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Julho de 2012
SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTALAÇÃO ............................................................................................................. 4
1.1. NOME, ENDEREÇO COMPLETO, TELEFONE E FAX DA INSTALAÇÃO ........................................... 4
1.2. NOME, ENDEREÇO COMPLETO, TELEFONE E FAX DO REPRESENTANTE LEGAL DA
INSTALAÇÃO .......................................................................................................................................... 4
1.3. NOME, CARGO, ENDEREÇO COMPLETO, TELEFONE E FAX DO COORDENADOR DAS AÇÕES
DE RESPOSTA ........................................................................................................................................ 5
1.4. NOME, ENDEREÇO COMPLETO, TELEFONE E FAX DA EMPRESA RESPONSÁVEL PELA
ELABORAÇÃO DO PAE ......................................................................................................................... 6
1.5. LOCALIZAÇÃO EM COORDENADAS GEOGRÁFICAS E SITUAÇÃO ................................................ 6
1.6. DESCRIÇÃO DOS ACESSOS À INSTALAÇÃO .................................................................................... 8
2. CENÁRIOS E ACIDENTES .......................................................................................................................... 12
3. INFORMAÇÕES E PROCEDIMENTOS PARA RESPOSTA ....................................................................... 20
3.1. ACIONAMENTO DO PLANO ................................................................................................................ 20
3.1.1. Ponto de Encontro ....................................................................................................................... 22
3.2. COMUNICAÇÃO DO INCIDENTE ......................................................................................................... 22
3.3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DE RESPOSTA ............................................................................ 22
3.3.1. Coordenador do Plano de Emergência ..................................................................................... 23
3.3.2. Subcoordenador do Plano de Emergência ............................................................................... 24
3.3.3. Coordenador das ações de resposta......................................................................................... 24
3.4. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS DE RESPOSTA ............................................................................... 25
3.4.1. Relação dos veículos leves e pesados...................................................................................... 25
3.4.2. Relação dos extintores com tipo e localização ........................................................................ 25
3.4.3. Geradores, empilhadeiras, entre outros; .................................................................................. 28
3.4.4. Relação de equipamentos de proteção individual disponíveis para situações de
emergência ................................................................................................................................... 28
3.4.5. Relação de equipamentos disponíveis para atendimento às vítimas .................................... 33
3.5. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE RESPOSTA ........................................................................ 35
3.5.1. Procedimento para Interrupção e Controle da Emergência .................................................... 35
3.5.2. Procedimento para atendimento às emergências com produtos químicos.......................... 36
3.5.3. Procedimento para atendimento a vítimas ............................................................................... 63
3.5.4. Procedimento para Monitoramento da Evolução da Emergência .......................................... 64
3.5.5. Procedimento para Abandono de Área e Proteção do Público Interno (Evacuação)........... 65
3.5.6. Procedimento para Proteção da Comunidade Vizinha ............................................................ 65
3.5.7. Procedimento para Proteção da Fauna, Flora e Áreas Vulneráveis ....................................... 66
3.5.8. Procedimento para Limpeza, Monitoramento e Controle das Áreas Atingidas .................... 67
3.5.9. Procedimento para Monitoramento e Controle dos Riscos Físicos, Químicos, Biológicos,
Ergonômicos e de Acidentes ..................................................................................................... 68
3.5.10. Procedimentos para Obtenção e Atualização de Informações Relevantes........................... 70
3.5.11. Procedimentos para Registro das Ações de Resposta ........................................................... 70
4. ENCERRAMENTO DAS OPERAÇÕES ....................................................................................................... 70
5. PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO DOS RISCOS - PCR ........................................................................... 72
5.1. CONCEITOS DE COMUNICAÇÃO DE RISCOS .................................................................................. 72
5.2. OBJETIVOS PARA O PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO DE RISCOS.............................................. 73
5.3. CICLO DO PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO DE RISCOS ................................................................ 74
5.4. PLANO DE AÇÃO.................................................................................................................................. 75
Julho/2012 Plano de Ação de Emergências Porto de São Francisco do Sul / SC
Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° ii
6. DIVULGAÇÃO E MANUTENÇÃO DO PLANO. .......................................................................................... 76
7. TREINAMENTOS E EXERCÍCIOS SIMULADOS ........................................................................................ 77
8. PROGRAMA DE TREINAMENTO E DE EXERCICIOS SIMULADOS. ....................................................... 77
8.1. TREINAMENTOS TEÓRICOS ............................................................................................................... 78
8.2. SIMULADOS .......................................................................................................................................... 84
8.2.1. Planejamento ................................................................................................................................ 84
8.2.2. Realização .................................................................................................................................... 84
8.2.3. Avaliação ...................................................................................................................................... 85
8.3. CRONOGRAMA DE EXERCICIOS SIMULADOS................................................................................. 85
9. MAPAS, CARTAS NÁUTICAS, PLANTAS, DESENHOS E FOTOGRAFIAS ............................................ 86
10. ANEXOS ....................................................................................................................................................... 90
10.1. ANEXO 1. ÁRVORE DE TOMADA DE DECISÃO. ............................................................................... 91
10.2. ANEXO 2. COMUNICAÇÃO INICIAL DO INCIDENTE E LISTA TELEFÔNICA. ................................. 92
10.3. ANEXO 3 INFORMAÇÕES SOBRE RECURSOS E SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA.......................... 95
10.4. ANEXO 4. FISPQ ................................................................................................................................... 96
10.5. ANEXO 5. FORMULÁRIO PARA CADASTRAMENTO DE COMUNIDADE ATINGIDA PELA
EMERGÊNCIA. ...................................................................................................................................... 97
10.6. ANEXO 6. REGISTRO DE EXERCÍCIO SIMULADO. ........................................................................... 98
10.7. ANEXO 7. FORMULÁRIO PARA REGISTRO DE SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA. ......................... 99
10.8. ANEXO 8. FORMULÁRIO DE ANÁLISE E INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES COM VÍTIMAS. ...... 100
10.9. ANEXO 9. RELATÓRIO DE EXERCÍCIO DE SIMULADO. ................................................................ 101
10.10.ANEXO 10. LAYOUT DO EMPREENDIMENTO E PLANTA DE LOCALIZAÇÃO DA INSTALAÇÃO103
10.11. GLOSSÁRIO DE TERMOS. ........................................................................................................ 104
11. RESPONSÁVEL TÉCNICO ................................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
12. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................................... 107
O presente Plano de Ação de Emergência – PAE tem como objetivo estabelecer o planejamento
para situações de emergências relacionadas a acidentes nas instalações operacionais do Porto de São
1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTALAÇÃO
CNPJ: 83.131.268/0001-90
I.E.: 254.168.493
E-mail: porto@apsfs.sc.gov.br
INSTALAÇÃO
E-mail: paulocorsi@apsfs.sc.gov.br
1.3. NOME, CARGO, ENDEREÇO COMPLETO, TELEFONE E FAX DO COORDENADOR DAS AÇÕES DE
RESPOSTA
CEP: 89240-000.
E-mail: arnaldo@apsfs.sc.gov.br
ELABORAÇÃO DO PAE
CGC/MF: 02.550.302/0001-69,
Município: Florianópolis / SC
O Porto está localizado na ilha de São Francisco do Sul, litoral norte de Santa Catarina (Figura 1 e
O município de São Francisco do Sul tem 541,8 km² de extensão, seu limite geográfico ao Norte
compreende os municípios de Garuva e Itapoá, enquanto em seu limite Sul o município de Balneário Barra do
Sul. No limite geográfico a Leste está o oceano Atlântico. A oeste se localizam os municípios de Joinville e
Araquari, entre os quais se forma a Baía de Babitonga, onde o PSFS é abrigado. A economia municipal está
A proximidade com o mais importante centro industrial de Santa Catarina, Joinville, e com inúmeras
cidades com base fabril e agrícola (Blumenau, Pomerode, Jaraguá do Sul e Brusque), além da divisa com o
A BR-101 e a BR-280 constituem os eixos básicos de ligação da região de estudo com o restante
do país. As melhores condições de tráfego são encontradas na BR-101, visto que a pavimentação asfáltica da
BR-280 está em estado de conservação satisfatório, e, em vários momentos do dia tem um volume de tráfego
O acesso aquaviário ao Porto de São Francisco do Sul se dá pela Baía da Babitonga, por meio de
um canal com 11,5 km (ou 6,20 milhas náuticas) de extensão, a partir da barra. Esse canal possui largura
Em decorrência da tendência do mercado armador oferecer navios cada vez maiores, os quais
proporcionam um menor custo de frete, surgiu a necessidade de aumentar o calado da região portuária do
Porto de São Francisco do Sul. Desse modo, foram executadas obras de aprofundamento do canal de acesso
e bacia de evolução do Porto. Essa obra foi realizada em três etapas distintas, compreendendo o canal externo
e interno, bacia de evolução, dársena e berços de atracação. A etapa final dessa obra foi entregue em
novembro de 2011, o que tem proporcionado atualmente a entrada e saída de embarcações com calado até 13
metros.
O principal acesso viário à cidade é pela BR-101, que liga o município a importantes cidades como
Joinville, Curitiba, Itajaí e Florianópolis. A partir do entroncamento dessa rodovia com a BR-280, em direção ao
oeste, ocorre a importante ligação da área de estudo com os pólos industriais de Santa Catarina, formados
pelos vales dos rios Itajaí e Itapocú, servindo como corredor para o transporte de bens e materiais do Porto de
centro histórico da cidade. A Tabela 1 apresenta distâncias a partir de São Francisco do Sul para algumas
cidades da região.
A Avenida Engenheiro Leite Ribeiro permite acesso ao único portão da área operacional do PSFS,
próximo aos prédios administrativos e aos escritórios e oficinas. Além disso, também permite entrada ao pátio
de estacionamento de veículos leves, acrescentando mais tráfego ao trecho. Essa situação faz com que todos
os veículos de carga com destino ou origem nos locais de estocagem e/ou nos berços de atracação, tenham
que passar por esse mesmo ponto, ocasionando percursos relativamente longos dentro da área de operação
(Figura 4).
Composições ferroviárias entram e saem do Porto por meio da estrada de ferro 485, que liga São
Francisco do Sul à cidade de Mafra, distante 167 km. Em Mafra se acessa a malha ferroviária, que se conecta
com São Paulo, a maior cidade do país, e com Porto Alegre, a maior cidade da região Sul. Também se pode
acessar a rede ferroviária que corta o Paraná no sentido oeste, um dos mais importantes corredores de grãos
do país.
O Porto tem nas suas proximidades ainda três aeroportos: o de Joinville, distante 60 km, e o de
Navegantes, que fica a 100 km. Esses são servidos por linhas aéreas domésticas que os interligam com os
principais centros nacionais e internacionais. A terceira opção é o Aeródromo de São Francisco do Sul, a
apenas oito km do Porto, que possibilita o uso de pequenas aeronaves particulares em sua pista de mil metros.
forma complementar as operações de navios de contêiner, além de carga geral e de bobinas de aço
transportadas em navios. Eventualmente ocorre a retirada de óleo das embarcações, sendo que esta operação
é realizada por empresas terceirizadas contratadas pelos agentes marítimos, acompanhadas pela WRC.
canal de acesso têm dimensões e profundidade privilegiadas, o que o torna um dos melhores portos naturais
do sul do país. O canal de acesso possui 9,30 milhas de extensão, 150 metros de largura e 13 metros de
calado. A bacia de evolução é muito ampla, com amplitude de maré de 2 metros (APSFS, 2007).
São quatro as áreas de fundeadouros oficiais em funcionamento, sendo três localizadas na Baía
evolução, sendo o segundo porto brasileiro com este padrão internacional. Já o sistema de bóias e torre
funciona com energia solar e tem autonomia de até 30 dias. A torre suporta ventos de até 200 km/h, garantindo
O Porto dispõe de quatro rebocadores, sendo três com 40 tbf e um com 27 tbf (tração estática)
A infra-estrutura do Porto de São Francisco do Sul é composta por: cais acostável, sede
administrativa, armazéns, oficina de manutenção, pátio de contêineres, gate e vias de circulação internas.
Cais acostável
- Berço 101: especializado na movimentação de granéis sólidos e líquidos de origem vegetal para
Exportação, possui 220 metros de comprimento, calado de 14 metros DHN. Conta com dois equipamentos de
envio tipo Ship Loader, com capacidade nominal de 1.500 toneladas hora. Duas correias transportadoras com
capacidade nominal de 1.500 toneladas hora ligam os ship loaders aos armazéns de retaguarda da CIDASC,
Bunge e Terlogs.
calado de 14,00 metros DHN. Conta com dois equipamentos tipo MHC, marca Gottwald, com capacidade de
movimentação de 18 unidades/hora.
calado de 14,00 metros DHN. Conta com um equipamento tipo MHC, marca Fantussi MHC 200, com
- Berço 201: berço de multiuso possui 276 metros de comprimento, calado de 14,00 metros DHN.
Opera com todos os segmentos de cargas, como granel sólido de importação, carga geral e contêiner e
- Berço 301 – Interno: berço arrendado, construído em 1997, sofreu reforço estrutural no ano de
2007, de multiuso possui 384 metros de comprimento, calado de 14,00 metros DHN. Opera com todos os
segmentos de cargas, como granel sólido de importação, carga geral e contêiner. Conta com um equipamento
- Berço 301 – Externo: berço arrendado, construído no ano de 2007, de multiuso possui 264
metros de comprimento, calado de 14,00 metros DHN. Opera com todos os segmentos de cargas, como granel
sólido de importação, carga geral e contêiner. Conta com um equipamento tipo MHC, marca Gottwald, com
Sede administrativa
A sede administrativa do Porto de São Francisco do Sul está localizada nas proximidades do
portão de acesso principal do empreendimento, na Rua Engenheiro Leite Ribeiro. É constituída de uma
construção de alvenaria de um pavimento, dividida nos seguintes setores: recepção, banheiros, copa e salas
administrativas.
Além da sede, o Porto possui anexos administrativos, constituídos de estruturas de tijolos maciços
com dois pavimentos que comportam os setores de planejamento e avaliação, departamento de contêineres,
almoxarifado, operações, assessoria de meio ambiente e engenharia, segurança portuária e apoio operacional
Armazéns
O armazém de alvenaria localizado próximo ao acesso principal está sendo utilizado para as
no Porto de São Francisco do Sul são de responsabilidade da empresa Seatrade Agência Marítima Ltda.
Atualmente encontram-se instalados 3 armazéns de lona com estruturas metálicas de sustentação com área
total de 4.000 m². Os armazéns localizam-se na porção nordeste do empreendimento e são destinados a
estocagem de carga geral. Encontra-se ainda uma estrutura pré-moldada localizada na porção sudeste do
Porto que comporta inspeções de cargas realizadas pela Receita Federal (Figura 8).
Pátio de contêineres
Trata-se de área irregular, justaposta o berço 201, com cerca de 51.470,00 m², composto por 10
quadras de dimensões distintas, arruamentos com largura de 12,40 metros, com capacidade estática para
atender 3.136 TEU para o segmento de cargas secas e uma quadra com capacidade para 254 TEU para
perigosas categoria IMO, com cerca de 1.200,00 m², com capacidade estática de 108 TEU e 10.900,00 m² para
Pátio com 4.000,00 metros quadrados, dimensões aproximadas de 100,00 X 40,00 metros, com
capacidade estática de 864 TEU para carga seca e 416 TEU para carga frigorificada.
Pátio com 5.100,00 mil metros quadrados, dimensões aproximadas de 100,00 X 40,00 metros,
com capacidade estática de 864 TEU para carga seca e um segundo pátio com dimensões de 10,00 x 110,00,
com capacidade estática de 272 TEU e 140 tomadas para contêiner frigorificado para alimentação em 380/440
Pátio com 4.000,00 metros quadrados, dimensões aproximadas de 100,00 X 40,00 metros, com
capacidade estática de 864 TEU para carga seca e 140 TEU para carga frigorificada e igual numero de
O pátio de contêineres (Figura 9) tem área total de 14.500 m² pavimentada e iluminada, com
capacidade estática de até 15485 TEU’s. Atualmente o pátio dispõe de 610 tomadas para o armazenamento de
O corredor de exportação é utilizado hoje pelos Terminais da Bunge, da CIDASC e Terlogs, para a
O óleo vegetal é estocado nos tanques da CIDASC ou da Bunge e o embarque é feito por uma
linha de tubulação de 14 polegadas vinda da Bunge. A CIDASC não tem uma linha direta com o corredor de
exportação, quando é necessário fazer embarque dos tanques da CIDASC, é utilizada a linha da BUNGE. A
acoplagem desta linha no navio é feita pela equipe de manutenção da CIDASC. Esta operação é realizada
Gates
O Porto de São Francisco do Sul possui 2 portões de acesso a veículos de carga. O portão
principal localiza-se próximo a sede administrativa com entrada pela Rua Engenheiro Leite Ribeiro e é
constituído de cabine de controle e segurança (Figura 10). O portão secundário de acesso localiza-se na
porção nordeste do empreendimento, também com entrada pela Rua Eng. Leite Ribeiro e tem a finalidade de
escoar o tráfego de carretas (Figura 11). A balança de pesagem é anexa ao gate principal, próxima das
Vias de circulação
O Porto possui apenas uma rua de acesso, a Rua Engenheiro Leite Ribeiro, que permite o acesso
aos portões da área operacional. A área operacional do porto é cruzada por duas grandes vias, acesso aos
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berços do alinhamento 103 a 101, incluindo-se o pátio de contêineres e o armazém 01 e acesso ao pátio do
Estes acessos passam pelas áreas de carregamento e descarga dos navios, onde operam os
equipamentos de manuseio (empilhadeiras e reach stackers) e os guindastes MHC. Além dessas ruas, os
No pátio do berço 201 as pilhas são arrumadas quatro unidades de largura por quatro de altura,
No pátio dos berços 103 e 102, a arrumação não segue a mesma regularidade, existindo pilhas de seis
unidades de largura, obedecendo-se, entretanto, o limite de altura de cinco unidades, havendo duas
A velocidade máxima de veículos e equipamentos permitida para circulação nas vias do porto é de
20 km/h. dentro da área portuária os veículos trafegam com os faróis acesos, se estacionados durante a noite,
Perspectivas de ampliações
Faz parte do projeto de ampliação do Porto de São Francisco do Sul a construção de um novo
berço, denominado de 401A, que será utilizado para movimentação de granéis sólidos. A
Movimentação de cargas
Além das cargas conteinerizadas, o Porto de São Francisco do Sul também movimenta em
grandes proporções granéis sólidos (trigo, milho, fertilizantes, cevada e principalmente soja) e granéis líquidos
Tabela 2. Principais mercadorias movimentadas por sentido e navegação, no Porto Organizado de São Francisco
do Sul – 2011.
GRUPO / MERCADORIA DESEMBARQUE EMBARQUE TOTAL GERAL
Carga conteinerizada 829.568 1.119.156 1.948.724
Fertilizantes adubos 370.681 - 370.681
Gordura, óleos animais/vegetais - 168.000 168.000
Madeira - 24.121 24.121
Malte e cevada 45.069 - 45.069
Milho - 435.982 435.982
Produtos siderúrgicos 256.995 79.356 336.351
Soda cáustica 200.268 - 200.268
Soja - 2.616.843 2.616.843
Trigo 36.352 158.840 195.192
Outros 426.683 95.175 521.858
Para a elaboração deste PAE foram considerados os cinco cenários exigidos pela NR-29:
1) Incêndio ou explosão;
4) Socorros a acidentados;
Nesta seção são descritas as informações e procedimentos necessários para resposta a situações
de emergência para os cenários acidentais identificados como Séria e Crítica no Estudo de Análise de Risco.
Para que isso ocorra, o número da Central de Emergência está fixado nos capacetes dos
usuários do PSFS, além do banner na entrada primária do mesmo (Figura 14), possibilitando que a
comunicação inicial do incidente possa ser realizada por qualquer empregado, prestador de serviços ou
Após identificar o tipo de acidente e o local de ocorrência o observador deverá entrar em contato
imediatamente com a central de emergência, através telefone 3471 1281 ou rádio comunicador. O
de fácil acesso;
da ocorrência.
Esse inicia o processo de controle de emergências, por meio da comunicação inicial do acidente
A comunicação interna no PSFS será realizada por meio de telefone fixo e aparelhos móveis.
O ponto de encontro para a força de trabalho foi estabelecido em frente ao ambulatório do PSFS
(ponto de encontro 01). Caso o ponto de encontro 01 esteja envolvido no sinistro, fica estabelecido o Portão da
A comunicação inicial do incidente deverá ser feita ao Órgão Ambiental Competente (todo tipo de
acidente que cause danos ambientais), à Capitania dos Portos (caso a emergência atinja corpos hídricos) e ao
órgão regulador da indústria de Petróleo (ANP) (em caso de vazamento de hidrocarbonetos em corpos
hídricos) com base no formulário de Comunicação Inicial do Incidente apresentado no Anexo 02.
de telefones para situação de emergência. As funções, atribuições e responsabilidades são descritas a seguir,
indicando também o substituto eventual do coordenador das ações de respostas, denominado subcoordenador
do PAE.
dimensionados a partir das características operacionais e das embarcações que atracam em suas instalações.
Além destes materiais o Porto conta com dois profissionais especializado em prevenção e
combate a incidente com óleo, substâncias nocivas e perigosas e combate a incêndio, de prontidão durante
- 01 caminhão caçamba;
- 01 pá carregadeira;
- 02 tratores;
- 03 veículos leves;
- 01 varredeira mecânica.
do Sul, com sua localização, tipo, data da próxima recarga, próximo teste hidrostático e respectivo número de
controle.
que realizam atividades na área portuária, estes estão localizados no pátio e são utilizados nas operações
portuárias.
- 05 redlers verticais;
- 03 máquinas carregadeiras;
- 02 amontoadores de carga;
- 01 autoguindaste;
Quadro 2. Relação de EPIs, uniformes e roupas especiais disponíveis no PSFS para uso em situação de
emergência.
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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 28
ITEM ESPECIFICAÇÕES QUANT. UNID. Nº/Tam.
1 Máscara sem manutenção - PFF2 - VO - Valvulada 100 Unid Padrão
2 Máscara sem manutenção - PFF2 sem válvula. 70 Unid Padrão
Máscara cirúrgica, efb maior ou igual a 95% tripla camada com filtro,
3 tira super resistentes, com 40 cm de comprimento, clips nasal de 500 Unid. Padrão
alumínio com 14 cm de comprimento.
Bota confeccionada em PVC Cano longo, com forro, com solado
4 2 Par 36
antiderrapante, cor preta.
Bota confeccionada em PVC Cano longo, com forro, com solado
5 2 Par 37
antiderrapante, cor preta.
Bota confeccionada em PVC Cano longo, com forro, com solado
6 2 Par 38
antiderrapante, cor preta.
Bota confeccionada em PVC Cano longo, com forro, com solado
7 5 Par 39
antiderrapante, cor preta.
Bota confeccionada em PVC Cano longo, com forro, com solado
8 8 Par 40
antiderrapante, cor preta.
Bota confeccionada em PVC Cano longo, com forro, com solado
9 10 Par 41
antiderrapante, cor preta.
Bota confeccionada em PVC Cano longo, com forro, com solado
10 10 Par 42
antiderrapante, cor preta.
Bota confeccionada em PVC Cano longo, com forro, com solado
11 10 Par 43
antiderrapante, cor preta.
Bota confeccionada em PVC Cano longo, com forro, com solado
12 8 Par 44
antiderrapante, cor preta.
Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional,
confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes
13 metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não- 2 Par 34
tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade
injetado direto no cabedal.
Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional,
confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes
14 metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não- 10 Par 35
tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade
injetado direto no cabedal.
Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional,
confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes
15 metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não- 10 Par 36
tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade
injetado direto no cabedal.
Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional,
cnfeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes
16 metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não- 10 Par 37
tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade
injetado direto no cabedal.
Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional,
cnfeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes
17 metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não- 10 Par 38
tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade
injetado direto no cabedal.
Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional,
confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes
18 metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não- 24 Par 39
tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade
injetado direto no cabedal.
Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional,
confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes
19 metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não- 32 Par 40
tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade
injetado direto no cabedal.
Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional,
20 confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes 29 Par 41
metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não-
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Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 29
ITEM ESPECIFICAÇÕES QUANT. UNID. Nº/Tam.
tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade
injetado direto no cabedal.
Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional,
confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes
21 metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não- 28 Par 42
tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade
injetado direto no cabedal.
Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional,
confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes
22 metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não- 20 Par 43
tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade
injetado direto no cabedal.
Calçado de segurança tipo botina de elástico, de uso profissional,
confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, sem componentes
23 metálicos para uso de eletricista, palmilha de montagem em não- 2 Par 44
tecido fixada pelo sistema strobel, solado poliuretano bidensidade
injetado direto no cabedal.
Capacete de segurança Azul (aba total), classe B, com suspensão
24 confeccionada em tecido, aparador de suor e jugular de tecido. Com 6 Unid Padrão
logotipo do porto na parte frontal.
Capacete de segurança Azul (aba frontal), classe B, com suspensão
25 confeccionada em tecido, aparador de suor e jugular de tecido. Com 100 Unid Padrão
logotipo do porto na parte frontal.
Óculos de proteção contra os raios do sol, lentes na cor cinza. A
26 armação deve possuir curvatura para encaixe do nariz e regulagem 30 Unid Padrão
de comprimento.
Óculos de proteção contra os raios do sol, lentes na cor cinza. A
27 armação deve possuir curvatura para encaixe do nariz e regulagem 4 Unid Padrão
de comprimento. Que permita a sobreposição sobre óculos de grau.
Óculos de proteção com lente incolor. A armação deve possuir
28 30 Unid Padrão
curvatura para encaixe do nariz e regulagem de comprimento.
Luva especial de proteção individual, para eletricista, de borracha
natural, sintética ou combinação de ambas, destinada a proteger a
29 mão, o punho e a parte do antebraço do usuário, classe 00, Tensão 5 Par G
de ensaio (V) (valor eficaz)2500 V.Tensão máxima de uso (V) (valor
eficaz)500 V. Comprimento 10,5 Polegadas.
Luva de cobertura para luva de borracha, confeccionada em vaqueta,
com tira de ajuste com velcro. Deve ser usada sobre as luvas de
30 borracha isolantes para aumento de sua vida útil. Comprimento total 15 Par G
máximo 9,5 polegadas. Devem ajustar-se sobre as luvas de
borracha (para eletricistas) citadas neste lote.
Luva de segurança, cinco dedos, confeccionada em couro vacum,
31 tipo vaqueta, com reforço interno na palma, reforço externo entre o 100 Par G
polegar e o indicador, e elástico no dorso.
Luva de malha de segurança, tricotada em quatro fios de algodão,
32 200 Unid G
punho com elástico, acabamento em overloque, branca ou cinza.
Luva de procedimento de látex, sem talco, não estéril, hipoalergénica CX.com 100
33 4 P.
e ambidestra unid.
Luva de procedimento de látex, sem talco, não estéril, hipoalergénica CX.com 100
34 4 M
e ambidestra unid.
Luva de procedimento de látex, sem talco, não estéril, hipoalergénica CX.com 100
35 2 G
e ambidestra unid.
Luva de Segurança confeccionada em borracha nitrilica, com
acabamento interno em algodão(flocada). Relevos anti-derrapantes
36 na palma, face palmar dos dedos e nos dedos. Deve proteger as 150 Par P
mãos dos usuários contra riscos mecânicos 1101 e níveis químicos
classe A, tipo 01 ao 06. Com espessura mínima de 0,38 mm.
Luva de Segurança confeccionada em borracha nitrilica, com
acabamento interno em algodão (flocada). Relevos anti-derrapantes
37 300 Par M
na palma, face palmar dos dedos e nos dedos. Deve proteger as
mãos dos usuários contra riscos mecânicos 1101 e níveis químicos
Quadro 3.
Além dos recursos existentes no PSFS, o ANEXO 03 apresenta uma relação de fornecedores de
Informação de Segurança de Produto Químico, disponibilizadas no Anexo 04 deste plano e no Manual para
Abiquim. Ressalta-se que todos os colaboradores internos devem ser treinados para a ação de resposta
em caso emergencial.
Qualquer ocorrência que apresente potencial de impacto ao meio ambiente deverá ser
Federal.
deverão ser centralizadas numa coordenação única. A coordenação do combate à emergência deverá ser
emergência.
1. Avaliar a emergência e dar início às ações de combate utilizando a técnica mais adequada:
Considerando as condições meteorológicas reinantes no local (direção dos ventos, chuvas, etc.);
Recomenda-se que seja dada atenção à FISPQS (Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos)
Segurança Pública:
todas as direções;
Combate à Incêndio:
Pequenos Incêndios:
2. Remova os recipientes da área de fogo, se isto puder ser feito sem risco;
Vazamento / Derramamento:
3. Monte barreiras para conter o produto usando sacos de areia ou faça diques no solo, para evitar
4. Não permita a entrada do produto derramado em cursos d’água, rede de esgotos, porões ou
áreas confinadas;
5. Absorva o produto derramado com material absorvente (manta, almofada absorvente ou turfa
no caso de vazamento no solo, barreiras absorventes ou trufa no caso de vazamento em corpos d’água);
6. Coloque o material recolhido em tambores com tampa cintável, identifique e armazene em local
tanques).
Primeiros Socorros:
5. Remova as roupas e calçados contaminados das vítimas e as descarte nos tambores com
tampa cintável, devidamente identificados e armazene em local protegido da chuva e com solo
impermeabilizado;
6. Em caso de contato, lave a pele ou os olhos em água corrente por, pelo menos 20 minutos;
8. Certifique que a equipe médica está ciente dos riscos do produto e que tomaram as medidas
Segurança Pública:
todas as direções;
5. Em caso de vazamentos de grandes proporções, entre em contato com a Defesa Civil. Deverá
Combate à Incêndio:
Pequenos Incêndios:
Grandes Incêndios:
3. Remova os recipientes da área de fogo, se isto puder ser feito sem risco;
Vazamento / Derramamento:
6. Monte barreiras para conter o produto usando sacos de areia ou faça diques no solo, para
confinadas;
8. Absorva o produto derramado com material absorvente (manta, almofada absorvente ou turfa
no caso de vazamento no solo, barreiras absorventes ou trufa no caso de vazamento em corpos d’água);
9. Utilize ferramentas que não provocam faíscas para recolher o material absorvido;
10. Coloque o material recolhido em tambores com tampa cintável, identifique e armazene em
5. Remova as roupas e calçados contaminados das vítimas e as descarte nos tambores com
tampa cintável, devidamente identificados e armazene em local protegido da chuva e com solo
impermeabilizado;
6. Em caso de contato com o produto vazado, lave a pele ou os olhos em água corrente por, pelo
menos 20 minutos;
8. Em caso de queimaduras, esfrie imediatamente a pele ou os olhos em água fria, pelo tempo
que for necessário. Não remova a roupa que estiver aderida à pele;
10. Apresente a Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico – FISPQ do óleo diesel
11. Certifique que a equipe médica está ciente dos riscos do produto e que tomaram as medidas
3.5.2.3. Emergências com Graxa (tipo: Lubrax Industrial, Litholine CA, Litholine MP)
Combate à Incêndio:
Pequenos Incêndios:
Grandes Incêndios:
2. Evacue a área;
5. Remova os recipientes da área de fogo, se isto puder ser feito sem risco;
6. Resfriar com neblina d’água o ambiente e os recipientes que estiverem expostos ao fogo,
Vazamento / Derramamento:
1. Elimine todas as fontes de ignição. Impeça fagulhas, centelhas ou chamas. Não fume;
6. Monte barreiras para conter o produto usando sacos de areia ou faça diques no solo, para
7. Evite que o produto se infiltre no solo e atinja o lençol freático e outros cursos d’água;
9. Absorva o produto derramado com terra ou outro material absorvente (manta, almofada
absorvente ou turfa);
10.Utilize ferramentas que não provocam faíscas para recolher o material absorvido;
12.O local só poderá ser lavado após a retirada do produto, evitando assim que resíduos do
Primeiros Socorros:
5. Remova as roupas e calçados contaminados das vítimas e as descarte nos tambores com
tampa cintável, devidamente identificados e armazene em local protegido da chuva e com solo
impermeabilizado;
6. Em caso de contato com o produto vazado, lave a pele ou os olhos em água corrente por, pelo
menos 20 minutos;
8. Em caso de queimaduras, esfrie imediatamente a pele ou os olhos em água fria, pelo tempo
que for necessário. Não remova a roupa que estiver aderida à pele;
10. Apresente a Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico – FISPQ do tipo de graxa
11. Certifique que a equipe médica está ciente dos riscos do produto e que tomaram as medidas
Combate à Incêndio:
Pequenos Incêndios:
Grandes Incêndios:
2. Evacue a área;
4. Remova os recipientes da área de fogo, se isto puder ser feito sem risco;
5. Resfriar com neblina d’água o ambiente e os recipientes que estiverem expostos ao fogo,
Vazamento / Derramamento:
1. Elimine todas as fontes de ignição. Impeça fagulhas, centelhas ou chamas. Não fume;
6. Monte barreiras para conter o produto usando sacos de areia ou faça diques no solo, para
9. Absorva o produto derramado com terra ou outro material absorvente (manta, almofada
absorvente ou turfa);
10.Utilize ferramentas que não provocam faíscas para recolher o material absorvido;
11.Coloque o material recolhido em tambores com tampa cintável, identifique e armazene em local
12.A limpeza do local só poderá ser realizada após a retirada do produto, evitando assim que
Primeiros Socorros:
5. Remova as roupas e calçados contaminados das vítimas e as descarte nos tambores com
tampa cintável, devidamente identificados e armazene em local protegido da chuva e com solo
impermeabilizado;
6. Não apalpar, nem friccionar as partes atingidas, lave a pele água corrente por, pelo menos 15
7. Em caso de contato com os olhos, retirar lentes de contato se houver, lave os olhos em água
8. Em caso de queimaduras, esfrie imediatamente a pele ou os olhos em água fria, pelo tempo
que for necessário. Não remova a roupa que estiver aderida à pele;
a cabeça na posição de lado, evitando o risco de aspiração. Em caso de vítima consciente, administre água ou
leite;
11. Apresente a Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico – FISPQ do tipo de óleo
12. Certifique que a equipe médica está ciente dos riscos do produto e que tomaram as medidas
Combate a incêndio:
Vazamento / Derramamento:
2. Retire do local todo material que possa provocar princípio de incêndio (ex.: líquidos
inflamáveis);
6. Monte barreiras para conter o produto usando sacos de areia ou faça diques no solo, para
confinadas;
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8. Conter e recolher o derramamento com materiais absorventes não combustíveis (ex.: areia,
Primeiros Socorros:
3. Se a vítima não estiver respirando, faça respiração artificial. Não aplique respiração boca a boca
caso a vítima tenha ingerido o produto, utilize um intermediário ou Ambu para realizar o procedimento;
5. Remova as roupas e calçados contaminados das vítimas e as descarte nos tambores com
tampa cintável, devidamente identificados e armazene em local protegido da chuva e com solo
impermeabilizado;
7. Em caso de contato com os olhos, retirar lentes de contato se houver, lave os olhos em água
8. Em caso de queimaduras, esfrie imediatamente a pele ou os olhos em água fria, pelo tempo
que for necessário. Não remova a roupa que estiver aderida à pele;
10. Não provoque vômito. Caso a vítima apresente vômitos espontâneos pela ingestão, mantenha
11. Apresente a Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico – FISPQ do Blatter (gel
14. Os socorristas devem evitar contato cutâneo e inalatório com o produto durante o processo.
Combate a incêndio:
Vazamento / Derramamento:
2. Retire do local todo material que possa provocar princípio de incêndio (ex.: líquidos
inflamáveis);
confinadas;
3. Se a vítima não estiver respirando, faça respiração artificial. Não aplique respiração boca a boca
caso a vítima tenha ingerido o produto, utilize um intermediário ou Ambu para realizar o procedimento;
5. Remova as roupas e calçados contaminados das vítimas e as descarte nos tambores com
tampa cintável, devidamente identificados e armazene em local protegido da chuva e com solo
impermeabilizado;
7. Em caso de contato com os olhos, retirar lentes de contato se houver, lave os olhos em água
8. Em caso de queimaduras, esfrie imediatamente a pele ou os olhos em água fria, pelo tempo
que for necessário. Não remova a roupa que estiver aderida à pele;
12. Certifique que a equipe médica está ciente dos riscos do produto e que tomaram as medidas
Combate à incêndio:
2. Retire do local todo material que possa provocar princípio de incêndio (ex.: líquidos
inflamáveis);
4. Cubra o derramamento com lona plástica ou aplique neblina de água sobre o pó;
confinadas;
8. Evite a contaminação dos cursos d’água vedando a entrada de galerias de águas pluviais (boca
de lobo);
Primeiros Socorros:
3. Se a vítima não estiver respirando, faça respiração artificial. Não aplique respiração boca a boca
caso a vítima tenha ingerido o produto, utilize um intermediário ou Ambu para realizar o procedimento;
tampa cintável, devidamente identificados e armazene em local protegido da chuva e com solo
impermeabilizado;
7. Em caso de contato com os olhos, retirar lentes de contato se houver, lave os olhos em água
8. Em caso de queimaduras, esfrie imediatamente a pele ou os olhos em água fria, pelo tempo
que for necessário. Não remova a roupa que estiver aderida à pele;
10. Não provoque vômito. Caso a vítima apresente vômitos espontâneos pela ingestão, mantenha
11. Apresente a Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico – FISPQ do raticida para
a equipe médica;
12. Certifique que a equipe médica está ciente dos riscos do produto e que tomaram as medidas
13. Os socorristas devem evitar contato cutâneo e inalatório com o produto durante o processo.
3.5.2.5.4. Ciperprag 250 CE, Sanigard 10 CE, Synper Plus, Fulmiprag 25 SC (inseticidas)
Primeiros Socorros:
3. Se a vítima não estiver respirando, faça respiração artificial. Não aplique respiração boca a boca
caso a vítima tenha ingerido o produto, utilize um intermediário ou Ambu para realizar o procedimento;
tampa cintável, devidamente identificados e armazene em local protegido da chuva e com solo
impermeabilizado;
7. Em caso de contato com os olhos, retirar lentes de contato se houver, lave os olhos em água
8. Em caso de queimaduras, esfrie imediatamente a pele ou os olhos em água fria, pelo tempo
que for necessário. Não remova a roupa que estiver aderida à pele;
10. Não provoque vômito. Caso a vítima apresente vômitos espontâneos pela ingestão, mantenha
12. Certifique que a equipe médica está ciente dos riscos do produto e que tomaram as medidas
13. Os socorristas devem evitar contato cutâneo e inalatório com o produto durante o processo.
Combate à Incêndio:
Pequenos Incêndios:
Grandes Incêndios:
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1. Interromper a energia elétrica e desligar fontes geradoras de faíscas e os compressores de ar;
3. Remova os recipientes da área de fogo, se isto puder ser feito sem risco;
Derramamento/Vazamento
2. Não toque nos recipientes danificados ou no material derramado sem o uso de vestimentas de
proteção adequadas;
4. Evite o escoamento do produto para cursos d’água, rede coletora de esgotos, porões ou áreas
confinadas;
5. Absorva ou cubra com terra, areia seca ou outro material não combustível e coloque em
recipientes apropriados.
Primeiros Socorros:
3. Se a vítima não estiver respirando, faça respiração artificial. Não aplique respiração boca a boca
caso a vítima tenha ingerido o produto, utilize um intermediário ou Ambu para realizar o procedimento;
tampa cintável, devidamente identificados e armazene em local protegido da chuva e com solo
impermeabilizado;
6. Lave a pele água corrente em abundância e sabão, por pelo menos 20 min;
7. Em caso de contato com os olhos, retirar lentes de contato se houver, lave os olhos em água
corrente por, pelo menos 20 minutos, movimentando os olhos em todas as direções e procurando manter as
8. Não provoque vômito. Caso a vítima apresente vômitos espontâneos pela ingestão, mantenha a
de água;
12. Certifique que a equipe médica está ciente dos riscos do produto e que tomaram as medidas
Combate à Incêndio:
1. Não toque nos recipientes danificados ou no material derramado sem o uso de vestimentas de
proteção adequadas;
3. Evite o escoamento do produto para cursos d’água, rede coletora de esgotos, porões ou áreas
confinadas;
5. Manter o pessoal, que está sem proteção respiratória, em local seguro, em posição contrária à
6. Absorva ou cubra com terra, areia seca ou outro material não combustível e coloque em
recipientes apropriados.
Primeiros Socorros:
3. Se a vítima não estiver respirando, faça respiração artificial. Não aplique respiração boca a boca
caso a vítima tenha ingerido o produto, utilize um intermediário ou Ambu para realizar o procedimento;
5. Remova as roupas e calçados contaminados das vítimas e as descarte nos tambores com
tampa cintável, devidamente identificados e armazene em local protegido da chuva e com solo
impermeabilizado;
7. Em caso de contato com os olhos, retirar lentes de contato se houver, lave os olhos em água
corrente por, pelo menos 20 minutos, movimentando os olhos em todas as direções e procurando manter as
ingestão, mantenha a cabeça na posição de lado, evitando o risco de aspiração. Fazer imediatamente a
diluição, fornecendo à vítima leite, sorvete derretido, clara de ovo, pasta de amido ou antiácidos específicos -
10. Certifique que a equipe médica está ciente dos riscos do produto e que tomaram as medidas
Combate a incêndio:
5. Realizar o resfriamento das embalagens e demais produtos inflamáveis sob a ação do fogo e
Derramamento/vazamento:
3. Retire do local todo material que possa provocar princípio de incêndio (ex.: líquidos
inflamáveis);
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4. Isolar e sinalizar o local;
8. Monte barreiras para conter o produto usando sacos de areia ou faça diques no solo, para
confinadas;
10.Conter e recolher o derramamento com materiais absorventes não combustíveis (ex.: areia,
Primeiros Socorros:
3. Se a vítima não estiver respirando, faça respiração artificial. Não aplique respiração boca a boca
caso a vítima tenha ingerido o produto, utilize um intermediário ou Ambu para realizar o procedimento;
5. Remova as roupas e calçados contaminados das vítimas e as descarte nos tambores com
tampa cintável, devidamente identificados e armazene em local protegido da chuva e com solo
impermeabilizado;
corrente por, pelo menos 15 minutos, com a pálpebra invertida, verificar o movimento dos olhos para todas as
8. Em caso de ingestão, não provoque vômito. Caso a vítima apresente vômitos espontâneos pela
10. Certifique que a equipe médica está ciente dos riscos do produto e que tomaram as medidas
Combate a incêndio:
Derramamento/vazamento:
3. Retire do local todo material que possa provocar princípio de incêndio (ex.: líquidos
inflamáveis);
8. Monte barreiras para conter o produto use sacos de areia ou faça diques no solo, para evitar
confinadas;
10.Conter e recolher o derramamento com materiais absorventes não combustíveis (ex.: areia,
Primeiros Socorros:
3. Se a vítima não estiver respirando, faça respiração artificial. Não aplique respiração boca a boca
caso a vítima tenha ingerido o produto, utilize um intermediário ou Ambu para realizar o procedimento;
5. Remova as roupas e calçados contaminados das vítimas e as descarte nos tambores com
tampa cintável, devidamente identificados e armazene em local protegido da chuva e com solo
impermeabilizado;
7. Em caso de contato com os olhos, retirar lentes de contato se houver, lave os olhos em água
corrente por, pelo menos 15 minutos, com a pálpebra invertida, verificar o movimento dos olhos para todas as
10. Certifique que a equipe médica está ciente dos riscos do produto e que tomaram as medidas
3.5.2.7.3. Thinner
Combate a incêndio:
4. Realizar o resfriamento das embalagens e demais produtos inflamáveis sob a ação do fogo e
Derramamento/vazamento:
3. Retire do local todo material que possa provocar princípio de incêndio (ex.: líquidos
inflamáveis);
10.Monte barreiras para conter o produto use sacos de areia ou faça diques no solo, para evitar
confinadas;
12.Conter e recolher o derramamento com materiais absorventes não combustíveis (ex.: areia,
terra, materiais absorventes). não utilize motores comuns ou a explosão nas transferências e
Primeiros Socorros:
3. Se a vítima não estiver respirando, faça respiração artificial. Não aplique respiração boca a boca
caso a vítima tenha ingerido o produto, utilize um intermediário ou Ambu para realizar o procedimento;
5. Remova as roupas e calçados contaminados das vítimas e as descarte nos tambores com
tampa cintável, devidamente identificados e armazene em local protegido da chuva e com solo
impermeabilizado;
7. Em caso de contato com os olhos, lave os olhos em água corrente por, pelo menos 15 minutos,
8. Em caso de ingestão, não provoque vômito. Caso a vítima apresente vômitos espontâneos pela
equipe médica;
10. Certifique que a equipe médica está ciente dos riscos do produto e que tomaram as medidas
3.5.2.7.4. Querosene
Combate a incêndio:
4. O vapor é mais pesado do que o ar, podendo propagar-se para fontes de ignição sobre
5. Realizar o resfriamento das embalagens e demais produtos inflamáveis sob a ação do fogo e
Derramamento/vazamento:
inflamáveis);
10.Monte barreiras para conter o produto usando sacos de areia ou faça diques no solo, para
confinadas;
12.Conter e recolher o derramamento com materiais absorventes não combustíveis (ex.: areia,
terra, materiais absorventes). Não utilize motores comuns ou a explosão nas transferências e
Primeiros Socorros:
1. Remova a vítima para um local onde haja ventilação (ar fresco), mantendo-a deitada, quieta e
aquecida;
caso a vítima tenha ingerido o produto, utilize um intermediário ou Ambu para realizar o procedimento;
5. Remova as roupas e calçados contaminados das vítimas e as descarte nos tambores com
tampa cintável, devidamente identificados e armazene em local protegido da chuva e com solo
impermeabilizado;
6. Lave a pele com água corrente em abundância e sabão (preferencialmente neutro). Não apalpar
7. Em caso de contato com os olhos, retirar lentes de contato se houver, lave os olhos em água
corrente por, pelo menos 15 minutos, com a pálpebra invertida, verificar o movimento dos olhos para todas as
8. Em caso de ingestão, não provoque vômito, faça a vítima ingerir água. Caso a vítima apresente
vômitos espontâneos pela ingestão, mantenha a cabeça na posição de lado, evitando o risco de aspiração;
10. Certifique que a equipe médica está ciente dos riscos do produto e que tomaram as medidas
Este cenário contempla qualquer situação em que for necessário prestar atendimentos pré-
hospitalares (primeiros-socorros) a pessoas no interior do PSFS, que tenham sofrido acidentes decorrentes de
queda de altura, ou de mesmo nível, queda ao mar, atropelamento, colisões, queda de objeto sobre a vítima,
batidas por objetos em geral, contusões, queimaduras ou acidentes com animais peçonhentos.
1. Ao identificar uma vítima deverá ser acionado a Central de Emergências que acionará os
hospital;
os procedimentos adequados no item 3.5.2 deste Plano de Ação de Emergência e a respectiva Ficha de
2. Efetuar rotina de inspeção visual periódica, abrangendo as áreas atingidas, áreas próximas e
áreas passíveis de serem atingidas previstas pela drenagem e pela experiência local; devendo:
5. Acompanhar a evolução dos reparos dos equipamentos que deram causa a emergência.
2. Público interno que não faz parte da Emergência e visitantes deverão interromper
emergência;
3. Acionar, se necessário, os órgãos externos (Defesa Civil, Polícia Civil e Militar, Corpo de
caso necessário;
(SINDEC – Sistema Nacional de Defesa Civil) bem como as demais autoridades competentes, de modo que
estas autoridades tenham informações suficientes para definir, se necessário, a decretação ou homologação
6. Solicitar a Defesa Civil a evacuação, interdição e isolamento das áreas afetadas, sempre que a
acessos (avenidas, ruas, rodovias) às áreas afetadas, sempre que a situação oferecer riscos à comunidade e à
população em trânsito. Também, deverá ser solicitado o policiamento destas área de forma a evitar saques nas
residências evacuadas;
8. Designar em conjunto com a Defesa Civil pessoa ou grupo de pessoas para efetuar o
levantamento das consequências e elaborar plano de estratégias de minimização imediata dos efeitos à
(Anexo 5);
11.Definir com a Defesa Civil o momento de desinterdição e liberação das áreas externas após
2. Elaborar plano para monitoramento constante das áreas passíveis de serem atingidas pelo
produto vazado;
recolhimento do produto vazado levando-se em consideração áreas em que não ocorram espécies destacáveis
4. Orientar a brigada quanto aos procedimentos a serem adotados para proteção das áreas
de resposta não poderão produzir novos acessos ou “picadas”, antes do órgão ambiental responsável pela
área e/ou proprietário da área (no caso das propriedades privadas) autorizar e orientar a sua realização;
b) A comunicação com o órgão ou proprietário da área deverá ser realizada através do Comando
das Operações (qualquer ação em tais áreas só deverá acontecer seguindo-se as orientações do órgão
ambiental competente);
para consumo, o Comando de Operações deverá comunicar a Prefeitura Municipal, Defesa Civil e a empresa
7. Preparar material para transporte de animais atingidos, como: caixas forradas com proteção
diagnóstico e uma avaliação da extensão da degradação em conjunto com o Órgão Ambiental; a fim de que
sejam estabelecidas as ações mais compatíveis com o grau de sensibilidade e as características particulares
da área atingida, ações estas que permitam uma recuperação ambiental eficiente da área;
1. Definir a melhor técnica para o processo de limpeza de acordo com cada tipo de ambiente e o
tipo do produto vazado em conjunto com o Órgão Ambiental presente, levando em consideração:
resultados obtidos durante o processo de limpeza, ajustando as modificações do cenário ocorridas durante a
evolução da emergência, garantindo que as ações de respostas sejam rápidas e que causem o mínimo de
3. Estabelecer programa de proteção para os perigos gerados pelo vazamento do produto, para a
descontaminação e/ou limpeza da área impactada e para a área impactada propriamente dita, bem como:
autorizados;
d. Definir local para armazenamento provisório dos resíduos próximo ao local de coleta com
f. Preparar para cada que frente de trabalho esteja equipada para descontaminação e possibilitar
3.5.9. Procedimento para Monitoramento e Controle dos Riscos Físicos, Químicos, Biológicos,
Ergonômicos e de Acidentes
1. Delimitar as Zonas QUENTE, MORNA, FRIA E DE EXCLUSÃO para cada frente de trabalho;
Proteção Individual – EPI mais adequados e compatíveis com os riscos levantados, levando em consideração
acidentes;
h. Observar o atendimento das condições de conforto nas frentes de trabalhos de acordo com a
NR-24;
As informações sobre as condições meteorológicas e climáticas serão obtidas pelo através dos
seguintes órgãos:
As informações sobre as condições das marés serão obtidas junto a Marinha do Brasil, através do
serão obtidas na Agência Nacional do Petróleo (ANP). Todos os contatos necessários estão apresentados no
ANEXO 2.
Tais registros deverão ser arquivados internamente e servirão como subsídios na analise e
investigações internas sobre o acidente, de forma a facilitar a identificação das causas e a avaliação das
operações de resposta e principalmente embasar a análise crítica dos procedimentos de combate utilizados.
As ações de resposta a uma emergência só serão dadas como concluídas pelo coordenador do
Transporte dos resíduos gerados durante o combate para empresa(s) especializada(s) e devidamente
Emissão do relatório final da ocorrência, em acordo com as autoridades dos órgãos públicos
ambientais envolvidos.
relacionado às questões com a percepção dos riscos, por parte da circunvizinhança presente no entorno de
consideradas potencialmente perigosas implantem ações voltadas para a comunicação de riscos junto às
pessoas expostas, de forma que as mesmas participem efetivamente do processo de prevenção de acidentes e
Dentro desse contexto, o presente PAE do Porto de São Francisco do Sul, apresenta um
Programa de Comunicação de Risco – PCR, voltado para a informação e integração das comunidades
circunvizinhas às suas instalações, bem como os órgãos públicos e entidades privadas envolvidas diretamente
com o porto.
Este capítulo tem por finalidade apresentar as diretrizes básicas do PCR incluído os conceitos
básicos relativos aos aspectos de percepção e comunicação de riscos, bem como o plano de ação para o seu
efetivo sucesso.
Por parte das comunidades circunvizinhas ao porto, um aspecto importante está relacionado à
forma de reação aos riscos que dizem respeito às atividades internas e externas do porto. Este fato é de
extrema importância, pois são fatores que afetam diretamente a forma como a comunidade responde a um
determinado risco.
efeitos econômicos decorrente de danos às propriedades e consequências que afetam a segurança pública
forma de reação das pessoas aos riscos. O desconhecimento dos riscos e das formas como os mesmos são
gerenciados induzem a reação adversas, muitas vezes até erradas em relação a determinadas situações.
atividade, sejam perfeitamente conhecidos pela comunidade exposta, da mesma forma que é importante que
essa mesma comunidade conheça, sem restrição, as ações adotadas para o gerenciamento desses riscos.
O PCR tem por objetivo propiciar as condições necessárias para a efetiva percepção dos riscos
por parte das comunidades circunvizinhas ao Porto de São Francisco do Sul, de modo que as mesmas estejam
plenamente conscientes dos riscos associados a esse empreendimento e às atividades ali realizadas, e
efetivamente participarem do processo de prevenção de acidentes, além de integrarem nas ações de resposta
a situações de emergenciais, caso eventualmente sejam expostas aos impactos oriundos desses eventos
indesejáveis.
O plano de ação tem por finalidade definir as etapas e atividades para efetiva operacionalização
Apresentação, para as partes interessadas, dos aspectos de gerenciamento dos riscos associados às
Integração das ações entre Policia Civil, comunidades, empresas, corpo de bombeiros, defesa civil e
Portanto, é necessária uma relação mais estrita com os envolvidos, propiciando comunicação
necessária a realização de reuniões de esclarecimento quanto aos riscos junto as comunidade circunvizinhas
Perigos envolvidos;
Gravidade da exposição;
Ações implementadas para o gerenciamento dos riscos impostos pelas atividades do porto.
Estrutura do plano;
Acionamento das instituições governamentais, tais como: Defesa Civil, corpo de Bombeiros e órgãos
ambientais locais.
abrir para a comunidade circunvizinha, em caso de cenários com potencial elevado de risco.
mesmas a plena percepção dos riscos relacionados com as operações portuárias, alem de maior efetividade na
prevenção dos acidentes, proporcionando uma rapidez e eficiência em eventuais situações de emergência.
Contudo, esse é um processo gradativo à longo prazo, que requer um planejamento detalhado por
parte da coordenação do Plano de Gerenciamento de Risco –PGR do Porto de São Francisco do Sul, em
Todos os documentos e anexos do PAE deverão ser revisados anualmente ou sempre que houver
simulado, recomendar
Qualquer alteração ou atualização do Plano deverá ser previamente aprovada pelo Coordenador
resposta com a simulação de um cenário acidental. O plano deverá seguir todo fluxograma proposto no PAE,
É importante que os cenários acidentais não sejam repetidos de forma que todos os
Após a realização dos exercícios simulados, deverá ser completado o relatório de exercício
Um dos aspectos fundamentais para o constante aperfeiçoamento deste PCE diz respeito à
realização de treinamentos teóricos e práticos sobre diferentes assuntos técnicos relacionados com as
operações de emergência para resposta aos cenários acidentais passíveis de ocorrência na área de interesse
reciclagem dos funcionários para situações de emergência em todas as instalações do Porto de São Francisco
do plano. Sugere-se uma periodicidade de 1 ano para o treinamento de reciclagem, sendo que os temas
abordados poderão ser os mesmos estabelecidos neste plano ou de acordo com as necessidades detectadas
pelo Porto.
No presente PAE está previsto cinco módulos de treinamento conforme conteúdo apresentado a
segui:
Cenários acidentais;
Estrutura organizacional;
Comunicação;
Procedimento de Atendimento;
Ações Pós-emergenciais; e
Manutenção do Plano.
Introdução:
atendimento); e
Produtos químicos:
- Aspectos legais;
Julho/2012 Plano de Ação de Emergência Porto de São Francisco do Sul
Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 78
- Classificação de acordo com legislação; e
Toxicologia:
- Introdução à toxicologia.
asfixiante);
Padrão de atendimento:
- Identificação:
- Avaliação do local;
- Isolamento;
- Contenção;
- Descontaminação; e
- Salvamento.
Introdução
Incêndios:
- Classificação de incêndios; e
Equipamentos de proteção:
- Extintores;
- Mangueiras e assessórios;
- Veículos e embarcações; e
Técnicas de combate:
- Incêndio em poça; e
Ações de Resposta:
- Introdução ao ICS;
- Estrutura de resposta;
- Brigadas de atendimento;
- Estrutura de comando;
- Evacuação.
- Rescaldo;
- Desmobilização;
- Desmobilização de pessoal; e
Treinamento e simulados
Estudo de casos
Prática:
(EPR);
- Extintores;
Introdução:
- Histórico; e
Sistemas de emergência:
- Precauções universais; e
- Brigadas de emergência.
Materiais e equipamentos:
- EPI; e
- Kit’s básicos.
Atendimento à emergência:
- Avaliação do cenário;
- Avaliação da vítima;
- Atendimento a vitima;
- Imobilização; e
- Transporte
Ações pós-emergência:
Práticas:
- Avaliação do cenário;
- Avaliação da vítima;
- Atendimento a vitima;
- Queimaduras;
- Fraturas;
- Ferimentos abertos;
- Lesões na cabeça;
- Lesões na coluna;
- Imobilização;
- Transporte; e
- Exercícios Práticos.
Introdução;
Objetivos da comunicação;
Formas de comunicação;
Identificação/definição de público;
Estratégia de Comunicação;
áreas de interesse do PCE, são realizados treinamentos práticos através de exercícios de simulados de
emergências envolvendo todas as áreas de direta ou indiretamente possam vir a atuar no combate as
situações de emergências.
O coordenador do PCE será responsável por realizar os exercícios simulados. A realização destes
evolve 3 etapas:
1. Planejamento;
2. Realização; e
3. Avaliação.
8.2.1. Planejamento
Para o planejamento dos exercícios simulados, o Coordenador do PAE deverá reunir as equipes
envolvidas e discutir a execução dos procedimentos a serem testados, considerando os cenários acidentais
Nesta etapa são definidos os locais de atuação, os cenários acidentais e as ações a serem
tomadas durante e após o exercício. Os cenários acidentais, sempre que possível, devem ser alternados e
8.2.2. Realização
Após a realização dos simulados deverá ser realizada uma reunião de análise crítica entre os
participantes, onde o objetivo é avaliar os pontos fortes e oportunidades de melhoria do PAE e das atividades
relacionadas ao planejamento e exceção do exercício em si. Os itens analisados nesta reunião são:
Execução: Avaliar o tempo de resposta, dos procedimentos e táticas para resposta, eficácia e eficiência
das ações tomadas, funcionamento do fluxograma de comunicação, analises das ações tomadas, entre
outras.
Estas análises críticas realizadas deverão ser registradas e as ações corretivas propostas pela
Figura 17. Carta de sensibilidade do litoral, com destaque para a Carta 02, que contempla a Baia da Babitonga. Fonte ARAÚJO et al, 2007.
ANEXO 4. FISPQ.
Nome da instalação:
Hora: Dia/mês/ano:
Hora: Dia/mês/ano:
Latitude Lontitude
V – Óleo derramado:
( ) acionado o Plano de ( )outras providencias ( ) sem evidencia de ação ou providencia até o momento
Emergência Individual
IX – Data e hora da comunicação:
( )Hora: Dia/mês/ano:
X – Identificação do comunicante
Nome completo:
Cargo/emprego/função na instalação:
Assinatura:
Coordenação de Portos
(61) 3316-1392
COPAH
copah.sede@ibama.gov.br
IBAMA Mariana Pereira
Operadores de Emergências
HIDROCLEAN 8850-3433 / 8805 6137 / 0800 282 5326 / (21) 2138-2200
Ambientais
Vigilantes
(47) 3471-1281
(Central de Emergências)
Arnaldo S`Thiago 3471-1249 / 8861-3170
(Coordenador do Plano) arnaldo@apsfs.sc.gov.br
Emerson Nascimento
Buarque (47) 3443-8649 / 9614 9989
Porto de Itapoá
(Gerente de Projetos e emerson.buarque@portoitapoa.com.br
Desenvolvimento)
(47) 3471-1100
Jorge Tacla Filho (Gerente de
Bunge Alimentos SA (47) 3471-1105
Operações Portuárias)
jorge.filho@bunge.com
(47) 3444-2244 (Geral)
CIDASC Monteiro (Gerente)
(47) 3471-2501 (Monteiro)
(47) 3471-4400 (Granel)
(47) 3471-4444 (Karina)
TERLOGS Karina Souza
contato@terlogs.com.br
karina.souza@terlogs.com.br
(47) 3444-2561 / 9141-7469 / 9984-2108
Amorim
Simone / Titu amorimresiduos@terra.com.br
(Coleta de Resíduos)
titoesimone@terra.com.br
Transcargo (47) 3444-5580 / 9964-4619
Djalma / Danilo
(Coleta de Resíduos) transcargo@terra.com.br
Cesar Castro Correa (Coleta (47) 3444-0300 / 9186-7040
César Castro
de Resíduos) coletex@coletex.com.br
EMERGÊNCIA.
Endereço:
Cônjuge:
( ) Televisão ( ) Fogão
( ) Rádio ( )Microondas
( ) DVD ( ) Freezer
PLANEJAMENTO DATA
CAUSAS
EFEITO
ÁREA E VOLUME
VÍTIMAS (NÚMERO E
CAUSA)
II. AÇÃO DE RESPOSTA
DESCRIÇÃO DA RESPOSTA
V. OBSERVAÇÕES/ RECOMENDAÇÕES
CAUSAS
EFEITO
ÁREA E VOLUME
VÍTIMAS (NÚMERO E
CAUSA)
II. AÇÃO DE RESPOSTA
DESCRIÇÃO DA RESPOSTA
V. OBSERVAÇÕES/ RECOMENDAÇÕES
RESPONSÁVEL:
DESCRIÇÃO DO ACIDENTE:
___________________________________________________________________________________________________
CONSEQUÊNCIA:
TESTEMUNHAS
DESCRIÇÃO:
FUNÇÃO: ASSINATURA:
CIPA
CAUSA APURADA:
______________________________________________________________________________________
CONCLUSÃO DA CIPA:
______________________________________________________________________________________
CAUSAS
EFEITO
ÁREA E VOLUME
DESCRIÇÃO DA RESPOSTA
V. OBSERVAÇÕES/ RECOMENDAÇÕES
Adsorvente: Que fixa à superfície uma substância líquida ou gasosa, propiciando assim a sua eliminação.
Anfíbios: Classe de animais cordados, vertebrados, tetrápodes de pele nua, glandular, úmida, sem escamas,
Aterro sanitário: Área para disposição de resíduos domiciliares que obedece a padrões técnicos adequados
Aterro industrial: Área para disposição de resíduos industriais que obedece a padrões técnicos adequados de
impermeabilização do solo, do tratamento de efluentes e da cobertura dos resíduos, visando proteger a saúde
humana e o ambiente.
Batimetria: Ato de medição ou informações derivadas das medidas de profundidade da água em oceanos,
mares ou lagos.
Cais: Estrutura costeira preenchida, de construção artificial, paralela à praia de um porto ou às margens de um
rio ou canal usado para amarração ou para carga e descarga de mercadorias ou passageiros de barcos.
Carta Náutica: Mapa desenhado especialmente para permitir a orientação náutica e em que estavam
CONAMA Nº 398/08: Resolução que dispõe sobre o conteúdo mínimo do Plano de Emergência Individual para
incidentes de poluição por óleo originado em portos organizado, instalações portuárias ou terminais, dutos,
plataformas, bem como suas respectivas instalações de apoio, e orienta a sua elaboração.
Estuário: Parte terminal de um rio geralmente larga onde o escoamento fluvial é influenciado pela maré.
Julho/2012 Plano de Ação de Emergência Porto de São Francisco do Sul
Direitos Autorais Lei nº 9610/98, art. 7° 104
Fauna: Conjunto dos animais que vivem em um determinado ambiente, região ou época.
Hidrocarboneto: Qualquer composto químico que contém apenas carbono e hidrogênio; grupo de químicos
verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle
Mamíferos: Classe do subfilo dos vertebrados cujos representantes têm glândulas mamárias e pêlos corporais.
Óleo: Qualquer forma de hidrocarboneto (petróleo e seus derivados), incluindo óleo cru, combustível, borra,
Poluição: Qualquer interferência prejudicial aos usos preponderantes das águas, do ar e do solo, previamente
estabelecidos.
Qualidade da água: Características químicas, físicas e biológicas, relacionadas com o seu uso para um
determinado fim. A mesma água pode ser de boa qualidade para um determinado fim e de má qualidade para
outro, dependendo de suas características e das exigências requeridas pelo uso específico.
Répteis: Classe do subfilo dos vertebrados, cujos representantes apresentam pele coberta de escamas ou
placas ósseas.
Turfa: Resíduo carbonoso castanho escuro ou preto produzido por decomposição parcial de plantas em áreas
CADASTRO REGISTRO
TÉCNICO FORMAÇÃO
IBAMA CONSELHO DE CLASSE
Engenheira Ambiental e de
CREA/SC 71.793-9
Renata Pereira de Araujo Segurança do Trabalho, Msc. 611.497
_______________________________________
Renata Pereira de Araujo
Engenheira Ambiental e de Segurança do Trabalho, Msc.
ABIQUIM, 2006. Manual para atendimento a emergências com produtos perigosos. São Paulo, 5° edição
ARAÚJO, R.S. 2005. Determinação do índice de sensibilidade do litoral ao derramamento de óleo (ISL) para as
regiões norte e centro-norte do Estado de Santa Catarina (SC). Trabalho de conclusão de curso.
ARAUJO R.S; PETERMANN R.M.; KLEIN A.H.F., MENEZES J.T.; SPERB R.M. & GHERARDI D.F.M. 2007.
Determinação do Índice de Sensibilidade do Litoral (ISL) ao Derramamento de Óleo para as Regiões Norte
e Centro-Norte da Costa de Santa Catarina (SC). GRAVEL ISSN 1678-5975 Dezembro - 2007 Nº 5 47-73
Porto Alegre.
CARUSO JR ESTUDOS AMBIENTAIS E ENGENHAIA LTDA. 2006. Plano de emergência individual para o
CARUSO JR ESTUDOS AMBIENTAIS E ENGENHAIA LTDA. 2006b. Plano de emergência individual para o
CARUSO JR ESTUDOS AMBIENTAIS E ENGENHAIA LTDA. 2008. Plano de emergência individual para o
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução CONAMA N° 398, 11 de junho de 2008. Disponível