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John Daily desenvolve em seu prólogo a experiência de batismo na igreja luterana. Relata
um sonho, ele entende que é perseguido, não sabe exatamente quem é mas sabe que é o
mal. No sonho ele é instado a procurar Simeão, mas nunca soube o significado ao certo.
No final dos anos 90, ele casado se torna administrador de uma grande empresa, com dois
filhos que ele chama de “nosso milagre”, tem uma vida próspera e tranquila, nas palavras
dele “aparentemente boa e tranquila e cheia de satisfações”.
Nem tudo é o que parece. A relação com a família não estava indo bem, sua esposa
insatisfeita e o relacionamento com seu filho já estava desgastado. Aqui já aparece um
dos motivos, tempo e falta de coragem (pag. 5). Sua vida em família estava difícil,
desgastada, e agora para completar seu inferno astral, ele é questionado sobre seu tipo de
liderança, uma mulher gerente de recursos humanos, isso segundo ele, mexeu com seu
ego. Tudo isso levou John a refletir junto com a esposa e por insistência dela ele resolve
seguir os conselhos do pastor, que indicou um convento de ordem monástica. No fundo
John temia que se não fizesse algo, Rachel poderia deixá-lo. As coisas já não estavam
boas, sua capacidade de gerir estava desgastada em família e no trabalho.
Depois de dirigir chegaram até o mosteiro que tinha segundo John um senário lindo. O
padre Peter recebe John e ai segue a recepção ao local e todo o funcionamento do
mosteiro, inclusive eles conversam sobre o reitor, mas John estava mesmo interessado em
conhecer Len Hoffman, este iria dar um curso de liderança naquela semana. A partir daqui
falaremos sobre os princípios ensinados no livro, colocando nosso entendimento sobre
eles.
Sobre as definições. Parafraseando Margaret Thatcher, se para exercer liderança você
precisa lembrar seus liderados, então você não é líder. Um bom líder necessariamente
precisa saber ouvir. Uma das habilidades principais é saber ouvir. Segundo o autor, uma
das habilidades mais importantes que um líder pode escolher desenvolver é saber ouvir.
Penso que isso é mais que uma habilidade, pois habilidades podem ser desenvolvidas.
Ouvir deve ser uma “filosofia de liderança”. Liderar pessoas requer “doação de si
mesmo”. A definição que se encontra no livro: “liderança é a habilidade de influenciar
pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados”.
Dentro desse ponto extrai-se as duas lições sobre a diferença entre poder e autoridade.
Nosso autor coloca que há uma diferença entre gerenciar coisas e situações, pessoas são
lideradas.
O velho paradigma. Saber onde estamos e aonde queremos chegar é fundamental para
alguém que exerce função de liderança. Mudar algumas atitudes, esse deve ser um dos
itens da prancheta do grande líder. John é confrontado com o seu mau hábito. Primeiro:
“se você me interrompeu, é porque não estava prestando muita atenção no que eu dizia”.
Segundo, “se você se recusa a me ouvir, não está valorizando minha opinião”. Nem
sempre nossos sentimentos são expressados de forma correta. Os paradigmas tem a
capacidade de exercerem influências que podem ser favoráveis ou não. Uma coisa que
dificulta a mudança de atitude do homem é sua resistência ou pré conceitos. Entende-se
que o modelo de administração que se ocupa mais com os líderes não é mais bem visto.
A organização da pirâmide deve estar agora invertida.
Esse novo modelo é aquele que revela que o líder é na verdade o que serve. No meu
trabalho eu ocupo a função de gerência. Nos três últimos eu absorvi grandes lições. Uma
delas é que na função de liderança não há descanso em questão de cobrança. O papel de
“patrão” ou “chefe” passou de alguém que manda e exerce poder, para aquele que está
como um “pai de todos”. No seriado produzido pela BBC Família Dinossauro, a
personagem do Bradley P. Richfield ilustra bem isso.
O modelo. Penso que não é à toa que este capítulo mostra a sombra de Jesus, o líder por
excelência. A sentença do início do capítulo 3 me encanta: “Quem quiser ser líder deve
ser primeiro servidor”. Jesus nos ensinava que devemos dar a face, andar duas milhas se
for necessário, em atitude de simplicidade. Mas, o que eu encontro nas Escrituras sobre
Jesus é a sua capacidade de conhecer os seus liderados como humanos: “mas o próprio
Jesus não se confiava a eles, porque os conhecia a todos. E não precisava de que alguém lhe
desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana ”.
Uma coisa que John aprendeu nestas páginas foi a questão de saber lidar com as opiniões
contrárias. Simeão lhe conta sua própria experiência. Jesus tinha a capacidade de saber
com quem estava se relacionando. Não devemos fechar os ouvidos para as opiniões
contrária.
O verbo. John está intrigado com Simeão. Os princípios ensinados por ele eram óbvios,
mas profundos. John ainda buscava a respeito do seu sonho sobre Simeão. Eles debatem
sobre religião e Simeão discorre sobre o que é amor. Na compreensão de liderança, está
a questão do amor. Liderança, autoridade, serviço e sacrifício. Não está ligado aos
sentimentos e sim as ações.
O ambiente.
A escolha.
A recompensa.
Epílogo.
Minha conclusão é como uma ilustração da prancheta, como uma checklist da liderança,
ou seja, uma lista de verificações, um instrumento de controle composto por um conjunto
de condutas que devem ser seguidas.
4- QUEBRE PARADIGMAS-