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PARTE B
1 Nesta cantiga, o sujeito poético corresponde a uma donzela que está infeliz («coitada», vv. 1 e 5; aquela que
sente coita, que está em sofrimento) por dois motivos: sente preocupação («gram cuidado», v. 1) por estar
fisicamente longe do seu amado («que hei alongado», v. 2) e está saudosa («gram desejo», v. 5) porque o seu
amigo se atrasa, impedindo-a de o ver («que tarda e não vejo», v. 6). O motivo da ausência ou do atraso do
amigo seria a sua retenção na Guarda.
2 O refrão da cantiga insiste na ideia de afastamento temporal (tardar) e separação física (na Guarda) entre o
sujeito poético (a donzela) e o seu amigo. É esse afastamento que dá origem ao seu sofrimento. O pronome
«me» na expressão «me tarda» (vv. 3 e 7) indica que a consequência da demora do amigo recai diretamente
sobre a donzela, a afeta a ela diretamente. A demora do amigo não parece ser normal pois o advérbio «muito»
(vv. 3 e 7) sugere que o tempo da demora é excessivo.
GRUPO III
Construção de texto com as características do texto expositivo que respeite o tópico proposto e o limite de palavras
e que indique exemplos de cantigas de amigo analisadas como forma de comprovar as informações expostas.
GRUPO II
1. 1.1 (C); 1.2 (B); 1.3 (B); 1.4 (A); 1.5 (C); 1.6 (A); 1.7 (D).
2. a) Modificador restritivo do nome; b) Sujeito; c) Complemento direto.
3. a) Paragoge de [d]; b) Assimilação do [i]; síncope do [i]; c) Crase.
4. a) Oração subordinada adjetiva relativa restritiva; b) Oração subordinada adverbial condicional;
c) Oração subordinada adverbial final.
GRUPO III
Construção de texto que reduza a extensão do texto original respeitando o limite de palavras imposto.