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INSTITUTO MASTER DE ENSINO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS

(IMEPAC)

NARRAÇÃO E RESUMO DE EXAME FÍSICO

ARAGARI – MG
2019
INSTITUTO MASTER DE ENSINO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS
(IMEPAC)

GRUPO B3
Bruna Peres
Brunna Stephany
Gabriely Gomides
Giovana Menezes
Giulia Manuella
Tatiana Melo

NARRAÇÃO E RESUMO DE EXAME FÍSICO

TRABALHO APRESENTADO À
DISCIPLINA DO EIXO 2.3C DO
CURSO DE MEDICINA DO
INSTITUTO MASTER DE ENSINO
PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS
(IMEPAC–ARAGUARI), COMO
EXIGÊNCIA PARCIAL PARA
APROVAÇÃO NA DISCIPLINA.
ORIENTADOR: PROFª VANESSA

ARAGUARI - MG
2019
NARRAÇÃO DO VÍDEO - SEMIOLOGIA
Exame físico geral
Estado geral: O paciente, segundo observação de seu estado durante a consulta, apresenta
um bom estado geral, por estar bem orientado em tempo e espaço, consciente e
responsivo.
Nível de consciência: O paciente apresenta um bom nível de consciência, pois apresenta
boa perceptividade (capacidade para responder a perguntas simples); reatividade
(capacidade de reagir a estímulos inespecíficos); deglutição e reflexos a manobras.
Estado de hidratação: Para avaliar o estado de hidratação, é necessário verificar
alterações abruptas do peso; alterações da pele quanto a umidade, elasticidade e turgor;
alterações das mucosas quanto à umidade; fontanelas; alterações oculares e estado geral.
Visto isso, o paciente apresenta desidratação leve. Isso porque o paciente apresenta-se
alerta, mas tem sede, olhos pouco afundados (enoftalmia) e mucosa oral ligeiramente
seca.
Fácies: Verificamos as fácies logo que vemos o paciente, de acordo com a junção de
traços anatômicos e expressão fisionômica. Além disso, devemos nos atentar a expressão
do olhar, movimentos das asas do nariz e a posição da boca. Nesse caso, o paciente possui
fácies maxiedematosa.
Mucosas: O método de exame é a inspeção, feito através de manobras simples que
exponham as mucosas à visão do médico. Assim, no caso das mucosas bucais, pede-se
ao paciente que abra a boca e ponha a língua para fora. Devem ser avaliados coloração e
umidade.
As mucosas que são facilmente examináveis a olho nu e sem auxílio de qualquer aparelho
são:
 Conjuntivas oculares
 Mucosas labiobucal, lingual e gengival.
O paciente, por apresentar diminuição ou perda da cor róseo-avermelhada, estando essas
descoradas e um pouco pálidas, possui um descoramento das mucosas (+/++++).
Icterícia: A icterícia é um sinal bastante visível no paciente, principalmente se for grave.
Ela deve ser diferenciada de outras condições em que a PELE (não as mucosas), pode
adquirir coloração amarelada. Essa coloração pode ser desde amarelo-clara até amarelo-
esverdeada. Nesse caso, o paciente encontra-se anictérico, pois apresenta coloração
normal da pele.
Cianose: A cianose significa cor azulada da pele e das mucosas. Manifesta-se quando a
hemoglobina reduzida alcança no sangue valores superiores a 5g/100ml. A cianose deve
ser pesquisada no rosto, especialmente ao redor dos lábios, na ponta do nariz, nos lobos
da orelha e nas extremidades das mãos e dos pés. Para avaliar se o paciente apresenta
cianose é necessário realizar uma boa inspeção, a luz deve ser branca e de intensidade
suficiente.
O paciente apresenta-se cianótico, pois suas mãos e pés apresentam-se com aspecto
arroxeado.
Atitude: Pode ser definida como a posição adotada pelo paciente no leito ou fora dele,
por comodidade, hábito ou com o objetivo de conseguir alívio para algum padecimento.
Podem ser voluntárias (são conscientemente procuradas pelo paciente) ou involuntárias
(independem de sua vontade). Essa característica só terá valor diagnóstico quando for
involuntária, caso não for observada nenhuma alteração diz-se que ela é inespecífica ou
indiferente. Para sua observação basta que o profissional examine o comportamento físico
do paciente.
O paciente apresenta atitude ortopneica (voluntária).
Musculatura: Para avaliação semiológica da musculatura, empregam-se a inspeção e
palpação. Todos os grupos musculares devem ser avaliados. Para a inspeção não
necessita-se de técnica especial, basta olhar atentamente a superfície corporal com o
paciente em repouso, observando o relevo das massas musculares mais volumosas. A
palpação é feita com as polpas digitais colocadas em forma de pinça, com o polegar em
oponência aos demais dedos da mão. De início palpa-se o músculo ou grupo muscular em
estado de repouso e, em seguida, solicita-se ao paciente que faça uma leve contração do
segmento que está em exame para se investigar o músculo em estado de contração.
O paciente apresenta musculatura normal e tônus normal.
Biotipo: O biótipo é o conjunto de características morfológicas apresentadas pelo
indivíduo e para avalia-lo é necessário que o profissional faça uma inspeção estática
referente a extensão e conformidade do ângulo de Charpy que é a junção dos rebordos
costais com o apêndice xifoide, podendo ser classificado como brevelíneo (ângulo maior
que 90º), normolíneo (igual a 90º) e longilíneo (menor que 90º).
O paciente em questão classifica-se como brevelíneo.
Nutrição: O estado de nutrição deve ser avaliado de acordo com os seguintes parâmetros:
peso, musculatura, panículo de nutrição, desenvolvimento físico, estado geral, pele, pelos
e olhos. Esses critérios são avaliados por meio da inspeção e palpação.
O paciente se encontra dentro dos limites normais desses parâmetros, portanto, está em
estado de nutrição normal.
Panículo adiposo: A avaliaçaõ semiológica do panículo adiposo se faz pela palpaçaõ ,
embora pela inspeçaõ se possam obter alguns dados. As técnicas de exame saõ as
seguintes: (1) com o polegar e o indicador, pinça‐se uma prega de pele, incluindo também
o tecido celular subcutâneo; (2) com as polpas digitais e a palma da maõ , palpa‐se
procurando deslizar a pele sobre as estruturas subjacentes. Estas manobras saõ executadas
rotineira‐ mente no abdome, no tórax e na raiz dos membros. Por este procedimento,
avalia‐se a espessura do panić ulo adiposo, mas naõ é apenas sua quantidade que interessa
à cliń ica médica, também a sua distribuiçaõ pelo corpo, variável em condições
fisiológicas, conforme a idade e o sexo, e patológicas.
O paciente em questão apresenta distribuição e quantidade normal de panículo adiposo.
Pele e fâneros: observa-se aspectos como a umidade, textura, coloração, elasticidade,
turgor, sensibilidade e possíveis lesões na pele. Assim, como apresente alguns sinais de
desidratação, paciente apresenta pele ressecada, com turgor e elasticidade reduzidos, mas
se lesões. Cabelos e unhas estão ressecados e quebradiços
Marcha : deve ser avaliada a partir da observação da caminhada do paciente. Esse possui
marcha normal
Edema: É caracterizado pelo excesso de liquido acumulado no espaço intersticial .
Devem ser avaliados a localização, intensidade ,consistência , temperatura e sensibilidade
da pele circunjacente. Paciente apresenta mixedema, pouco depressível, inelástico, pouco
intenso, pele menos sensível, caracteriza a facie mixedematosa devido a hipotireoidismo
Fala e linguagem: A fala depende dos músculos e órgãos da fonação, além disso pode
indicar algum distúrbio cerebral. Paciente apresenta fala pequena disfonia com voz um
pouco fanha.
Pulso periférico : avalia- se a presença e a característica dos pulsos temporais, radial,
carotídeo, pedioso, poplíteo, braquial . Paciente possui todos os pulsos , mas encontram-
se filiformes
Veia superficial e circulação colateral: significa a presença de circuito venoso anormal
visível no exame de pele , pode ser avaliada segundo a localização, direção do fluxo
sanguíneo e presença de frêmito . Paciente não apresenta alteraçoes venosas significativas

EXAME FÍSICO – SEMIOLOGIA


Posições: Sentado, decúbito, de pé e andando.
• Avaliação do estado geral; Avaliação do nível de consciência; Fala e linguagem;
Avaliação do estado de hidratação; Altura e outras medidas antropométricas; Peso;
Avaliação do estado de nutrição; Desenvolvimento físico; Fácies; Atitude e decúbito
preferido no leito; Pele, mucosas e fâneros; tecido celular subcutâneo e panículo adiposo;
Musculatura; Movimentos involuntários; Enfisema subcutâneo; Exame dos linfonodos;
Veias superficiais; Circulação colateral; Edema; Temperatura corporal; Postura ou
atitude na posição de pé; Biotipo ou tipo morfológico; Marcha.
1. Avaliação estado geral: Análise da totalidade do paciente (estado geral bom; estado
geral regular; estado geral ruim), tem como finalidade observar até que ponto a doença
atingiu num estado como um todo.
2. Avaliação do nível de consciência: Avaliação neurológica e psiquiátrica.
Perceptividade; Reatividade; Deglutição; Reflexos e Graus de Consciência
3. Fala e Linguagem: Afonia/Disfonia; Dislalia; Disartria; Disfasia; Disgrafia; Dislexia
4. Estado de Hidratação: Desidratação é a diminuição de água e eletrólitos totais do
organismo. Observa-se: Olhos, Mucosa, Pele, Urina, Peso.
5. Altura e medidas antropométricas: Mede-se: Altura, envergadura, distancia pubo
vértice, pubo plantar e o ponto médio.
6. Peso: Normal, Obesidade, Magreza e Caquexia. (Baixo peso: IMC menor do que
19,99 kg/m2; Normal: IMC de 20 a 24,99 kg/m2; Sobrepeso: IMC de 25 a 29,99
kg/m2; Obesidade: IMC de 30 a 39,99 kg/m2; Obesidade mórbida: IMC acima de 40
kg/m2)
7. Avaliação Estado de Nutrição: São avaliados – Peso, Musculatura, Panículo
Adiposo, Desenvolvimento física, Estado geral, pele, pelos e olhos.
8. Desenvolvimento físico: Normal, Infantilismo, Hiperdesenvolvimento (Gigantismo)
e Hipodesenvolvimento (Nanismo)
9. Fácieis: normal ou atípica, hipocrática, renal, leonina, adenoidiana, parkinsoniana,
basedowiana, mixedematosa, acromegálica, de cushingoide ou de lua cheia,
mongoloide, de depressão, pseudobulbar, paralisia faciel periférica, de Hutchinson,
deficiente mental, etílica e esclerodérmica.
10. Atitude e Decúbito preferido: Atitude é como a posição adotada pelo paciente no
leito ou fora dele, por comodidade, hábito ou com o objetivo de conseguir alívio para
algum padecimento. São divididas em Movimentos voluntários (ortopneica, a
genupeitoral, a posição de cócoras, a parkinsoniana e os diferentes decúbitos) e
involuntários (atitude passiva, o ortótono, o opistótono, o emprostótono, o
pleurostótono e a posição em gatilho e torcicolo e mão pêndula da paralisia radial)
11. Pele: Serão investigados os seguintes elementos: Coloração; Continuidade ou
integridade; Umidade; Textura; Espessura; Temperatura; Elasticidade; Mobilidade;
Turgor; Sensibilidade e Lesões elementares.
11.1 Lesões Elementares: Avalia-se: Alterações de cor; Elevações edematosas;
Formações sólidas; Coleções líquidas; Alterações da espessura; Perda e
reparações teciduais.

12. Exame dos linfonodos


Faz-se por inspeção e palpação: linfonodos occipitais, auruculares anteriores,
posteriores, amigdalianos, submaxilares, submentonianos, cervicais e
supraclaviculares.
13. Circulação Colateral
Localização, direção do fluxo sanguíneo e presença de frêmito e ou sopro. Podem
ser do tipo braquiocefálica, cava superior, porta e cava inferior.
14. Edema
Localização (localizado ou generalizado), intensidade (fóvea), consistência (mole
ou duro), elasticidade (elástico ou inelástico), temperatura (normal, quente ou
frio) e sensibilidade doloroso ou indolor) da pele circunjacente, coloração
(palidez, cianose ou vermelhidão), textura e espessura (lisa e brilhante em edema
recente e intenso, e pele espessa em edema de longa duração.
15. Febre
Início (súbito ou gradual), intensidade (febre leve: até 37,5 C, febre moderada: de
37,5 a 38,5 C e febre alta: acima de 38,5 C), duração (origem indeterminada ou
febre prolongada), modo de evolução (contínua, irregular ou séptica, remitente,
intermitente e recorrente), término (crise ou lise).
16. Biótipo
Longilíneo (angulo de charpy menor que 90), mediolíneo (angulo de charpy em
torno de 90) e brevelíneo (angulo de charpy maior que 90).
17. Marcha: Marcha Anserina ou do Pato, Marcha Parkisoniana, Marcha Cerebelar ou
do Ébrio, Marcha Tabética, Marcha de Pequenos Passos, Marcha Vestibular, Marcha
Escarvante, Marcha Claudicante, Marcha em Tesoura ou Espástica.
18. Mancha ou Mácula: área circunscrita de coloração diferente da pele que a circunda
e sem alterações na superfície. Reconhecimento se faz através da que melhor se pode
constatar qualquer elevação da pele e eventuais alterações. As máculas se dividem
em: hipocrômicas ou acrômicas.
19. Manchas Vasculares: decorrem de distúrbios da microcirculação da pele,
diferenciadas das manchas hemorrágicas por desaparecerem após compressão. As
manchas vasculares subdividem-se em : telangiectasias: dilatações dos vasos
terminais, isto é, arteríolas, vênulas e capilares; mancha hiperêmica ou eritematosa:
decorre da vasodilatação, tem cor rósea ou vermelho-viva e desaparece à
digitopressão ou vitropressão, sendo essa uma das lesões elementares mais presentes
na prática.
20. Manchas Hemorrágicas: não desaparecem pela compressão, o que as diferenciam
dos eritemas. Subdividem-se em três tipos: petéquias, quando puntiformes; víbices,
quando tomam a forma linear; equimoses, quando em placas
21. Deposição Pigmentar: por deposição de hemossiderina, bilirrubina, pigmento
carotênico, corpos estranhos e pigmentos metálicos
22. Pápulas :elevações sólidas da pele, de pequeno tamanho (até 1,0 em de diâmetro),
superficiais, bem delimitadas, com bordas facilmente percebidas quando se desliza a
polpa digital sobre a lesão. Podem ser puntiformes, um pouco maiores ou lenticuladas,
planas ou acuminadas, isoladas ou coalescentes, da cor da pele normal ou de cor rósea,
castanha ou arroxeada.
23. Tubérculos: elevações sólidas, circunscritas, de diâmetro maior que 1,0 em, situadas
na derme. A consistência pode ser mole ou firme. A pele circunjacente tem cor normal
ou pode estar eritematosa, acastanhada ou amarelada e geralmente envolvem cicatriz.
24. Nódulos, Nodosidade e Goma: formações sólidas localizadas na hipoderme, mais
perceptíveis pela palpação do que pela inspeção. Quando de pequeno tamanho - grão
de ervilha, por exemplo - são os nódulos. Se mais volumosas, são as nodosidades.
25. Queratose: modificação circunscrita ou difusa da espessura da pele, que se torna mais
consistente, dura e inelástica, em consequência de espessamento da camada córnea.
26. Vegetações: Lesões sólidas, salientes, lobulares, filiformes ou em couve-flor, de
consistência mole e agrupadas em maior ou menor quantidade.
27. Espassamento ou infiltração: Aumento da consistência e da espessura da pele que
se mantém depressível, menor evidência dos sulcos da pele, limites imprecisos.
28. Liquenificação: espessamento da pele com acentuação das estrias, resultando em um
quadriculado em rede como se a pele estivesse sendo vista através de uma lupa. A
pele circundante toma-se, em geral, de cor castanho-escura.
29. Esclerose: aumento da consistência da pele, que se toma mais firme, aderente aos
planos profundos e difícil de ser pregueada entre os dedos.
30. Edema: acúmulo de líquido no espaço intersticial. A pele torna-se lisa e brilhante.
31. Vesícula: elevação circunscrita da pele que contém líquido em seu interior. Com
diâmetro limitado a 1,0 em. Difere de pápula e vesícula por ser constituída por uma
coleção líquida.
32. Bolha: elevação da pele contendo substância líquida em seu interior. Diferencia-se
da vesícula pelo tamanho: seu diâmetro é superior a 1,0 em.
33. Pústula : vesícula de conteúdo purulento. Surge na varicela, no herpes-zóster, nas
queimaduras, nas piodermites, na acne pustulosa.
34. Abscessos: coleções purulentas, mais ou menos proeminentes e circunscritas, de
proporções variáveis, flutuantes, de localização dermo-hipodérmica ou subcutânea.
Quando há sinais inflamatórios, são chamados abscessos quentes. Ausência de sinais
flogísticos caracteriza os abscessos frios.
35. Erosão ou Exulceração :simples desaparecimento da parte mais superficial da pele,
atingindo apenas a epiderme. Pode ser traumática, quando recebe o nome de
escoriação, ou não traumática. Não deixam cicatriz.
36. Ulceração : perda delimitada das estruturas que constituem a pele, atingindo a derme.
Tal fato a diferencia da escoriação.
37. Fissuras ou Rágades: perda de substância linear, superficial ou profunda não causada
por instrumento cortante. Comprometem a epiderme e a derme e situam-se mais
frequentemente no fundo de dobras cutâneas ou ao redor de orifícios naturais.
38. Escamas: lâminas epidérmicas secas que tendem a desprender-se da superfície
cutânea. Se apresentarem o aspecto de farelo são denominadas furfuráceas, e, quando
em tiras, laminares ou foliáceas.
39. Crosta: formação proveniente do ressecamento de secreção serosa, sanguínea,
purulenta ou mista que recobre área cutânea previamente lesada.
40. Escaras: porção de tecido cutâneo necrosado, resultante de pressão isolada ou
combinada com fricção e/ou cisalhamento. A área mortificada torna-se insensível,
tem cor escura e é separada do tecido sadio por um sulco.
41. Atrofias: acúmulo de líquido no espaço intersticial. A pele torna-se lisa e brilhante.
Podem ser fisiológicas, ou provocadas por agentes mecânicos ou físicos
42. Cicatriz: reposição de tecido destruído pela proliferação do tecido fibroso
circunjacente. Os tamanhos e os formatos das cicatrizes são os mais variados e podem
ser róseo-claras, avermelhadas, ou adquirir uma pigmentação mais escura do que a
pele ao seu redor. Resultam de traumatismo ou de qualquer lesão cutânea que evolua
para a cura.
43. Fotossensibilidade e Fotodermatoses: resultado da interação luz-pele são as
chamadas reações de fotossensibilidade, cujas primeiras alterações são o eritema e a
pigmentação. As dermatoses fotoinduzidas podem ser agudas ou
crônicas.Classificação da fotossensibilidade e das dermatoses fotoinduzidas
(Fitzpatrick, 1997):
• Agudas: queimaduras solar
Fototoxicidade : farmacogênica, induzida por vegetais (fitofotodermatite), fotoalergia :
farmacogênica, urticária solar o Idiopática
Idiopática: erupção polimorfa à luz; prurigo actínico ; erupção polimorfa à luz; hidroa
vaciniforme ,
• Crônicas: dermato-helio se ("fotoenvelhecimento"), dermatite actínica crônica lentigo
solar, queratose solar. Câncer da pele: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular,
melanoma.
• Agudas e/ ou crônicas :Porfuia cutânea tardia, porfiria variegada, protoporfiria
eritopoética, xeroderma eritropoética, xeroderma pigmentoso, pelagra
44. Inflamação de Estruturas Superficiais: diversos agentes etiológicos estão
relacionados com a inflamação das estruturas superficiais, dentre eles, agentes
químicos (endógenos e exógenos), físicos e biológicos.
45. Infecções Cutâneas: provenientes de infecções são extremamente variadas em suas
apresentações clínica e etiológica. Os grupos de maior relevância são vírus e bactérias.
46. Fâneros: Cabelos: deve-se analisar: tipo de implantação, distribuição, quantidade,
coloração, outras características (brilho, espessura, consistência).Pêlos: Observa-se a
distribuição, espessura, consistência, brilho e comprimento, da mesma maneira que
os cabelos podem tornar-se secos, quebradiços e sem brilho.Unhas: as seguintes
características devem ser analisadas: forma ou configuração, tipo de implantação,
espessura, superfície, consistência, brilho, coloração. Unha normal forma um ângulo
menor que 160°, apresenta apenas uma curvatura lateral nítida, a superfície é lisa,
brilhante, cor róseo-avermelhada, a espessura e consistência são firmes.
47. Neoplasias de Tecidos Moles: tecidos moles podem ser definidos como todos os
tecidos extraesqueléticos não epiteliais, excluindo-se o sistema reticuloendotelial, a
glia e o tecido de sustentação dos órgãos.
48. Musculatura: empregam-se a inspeção e a palpação e todos os grupos musculares
devem ser examinados.
49. Movimentos Involuntários: enquanto o paciente estiver na presença do médico, este
estará atento para surpreender movimentos anormais ou involuntários. Alguns
movimentos involuntários são constantes, ao passo que outros ocorrem
periodicamente ou em crises. Os principais são: Tremores, movimentos coreicos (
coreia) , movimentos atetósicos (atetose), hemibalismo, mioclonias, mioquinias,
asterix (flapping), tiques, convulsões, tetania, fasciculações, discinesias orofaciais,
distonias.
50. Tremores: movimentos alternantes, mais ou menos rápidos e regulares, de pequena
ou média amplitude, que afetam principalmente as partes distais dos membros. Os
diferenciam-se em: tremor de repouso, tremor de atitude ou postura, tremor de ação,
tremor vibratório
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

PORTO, Celmo Celeno

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