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CLÍNICA MÉDICA DE GRANDES ANIMAIS II

QUESTÕES - EXAME

SISTEMA RESPIRATÓRIO

1. Qual resultado citológico do exame de lavado bronco alveolar caracteriza obstrução recorrente das vias
aéreas (ORVA):
a. Presença de macrófago espumoso e hemossiderófagos
b. Presença de linfócitos e hemossiderófagos
c. Presença de células gigantes e hemossiderófagos
d. Presença de células gigantes, neutrófilos e espirais de curshmann’s
e. Presença de células epiteliais ciliadas e eosinófilos

2. Assinale qual das alternativas abaixo, considerando alterações clínica e laboratoriais poderá ser identificadas
em uma égua com sinusite maxilar crônica:
a. TPC: 2’’, mucosas rosadas, FC 30 bpm, FR 20 mpm, elasticidade da pele 2’’, ausência de aumento de
volume da face, som maciço à percussão, odor pútrido, presença de secreção nasal purulenta,
temperatura retal de 38°C, relação segmentados mononucleares 50:50, sem hemoconcentração, valores
de proteína dentro dos padrões de referência e hiperfibrinogenemia;
b. TPC: 2’’, mucosas hiperêmicas, FC 32 bpm, FR 28 mpm, elasticidade da pele 2’’, aumento de volume da
face e som claro à percussão, ausência de secreção nasal, temperatura retal de 37,8°C, relação
segmentados mononucleares 70:30 e dentro dos padrões de referência para espécie, volume globular,
valores de proteína e fibrinogênio dentro do fisiológico;
c. TPC: 3’’, mucosas congestas, FC 52 bpm, FR 32 mpm, elasticidade da pele 3’’, ausência de volume da
face, som claro à percussão, secreção nasal purulenta, temperatura retal de 41°C, relação segmentados
mononucleares 70:30, hemoconcentração, hiperproteinemia e hiperfibirnogenemia;
d. TPC: 2’’, mucosas anêmicas, FC 30 bpm, FR 25 mpm, elasticidade da pele 4’’, ausência de aumento a face
e som submaciço à percussão, secreção nasal sanguinolenta, temperatura retal de 37,5°C, relação
segmentados mononucleares 65:35 e dentro dos padrões de referência para a espécie, volume globular
abaixo dos padrões de referência para espécie, hiperproteinemia e hipofibrinogenemia
e. TPC: 4’’, mucosas cianóticas, FC 85 bpm, FR 65 mpm, elasticidade da pele 4’’, aumento de volume da
face, som maciço à percussão, secreção nasal mucopurulenta, temperatura retal de 41°C, relação
segmentados mononucleares 80:20, hemoconcentração, hiperproteinemia, hiperfibrinogenemia

3. Um potro foi examinado no HCV com histórico de dispneia intensa. Os exames físicos e radiográficos de
tórax evidenciaram coleção líquida em espaço pleural com retração de lobos pulmonares.
Independentemente do diagnóstico, a conduta imediata para aliviar o desconforto respiratório do equino
deve ser:
a. Toracocentese
b. Laparotomia
c. Paracentese
d. Traqueostomia
e. Toracotomia

4. Qual princípio ativo é infundido na bolsa gutural com objetivo de dissolver a presença de condroides?
a. N-acetilcisteína
b. Cleributerol
c. Gentamicina
d. Amicacina
e. Ácido hialurônico
5. Perda de proteína dentro do fluido pleural frequentemente resulta em:
a. Edema ventral esternal
b. Presença excessiva de muco e vários espirais de Curshmann na traqueia
c. Presença de células gigantes, hemossiderófagos na traqueia
d. Presença de broncoespasmo e expiração entrecortada em função das aderências entre a pleura visceral
e pleura parietal
e. Presença de hemossiderógagos na traqueia.

6. Um equino foi observado com micose de bolsa gutural, decorrente de infecção fúngica. Devido à estreita
relação anatômica com outras estruturas, a infecção poderá promover consequências clíncias e estender-se:
a. Ao coração, induzindo miocardite e morte por parada cardíaca
b. À artéria carótida interna, causando erosão, ruptura e hemorragia fatal
c. À laringe, resultando em hemiplegia laringeana e hemorragia pulmonar
d. Ao estômago, determinando ulcerações, refluxo e desidratação
e. Ao esôfago, determinando inanição, disfagia, refluxo e desidratação

7. Um dos métodos de avaliação da função pulmonar é a medição indireta da pressão interpleural através de
uma sonda esofágica com um bulbo sensitivo. A diferença mais baixa de pressão inspiratória e a mais alta
expiratória atingem em equinos sadios o valor aproximado de 4cm de coluna de água. Em equinos doentes,
o valor pode aumentar em varias fazes.
O Gráfico mostra diferentes graus de bronquite obstrutiva crônica
(BOC). Essas informações foram evidenciadas através da diferença de
pressão interpleural. Quais seriam os achados endoscópicos,
gasometria (pO² e pCO²) e ainda os efeitos na performance das
situações A e B:

a. Presença de secreção mucopurulenta na traqueia; insuficiência


resp. total (A e B); queda de performance (A e B);
b. Presença de sangue na traqueia; insuficiência resp. parcial (A) e
total (B); queda de performance no B;
c. Presença de secreção mucopurulenta na traqueia; insuficiência resp. parcial (A) e total (B); queda de
performance (A e B);
d. Presença de secreção mucopurulenta na traqueia; insuficiência resp. parcial (A e B); queda de
performance no B;
e. Nenhuma alternativa.

8. A. Embora S. Equi não seja mais detectável na maioria dos cavalos de 4-6 semanas após recuperação da
infecção, um pequeno número de cavalos irá manter a infecção por mais tempo. Esses portadores
assintomáticos são aparentemente saudáveis, mas continuam a excretar o organismo e são uma importante
fonte de infecção para a população em geral.
B. Portadores assintomáticos de S. Equi manifestam empiema de bolsa gutural persistente ou a presença de
condroides.
C. Portadores assintomáticos de S. Equi presentam dispneia e disfagia intermitente.

a. B e C corretas
b. A e B corretas
c. Somente A correta
d. A e C corretas
e. A, B e C corretas
SISTEMA NERVOSO

1. Um equino com sinais clínicos compatíveis com mieloencefalopatia protozoária equina, foi avaliado por
exame clínico, apresentando ataxia, atrofia e assimetria na musculatura dos membros e face. Foi colhido
líquido céfalo-raquidiano (liquor), este material foi encaminhado para diagnóstico por imunoblot. Qual o
procedimento para o tratamento até a chegada do resultado definitivo?
a. Aguardar o resultado definitivo do teste, aplicar AINE, vitamina E e estabilização do paciente
b. Aguardar o resultado definitivo...
c. Tratamento com Diclarzuril 5 mg/kg via oral, estabilização do paciente, avaliação clínica para observar a
evolução do quadro.
d. Tratamento com coccidiostático, antirreumático, AINE e estabilização do paciente
e. Tratamento com AINE, AIE e estabilização do paciente

2. O exame neurológico com grandes animais deve ser realizado de forma metódica e utilizando o auxílio de
exames complementares. Dentre os métodos fundamentais para concluir o diagnóstico utiliza-se:
a. Exame físico específico, coleta e avaliação de sangue, radiologia, ultrassonografia, métodos bioquímicos
e avaliação de protozoários ou agentes infecciosos.
b. Exame físico específico, coleta e avaliação de urina, radiologia, ultrassonografia, métodos bioquímicos e
avaliação de anticorpos ou agentes infecciosos.
c. Exame físico específico, coleta e avaliação de liquor, radiologia, ultrassonografia, métodos bioquímicos e
avaliação de anticorpos ou agentes infecciosos.
d. Exame físico específico, coleta e avaliação de sangue, radiologia, ultrassonografia, métodos bioquímicos
e avaliação de anticorpos ou agentes infecciosos.
e. Todas as alternativas estão corretas.

3. A mieloencefalopatia por Herpesvírus tipo 1 acomete equinos, apresentando uma lesão difusa, multifocal e
hemorrágica com vasculite leptomeningeana. Os sinais clínicos mais comuns dessas doenças são:
a. Febre, normo ou hipotermia, secreção nasal, aborto, paresia, ataxia, incontinência urinária
b. Febre, ptialismo, paresia, alterações na gestação, coprostae e fecaloma
c. Febre, dor cervical, secreção nasal mucopurulenta ou sanguinolenta, aborto e incontinência urinária
d. Secreção nasal sanguinolenta, aborto, incoordenação e incontinência urinária
e. Hipotermia, paralisia, secreção nasal sanguinolenta, natimortos e aborto

4. Um potro apresentou uma vasculite imunomediada com uma história recente de infecção do trato
respiratório. Qual a razão para erupção purpúrica?
a. Secreção de citocinas de ativação dos macrófagos que desencadearam subsequente derrame vascular
b. Complexos imunes de antígeno especifico (proteína Ml/IgA) induzem a vasculite
c. Liberação de histamina por mastócitos na pele
d. Liberação de IL-1 e TNF alfa
e. Complexos imunes de IgE induzem vasculite

5. Equinos com alterações acometendo o sistema nervoso central são evidenciados sinais de:
a. Andar em círculo, hipomotilidade intestinal, desidratação e subluxação sacroilíaca.
b. Andar em círculo, síndrome da cauda equina, posição de cão sentado.
c. Andar em círculo, cegueira, ptose palpebral e labial, disfagia e inclinação lateral da cabeça.
d. Andar em círculo, cegueira, disfagia e inclinação lateral da cabeça, atrofia dos músculos infra e
supraescapulares.
e. Todas estão corretas.
6. O exame neurológico em grandes animais é dificultado pelo escasso acesso para avaliação direta, quando
comparado com outros sistemas. Isso pode ser percebido já que nenhuma estrutura nervosa pode ser
palpada diretamente e, com exceção da papila óptica, também não pode ser visualizada. Sendo assim, o
exame neurológico em equinos baseia-se na avaliação de:
a. Reações posturais
b. Comportamento (estado mental)
c. Todas alternativas estão corretas
d. Postura e movimentos (andar, trotar, galopar)
e. Pares de nervos cranianos

7. Um potro de 14 meses da raça PSI demonstrou ataxia compatível com mielopatia estenótica das vértebras
cervicais. A patogenia desta alteração é multifatorial e está relacionada com:
a. Fatores genéticos, indivíduos de raças de comportamento linfático, desequilíbrio nutricional na relação
energia e Ca
b. Fatores físicos, indivíduos de raças de crescimento rápido, desequilíbrio nutricional na relação Ca e P e
trauma
c. Fatores congênitos, indivíduos de raças pesadas, desequilíbrio nutricional na relação energia e proteína e
forças biomecânicas e trauma
d. Fatores genéticos, indivíduos de raças de crescimento rápido, desequilíbrio nutricional na relação
energia e proteína e forças biomecânicas e traumas

8. Em lesões neurológicas vinculadas ao sistema nervoso central são evidenciados sinais de:
a. Hipomotilidade intestinal; desidratação, atrofia glútea e subluxação sacroilíaca;
b. Todas corretas
c. Síndrome da cauda equina; posição de cão sentado;
d. Andar em círculo; cegueira, pitiose palpebral e labial, disfagia e inclinação lateral da cabeça;
e. Atrofia dos músculos infra e supraescapulares e hipalgesia unilateral de um dos membros anteriores;

9. Mielopatia estenótica das vertebras cervicais, é uma alteração do desenvolvimento caracterizada por
estenose do canal vertebral cervical resultante da compressão intermitente ou continua da medula espinhal.
A patogenia desta alteração é multifatorial e está relacionada com:
a. Características genéticas, indivíduos de raças de crescimento rápido, desequilíbrio nutricional na relação
energia e proteína e forcas biomecânicas e trauma.
b. Características congênitas, indivíduos de raças pesadas, desequilíbrio nutricional na relação energia e
proteína e forças biomecânicas e trauma.
c. Características genéticas, indivíduos de raças de comportamento linfático, desequilíbrio nutricional na
relação energia e Ca.
d. Características físicas, indivíduos de raças de crescimento rápido, desequilíbrio nutricional na relação Ca
e P e trauma.
e. Características congênitas, indivíduos de raças de crescimento rápido, desequilíbrio mineral e trauma.

10. Alteração clinica de origem viral de progressão rápida, via neurônios motores até o SNC. Nos equinos ocorre
em endemias geralmente acomete ruminantes também. As lesões difusas do SNC (medula, tronco
encefálico, cerebelo e cérebro) apresentam grande variação de sinais clínicos. Paresia flácida posterior,
hipoestesia e diminuição do reflexo anal; podem também apresentar paralisia espástica e ataxia, cegueira
parcial bruxismo e raramente agressividade.
a. Raiva
b. Tripanossomíase
c. Encefalopatia por Herpesvirus tipo IV
d. Diarreia infecciosa equina
e. Botulismo
SISTEMA DIGESTÓRIO

1. Um equino adulto, fêmea em regime de criação intensiva (estabulado) apresentou desconforto e distensão
abdominal. Na avaliação clínica demonstrou discreta alteração hemodinâmica, realizada sondagem
nasogástrica foi retirado, após a introdução de água, 12 litros de conteúdo fermentado com odor butírico.
Não foi avaliado pH. Junto com este procedimento foi aplicado dipirona IM, 10 mg/kg e fluidoterapia enteral
e parenteral. O animal demonstrou melhora clínica e restabeleceu o peristaltismo e a condição
hemodinâmica. Qual o diagnóstico clínico?
a. Dilatação gástrica secundária
b. Colite
c. Gastrite
d. Duodeno-jejunite
e. Dilatação gástrica primária

2. A enterite anterior é resultante de lesões necróticas e hemorrágicas no duodeno e jejuno. Este processo tem
como principal agente a infecção por bactérias do gênero Clostridium. O equino demonstra dor, desconforto
abdominal, refluxo gastrintestinal e alterações hidroeletrolíticas. Na ultrassonografia é observado
espessamento da parede intestinal. Qual o tratamento para esta síndrome no equino?
a. Fluidoterapia, antibioticoterapia, cirurgia, anti-inflamatório não esteroidal, lavagem e descompressão
estomacal
b. Fluidoterapia, cirurgia, antibioticoterapia, estabilização do paciente e lavagem estomacal
c. Fluidoterapia, antiparasitário, cirurgia, anti-inflamatório esteroidal, lavagem e descompressão estomacal
d. Cirurgia, fluidoterapia, anti-inflamatório não esteroidal, lavagem e descompressão estomacal
e. Antibioticoterapia, controle da dor e processo inflamatório, lavagem e descompressão estomacal e
estabilização do paciente.

3. Potranca, raça Crioula, 180kg, 1 ano de idade,


apresentou desconforto abdominal. No exame
clinico foram observados momentos de
hipermotilidade na região de intestino delgado,
temperatura retal de 37,7°C, desidratação de 8%.

a. Paciente apresenta cólica obstrutiva com


infecção
b. Paciente apresenta cólica obstrutiva com
impactação da flexura pélvica
c. A linfocitose relativa no hemograma caracteriza
um quadro de enterite viral
d. Mesmo na ausência de diarreia, o equino apresenta um quadro de enterite
e. Para estabilização do quadro hemodinâmico, administração cia intravenosa de 1,5L de solução de NaCl
0,9% seguido de administração de fluido isotônico nas próximas 2h

4. Um equino adulto, da raça crioula, demostrou desconforto abdominal, foi medicado com Fenilbutazona, IV
na dose de 2,2mg/kg e melhorou. Vinte e quatro horas após apresentou novamente episódio de
desconforto, deitando e rolando. Na avaliação clinica o paciente demostrou alteração hemodinâmica e
apresentou na palpação retal, fezes “enduerecidas” no colon menor. Quais os diagnósticos diferenciais,
relacionados com o caso, na ordem de maior probabilidade?
a. Desidratação, cólica gasosa e gastrite;
b. Síndrome gastrite ulcera, cólica gasosa e cólica espasmótica;
c. Enterite anterior, gastrite e ulcera;
d. Cólica gasosa, colite e enterite anterior;
e. Cólica obstrutiva, desidratação e cólica gasosa;
5. Uma égua da raça crioula, 520kg, 4 anos, apresentou desconforto abdominal. No exame clinico foram
observados momentos de hipomotilidade na região de intestino delgado e colon, temperatura retal de
28,9°C, desidratação de 10%.

a. Paciente apresenta cólica obstrutiva com infecção.


b. A eosinofilia no hemograma caracteriza verminose.
c. Os sinais clínicos e o hemograma demostram um
grado de enterite.
d. O paciente apresenta cólica gasosa com conteúdo no
intestino.
e. A leucocitose no hemograma caracteriza um quadro
de gastroenterite.

SISTEMA TEGUMENTAR

1. A pitiose no equino é uma doença cutânea proliferativa que ocorre a partir de lesões pré-existentes, de
característica crônica, cosmopolita em áreas tropicais e subtropicais. É VERDADEIRO afirmar que:
a. Ocorre em épocas de maior precipitação pluviométrica apresentando exsudação sero-sanguinolenta
com seromas subcutâneos ulcerados, galerias preenchidas por kunkers que consistem de material
esverdeado, seco e friável que se desprende facilmente dos tecidos adjacentes.
b. Ocorre em épocas de maior precipitação pluviométrica apresentando exsudação pio-sanguinolenta com
granulomas subcutâneos ulcerados, escaras preenchidas por kunkers que consistem em material
amarelado, adesivo, que se fixa facilmente dos tecidos adjacentes.
c. Ocorre em épocas de reduzida precipitação pluviométrica apresentando exsudação sero-sanguinolenta
com granulomas subcutâneos ulcerados, galerias preenchidas por kunkers que consistem de material
amarelado, seco e friável que se desprende facilmente dos tecidos adjacentes.
d. Ocorre em épocas de maior precipitação pluviométrica apresentando exsudação sero-purulenta com
granulomas subcutâneos sanguinolentos, galerias preenchidas por kunkers que consistem em material
amarelado, seco e friável que se desprende facilmente dos tecidos adjacentes.
e. Ocorre em épocas de maior precipitação pluviométrica apresentando exsudação sero-purulenta com
granulomas subcutâneos ulcerados, galerias preenchidas por kunkers que são material amarelado, seco
e friável que se desprende facilmente dos tecidos adjacentes.

2. Neoplasia melanocítica comumente observado em equinos mais velhos de pelagem tordilha. Em geral,
expandem-se vagarosamente ou podem tornar-se tumores latentes por longos períodos. Isso se deve,
provavelmente, à reduzida atividade dos melanócitos. Em outros casos, disseminam e tornam-se letais
a. Sarcoide
b. Pitiose
c. Carcinoma de células escamosas
d. Melanoma

3. A cicatrização em equinos possui uma série de particularidades, durante o acompanhamento de um


paciente em processo de cicatrização por segunda intenção deve-se seguir a conduta clínica de:
a. Realizar tricotomia e desbridamento cirúrgico do tecido desvitalizado, higienização com solução
antisséptica e controlar a produção de tecido de granulação exuberante
b. Higienização da ferida diariamente com água oxigenada e estimular o tecido de granulação exuberante
c. A classificação das feridas não interfere a escolha da conduta clínica, sendo sempre indicada a utilização
do açúcar cristal para estimular a granulação exuberante
d. Higienização da ferida e administração de antibioticoterapia sistêmica e local, independentemente do
local lesionado
e. Higienização da ferida e estimular o tecido de granulação exuberante

4. O sarcoide é um neoplasma benigno, não metastático, formado por componentes epidermais e dermais,
frequentemente observado na pele de equinos. Sobre o sarcoide equino é correto afirmar
a. O sarcoide pode ocorrer de forma solitária ou disseminada, o tratamento baseia-se somente na
extirpação cirúrgica e tratamento com antineoplásicos como Vincristin
b. Esse tumor ocorre em equinos idosos em média acima de 15 anos de idade, sendo desaconselhada a
realização de biópsia ou extirpação cirúrgica
c. O sarcoide pode ocorrer de forma solitária ou disseminada, o tratamento baseia-se somente na
extirpação cirúrgica, uma vez que o neoplasma é benigno e não recidivante
d. A vacina dos equinos contra papilomavírus bovino é eficiente para ocorrência de todos os tipos de
sarcoides que ocorrem em equinos
e. Embora benigno, o sarcoide apresenta-se localmente invasivo e altamente recidivante, o tratamento
baseia-se na extirpação cirúrgica e utilização de imunoterapia, sendo o implante autólogo uma das
opções mais utilizadas

5. A dermatofilose é uma enfermidade bacteriana de curso agudo ou crônico, atinge a epiderme e apresenta-se
na forma de uma dermatite exsudativa. Sobre a dermatofilose em equinos é correto afirmar que:
a. Em equinos jovens as lesões aparecem nas uniões mucosa-pele, em regiões de focinho e disseminando-
se pela face e olhos
b. A transmissão ocorre somente de forma direta pelo contato com um hospedeiro infectado,
principalmente no verão devido aos longos períodos sem chuva
c. O diagnóstico é definido somente pelo isolamento do agente Trichophyton sp.
d. O tratamento preconizado é a utilização de lubrificação no pelo e banhos com antissépticos locais. O
tratamento sistêmico é recomendado somente em casos de dermatite disseminada com sinais de
comprometimento sistêmico
e. Tratamento de eleição baseia-se na administração sistêmica de metronidazol durante o período mínimo
de 30 dias

6. A dermatofitose é uma micose cutânea infecto-contagiosa de curso crônico determinada por um grupo de
fungos taxonomicamente relacionados, chamados dermatófitos (principalmente do gênero Microsporum e
Trichophyton). Sobre a dermatofitose em equinos é correto afirmar:
a. Em equinos jovens as lesões aparecem nas uniões mucosa-pele, em regiões de focinho e disseminando-
se pela face e olhos
b. A transmissão ocorre somente de forma direta pelo contato com um hospedeiro infectado,
principalmente no verão devido aos pelos curtos dos animais nessa estação do ano
c. Todas as alternativas estão corretas
d. O tratamento de eleição baseia-se na administração sistêmica de metronidazol durante o período
mínimo de 30 dias
e. O diagnóstico é baseado pelos sinais clínicos associados ao diagnóstico laboratorial realizado a partir de
amostras de crostas e pelos coletados das bordas das lesões, com observação de artroconídeos e hifas
no exame direto

7. Um equino macho castrado, pelagem oveira apresentando extensas áreas de mucosas despigmentadas, foi
atendido no HCV devido à presença de um tecido proliferativo na região do prepúcio. O tecido apresenta
característica ulcerada, porém não exsudativa. O proprietário relata que não realiza higienização periódica
do prepúcio, e que a massa tem evolução de aproximadamente 70 dias. Quais os seus possíveis diagnósticos
e conduta clínica?
a. Sarcoide e melanoma, realizaria biópsia para diagnóstico
b. Melanoma e pitiose, realizaria biopsia aspirativa para diagnóstico definitivo
c. Sarcoide e carcinoma de células escamosas, realizaria biópsia para diagnóstico
d. Carcinoma de células escamosas e pitiose, realizaria biópsia aspirativa para diagnóstico definitivo
e. Carcinoma de células escamosas e melanoma, realizaria biópsia para diagnóstico

8. Tumor maligno de queratinócitos, localmente invasivo, ocorre na transição de pele-mucosa, a incidência


aumenta com a idade mais avançada
a. Pitiose
b. Sarcoide
c. Carcinoma de células escamosas
d. Melanoma

9. Enfermidade de pele, de evolução rápida e característica de estações quentes. Apresenta aspecto ulcerado,
de coloração avermelhada, com focos necróticos e presença de exsudação, pode apresentar tecido de
granulação exuberante. A distribuição mais comum das lesões é região periocular, focinho e porção distal
dos membros. Qual seu diagnóstico?
a. Pitiose
b. Dermatofitose
c. Dermatofilose
d. Carcinoma de células epidermóides
e. Habronemose

SISTEMA LOCOMOTOR

1. Quais os danos físicos serão esperados em um potro com hipoplasia dos ossos cuboides carpianos sem
sofrer a restrição de movimentos?
a. Desmite do ligamento acessório do flexor profundo
b. Fisite da extremidade distal do osso rádio correspondente
c. Deformidade flexural radio-carpo-metacarpiana
d. Esmagamento dos ossos, remodelamento e degeneração articular carpiana
e. Osteocondrite carpiana

2. Um cavalo com paralisia do nervo femural apresenta miotrofia dos músculos _______ com sinais clínicos de
falha da alavanca patelar. Marque a alternativa para completar a frase de forma correta:
a. Bíceps femural e glúteo superficial
b. Vasto medial, vasto lateral e terceiro fibular
c. Vasto medial, vasto lateral e reto femural
d. Semitendinoso e semimembranoso
e. Vasto medial, vasto lateral e glúteo femural

3. Quais os sinais clínicos correspondem às enfermidades do aparato de reciprocidade: ruptura do terceiro


fibular e ruptura do tendão flexor digital superficial na fossa supracondilar do fêmur
a. Aspecto paralelo da tíbia ao solo e impossibilidade de suspensão da quartela/tensão da fáscia lata e
linearidade caudal da coxa
b. Fechamento do ângulo do tarso e tensão da fáscia lata/deslocamento distal e palmar do calcâneo
c. Discreto balanço e elevação da parte inferior do membro pélvico à locomoção/posição antiálgica com
alavanca patelar afuncional
d. Impossibilidade de flexionar o tarso, enrugamento do tendão calcâneo

4. Deformidades flexurais adquiridas ocorrem com maior frequência nas articulações:


a. Metatarso-falangeana e radio-cárpica-metacárpica
b. Interfalangeana distal, metacarpo falangeana e rádio-cárpica-metacárpica
c. Interfalangeana distal e tíbio-társica-metatársica
d. Interfalangeana proximal
e. Metacarpo-falangeana e interfalangeana proximal

5. Um potro com carpus valgus com 16° de desvio deverá ser corrigido com:
a. Desmotomia do ligamento acessório do flexor digital profundo
b. Ponte transfisária do lado convexo lateral
c. Tenotomia do tendão flexor digital profundo
d. Tenotomia do tendão flexor digital lateral
e. Ponte transfisária do lado côncavo medial

6. Um cavalo com arpejo bilateral dos membros posteriores terá sinais biomecânicos de _____ e será
submetido a ______:
a. Hipoextensão dos tendões extensor digital comum e lateral; desmotomia do ligamento acessório do
tendão flexor digital profundo
b. Hiperflexão articular do joelho e jarrete; miotenectomia do tendão extensor digital lateral
c. Hiperextensão do tarso e da articulação fêmur-tibio-patelar; desmotomia do ligamento patelar medial
d. Enrugamento do tendão calcâneo; miotenectomia do tendão extensor digital lateral
e. Hiperflexão do tarso e hiperextensão da articulação fêmur-tibio-patelar; miotenectomia do tendão
extensor digital longo

7. Quais enfermidades poderão manifestar sinais de falha biomecânica da alavanca patelar?


a. Fratura transversal patelar, ruptura dos ligamentos patelares, luxação patelar, fratura dorso-proximal da
tuberosidade tibial, paralisia nervo femural
b. Miopatia fibrótica, ruptura dos ligamentos patelares e ruptura do tendão calcâneo
c. Alteração no sistema recíproco, com ruptura do terceiro fibular e tendão flexor digital superficial
d. Alteração no sistema recíproco, com ruptura do terceiro fibular, tendão flexor digital profundo e
gastrocnêmio
e. Atrofia bilateral dos músculos glúteos superficial, profundo e médio e luxação patelar

8. Miotrofia muscular no glúteo médio, redução da fase cranial do passo, aumento de volume rígido na face
dorso medial da articulação tíbio-tarso-metatarsiana, sensibilidade à rotação e teste de flexão positivo e
desgaste lateral do casco (membro posterior) caracterizam suspeita de:
a. Fratura na origem do ligamento suspensório do boleto
b. Osteoartrite degenerativa com envolvimento de ossos tarso central e osso terceiro tarsiano
c. Degeneração articular dos ossos segundo e quarto tarsiano
d. Degeneração da tróclea lateral do fêmur
e. Degeneração do maléolo lateral da tíbia

9. As lesões das membranas interósseas entre os metacarpianos (II e III ou III e IV) estão relacionadas a animais
jovens de 3-5 anos, quando esses passam a intensificar a vida atlética. Tais episódios promovem estresse das
fibras dessas membranas, desenvolvendo uma reação inflamatória, e consequentemente, queda de
desempenho atlético. Essa enfermidade locomotora é denominada de:
a. Sindesmopatia
b. Entesiopatia
c. Tendinite
d. Desmite
e. Osteofitose

10. A Tromboflebite no equino é uma lesão causada por infeção sistêmica (via hematogena), disseminação em
tecidos adjacentes ou por aplicação de material irritante ou contaminado no vaso ou na periferia dele.
a. Diagnostico é realizado pelo reconhecimento dos sinais clínicos, dor, calor, aumento de volume,
avaliação do hemograma, radiologia para caracterizar lesão no vaso, fluxo sanguíneo e
comprometimento adjacente. O tratamento consiste em conter o processo inflamatório e infeccioso
caso exista e recuperar a função dos tecidos.
b. Diagnostico é realizado pelo reconhecimento dos sinais clínicos, dor, calor, aumento de volume,
avaliação citologia, US para caracterizar lesão no vaso, células envolvidas e comprometimento
adjacente. O tratamento consiste em conter o processo inflamatório e acelerara processo infeccioso e
recuperar a função dos tecidos.
c. Diagnostico é realizado pelo reconhecimento dos sinais clínicos, dor, calor, diminuição de volume,
avaliação do hemograma, US para caracterizar lesão no vaso, fluxo sanguíneo e comprometimento
adjacente. O tratamento consiste em incrementar o processo inflamatório e infeccioso caso exista e
recuperar a função dos tecidos.
d. Diagnostico é realizado pelo reconhecimento dos sinais clínicos, dor, calor, aumento de volume,
avaliação do hemograma, US para caracterizar lesão no vaso, fluxo sanguíneo e comprometimento
adjacente. O tratamento consiste em conter o processo inflamatório e infeccioso caso exista e recuperar
a função dos tecidos.
e. Diagnostico é realizado pelo reconhecimento dos sinais clínicos, dor, calor, aumento de volume,
avaliação do histopatologico, radiologia para caracterizar lesão no vaso, fluxo sanguíneo e
comprometimento adjacente. O tratamento consiste em conter o processo inflamatório e infeccioso
caso exista e recuperar a função dos tecidos.

11. Lise subperiosteal, espessamento do córtex dorso medial com calo subperiosteal associado caracteriza:
a. Osteocondrite dessecante;
b. Sinovite proliferativa crônica;
c. Fisite;
d. Periostite metacarpiana;
e. Sindesmopatia;

12. Fratura transversal patelar, rutura dos ligamentos patelares, luxação patelar são enfermidades locomotoras
que causam atrofia dos músculos ____________ e sinais de _______________.
a. Semitendinoso e semimembranoso, impossibilidade de extensão do membro pélvico;
b. Vasto medial, vasto lateral e terceiro fibular, hiperflexão do tarso e do joelho e extensão da articulação
metacarpo falangeana;
c. Glúteo bíceps femural e glúteo superficial, hipertensão do membro pélvico;
d. Vasto medial, vasto lateral, vasto intermediário e reto femural, atitude antigravitacional;
e. Vasto medial, vasto lateral e glúteo femural, hipertensão do boleto;

13. Claudicação crônica do membro anterior, encurtamento da fase cranial do passo durante o movimento,
efusão sinovial. No exame radiográfico foi observada erosão de cartilagem e lise subcondral. São sinais
clínicos de:
a. Fixação dorsal da patela;
b. Artrite séptica;
c. Fisite;
d. Periostite metacarpiana;
e. Osteocondrite;

14. Quais os sinais clínicos correspondem as enfermidades do aparato de reciprocidade (resposta em sequência)
1- RUPTURA DO TERCEIRO FIBULAR
2- RUPTURA DO TENDÃO FLEXOR DIGITAL SUPERFICIAL NA FOSSA SUPRACONDILAR DO FÊMUR

a. Aspecto paralelo da tíbia ao solo e impossibilidade de suspensão da quartela / posição da fáscia lata e
linearidade caudal da coxa.
b. Discreto balanço de elevação da parte inferior do membro pélvico a locomoção / posição antialgica com
alavanca patelar a funcionar.
c. Impossibilidade de flexionar o tarso; enrugamento do tendão calcâneo / metatarso paralelo ao solo e
impossibilidade de suspenção da quartela.
d. Enrugamento do tendão calcâneo e deslocamento distal e palmar do osso calcâneo / posição antialgica
com alavanca patelar a funcional.
e. Fechamento do ângulo do tarso e tensão da fáscia lata / deslocamento distal e palmar do calcâneo.

15. Foi recebido um equino femea, 450kg, 8 anos, raça crioula, utilizada pra provas funcionais. As queixas são
que a paciente apresenta redução de performance (cansaço) e edema periférico nos 4 membros. Sobre o cso
complete a sequência de abordagem clinica para avaliação do paciente: Identificação; Anamnese; Inspeção;
Avaliação de sinais vitais, com ênfase na: ___________________________________, ___________________
_____________________________, ______________________________________.

OUTROS

1. Sobre a síndrome clínica endotoxemia em equinos pode-se afirmar que no exame clínico as avaliações dos
sinais vitais demonstram elevação das frequências cardíaca e respiratória, diminuição dos borborigmos
intestinais, febre, hemoconcentração e trombocitopenia. Durante o tratamento é contraindicado a utilização
de antibioticoterapia sistêmica em equinos com endotoxemia.
( ) Verdadeiro ( ) Falso

2. Altos níveis de anticorpos SEM-especificos (com títulos de 1:12:800) são demostrados em cavalos com:
a. Abscedação metastática ou purpura hemorrágica;
b. Rinopneumonia viral equina
c. Mormo
d. Pneumonia por Rodococcus equi.
e. Micose de bolsa gutural.

3. A ____________ é um defeito cardíaco congênito em potros. O fechamento funcional desta comunicação,


fisiológica durante o período fetal, deve ocorrer em até 72h após o nascimento, em respostas ao aumento
da tensão de O² local e a inibição das prostaglandinas. Assinalar a alternativa correta:
a. Atresia da válvula tricúspide
b. Tetralogia de Fallot
c. Ducto arterioso persistente
d. Defeito do coxim endocárdio
e. Defeito do septo ventricular

4. ________ é uma malformação cardíaca congênita caracterizada por estenose pulmonar, hipertrofia
ventricular direita, dextroposição da aorta e defeito septal interventricular, fraqueza, letargia, dispneia e
sincope decorrente da hipoxemia. Assinalar a alternativa que preenche a lacuna:
a. Atresia da válvula tricúspide
b. Tetralogia de Fallot
c. Ducto arterioso persistente
d. Defeito do coxim endocárdio
e. Defeito do septo ventricular

5. Tratamento de eleição para Piroplasmose em equinos. O parasita causa, em grandes parasitemias, crises
hemolíticas e anemia.
a. Metronidazol
b. Sulfato de gentamicina
c. Dipropionato de imidocarb
d. Dexametasona
e. Mebendazole

6. Agentes causadores da enfermidade considerada um adas principais doenças parasitarias em cavalos, com
grande impacto econômico na indústria equina. Essas perdas estão relacionadas tanto aos fatores clínicos
como a restrição ao trânsito internacional de animais soropositivos. O parasita causa, em grandes
parasitemias, crise hemolítica e anemia.
a. Theileria equi e Babesia caballi
b. Neorickettsia risticii e Babesia caballi
c. Neorickettsia risticii
d. Burkholderia mallei e Babesia caballi
e. Streptococcus equi

7. Marque “a” ou “as” correta


a. Infecção por Rodococcus equi produz pneumonia progressiva crônica com sinais clínicos agudos e
subagudos
b. O Rodococcus equi é uma bactéria intracelular facultativa, oportunista que esta relacionada a diferentes
manifestações clinicas como: enterite, linfadenite, mastite, aborto, artrite, piometra e dermatite.
c. Os antimicrobianos de escolha pra tratar Rodococcus equi são penicilina associada ao aminoglicosídeo
gentamicina.

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