O petróleo é atualmente umas das energias que é mais utilizada no mundo,
que gera vários subprodutos. Todo ano essa produção de petróleo tem um grande crescimento. Porem o custo pode ser muito maior do que podemos imaginar, afetando o meio ambiente, onde não está incluso uma análise econômica. Causa uma poluição enorme, como por exemplo o derramamento de óleo nas praias do nordeste, que teve um grande custo, gerando externalidades poluindo as águas, contaminado os animais e colocando a sociedade em risco. Sendo que estes custos não estão incluídos.
Contabilidade dos Custos Ambientais
Em relação ao petróleo podemos analisar que a contabilidade dos custos
não está inserida. Ou seja, os custos deveriam ser mensurados para que esses custos sejam adicionados no produto final. Os danos econômicos que o derramamento de óleo ocasionou irá comprometer o comércio de criaturas aquáticas como caranguejos entre outros que são meramente importantes para economia, a pesca dos mesmos terá que ser suspensa. Portanto a oferta e demanda do óleo de tal maneira afeta o equilíbrio econômico, surgindo as externalidades. Se tivesse como deter o direcionamento do óleo em áreas seria mais fácil, mais não existe um plano de contingência.
Internalização dos Custos Ambientais
Sabemos que o poluidor deve arcar com os custos da poluição em relação
internalização dos custos ambientais. Ou seja, o poluidor pagador. Segundo informações o real suspeito dessa tragédia seria um navio com a bandeira da Grécia. No entanto ele deve pagar uma multa para custear a limpeza e o monitoramento do derramamento de óleo.
Externalidades Positivas
Sabe -se que as externalidades positivas de uma certa forma é quando
existe um impacto que é benéfico, ou seja, efeitos positivos que alguma produção de um bem exerce a terceiros trazendo satisfação. Mas em relação ao óleo que foi derramado nas praias do nordeste não existiu externalidades positivas, porque o sujeito não se manifestou, podendo o ato ser criminoso ou não. Em momento algum houve ganhos para sociedade.
Poluição Ótima
Só não irá existir poluição se não houver produção. Na produção de
petróleo não existirá poluição zero, porque a produção do mesmo sempre irá produzir poluentes, esses nunca irão deixar de existir. Como foi o caso do óleo derramado, foi a partir da produção do petróleo. Mas poderia ter sido evitado se o navio fosse regular, ou seja, não houve fiscalização se o navio seria apropriado para transporte de óleo.
Taxa Pigouviana
É o princípio do poluidor pagador, quem poluir está diretamente sujeito a
pagar os danos causados pela produção ou serviço que gerou algum poluente e danos ao meio ambiente. Mas na verdade que está custeando os danos causados pelo navio que seria da Grécia, são a sociedade brasileira que estão tirando dinheiro do seu próprio bolso para ajudar a limpeza do óleo nas praias, mas na verdade quem deveria custear era o poluidor-pagador que realmente poluiu. O Teorema de Coase
Podemos relacionar benefícios marginais e custos marginais de uma atividade
econômica que gera uma externalidade, com a produção de petróleo. Que de fato teve seus custos marginais (diminuiu a produção, a perda do óleo cru, não teve seu ponto ótimo) e seus benefícios marginais, onde o derramamento de óleo foi externalidades causada.
Limitações do Teorema de Coase
Pode-se dizer que é o ambientalismo livre de mercado, ou seja o mercado vai
resolver questões de uso do recurso e regulação de poluição. Mas em relação ao desastre do óleo nas praias o governo teve que intervir, porque o mercado de fato não se posicionou em questões de resolver a regulação de poluição que a produção de petróleo gera.
O Efeito do Free Rider
De certa formar são os aproveitadores, que usam a poluição como uma
vantagem pra eles poluidor. Esse efeito faz com que as comunidades que são afetadas pela poluição paguem uma taxa para que uma empresa passe a reduzir a poluição e afete menos a sociedade. Esse efeito não daria certo a questão do derramamento de óleo, mais de certa forma a população está pagando este custo da poluição das praias do nordeste.
O Efeito do Boicote
Esse efeito cairia bem no contexto do derramamento de petróleo, bem como o
navio já era irregular para o transporte e mesmo assim executou a atividade, trazendo danos ao meio ambiente, uma máxima de poluição para a fauna e flora e também intoxicação para nós humanos. Esse efeito do Boicote deveria ser aplicado á empresa que causou esse grande desastre ambiental. O Problema da Equidade
Geralmente as empresas que poluem o ambiente não tem equidade, pois
muitas não tem um comportamento e uma atitude justa em relação ao meio ambiente. Como o fato do óleo que foi derramado, se tal sujeito tivesse o principio da equidade de não transportar o petróleo em um navio que era irregular, talvez o dano seria impedido, mas como foi uma atitude cartesiana, com certeza irá prejudicar as gerações futuras.