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Afecções epiteliais pré-malignas

e tumores epiteliais benignos e


malignos
Alunos: Gabriela Muniz, Júlia Maria,Izabel Barros, Paola Ochoa e João Cássio Saldanha
Professora: Dra. Marina Palmertson
Fonte: dovera.com.br

Queratose seborreica
Queratose
Seborreica
A queratose seborreica se caracteriza por lesões
verrucosas no tronco, na face e nos membros.

Afeta indivíduos de todos os sexos a partir dos 40


anos de idade.

Fonte: “Manual de dermatologia Clínica”


Queratose PATOGENIA
Seborreica
A queratose seborreica resulta da proliferação
de queratinócitos do infundíbulo folicular.

São lesões que têm influência genética e por isso


é comum história familiar associada.

Fonte: Google imagens


Queratose MANIFESTAÇÕES
Seborreica CLÍNICAS
Lesões múltiplas - pápulas circunscritas,
ligeiramente elevadas, verrucosas, cuja cor varia
de castanho-clara à escura.

Diâmetro de poucos milímetros a no máximo 2 cm.

São lesões recobertas por escama aderente,


córnea e graxenta.

Ao serem retiradas evidenciam uma superfície


sulcada.

Em superfícies intertriginosas podem levar a


infecção secundária - maceração e mau odor.
Fonte: Motta Dermatologia
Queratose Processo
de
Seborreica eczematização
A queratose seborreica pode passar por
eczematização, cujas causas são desconhecidas,
mas acredita-se que haja relação com traumas.

A queratose ao passar por esse processo passa a


ser denominada queratose seborreica irritada.

Esse processo dificulta o diagnóstico diferencial


com o Carcinoma Espinocelular.

Fonte: Google imagens


Queratose Processe

Seborreica de
eczematização

Fonte: Google imagens

Fonte: Dermatologia e Saúde


Queratose Processo

Seborreica de
eczematização

Fonte: Google imagens


Queratose seborreica irritada.
Fonte: Google imagens
Queratose Sinal
de
Seborreica Leser-Trélat
Aparecimento súbito de múltiplas lesões de
queratose seborreica.

Pode ser considerado um sinal paraneoplásico,


mas o que realmente significa ainda é uma
questão.

Em 20% dos casos esse sinal se associa a


Acantose Nigricans e nesses casos o caráter
paraneoplásico é mais significativo, podendo
estar relacionado a:

1. Adenocarcinoma gástrico;
2. Carcinomas de mama;
Fonte: Google imagens 3. Adenocarcinomas de colo;
4. Linfomas;
Queratose Acantose Nigricans

Seborreica
Doença caracterizada por manchas escuras de
uma hiperceratose e hiperpigmentação,
podendo afetar pessoas saudáveis ou estar
associada a doenças como diabetes, obesidade e
distúrbios metabólicos.

Fonte: Google imagens


Queratose Diagnóstico

Seborreica
Se houver possibilidade de outras lesões
pigmentares, como nevos displásicos ou
melanoma maligno, o exame histopatológico é
fundamental para o diagnóstico.

Dermatoscopia é útil para diferenciar a


queratose de outras lesões pigmentares -
grande quantidade de pseudocistos córneos
podem ser visualizados.

O diagnóstico diferencial deve ser feito com


queratose senil/actínica, que são lesões menos
elevadas, secas e com escamas menos
graxentas.

Fonte: Google imagens


Queratose Tratamento

Seborreica
Tratamento tem fim estético.

Lesões iniciais pode ser feita crioterapia com


nitrogênio líquido ou aplicações de neve
carbônica, com pressão moderada, por cerca de
20 segundos.

Lesões mais antigas e verrucosas, indica-se


curetagem com eletrocoagulação superficial.

Fonte: Google imagens


Fonte: Google imagens

Queratose solar
Queratose
Solar
Lesões maculopapulosas, recobertas por
escamas secas, duras, de superfície áspera, de
cor amarela e castanho-escura.

Lesões de 0,5 a 1 cm.

Escamas aderentes que ao serem destacadas


podem gerar pequenos sangramentos.

Lesões presentes nas áreas expostas: face,


pavilhão auricular, pescoço, dorso das mãos,
antebraços e couro cabeludo.

Lesões podem confluir formando placas.

Fonte: Manual de Dermatologia Clínica.


Queratose Diagnóstico

Solar
Deve haver o diagnóstico diferencial com outros
tipos de queratose, entre elas seborreica.

Na presença de lesões elevadas deve-se


levantar a hipótese diagnóstica diferencial de
lúpus eritematoso e da disqueratose de Bowen
(carcinoma de células escamosas)

Fonte: Google imagens


Queratose Lesões disseminadas peeling com neve
carbônica ou 5-fluorouracila a 5% em
Solar cremes. – produz reações inflamatórias
intensas por algumas semanas.

Terapia fotodinâmica - destrói as células


Tratamento da lesão.
Lesões superficiais - aplicação de lápis
de neve carbônica com pressão
moderada.

Crioterapia por nitrogênio líquido,


Prevenção
podendo ser feita curetagem prévia. Evitar exposição solar e usar
fotoprotetores.
OBS: ambos acima funcionam como peeling.

Gel de diclofenaco sódico a 3%.

Lesões infiltradas pode-se fazer


curetagem, eletrocoagulação e
histopatológico.
Queratose actínica
Queratose
actínica
Ceratoses ou queratoses actínicas são neoplasias
benignas da pele com potencial de transformação para
um tipo de câncer de pele (carcinoma de células
escamosas ou carcinoma espinocelular).

Acomete principalmente indivíduos adultos e idosos de


pele mais clara, representando o quarto diagnóstico
dermatológico mais comum no Brasil.

São induzidas principalmente pela radiação ultravioleta


(UV) e constituem marcadores de exposição solar crônica.

Fonte: google imagens


Queratose
actínica
Embora seja uma lesão pré-cancerígena, apenas 10%
das delas evoluem para o carcinoma espinocelular. No
entanto, entre 40% e 60% dos carcinomas começam
por causa de ceratoses não tratadas.

A ceratose actínica, em geral, se apresenta como uma


lesão avermelhada e áspera localizada
frequentemente no rosto, nas orelhas, nos lábios, no
dorso das mãos, no antebraço, nos ombros, no colo e
no couro cabeludo de pessoas calvas ou em outras
áreas do corpo expostas ao sol. As lesões geralmente
são pequenas e podem ser múltiplas

Fonte: google imagens


Queratose
actínica

Tratamento: 5-fluoracil(5fu), imiquimode em creme, ingenol -


mebutato, diclofenaco com ácido hialurônico , peeling químico,
criocirurgia, laser e terapia fotodinâmica.

Fonte: google imagens


Quelite actínica
Quelite
actínica

A queilite actínica (QA)(1) caracteriza-se por ser uma lesão


inflamatória, assintomática em suas etapas iniciais, com
evolução prolongada, associada a diversos fatores como a
exposição solar, tabagismo, etilismo e fatores
socioeconômicos; não obstante, em algumas ocasiões a
origem pode não ficar estabelecida

A QA tem preferência por pessoas de pele clara e que estão


em faixa etária a partir de 40 anos, porém, alguns estudos
relatam casos em pessoas joven

Fonte: google imagens


Quelite
actínica

A QA caracteriza-se como uma lesão potencialmente maligna


por apresentar a possibilidade de transformação em
carcinoma espinocelular

Fonte: google imagens


Quelite
actínica

Profilaxia: Usar protetor solar labial, utilizar boné e chapéu


para proteção solar.

Tratamento: W-plastia,dióxido de carbono, 5- fluorouracil,


criocirurgia, eletrocauterização, imiquimod, YAG-laser, peeling
químico com ácido tricloroacético

Fonte: google imagens


Queratocantoma
Queratocantoma
Assemelha-se, clínica e histologicamente, ao
carcinoma espinocelular, mas dele se diferencia
pelo crescimento mais rápido e pelo caráter
benigno, pois, em geral, regride
espontaneamente. Apesar de sua histogênese
discutida, há muitos elementos favoráveis à sua
origem a partir de proliferação do epitélio pilar. É
raro e é observado, a rigor, após os 50 anos e
afeta ambos os sexos igualmente.

Fonte: Manual de dermatologia clínica 1ed


Manifestações
clínicas
Tumoração hemisférica, com 1 a 2 cm de
diâmetro
Configuração vulcânica, cuja cratera central
é ocupada por massa córnea
Borda regular; de cor branco-amarelada,
rósea ou violácea
Localiza-se, de preferência, nas áreas
descobertas, como face, antebraços, dorso
das mãos e pescoço
Lesão única, raramente múltipla e,
excepcionalmente, de forma eruptiva.
Há formas atípicas verrucoides e gigantes. Fonte: Manual de dermatologia clínica 1ed
Formas especiais de
queratoacantoma
Queratoacantoma mútiplo autocurável

Queratoacantoma generalizado eruptivo

Queratoacantomas gigantes

Queratoacantoma marginado centrífugo

Queratoacantoma subungueal
Fonte: Manual MSD
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios
-dermatol%C3%B3gicos/c%C3%A2ncer-de-pele/ceratoacantoma
Queratoacantoma múltiplo autocurável

ocorrência familiar, autossômica dominante,


caracteriza-se por lesões múltiplas localizadas
predominantemente em áreas de exposição
crônica à luz. As lesões surgem na adolescência
ou no início da vida adulta, são recorrentes,
evoluem à cura, e deixam cicatrizes residuais.
Admite-se que alguns desses doentes teriam
formas incompletas da síndrome de Muir-Torre.

Fonte: Manual de dermatologia clínica 1ed


Queratoacantoma
generalizado eruptivo:
Caracteriza-se por centenas de lesões
foliculares, predominantemente nas áreas
expostas, em especial na face e no tronco, que
podem atingir a mucosa oral e a laringe e que
tendem à regressão espontânea.

Fonte: Manual de dermatologia clínica 1ed


Queratoacantomas
gigantes
lesões extensas, de caráter verrucoso, que
atingem particularmente nariz, pálpebras e dorso
das mãos

Fonte: Manual de dermatologia clínica 1ed


Queratoacantoma marginado centrífugo

variante do queratoacantoma gigante, de centro


atrófico e crescimento centrífugo, com borda
periférica nítida, formando áreas anulares,
policíclicas ou circulares, que se localizam com
maior frequência na face, no tronco ou nas
extremidades

Fonte: Manual de dermatologia clínica 1ed


Queratoacantoma
subungueal
origina-se da porção distal do leito ungueal,
levantando a lâmina ungueal e cujo rápido
crescimento pode levar à destruição da falange.
Acomete especialmente o polegar, o indicador e
o dedo médio.

Fonte: Manual de dermatologia clínica 1ed


Histopatologia
O exame histopatológico é indispensável e deve ser
feito mediante secção transversa que atinja todo o
tumor, para permitir a análise da arquitetura
tissular.
Revela cratera central preenchida de material orto
ou paraqueratósico, envolvida por epitélio
hiperplástico rico em glicogênio, que confere
aspecto acidófilo às células epiteliais.
A diagnose diferencial com carcinoma espinocelular
pode ser difícil, sendo importantes as
características estruturais da lesão.

Fonte: Revista brasileira de cirurgia plastica “http://www.rbcp.org.br/details/2169/pt-BR/ceratoacantoma--aspectos-


morfologicos--clinicos-e-cirurgicos”
Diagnósticos

Os principais diagnósticos diferenciais


são o carcinoma espinocelular; o
carcinoma basocelular e as metástases;
nas lesões incipientes, molusco
contagioso; e, na forma subungueal,
verruga vulgar e outros tumores
subungueais.

Fonte: Manual de dermatologia clínica 1ed


Tratamento
Apesar da regressão espontânea, a exérese é o
método preferencial, por encurtar o curso da
afecção, pelo melhor resultado cosmético e
pela necessidade do exame histopatológico
para exclusão de carcinoma espinocelular.

Outros métodos são curetagem e


eletrocoagulação ou radioterapia, crioterapia e
laserterapia. A recidiva é rara. Lesões múltiplas
ou gigantes podem ser tratadas com etretinato
ou isotretinoína.

Em casos especiais: injeção intralesional


semanal de 5-fluorouracila (0,2 a 0,3 mL de
solução de 50 mg/mL), metotrexato e
bleomicina e a terapia fotodinâmica com ácido
delta-amino levulínico e derivados. Também
vem sendo utilizado o imiquimode tópico, e pode
ser útil, em queratoacantomas múltiplos, o uso
de metotrexato via sistêmica.
Fonte: sociedade brasileira de dermatologia
“https://www.redalyc.org/journal/2655/265568644017/html/”
Doença de Bowen
Carcinoma espinocelular in situ, isto é, intraepidérmico.
Lesão solitária, que consiste em área
escamosa ou crostosa, avermelhada, com
limites bem definidos. A retirada da
escama ou crosta mostra superfície
granulosa e secretante, a placa estende-
se gradualmente, sem tendência à cura
central e não há infiltração ou esta é
mínima.
Pode ocorrer em qualquer área do corpo,
de preferência no tronco; em geral, é
lesão única, e, eventualmente, são
Fonte: Manual de dermatologia clínica 1ed múltiplas.
Histopatologia

Característica, mostrando total


desorganização da arquitetura da
epiderme, com células atípicas,
hipercromáticas, vacuolizadas e grande
número de mitoses. A membrana basal
está intacta, sem invasão dérmica.

Fonte: ANATPAT-UNICAMP
Diagnose

A diagnose diferencial deve ser feita com queratose actínica, lúpus eritematoso, psoríase,
dermatofitose e epitelioma basocelular superficial.

Quando não tratado adequadamente, esse carcinoma in situ torna-se invasivo e pode causar
metástase.

Fato importante é que a doença de Bowen ocorre em indivíduos predispostos a malignidades


cutâneas e viscerais, que podem estar presentes ou surgir anos depois. Nesses casos, a
lesão localiza-se, geralmente, em áreas de pele não expostas à luz solar e o quadro tem sido
relacionado à ação carcinogênica cutânea e visceral do arsênico.
Tratamento

Preferencialmente, excisão e sutura. Com


eletrocoagulação e curetagem, crioterapia
ou 5-fluororacila tópico, os índices de
recidiva são maiores; creme de imiquimode a
5% pode ser efetivo, bem como a terapia
fotodinâmica (PDT).

Fonte: Farmácia Santa Lucia https://www.santaluciadrogarias.com.br/ixium-250mg-12-saches----pbm/p


Carcinoma basocelular
Carcinoma basocelular
Carcinoma - Células de revestimento
Etiologia - Danos no DNA

Cor de pele clara

Radiação UV

História familiar
e condições
genéticas Idade
Carcinoma basocelular
Tipo mais comum no mundo

Incidência aumentada nos trópicos, em indivíduos de pele clara e


indivíduos a partir da 5° década de vida

Lesões acontecem principalmente em face

Raramente metastatiza - 0,0028 a 0,55%


Classificação
Nodular

Forma mais comum

Pápula ou nódulo perláceo com telangectasias

DD com queratose seborreica, nevo nevocelular, pápula fibrosa,


tricoepitelioma solitário
Classificação
Nodular
Classificação
Superficial

Segundo tipo mais frequente

DD com queratose actínicz, doença de Bowen, LE, CEC,


eczema seborreico e lesão eczematosa
Classificação
Superficial
Classificação
Esclerodermiforme

Placa infiltrada com limites mal definidos, podendo inclusive ulcerar

Mais agressivo que os outros tipos de CBC

Tonalidade mais amarelada/amarronzada


Classificação
Esclerodermiforme
Classificação
Esclerodermiforme
Tratamento
Aspectos a serem considerados

Tumor primário ou recidivado

Localização anatômica

Limites

Tamanho

Infiltração

Número de lesões

Condições clínicas do paciente


Risco

Fonte: Tratado de dermatologia


Tratamento
Objetivos do tratamento

Destruição ou remoção total

Preservação de tecido normal

Manter função

Melhor resultado estético possível


Tratamento
Modalidades

Curetagem e eletrocoagulação - Tumores pequenos

Cirurgia excisional - Qualquer tumor - Modalidade CMM

Fluouracil - Tumores superficiais

Radioterapia - Pacientes idosos e/debilitados para realização de


cirurgia
Tratamento
Modalidades

Fototerapia associada a ALA ou MAL - Tumor superficial ou


nodular pequeno

Criocirurgia - Tumores pequenos, muitas lesões

Imunoterapia sistêmica ou tópica


Carcinoma espinocelular
Carcinoma espinocelular
Carcinoma - Células de revestimento
Carcinoma espinocelular
Etiologia semelhante ao basocelular com adição de
imunosupressão (risco aumenta em 49 vezes).

Maior chance de metastatização

Lesão prévia mais frequente: queratose actínica

Pode aparecer em mucosa oral e genital


Carcinoma espinocelular
DD com queratose seborreica,granuloma piogênico,
queratoacantoma, melanoma amelanótico, CBC

Histologia

Estadiamento (diferente do CBC pois metastatiza mais)

Critérios de risco - Rescidiva e metástase


Carcinoma espinocelular
CEC - 3 meses - Lesão
semelhante a um CBC nodular
Carcinoma espinocelular
CEC - 12 meses - Lesão semelhante a um
queratoacantoma
Carcinoma espinocelular
CEC - 12 meses - Lesão ulcerada
Carcinoma espinocelular
CEC - 12 meses - Lesão em colo
Carcinoma espinocelular
CEC Oral
Carcinoma espinocelular
Modalidades de tratamento

Curetagem e eletrocoagulação - Tumores baixo risco

Cirurgia excisional - Qualquer tumor - CMM

Criocirurgia - Baixo risco

Radioterapia - Isolada ou adjuvante


Carcinoma espinocelular
Outros CECs

Célula de Merckel

Tumor neurendócrino
pouco frequente, muito
agressivo

Lesão elementar: Pápula,


nódulo ou placa
eritematosa ou violácea de
crescimento rápido

CCM
Carcinoma espinocelular
CCM
Melanose Maligna
Melanose Solar/ Lentigo
Solar/ Mancha Senil

va
Can
E

te:
UTILIZ

Fon
Lesões Benignas

Exposição solar crônica

O aumento de melanócitos resulta em manchas


Melanose Maligna
Lentigo maligno ou Melanose pré-
blastomatosa de Dubreuilh

Proliferação de melanócitos atípicos


na epiderme

Mancha de cor castanha a negra, se


estende lentamente em superfície,
as bordas são irregulares e a
pigmentação não é uniforme
Fonte: Manual de Dermatologia Clínica
Diagnósticos
diferenciais
Fonte: Google Imagens

Melanose solar associada com


queratose solar

Verruga seborreica pigmentada

Fonte: Google Imagens


Tratamento
Exérese

Criocirurgia (Jatos de Nitrogênio Líquido)

Creme de Imiquimode

Pode evoluir para melanoma se não houver adesão adequada


ao tratamento
Melanoma Maligno
Melanoma Maligno
É o mais maligno dos tumores
cutâneos

Comumente invade outras


camadas da pele

Três tipos: melanoma extensivo


superficial, melanoma nodular e Fonte: Manual de Dermatologia Clínica

melanoma lentiginoso acral


Formas
particulares
Melanoma de mucosa
Melanoma amelanótico
Melanoma desmoplástico
Melanoma de origem desconhecida
Melanoma acral Melanoma ungueal Melanoma amelanótico

Melanoma
oral

Fonte: Manual de Dermatologia Clínica


Diagnóstico
Critérios de análise ABCDE que indicam provável transformação
em melanoma:
A. Assimetria: perda da simetria, ou seja, designa uma lesão
cujas metades separadas por um eixo imaginário não são
superponíveis.
B. Bordas irregulares: presença de reentrâncias e saliências.
C. Coloração heterogênea: presença de várias cores em uma
mesma lesão.
D. Diâmetro superior a 6 mm.
E. Expansão em superfície ou modificação do aspecto da lesão
(critério dinâmico)
Diagnóstico
Outros critérios de avaliação são úteis, como:
1. alteração no sensório;
2. diâmetro maior do que 1 cm;
3. crescimento;
4. pigmentação irregular;
5. inflamação;
6. secreção crosta;
7. sangramento
Diagnóstico
Dermatoscópio

Laudo histológico: a espessura máxima em milímetros,


conforme o método de Breslow; o nível de invasão de Clark;
a presença ou ausência de ulceração; a presença ou
ausência de regressão; e o estado das margens da exérese
Tratamento
Cirurgia com margem
de segurança adequada Fonte: Manual de Dermatologia Clínica

Podem necessitar de amputação parcial

Radioterapia, em doses altas, ou crioterapia pode ser


empregada excepcionalmente para pacientes inoperáveis

Importante realizar a pesquisa e remoção de linfonodos


sentinelas (devido ao alto potencial metastático)
Referências
Queratose actínica.Sociedade Brasileira de dermatologia,2021.Disponível em https://www.sbd.org.br/doencas/queratose-
actinica/. Acesso em : 09/2023

Cremonesi,Adrielle.Queilite actínica: um estudo retrospectivo das características clinicas e histopatológicas.arquivos médicos,Arq


Med Hosp Fac Cienc Med Santa Casa São Paulo 2017;62(1):7-11.Disponível em link:
file:///C:/Users/e20/Downloads/root,+3.+Queilite+act%C3%AD_nica+...%20(3).pdf

ANATPAT- UNICAMP. Disponível em: https://anatpat.unicamp.br/lamneo9.html

Queratoacantoma gigante em paciente com síndrome da imunodeficiência adquirida tratado com cirurgia micrográfica de Mohs.
Disponível em: https://www.redalyc.org/journal/2655/265568644017/html/

MANUAL DE DERMATOLOGIA CLÍNICA DE SAMPAIO E RIVITTI. Autor: RIVITTI, EVANDRO

Ceratoacantoma: aspectos morfológicos, clínicos e cirúrgicos. Disponível em: http://www.rbcp.org.br/details/2169/pt-


BR/ceratoacantoma--aspectos-morfologicos--clinicos-e-cirurgicos

BELDA JUNIOR, W.; DI CHIACCHIO, N.; CRIADO, P. R. Tratado de dermatologia 2ª Ed. São Paulo: Atheneu, 2014. 4.
BOLOGNA, J.; JORIZZO, J.; RAPINI, R. P. Dermatology

Cartilha - CBC2023 - https://gbm.org.br/wp-content/uploads/2023/06/Livro-GBM_Cartilha-CBC2023_v6.pdf


Atlas dermatológico - http://dermatoweb.udl.es/atlasg.php?
idfoto=403820&lletra=c&pag=1&idsubmenu=2454&idapartat=3365&idsubapartat=

Atlas dermatológico - https://www.emmanuelfranca.com.br/atlas-carcinoma-basocelular-cbc/

Manual MSD https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-dermatol%C3%B3gicos/c%C3%A2ncer-de-


pele/ceratoacantoma

Dermnet - https://dermnetnz.org/imagedetail/10589?copyright=&label=
Obrigada

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