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O Teste de Collins utiliza o azul de Toluidina, um corante vital que se fixa no núcleo das células.

Quanto maior for


o conteúdo de cromatina nuclear e a sua atividade mitótica, maior será a impregnação pelo azul. É aplicado para
orientar os melhores locais para realizar a biópsia da lesão suspeita.

1. DERMATITE ATÓPICA
#prurido vulvar intenso
#lesões eczematosas simétricas e em contato com o agente irritante
#tratamento – remover irritante. #hidroxizina VO 25mg. #prednisona 20mg por 1 semana. #corticoide
tópico de média potência (beta ou dexa) 2x ao dia por 15 dias.
2. DERMATITE SEBORREICA
#prurido vultar
#eritema com descamação
#envolvimento extragenital
#tratamento – shampoo (sulfeto de selênio, enxofre e ácido salicílico) e corticoide tópico de média
potência (valerato de betametasona)
3. LÍQUEN ESCLEROSO
#dermatose inflamatória
#faixa etária – deficiência
estrogênica #prurido que pode ser
incapacitante
#lesões branco-eritematosas, opacas, nacaradas –
8 #biópsia
#tratamento – corticoide tópico potente – CLOBETASOL
O enunciado deseja saber qual é o objetivo do tratamento do Líquen Escleroso (LE) vulvar. O líquen
escleroso é a lesão hipocrômica esbranquiçada mais comum da vulva. Pode ocorrer em qualquer idade,
sendo mais comum em mulheres na pós-menopausa. Os sintomas mais característicos são prurido
vulvar crônico, dispareunia e queimação. O LE caracteriza-se por perda da gordura subcutânea, gerando
atrofia vulvar, com apagamento de grandes e pequenos lábios, superfície pálida, enrugada, com fissuras
e escoriações. O diagnóstico é confirmado pelo estudo histopatológico da biópsia da lesão. O
tratamento é realizado com esteroide tópico de alta potência, como o propionato de clobetasol. As
mulheres com líquen escleroso têm maior chance de desenvolver câncer de vulva (câncer de células
escamosas). Portanto, o tratamento do líquen escleroso tem como objetivo prevenir as alterações
anatômicas e a transformação maligna.
4. LÍQUEN SIMPLES VULVAR
#progresso eczemático crônico com engrossamento da pele, fissuras ou escoriações. Coceira – leva
engrossamento
#tirar agente irritante
#coritcoide de média potência ou alta
potência #anti-histamínico – hidroxizina
#infecção – atb
5. MELANOSE VULVAR
#lentigo – lesão macular de diversos tons de marrom – quando conflui –
melanose #dd com melanoma
6. VITILIGO
7. MOLUSCO CONTAGIOSO

D
Líquen escleroso
O líquen escleroso é uma condição de origem desconhecida, possivelmente autoimune. Possui
predileção por ocorrer nas áreas genitais, podendo surgir em qualquer idade, porém, possui discreto
aumento da incidência em mulheres na menopausa. Clinicamente é caracterizado por pápulas ou placas
esbranquiçadas, brilhosas, firmes e bem-definidas que deixam a superfície cutânea mais fina e frágil.
Consequentemente, podem ocorrer erosões e fissuras. É geralmente sintomático, e os sintomas podem
variar de prurido leve a dor, dispareunia e disúria. Lesões extensas podem levar a complicações graves,
como sinequias de clitóris e obliteração do introito vaginal. Existe relação com o desenvolvimento de
carcinoma epidermoide. Possui diagnóstico diferencial com outras condições com componente
liquenoide, como líquen plano e erupções liquenoides por fármacos.
O manejo do líquen escleroso almeja aliviar sintomas, reduzir lesões e diminuir riscos, como as
complicações supracitadas, e desenvolvimento de neoplasia. Anteriormente muito utilizada, não há
evidências para a utilização da testosterona nessa dermatose. O corticoide de alta potência, como o
propionato de clobetasol (uso tópico, 2 ×/dia, por 1 mês, com retirada gradual após e avaliação da
manutenção da resposta à redução da dose) é a primeira alternativa de uso. Sua utilização em longo
prazo é limitada em alguns pontos da vulva pelos potenciais efeitos adversos, e fármacos alternativos,
como os inibidores da calcineurina (p. ex., tacrolimo tópico), são utilizados

C
Vitiligo
O vitiligo é um distúrbio de pigmentação adquirido caracterizado por máculas ou manchas acrômicas
bem-definidas. Costuma ser assintomático, porém, pode repercutir na qualidade de vida das pacientes.
Lesões genitais ocorrem com frequência, e observam-se outras áreas acometidas; nesses casos, face e
extremidades são comuns. O manejo inicial é feito com corticoides tópicos de média a alta potência,
entretanto, as áreas genitais nem sempre respondem favoravelmente. Não devem ser utilizados por
períodos prolongados e o tratamento deve ser suspenso se não for observada resposta após 2 meses de
uso. Outras opções terapêuticas podem ser consideradas em casos resistentes.
Nevos melanocíticos
Os nevos melanocíticos podem ser classificados em congênitos, quando presentes ao nascimento ou até
o primeiro ano de vida, e adquiridos, quando surgem a partir desse momento. Novamente, o
diagnóstico diferencial com melanoma se impõe
. Não costumam apresentar crescimento expansivo, se desenvolvem apenas de acordo com a faixa
etária das pacientes. A dermatoscopia apresenta achados que permitem distinguir os nevos de
melanomas e consiste em ferramenta útil para sua caracterização e seguimento. O tratamento é
cirúrgico, quando a lesão apresenta sintomas ou algum desconforto à paciente
E
Psoríase
Trata-se de doença poligênica imunomediada com prevalência de 2% da população mundial.
Clinicamente, situa-se no diagnóstico diferencial de enfermidades eritematoescamosas. Se no restante
do corpo a psoríase vulgar é formada por placas bem-definidas de escamas aderidas e, muitas vezes,
também abundantes e espessas, nas áreas flexurais e nos órgãos genitais caracteriza-se por placas
pouco espessas, descamação fina, cor variando de rosa a vermelha e menos descamação. Pode ser
assintomática, porém, desconforto, prurido e fissuras podem ocorrer. Existe também predileção por
áreas pilosas, como a região pubiana, e intertrigos crurais.
O diagnóstico da psoríase é principalmente clínico, sendo necessário o exame anatomopatológico
apenas em casos duvidosos. A coexistência de lesões características em outras áreas corporais pode ser
uma pista para o diagnóstico de psoríase, assim como a história familiar. O manejo dependerá da
extensão das lesões, sendo o tratamento de lesões exclusivamente vulvares realizado por terapia tópica.
Os corticoides tópicos constituem a primeira linha de tratamento da psoríase leve a moderada,
entretanto, é importante ressaltar que devem ser utilizados por cursos curtos, de 2 semanas, para evitar
efeitos adversos locais como atrofia cutânea, telangiectasias e Hipertricose.
E
Hidradenite supurativa
A hidradenite supurativa é uma enfermidade inflamatória de glândulas apócrinas que cursa com
múltiplos abscessos, cistos e infecções secundárias. Pode estar associada à obesidade e ao tabagismo.
Ocorre preferencialmente nas áreas flexurais, como axilas e região genital. Clinicamente, ocorrem lesões
abscedidas e císticas, muitas vezes, confluentes, que provocam fístulas e processos cicatriciais
hipertróficos extensos. Tem diagnóstico diferencial com a doença de Crohn e com formas de
tuberculose cutânea. Apesar de raros, há relatos de associação da hidradenite com carcinoma de vulva.
Lesões atípicas podem ser biopsiadas. O tratamento consiste em controlar fatores de risco e evitar
infecções secundárias. Apesar de múltiplos esquemas de manejo clínico e cirúrgico já terem sido
descritos, não existe uma terapia de escolha para a hidradenite: é realizada de acordo com o grau de
gravidade dos sintomas.
Doença de Behçet
A doença de Behçet é uma doença inflamatória sistêmica que ocorre principalmente na pele, nas
mucosas e nos olhos. Articulações e sistema nervoso também podem ser acometidos. Úlceras orais e
genitais recorrentes são importantes critérios diagnósticos. As úlceras genitais recorrentes ocorrem em
57 a 93% das pacientes. O principal diagnóstico diferencial é feito com as úlceras aftoides crônicas.
RESPOSTA – HISTERECTOMIA
E
Em geral, a afecção é mais prevalente em mulheres entre 40 e 50 anos, mas pode ser encontrada em
mulheres mais jovens, entre 20 e 30 anos.
Quase todos os casos de adenomiose, aproximadamente 90%, ocorrem em mulheres multíparas.

B
B

A
E

C
B

A – CESÁREA

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