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23 de Setembro de 2019
• Introdução:
Livro de John Neville Keynes: “Uma ciência positiva ... um corpo
de conhecimento sistematizado sobre o que é; uma ciência normativa
ou reguladora ... [,] um corpo de conhecimento sistematizado discutir
critérios sobre o que deveria ser. . . [,] uma arte. . . [,] um sistema de
regras para a obtenção de um determinado fim”.
Este artigo trata principalmente de certos problemas metodológicos
que surgem na construção a “ciência positiva distinta” que Keynes pe-
dia - em particular, o problema de como decidir se uma hipótese ou
teoria sugerida deve ser tentativamente aceita como parte do “corpo
de conhecimento sistematizado sobre o que é”. Mas a confusão que
Keynes lamenta ainda é tão abundante e um grande obstáculo ao re-
conhecimento de que a economia pode ser, e em parte é uma ciência
positiva que parece bem preceder o corpo principal do artigo com al-
gumas observações sobre a relação entre economia positiva e normativa.
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• Economia Positiva:
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tada apenas pelo fato de seus pressupostos serem falsos sem que uma
teoria melhor seja obtida. A hipótese de maximização dos lucros, por
exemplo, poderá ser aceita, embora observações empı́ricas desviem das
consequências deduzidas, caso a repetição de testes empı́ricos provem
que as ações individual se mantêm próximas ao predito pela teoria.
• F-twist
• Descritivismo
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Mas então uma teoria deve ser descartada por sua imprecisão no que
tange aos pressupostos.
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Talvez seja um lugar tão bom quanto qualquer outro para dizer mais
algumas palavras sobre a filosofia do essencialismo, que elevará sua
cabeça feia uma ou duas vezes mais no decorrer de nossa discussão. O
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Popper argumenta há muito tempo que o essencialismo tem efeitos pre-
judiciais sobre as teorias sociais, porque incentiva uma tendência anti-
empı́rica para resolver problemas pelo uso de definições. Hollis e Nell
nunca nos dizem como proceder para selecionar a ”essência”dos siste-
mas econômicos; eles implicam que equivale abstrair ”corretamente”,
mas eles não fornecem nenhum critério para avaliar abstração ”cor-
reta”que não seja realismo bruto. Os adeptos do essencialismo estão
inclinados a resolver questões substantivas buscando um dicionário fei-
tos por eles próprios, e Hollis e Nell exemplificam essa tendência à
perfeição: a reprodução é a ”essência”do sistema econômico, porque
nós dizer-lhe isso!
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Não tenho dúvida de que essa é uma descrição mais ou menos pre-
cisa dos métodos de alguns institucionalistas como Thorstein Veblen,
Clarence Ayers etalvez Gunnar Myrdal. Mas é difı́cil encontrar algo pa-
recido com o modelo padrão nos escritos de John R. Commons, Wesley
Clair Mitchell e JohnKenneth Galbraith, a quem alguns considerariam
os principais institucionalistas. Isto é claro que todos esses escritores
estão unidos em alguns aspectos: nenhum deles qualquer caminhão
com conceitos de equilı́brio, comportamento racional, ajustamento ins-
tantâneo e conhecimento perfeito, e todos eles favorecem a ideia de
grupo de comportamento sob a influência de costumes e hábitos, pre-
ferindo ver o sistema econômico mais como organismo biológico do que
como máquina. Mas isso é um longe de dizer que compartilham uma
metodologia comum, ou seja, um método comum de validar suas ex-
plicações (ver Blaug, 1978, pp. 710-13, 726-7). Pode haver algo como
uma escola de institucionalismo, mas claramente não possui uma me-
todologia única negada aos economistas ortodoxos.
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