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Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas

(composição)

DES. JOSÉ FERNANDES DE HOLLANDA FERREIRA (Presidente)

DES. MÁRIO CASADO RAMALHO (Vice-Presidente)

DESA. ELISABETH CARVALHO NASCIMENTO (Corregedora)

DES. ORLANDO MONTEIRO CAVALCANTI MANSO

DES. JOSÉ FERNANDO LIMA SOUZA

DES. ESTÁCIO LUIZ GAMA DE LIMA

DES. WASHINGTON LUIZ DAMASCENO FREITAS

DES. ANTÔNIO SAPUCAIA DA SILVA

DES. SEBASTIÃO COSTA FILHO

DES. JUAREZ MARQUES LUZ

DES. JOSÉ CARLOS MALTA MARQUES

Secretário Especial da Presidência


Bel. MARCOS JOEL NUNES MARQUES

Secretário-Geral
Bel. JOSÉ MARIA MOREIRA ALMEIDA LOPES

Diretor-Geral
Bel. THIAGO MOTA DE MORAES

Subdiretor-Geral
Bel. RENATO BARBOSA PEDROSA FERREIRA

Procurador-Geral
Bel. JOÃO ALBERTO ROSNER NASCIMENTO

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Índice

Apresentação ...................................................... 1
Missão................................................................. 4
PGEST................................................................. 5
Programas/Projetos ............................................ 6
Agentes Responsáveis ....................................... 10
Áreas de Atuação e Metodologia ........................ 12

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1. Apresentação

C
omo já se perfaz nítido da evolução dos tempos, a
administração pública tem agrupado, diuturnamente,
uma nova face, um novo enfoque; que se erigiu do
abandono de prosaicos traçados culturais, do re-agrupamento
de novas tendências e, neste ínterim, da diversificação dos
institutos legais e dos conjuntos normativos.

Sabe-se ainda que a demanda por uma prestação


jurisdicional mais célere, eficaz, proba, digna e austera é uma
realidade perene, uma responsabilidade pública e, mais a mais,
um dever do Gestor perante os seus administrados.

Neste sentido, o periódico digladiar entre o


desmesurado ajuntamento de processos e procedimentos ora
em curso perante esta Justiça Estadual e a necessidade
premente de se apresentar ao cidadão alagoano uma resposta
breve e qualitativa às demandas e contendas por ele
encaminhadas ao Poder Público constitui inafastável desafio e,
em razão disso, depreca, para não ver comprometida a
efetividade sempre exigida nos serviços e julgamentos
prestados por esta Corte, a adoção de novéis paradigmas, a
desburocratização institucional, a inserção de novas

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concepções de Gestão pautadas na simplicidade e
“operacionalidade”, a racionalização dos dispêndios e, por fim,
o induvidoso imperativo de prévio planejamento global e
pontual do Poder.

Não obstante tão vultosos obstáculos, faz-se mister


ressaltar a primazia e importância sine qua non do fator
humano, respaldado no engajamento de todos, Magistrados e
Servidores, sem os quais nenhuma das orientações ante-
referidas será capaz de lograr êxito

Por todas essas razões e com vistas a orientar a


Gestão, erigiu-se para o biênio 2007/08 este Plano, que
promove, dentre outros, os objetivos, metas, indicadores e
iniciativas que se farão necessários para o devido alinhamento,
coesão, conhecimento e previsão de todas as medidas que virão
a ser tomadas pela Administração deste Tribunal durante o
interregno temporal supra-alinhado, tendo como referenciais a
missão e os valores institucionais deste conspícuo Sodalício.

Em outra banda, compreende-se importante ainda


verberar que a concepção presente no hodierno Plano
representa uma generalidade das execuções a serem firmadas,
permitindo-se, como de costume em ideações desta natureza,
ajustamentos e adaptações, de forma a contemplar
conjunturas emergentes e novas necessidades, com as quais se
realinhará, pontualmente, esta Gestão estratégica.

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Nesta intelecção, pode-se exalçar, em síntese, que as
principais balizas que coordenarão todos os programas, obras,
reformas estruturais e expensas a serem realizadas concentrar-
se-ão na melhoria dos serviços prestados aos jurisdicionados,
pautando-se, para tanto, em uma quadrimensionalidade
estrutural focada tanto na área meio quanto na fim, com os
seguintes aspectos: 1. racionalização da utilização
orçamentária, 2. investimentos maciços em tecnologia de
informação, 3. padronização e 4. planejamento.

O conjunto dessas medidas e sua eventual consecução,


para fins de congruência temática, denominar-se-ão:
“Programa de Gestão Estratégico-Institucional do Poder
Judiciário” ou PGEST e será disciplinado, minuciosamente,
neste Plano Estratégico.

No tocante à quadrimensionalidade estrutural deste


Plano, temática que será melhor desenvolvida em tópico
ulterior específico, convém, genericamente exalçar,
condicionar-se-á em quatro Programas Específicos:

a. Programa de Racionalização Administrativa


(PROAD);
b. Programa de Modernização da Gestão do Sistema
Judiciário (PROJUD);
c. Programa de Aprimoramento das Relações Político-
Institucionais do Poder Judiciário (PRORP);
d. Programa de Desenvolvimento Integrado de
Tecnologia de Informação (PRODESTI).

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2. Missão

“[...] assegurar a defesa social e tutelar e restaurar as


relações jurídicas na esfera da sua competência” (art.
2º da Lei Estadual 6564/2005).

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3. PGEST

O
Plano de Gestão Estratégico-Institucional do Poder
Judiciário (PGEST), conjunto de medidas orgânico-
estruturais de modernização do Poder Judiciário
Alagoano, representa os resultados a serem buscados em
função das metas e diretivas propostas pela Administração do
Poder Judiciário para o biênio 2007/08.

Tal construção sistêmica possibilita, de maneira


singular, um melhor acompanhamento, controle e previsão do
desempenho da instituição, pois é observável, contém prazos
de execução, disciplina os setores responsáveis, além de
apresentar à comunidade alagoana um instrumento crível e
concreto de cobrança dos fins e propósitos almejados pela
Gestão.

Prestados tais iniciais esclarecimentos, cumpre


delinear, pontuando-se singularmente, cada uma das áreas
de atuação em que se concentrarão as atividades contidas
neste Plano, a metodologia, cronograma e setores
responsáveis pela perpetração de tais medidas.

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4.Programas / Projetos

Para a construção de uma sistemática de Gestão capaz


de proceder e lograr êxito nos fins, objetivos, metas e
metodologia propostas, dever-se-á, como sói citar da doutrina
corrente mais abalizada, os Principais Programas e Projetos
que compõem, conjuntamente, o Plano de Gestão Estratégico-
Institucional do Poder Judiciário (PGEST).

Neste ínterim, ad argumentandum tantum, faz-se


mister trazer definições técnicas iniciais sobre os institutos
supra-expostos:

i. Plano: conjunto de disposições descritivas gerais


destinadas a dar uma diretiva à ação e à política
de Gestão;

ii. Programa: indicação geral das bases de uma área


de atuação;

iii. Projeto: desenvolvimento específico de uma ação;

iv. Ação: medidas pontuais e locais correspondentes


a um projeto respectivo.

Como se vê, o presente Plano de Gestão representa


uma série ordenada de operações e de meios destinados a

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atingir um fim, qual seja, uma melhoria significativa na
Prestação Jurisdicional e, condicionados a estes fins, os
Programas definir-se-ão como um conjunto de propostas
destinadas a cada área específica (estruturação singularizada)
e, por fim, serão os Projetos, as ações, os meios, pelos quais se
atingirá, pontualmente, cada um dos objetivos desenhados no
sistema de Gestão.

Desta forma, por congruência temática, podem-se citar


ainda os objetivos gerais aos quais nos propomos para a
concreção fática das metas antealinhadas:

• Oferecer serviços com qualidade – Trabalhar com


o foco no cidadão, executando as atividades com
eficiência, eficácia e efetividade e buscando a
melhoria contínua do desempenho;

• Ampliar a responsabilidade sócio-ambiental –


Atuar para a garantia da cidadania e para a
gestão ambiental, por meio de ações educativas,
de inclusão social e de práticas ecoeficientes;

• Elevar a produção de julgados – Aumentar o


número de julgados do Poder Judiciário alagoano
para atender melhor à demanda da sociedade;

• Acelerar o trâmite processual – Reduzir o tempo


de tramitação dos processos no Poder Judiciário
alagoano;

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• Manter em patamares elevados o conceito do
Poder Judiciário perante a sociedade – Melhorar a
imagem institucional, por meio de comunicação
objetiva, clara e acessível;

• Contribuir para a modernização do Judiciário –


Investir em novos conhecimentos e recursos
tecnológicos e desenvolver ações conjuntas com
outros órgãos e instituições, para a reforma,
expansão e modernização do Judiciário.

• Melhorar o clima organizacional – Aumentar a


satisfação dos servidores quanto à gestão de
processos, aos recursos e condições ambientais, à
comunicação interna, à liderança, à motivação, à
visão sistêmica e ao relacionamento;

• Desenvolver competências – Qualificar servidores


e gestores para melhor desempenho de suas
atribuições, com vistas ao cumprimento das
metas institucionais, e para assumirem encargos
de maior complexidade e responsabilidade;

• Assegurar e gerir recursos orçamentários e


financeiros – Garantir os recursos de custeio e
investimento indispensáveis ao funcionamento do
Tribunal e ao cumprimento de objetivos e metas
estabelecidos, observando em sua execução os
princípios norteadores da gestão pública;

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Com isso, compreendemos, a administração do TJ/AL
atuará de modo estratégico e empreendedor.

Ações estruturantes e sinérgicas deverão ensejar a


construção de novos paradigmas, a agregação de valores, a
relevância, a qualidade, a cultura da eficiência e a
disseminação de práticas bem-sucedidas de gestão.

O estilo gerencial será firme, aberto, participativo e


interativo.

Dever-se-á aproveitar o patrimônio intelectual interno e


capitalizar contribuições externas relevantes, de maneira
responsável, transparente e ética, para que a gestão se
caracterize por ações proativas e decisões tempestivas, com
foco centrado nos resultados e na satisfação de jurisdicionados
e usuários, a par da correta aplicação dos recursos públicos,
como já se norteiam os Planos de Gestão ora desencadeados
por outros Pretórios regionais e nacionais.

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5.Agentes Responsáveis

Em adição, como forma de melhor orientar os


jurisdicionados, bem como, todos os demais servidores e
membros do Poder Judiciário do Estado de Alagoas, faz-se
imperioso trazer à baila os Agentes Responsáveis por cada um
dos Programas/Projetos a serem estabelecidos por esta Gestão:

a. Programa de Racionalização Administrativa


(PROAD): Envolve todos os Projetos/Ações no tocante à área
meio (administrativa) e tem como Agentes responsáveis:
Direção-Geral, Subdireção-Geral e Diretorias Adjuntas reflexas,
bem como os respectivos servidores (Meta: Aprimorar e
desenvolver um sistema de atuação administrativa próativa,
planejada e estruturada em setores específicos com o fim de
evitar desperdício e servir de base para a área fim);

b. Programa de Modernização da Gestão do Sistema


Judiciário (PROJUD): Consigna todos os Projetos/Ações
antedelineados que envolvem a área fim (judiciária) e tem como
Agentes responsáveis: a Secretaria-Geral, Servidores e
Membros do Poder Judiciário atuantes na área jurisdicional

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(Meta: Desenvolver a área fim com o escopo de acelerar os
trâmites processuais, trazendo, com isso, maior segurança
jurídica ao jurisdicionado);

c. Programa de Aprimoramento das Relações


Político-Institucionais do Poder Judiciário (PRORP): Agrega
todas os Projetos/Ações antedelineados que se prestem a
atividade de tornar conhecidas as atividades prestadas pelo
Judiciário Alagoano e tem como Agentes responsáveis: A
Secretaria Especial da Presidência, a Diretoria de Comunicação
Social e a Assessoria de Cerimonial (Meta: Aproximar o cidadão
das atividades desenvolvidas pelo Judiciário, divulgando suas
ações, atividades, Programas e Projetos, bem como as
atividades jurisdicionais).

d. Programa de Desenvolvimento Integrado de


Tecnologia de Informação (PRODESTI): Conjunto de medidas,
ações, projetos e o respectivo planejamento estratégico para
implementação contínua e integrada com a finalidade de
desenvolver a área de Tecnologia de Informação, tendo como
agente responsável: Diretoria-Adjunta de Tecnologia de
Informação (Meta: Virtualização de processos e informatização
de todas as Comarcas do Estado de Alagoas).

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6. Áreas de Atuação e
Metodologia

R
essentido pela inexistência de medidas uniformes que
otimizem os gastos do Poder Judiciário e concretizem
os princípios da economicidade e razoabilidade, nortes
da atividade do administrador público, pedimos vênia aos
dignos pares para apresentar as áreas de atuação do Plano de
Gestão Estratégico-Institucional do Poder Judiciário de Alagoas
(PGEST). As medidas aqui carreadas, adiantamos, são
resultado d`um estudo preliminar das principais necessidades
do Poder Judiciário, com enfoque voltado para atender a sua
ultima ratio, a boa prestação dos serviços jurisdicionais, ou
seja, a terceira onda do princípio do acesso à justiça,
implementando neste Poder o princípio da boa governança, tão
em voga nos autores lusitanos.

Todas as proposituras, importa esclarecer, vêm com o


intento de implementar uma nova cultura organizacional em
nosso Poder, favorecendo a realização daquilo que pode ser
entendido como planejamento estratégico do judiciário, o qual,
a priori, terá uma base bianual (desta Gestão). Espera-se,
todavia, que esta base seja o ponto de partida para que se

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instaure uma cultura de planejamento plurianual, nos moldes
do Poder Executivo.

Em que pertinente a necessidade de um novo modelo


de cultura institucional, essencial se torna delinear, a título de
intróito, o conceito de planejamento estratégico. Sem delongas
e sem parafrasear nenhum autor de nomeada, o planejamento
estratégico é conceito que retrata uma metodologia gerencial
voltada para uma maior interação da estrutura organizacional
com o ambiente em que a mesma está inserida. Do exposto,
plena é a adequação do conceito à relação jurisdição e
jurisdicionado em nosso Estado. O planejamento estratégico,
nessa busca de interar instituição e meio em que inserida, tem
o mote de legitimar o Judiciário alagoano diante da sociedade
civil, justificando a necessidade diuturna de investimentos para
o bom funcionamento desta função estatal. Essa necessidade
de legitimação do Poder diante da sociedade, num movimento
desencadeado pela magistratura brasileira, culmina e vem
culminando na simplificação dos processos e procedimentos e
na celeridade processual, inovações carreadas na Emenda
Constitucional nº 45.

Dentro desse contexto, ganha interesse neste ano de


2007 a Lei do Processo Virtual Brasileiro, voltada que está para
acelerar o trâmite processual e reduzir os custos humanos e
materiais da justiça brasileira.

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Assim, é dentro de um ambiente propício como este,
que ora se partilham as vindouras sugestões para que se
instaure uma postura de planejamento e racionalização de
custos. Informamos, entretanto, que são sugestões a serem
compartilhadas e discutidas, de maneira a democratizar a
discussão numa empreitada de tão aquilatado vulto.

Apresenta-se, destarte, como linhas mestras do


Planejamento Estratégico Jurisdicional Alagoano: a) a
necessidade de virtualização da jurisdição; e b) a capacitação e
motivação dos agentes públicos, sejam magistrados e
servidores, elementos indispensáveis para o alcance dos
objetivos avençados em projeto voltado à satisfação dos
destinatários da jurisdição.

Destaca-se, neste escopo, que as metas declinadas


adiante são resultado de uma proposta modular fincada nas
iniciativas do Poder nas áreas
Estrutural, de Tecnologia da
Informação e de Racionalização
dos Serviços Jurisdicionais.

Calha reportar, por


oportuno, que cada módulo corresponderá a seis meses, de
maneira a dar transparência à gestão e delimitar o que será
feito e quando.

Desta forma, com orientação voltada à Racionalização


dos Serviços Jurisdicionais, apresentam-se como Projetos

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Continuados: a) a instituição do Projeto Cidadania Itinerante,
Projeto no qual se englobam as ações de intensificação da
“Justiça Itinerante” (com atividades dirigidas a solver de
maneira célere a demanda reprimida por serviços de utilidade
pública e jurisdicionais em nosso Estado) e da “Cidadania e
Justiça na Escola” (que desenvolverá atividades com especial
enfoque para a conscientização ambiental, matéria de especial
interesse num Estado tão rico em belezas naturais como o
nosso), em corolário com o funcionamento dos Juizados
contíguos à área de realização do Projeto; c) a retomada do
Projeto Mutirão (que se destina a agilizar os trabalhos
judiciários nas unidades com substancial atraso nos
andamentos dos processos); d) a concepção de um programa
social de doação de bens do Poder Judiciário à entidades
públicas ou privadas, estas sem fins lucrativos, com especial
destinação às Escolas, quando os mesmos não se apresentem
adequados à evolução da atividade judicante; e) a reativação do
Projeto “Justiça Volante”; f) a instituição de cronograma perene
de capacitação de Servidores e Magistrados, com treinamentos
direcionados ao aprendizado do SAJ, ao Projeto de Gestão
Cartorária, à prática de atos ordinatórios, à noções de relações
inter-pessoais e atualizações e aperfeiçoamentos nas áreas
processual e material; g) a realização de Seminários, Cursos,
Encontros, Congressos e afins, mormente nas áreas de Direito
Civil (Família e Sucessões), Penal e Processual Penal (execuções
penais), Agrário e Ambiental; h) o patrocínio de uma cultura de

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gestão participativa em todos os âmbitos e setores
organizacionais do Poder, inclusive no que diz respeito à
elaboração da Proposta Orçamentária; j) a continuidade e
aprimoramento do Projeto DNA; k) a instalação dos serviços
judiciários em todos os Termos, promovendo convênios com as
prefeituras locais.

Fincadas as premissas, avança-se sobre a análise das


principais metas da Gestão:

a. implementar ações voltadas à reengenharia do Poder


e à otimização e aperfeiçoamento dos serviços
jurisdicionais;

b. promover Políticas de Redução de Custos


Operacionais;

c. findar a construção do novo Prédio do Tribunal de


Justiça;

d. redirecionar a Assessoria de Planejamento e


Modernização do Poder Judiciário para o seu fim
precípuo, medida essencial para se pensar os gastos
e controlar o seu dispêndio;

e. criar as Diretorias Adjuntas de Tecnologia da


Informação, de Controle Interno e de Gestão de
Pessoas;

f. criar os Departamentos Centrais de Aquisições e de


Engenharia;

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g. instituir o “Projeto Conciliar”, conjunto de ações
ligadas mais especificamente às Varas de Família e
ligadas ao Programa de Modernização da Gestão do
Sistema Judiciário (PROJUD);

h. implementar a Conciliação Expressa em nível de


juizados especiais;

i. criar e instalar uma Vara Criminal especial na


Capital, com competência territorial para todo o
Estado de Alagoas, para o processamento e
julgamento dos crimes onde houver constatada a
perpetração de ações de Organizações Criminosas;

j. transformar uma Vara Criminal residual da Capital


em Vara de Execução de Penas e Medidas
Alternativas;

k. implantar o Sistema de Protocolo de Postal, ação


coligada com a finalidade de facilitar a atividade dos
advogados;

l. iníciar a padronização mínima do Lay Out dos


cartórios;

m.recadastrar os servidores do Poder Judiciário, com


especial enfoque na formação acadêmica e
complementar, tudo com vistas a criar um Banco de
Talentos;

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n. instituir a identificação dos Servidores por meio de
crachá;

o. proceder à formalização de Convênios e Termos de


Cooperação para facilitar o intercâmbio de dados
entre o Poder Judiciário e Órgãos e Entidades onde
estejam depositadas estas informações, conforme o
art. 13 da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006;

p. instituir resolução sobre a padronização dos


ementários jurisprudenciais;

q. reestruturar a logística e a gestão na Central de


Mandados com a lotação de todos os Oficiais de
Justiça na mesma;

r. criar e instalar os Fóruns Regionais da UFAL e do


Benedito Bentes;

s. implementar em todos as Secretarias das Varas e


Juizados o Projeto de Gestão Cartorária (PGCART);

t. estabelecer políticas de valorização do Magistrado e


do Servidor;

u. regulamentar a mobilidade de lotação dos


Servidores;

v. instituir o Setor de Conciliação na Turma Recursal e


no Tribunal de Justiça;

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w. instalar a Central de Atendimentos, que terá os
seguintes serviços: distribuição, informações, central
de petições, emissão de certidões, guichê do
FUNJURIS, contadoria;

x. estruturar o Arquivo Judiciário;

y. estabelecer Cooperação Técnica com as prefeituras


municipais, através da AMA, para viabilizar os
serviços judiciais em todos os municípios (termos
judiciários) e para manutenção das instalações
físicas dos Prédios dos Fóruns do interior.

z. viabilizar a implantação de Plano de Saúde


Corporativo para todos os Membros e Servidores do
Poder Judiciário do Estado de Alagoas.

aa. atualizar o Regimento Interno do Tribunal de


Justiça do Estado de Alagoas;

bb. realizar Concurso Público de Provas e Títulos para


o provimento de Cargos de Assistente Técnico
Judiciário (para a área de Tecnologia de
Informação).

Correm ao lado desses desígnios, dentro deste mesmo


sistema de gestão modular, as metas do FUNJURIS para a
Gestão:

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a. promover a editação de Resolução para disciplinar o
funcionamento do FUNJURIS;

b. expedir instrução normativa para regular o


funcionamento da Coordenação Administrativo-
Financeira do FUNJURIS;

c. incrementar a fiscalização periódica das serventias


extrajudiciais;

d. simplificar e informatizar a forma de recolhimento da


taxa sobre Serviços Notariais e Registrais;

e. unificar as Resoluções sobre a arrecadação de custas


e emolumentos;

f. aperfeiçoar o sistema de concessão do benefício da


Assistência Judiciária;

g. deslocar a sede do FUNJURIS para o prédio do


Tribunal de Justiça;

h. ceder, em caráter precário, o Prédio onde atualmente


está localizado o FUNJURIS para o Ministério
Público Estadual e a Defensoria Pública;

i. reformar o Fórum da Capital com a instalação de


Central de
Atendimento nos
moldes do JÁ do
Poder Executivo,

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criar o Paiol e aumentar o espaço físico das Varas;

j. estruturar o Projeto Conciliar;

k. reformar o Arquivo Judiciário

l. construir duas varas no Fórum Regional do Benedito


Bentes e a nova sede da Vara de Execução Penal no
Fórum da UFAL;

m.reformar o Fórum de Murici e Porto Real do Colégio e


o Juizado da Infância e Juventude de Arapiraca;

n. construir os Fóruns de Porto Calvo e de Viçosa, os


Juizados Especiais Cíveis e Criminais de Palmeira
dos Índios e Penedo e o 9º da Capital;

o. implementar o sistema eletrônico de arrecadação dos


recursos do FUNJURIS;

p. instalação do SAJ/Custas em todas as Secretarias


das Varas.

q. adquirir imóvel para Depósito Judicial e para o


futuro Fórum Criminal da Capital.

Nesse ponto, tem-se agora em mira a área de


Tecnologia da Informação, a qual se entende como essencial
para se solidificar e dar operacionalidade às metas
preconizadas tanto para o melhoramento dos serviços
jurisdicionais como para a reengenharia do FUNJURIS.

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Desta feita, são metas de TI:

a. finalizar o processo de informatização nas Comarcas


de Primeira e Segunda Entrância;

b. implementar o Protocolo Administrativo Virtual no


Tribunal de Justiça e na Corregedoria-Geral da
Justiça;

c. operacionalizar o módulo do Arquivo Central;

d. informatizar o Pleno do Poder Judiciário com o uso


de telas touch sreen nas mesas dos
Desembargadores e monitores para facilitar o
acompanhamento pelo público e pelos advogados
dos votos e dos acórdãos;

e. implementar solicitações eletrônicas por meio da


intranet, a qual será aprimorada e terá
disciplinamento de uso;

f. implantar a TV Justiça;

g. instituir o Projeto Piloto de Gestão de Produtividade


Cartorária (PGCART);

h. implantar software de controle da frota de veículos;

i. otimizar o serviço de jurisprudência do Tribunal de


Justiça e instalar o mesmo nas Turmas Recursais;

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j. melhorar os sistemas de nobreaks e estabilizadores
existentes;

k. implantar Vídeo Conferência para Treinamentos na


ESMAL, tendo Arapiraca como cidade Pólo no
interior do Estado;

l. adotar procedimentos e ajustes necessários para


abrir cadastro virtual de e-mails dos advogados;

m.implantar o processo virtual nos Juizados Especiais


Cíveis e Criminais e na 15ª e 19ª Varas Cíveis da
Capital;

n. aprimorar e revisar os softwares de gerenciamento do


Departamento Central de Recursos Humanos e do
Departamento Central de Administração Financeira
de Pessoal;

o. implementar Políticas de Segurança dos Sistemas;

p. adaptar os softwares existentes aos índices de


Produtividade dos Magistrados;

q. interligar as Varas de Execução Penal de Maceió e


Arapiraca ao Sistema Prisional;

r. identificar digitalmente os infratores na vara de


Execução de Penas e Medidas Alternativas em
Maceió e na 8ª Vara Criminal de Arapiraca;

s. criar o Diário Virtual do Judiciário;

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t. instalar software de conversão de voz em texto para
as Varas Criminais da Capital;

u. atualizar e substituir os computadores e impressoras


do Fórum e de parte dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais da Capital;

v. adquirir cinqüenta e cinco leitores de código de


barras na capital e posteriormente em todas as
unidades do Poder;

w. implantar software para Conciliação extrajudicial


nos Juizados de Trânsito;

x. digitação de todos os livros da Distribuição para


efeito de emissão de Certidões Negativas e Positivas;

y. implementar a emissão de Certidão Negativa por


meio da internet, tornando-a gratuita;

z. implantar o módulo “Gestão de Gabinete” no 1º grau.

Assentadas essas premissas, importa destacar o quão


essencial vai ser o apoio de todos, Servidores e Membros do
Poder Judiciário, na implementação deste grande conjunto de
medidas necessárias e urgentes para a construção de uma
cultura progressiva e inadiável de desenvolvimento
organizacional e modernização institucional.

Alinha-se ainda, nesse importe, que o Planejamento do


Poder não é uma medida que se exaure em um biênio, mas

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meta que deve ser perene e compartilhada. Quer-se com isso
dizer que o ato de Planejar deve ser uma constante, uma
inalterável vertente de um processo mais amplo e diversificado
que, em sua essência, faz-se indispensável à sucessão história
daqueles que um dia virão a Gerir este Sodalício.

Comissão Elaboradora do Plano de Gestão Estratégico-


Institucional do Poder Judiciário (PGEST):

Assessoria de Planejamento e Modernização do Poder


Judiciário, FUNJURIS, Direção e Subdireção gerais.

Fevereiro de 2007

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