P.I AGP - 10 Despressurizado 2012 15
Deposito de E.P.I CO2 - 6 Despressurizado 2011 16
Deposito de E.P.I PQSP - 6 mar/12 2016 33
Deposito de E.P.I AGP - 10 Despressurizado 2012 35
Deposito de E.P.I AGP - 10 Despressurizado 2015 42
Deposito de E.P.I AGP - 10 Despressurizado 2012 43
Deposito de E.P.I AGP - 10 Despressurizado 2011 47
Deposito de E.P.I AGP - 10 Despressurizado 2012 49
Deposito de E.P.I AGP - 10 Despressurizado 2013 90
Deposito de E.P.I AGP - 10 Despressurizado 2013 91
Deposito de E.P.I PQS ABC mar/11 2014 96
Deposito de E.P.I PQSP ABC - 6 mar/11 2014 98
Deposito de E.P.I AGP - 10 Despressurizado 2012 108
Deposito de E.P.I AGP - 10 Despressurizado 2012 109
Deposito de E.P.I PQSP ABC - 6 Despressurizado 2015 111
Deposito de E.P.I PQSP ABC - 6 3° Trimestre 2013 2015 112
Deposito de E.P.I PQSP ABC - 6 3° Trimestre 2013 2015 113
Deposito de E.P.I PQSP ABC - 6 3° Trimestre 2013 2015 114
Deposito de E.P.I PQSP ABC - 6 3° Trimestre 2013 2015 115

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 27
Extintores de Incêndio no Porto de São Francisco do Sul
Deposito de E.P.I PQSP ABC - 6 3° Trimestre 2013 2015 116
Deposito de E.P.I PQSP ABC - 6 3° Trimestre 2013 2015 117
Deposito de E.P.I PQSP ABC - 6 3° Trimestre 2013 2015 118
Deposito de E.P.I PQSP ABC - 6 3° Trimestre 2013 2015 119
Deposito de E.P.I PQSP ABC - 6 3° Trimestre 2013 2015 120
Deposito de E.P.I PQSP ABC - 6 3° Trimestre 2013 2015 121
Deposito de E.P.I PQSP ABC - 6 3° Trimestre 2013 2015 122

3.4.3. Geradores, empilhadeiras, entre outros;

A relação de aparelhagem, maquinários e equipamentos abaixo, inclui os operadores portuários

que realizam atividades na área portuária, estes estão localizados no pátio e são utilizados nas operações

portuárias.

- 05 guindastes móveis de terra com capacidade de 100 toneladas;

- 03 spreaders telescópicos com capacidade de 35 toneladas;

- 08 empilhadeiras com capacidade de 45 toneladas;

- 23 empilhadeiras com capacidade de 04 toneladas;

- 05 redlers verticais;

- 06 funis controladores de carregamento;

- 03 máquinas carregadeiras;

- 02 amontoadores de carga;

- 01 autoguindaste;

- 13 spreaders para carregamento de contêineres.

3.4.4. Relação de equipamentos de proteção individual disponíveis para situações de emergência

O Quadro 2 apresenta a relação dos equipamentos de proteção individual, uniformes e roupas

especiais para uso em situações de emergência.

Quadro 2. Relação de EPIs, uniformes e roupas especiais disponíveis no PSFS para uso em situação de
emergência.
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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 28
ITEM ESPECIFICAÇÕES QUANT. UNID. Nº/Tam.
1 Máscara sem manutenção - PFF2 - VO - Valvulada 100 Unid Padrão
2 Máscara sem manutenção - PFF2 sem válvula. 70 Unid Padrão
Máscara cirúrgica, efb maior ou igual a 95% tripla camada com filtro,
3 tira super resistentes, com 40 cm de comprimento, clips nasal de 500 Unid. Padrão
alumínio com 14 cm de comprimento.
Bota confeccionada em PVC Cano longo, com forro, com solado
4 2 Par 36
antiderrapante, cor preta.
Bota confeccionada em PVC Cano longo, com forro, com solado
5 2 Par 37
antiderrapante, cor preta.
Bota confeccionada em PVC Cano longo, com forro, com solado
6 2 Par 38
antiderrapante, cor preta.
Bota confeccionada em PVC Cano longo, com forro, com solado
7 5 Par 39
antiderrapante, cor preta.
Bota confeccionada em PVC Cano longo, com forro, com solado
8 8 Par 40
antiderrapante, cor preta.
Bota confeccionada em PVC Cano longo, com forro, com solado
9 10 Par 41
antiderrapante, cor preta.
Bota confeccionada em PVC Cano longo, com forro, com solado
10 10 Par 42
antiderrapante, cor preta.
Bota confeccionada em PVC Cano longo, com forro, com solado
11 10 Par 43
antiderrapante, cor preta.
Bota confeccionada em PVC Cano longo, com forro, com solado
12 8 Par 44
antiderrapante, cor preta.
Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional,
confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes
13 metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não- 2 Par 34
tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade
injetado direto no cabedal.
Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional,
confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes
14 metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não- 10 Par 35
tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade
injetado direto no cabedal.
Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional,
confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes
15 metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não- 10 Par 36
tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade
injetado direto no cabedal.
Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional,
cnfeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes
16 metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não- 10 Par 37
tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade
injetado direto no cabedal.
Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional,
cnfeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes
17 metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não- 10 Par 38
tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade
injetado direto no cabedal.
Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional,
confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes
18 metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não- 24 Par 39
tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade
injetado direto no cabedal.
Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional,
confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes
19 metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não- 32 Par 40
tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade
injetado direto no cabedal.
Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional,
20 confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes 29 Par 41
metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não-
Julho/2012 Plano de Ação de Emergência Porto de São Francisco do Sul
Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 29
ITEM ESPECIFICAÇÕES QUANT. UNID. Nº/Tam.
tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade
injetado direto no cabedal.
Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional,
confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes
21 metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não- 28 Par 42
tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade
injetado direto no cabedal.
Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional,
confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes
22 metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não- 20 Par 43
tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade
injetado direto no cabedal.
Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional,
confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes
23 metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não- 2 Par 44
tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade
injetado direto no cabedal.
Capacete de segurança Azul (aba total), classe B, com suspensão
24 confeccionada em tecido, aparador de suor e jugular de tecido. Com 6 Unid Padrão
logotipo do porto na parte frontal.
Capacete de segurança Azul (aba frontal), classe B, com suspensão
25 confeccionada em tecido, aparador de suor e jugular de tecido. Com 100 Unid Padrão
logotipo do porto na parte frontal.
Óculos de proteção contra os raios do sol, lentes na cor cinza. A
26 armação deve possuir curvatura para encaixe do nariz e regulagem 30 Unid Padrão
de comprimento.
Óculos de proteção contra os raios do sol, lentes na cor cinza. A
27 armação deve possuir curvatura para encaixe do nariz e regulagem 4 Unid Padrão
de comprimento. Que permita a sobreposição sobre óculos de grau.
Óculos de proteção com lente incolor. A armação deve possuir
28 30 Unid Padrão
curvatura para encaixe do nariz e regulagem de comprimento.
Luva especial de proteção individual, para eletricista, de borracha
natural, sintética ou combinação de ambas, destinada a proteger a
29 mão, o punho e a parte do antebraço do usuário, classe 00, Tensão 5 Par G
de ensaio (V) (valor eficaz)2500 V.Tensão máxima de uso (V) (valor
eficaz)500 V. Comprimento 10,5 Polegadas.
Luva de cobertura para luva de borracha, confeccionada em vaqueta,
com tira de ajuste com velcro. Deve ser usada sobre as luvas de
30 borracha isolantes para aumento de sua vida útil. Comprimento total 15 Par G
máximo 9,5 polegadas. Devem ajustar-se sobre as luvas de
borracha (para eletricistas) citadas neste lote.
Luva de segurança, cinco dedos, confeccionada em couro vacum,
31 tipo vaqueta, com reforço interno na palma, reforço externo entre o 100 Par G
polegar e o indicador, e elástico no dorso.
Luva de malha de segurança, tricotada em quatro fios de algodão,
32 200 Unid G
punho com elástico, acabamento em overloque, branca ou cinza.
Luva de procedimento de látex, sem talco, não estéril, hipoalergénica CX.com 100
33 4 P.
e ambidestra unid.
Luva de procedimento de látex, sem talco, não estéril, hipoalergénica CX.com 100
34 4 M
e ambidestra unid.
Luva de procedimento de látex, sem talco, não estéril, hipoalergénica CX.com 100
35 2 G
e ambidestra unid.
Luva de Segurança confeccionada em borracha nitrilica, com
acabamento interno em algodão(flocada). Relevos anti-derrapantes
36 na palma, face palmar dos dedos e nos dedos. Deve proteger as 150 Par P
mãos dos usuários contra riscos mecânicos 1101 e níveis químicos
classe A, tipo 01 ao 06. Com espessura mínima de 0,38 mm.
Luva de Segurança confeccionada em borracha nitrilica, com
acabamento interno em algodão (flocada). Relevos anti-derrapantes
37 300 Par M
na palma, face palmar dos dedos e nos dedos. Deve proteger as
mãos dos usuários contra riscos mecânicos 1101 e níveis químicos

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 30
ITEM ESPECIFICAÇÕES QUANT. UNID. Nº/Tam.
classe A, tipo 01 ao 06. Com espessura mínima de 0,38 mm.
Luva de Segurança confeccionada em borracha nitrilica, com
acabamento interno em algodão(flocada). Relevos anti-derrapantes
38 na palma, face palmar dos dedos e nos dedos. Deve proteger as 300 Par G
mãos dos usuários contra riscos mecânicos 1101 e níveis químicos
classe A, tipo 01 ao 06. Com espessura mínima de 0,38 mm.
Luva confeccionada com suporte textil 100% algodão, palma, dedos
e dorso com revestimento em látex nitrilico, punho de malha
39 elastizado. Palma lisa, comprimento 27cm, tam. 9,5 polegadas- 300 Par Tamanho 10,5
Indicada para atividade que requeiram proteção das mãos do usuario
contra riscos mecanicos e a contatos com produto químicos.(Verde).
Luva de segurança, confeccionada em pvc, forrada com tecido de
40 4 Par G
algodão, com face palmar lisa ou áspera, no comprimento de 65 cm.
Cinto de segurança tipo paraquedista confeccionado em cadarço de
poliamida (nylon), cinta subpélvica, 3 argolas "D" sendo 1 dorsal e 2
41 10 PÇ _
para posicionamento nas laterais da cintura, regulagem de cintura,
coxa e peitoral e fivelas de ajuste rápido.
Talabarte de segurança tipo "Y" em cadarço tubular de poliamida
elástico interno, sem absorvedor de energia com 2 mosquetões de
41 10 PÇ _
aço forjado nas extremidades do "Y" com abertura de 55mm de dupla
trava e um mosquetão oval trava rosca para conectar ao cinturão.
Perneira de segurança confeccionada em raspa, fechamento em
42 velcro, alma de aço e matalago em raspa. Proteção da perna no 2 PR Padrão
usuario contra agentes abrasivos e escoriantes.
Creme de proteção para a pele isento de silicone, ph neutro, ajuda na
remoção de produtos ou substâncias que irritam a pele em trabalhos
de pintura, tais como graxa, gasolina. Não contamina as peças a
43 serem manipuladas, nem cria efeito desmoldante em peças a serem 5 Bisnaga 120 gr.
coladas. Classificado como grupo 3, segurando a portaria nº 26 de
29/12/1994. (água resistente, óleo resistente e pintura resistente).
Composto por óleo naturais, álcoois, conservantes, essências.
Creme de proteção para pele, oferecendo proteção contra os fatores
nocivos das radiações UVA, UVB, devido à exposição ao sol,
ajudando a evitar rugas e o envelhecimento precoce da pele. Protege
44 100 Bisnaga 120 gr.
a pele 30 vezes mais do que se não tivesse aplicado. Composto por
óleo naturais, álcoois, conservantes, essências. Não contém PABA.
Peso líquido bisnaga de 120g cor branca aroma característico.
Avental descartável, manga longa, com elástico, cor branca,
fechamento em tiras(pescoço e cintura), confeccionado em 100%
45 20 Unid. P.
polipropileno, hipoalergênico, com gramatura 40 g.(Mediante
amostra)
Avental descartável, manga longa, com elástico, cor branca,
fechamento em tiras(pescoço e cintura), confeccionado em 100%
46 30 Unid. M.
polipropileno, hipoalergênico, com gramatura 40 g.(Mediante
amostra)
Avental descartável, manga longa, com elástico, cor branca,
fechamento em tiras(pescoço e cintura), confeccionado em 100%
47 30 Unid. G.
polipropileno, hipoalergênico, com gramatura 40 g.(Mediante
amostra)
Gorro cirúrgico descartável, confeccionado em 100% prolipropileno,
48 hipoalergênico, com tira, gramatura 40 g, na cor branco, 100 Unid. Padrão
embalado.(Mediante amostra).
Conjunto de segurança (calça e jaqueta)impermeável, confeccionado
em plástico emborrachado, com forro em poliéster, espessura 0,7 mm
cor azul marinho. Com faixa refletiva nos braços e costas da jaqueta
49 30 CJ M
e na calça ao redor das pernas. A jaqueta é fechada(sem abertura
frontal) e com gorro. Com logotipo do Porto estampado nas costas da
jaqueta. A calça possui elástico e cordão na cintura para fixação
Conjunto de segurança (calça e jaqueta)impermeável, confeccionado
em plástico emborrachado, com forro em poliéster, espessura 0,7 mm
50 30 CJ G
cor azul marinho. Com faixa refletiva nos braços e costas da jaqueta
e na calça ao redor das pernas. A jaqueta é fechada(sem abertura
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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 31
ITEM ESPECIFICAÇÕES QUANT. UNID. Nº/Tam.
frontal) e com gorro. Com logotipo do Porto estampado nas costas da
jaqueta. A calça possui elástico e cordão na cintura para fixação.
Coletes de segurança conforme estabelecido na NBR 15292. Tecido
100% Poliester. Fechamento com Zíper.
Com bolso para crachá em material transparente na frente do lado
direito na altura do peito medindo 6,5(largura)X9,5(altura) centímetros
e bolso porta rádio no lado esquerdo na altura do peito medindo
51 7,5(largura)X11,5(altura) centímetros, com logotipo do Porto medindo 25 PÇ P
15(altura)X30(largura) centímetros na parte superitor das
costas/dorso.
Cor: Amarelo
Obs.: Dúvidas referentes a especificação do colete poderão ser
eliminadas junto ao Técnico de Segurança do Porto.
Coletes de segurança conforme estabelecido na NBR 15292. Tecido
100% Poliester. Fechamento com Zíper.
Com bolso para crachá em material transparente na frente do lado
direito na altura do peito medindo 6,5(largura)X9,5(altura) centímetros
e bolso porta rádio no lado esquerdo na altura do peito medindo
52 7,5(largura)X11,5(altura) centímetros, com logotipo do Porto medindo 80 PÇ M
15(altura)X30(largura) centímetros na parte superitor das
costas/dorso.
Cor: Amarelo
Obs.: Dúvidas referentes a especificação do colete poderão ser
eliminadas junto ao Técnico de Segurança do Porto.
Coletes de segurança conforme estabelecido na NBR 15292. Tecido
100% Poliester. Fechamento com Zíper.
Com bolso para crachá em material transparente na frente do lado
direito na altura do peito medindo 6,5(largura)X9,5(altura) centímetros
e bolso porta rádio no lado esquerdo na altura do peito medindo
53 7,5(largura)X11,5(altura) centímetros, com logotipo do Porto medindo 80 PÇ G
15(altura)X30(largura) centímetros na parte superitor das
costas/dorso.
Cor: Amarelo
Obs.: Dúvidas referentes a especificação do colete poderão ser
eliminadas junto ao Técnico de Segurança do Porto.
Coletes de segurança conforme estabelecido na NBR 15292. Tecido
100% Poliester. Fechamento com Zíper.
Com bolso para crachá em material transparente na frente do lado
direito na altura do peito medindo 6,5(largura)X9,5(altura) centímetros
e bolso porta rádio no lado esquerdo na altura do peito medindo
54 7,5(largura)X11,5(altura) centímetros, com logotipo do Porto medindo 20 PÇ GG
15(altura)X30(largura) centímetros na parte superitor das
costas/dorso.
Cor: Amarelo
Obs.: Dúvidas referentes a especificação do colete poderão ser
eliminadas junto ao Técnico de Segurança do Porto.
Coletes de segurança conforme estabelecido na NBR 15292. Tecido
100% Poliester. Fechamento com Zíper.
Com bolso para crachá em material transparente na frente do lado
direito na altura do peito medindo 6,5(largura)X9,5(altura) centímetros
e bolso porta rádio no lado esquerdo na altura do peito medindo
55 20 PÇ M
7,5(largura)X11,5(altura) centímetros, com a palavra visitante escrita
na parte superior das costas/dorso medindo 10(altura)X30(largura).
Cor: Laranja
Obs.: Dúvidas referentes a especificação do colete poderão ser
eliminadas junto ao Técnico de Segurança do Porto.
Coletes de segurança conforme estabelecido na NBR 15292. Tecido
100% Poliester. Fechamento com Zíper.
Com bolso para crachá em material transparente na frente do lado
56 25 PÇ G
direito na altura do peito medindo 6,5(largura)X9,5(altura) centímetros
e bolso porta rádio no lado esquerdo na altura do peito medindo
7,5(largura)X11,5(altura) centímetros, com a palavra visitante escrita

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 32
ITEM ESPECIFICAÇÕES QUANT. UNID. Nº/Tam.
na parte superior das costas/dorso medindo 10(altura)X30(largura).
Cor: Laranja
Obs.: Dúvidas referentes a especificação do colete poderão ser
eliminadas junto ao Técnico de Segurança do Porto.
Coletes de segurança conforme estabelecido na NBR 15292. Tecido
100% Poliester. Fechamento com Zíper.
Com bolso para crachá em material transparente na frente do lado
direito na altura do peito medindo 6,5(largura)X9,5(altura) centímetros
e bolso porta rádio no lado esquerdo na altura do peito medindo
57 5 PÇ GG
7,5(largura)X11,5(altura) centímetros, com a palavra visitante escrita
na parte superior das costas/dorso medindo 10(altura)X30(largura).
Cor: Laranja
Obs.: Dúvidas referentes a especificação do colete poderão ser
eliminadas junto ao Técnico de Segurança do Porto.
Colete salva-vidas aprovado pela Diretoria de Portos e Costas - DPC
- tamanho G classe 4 para até 120 Kg. Cor laranja. Com o número do
58 6 PÇ G
certificado de homologação da D.P.C impresso ou em etiqueta.Com
logotipo do Porto impresso no dorso
Colete salva-vidas aprovado pela Diretoria de Portos e Costas - DPC
tamanho GG classe 4 para até 120 Kg.Cor laranja. Com o número do
59 3 PÇ GG
certificado de homologação da D.P.C impresso ou em etiqueta. Com
logotipo do Porto impresso no dorso.

3.4.5. Relação de equipamentos disponíveis para atendimento às vítimas

Ainda, os equipamentos disponíveis para atendimento às eventuais vítimas estão citados no

Quadro 3.

Quadro 3. Relação de equipamentos disponíveis para atendimento às vítimas.


ITEM RECURSO QUANTIDADE. UNIDIDADE
1 Tala regulável 2 un
2 Tala alfa gesso G (Laranja) 2 un
3 Tala alfa gesso M (Azul) 2 un
4 Tala alfa gesso P (Lilás) 2 uni
5 Tala de papelão 10 uni
6 Tala para dedo 6 uni
7 Cobertores térmicos 2 Uni
8 Soro fisiológico 6 L
9 Esparadrapo 1 Rolo
10 Ataduras 06 cm 10 Uni
11 Ataduras 12 cm 5 Uni
12 Ataduras 20 cm 5 Uni
13 Gazes 15 Uni
14 Compressas 5 Uni
15 Badagem triangular 15 Uni
16 Tesoura 1 Uni
17 Corta cinto 1 Uni
18 Termômetro 1 Uni
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ITEM RECURSO QUANTIDADE. UNIDIDADE
19 Esfignômetro 1 uni
20 Estetoscópio 1 Uni
21 Aparelho HGT 3 Uni
22 Kit parto 1 Uni
23 Oximetro 1 Uni
24 Aspirador manual 1 Uni
25 Kit cânula GEDEL 1 até 5 2 Uni
26 Cateter nasal 2 Uni
27 Ambu com máscara para adulto 1 Uni
28 Máscara de ambu adulto 1 Uni
29 Cilindro de oxigênio portátil 1 Uni
30 Máscara de oxigênio 1 Uni
31 Colar cervical P 2 Uni
32 Colar cervical M 2 Uni
33 Colar cervical P 2 Uni
34 Caixa de luva 2 Uni
35 Ked adulto 1 Uni
36 Sonda 2 Uni
37 Saco para cadáver 1 Uni
38 Caixa de máscara 1 Uni
39 Òculos de proteção 3 Uni
40 Lanterna grande 1 Uni
41 Fita de isolamento 1 Uni
42 Capa de chuva 02 Uni
43 Extintor de incêndio 1 Uni
44 Cinto para estabilizar maca 2 Uni
45 Maca retrátil 1 Uni
46 Maca rígida completa 2 Uni
47 Tala alfa gesso GG (verde) 2 Uni
48 Cilindro de oxigênio completo 2 Uni
49 Gilete de barbear 1 Uni
50 Eletrodo para DEA 2 Uni
51 DEA – Desfibrilador 1 Uni
52 Suporte para soro / ventilador 1 Uni
53 Autoclave 1 Uni

Além dos recursos existentes no PSFS, o ANEXO 03 apresenta uma relação de fornecedores de

recursos materiais e serviços na região de São Francisco do Sul.

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3.5. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE RESPOSTA

Os procedimentos operacionais de resposta à emergência foram baseados nas Fichas de

Informação de Segurança de Produto Químico, disponibilizadas no Anexo 04 deste plano e no Manual para

Atendimento a Emergências com produtos perigosos da Associação Brasileira de Indústrias Químicas -

Abiquim. Ressalta-se que todos os colaboradores internos devem ser treinados para a ação de resposta

em caso emergencial.

As ações de combate e controle às emergências deverão ter prioridade sobre as demais

atividades do PSFS enquanto continuar a situação.

Qualquer ocorrência que apresente potencial de impacto ao meio ambiente deverá ser

imediatamente comunicado às autoridades municipais e aos órgãos de fiscalização ambiental Estadual e

Federal.

As ações de combate e neutralização dos efeitos da ocorrência de uma situação de emergência

deverão ser centralizadas numa coordenação única. A coordenação do combate à emergência deverá ser

exercida em tempo integral e com dedicação exclusiva.

3.5.1. Procedimento para Interrupção e Controle da Emergência

Após a constatação da emergência, o Observador deverá:

 Interromper suas atividades;

 Desencadear o fluxograma de comunicação de emergência, acionando as brigadas de combate à

emergência.

Ao ser informado da emergência, o Coordenador do Plano deverá:

1. Avaliar a emergência e dar início às ações de combate utilizando a técnica mais adequada:

 Considerando as condições meteorológicas reinantes no local (direção dos ventos, chuvas, etc.);

 Analisando o local sinistrado para determinar a gravidade e extensão da emergência;

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 35
 Verificando a existência de vítimas;

 Identificando os possíveis danos ao meio ambiente;

 Mapeando os riscos existentes no local, gerados pela emergência;

 Isolando e sinalizando a área da emergência;

 Verificando as rotas tanto para acesso como para fuga;

 Determinando o acionamento da equipe de resposta de acordo com as necessidades apresentadas;

 Assumir o comando das ações de combate, até o encerramento da emergência.

3.5.2. Procedimento para atendimento às emergências com produtos químicos

Neste item serão apresentados os procedimentos para atendimento à cenários de incêndios,

explosões, vazamentos e atendimento às vítimas envolvendo os produtos químicos manuseados no PSFS.

Recomenda-se que seja dada atenção à FISPQS (Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos)

apresentadas no ANEXO 04.

3.5.2.1. Emergências com Óleo Lubrificante

 Segurança Pública:

1. Isole imediatamente a área de derramamento/vazamento num raio de no mínimo 50 metros em

todas as direções;

2. Permaneça contra o vento (com o vento pelas costas);

3. Manter as pessoas afastadas da área.

 Combate à Incêndio:

Pequenos Incêndios:

1. Utilize pó químico, CO2, jato d’água ou espuma normal.


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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 36
Grandes Incêndios:

1. Utilize jato d’água, neblina ou espuma normal;

2. Remova os recipientes da área de fogo, se isto puder ser feito sem risco;

3. Não espalhe o material com o uso de jato de água de alta pressão;

4. Confine as águas residuais para posterior destinação apropriada.

 Vazamento / Derramamento:

1. Isolar e sinalizar o local;

2. Não toque, nem caminhe sobre o produto derramado;

3. Monte barreiras para conter o produto usando sacos de areia ou faça diques no solo, para evitar

que ele se espalhe;

4. Não permita a entrada do produto derramado em cursos d’água, rede de esgotos, porões ou

áreas confinadas;

5. Absorva o produto derramado com material absorvente (manta, almofada absorvente ou turfa

no caso de vazamento no solo, barreiras absorventes ou trufa no caso de vazamento em corpos d’água);

6. Coloque o material recolhido em tambores com tampa cintável, identifique e armazene em local

protegido da chuva e com solo impermeabilizado;

7. Caso o produto estiver contido na bacia de contenção ou em diques, recolha o produto

utilizando bombas e armazene temporariamente em tambores ou tanques disponíveis (inclusive caminhões

tanques).

 Primeiros Socorros:

1. Remova a vítima para um local onde haja ventilação (ar fresco);

2. Solicite assistência médica de emergência;

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 37
3. Se a vítima não estiver respirando, faça respiração artificial;

4. Se a respiração estiver difícil, administre oxigênio;

5. Remova as roupas e calçados contaminados das vítimas e as descarte nos tambores com

tampa cintável, devidamente identificados e armazene em local protegido da chuva e com solo

impermeabilizado;

6. Em caso de contato, lave a pele ou os olhos em água corrente por, pelo menos 20 minutos;

7. Apresente a Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico – FISPQ do óleo

lubrificante para a equipe médica;

8. Certifique que a equipe médica está ciente dos riscos do produto e que tomaram as medidas

adequadas para a sua própria proteção.

3.5.2.2. Emergências com Óleo Diesel

 Segurança Pública:

1. Isole imediatamente a área de derramamento/vazamento num raio de no mínimo 50 metros em

todas as direções;

2. Permaneça contra o vento (com o vento pelas costas);

3. Mantenha pessoas afastadas da área.

4. Ventile espaços fechados antes de entrar.

5. Em caso de vazamentos de grandes proporções, entre em contato com a Defesa Civil. Deverá

ser considerada a evacuação inicial no sentido do vento em um raio de 300 metros.

 Combate à Incêndio:

Pequenos Incêndios:

1. Interromper a energia elétrica e desligar fontes geradoras de faíscas e os compressores de ar;

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 38
2. Utilize pó químico, CO2, neblina d’água ou espuma normal.

Grandes Incêndios:

1. Interromper a energia elétrica e desligar fontes geradoras de faíscas e os compressores de ar;

2. Utilize neblina d’água ou espuma normal;

3. Remova os recipientes da área de fogo, se isto puder ser feito sem risco;

4. Não utilize jato de forma direta.

 Vazamento / Derramamento:

1. Elimine todas as fontes de ignição. Impeça fagulhas ou chamas. Não fume;

2. Todo o equipamento utilizado no manuseio do produto deve estar aterrado;

3. Isolar e sinalizar o local de combate;

4. Não toque, nem caminhe sobre o produto derramado;

5. Pare o vazamento se isso puder ser feito sem risco;

6. Monte barreiras para conter o produto usando sacos de areia ou faça diques no solo, para

evitar que ele se espalhe;

7. Evite a entrada do produto na rede coletora de esgoto, sistemas de ventilação ou áreas

confinadas;

8. Espuma pode ser utilizada para a supressão de vapores;

8. Absorva o produto derramado com material absorvente (manta, almofada absorvente ou turfa

no caso de vazamento no solo, barreiras absorventes ou trufa no caso de vazamento em corpos d’água);

9. Utilize ferramentas que não provocam faíscas para recolher o material absorvido;

10. Coloque o material recolhido em tambores com tampa cintável, identifique e armazene em

local protegido da chuva e com solo impermeabilizado.

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 39
 Primeiros Socorros:

1. Remova a vítima para um local onde haja ventilação (ar fresco);

2. Solicite assistência médica de emergência;

3. Se a vítima não estiver respirando, faça respiração artificial;

4. Se a respiração estiver difícil, administre oxigênio;

5. Remova as roupas e calçados contaminados das vítimas e as descarte nos tambores com

tampa cintável, devidamente identificados e armazene em local protegido da chuva e com solo

impermeabilizado;

6. Em caso de contato com o produto vazado, lave a pele ou os olhos em água corrente por, pelo

menos 20 minutos;

7. Lave a pele com água e sabão (preferencialmente neutro);

8. Em caso de queimaduras, esfrie imediatamente a pele ou os olhos em água fria, pelo tempo

que for necessário. Não remova a roupa que estiver aderida à pele;

9. Mantenha a vítima em repouso e aquecida;

10. Apresente a Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico – FISPQ do óleo diesel

para a equipe médica;

11. Certifique que a equipe médica está ciente dos riscos do produto e que tomaram as medidas

adequadas para a sua própria proteção.

3.5.2.3. Emergências com Graxa (tipo: Lubrax Industrial, Litholine CA, Litholine MP)

 Combate à Incêndio:

Pequenos Incêndios:

1. Interromper a energia elétrica e desligar fontes geradoras de faíscas e os compressores de ar;

2. Utilize pó químico, CO2, neblina d’água ou espuma para hidrocarbonetos;

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 40
3. Não utilizar espuma para álcool e jato de água.

Grandes Incêndios:

1. Interromper a energia elétrica e desligar fontes geradoras de faíscas e os compressores de ar;

2. Evacue a área;

3. Utilize neblina d’água ou espuma normal, posicionando-se de costas para o vento;

4. Utilize diques para conter a água usada no combate;

5. Remova os recipientes da área de fogo, se isto puder ser feito sem risco;

6. Resfriar com neblina d’água o ambiente e os recipientes que estiverem expostos ao fogo,

podendo utilizar areia para controlar pequenos focos;

7. Não utilize jato de forma direta.

 Vazamento / Derramamento:

1. Elimine todas as fontes de ignição. Impeça fagulhas, centelhas ou chamas. Não fume;

2. Todo o equipamento utilizado no manuseio do produto deve estar aterrado;

3. Isolar e sinalizar o local;

4. Não toque, nem caminhe sobre o produto derramado;

5. Pare o vazamento se isso puder ser feito sem risco;

6. Monte barreiras para conter o produto usando sacos de areia ou faça diques no solo, para

evitar que ele se espalhe;

7. Evite que o produto se infiltre no solo e atinja o lençol freático e outros cursos d’água;

8. Recolher o produto para tambores com tampa cintável;

9. Absorva o produto derramado com terra ou outro material absorvente (manta, almofada

absorvente ou turfa);

10.Utilize ferramentas que não provocam faíscas para recolher o material absorvido;

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 41
11.Coloque o material recolhido em tambores com tampa cintável, identifique e armazene em local

protegido da chuva e com solo impermeabilizado;

12.O local só poderá ser lavado após a retirada do produto, evitando assim que resíduos do

produto venham a contaminar redes de esgoto.

 Primeiros Socorros:

1. Remova a vítima para um local onde haja ventilação (ar fresco);

2. Solicite assistência médica de emergência;

3. Se a vítima não estiver respirando, faça respiração artificial;

4. Se a respiração estiver difícil, administre oxigênio;

5. Remova as roupas e calçados contaminados das vítimas e as descarte nos tambores com

tampa cintável, devidamente identificados e armazene em local protegido da chuva e com solo

impermeabilizado;

6. Em caso de contato com o produto vazado, lave a pele ou os olhos em água corrente por, pelo

menos 20 minutos;

7. Lave a pele com água e sabão (preferencialmente neutro);

8. Em caso de queimaduras, esfrie imediatamente a pele ou os olhos em água fria, pelo tempo

que for necessário. Não remova a roupa que estiver aderida à pele;

9. Mantenha a vítima em repouso e aquecida;

10. Apresente a Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico – FISPQ do tipo de graxa

para a equipe médica;

11. Certifique que a equipe médica está ciente dos riscos do produto e que tomaram as medidas

adequadas para a sua própria proteção.

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 42
3.5.2.4. Óleo Hidráulico (tipo: Pole Hidráulico 68, IPTUR AW 46, Rando HD)

 Combate à Incêndio:

Pequenos Incêndios:

1. Interromper a energia elétrica e desligar fontes geradoras de faíscas e os compressores de ar;

2. Utilize pó químico, CO2, neblina d’água ou espuma normal;

3. Não utilizar espuma para álcool ou jato de água.

Grandes Incêndios:

1. Interromper a energia elétrica e desligar fontes geradoras de faíscas e os compressores de ar;

2. Evacue a área;

3. Utilize neblina d’água ou espuma normal, posicionando-se de costas para o vento;

4. Remova os recipientes da área de fogo, se isto puder ser feito sem risco;

5. Resfriar com neblina d’água o ambiente e os recipientes que estiverem expostos ao fogo,

podendo utilizar areia para controlar pequenos focos;

6. Não utilize jato de forma direta.

 Vazamento / Derramamento:

1. Elimine todas as fontes de ignição. Impeça fagulhas, centelhas ou chamas. Não fume;

2. Todo o equipamento utilizado no manuseio do produto deve estar aterrado;

3. Isolar e sinalizar o local;

4. Não toque, nem caminhe sobre o produto derramado;

5. Pare o vazamento se isso puder ser feito sem risco;

6. Monte barreiras para conter o produto usando sacos de areia ou faça diques no solo, para

evitar que ele se espalhe;


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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 43
7. Evite que o produto se infiltre no solo e atinja o lençol freático e outros cursos d’água;

8. Recolher o produto para tambores com tampa cintável;

9. Absorva o produto derramado com terra ou outro material absorvente (manta, almofada

absorvente ou turfa);

10.Utilize ferramentas que não provocam faíscas para recolher o material absorvido;

11.Coloque o material recolhido em tambores com tampa cintável, identifique e armazene em local

protegido da chuva e com solo impermeabilizado;

12.A limpeza do local só poderá ser realizada após a retirada do produto, evitando assim que

resíduos do produto contaminem redes de esgoto.

 Primeiros Socorros:

1. Remova a vítima para um local onde haja ventilação (ar fresco);

2. Solicite assistência médica de emergência;

3. Se a vítima não estiver respirando, faça respiração artificial;

4. Se a respiração estiver difícil, administre oxigênio;

5. Remova as roupas e calçados contaminados das vítimas e as descarte nos tambores com

tampa cintável, devidamente identificados e armazene em local protegido da chuva e com solo

impermeabilizado;

6. Não apalpar, nem friccionar as partes atingidas, lave a pele água corrente por, pelo menos 15

minutos com água e sabão (preferencialmente neutro);

7. Em caso de contato com os olhos, retirar lentes de contato se houver, lave os olhos em água

corrente por, pelo menos 15 minutos;

8. Em caso de queimaduras, esfrie imediatamente a pele ou os olhos em água fria, pelo tempo

que for necessário. Não remova a roupa que estiver aderida à pele;

9. Mantenha a vítima em repouso e aquecida;

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 44
10. Não provoque vômito. Caso a vítima apresente vômitos espontâneos pela ingestão, mantenha

a cabeça na posição de lado, evitando o risco de aspiração. Em caso de vítima consciente, administre água ou

leite;

11. Apresente a Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico – FISPQ do tipo de óleo

hidráulico para a equipe médica;

12. Certifique que a equipe médica está ciente dos riscos do produto e que tomaram as medidas

adequadas para a sua própria proteção.

3.5.2.5. Emergências com produtos químicos utilizados no controle de vetores

3.5.2.5.1. Blatter (gel baraticida)

 Combate a incêndio:

1. Interromper a energia elétrica e desligar fontes geradoras de faíscas e os compressores de ar;

2. Utilize pó químico, CO2 ou espuma normal. Utilize água em último caso.

 Vazamento / Derramamento:

1. Interromper a energia elétrica e desligar fontes geradoras de faíscas e os compressores de ar;

2. Retire do local todo material que possa provocar princípio de incêndio (ex.: líquidos

inflamáveis);

3. Isolar e sinalizar o local;

4. Não toque, nem caminhe sobre o produto derramado;

5. Pare o vazamento se isso puder ser feito sem risco;

6. Monte barreiras para conter o produto usando sacos de areia ou faça diques no solo, para

evitar que ele se espalhe;

7. Evite a entrada do produto na rede coletora de esgoto, sistemas de ventilação ou áreas

confinadas;
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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 45
8. Conter e recolher o derramamento com materiais absorventes não combustíveis (ex.: areia,

terra, serragem, materiais absorventes);

9. Acondicionar os resíduos em tambores com tampa cintável, devidamente identificados e

armazene em local protegido da chuva e com solo impermeabilizado. Descartar os resíduos

junto à empresa especializada para este fim.

 Primeiros Socorros:

1. Remova a vítima para um local onde haja ventilação (ar fresco);

2. Solicite assistência médica de emergência;

3. Se a vítima não estiver respirando, faça respiração artificial. Não aplique respiração boca a boca

caso a vítima tenha ingerido o produto, utilize um intermediário ou Ambu para realizar o procedimento;

4. Se a respiração estiver difícil, administre oxigênio;

5. Remova as roupas e calçados contaminados das vítimas e as descarte nos tambores com

tampa cintável, devidamente identificados e armazene em local protegido da chuva e com solo

impermeabilizado;

6. Lave a pele com água corrente em abundância e sabão (preferencialmente neutro);

7. Em caso de contato com os olhos, retirar lentes de contato se houver, lave os olhos em água

corrente por, pelo menos 15 minutos;

8. Em caso de queimaduras, esfrie imediatamente a pele ou os olhos em água fria, pelo tempo

que for necessário. Não remova a roupa que estiver aderida à pele;

9. Mantenha a vítima em repouso e aquecida;

10. Não provoque vômito. Caso a vítima apresente vômitos espontâneos pela ingestão, mantenha

a cabeça na posição de lado, evitando o risco de aspiração;

11. Apresente a Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico – FISPQ do Blatter (gel

baraticida) para a equipe médica;

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 46
12. Certifique que a equipe médica está ciente dos riscos do produto e que tomaram as medidas

adequadas para a sua própria proteção;

13. Encaminhe a vítima ao médico;

14. Os socorristas devem evitar contato cutâneo e inalatório com o produto durante o processo.

3.5.2.5.2. Ratol Granulado GS (raticida)

 Combate a incêndio:

1. Interromper a energia elétrica e desligar fontes geradoras de faíscas e os compressores de ar;

2. Utilize pó químico, CO2 ou espuma normal. Utilize água em último caso.

 Vazamento / Derramamento:

1. Interromper a energia elétrica e desligar fontes geradoras de faíscas e os compressores de ar;

2. Retire do local todo material que possa provocar princípio de incêndio (ex.: líquidos

inflamáveis);

3. Isolar e sinalizar o local;

4. Não toque, nem caminhe sobre o produto derramado;

5. Pare o vazamento se isso puder ser feito sem risco;

6. Evite a entrada do produto na rede coletora de esgoto, sistemas de ventilação ou áreas

confinadas;

7. Recolher o produto com o auxilio de uma pá;

8. Acondicionar os resíduos em tambores com tampa cintável, devidamente identificados e

armazene em local protegido da chuva e com solo impermeabilizado. Descartar os resíduos

junto à empresa especializada para este fim.

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 47
 Primeiros Socorros:

1. Remova a vítima para um local onde haja ventilação (ar fresco);

2. Solicite assistência médica de emergência;

3. Se a vítima não estiver respirando, faça respiração artificial. Não aplique respiração boca a boca

caso a vítima tenha ingerido o produto, utilize um intermediário ou Ambu para realizar o procedimento;

4. Se a respiração estiver difícil, administre oxigênio;

5. Remova as roupas e calçados contaminados das vítimas e as descarte nos tambores com

tampa cintável, devidamente identificados e armazene em local protegido da chuva e com solo

impermeabilizado;

6. Lave a pele com água corrente em abundância e sabão (preferencialmente neutro);

7. Em caso de contato com os olhos, retirar lentes de contato se houver, lave os olhos em água

corrente por, pelo menos 15 minutos;

8. Em caso de queimaduras, esfrie imediatamente a pele ou os olhos em água fria, pelo tempo

que for necessário. Não remova a roupa que estiver aderida à pele;

9. Mantenha a vítima em repouso e aquecida;

10. Em caso de ingestão, provoque vômitos;

11. Apresente a Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico – FISPQ do Ratol

Granulado GS (raticida) para a equipe médica;

12. Certifique que a equipe médica está ciente dos riscos do produto e que tomaram as medidas

adequadas para a sua própria proteção.

3.5.2.5.3. Tekrattus Bloco, Tekrattus Pellets, Fulmirat Pó (raticida)

 Combate à incêndio:

1. Interromper a energia elétrica e desligar fontes geradoras de faíscas e os compressores de ar;

2. Utilize pó químico, CO2 ou espuma normal. Utilize água em último caso.


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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 48
 Vazamento / Derramamento:

1. Interromper a energia elétrica e desligar fontes geradoras de faíscas e os compressores de ar;

2. Retire do local todo material que possa provocar princípio de incêndio (ex.: líquidos

inflamáveis);

3. Isolar e sinalizar o local;

4. Cubra o derramamento com lona plástica ou aplique neblina de água sobre o pó;

5. Não toque, nem caminhe sobre o produto derramado;

6. Pare o vazamento se isso puder ser feito sem risco;

7. Evite a entrada do produto na rede coletora de esgoto, sistemas de ventilação ou áreas

confinadas;

8. Evite a contaminação dos cursos d’água vedando a entrada de galerias de águas pluviais (boca

de lobo);

9. Recolher o produto com o auxilio de uma pá;

10.Acondicionar os resíduos em tambores com tampa cintável, devidamente identificados e

armazene em local protegido da chuva e com solo impermeabilizado. Descartar os resíduos

junto à empresa especializada para este fim;

11.Limpar preferencialmente com um detergente neutro, evite o uso de solventes.

 Primeiros Socorros:

1. Remova a vítima para um local onde haja ventilação (ar fresco);

2. Solicite assistência médica de emergência;

3. Se a vítima não estiver respirando, faça respiração artificial. Não aplique respiração boca a boca

caso a vítima tenha ingerido o produto, utilize um intermediário ou Ambu para realizar o procedimento;

4. Se a respiração estiver difícil, administre oxigênio;

Julho/2012 Plano de Ação de Emergência Porto de São Francisco do Sul


Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 49
5. Remova as roupas e calçados contaminados das vítimas e as descarte nos tambores com

tampa cintável, devidamente identificados e armazene em local protegido da chuva e com solo

impermeabilizado;

6. Lave a pele com água corrente em abundância e sabão (preferencialmente neutro);

7. Em caso de contato com os olhos, retirar lentes de contato se houver, lave os olhos em água

corrente por, pelo menos 15 minutos;

8. Em caso de queimaduras, esfrie imediatamente a pele ou os olhos em água fria, pelo tempo

que for necessário. Não remova a roupa que estiver aderida à pele;

9. Mantenha a vítima em repouso e aquecida;

10. Não provoque vômito. Caso a vítima apresente vômitos espontâneos pela ingestão, mantenha

a cabeça na posição de lado, evitando o risco de aspiração;

11. Apresente a Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico – FISPQ do raticida para

a equipe médica;

12. Certifique que a equipe médica está ciente dos riscos do produto e que tomaram as medidas

adequadas para a sua própria proteção;

13. Os socorristas devem evitar contato cutâneo e inalatório com o produto durante o processo.

3.5.2.5.4. Ciperprag 250 CE, Sanigard 10 CE, Synper Plus, Fulmiprag 25 SC (inseticidas)

 Primeiros Socorros:

1. Remova a vítima para um local onde haja ventilação (ar fresco);

2. Solicite assistência médica de emergência;

3. Se a vítima não estiver respirando, faça respiração artificial. Não aplique respiração boca a boca

caso a vítima tenha ingerido o produto, utilize um intermediário ou Ambu para realizar o procedimento;

4. Se a respiração estiver difícil, administre oxigênio;

Julho/2012 Plano de Ação de Emergência Porto de São Francisco do Sul


Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 50
5. Remova as roupas e calçados contaminados das vítimas e as descarte nos tambores com

tampa cintável, devidamente identificados e armazene em local protegido da chuva e com solo

impermeabilizado;

6. Lave a pele com água corrente em abundância e sabão (preferencialmente neutro);

7. Em caso de contato com os olhos, retirar lentes de contato se houver, lave os olhos em água

corrente por, pelo menos 15 minutos;

8. Em caso de queimaduras, esfrie imediatamente a pele ou os olhos em água fria, pelo tempo

que for necessário. Não remova a roupa que estiver aderida à pele;

9. Mantenha a vítima em repouso e aquecida;

10. Não provoque vômito. Caso a vítima apresente vômitos espontâneos pela ingestão, mantenha

a cabeça na posição de lado, evitando o risco de aspiração;

11. Apresente a Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico – FISPQ do inseticida

para a equipe médica;

12. Certifique que a equipe médica está ciente dos riscos do produto e que tomaram as medidas

adequadas para a sua própria proteção;

13. Os socorristas devem evitar contato cutâneo e inalatório com o produto durante o processo.

3.5.2.6. Emergência com produtos de limpeza

3.5.2.6.1. Soda Cáustica

 Combate à Incêndio:

Pequenos Incêndios:

1. Interromper a energia elétrica e desligar fontes geradoras de faíscas e os compressores de ar;

2. Utilize pó químico, CO2 ou jato d’água.

Grandes Incêndios:
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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 51
1. Interromper a energia elétrica e desligar fontes geradoras de faíscas e os compressores de ar;

2. Utilize pó químico, CO2 ou jato d’água;

3. Remova os recipientes da área de fogo, se isto puder ser feito sem risco;

4. Confine as águas residuais de controle do fogo para posterior e apropriada destinação;

5. Evite que o material se espalhe.

 Derramamento/Vazamento

1. Elimine todas as fontes de ignição. Impeça fagulhas ou chamas. Não fume;

2. Não toque nos recipientes danificados ou no material derramado sem o uso de vestimentas de

proteção adequadas;

3. Pare o vazamento, se isso puder ser feito sem risco;

4. Evite o escoamento do produto para cursos d’água, rede coletora de esgotos, porões ou áreas

confinadas;

5. Absorva ou cubra com terra, areia seca ou outro material não combustível e coloque em

recipientes apropriados.

6. NÃO PERMITA A ENTRADA DE ÁGUA NOS RECIPIENTES;

 Primeiros Socorros:

1. Remova a vítima para um local onde haja ventilação (ar fresco);

2. Solicite assistência médica de emergência;

3. Se a vítima não estiver respirando, faça respiração artificial. Não aplique respiração boca a boca

caso a vítima tenha ingerido o produto, utilize um intermediário ou Ambu para realizar o procedimento;

4. Se a respiração estiver difícil, administre oxigênio;

Julho/2012 Plano de Ação de Emergência Porto de São Francisco do Sul


Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 52
5. Remova as roupas e calçados contaminados das vítimas e as descarte nos tambores com

tampa cintável, devidamente identificados e armazene em local protegido da chuva e com solo

impermeabilizado;

6. Lave a pele água corrente em abundância e sabão, por pelo menos 20 min;

7. Em caso de contato com os olhos, retirar lentes de contato se houver, lave os olhos em água

corrente por, pelo menos 20 minutos, movimentando os olhos em todas as direções e procurando manter as

pálpebras abertas para assegurar a completa irrigação dos olhos;

8. Não provoque vômito. Caso a vítima apresente vômitos espontâneos pela ingestão, mantenha a

cabeça na posição de lado, evitando o risco de aspiração;

9. Em caso de ingestão, fazer imediatamente a diluição fornecendo à vítima grandes quantidades

de água;

11. Apresente a Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico – FISPQ da Soda

Cáustica para a equipe médica;

12. Certifique que a equipe médica está ciente dos riscos do produto e que tomaram as medidas

adequadas para a sua própria proteção.

3.5.2.6.2. Hipoclorito de Sódio

 Combate à Incêndio:

1. Produto não inflamável;

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 53
 Derramamento/Vazamento:

1. Não toque nos recipientes danificados ou no material derramado sem o uso de vestimentas de

proteção adequadas;

2. Pare o vazamento, se isso puder ser feito sem risco;

3. Evite o escoamento do produto para cursos d’água, rede coletora de esgotos, porões ou áreas

confinadas;

4. Evacuar do local as pessoas não envolvidas no atendimento a emergência;

5. Manter o pessoal, que está sem proteção respiratória, em local seguro, em posição contrária à

direção do vento (de costas para o vento);

6. Absorva ou cubra com terra, areia seca ou outro material não combustível e coloque em

recipientes apropriados.

 Primeiros Socorros:

1. Remova a vítima para um local onde haja ventilação (ar fresco);

2. Solicite assistência médica de emergência;

3. Se a vítima não estiver respirando, faça respiração artificial. Não aplique respiração boca a boca

caso a vítima tenha ingerido o produto, utilize um intermediário ou Ambu para realizar o procedimento;

4. Se a respiração estiver difícil, administre oxigênio;

5. Remova as roupas e calçados contaminados das vítimas e as descarte nos tambores com

tampa cintável, devidamente identificados e armazene em local protegido da chuva e com solo

impermeabilizado;

6. Lave a pele com água corrente em abundância e sabão (preferencialmente neutro);

7. Em caso de contato com os olhos, retirar lentes de contato se houver, lave os olhos em água

corrente por, pelo menos 20 minutos, movimentando os olhos em todas as direções e procurando manter as

pálpebras abertas para assegurar a completa irrigação dos olhos;

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 54
8. Em caso de ingestão, não provoque vômito. Caso a vítima apresente vômitos espontâneos pela

ingestão, mantenha a cabeça na posição de lado, evitando o risco de aspiração. Fazer imediatamente a

diluição, fornecendo à vítima leite, sorvete derretido, clara de ovo, pasta de amido ou antiácidos específicos -

leite de magnésia, hidróxido de alumínio (gel) ou trisicilicato de magnésio (gel);

9. Apresente a Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico – FISPQ do Hipoclorito de

Sódio para a equipe médica.

10. Certifique que a equipe médica está ciente dos riscos do produto e que tomaram as medidas

adequadas para a sua própria proteção.

3.5.2.7. Emergências com tintas e solventes

3.5.2.7.1. Esmalte Sintético

 Combate a incêndio:

1. Interromper a energia elétrica e desligar fontes geradoras de faíscas e os compressores de ar;

2. Utilizar espuma, pó químico, CO2 ou água em forma de neblina;

3. Não utilizar jato de água direto;

4. Evacuar a área próxima e realizar o combate ao fogo a uma distância segura.

5. Realizar o resfriamento das embalagens e demais produtos inflamáveis sob a ação do fogo e

afaste as que não foram atingidas para longe das chamas;

6. Aterrar os equipamentos quando do manuseio.

 Derramamento/vazamento:

1. Aterrar os equipamentos quando do manuseio;

2. Interromper a energia elétrica e desligar fontes geradoras de faíscas e os compressores de ar;

3. Retire do local todo material que possa provocar princípio de incêndio (ex.: líquidos

inflamáveis);
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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 55
4. Isolar e sinalizar o local;

5. Não toque, nem caminhe sobre o produto derramado;

6. Pare o vazamento se isso puder ser feito sem risco;

7. Se o vazamento ocorreu em ambiente fechado deve-se promover a exaustão e ventilação

deste local realizando a abertura das portas e janelas;

8. Monte barreiras para conter o produto usando sacos de areia ou faça diques no solo, para

evitar que ele se espalhe;

9. Evite a entrada do produto na rede coletora de esgoto, sistemas de ventilação ou áreas

confinadas;

10.Conter e recolher o derramamento com materiais absorventes não combustíveis (ex.: areia,

terra, materiais absorventes);

11.Acondicionar os resíduos em tambores com tampa cintável, devidamente identificados e

armazene em local protegido da chuva e com solo impermeabilizado. Descartar os resíduos

junto à empresa especializada para este fim;

 Primeiros Socorros:

1. Remova a vítima para um local onde haja ventilação (ar fresco);

2. Solicite assistência médica de emergência;

3. Se a vítima não estiver respirando, faça respiração artificial. Não aplique respiração boca a boca

caso a vítima tenha ingerido o produto, utilize um intermediário ou Ambu para realizar o procedimento;

4. Se a respiração estiver difícil, administre oxigênio;

5. Remova as roupas e calçados contaminados das vítimas e as descarte nos tambores com

tampa cintável, devidamente identificados e armazene em local protegido da chuva e com solo

impermeabilizado;

6. Lave a pele com água corrente em abundância e sabão (preferencialmente neutro);

Julho/2012 Plano de Ação de Emergência Porto de São Francisco do Sul


Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 56
7. Em caso de contato com os olhos, retirar lentes de contato se houver, lave os olhos em água

corrente por, pelo menos 15 minutos, com a pálpebra invertida, verificar o movimento dos olhos para todas as

direções. Se a vítima não tolerar luz direta, vedar o olho;

8. Em caso de ingestão, não provoque vômito. Caso a vítima apresente vômitos espontâneos pela

ingestão, mantenha a cabeça na posição de lado, evitando o risco de aspiração;

9. Apresente a Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico – FISPQ do Esmalte

Sintético para a equipe médica;

10. Certifique que a equipe médica está ciente dos riscos do produto e que tomaram as medidas

adequadas para a sua própria proteção.

3.5.2.7.2. Tinta Acrílica

 Combate a incêndio:

1. Interromper a energia elétrica e desligar fontes geradoras de faíscas e os compressores de ar;

2. Utilizar espuma, pó químico, CO2 ou água em forma de neblina;

3. Não utilizar jato de água direto;

4. Aterrar os equipamentos quando do manuseio.

 Derramamento/vazamento:

1. Aterrar os equipamentos quando do manuseio;

2. Interromper a energia elétrica e desligar fontes geradoras de faíscas e os compressores de ar;

3. Retire do local todo material que possa provocar princípio de incêndio (ex.: líquidos

inflamáveis);

4. Isolar e sinalizar o local;

5. Não toque, nem caminhe sobre o produto derramado;

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 57
6. Pare o vazamento se isso puder ser feito sem risco;

7. Se o vazamento ocorreu em ambiente fechado deve-se promover a exaustão e ventilação do

local realizando a abertura de portas e janelas;

8. Monte barreiras para conter o produto use sacos de areia ou faça diques no solo, para evitar

que ele se espalhe;

9. Evite a entrada do produto na rede coletora de esgoto, sistemas de ventilação ou áreas

confinadas;

10.Conter e recolher o derramamento com materiais absorventes não combustíveis (ex.: areia,

terra, materiais absorventes);

11.Acondicionar os resíduos em tambores com tampa cintável, devidamente identificados e

armazene em local protegido da chuva e com solo impermeabilizado. Descartar os resíduos

junto à empresa especializada para este fim.

 Primeiros Socorros:

1. Remova a vítima para um local onde haja ventilação (ar fresco);

2. Solicite assistência médica de emergência;

3. Se a vítima não estiver respirando, faça respiração artificial. Não aplique respiração boca a boca

caso a vítima tenha ingerido o produto, utilize um intermediário ou Ambu para realizar o procedimento;

4. Se a respiração estiver difícil, administre oxigênio;

5. Remova as roupas e calçados contaminados das vítimas e as descarte nos tambores com

tampa cintável, devidamente identificados e armazene em local protegido da chuva e com solo

impermeabilizado;

6. Lave a pele com água corrente em abundância e sabão (preferencialmente neutro);

7. Em caso de contato com os olhos, retirar lentes de contato se houver, lave os olhos em água

corrente por, pelo menos 15 minutos, com a pálpebra invertida, verificar o movimento dos olhos para todas as

direções. Se a vítima não tolerar luz direta, vedar o olho;


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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 58
8. Em caso de ingestão, não provoque vômito. Caso a vítima apresente vômitos espontâneos pela

ingestão, mantenha a cabeça na posição de lado, evitando o risco de aspiração;

9. Apresente a Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico – FISPQ da Tinta Acrílica

para a equipe médica;

10. Certifique que a equipe médica está ciente dos riscos do produto e que tomaram as medidas

adequadas para a sua própria proteção.

3.5.2.7.3. Thinner

 Combate a incêndio:

1. Interromper a energia elétrica e desligar fontes geradoras de faíscas e os compressores de ar;

2. Utilizar espuma mecânica para solventes polares, pó químico e CO2;

3. Não utilizar jato de água direto;

4. Realizar o resfriamento das embalagens e demais produtos inflamáveis sob a ação do fogo e

afaste as que não foram atingidas para longe das chamas;

5. Aterrar os equipamentos quando do manuseio.

 Derramamento/vazamento:

1. Aterrar os equipamentos quando do manuseio.

2. Interromper a energia elétrica e desligar fontes geradoras de faíscas e os compressores de ar;

3. Retire do local todo material que possa provocar princípio de incêndio (ex.: líquidos

inflamáveis);

4. Isolar a área em um raio de 100m e sinalizar o local;

5. Sinalizar com a frase: “PERIGO PARA TRÂNSITO”;

6. Mantenha afastada as pessoas que não fazem parte da Brigada de Emergência;

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 59
7. Não toque, nem caminhe sobre o produto derramado;

8. Pare o vazamento se isso puder ser feito sem risco;

9. Se o vazamento ocorreu em ambiente fechado deve-se promover a exaustão e ventilação do

local realizando a abertura de portas e janelas;

10.Monte barreiras para conter o produto use sacos de areia ou faça diques no solo, para evitar

que ele se espalhe;

11.Evite a entrada do produto na rede coletora de esgoto, sistemas de ventilação ou áreas

confinadas;

12.Conter e recolher o derramamento com materiais absorventes não combustíveis (ex.: areia,

terra, materiais absorventes). não utilize motores comuns ou a explosão nas transferências e

não efetue transferências sobre pressão de ar ou oxigênio;

13.Não jogue água para limpar o local;

14.Acondicionar os resíduos em tambores com tampa cintável, devidamente identificados e

armazene em local protegido da chuva e com solo impermeabilizado. Descartar os resíduos

junto à empresa especializada para este fim.

 Primeiros Socorros:

1. Remova a vítima para um local onde haja ventilação (ar fresco);

2. Solicite assistência médica de emergência;

3. Se a vítima não estiver respirando, faça respiração artificial. Não aplique respiração boca a boca

caso a vítima tenha ingerido o produto, utilize um intermediário ou Ambu para realizar o procedimento;

4. Se a respiração estiver difícil, administre oxigênio;

5. Remova as roupas e calçados contaminados das vítimas e as descarte nos tambores com

tampa cintável, devidamente identificados e armazene em local protegido da chuva e com solo

impermeabilizado;

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 60
6. Lave a pele com água corrente em abundância e sabão (preferencialmente neutro);

7. Em caso de contato com os olhos, lave os olhos em água corrente por, pelo menos 15 minutos,

mantendo os olhos abertos;

8. Em caso de ingestão, não provoque vômito. Caso a vítima apresente vômitos espontâneos pela

ingestão, mantenha a cabeça na posição de lado, evitando o risco de aspiração;

9. Apresente a Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico – FISPQ do Thinner para a

equipe médica;

10. Certifique que a equipe médica está ciente dos riscos do produto e que tomaram as medidas

adequadas para a sua própria proteção.

3.5.2.7.4. Querosene

 Combate a incêndio:

1. Interromper a energia elétrica e desligar fontes geradoras de faíscas e os compressores de ar;

2. Utilizar espuma mecânica para solventes polares, pó químico e CO2;

3. Não utilizar jato de água direto;

4. O vapor é mais pesado do que o ar, podendo propagar-se para fontes de ignição sobre

distância considerável e relampejar;

5. Realizar o resfriamento das embalagens e demais produtos inflamáveis sob a ação do fogo e

afaste as que não foram atingidas para longe das chamas;

6. Aterrar os equipamentos quando do manuseio.

 Derramamento/vazamento:

1. Aterrar os equipamentos quando do manuseio;

2. Interromper a energia elétrica e desligar fontes geradoras de faíscas e os compressores de ar;

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 61
3. Retire do local todo material que possa provocar princípio de incêndio (ex.: líquidos

inflamáveis);

4. Isolar a área em um raio de 100m e sinalizar o local;

5. Sinalizar com a frase: “PERIGO PARA TRÂNSITO”;

6. Manter afastadas as pessoas que não fazem parte da Brigada de Emergência;

7. Não toque, nem caminhe sobre o produto derramado;

8. Pare o vazamento se isso puder ser feito sem risco;

9. Se o vazamento ocorreu em ambiente fechado deve-se promover a exaustão e ventilação

realizando a abertura de portas e janelas;

10.Monte barreiras para conter o produto usando sacos de areia ou faça diques no solo, para

evitar que ele se espalhe;

11.Evite a entrada do produto na rede coletora de esgoto, sistemas de ventilação ou áreas

confinadas;

12.Conter e recolher o derramamento com materiais absorventes não combustíveis (ex.: areia,

terra, materiais absorventes). Não utilize motores comuns ou a explosão nas transferências e

não efetue transferências sobre pressão de ar ou oxigênio;

13.Não jogue água para limpar o local;

14.Acondicionar os resíduos em tambores com tampa cintável, devidamente identificados e

armazene em local protegido da chuva e com solo impermeabilizado. Descartar os resíduos

junto à empresa especializada para este fim.

 Primeiros Socorros:

1. Remova a vítima para um local onde haja ventilação (ar fresco), mantendo-a deitada, quieta e

aquecida;

2. Solicite assistência médica de emergência;

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 62
3. Se a vítima não estiver respirando, faça respiração artificial. Não aplique respiração boca a boca

caso a vítima tenha ingerido o produto, utilize um intermediário ou Ambu para realizar o procedimento;

4. Se a respiração estiver difícil, administre oxigênio;

5. Remova as roupas e calçados contaminados das vítimas e as descarte nos tambores com

tampa cintável, devidamente identificados e armazene em local protegido da chuva e com solo

impermeabilizado;

6. Lave a pele com água corrente em abundância e sabão (preferencialmente neutro). Não apalpar

ou friccionar áreas atingidas;

7. Em caso de contato com os olhos, retirar lentes de contato se houver, lave os olhos em água

corrente por, pelo menos 15 minutos, com a pálpebra invertida, verificar o movimento dos olhos para todas as

direções. Se a vítima não tolerar luz direta, vedar o olho;

8. Em caso de ingestão, não provoque vômito, faça a vítima ingerir água. Caso a vítima apresente

vômitos espontâneos pela ingestão, mantenha a cabeça na posição de lado, evitando o risco de aspiração;

9. Apresente a Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico – FISPQ do Querosene

para a equipe médica;

10. Certifique que a equipe médica está ciente dos riscos do produto e que tomaram as medidas

adequadas para a sua própria proteção.

3.5.3. Procedimento para atendimento a vítimas

Este cenário contempla qualquer situação em que for necessário prestar atendimentos pré-

hospitalares (primeiros-socorros) a pessoas no interior do PSFS, que tenham sofrido acidentes decorrentes de

queda de altura, ou de mesmo nível, queda ao mar, atropelamento, colisões, queda de objeto sobre a vítima,

batidas por objetos em geral, contusões, queimaduras ou acidentes com animais peçonhentos.

1. Ao identificar uma vítima deverá ser acionado a Central de Emergências que acionará os

Socorristas do PSFS e o Coordenador da Equipe de Emergências.

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 63
2. Avaliar o grau do acidente;

3. Aplicar os primeiros socorros;

4. Avaliar a necessidade de encaminhar a vítima ao hospital;

5. Se necessário, acionar equipes de socorro (Corpo de Bombeiros) para encaminhar a vítima ao

hospital;

6. Em caso de óbito acionar a Delegacia Regional do Trabalho – DRT e a Polícia Civil;

7. Preencher a ficha de análise de acidentes.

NOTA 1: Para os casos de intoxicações, identifique o produto causador da intoxicação e verifique

os procedimentos adequados no item 3.5.2 deste Plano de Ação de Emergência e a respectiva Ficha de

Informações de Segurança de Produto Químico – FISPQ no ANEXO 04.

3.5.4. Procedimento para Monitoramento da Evolução da Emergência

1. Efetuar monitoramento da atmosfera no entorno das áreas atingidas verificando a presença de

gases e vapores tóxicos, inflamáveis e monitoramento da radiação térmica (casos de incêndio);

2. Efetuar rotina de inspeção visual periódica, abrangendo as áreas atingidas, áreas próximas e

áreas passíveis de serem atingidas previstas pela drenagem e pela experiência local; devendo:

a. Realizar inspeção visual da mancha de produto vazado ou do local sinistrado de pontos

elevados, com auxílio viaturas terrestres;

b. Inspeção visual de vias subterrâneas (redes de esgoto, drenagem, galerias, etc.);

c. Avaliar os boletins meteorológicos;

d. Manter um canal de comunicação com as comunidades para recebimento de informações

sobre possíveis locais atingidos;

3. Elaborar, em conjunto com os Órgãos Ambientais presentes, plano de monitoramento

constante de qualidade ambiental para as áreas atingidas e as passíveis de serem atingidas;

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 64
4. Elaborar relatórios fotográficos de todas as inspeções visuais; e

5. Acompanhar a evolução dos reparos dos equipamentos que deram causa a emergência.

3.5.5. Procedimento para Abandono de Área e Proteção do Público Interno (Evacuação)

1. Equipes de Emergência interrompem seus afazeres e deslocam-se para o ponto de encontro;

2. Público interno que não faz parte da Emergência e visitantes deverão interromper

imediatamente as atividades e seguir para o Ponto de Encontro;

3. Todo o público interno deverá permanecer informado sobre a situação da evolução da

emergência;

4. O Coordenador de Emergência determinará o momento em que o público interno deverá ser

conduzido de volta ao local de trabalho ou deverá abandonar as instalações da empresa.

3.5.6. Procedimento para Proteção da Comunidade Vizinha

1. Realizar o monitoramento constante da área externa que poderá ser afetada;

2. Manter Informado os órgãos públicos locais sobre a situação de emergência;

3. Acionar, se necessário, os órgãos externos (Defesa Civil, Polícia Civil e Militar, Corpo de

Bombeiros) definindo com estes Órgãos estratégias de proteção à comunidade;

4. Acionar meios de transporte para permanecerem a postos para abandono da comunidade,

caso necessário;

5. Manter a Defesa Civil do município constantemente informada sobre a evolução da emergência

(SINDEC – Sistema Nacional de Defesa Civil) bem como as demais autoridades competentes, de modo que

estas autoridades tenham informações suficientes para definir, se necessário, a decretação ou homologação

de situação de emergência pública;

6. Solicitar a Defesa Civil a evacuação, interdição e isolamento das áreas afetadas, sempre que a

situação oferecer riscos à comunidade;

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7. Solicitar a Polícia Militar e/ou Rodoviária a interdição e isolamento das principais vias de

acessos (avenidas, ruas, rodovias) às áreas afetadas, sempre que a situação oferecer riscos à comunidade e à

população em trânsito. Também, deverá ser solicitado o policiamento destas área de forma a evitar saques nas

residências evacuadas;

8. Designar em conjunto com a Defesa Civil pessoa ou grupo de pessoas para efetuar o

levantamento das consequências e elaborar plano de estratégias de minimização imediata dos efeitos à

população comprovadamente afetada; providenciando todos os recursos humanos e materiais necessários

para o cumprimento do plano;

9. Cadastrar as pessoas e entidades prejudicadas com o acidente; no momento da emergência

(Anexo 5);

10.Registrar e atender, quando pertinente, as solicitações da comunidade;

11.Definir com a Defesa Civil o momento de desinterdição e liberação das áreas externas após

terem sido restauradas as condições de segurança para a comunidade.

3.5.7. Procedimento para Proteção da Fauna, Flora e Áreas Vulneráveis

1. Incluir durante a elaboração das estratégias de combate, considerando a sensibilidade

ambiental da região, estratégias de proteção à fauna e flora;

2. Elaborar plano para monitoramento constante das áreas passíveis de serem atingidas pelo

produto vazado;

3. Escolher, em conjunto com os Órgãos Ambientais presentes, áreas de sacrifício para

recolhimento do produto vazado levando-se em consideração áreas em que não ocorram espécies destacáveis

e/ou sejam próximas a criações / fazendas de organismos aquáticos;

4. Orientar a brigada quanto aos procedimentos a serem adotados para proteção das áreas

ameaçadas e à utilização dos equipamentos e materiais à sua disposição;

5. Avaliar e revisar constantemente a estratégia e as técnicas adotadas na proteção das áreas

vulneráveis. As ações a serem realizadas deverão levar em consideração:

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a) Caso haja necessidade de acesso às áreas em que não exista o acesso disponível, as equipes

de resposta não poderão produzir novos acessos ou “picadas”, antes do órgão ambiental responsável pela

área e/ou proprietário da área (no caso das propriedades privadas) autorizar e orientar a sua realização;

b) A comunicação com o órgão ou proprietário da área deverá ser realizada através do Comando

das Operações (qualquer ação em tais áreas só deverá acontecer seguindo-se as orientações do órgão

ambiental competente);

c) Em caso de vazamento de produtos líquidos em corpos d’água onde há captação de águas

para consumo, o Comando de Operações deverá comunicar a Prefeitura Municipal, Defesa Civil e a empresa

responsável pela captação.

7. Preparar material para transporte de animais atingidos, como: caixas forradas com proteção

lateral e aberturas que permitam a passagem de ar e de tamanho adequado a do animal resgatado;

8. Contratar unidades de recuperação de fauna e locá-las em local protegido e com recursos de

energia e água, possibilitando o acionamento das equipes de especialistas nesta atividade;

9. Acionar empresa de consultoria ambiental e de segurança operacional para elaboração de um

diagnóstico e uma avaliação da extensão da degradação em conjunto com o Órgão Ambiental; a fim de que

sejam estabelecidas as ações mais compatíveis com o grau de sensibilidade e as características particulares

da área atingida, ações estas que permitam uma recuperação ambiental eficiente da área;

10. Estabelecer plano de monitoramento ambiental para a situação de pós-emergência.

3.5.8. Procedimento para Limpeza, Monitoramento e Controle das Áreas Atingidas

1. Definir a melhor técnica para o processo de limpeza de acordo com cada tipo de ambiente e o

tipo do produto vazado em conjunto com o Órgão Ambiental presente, levando em consideração:

a. Verificar a Sensibilidade Ambiental da área afetada;

b. Avaliar os aspectos positivos e negativos das variadas técnicas disponíveis, inclusive

considerando a opção do “não fazer” (recuperação natural, autodepuração).

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2. Avaliar constantemente, em conjunto com o Órgão Ambiental presente, as técnicas e os

resultados obtidos durante o processo de limpeza, ajustando as modificações do cenário ocorridas durante a

evolução da emergência, garantindo que as ações de respostas sejam rápidas e que causem o mínimo de

agressão ao meio ambiente;

3. Estabelecer programa de proteção para os perigos gerados pelo vazamento do produto, para a

descontaminação e/ou limpeza da área impactada e para a área impactada propriamente dita, bem como:

a. Definir os EPI’s para as frentes de trabalho;

b. Isolar e sinalizar as áreas atingidas, restringindo o acesso somente às pessoas e veículos

autorizados;

c. Definir os recipientes para armazenamento e transporte dos resíduos coletados, compatíveis

com as características do produto vazado;

d. Definir local para armazenamento provisório dos resíduos próximo ao local de coleta com

proteção para o solo e abrigo da chuva;

e. Realizar o Gerenciamento de Resíduos;

f. Preparar para cada que frente de trabalho esteja equipada para descontaminação e possibilitar

descanso do pessoal envolvido;

g. Definir local e procedimentos para descontaminação e limpeza dos equipamentos e materiais

utilizados durante a emergência;

4. Definir os pontos de monitoramento e seus parâmetros para o durante e o pós-emergência em

conjunto com o Órgão Ambiental presente.

3.5.9. Procedimento para Monitoramento e Controle dos Riscos Físicos, Químicos, Biológicos,

Ergonômicos e de Acidentes

1. Delimitar as Zonas QUENTE, MORNA, FRIA E DE EXCLUSÃO para cada frente de trabalho;

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2. Definir para as zonas quente, morna e fria de cada frente de trabalho os Equipamentos de

Proteção Individual – EPI mais adequados e compatíveis com os riscos levantados, levando em consideração

os riscos químicos, biológicos, físicos e ergonômicos;

3. Realizar inspeções periódicas na equipe de trabalho de atendimento a emergência em campo e

nos escritórios onde estão desenvolvendo as atividades de suporte, visando:

a. Avaliar as condições estruturais das edificações e/ou instalações;

b. Avaliar estruturas e equipamentos;

c. Monitorar a saúde dos brigadistas envolvidos diretamente no combate a emergência para

identificar se estão expostos a algum agente químico/físico/biológico;

d. Identificar a direção e sentido do vento;

e. Monitorar a explosividade do ambiente;

f. Monitorar vapores e gases;

g. Interromper as atividades em determinadas frentes de trabalho com risco iminente de

acidentes;

h. Observar o atendimento das condições de conforto nas frentes de trabalhos de acordo com a

NR-24;

i. Observar a realização de sobre esforço humano na equipe de trabalho;

j. Controlar o estoque, a guarda, a higienização e a distribuição de EPI’s;

k. Reavaliar a necessidade da utilização dos EPI’s;

4. Monitorar a área da emergência e seus entornos para acompanhamento da evolução das

condições de segurança das áreas subsidiando decisões de evacuação ou liberação de áreas.

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3.5.10. Procedimentos para Obtenção e Atualização de Informações Relevantes

A obtenção e atualização das informações relevantes serão realizadas pelo coordenador do

plano de emergência ou por pessoa por ele designada.

As informações sobre as condições meteorológicas e climáticas serão obtidas pelo através dos

seguintes órgãos:

 EPAGRI – Empresa de Pesquisas Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina

 UNIVALI – Universidade do Vale do Itajaí, Laboratório de Climatologia

 CHM - Centro de Hidrografia da Marinha

 CPTEC – Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos

As informações sobre as condições das marés serão obtidas junto a Marinha do Brasil, através do

centro de hidrografia (DHN).

As informações relativas ao grau de intemperização do óleo, infiltração, aderência na superfície

serão obtidas na Agência Nacional do Petróleo (ANP). Todos os contatos necessários estão apresentados no

ANEXO 2.

3.5.11. Procedimentos para Registro das Ações de Resposta

Os registros das ações de resposta serão efetuados pelo coordenador da emergência em

formulário(s) específico(s) existentes neste documento no Anexo 7 e Anexo 8.

Tais registros deverão ser arquivados internamente e servirão como subsídios na analise e

investigações internas sobre o acidente, de forma a facilitar a identificação das causas e a avaliação das

operações de resposta e principalmente embasar a análise crítica dos procedimentos de combate utilizados.

4. ENCERRAMENTO DAS OPERAÇÕES

As ações de resposta a uma emergência só serão dadas como concluídas pelo coordenador do

plano de emergências após:

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 Estancamento total do vazamento, extinção de incêndios e atendimento às vítimas;

 Ações de combate cumpridas;

 Remoção e limpeza das áreas afetadas, incluindo os equipamentos e materiais utilizados;

 Remoção dos resíduos (meio aquático e terrestre) das áreas degradadas,

 Transporte dos resíduos gerados durante o combate para empresa(s) especializada(s) e devidamente

licenciada junto ao órgão ambiental; e

 Emissão do relatório final da ocorrência, em acordo com as autoridades dos órgãos públicos

ambientais envolvidos.

Figura 16. Fluxograma de ações para encerramento das operações.

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5. PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO DOS RISCOS - PCR

Um dos aspectos de fundamental importância, do ponto de vista de prevenção de incidentes, esta

relacionado às questões com a percepção dos riscos, por parte da circunvizinhança presente no entorno de

instalações potencialmente perigosas, em especial quando se tratam de áreas urbanas.

Assim, é de vital importância que os responsáveis pela gestão de riscos em instalações

consideradas potencialmente perigosas implantem ações voltadas para a comunicação de riscos junto às

pessoas expostas, de forma que as mesmas participem efetivamente do processo de prevenção de acidentes e

se integrem das ações de resposta a emergências.

Dentro desse contexto, o presente PAE do Porto de São Francisco do Sul, apresenta um

Programa de Comunicação de Risco – PCR, voltado para a informação e integração das comunidades

circunvizinhas às suas instalações, bem como os órgãos públicos e entidades privadas envolvidas diretamente

com o porto.

Este capítulo tem por finalidade apresentar as diretrizes básicas do PCR incluído os conceitos

básicos relativos aos aspectos de percepção e comunicação de riscos, bem como o plano de ação para o seu

efetivo sucesso.

5.1. CONCEITOS DE COMUNICAÇÃO DE RISCOS

Por parte das comunidades circunvizinhas ao porto, um aspecto importante está relacionado à

forma de reação aos riscos que dizem respeito às atividades internas e externas do porto. Este fato é de

extrema importância, pois são fatores que afetam diretamente a forma como a comunidade responde a um

determinado risco.

O cenário de um acidente, independente de sua característica, pode gerar impactos psicológicos,

efeitos econômicos decorrente de danos às propriedades e consequências que afetam a segurança pública

das pessoas, bem como o meio ambiente local.

Esses atributos, quando desconhecidos ou, facilmente perceptíveis influenciam diretamente na

forma de reação das pessoas aos riscos. O desconhecimento dos riscos e das formas como os mesmos são

gerenciados induzem a reação adversas, muitas vezes até erradas em relação a determinadas situações.

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 72
Com isso, é de suma importância que os riscos associados a uma determinada instalação ou

atividade, sejam perfeitamente conhecidos pela comunidade exposta, da mesma forma que é importante que

essa mesma comunidade conheça, sem restrição, as ações adotadas para o gerenciamento desses riscos.

5.2. OBJETIVOS PARA O PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO DE RISCOS

O PCR tem por objetivo propiciar as condições necessárias para a efetiva percepção dos riscos

por parte das comunidades circunvizinhas ao Porto de São Francisco do Sul, de modo que as mesmas estejam

plenamente conscientes dos riscos associados a esse empreendimento e às atividades ali realizadas, e

efetivamente participarem do processo de prevenção de acidentes, além de integrarem nas ações de resposta

a situações de emergenciais, caso eventualmente sejam expostas aos impactos oriundos desses eventos

indesejáveis.

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 73
5.3. CICLO DO PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO DE RISCOS

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5.4. PLANO DE AÇÃO

O plano de ação tem por finalidade definir as etapas e atividades para efetiva operacionalização

do PCR do Porto de São Francisco do Sul.

Os principais resultados da implantação do PCR são:

 Total transparência nas atividades referentes às operações realizadas no porto;

 Apresentação, para as partes interessadas, dos aspectos de gerenciamento dos riscos associados às

atividades relacionadas às operações realizadas no porto;

 Integração das ações entre Policia Civil, comunidades, empresas, corpo de bombeiros, defesa civil e

outros órgãos públicos locais.

Portanto, é necessária uma relação mais estrita com os envolvidos, propiciando comunicação

mais efetiva do Porto de São Francisco do Sul com os mesmos.

Esse processo é apresentado de forma gradativa, a partir de um planejamento prévio, assim, é

necessária a realização de reuniões de esclarecimento quanto aos riscos junto as comunidade circunvizinhas

ao porto, contemplando os seguintes itens:

1. Quanto à natureza dos riscos:

 Perigos envolvidos;

 Probabilidade de exposição a cada um dos perigos envolvidos;

 Gravidade da exposição;

 Vulnerabilidade e sensibilidade aos perigos; e

 Possíveis efeitos físicos de acordo com os perigos existentes e as formas de exposição.

2. Quanto ao gerenciamento dos riscos:

 Estudo de Análise de Risco do Porto de São Francisco do Sul; e

 Ações implementadas para o gerenciamento dos riscos impostos pelas atividades do porto.

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 75
3. Quanto à resposta a emergências:

 Estrutura do plano;

 Acionamento das instituições governamentais, tais como: Defesa Civil, corpo de Bombeiros e órgãos

ambientais locais.

 Recursos disponíveis para cada cenário de acidente; e

 Necessidade de envolvimento e participação da população circunvizinha ao porto.

4. Quanto aos treinamentos e exercícios simulados:

 Apresentação de programa de treinamento e capacitação dos envolvidos para autoridades locais;

 Treinamento das entidades públicas envolvidas no atendimento a situações de emergência; e

 Realização de exercícios simulados, com a participação de todos os agentes envolvidos, se necessário

abrir para a comunidade circunvizinha, em caso de cenários com potencial elevado de risco.

Assim, o envolvimento das comunidades no processo de resposta a emergências propicia às

mesmas a plena percepção dos riscos relacionados com as operações portuárias, alem de maior efetividade na

prevenção dos acidentes, proporcionando uma rapidez e eficiência em eventuais situações de emergência.

Contudo, esse é um processo gradativo à longo prazo, que requer um planejamento detalhado por

parte da coordenação do Plano de Gerenciamento de Risco –PGR do Porto de São Francisco do Sul, em

conjunto com as demais instituições governamentais envolvidas.

6. DIVULGAÇÃO E MANUTENÇÃO DO PLANO.

Todos os documentos e anexos do PAE deverão ser revisados anualmente ou sempre que houver

alteração necessária, no mínimo, nas seguintes situações:

 Sempre que uma analise de risco assim o indicar;

 Sempre que as instalações sofrerem modificação física, operacionais ou organizacionais capazes de

afetar os seus procedimentos ou a sua capacidade de resposta;

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 76
 Quando o desempenho do PAE, decorrente do seu acionamento por acidente/ incidente ou exercício

simulado, recomendar

 Em outras situações, a critério de órgão oficial competente.

Qualquer alteração ou atualização do Plano deverá ser previamente aprovada pelo Coordenador

do PAE, devendo, posteriormente, todas as modificações serem divulgadas interna ou externamente.

7. TREINAMENTOS E EXERCÍCIOS SIMULADOS

O coordenador do plano de emergência deverá efetuar anualmente um exercício completo de

resposta com a simulação de um cenário acidental. O plano deverá seguir todo fluxograma proposto no PAE,

incluindo a mobilização de recursos, os procedimentos de encerramento das operações e o preenchimento do

relatório de exercício simulado.

É importante que os cenários acidentais não sejam repetidos de forma que todos os

procedimentos de resposta sejam testados.

Após a realização dos exercícios simulados, deverá ser completado o relatório de exercício

simulado que se encontra no Anexo 09 deste documento.

8. PROGRAMA DE TREINAMENTO E DE EXERCICIOS SIMULADOS.

Um dos aspectos fundamentais para o constante aperfeiçoamento deste PCE diz respeito à

realização de treinamentos teóricos e práticos sobre diferentes assuntos técnicos relacionados com as

operações de emergência para resposta aos cenários acidentais passíveis de ocorrência na área de interesse

do Porto de São Francisco do Sul.

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 77
8.1. TREINAMENTOS TEÓRICOS

Periodicamente serão realizados treinamentos teóricos deste plano visando à capacitação e

reciclagem dos funcionários para situações de emergência em todas as instalações do Porto de São Francisco

do Sul. Os treinamentos serão avaliados e documentados, de forma a subsidiar a atualização e aprimoramento

do plano. Sugere-se uma periodicidade de 1 ano para o treinamento de reciclagem, sendo que os temas

abordados poderão ser os mesmos estabelecidos neste plano ou de acordo com as necessidades detectadas

pelo Porto.

No presente PAE está previsto cinco módulos de treinamento conforme conteúdo apresentado a

segui:

Modulo 1 – Treinamento PAE Porto São Francisco do Sul.

 Cenários acidentais;

 Estrutura organizacional;

 Comunicação;

 Equipamentos e materiais de resposta;

 Procedimento de Atendimento;

 Ações Pós-emergenciais; e

 Manutenção do Plano.

Modelo 2 – Resposta a Emergência com Produtos Perigosos.

 Introdução:

- Acidentes ambientais e operacionais (conceituação, tipo e circunstancias estatísticas de

atendimento); e

- Impactos ao meio ambiente.

 Produtos químicos:

- Aspectos legais;
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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 78
- Classificação de acordo com legislação; e

- Comportamento dos produtos químicos.

 Toxicologia:

- Introdução à toxicologia.

 Risco à saúde e níveis de proteção:

- Riscos potenciais (inflamável, explosivo, irritante, corrosivo, radiativo, tóxico, infectante e

asfixiante);

- Rotas de exposição (inalação, absorção, ingestão e infecção), indicadores de exposição tóxica

e níveis de exposição (aguda e crônica);

- Precauções pessoais e fadiga; e

- Níveis de proteção (classificação, seleção uso e conservação dos EPIs).

 Padrão de atendimento:

 Fases táticas de atendimento:

- Identificação:

- Avaliação do local;

- Observação da sinalização existente;

- Consulta a manuais e fichas de emergência;

- Isolamento;

- Contenção;

- Descontaminação; e

- Salvamento.

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 79
Modulo 3 – Treinamento Prevenção e Combate a Incêndio – PCI:

 Introdução

- Histórico de grandes incêndios

- Teoria do Fogo (elementos necessários para que se ocorra um incêndio); e

- Combustão, combustíveis e comburente (triangulo do fogo).

 Incêndios:

- Classificação de incêndios; e

- Comportamento do fogo em diversos tipos de solo.

 Equipamentos de proteção:

- Classificação e níveis de proteção conforme legislação;

- Equipamentos de proteção individual – EPI;

- Equipamentos de proteção coletiva – EPC; e

- Equipamento de proteção respiratória – EPR.

 Equipamentos para combate:

- Extintores;

- Mangueiras e assessórios;

- Hidrantes, bombas, canhões e assessórios;

- Veículos e embarcações; e

 Técnicas de combate:

- Incêndios em materiais líquidos;

- Incêndios em matérias sólidos;

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 80
- Situações em nuvem;

- Incêndio em poça; e

- Entrada, movimentação e saídas de prédios.

 Ações de Resposta:

- Introdução ao ICS;

- Estrutura de resposta;

- Brigadas de atendimento;

- Estrutura de comando;

- Comportamento frente ao fogo; e

- Evacuação.

 Ações pós emergências:

- Rescaldo;

- Desmobilização;

- Desmobilização de pessoal; e

- Desmobilização de materiais e equipamento;

 Treinamento e simulados

 Estudo de casos

 Prática:

- Uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) Equipamento de Proteção Respiratória

(EPR);

- Uso de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC);

- Extintores;

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 81
- Hidrantes, bombas e canhões;

- Lançamento de linhas de mangueiras;

- Movimentação em área críticas; e

Modelo 4 – Treinamento Suporte Básico de Vida:

 Introdução:

- Histórico; e

- Aspectos legais sobre socorrismo.

 Sistemas de emergência:

- Precauções universais; e

- Brigadas de emergência.

 Materiais e equipamentos:

- EPI; e

- Kit’s básicos.

 Atendimento à emergência:

- Avaliação do cenário;

- Avaliação da vítima;

- Atendimento a vitima;

- Imobilização; e

- Transporte

 Ações pós-emergência:

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 82
- Limpeza e assepsia de materiais e equipamentos; e

- Cuidados com resíduos.

 Práticas:

- Avaliação do cenário;

- Avaliação da vítima;

- Atendimento a vitima;

- Queimaduras;

- Fraturas;

- Ferimentos abertos;

- Lesões na cabeça;

- Lesões na coluna;

- Imobilização;

- Transporte; e

- Exercícios Práticos.

Módulo 5 – Treinamento de Comunicação em Emergência com Órgãos Públicos e Mídia:

 Introdução;

 Objetivos da comunicação;

 Formas de comunicação;

 Identificação/definição de público;

 Estratégia de Comunicação;

 Mensagens adequadas (definição de mensagens);

 Postura nas entrevistas.

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 83
8.2. SIMULADOS

Visando à capacitação e reciclagem dos funcionários para situações emergenciais em todas as

áreas de interesse do PCE, são realizados treinamentos práticos através de exercícios de simulados de

emergências envolvendo todas as áreas de direta ou indiretamente possam vir a atuar no combate as

situações de emergências.

O coordenador do PCE será responsável por realizar os exercícios simulados. A realização destes

evolve 3 etapas:

1. Planejamento;

2. Realização; e

3. Avaliação.

8.2.1. Planejamento

Nesta etapa serão considerados:

 Grau de complexidade do exercício simulado; e

 Programação de simulados. (neste item são discutidos os cenários acidentais envolvidos e os

consequentes impactos ambientais associados ao exercício. Os cenários acidentais, sempre que

possível, devem ser alternados a cada exercício.

Para o planejamento dos exercícios simulados, o Coordenador do PAE deverá reunir as equipes

envolvidas e discutir a execução dos procedimentos a serem testados, considerando os cenários acidentais

envolvidos e os consequentes impactos ambientais associados ao exercício.

Nesta etapa são definidos os locais de atuação, os cenários acidentais e as ações a serem

tomadas durante e após o exercício. Os cenários acidentais, sempre que possível, devem ser alternados e

aprimorados a cada exercício.

8.2.2. Realização

A realização do exercício deve estar baseada conforme o planejamento executado.

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 84
8.2.3. Avaliação

Após a realização dos simulados deverá ser realizada uma reunião de análise crítica entre os

participantes, onde o objetivo é avaliar os pontos fortes e oportunidades de melhoria do PAE e das atividades

relacionadas ao planejamento e exceção do exercício em si. Os itens analisados nesta reunião são:

 Cenário: verificar e avaliar se o cenário proposto está adequado às hipóteses acidentais;

 Planejamento: verificar e analisar se o dimensionamento de recursos materiais e humanos, registros do

simulado e apoio logístico; e

 Execução: Avaliar o tempo de resposta, dos procedimentos e táticas para resposta, eficácia e eficiência

das ações tomadas, funcionamento do fluxograma de comunicação, analises das ações tomadas, entre

outras.

Estas análises críticas realizadas deverão ser registradas e as ações corretivas propostas pela

equipe deverão servir de subsídio para revisão do PAE.

8.3. CRONOGRAMA DE EXERCICIOS SIMULADOS

O cronograma anual de simulados é apresentado no Quadro 4:.

Quadro 4. Cronograma Anual de Simulados – 2012.


Mês
Tipo de Treinamento / Simulado Plano
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Treinamento de Reciclagem para Socorristas PAE X
Treinamento Teórico PEI X
Exercício Completo de Resposta PEI X
Treinamento Teórico PAE/PEI X
Exercício Completo de Resposta PAE X

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9. MAPAS, CARTAS NÁUTICAS, PLANTAS, DESENHOS E FOTOGRAFIAS

Figura 17. Carta de sensibilidade do litoral, com destaque para a Carta 02, que contempla a Baia da Babitonga. Fonte ARAÚJO et al, 2007.

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86
Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 86
Figura 18. Carta de sensibilidade do litoral, com destaque Carta 03 que contempla a Baia da Babitonga. Fonte ARAÚJO et al, 2007.

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87
Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 87
Figura 19. Carta de sensibilidade do litoral, com destaque para a Carta 04, que contempla a Baia da Babitonga. Fonte ARAÚJO et al, 2007.

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88
Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 88
Figura 20. Carta náutica do PSFS e canal de acesso.

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10. ANEXOS

Nesta seção estão incluídas as seguintes informações complementares ao Plano de Ação de


Emergências:

ANEXO 1. ÁRVORE DE TOMADA DE DECISÃO.

ANEXO 2. COMUNICAÇÃO INICIAL DO INCIDENTE E LISTA TELEFÔNICA.

ANEXO 3 INFORMAÇÕES SOBRE RECURSOS E SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA.

ANEXO 4. FISPQ.

ANEXO 5. FORMULÁRIO PARA CADASTRAMENTO DE COMUNIDADE ATINGIDA PELA EMERGÊNCIA.

ANEXO 6. REGISTRO DE EXERCÍCIO SIMULADO.

ANEXO 7. FORMULÁRIO PARA REGISTRO DE SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA.

ANEXO 8. FORMULÁRIO DE ANÁLISE E INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES COM VÍTIMAS.

ANEXO 9. RELATÓRIO DE EXERCÍCIO DE SIMULADO.

ANEXO 10. LAYOUT DO EMPREENDIMENTO E FIGURA DE LOCALIZAÇÃO

ANEXO 11. GLOSSÁRIO DE TERMOS

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 90
10.1. ANEXO 1. ÁRVORE DE TOMADA DE DECISÃO.

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10.2. ANEXO 2. COMUNICAÇÃO INICIAL DO INCIDENTE E LISTA TELEFÔNICA.

COMUNICAÇÃO INICIAL DO INCIDENTE

I – Identificação da instalação que originou o incidente:

Nome da instalação:

( ) Sem condição de informar

II – Data e hora da primeira observação:

Hora: Dia/mês/ano:

III - Data e hora estimada do incidente:

Hora: Dia/mês/ano:

IV – Localização geográfica do incidente (SAD 69):

Latitude Lontitude

V – Óleo derramado:

Tipo de óleo: Volume estimado:

VI – Causa provável do incidente:

( ) Sem condições de informar

VII – Situação atual

( )Paralisada ( ) Não foi paralisada ( ) Sem condições de informar

VIII – Ações iniciais que foram tomadas:

( ) acionado o Plano de ( )outras providencias ( ) sem evidencia de ação ou providencia até o momento
Emergência Individual
IX – Data e hora da comunicação:

( )Hora: Dia/mês/ano:

X – Identificação do comunicante

Nome completo:

Cargo/emprego/função na instalação:

XI – Outras informações julgadas pertinentes:

Assinatura:

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EMPRESA / ÓRGÃO NOME / FUNÇÃO CONTATOS
Delegacia da Capitania dos (47) 3444-2204 (Geral)
Portos em São Francisco do Sub-oficial Lúcio (47) 3444-3302 (Fax)
Sul secom@dlsfsul.mar.mil.br

(61) 3316-1070 / 3316-1662


Coordenação Geral de (61) 9909-4142 / 9982-7080 (Celular de plantão)
Emergências Ambientais (61) 3316-1229 (Fax)
emergenciasambientais.sede@ibama.gov.br

Coordenação de Portos
(61) 3316-1392
COPAH
copah.sede@ibama.gov.br
IBAMA Mariana Pereira

3444-2448 (Ibama SFS)


Luiz Ernesto Trein -Escritório (47) 3433-3760 (Escritório Regional de Joinville)
Regional de Joinville ibama@apsfs.sc.gov.br
luiz.trein@ibama.gov.br

Kléber Isaac Silva de Souza – (48) 3212-3300 / 3212-3302 (Superintendência - Florianópolis)


Superintendência kleber.souza@ibama.gov.br
(47) 3431-5200 / 0800-644-1523
José Paulo Cabral Vicente
FATMA - Joinville joinville@fatma.sc.gov.br (Geral)
(Gerente)
jose_cabral@fatma.sc.gov.br (Gerente)
3444-0198 / 9193-1710
Cláudio Tureck
smma@saofranciscodosul.sc.gov.br
(Secretário)
Secretaria Municipal de Meio secretario.smma@saofranciscodosul.sc.gov.br
ambiente
Fernanda 3444-6099 / 9132-4284
(Gerente) gerencia.smma@saofranciscodosul.sc.gov.br

0800 970 0267 (Geral)


Agência Nacional do Petróleo
-- (21) 2112-8619 (Fax)
(ANP)
incidentes.movimentacao@anp.gov.br
Corpo Bombeiros Voluntários 193
Bombeiros
de São Francisco 3444-6776
(47) 3471-1222
Socorristas
(47) 9976-3433
OGMO
Técnicos de Segurança do 3459-1169 / 9976-3361
Trabalho rafaella.sesstp@ogmo-sfs.com.br

Operadores de Emergências
HIDROCLEAN 8850-3433 / 8805 6137 / 0800 282 5326 / (21) 2138-2200
Ambientais

ANVISA Nizio / Piazza 3444-2955 / 9984-1147

Vigilantes
(47) 3471-1281
(Central de Emergências)
Arnaldo S`Thiago 3471-1249 / 8861-3170
(Coordenador do Plano) arnaldo@apsfs.sc.gov.br

Paulo César Cortes Corsi 3471-1210 / 3471-1201 / 8915-0151


APSFS (Presidente) paulocorsi@apsfs.sc.gov.br

Jerson Luiz Pegoraro 3471-1278 / 9160-9549


(Gerente de Segurança) jerson@apsfs.sc.gov.br

Luis Carlos Alves Lima 3471-1264


(Gerente de Operações) lima@apsfs.sc.gov.br
Jaqueline Natali Neitzel (47) 3471-2119 / 9946-8750
TESC
(Eng.Ambiental) jneitzel@terminalsc.com.br

Emerson Nascimento
Buarque (47) 3443-8649 / 9614 9989
Porto de Itapoá
(Gerente de Projetos e emerson.buarque@portoitapoa.com.br
Desenvolvimento)

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EMPRESA / ÓRGÃO NOME / FUNÇÃO CONTATOS

Rui Roberto Dos Santos


Bordinhão (47) 3443-8514
(Técnico de Meio Ambiente rui.bordinhao@portoitapoa.com.br
Jr)

(47) 3471-1100
Jorge Tacla Filho (Gerente de
Bunge Alimentos SA (47) 3471-1105
Operações Portuárias)
jorge.filho@bunge.com
(47) 3444-2244 (Geral)
CIDASC Monteiro (Gerente)
(47) 3471-2501 (Monteiro)
(47) 3471-4400 (Granel)
(47) 3471-4444 (Karina)
TERLOGS Karina Souza
contato@terlogs.com.br
karina.souza@terlogs.com.br
(47) 3444-2561 / 9141-7469 / 9984-2108
Amorim
Simone / Titu amorimresiduos@terra.com.br
(Coleta de Resíduos)
titoesimone@terra.com.br
Transcargo (47) 3444-5580 / 9964-4619
Djalma / Danilo
(Coleta de Resíduos) transcargo@terra.com.br
Cesar Castro Correa (Coleta (47) 3444-0300 / 9186-7040
César Castro
de Resíduos) coletex@coletex.com.br

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10.3. ANEXO 3 INFORMAÇÕES SOBRE RECURSOS E SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA.

Serviço Fornecedor Contato


Francitur (47) 3444 0459
Transporte Verdes Mares (47) 3444 2535
Catarinense (47) 3455 2515
Container Point (47) 3444 2236
Restaurante Ivaci (47) 3444 0073
Restaurante Turismar (47) 3443 0060
Mercado elite (47) 3449-1670
Alimentação e Água
(47) 3444 0216
Supermercado Barão (47) 3444 1436
(47) 3444 0106
Mercado do Português (47) 3444 1188
Heinz W. Foerster. (47) 3444 0851
Ferramentas Construilha materiais de Construção (47) 3442 1022
Milium
Zibamba (47) 3444 2020
Hotéis Villa Real (47) 3444 2010
Kontiki (47) 3444 2232
Farmácia Barão (47) 3444 3286
Farmácia
Farmácia União (47) 3442 2807
Resíduos (caçambas e transporte) Transcargo (47) 3444 0214
(47) 3378 1414
Resíduos (destinação final) Momento Engenharia Ambiental
(47) 3378 1475
Carrera Locadora de Veículos (47) 3435 4890
Aluguel de veículos
Localiza Rent a car (47) 3433 9393
Ponto de Taxi Praça da Bandeira (47) 3444 0393
Táxi R. Fernandes Dias (47) 3444 2047
Rodoviária (47) 3444 2221
Taxi aéreo Hórus Aéreo Taxi Ltda. (47) 3426 3600
Associação de Pescadores do Paulas (47) 3444 8156 (Sr. Alfredo)
Embarcações (47) 3444 4299
Marujo amigo
(47) 3449 0875
Centro de Resposta à Emergênicas
Recursos de apoio à emergência (47) 3471 5000
PETROBRAS

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 95
10.4. ANEXO 4. FISPQ

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 96
10.5. ANEXO 5. FORMULÁRIO PARA CADASTRAMENTO DE COMUNIDADE ATINGIDA PELA

EMERGÊNCIA.

CADASTRO DE COMUNIDADE AFETADA


POR SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Nome do responsável pela residência:

Endereço:

Fone (residencial): Fone (celular):

Cônjuge:

Tem filhos? Quantos?

Profissão do responsável: Renda familiar mensal:

Quais destes eletrodomésticos possui e quantos?

( ) Televisão ( ) Fogão

( ) Rádio ( )Microondas

( ) Video cassete ( ) Geladeira

( ) DVD ( ) Freezer

( ) Aparelho de som ( ) Condicionador de ar

Quais foram os danos causados na residência?

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 97
10.6. ANEXO 6. REGISTRO DE EXERCÍCIO SIMULADO.

RELATÓRIO DE EXERCÍCIO SIMULADO

PLANEJAMENTO DATA

LOCAL/ ÁREA HORÁRIO PREVISTO DE INICIO


I. Cenário acidental planejado
TIPO DE EVENTO

CAUSAS

EFEITO

ÁREA E VOLUME

VÍTIMAS (NÚMERO E
CAUSA)
II. AÇÃO DE RESPOSTA

HORA INÍCIO HORA TÉRMINO

LÍDER DA EQUIPE DE RESPOSTA COMPOSIÇÃO QUANTITATIVA DA EQUIPE

DESCRIÇÃO DA RESPOSTA

III. EQUIPAMENTOS EMPREGADOS

IV. AVALIADORES DESIGNADOS

V. OBSERVAÇÕES/ RECOMENDAÇÕES

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 98
10.7. ANEXO 7. FORMULÁRIO PARA REGISTRO DE SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA.

REGISTRO DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Local/ área Data

Horário da primeira observação: Horário de encerramento das operações:


I. Cenário acidental
TIPO DE EVENTO

CAUSAS

EFEITO

ÁREA E VOLUME

VÍTIMAS (NÚMERO E
CAUSA)
II. AÇÃO DE RESPOSTA

HORA INÍCIO HORA TÉRMINO

LÍDER DA EQUIPE DE RESPOSTA COMPOSIÇÃO QUANTITATIVA DA EQUIPE

DESCRIÇÃO DA RESPOSTA

III. EQUIPAMENTOS EMPREGADOS

IV. RECURSOS EXTERNOS ACIONADOS

V. OBSERVAÇÕES/ RECOMENDAÇÕES

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 99
10.8. ANEXO 8. FORMULÁRIO DE ANÁLISE E INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES COM VÍTIMAS.

REGISTRO DE ANÁLISE E INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES

Local: Data acidente: Horas:


N.º Acidente:

ACIDENTE TIPO: ( ) COM AFASTAMENTO ( )SEM AFASTAMENTO ( )TIPÍCO ( )TRAJETO ( ) INCIDENTE

( ) EFETIVO ( ) TERCEIRIZADO EMPRESA:

RESPONSÁVEL:

SETOR: TURNO: SUPERVISOR: ENCARREGADO:

NOME REG: CARGO: ADMISSÃO:

SEXO: M ( )F( ) EST. CIVIL: DATA NASC: ( ) ANOS

DESCRIÇÃO DO ACIDENTE:

PARTE DO CORPO ATINGIDA:

___________________________________________________________________________________________________
CONSEQUÊNCIA:

TESTEMUNHAS

NOME: REG. SETOR:

DESCRIÇÃO:

FUNÇÃO: ASSINATURA:
CIPA
CAUSA APURADA:

______________________________________________________________________________________
CONCLUSÃO DA CIPA:

______________________________________________________________________________________

MEDIDAS PROPOSTAS PARA NÃO ACONTECER ACIDENTES SEMELHANTES:

_______________ _______________________ _________________ ________________________


ACIDENTADO PRESIDENTE DA CIPA SECRETÁRIO SETOR SEG. TRABALHO

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 100
10.9. ANEXO 9. RELATÓRIO DE EXERCÍCIO DE SIMULADO.

RELATÓRIO DE EXERCÍCIO DE SIMULADO


PLANEJAMENTO DATA

LOCAL/ ÁREA HORÁRIO PREVISTO DE INICIO


I. Cenário acidental planejado
CONTAMINANTE

CAUSAS

EFEITO

ÁREA E VOLUME

II. AÇÃO DE RESPOSTA

HORA INÍCIO HORA TÉRMINO

CHEFE DA EQUIPE DE RESPOSTA COMPOSIÇÃO QUANTITATIVA DA EQUIPE

DESCRIÇÃO DA RESPOSTA

III. EQUIPAMENTOS EMPREGADOS

IV. AVALIADORES DESIGNADOS

V. OBSERVAÇÕES/ RECOMENDAÇÕES

VI. Comparecimento/ tempo de resposta exercício simulado

% de participantes em relação ao efetivo presente na área


1
Ruim (<70%) Bom (>70%)
2 Nº de participantes dos grupos de ação
Tempo gasto até o controle e fim da emergência
3
Ruim Regular Bom Ótimo

VII. Comportamento do pessoal

O pessoal está familiarizado com o toque de emergência?


4
Sim Não
Organização geral durante o exercício.
5
Ruim Regular Bom Ótimo
6 Desencadeamento das ações conforme o Plano de Ação de Emergências?

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 101
Ruim Regular Bom Ótimo
Após o término do exercício os recursos/ equipamentos foram limpos e guardados adequadamente?
7
Sim Não
Desempenho da liderança na condução do exercício.
8
Ruim Regular Bom Ótimo
A composição e formação dos grupos de ação foram feitas de forma correta e eficiente?
9
Sim Não
Destreza do grupo de ação de resposta
Sistema de combate a incêndio Ruim Regular Bom Ótimo
Equipe de salvatagem Ruim Regular Bom Ótimo
Equipe de socorro médico Ruim Regular Bom Ótimo
10 EPIs Ruim Regular Bom Ótimo
Lançamento Barreira Ruim Regular Bom Ótimo
Contenção de óleo no mar Ruim Regular Bom Ótimo
Contenção de óleo em terra Ruim Regular Bom Ótimo
Comentário geral Ruim Regular Bom Ótimo

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 102
10.10. ANEXO 10. LAYOUT DO EMPREENDIMENTO E FIGURA DE LOCALIZAÇÃO DA INSTALAÇÃO

Figura 21. Figura de localização do Porto de São Francisco do Sul.

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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 103
10.11. GLOSSÁRIO DE TERMOS.

Adsorvente: Que fixa à superfície uma substância líquida ou gasosa, propiciando assim a sua eliminação.

Ambiente antrópico: Ambiente relativo ao homem.

Anfíbios: Classe de animais cordados, vertebrados, tetrápodes de pele nua, glandular, úmida, sem escamas,

respiração por brânquias nos estágios iniciais e depois através de pulmões.

Aterro sanitário: Área para disposição de resíduos domiciliares que obedece a padrões técnicos adequados

de impermeabilização do solo, do tratamento de efluentes e da cobertura dos resíduos, visando proteger a

saúde humana e o ambiente.

Aterro industrial: Área para disposição de resíduos industriais que obedece a padrões técnicos adequados de

impermeabilização do solo, do tratamento de efluentes e da cobertura dos resíduos, visando proteger a saúde

humana e o ambiente.

Avifauna: Conjunto das espécies de aves encontradas em uma determinada área.

Barreiras flutuantes: Barreiras flutuantes de contenção de poluentes.

Batimetria: Ato de medição ou informações derivadas das medidas de profundidade da água em oceanos,

mares ou lagos.

Biótico: Relativo ao conjunto de seres animais e vegetais de uma região.

Cais: Estrutura costeira preenchida, de construção artificial, paralela à praia de um porto ou às margens de um

rio ou canal usado para amarração ou para carga e descarga de mercadorias ou passageiros de barcos.

Carta Náutica: Mapa desenhado especialmente para permitir a orientação náutica e em que estavam

marcadas as coordenadas geográficas.

CONAMA Nº 398/08: Resolução que dispõe sobre o conteúdo mínimo do Plano de Emergência Individual para

incidentes de poluição por óleo originado em portos organizado, instalações portuárias ou terminais, dutos,

plataformas, bem como suas respectivas instalações de apoio, e orienta a sua elaboração.

Contaminantes: Elementos ou organismos patogênicos e substâncias tóxicas ou radioativas em

concentrações nocivas à saúde humana e ao meio ambiente.

Desembocadura: Saída ou ponto de descarga de um curso fluvial em um outro, lago ou mar.

Estaleiro: Local onde se constroem e/ou consertam embarcações.

Estuário: Parte terminal de um rio geralmente larga onde o escoamento fluvial é influenciado pela maré.
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Fauna: Conjunto dos animais que vivem em um determinado ambiente, região ou época.

Hidrocarboneto: Qualquer composto químico que contém apenas carbono e hidrogênio; grupo de químicos

orgânicos que inclui a maior parte dos derivados de petróleo.

Incineração: Processo de queima de resíduos sólidos ou semi-sólidos em incineradores, com o objetivo de

reduzir o volume de resíduos e seus efeitos sobre o meio ambiente.

Licença Ambiental de Operação (LAO): Autoriza a operação da atividade ou empreendimento após a

verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle

ambiental e condicionantes determinados para a operação.

Mamíferos: Classe do subfilo dos vertebrados cujos representantes têm glândulas mamárias e pêlos corporais.

Mapa batimétrico: Mapa cujo conteúdo constam informações relativas a batimetria.

Maré enchente: Maré durante o período entre a baixa-mar e a preamar seguinte

Maré vazante: Maré durante o período entre a preamar e a baixa-mar seguinte

MMA: Ministério do Meio Ambiente.

Óleo: Qualquer forma de hidrocarboneto (petróleo e seus derivados), incluindo óleo cru, combustível, borra,

resíduos de petróleo e produtos refinados.

Poluição: Qualquer interferência prejudicial aos usos preponderantes das águas, do ar e do solo, previamente

estabelecidos.

Qualidade da água: Características químicas, físicas e biológicas, relacionadas com o seu uso para um

determinado fim. A mesma água pode ser de boa qualidade para um determinado fim e de má qualidade para

outro, dependendo de suas características e das exigências requeridas pelo uso específico.

Reciclagem: Processo de transformação de materiais descartados, tornando-os insumos destinados a

processos produtivos, de forma a possibilitar sua reutilização.

Répteis: Classe do subfilo dos vertebrados, cujos representantes apresentam pele coberta de escamas ou

placas ósseas.

Turfa: Resíduo carbonoso castanho escuro ou preto produzido por decomposição parcial de plantas em áreas

pantanosas. Utilizado como adsorvente.

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10.12. RESPONSÁVEL TÉCNICO

CADASTRO REGISTRO
TÉCNICO FORMAÇÃO
IBAMA CONSELHO DE CLASSE
Engenheira Ambiental e de
CREA/SC 71.793-9
Renata Pereira de Araujo Segurança do Trabalho, Msc. 611.497

_______________________________________
Renata Pereira de Araujo
Engenheira Ambiental e de Segurança do Trabalho, Msc.

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11. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABIQUIM, 2006. Manual para atendimento a emergências com produtos perigosos. São Paulo, 5° edição

ARAÚJO, R.S. 2005. Determinação do índice de sensibilidade do litoral ao derramamento de óleo (ISL) para as

regiões norte e centro-norte do Estado de Santa Catarina (SC). Trabalho de conclusão de curso.

Universidade do vale do Itajaí.

ARAUJO R.S; PETERMANN R.M.; KLEIN A.H.F., MENEZES J.T.; SPERB R.M. & GHERARDI D.F.M. 2007.

Determinação do Índice de Sensibilidade do Litoral (ISL) ao Derramamento de Óleo para as Regiões Norte

e Centro-Norte da Costa de Santa Catarina (SC). GRAVEL ISSN 1678-5975 Dezembro - 2007 Nº 5 47-73

Porto Alegre.

CARUSO JR ESTUDOS AMBIENTAIS E ENGENHAIA LTDA. 2006. Plano de emergência individual para o

Porto de Navegantes. Florianópolis. 68p.

CARUSO JR ESTUDOS AMBIENTAIS E ENGENHAIA LTDA. 2006b. Plano de emergência individual para o

terminal portuário Estinave. Florianópolis. 53p.

CARUSO JR ESTUDOS AMBIENTAIS E ENGENHAIA LTDA. 2008. Plano de emergência individual para o

Terminal Santa Catarina S.A. Florianópolis. 53p.

ECOSORB. Revista da Ecosorb nº 1.

Lei 9.966/2.000. Lei do óleo.

NR- Norma regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho do ministério do trabalho.

NORMAM- Normas da autoridade marítima

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução CONAMA N° 398, 11 de junho de 2008. Disponível

em:< www.mma.conama.gov.br/conama> Acesso em 03 de julho de 2012.

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