Você está na página 1de 18

Vacinas - base imunológica

Susana Lopes da Silva


Serviço de Imunoalergologia, HSM
Vacinas - base imunológica

Vacina

Substância derivada de, ou semelhante a, um agente


infeccioso particular, causador de doença.

É reconhecida pelo sistema imunitário, suscitando da


parte deste uma resposta que protege o indivíduo
vacinado da doença associada ao agente.
Vacinas - base imunológica

Variação
inter-individual!!
Mecanismos efectores das vacinas

Anticorpos específicos

previnem ou reduzem a infecção 
por agentes extra e intracelulares 
e eliminam agentes extracelulares
Mecanismos efectores das vacinas

Linf CD4
Linf CD8
PNV 2008
Mecanismos efectores das vacinas

Diferentes tipos de vacinas 

Diferentes mecanismos efectores

Pico
Afinidade
Eficácia a longo prazo 
(persistência de acs / céls efectoras específicas  vs células de memória)
Iniciação da resposta às vacinas
Resposta imune a Ags proteicos
Título de Acs e resposta vacinal

Centro germinativo

R extrafolicular
Resposta imune a Ags polissacáridos
Determinantes da resposta vacinal 1ária

Tipo de vacina / Componente antigénico


Esquema vacinal

Tipo de vacina / Componente antigénico
↑intensidade da resposta inata
Viva  vs  ↑conteúdo Ag após replicação
Inactivada ↑duração do tempo de exposição  ao antigénio e resposta
Proteica vs  Recrutamento de linf T 
polissacárida Indução de centros germinativos
Tipo de delivery e persistência (depot e fórmulas de 
Adjuvantes
libertação lenta) e estímulação de respostas T
↑dose ‐ >disponibilidade para activação B, T e células 
Dose de antigénio
foliculares dendríticas
Determinantes da resposta vacinal 1ária

Tipo de vacina / Componente antigénico


Esquema vacinal

Esquema vacinal
Mínimo 3 semanas 
Intervalo entre doses 1árias
(evitar competição entre respostas primárias)
Mínimo 4 meses
Intervalo antes de reforço
(permite maturação de afinidade céls B memória)
Idade Imaturidade neonatal e senescência imunológica

Factores ambientais ?
Geração de céls B de memória
Células B de memória

¾ Apenas produzidas em respostas T dependentes; com indução 
de CG

¾ Não produzem anticorpos

¾ Maturação de afinidade evolui ao longo de 4 a 6 meses

¾ Diferenciam‐se em plasmócitos em dias se re‐expostas ao Ag

¾ Diferenciam‐se em plasmócitos produtores de acs de alta
afinidade
Determinantes da resposta vacinal 2ária

Esquema vacinal
Título acs apos resposta 1ária > título ‐ > resposta 2ária
Neutralização de vacinas vivas; feed‐back – em 
Acs residuais no reforço
vacinas não vivas
< dose de Ag na resposta 1ária Favorece diferenciação em células B memória
Mínimo 4 a 6 meses para permitir maturação 
> Intervalo antes do reforço
de afinidade
> Dose Ag no reforço  Recrutamento de > nº de células B memória
Geração de efectores T
Vacinas - base imunológica

Susana Lopes da Silva


Serviço de Imunoalergologia, HSM

Você também pode gostar