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COLÉGIO GONZAGA

Análise de poemas

Cecília Meireles e Carlos Drummond de Andrade

Nome: Larissa Velleda Inácio

Turma: 232

Componente Curricular: Literatura

Professor: Dr. Samuel Albuquerque Maciel

Pelotas, 16 de julho de 2019


1. Cecília Meireles – Motivo

Nota-se no poema, em uma breve análise inicial, uma ideia musical, com
Cecília mencionando o cantar logo na introdução ao poema, mas não para por
aí, a poetisa menciona a música em outras passagens do poema no final.

Lendo o poema e fazendo sua interpretação, pode-se observar que Cecília


fala da vida e sua passagem, alegando implicitamente que a única coisa que fica
é a canção, que “tem sangue eterno”. A autora demonstra que canta, que cantar
é tudo para ela, que apesar da certeza que um dia irá parar de cantar, a canção
continuará.

É possível dizer que o poema enfatiza a importância de aproveitar o agora,


que o cantar seria uma maneira de “ignorar” o passado e o futuro, focando
apenas no presente.

2. Carlos Drummond de Andrade – Poema de sete faces

O poema de Carlos Drummond de Andrade conta com altos e baixos, fala de


uma série de acontecimentos do cotidiano de uma pessoa, da infância, dos
desejos carnais e dos questionamentos da vida. O personagem, o próprio Carlos,
faz uma reflexão voltada a Deus, o cobrando.
Carlos expõe sua realidade com metáforas, conta sua vida com desespero,
pode-se dizer. O personagem se sentia injustiçado, claramente. Injustiçado pelo
mundo, mas também por Deus, que segundo Carlos, o abandonou.
O narrador evidentemente se sente injustiçado pelo mundo por não conseguir
se situar em sua vida, questionando os acontecimentos, falando do seu
nascimento até a sua sexualidade. Carlos está insatisfeito e isto o faz se isolar
da realidade, com devaneios sobre a vida e seus ocorridos.
Ao fim Carlos reitera o esquecimento de Deus acerca da sua pessoa, por
isso, acaba “comovido como o Diabo” depois de beber enquanto refletia sobre
sua realidade.

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