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CENTRO UNIVERSIDADE - UNINTA


CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
ERISON CARLOS FROES ALVES

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Santa Helena - MA
2019
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ERISON CARLOS FROES ALVES

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Projeto de Estágio apresentado ao Centro


Universitário INTA - UNINTA como requisito
parcial para aprovação na disciplina de Estágio
Supervisionado em Educação Infantil.

Orientação: Prof. Profa. Me. Sheila Moreira


Alves.

Santa Helena - MA
2019
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DEDICATÓRIA

Dedico aos meus e familiares, que foram grandes incentivadores e que sempre
acreditaram nos nossos sonhos.
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RESUMO

Conscientizar a todos que a educação sempre será o melhor caminho para todos,
iniciando- a quanto mais cedo melhor, pois assim o interesse pelos estudos desde
cedo vai ficando cada vez maior, além disso, a transformação benéfica que ela produz,
principalmente na criança, é fundamental para que ela já crescer com um pensamento
voltado inteiramente para fazer as coisas de acordo com o que realmente é viável sem
prejudicar o outro.

Palavra Chave: Criança; Educação; Desenvolvimento;


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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 06

2 PROBLEMA............................................................................................ 08

3 JUSTIFICATIVA ..................................................................................... 09

4 OBJETIVOS............................................................................................ 10

4.1 OBJETIVO GERAL .................................................................... 10

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...................................................... 10

5 REVISÃO DE LITERATURA .................................................................. 11

6 CRONOGRAMA ..................................................................................... 14

7 METODOLOGIA………………………………………………………………15

8 RESULTADOS ESPERADOS ................................................................ 16

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................... 17

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................... 18

APÊNDICES (PLANOS DE AULA)……………………………………….19


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INTRODUÇÃO

A educação infantil, não vem desde a pré-história, teve seu início por volta do
século XX, após o período da revolução industrial. No Brasil, por volta da década de
1970, com o aumento das fabricas, iniciaram- se os movimentos de mulheres e os de
luta por um lugar onde pudessem deixar seus filhos, já que conquistará espaços no
mercado de trabalho derrubando mais uma grande barreira, que era a de poder
trabalhar fora. Nessa época não era confiável deixar seus filhos com todo mundo, pois
muitas das vezes as crianças chegavam machucadas devido aos maus tratos sofridos
durante a ausência da mãe.

De acordo com a Lei, a Educação Infantil deve ser oferecida em creches para
as crianças de 0 a 3 anos, e em pré-escolas para as crianças de 4 a 5 anos. Porém
ela não obrigatória. Dessa forma, a implantação de Centros de Educação Infantil é
facultativa, e de responsabilidade dos municípios.

Deferentes dos demais níveis da educação, a educação infantil não tem


currículo formal. Desde 1998 segue o Referencial Curricular Nacional para a
Educação Infantil, um documento equivalente aos Parâmetros Curriculares Nacionais
que embasa os demais seguimentos da educação Básica.

Segundo os Referencias, o papel da educação infantil é o CUIDAR da criança


em espaço formal, contemplando a alimentação, a limpeza e o lazer (brincar).
Também é seu papel EDUCAR, sempre respeitando o caráter lúdico das atividades,
com ênfase no desenvolvimento integral da criança. Não cabe à educação infantil
alfabetizar a criança.

Nessa fase ela não tem maturidade natural para isso, salvo os casos em que a
alfabetização é espontânea.

Há muitas escolas especializadas somente em educação infantil, tanto públicas


quanto particulares, infelizmente as públicas ainda não conseguem oferecer a mesma
qualidade no ensino que às particulares, mais também possuem bons professores
com na escola Professora Canuta Lobato Pinheiro, onde professionais gabaritados e
com experiência com esse público, desenvolvem seus conhecimentos ajudando a
formar crianças cada vez mais inteligentes e preparadas para a sociedade.
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Mas a educação das crianças precisa- se ser continuada em casa, os familiares


tem todo o dever de não deixar que uma criança principalmente possa pegar seu
caderno somente na escola, pois se for assim seu desenvolvimento será muito pouco,
prejudicado assim seu futuro. Hoje em dia, talvez devido à correria que se encontra
do mundo, a quantidade de pais ausentes de uma participação mais ativa é bastante
elevada, o que não é bom, o apoio paterno é fundamental nessa fase, pois é
basicamente o primeiro contato com o âmbito escolar delas.

Os professores são algo extraordinário, pois muitos deles fazem o que muitos
pais não fazem, conseguem às vezes enxergar certos problemas nas crianças que os
familiares não enxergam, devido a maior atenção que eles dão aos alunos.

É importante referir que não é qualquer um que pode ou deve trabalhar com
determinado público principalmente com crianças, isso requer conhecimento e
paciência. Nessa fase todas são praticamente imperativas, agitadas é difícil encontrar
uma criança quieta, tranquila, comportada, pois essa é a natureza delas e algo
diferente disso pode ter a certeza que há algum problema ou em casa ou na escola,
por isso a atenção dos familiares e professores e muito importante.

Entende- se que promovendo a interação e o bem estar delas na escola, a


quantidade de alunos abandonam as escolas será cada vez menor, pois ali,
juntamente com o apoio família, eles têm tudo àquilo que precisam para seguir na vida
de estudantes não deixando espaços para outros, que levam a destruição.
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PROBLEMA

A pouca assistência da maioria dos pais no que desrespeita a continuidade


de educar fora da escola, pois não cabe somente aos profissionais esse papel é de
extrema importância que a família continue dando apoio e incentivando a criança a
estudar. Percebe se que as crianças que tem mais apoio em relação a essa questão
tem um pouco mais de facilidade em aprender do que às outras que não tem o apoio
ideal da família, um pequeno problema mais que pode fazer uma enorme diferença
futuramente pois o ideal é desde cedo ir deixando a criança mais próxima dos estudos
e assim contribuirá para um futuro brilhante dela.
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JUSTIFICATIVA

O projeto busca mostrar o quão uma educação de qualidade desde cedo


influencia positivamente os cidadãos na sua vida.

A importância da educação infantil talvez seja sentida somente por aqueles que
realmente amam o que fazem e que convivem diariamente com as crianças como pais
e professores, pois há carências em alguns lugares de uma boa escola, boa
alimentação, bons materiais de estudo. Sem uma educação de qualidade nessa fase
pode ser a causa de uma grande quantidade de alunos, numa idade mais avançada
mais com idade escolar, que hoje se encontra fora do âmbito sala de aula caindo no
mundo das drogas do crime, pois talvez não ter tido uma assistência adequada
enquanto criança.
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OBJETIVOS

Objetivo geral:

 Elucidar que a educação, começando desde cedo com as crianças, é a melhor


maneira de ter uma sociedade mais justas onde todos possam conviver de
forma pacifica;

Objetivos específicos:

 Erradicar desigualdade social;


 Promover a tolerância, respeito;
 Conquistar uma vida digna;
 Resgatar o amor pelos estudos desde cedo, assim obtendo excelentes
resultados futuramente;
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REVISÃO DE LITERATURA

A proposta de Vygotsky (1989) traz em sua concepção que a sala de aula deve
ser considerada um lugar privilegiado, onde os conhecimentos devem ser 8
articulados entre o professor e o aluno. Nesse processo interativo todos devem ter a
oportunidade de falar e dar as suas opiniões, e as ideias devem ser levadas em
consideração, mesmo que o indivíduo em questão seja uma criança de apenas cinco
anos de idade. Com esse processo dinâmico pode se dar a construção de
conhecimentos.

Como nos afirma Emília Ferreiro. "Em cada classe de alfabetização deve haver
um “canto ou área de leitura" onde se encontrem não só livros bem editados e bem
ilustrados, como qualquer material que contenha escrita..." (FERREIRO, 2002, p.33)

Como sinalizado por Soares: (...) a criança que ainda não se alfabetizou, mas
já folheia livros, finge lê-los, brinca de escrever, ouve histórias que lhe são lidas, está
rodeada de material escrito e percebe seu uso e função, essa criança é ainda
“analfabeta”, por que não aprendeu a ler e a escrever, mas já penetrou no mundo do
letramento, já é de certa forma, letrada. (2004, p.24) A partir da contribuição de
Soares, pode-se perceber o quanto é importante e significativo propiciar às crianças
um contato freqüente com diferentes tipos de material escrito. Como educadores
podemos inserir nas atividades situações em que as crianças tenham contato com
revistas, cartazes de 27 propagandas, histórias em quadrinhos, entre outros materiais
que sejam conhecidos dessas crianças e que estejam no seu contexto social

De acordo com a LDB nº 9.394, nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 em sua


seção II, nessa primeira etapa da educação básica é primordial que os educadores
proporcionem atividades que desenvolvam os aspectos cognitivo, afetivo, psicomotor
e social das crianças. Os objetivos da educação infantil devem visar o
desenvolvimento físico, emocional, social e intelectual da criança, objetivando sua
autonomia, autocontrole e confiança param se expressar e se comunicar.

De acordo com Piaget (1974), a criança é concebida como um ser dinâmico,


que a todo o momento interage com a realidade, operando ativamente com objetos e
pessoas. Essa interação com o ambiente faz com que construa estruturas mentais e
adquira maneiras de fazê-las funcionar. É através dessa interação com o meio que
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ela aprende e isso ocorre através da assimilação e da acomodação, e com base


nesses pressupostos, a educação deve possibilitar à criança um desenvolvimento
amplo e dinâmico desde o período sensório-motor até o operatório abstrato.

De acordo com Teberosky (2005), o ambiente alfabetizador “é aquele em que


há uma cultura letrada, com livros, textos digitais ou em papel, um mundo de escritos
que circulam socialmente. A comunidade que usa a todo o momento esses escritos,
que faz circular as ideias que eles contêm, é chamada alfabetizadora”.

Diz Bresciane: “Ler para as crianças é igualmente importante para elas se


familiarizarem com o hábito da escuta. Os temas, é óbvio, devem estar de acordo com
os interesses mais da idade, como afazeres cotidianos, bichos etc.” (2007, p.17).

Diz Kramer: “sabemos, que é crucial o contexto de vida das crianças com quem
trabalhamos para o processo de construção de um currículo. Entendemos também
que uma compreensão mais aprofundada de quem são as crianças e de como
constroem conhecimentos é obtida com a realização de cada trabalho e com o
desenvolvimento de pesquisas relacionadas às crianças e aos fatores sociais e
culturais que as influenciam na construção de seus conhecimentos”. (1989, p.39) Os
objetivos da educação infantil devem estar voltados ao desenvolvimento da criança.
Esse não pode ser somente o desenvolvimento físico, mas precisa ser formada a
consciência crítica visando à autonomia dessa criança. Sabemos que no início da vida
temos a capacidade de produzir todos os tipos de conhecimentos, dependendo do
contexto em que seremos inseridos.

Freire (1998) tenta resgatar o verdadeiro papel da escola. Para ele ser
professor é muito mais do que ser babá ou substituto dos pais. Educar é muito mais
que ensinar boas maneiras, ler e escrever. É criar consciência, crítica e formar um
cidadão em cada um de seus alunos. Os objetivos deste trabalho foram: analisar a
importância da Educação Infantil, saber se esta pode ser considerada um ambiente
alfabetizador; entender se este período influencia realmente no processo cognitivo;
investigar o que pensam as professoras e coordenadoras.

Fröebel (1782-1852) defendia a ideia da importância do simbolismo infantil.


Segundo ele, o caráter lúdico é o determinante para a aprendizagem da criança.
Brinquedos cantados, histórias, artes plásticas, desenho, recorte e colagem e
construção, observação da natureza e horticultura são atividades fundamentais.
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O estudo proposto irá investigar como é essa fase inicial, para a vida e seu
desenvolvimento. Queremos investigar a criança como sendo capaz de sugerir
hipóteses e de criar suas próprias interpretações do mundo, como postula Kramer
(1989).

Para Kramer, “... entendemos que há determinados parâmetros psicológicos


que orientam o desenvolvimento de todas as crianças. Sabemos, por outro lado, que
a situação sociocultural e as condições econômicas em que vivem as crianças, além
do sexo e da etnia, exercem uma forte influência sobre elas e sobre os conhecimentos
que constroem.” (1989, p.39) Como a educação infantil é o princípio da escolarização,
pode ser aproveitado de forma a introduzir o interesse por vários assuntos
importantes. 15 Dentre eles, está o interesse pela leitura e através desta ter um
cidadão consciente e com autonomia.

Scarpa diz mais: “Ao democratizar o acesso à cultura escrita, ela contribui para
minimizar diferenças sócio-culturais. Para que os alunos aprendam a ler e a escrever,
é preciso que participem de atos de leitura e escrita desde o início da escolarização.
Se a Educação Infantil cumprir seu papel, envolvendo os pequenos em atividades que
os façam pensar e compreender a escrita, no final dessa etapa eles estarão
naturalmente alfabetizados (aptos a dar passos mais ousados em seus papéis de
leitores e escritores)”.

Scarpa, da Fundação Victor Civita, nos diz em uma publicação da revista Nova
Escola que: “... alguns educadores receiam a antecipação de práticas pedagógicas
tradicionais do Ensino Fundamental antes dos 6 anos (exercícios de prontidão, cópia
e memorização) e a perda do lúdico. Como se a escrita entrasse por uma porta e as
atividades com outras linguagens (música, brincadeira, desenho etc.) saíssem por
outra. Por outro lado, há quem valorize a presença da cultura escrita na Educação
Infantil por entender que para o processo de alfabetização é importante a criança ter
familiaridade com o mundo dos textos.” (2006, p 66) De qualquer modo podemos
perceber que a leitura é introduzida sim, já na educação infantil, quando vemos as
professoras lendo histórias e mostrando às crianças os livros mesmo que de forma
mais distante. Temos aí uma contradição. Por que não deixar que a criança mexa nos
livros? Alguns têm medo que elas rasguem ou rabisquem os livros. Esse contato com
os livros é muito importante, pois através dele poderemos ter alunos interessados na
leitura.
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CRONOGRAMA

Avaliação Atividades Prazo Prazo


Inicial Final

Construção dos formulários 1,2,3,4


Ap1 Postar no AVA (Formulários 1,2,3,4 Abertura 06. 10. 19
Termo de compromisso e Carta de da sala
apresentação)

Construção do formulário 5
Ap2 09.09.19 21. 10. 19

Postar no AVA: (Formulário 5)

Ap3 Construção dos formulários 6,7,8,9


22. 10.19 29. 11.19
Postar no AVA: (Formulários 6,7,8,9)
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METODOLOGIA

O método utilizado foi à pesquisa em livros relacionados ao assunto do projeto,


sites assim também como o convívio na sala de aula com alunos da educação infantil,
tendo- se a experiência de ver de perto um pouco da realidade que os professores
enfrentam a cada dia.

Desenvolvendo na pratica aquilo que se aprende na sala de aula, além disso,


ampliar os conhecimentos sobre esse público para poder desempenhar um papel
enquanto estagiário e futuro profissional.
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RESULTADOS ESPERADOS

Melhorar cada vez mais o ensino de nossas crianças visando um futuro onde
todos possam se orgulhar de fazer parte de uma sociedade onde base é
principalmente a educação, pois só assim se formará verdadeiros cidadãos de bem.

Que os governantes também possa se conscientizar e promover políticas


publica visando esta causa, com isso dá apoio aos pais, professores, alunos em fim a
todos que querem seguir esse caminho, e aos outros que não se encaixam neste
grupo, realizar projetos que os façam voltar ao cominho da escola.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste momento importante para a criança, que é a introdução à


escolaridade, em que a emergência do novo convive lado a lado com o que trazemos
da vida cotidiana. Não será, certamente, a prisão da educação tradicional que se fará
importante, mas a autonomia individual. Os desafios que vivemos como professores
nos dão motivos para um enfrentamento que certamente produzirá novos caminhos
para a libertação das massas marginalizadas, ansiosas para promover sua
humanização e, quem sabe, a libertação de si e dos seus opressores. Somente com
esse pensamento, nós educadores poderemos gerar uma perspectiva de um futuro
melhor para esses alunos que buscam essa tão sonhada libertação. Através de uma
atitude, em que produzir um sentindo de segurança nos alunos, pode ser o início para
uma carreira escolar bem sucedida, que terá o princípio na educação infantil. O
processo de libertação desse sujeito acontece numa pedagogia em que o oprimido
tenha condições de conquistar a sua autoestima e valorizar a sua condição histórica.
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REFERÊNCIAS BIBLOGRÁFICAS

BRASIL, Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases


da Educação Nacional.

BRESCIANE, Ana Lúcia. Formadora do Instituto Avisa Lá. (Revista Nova Escola –
edição especial no. 15. AGOSTO 2007).

FERREIRO, Emília. Reflexões sobre Alfabetização. São Paulo: Cortez, 2002.

FREIRE, Paulo. Professora, sim tia, não: cartas a quem ousar ensinar. São Paulo:
Olho d’água, 1998.

KRAMER, Sonia. Com a Pré-Escola nas mãos: uma alternativa curricular para a
educação infantil. São Paulo: Ática, 1989.

PIAGET, Jean. Et. al. Educar para o futuro. Trad. Rui B. Dias. Rio de Janeiro:
Fundação Getúlio Vargas, 1974.

SCARPA, Ester Mirian. Entonação e processos dialógicos: fusão ou diferenciação?,


in Aquisição da linguagem, Série Estudos, no. 11, Uberaba, MG, 2006.

SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica,


2004.

TEBEROSKY, Ana. Revista Nova Escola (Entrevista concedida em 2005).

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. 2ª. Ed. São Paulo: Martins Fontes,


1989. ______________. A Epistemologia do Professor: o cotidiano da escola.
Petrópolis: Vozes, 1993.
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PLANOS DE AULA

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