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UNIVERSIDADE PAULISTA

ARIELI
CINTHYA ALANA JEREMIAS - RA: A458GB-9
DINA
FELIX TADEU
PRISCILA DE CARVALHO MOREIRA FARCIROLI – RA: A5572C-6
RODRIGO
RUTH
SABRINA
VILMA MARCONDES

DIABETE E HIPERTENSÃO NO PERÍODO GESTACIONAL

SÃO JOSE DOS CAMPOS


2010
2

ARIELI
CINTHYA ALANA JEREMIAS
DINA
FELIX TADEU
PRISCILA DE CARVALHO
RODRIGO
RUTH
SABRINA
VILMA MARCONDES

DIABETE E HIPERTENSÃO NO PERÍODO GESTACIONAL

Trabalho de conclusão de bimestre


da matéria APS, do curso de
graduação em Enfermagem
apresentado à Universidade Paulista
– UNIP.

Orientador: Profº Drº Janaína

SÃO JOSE DOS CAMPOS


2010
3

Guia de normalização para apresentação de trabalhos


Acadêmicos da Universidade Paulista. / Ana Lúcia E. Pires... [et al]. –
São Paulo, 2010.
42 f. il. Color

1. Normalização. 2. Trabalhos Acadêmicos. 3. ABNT. I. Título.


II. Carvalho, Fabiane E. de. III. Braga, Maria Aládia S. Ferreira de.
IV. Eloy, Rodney Zorzo. V. Guerra, Táila Machado.
4

DEDICATÓRIA

Dedico esse trabalho aos nossos colegas e professores por terem nos
encorajado a ultrapassar todos os desafios que surgiram ao longo do trabalho...
5

AGRADECIMENTOS

Agradeço a força e a coragem que Deus nos oferece todos dias ao amanhecer,
Aos colegas que tanto se dedicaram para fazer esse trabalho e principalmente
a professora janaína por seu auxílio e compreensão .
6

“Tudo posso naquele que me fortalece.”


Bíblia
7

RESUMO

A Diabetes e a Hipertensão gestacional é uma realidade constante e perigosa, se


não descoberta no início da gestação pode se agravar, levando às vezes a morte da
mãe e do recém-nascido. O índice de gestantes que desenvolve esse tipo de
doença é altíssimo, e isto, acontece na maioria das vezes por falta de informação ou
por ausência de diagnóstico precoce durante o pré-natal.
Os estudos mostram que as gestantes tratadas desde que descoberta a doença, o
prognóstico é muito bom e os riscos diminuem. Através da interação e
aperfeiçoamento da equipe multiprofissional com a família e a gestante. E os
tratamentos são simples, como dietas e atividade física.
E ainda existem organizações públicas e particulares, preocupadas em oferecer um
acompanhamento completo para as gestantes, com especialistas, orientação,
esclarecimento de dúvidas e tratamentos adequados, mostrando que é possível ter
uma gravidez tranqüila para mãe e o recém-nascido.

Palavra-Chave: Período Gestacional. Diabetes e Hipertensão.


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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Esquema de pré-eclâmpsia ................................................


Esquema de Glicemia de jejum ..........................................
9

LISTA DE TABELAS

Tabela 01- Teste de tolerância de glicose ..........................


10

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

cpm- Conforme prescrição médica


pd- Pressão diastólica
mg/dl- Miligrama por decilitro
TTGO- Teste de tolerância à glicose oral
mmhg- Milímetro de mercúrio
11

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................11
2. CONCEITO .......................................................................................................12
2.1 Hipertensão ............................................................................................12
2.2 Fisiopatologia ..........................................................................................12
2.3 Diagnóstico ..............................................................................................13
2.4 Tratamento .............................................................................................14
2.4.1 Avaliação da vitalidade do feto: ..........................................................14
2.5 Cuidados de enfermagem para pacientes com hipertensão gest. ........15
2.6 Cuidados mais críticos de enfermagem .................................................15
3. CONCEITO .......................................................................................................16
3.1 Diabetes .................................................................................................16
3.2 Fisiopatologia .........................................................................................17
3.3 Diagnóstico .............................................................................................17
3.3.1 Glicemia de jejum ................................................................................17
3.3.2 Teste de Tolerância à glicose Oral (TTGO) ........................................17
3.3.3Teste de Tolerância à Glicose Oral Simplificado .................................18
3.4 Tratamento .............................................................................................18
3.5 Dieta .......................................................................................................18
3.6 Insulina ....................................................................................................19
3.7 Obstétrico ................................................................................................19
3.8 Cuidados de enfermagem para pacientes com diabetes gestacional ....19
CONCLUSÃO .......................................................................................................21
BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................22
TABELA 1 .............................................................................................................23
ANEXO A – Esquema de Pré-Eclâmpsia .............................................................24
ANEXO B – Esquema de Glicemia de Jejum .......................................................24
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1. INTRODUÇÃO

O trabalho atenta sobre o período gestacional, analisando as principais


doenças desenvolvidas durante a gestação. Com informações simples e claras,
esclarecendo a todos os leitores, que por falta de informação e diagnóstico precoce
sobre a diabetes e hipertensão gestacional, podem ocorrer o agravo da doença ou
óbito de mãe e filho.
A prevenção acontece no acompanhamento do pré-natal periódico, por uma
equipe multiprofissional, proporcionando à gestante e seus familiares um
atendimento com respeito e dignidade, esclarecendo todas as dúvidas e
procedimentos realizados em benefício de se ter um desenvolvimento saudável da
gestação ao parto.

Fisiologia do Pâncreas

O pâncreas é localizado na parte superior do abdome com funções endócrinas e exócrinas.


As ilhotas de langerhans é a parte endócrina, são coleções encontradas no tecido
pancreático, composta por célula beta hormônio produtor de insulina, células Alfa secretam
glucagon, e célula delta somatostanina.

A Insulina serve para diminuir a glicose sanguínea ao possibilitar sua entrada nas células do
fígado, músculos e em outros tecidos, ficando armazenada como glicogênio, para
posteriormente produzir energia.

Na ausência de insulina, a glicose não consegue entrar na célula , desta forma é excretada
na urina. Nessas condições temos o Diabetes.

O glucagon é secretado pelo pâncreas quando há diminuição de glicose no sangue. A


somatostatina é um hipoglicêmico que interfere na liberação do hormônio de crescimento a
partir da hipófise (Suzanne C.e Brenda G.Bare, 2005)

Fisiologia da Pressão Arterial

A pressão arterial seria a pressão exercida pelo sangue sobre as paredes das artérias
durante a sístole ( pressão máxima) e a diástole ventricular ( pressão mínima). Os valores
variáveis são em um adulto normal entre 100/60 á 140/90 mmhg.

A Pressão normal média usualmente citada é de 120/80 mmhg. O aumento da Pressão


acima da faixa normal é hipertensão e a baixa hipotensão (Suzanne C. Brenda G. Bare
2005)
13

2. CONCEITO

2.1 Hipertensão

Hipertensão é uma das complicações mais freqüentes na gestação e


constituem, no Brasil, a maior causa de morte materna. O aumento dos níveis
tensionais acima de 140x90mmHg podendo ocorrer a qualquer momento, a partir de
20 semanas associado ou não de proteínuria, e com ou sem edema de face ou
mãos. Pode ser considerado um caso de hipertensão gestacional ou pré-eclampsia
leve ou grave, afetando vários sistemas do corpo, reduzindo o fluxo de sangue para
a placenta, restringindo o crescimento do recém nascido (NOVANTINO, 1995).
Se a pré-eclampsia evoluir para uma eclampsia, a pressão se elevará demais,
causando convulsões, que podem ser fatais, mais normalmente só acontece no final
da gravidez.Os fatores e as teorias para explicar sua causa não são confirmados,
mas aspectos imunológicos, genéticos e falha na placentação são aceitos
(NOVANTINO,1995).

2.2 Fisiopatologia

As alterações anormais são mostradas em todos os sistemas, destacando:


 O aumento da reatividade vascular: não há vaso dilatação, queda de níveis
de prostaglandinas e prostaciclina na circulação materna e aumento do
tromboxamo;
 Vasoespasmo arteriolar generalizado: artérias espiraladas invasão do
trofoblasto, transformando o leito das artérias em sistema rígido de baixa
resistência, baixa pressão e fluxo elevado;
 Redução do volume plasmático;
 Hemoconcentração: o numero de hematócrito está elevado;
 Agregação plaquetária: devido ao aumento do tromboxano;
14

 Hipertônia uterina;
 Insuficiência placentária: fluxo uteroplacentário está diminuído, quando se
instá-la precocemente, a nutrição fetal fica comprometida.
 Diminuição do fluxo plasmático e filtração glomerular: estão diminuídos em
comparação com uma gestação normal, então os níveis de uréia e creatinina
podem estar aumentados;
 Aumento da concentração do ácido úrico: isso sugere alteração ao nível do
túbulo proximal;
 Endoteliose glomerular renal: a proteinúria é causada em função dessa lesão,
que é reconhecida pela tumefação de células endoteliais, com vacuolização e
acúmulo de lipídios (NOVANTINO, 1995, MONTENEGRO, 2008).
Entretanto vários fatores predisponentes descritos como: primiparidade,
prenhez múltipla, hidropsia fetal, diabetes, hipertensão arterial e moléstia
trofoblástica gestacional (NOVANTINO, 1993).

2.3 Diagnóstico
Em pacientes examinadas desde a primeira metade da gestação, e
normotensas, o diagnóstico é sugerido ao aparecer hipertensão após 20 semanas
da prenhez ou a gestante que só é vista depois desse período a possibilidade de
outros distúrbios e o diagnóstico se torna muito dificultado, algumas vezes
impossível. Alguns exames são fundamentes como:
 Exame do fundo-dos-olhos: no geral mostra o espasmo arteriolar. Em casos
graves pode haver edema de papila, exsudatos, hemorragias e edema sub-
retiniano, podendo levar ao descolamento de retina;
 Biopsia Renal: documenta a lesão glomerular toxêmica, que seria
patogmônica da afecção;
 Doppler: o doppler das artérias uterinas, seria um indicador preditivo da
toxemia. A presença de incisura bilateral, na s 23 semanas de gravidez é
sinal de toxemia;
15

 DILA: dilatação fluxo mediana da artéria braquial menor que 10-15% é


indicativa de disfunção endotelial, que significa segundo estágio da toxemia
( MONTENEGRO, 2008).

.
2.4 Tratamento

Na hipertensão gestacional e na pré-eclampsia sabe-se que está associado o


aumento da tromboxano-prostaciclina, por isso alguns autores sugerem a utilização
de baixa-dose de aspirina (100mg/kg/dia) como terapêutica preventiva, pois a
inibição seletiva da produção de tromboxano, outros sugerem também a utilização
de vitamina C (1mg/) e vitamina E (400UI/dia) ( MONTENEGRO, 2008).
Deve-se associar:
 Repouso no leito em decúbito lateral esquerdo, de grande valia quando a
doença já está instalada, melhorando o fluxo sanguíneo renal e
uteroplacentário;
 Sedação para auxiliar no repouso;
 Diuréticos e dieta hipossódica não devem ser usados na toxemia gravídica;
 Hipotensores não são administrados com o objetivo de prolongar a gravidez,
pois reduzem a perfusão útero placentária. Sendo obrigatório em
emergências hipertensivas que colocam em risco a vida da gestante
(MONTENEGRO, 2008).

2.4.1 Avaliação da vitalidade do feto:

O Doppler umbilical, da artéria cerebral média e do duto venoso é sinal de


comprometimento fetal. Em alguns casos o indicado é a interrupção da gravidez,
não importando, se o concepto esteja imaturo (<32 semanas). Mas para isso deve-
se estabilizar a gestante utilizando sulfato de magnésio por até 48 horas, e se a
16

prenhez estiver entre 24-34 semanas a tempo necessário para amadurecer o


pulmão fetal com corticóides. A decisão sobre a via do parto, quando a opção for à
interrupção dependerá das condições obstétricas, idade gestacional e maturidade do
colo uterino (MONTENEGRO, 2008).

2.5 Cuidados de enfermagem para pacientes com hipertensão gestacional

 Repouso absoluto, limitação de atividades;


 Encorajar a família e os amigos a visitar e a empreender atividades que
podem ajudar ao tédio;
 Explique à justificativa e os benefícios esperados;
 Explique precauções contra convulsões;
 Preparar  a paciente para a possibilidade de um parto cesariano;
 Explique a justificativa para a necessidade do parto (GUANABARA, 2007).
 
 

2.6 Cuidados mais críticos de enfermagem


 

 Recomenda repouso 4hs por dia além do sono noturno;


 Dieta rica em proteína, líquidos adequados e absorção cuidadosa da
condição geral da paciente;
 Verificação de peso  diário e pressão arterial uma ou mais vezes ao dia;
 Balanço hídrico rigoroso;
 Anotar em caso de cefaléia, tontura e distúrbios visuais;
 Realizar teste renal e exames do sistema cardiovascular freqüentemente
(cpm);
 Explicar a necessidade destes exames a gestante (GUANABARA, 2007).
17

3. CONCEITO

3.1 Diabetes

“O diabetes gestacional é a alteração das taxas de glicemia no sangue que


aparece, pela primeira vez, durante a gravidez. Pode atingir até 7% das grávidas,
mas não impede uma gestação tranqüila, quando é diagnosticado precocemente e
recebe acompanhamento médico, durante a gestação e após o nascimento do
bebê",
Várias são as mudanças metabólicas e hormonais que ocorrem na gestação.
Uma delas é o aumento da produção de hormônios, principalmente o hormônio
lactogênio placentário, que pode prejudicar ou até mesmo bloquear, a ação da
insulina materna. Na maioria das gestantes isso não chega a ser um problema, pois
o próprio corpo compensa o desequilíbrio, aumentando a fabricação de insulina.
Entretanto, nem todas as mulheres reagem desta maneira e algumas desenvolvem
as elevações glicêmicas características do diabetes gestacional. Por isso, é tão
importante detectar o distúrbio, o mais cedo possível, para preservar a saúde da
mãe e do bebê.
O diabetes mielito é um distúrbio crônico do metabolismo dos hidratos de
carbono, lipideos e proteínas, devido uma falta absoluta ou relativa de insulina.
Essas alterações metabólicas são acompanhadas de complicações vasculares e
neuropáticas (COSTA VAZ, p 78, 1993). A diabetes gestacional é considerada como
intolerância à glicose que aparece na gravidez, mas desaparece após o parto
(MONTENEGRO, 2008). Seu estudo é relativamente importante, por apresentar
uma mortalidade perinatal duas a três vezes superior à da população de gestantes e
a importância prognóstica para a mãe que tem maior possibilidade de desenvolver
diabetes no futuro (COSTA VAZ, 1993).
18

3.2 Fisiopatologia

As necessidades de insulina durante a gravidez e a sua liberação deve ser


igual durante todo o período gestacional. Quando isso não ocorre temos várias
repercussões maternas e fetais como a toxemia, a polidramnia por conta da diurese
osmótica fetal, são as maiores taxas de infecção urinária e de pielonefrite.
Problemas no concepto como malformação principalmente no tubo neural da
espinha , cardíacas e algumas geniturinárias e esqueléticas devido aos níveis
glicêmicos insatisfatórios no período de até 8 semanas, macrossomia fetal devido à
hiperinsulinemia fetal decorrente da hiperglicemia materna, síndrome da angustia
respiratória, isto acontece porque a hiperglicemia e a hiperinsulinemia retardam a
maturidade do pulmão fetal e hipoglicemia neonatal relacionado com os níveis de
glicemia no parto, como a hiperglicemia materna determina hiperplasia da ilhotas
fetais a hiperinsulinemia é responsável pela hipoglicemia neonatal(MONTENEGRO,
2008).

3.3 Diagnóstico

3.3.1 Glicemia de jejum

Considerada diabética a paciente que apresentar glicemia de jejum com


valores maiores ou iguais a 105mg/dl em duas amostras diferentes (COSTA VAZ,
1993).

3.3.2 Teste de Tolerância à glicose Oral (TTGO)

É o melhor para o diagnóstico em diabetes. As condições para realizar o


teste são rígidas, 3 dias antes deve-se ingerir o mínimo de 150 g de carboidrato/dia
19

e jejum de 8 horas antes do exame.E evitar o tabagismo durante 12 horas


(MONTENEGRO, 2008).

3.3.3Teste de Tolerância à Glicose Oral Simplificado

É o teste recomendado pela OMS.No Brasil é utilizado no pós-parto para


diagnóstico de diabetes em pacientes que tiveram diabetes gestacional
(MONTENEGRO, 2008).

3.4 Tratamento

O tratamento do diabetes gestacional tem por objetivo diminuir a taxa de


macrossomia os grandes bebês filhos de mães diabéticas – evitar a queda do
açúcar do sangue do bebê ao nascer e diminuir a incidência da cesariana. Para a
mãe, além de aumento do risco de cesariana, o diabetes gestacional pode estar
associado à toxemia, uma condição da gravidez que provoca pressão alta e
geralmente pode ser detectado pelo aparecimento de um inocente inchaço das
pernas, mas que pode evoluir para a eclampsia, com elevado risco de mortalidade
materno-fetal e parto prematuro.
No pré-natal preocupa-se inicialmente em classificar a diabetes e suas
repercussões sobre o organismo materno, considerando as complicações que essa
endocrinopatia pode determinar. A preocupação máxima está em obtenção de níveis
glicêmicos adequados.

3.5 Dieta

Limitar a ingestão de carboidratos, não podendo ser exagerada devido à


Cetose materna. O maior obstáculo no tratamento baseado apenas em dietas, seria
20

devido a dificuldade da gestante em seguir o cardápio. Associação de exercícios


aeróbicos também auxilia diminuindo o peso e mantendo os níveis de glicemia
(MONTENEGRO, 2008).

3.6 Insulina

Só se deve recorrer a insulina quando a dieta e os exercícios não forem eficazes.


(MONTENEGRO, 2008). A administração de pequenas doses de insulina,
mostraram diminuição do crescimento excessivo do feto e morbidade perinatal em
diversos estudos.

3.7 Obstétrico

Pacientes com diabetes gestacional peso fetal estimado em >4.500g têm a indicação
de cesárea para evitar a paralisia do plexo braquial no infante por distocia de ombros
no parto (MONTENEGRO. sec. 33, p 347)

3.8 Cuidados de enfermagem para pacientes com diabetes gestacional

 Fornecer todos os constituintes alimentares essenciais (por ex. vitaminas,


minerais) necessários para a nutrição equilibrada;
 Satisfazer as necessidades energéticas;
 Atingir e manter o peso razoável;
 Evitar amplas flutuações diárias nos níveis glicêmicos, mantendo a glicose do
sangue num valor o mais próximo do normal de forma segura e prática para
evitar ou  reduzir complicações;
21

 Diminuir os níveis de lipídeos quando elevado para reduzir o risco de doença


macrovascular, ou seja, dieta hipossódica e hipoproteica;
 Estabelecer vínculo com paciente a fim de haver uma confiança;
 Oferecer um atendimento de qualidade a gestante e a família;
 Análise de glicemia a cada 2 horas;
 Ministrar glicose se os níveis forem acima de 100mg/dl (BRUNNER e
SUDDARTH, 2005, NOVANTINO,1995).
 
22

CONCLUSÃO

Considerando as doenças tratadas no decorrer do trabalho, observa-se que


são doenças graves, mas que existe tratamento, controle, prevenção e manutenção
para se possa ter uma gravidez segura.
E por falta de conhecimento, esclarecimento e muitas vezes falta de
importância dos profissionais a essas doença, acabam se agravando e tendo
conseqüências ás vezes irreversíveis.
Os fatores para o desenvolvimento delas são vários: má alimentação,
estresse, genética, sedentarismo, tabagismo entre outros. Por isso o pré-natal é de
extrema importância, onde deve haver uma união da equipe multiprofissional, família
e gestante. Todos trabalhando em prol de uma gestação segura para mãe e o bebê.
Procurando orientar, esclarecer dúvidas, tratamentos, e principalmente prevenir
estas doenças.
Os estudos são intensos, para que cada vez mais os tratamentos e
diagnósticos sejam precisos e exatos, e que não só os profissionais da saúde
saibam, mas também a população conheça cada vez mais as doenças que as
acometem. .
23

BIBLIOGRAFIA

 Montenegro, Carlos Antônio Barbosa, Jorge de Rezende Filho Rezende,


obstetrícia fundamental – 11 ed. – Rio de Janeiro – Guanabara Koogan, 2008

 Filho, Navantino Alves, Mário Dias Corrêa, Manual de Perinatologia – 2 ed. –


Rio de Janeiro: Medsi, 1995

 Vaz, Flávio Adolfo Costa, Antranik Manissadjian, Marcelo Zugaib, Assistência


à Gestante de Alto Risco e ao Recém – Nascido nas Primeiras Horas: Atheneu,
1993

 Citação  Bibliografia Ema e Zilgel Mecca S.Cranly 8ª edição 1985-


Enfermagem Obstétrica-EditoraGuanabara
24

TABELA 1

TABELA 1 TTGO

Carpenter & counstan (MG/dl) NDDG (MG/dl)

Jejum 95 105
1 hora 180 190
2 horas 155 165
3 horas 140 145
Tabela A: Teste de tolerância de glicose

O teste é considerado alterado se no mínimo 2 valores são alcançados


ou ultrapassados (MONTENEGRO, 2008).
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ANEXO A – Esquema de Pré-Eclâmpsia

PRÉ-ECLAMPSIA

LEVE/MODERADA GRAVE/ECLAMPSIA

Tratamento ambulatorial Hospitalização

(consultas semanas) - Prevenção e controle

da convulção (Sulfato de Magnésio)

-Avaliação clínico-laboratorial - Hipotensor parenteral

-Avaliação da vitabilidade fetal (manter PD=90-100)

Satisfatório Insastifatório

(PD<100) (PD> 100)

Sofrimento fetal Interrupção após

Estabilizado o quadro

Interrupção Corticoide “fetal” & Corticóide “fetal”

Interrupção
26

ANEXO B – Esquema de Glicemia de Jejum

Glicemia de Jejum

!º consulta pré-natal

> 105 mg/dl <105mg/dl

Repetir TTGO-1h

24-28

Semanas

> 105 mg/dl < 140 mg/dl > 140 mg/dl

Diabetes Gestacional Normal TTGO-3h

Normal >2
Diabetes Valores
Gestacional Alterados

Diabetes Gestacional

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