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Eric Hobsbawm - Globalização, Democracia e Terrorismo - Modificado
Eric Hobsbawm - Globalização, Democracia e Terrorismo - Modificado
ERIC HOBSBAWM
COMPANHIA DAS LETRAS
Contracapa
Capa
Hélio de Almeida
Foto de capa
A fachada sul da torre sul (World Trade Center, Nova
York), de Joel Meyerowitz. Cortesia da
Galeria Edwynn Houk.
Preparação
Cacilda Guerra
Revisão
Ana Maria Barbosa Valquíria Delia Pozza
07-8664 CDD-327.1
Índice para catálogo sistemático:
1. Globalização: Aspectos políticos: Ciência política
327.1
[2008]
Sumário Prefácio............................................9
1. Guerra e paz no século XX........................21
2.Guerra, paz e hegemonia no início do século XXI...36
3.Por que a hegemonia dos Estados Unidos difere da do
Império Britânico................................ 54
4. Sobre o fim dos impérios...................... 77
5.As nações e o nacionalismo no novo século .....86
6.As perspectivas da democracia................. 97
7.A disseminação da democracia..................116
8.O terror......................................121
9.A ordem pública em uma era de violência.......138
10.O império se expande cada vez mais...........152
Notas...........................................165
Indice remissivo................................171
Prefácio
O século XX foi a era mais extraordinária da história da
humanidade, combinando catástrofes humanas de
dimensões inéditas, conquistas materiais substanciais e
um aumento sem precedentes da nossa capacidade de
transformar e talvez destruir o planeta - e até de penetrar
no espaço exterior. Qual é a melhor maneira de refletir
sobre essa "era dos extremos" e imaginar as perspectivas
da nova era que surge a partir da antiga? Esta coleção de
ensaios é a tentativa de um historiador de examinar,
analisar e compreender a situação do mundo no início do
terceiro milênio e alguns dos principais problemas
políticos que nos confrontam hoje. Eles suplementam e
atualizam o que escrevi em publicações anteriores,
sobretudo a minha história do "breve século XX", Era dos
extremos, a entrevista sobre O novo século com o
jornalista italiano Antônio Polito e Nações e nacionalismo
desde 1780. Essas tentativas são necessárias. Qual é a
contribuição dos historiadores para tal tarefa? Sua função
principal, além de relembrar o que outros esqueceram ou
querem esquecer, é tomar distância, tanto quanto
possível, dos registros da época
9
contemporânea e vê-los em um contexto mais amplo e
com uma perspectiva mais longa.
Nesta coleção de estudos, mais que nada sobre temas
políticos,
escolhi focalizar cinco conjuntos de questões que hoje
requerem um pensamento claro e bem informado: a
questão genérica da guerra e da paz
no século XXI, o passado e o futuro dos impérios globais,
a natureza e
o contexto cambiante do nacionalismo, o futuro da
democracia liberal
e a questão da violência política e do terror. Todas elas
têm lugar em um cenário mundial dominado por dois
desenvolvimentos correlatos: a aceleração enorme e
contínua da capacidade da espécie humana de modificar
o planeta por meio da tecnologia e da atividade
econômica e a globalização. O primeiro deles,
infelizmente, não produziu até aqui um impacto
significativo sobre os que tomam as decisões políticas. A
maximização do crescimento econômico continua a ser o
objetivo dos governos, e não existe ainda uma perspectiva
realista para que se dêem passos efetivos que nos
permitam enfrentar a crise do aquecimento global. Por
outro lado, desde a década de 1960, o avanço acelerado
da
globalização ou seja, o mundo visto como um conjunto
único de atividades interconectadas que não são
estorvadas pelas fronteiras locais-provocou um profundo
impacto político e cultural, sobretudo na sua forma
atualmente dominante de um mercado global livre e sem
controles. Estes ensaios não discutem esse ponto
especificamente, sobretudo porque a política é o principal
campo da atividade humana que praticamente não foi
afetado pela globalização. Tratando de realizar a duvidosa
tarefa de quantificá-la, o índice de Globalização KOF
(2007), da Suíça, não
teve dificuldades em encontrar indicadores de fluxos
econômicos
e de informação, contatos pessoais ou difusão cultural
(como o número de lanchonetes McDonald's e de lojas da
rede de móveis IKEA por habitante), mas não conseguiu
nenhuma medida melhor para a "globalização política" do
que o número de embaixadas em
10
15
Estados Unidos.
Os que favorecem essa idéia tendem a
os impériosargumentar
são que bons e os que se opõem a ela
tendem a mobilizar a longa
tradição dos argumentos antiimperialistas. Mas esses
argumentos e contra-argumentos, na verdade, não se
Os debates atuais são particularmente
nebulosos porque a analogia mais próxima à supremacia mundial pela qual
relacionam
luta o atual com
governo a história
americano real dos
é um conjunto impérios. Eles tentam
de palavras-"império",
"imperialismo", que estão em franca contradição com a autode- finição
adaptar
política palavras
tradicional dosvelhas a desenvolvimentos
Estados Unidos e que adquiriram impopularidadehistóricos
quase universal no século XX.
que não necessariamente se ajustam às realidades
antigas. Isso faz pouco sentido histórico.
o
. O mais inteligente
está quase que inevitavelmente destinado ao fracasso
O
elas, a v olta do medo generalizado . Assistimos também ao
reaparecimento de algo como a peste negra da Idade
Média, com a pandemia da aids, ao nervosismo global
ante a possível extensão de uma "gripe aviaria", que até
aqui não matou mais do que algumas dezenas de seres
humanos, e uma espécie de histeria escatológica
presente no tom de boa parte das discussões públicas
sobre os efeitos do aquecimento global. A guerra e a
guerra civil voltaram à Europa - houve mais conflitos
desde a queda do muro de Berlim do que durante
todo o período da Guerra Fria-com um impacto pequeno
em termos dos soldados envolvidos e das baixas em
combate, em comparação com as guerras de massa do
século XX, mas desproporcionalmente vasto sobre a
população não-combatente.
No final de 2004, estimava-se que havia quase 40 milhões
de refugiados fora dos seus países e muitos outros, cada
vez mais, dentro deles,'
o que é similar ao número de "pessoas deslocadas"
em conseqüência da Segunda Guerra Mundial. Essas
imagens desoladoras, concentradas
que estão em algumas poucas áreas do globo e visíveis
nas telas das nossas casas quase ao mesmo tempo em
que ocorrem, exercem sobre o público dos países ricos
um impacto imediato e muito maior do que antes. Pense
apenas nas guerras dos Bálcãs na década de 1990. É
evidente que as pessoas nos países ricos sentiram que
algo precisava ser feito a
respeito da situação terrível em que muitas das áreas
mais pobres aparentavam estar mergulhando.
Em síntese, o mundo parecia clamar, com progressiva
intensidade
57
6. As perspectivas da democracia
Há palavras com as quais ninguém gosta de se ver
associado em público, como racismo e imperialismo. Há
outras, por outro lado, pelas quais todos anseiam por
demonstrar entusiasmo, como mãee meio ambiente.
Democracia é uma delas. Você se lembrará de que, nos
dias do que normalmente se conhecia como "socialismo
real", mesmo os regimes mais implausíveis ostentavam-
na em seus
títulos oficiais, como a Coréia do Norte, o Camboja de Pol
Pot e o Iêmen. Hoje, é claro, é impossível encontrar, com
a exclusão de algumas teocracias islâmicas e monarquias
hereditárias asiáticas, qualquer regime que não renda
homenagens oficiais, constitucionais e editoriais a
assembléias e presidentes pluralmente eleitos. Qualquer
Estado que possua esses atributos é oficialmente
considerado superior a qualquer outro que não os possua,
como, por exemplo, a Geórgia pós-
soviética com relação à Geórgia soviética e um regime
civil corrupto no Paquistão com relação ao regime
militar. Independentemente da história e da cultura, os
aspectos constitucionais comuns à Suécia, Papua-Nova
Guiné e Serra Leoa (quando aí exista algum presidente
eleito) colocam oficialmente
97
106
"3
7. A disseminação da democracia
Estamos atualmente engajados no que pretende ser um
reordenamento planejado do mundo, protagonizado pelos
países poderosos. As guerras do Iraque e do Afeganistão
são apenas uma parte de um esforço supostamente
universal de criação de uma nova ordem mundial por meio
da "disseminação da democracia".
Essa idéia não é apenas quixotesca: é perigosa. A retórica
que envolve essa cruzada implica que tal sistema é
aplicável de forma padronizada (ocidental), que pode ter
êxito em todos os lugares, que pode remediar os dilemas
transnacionais do presente e que
pode trazer a paz, em vez de semear a desordem. Não é
verdade.
Com justiça, a democracia é popular. Em 1647, os
Levellers divulgaram, na Inglaterra, a poderosa idéia de
que "todo governo depende do livre assentimento do
povo". Eles se referiam ao voto para todos.
Evidentemente, o sufrágio universal não assegura
nenhum resultado político particular, e as eleições não
podem nem sequer assegurar sua própria perpetuação -
do que dá testemunho a
República de Weimar. Tampouco é provável que a
democracia eleitoral produza resultados convenientes às
potências hegemônicas
116
8.0 terror
A natureza do terror político mudou no final do século XX?
Comecemos com o inesperado aumento da violência em
uma ilha até então pacífica, Sri Lanka, compartilhada por
uma maioria de
cingaleses budistas (cuja religião e cuja ideologia são
altamente hostis à violência) e uma minoria tâmil, cujos
membros migraram
a partir do Sul da índia séculos atrás e também acorreram
à ilha como mão-de-obra para os cultivos de exportação
no final do século XIX. (O hinduísmo que eles professam
tampouco é propenso à violência.) O movimento
antiimperialista no Sri Lanka não tinha
grande militância nem era particularmente efetivo e o país
conquistou a liberdade mansamente-na verdade, como
um subproduto da independência da índia. No seu tempo
de colônia, o Sri Lanka tinha um Partido Comunista
diminuto e, curiosamente, um Partido Trotskista muito
mais forte, ambos liderados por pessoas cultas e afáveis,
membros da elite ocidentalizada e ambos, como bons
marxistas, avessos ao terrorismo.
Não havia tentativas de insurreição. Após a
independência, o país tomou um rumo moderadamente
socialista, que trouxe excelentes resultados
121
Notas
1. GUERRA E PAZ NO SÉCULO XX [pp. 21-35]
índice remissivo
11 de setembro de 2001, ataques de, 17,
25,51,52,135,139,149,151
7 de julho de 2005, atentado a bomba de (Londres), 139
abássidas, 80
ação direta, 108
Afeganistão, 17,18,26,42,78,129,132;
AlQaedano, 132
Afeganistão, guerra no: "combatentes ilegais", 59; e
democracia, 116
África: agricultura, 37; antigos territó- rios franceses, 84;
cidades, 38; con- flito étnico e religioso, 130,132; e
futebol, 93,94; emigração, 90; Esta- dos falidos, 87;
experiência do im- pério, 78,82,104; genocídio e trans-
ferências de populações, 45, 88;
guerras, 22,24,45,129
África central, 16,35
África do Sul, 64, 65,103,134; apar-
theid, 103,134
África subsaariana, 22,38 África, oeste da, 88 agricultura,
36,37
água, fornecimento de, 105 aids, 57
AlFatah,130
AlQaeda, 124,125,131,132,135
Alemanha, 22; "império dos mil anos", 162; Alemanha
imperial, 99; Ale- manha nazista, 81; campeonatos de
futebol, 147; clubes de futebol, 93; crescimento industrial,
44; econo- mia, 71; globalização, 12; império alemão, 78;
métodos de controle de massas, 141; violência política,
129
Alexandre, o Grande, 80 alfabetização, 39
algodão, 70
Alto Comissariado das Nações Unidas para os
Refugiados, 88,165,166
América Central, 23,59,90
América do Norte: cidades, 38; cresci 171
Bagdá, 161
Bálcãs, 16,18,33,57,78,87,117,161
Báltico, mar, 69
Banco Mundial, 29,58,109,111
Bangladesh, 24,38,90
beisebol, 62 Belfast,84
Bélgica, 32,141; império belga, 78
Benelux, 44
berberes, 84
Berlusconi, Silvio, 162 Bin Laden, Osama, 124,132 Blair,
Tony, 46
Bósnia, 15,16
Bradford, incêndio no estádio em, 146 Brasil, 12,83,94; e
futebol, 94
Brigadas Vermelhas, 129,132,133,136 British North
America Act, 67 Brixton, tumulto de, 149
budismo, 122
Bulgária, 94
Bush.George (pai), 159
172
174
empréstimo à Grã-Bretanha (1946), 74
Escócia, 66,67,95
Espanha, 106; clubes de futebol, 93; e conflito basco, 31,
42, 56, 84, 145; imigração, 89; império espanhol,
60,78,152; métodos de controle de massas, 141; racismo
e futebol, 95;
separatismo, 32; tribunais, 30; vio-
lência política, 131,134
esportes, 62
Estados falidos e fracassados, 56,87 Estados nacionais:
aumento em nú-
mero, 79, 87, 114; diminuição do papel do Estado, 105; e
democracia, 98, 99, 104, 105, 106, 114, 118; e
experiência do império, 80, 82; e globalização, 28,58,153;
e lealdade dos cidadãos, 91,95,96; e monopó- lio da força
armada, 30,42,87,104, 106,125,143; e nacionalismo, 86,
87,88,89,90,91,92,93,94,95,96; e
ordem pública, 142, 143, 144,145; mitos fundadores, 67;
renda do Estado, 104
Estados Unidos: "ameaças à América", 51; "imperialismo
moral", 60; abo- lição do serviço militar, 144; apoio a Pol
Pot, 16; autodefinição políti- ca, 55; bases militares, 61,65,
154; condomínios fechados, 146; desti-
no manifesto, 52; divisões internas, 51,162; e "guerra
contra o terror", 45,46; e ameaça de guerra mundial, 45; e
democracia, 13,49,99,159; e economia da América Latina,
69,
70; e Guerra do Iraque, 120; e reso- lução de disputas,
32,33,117; eco- nomias^, 50,51,52,61,70,71,
galeses, 68
Gandhi, Indira, 131 Gandhi,Rajiv,131
GATT (Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio), 58
Gêngis Khan, 80
genocídio, 15,16,45,57,63,79,130
Geórgia, 97 Gibraltar,154 Giuliani, Rudy, 147
globalização, 24,41,42,43,61, 72,73,
83, 144,155; antipatia pela, 111; e debilitação da
democracia, 102,109; e mercado livre, 10,11,12, 47, 55,
72; e universalidade dos assuntos de interesse humano,
117; globali- zação do movimento, 89,91; limi- tações
políticas, 28,58,153
golfe, 62
Grã-Bretanha (Reino Unido), 106,163; aumento das forças
policiais, 140; bases militares, 61,154; campeona- tos de
futebol, 146; centralização da política, 112; classe
dominante, 62; comparação com os Estados Uni-
dos, 62,63,64,65,66,67,68; condo-
mínios fechados, 146; descoloniza- ção, 75; e conflito com
Irlanda do Norte, 28, 31,42, 56, 84,145, 149,
150; e fundação dos Estados Uni- dos, 68,75; e Guerra do
Iraque, 120; economia, 44,61,68,69,70,71,72,
140, 155; emigração, 63; falta de confiabilidade dos
censos, 91,146; globalização, 12; medo da guerra, 44;
métodos de controle de mas- sas, 141; Parlamento, 106;
resulta- dos eleitorais, 112; separatismo, 32; supremacia
naval, 61, 75,154;
tamanho e fronteiras, 62, 63, 69, 153,155; ver também
Império Bri- tânico
Grande Depressão, 71
grandes potências, 14,15,31,47,58,
59,118,153
Greenspan, Alan, 111
gripe aviaria, 57
Guatemala, 90
"guerra assimétrica", 87
guerra civil americana, 52,65,68 Guerra da Coréia, 22,74
Guerra do Chaco, 22
Guerra do Golfo, 26,51,161,162 Guerra do Iraque,
14,17,45, 46,117,
159; "combatentes ilegais", 59; con-
trole da mídia, 161; decisão de ir à guerra, 120; divisão de
opiniões so- bre, 161; e democracia, 116, 117;
objetivos, 159; sucesso militar, 159 Guerra do Vietnã, 144
Guerra dos Bôeres, 59
Guerra dos Trinta Anos, 21,47
guerra fria, 18,21,26,32,33,50,51,57,
74, 79, 154, 157, 158, 162; conse-
qüências econômicas, 71,74; e de- clínio na violência,
128; e disponi- bilidade de armas, 42,84,87,139; e
integridade das fronteiras nacio- nais, 88; fim da, 22, 24,
31,32, 49,
79, 86, 101, 153, 156; guerras por procuração durante a,
24; invenção do neologismo, 26; premissas e
176
lã, 70
Lei de Empréstimo e Arrendamento, 74
leis americanas, 74
Levellers, 116
Líbano, 26,33,90,131
Libéria, 16
Líbia, 37
Liga das Nações, 55,166 limpeza étnica, 88
língua inglesa, 61,158
linguagem ofensiva, 141
178
linhas aéreas, 89
Livingstone, Ken, 143
Londres, 52; atentado a bomba, 135
Luxemburgo, 94
nacionalismo, 9,10,13,19,86,89,90,
91,95,168
Nações Unidas, 11, 29, 33, 50, 51, 55,
58,88,99,160,165,166,167;ereso-
lução de disputas, 33; países-mem- bros, 31,42, 87,114
Naim, Moisés, 144,145,169
Namíbia, 94
não-combatentes, 23,25
Napoleão Bonaparte, 49 Napoleão in, imperador, 99
nativos americanos, 64
Negro, mar, 69
neoblanquismo, 129
Nepal, 132
Nevski, Alexandre, 67
Nigéria, 94
Norte da África, 90
Noruega, 92,122,138,139,140,141
NovaDélhi,19,20,53 NovaYork.135,147,151 Nova
Zelândia, 65
Revolução Russa, 26
revoluções, 26,66 Rio de Janeiro, 146
Roosevelt, Franklin Delano, 79
Ruanda, 88
Rumsfeld, Donald, 52
Rússia: guerra civil, 23, 126; Império
Russo, 23, 63, 69, 78; métodos de controle de massas,
141; papel no Kosovo, 17; recursos naturais, 69;
revolucionária, 15, 155; ver tam- bém União Soviética
Sadat,Anwar, 131
Santa Helena, ilha de, 154
SARS (Síndrome Respiratória Aguda Severa), 152
Seattle, 109
Segunda Guerra Mundial, 24,45, 56,
61,65,71,87,88,101,139,142,156;
baixas, 24,130; e desenvolvimento do AK 47, 139; e o fim
da era dos impérios, 78; e pessoas deslocadas,
45,57,79,88; e política americana,
74; início e fim, 26
Segunda Internacional, 77 segurança, indústria da, 140
Sendero Luminoso, 123,127,169
Senegal, 90
Serra Leoa, 97
Sérvia, 17,111
serviços postais, 41
sindicatos, 110
Síria, 26,33,159
sistema métrico, 62
sistemas de bem-estar social, 12,160 Smith, Adam, 110
soldados, 24,57,62,113,126,127,141,
143,150,159
Somália, 131 SriLanka,30,83,84,118,121,122,123,
124,130,131,132
ss, 127,169
Stálin, Joseph, 67,128
Strachan, Hew, 59
Sudão, 88,94
Suécia, 97,131
sufrágio universal, 98,99,107,116,118
Suíça, 10,78,104,153
Summers, Larry, 111
supermercados, 73
Tailândia, 37,78
Taiwan, 38 Talibã,17 tâmeis, 122
Tanzânia, 16
Tchecoslováquia, 118
tecnologia militar, 157
televisão, 92,107,108,131
teocracias, 97,113
terrorismo: "guerra contra o terror",
46,118,134,136,149,150; e assas-
sinatos indiscriminados, 124,149;
e assassinatos políticos, 131,151; e mídia, 131,135, 136;
estatísticas, 150; fragilidade dos movimentos, 135;
mudança na natureza do, 121,
122, 123, 124, 125, 126, 127,128,
129, 130, 131, 132, 133, 134,135,
136
Tessalônica, 19,77,78
Tigres Tâmeis, 122,130,131
Timor Leste, 16
Timur Lang, 80
Tocqueville, Alexis de, 66,99 tolerância zero, 147
tortura,49,126,127,134,142
"totalitarismo", 18
Trafalgar Square, 143
181
Ucrânia, 100
Uganda, 16
umaiadas, 80
União Européia, 51,90,119,151,154; e democracia,
98,100,114,119; eco-
nomia, 44, 50, 51; imigração, 89; sabotagem dos Estados
Unidos, 160; xenofobia crescente, 130
União Soviética, 31, 47, 49, 87, 139,
154,156, 162,163; colapso da, 18,
31,47, 51,56,86,87,137,157; fra-
casso do sistema, 111; homicídios na, 127; império
soviético, 79
urbanização, 38
Uruguai, 122,124,129
Uzbequistão, 65
velho Oeste americano, 67 Venezuela, 129
Vietnã, 16
vigilância, 43
violência: aumento da, 124,125,126, 138; e convicção
religiosa, 127; po-
lítica, 129,130,131, 132,133, 134,
135,136; redução da, 141
xenofobia, 91,92,95,130
xiitas, 130
xingamentos, 141
Zimbábue, 94
182