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Pavimentação e Drenagem

Prof. Jardel Andrade

Unidade 2
Cargas Rodoviárias

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018


Pavimentação e Drenagem
Prof. Jardel Andrade

Breve histórico da legislação brasileira


 Decreto nº 50.903, 03/07/1961 (Lei da Balança) : Estabeleceu o
peso máximo permissível dos veículos para o tráfego em vias
públicas.
Decreto nº 117, 31/01/1967: Regulou o limite máximo de carga
por eixo.
Lei nº 7.408, 25/11/1985: Permitiu a tolerância de 5% na pesagem
de carga em veículos de transportes.
Resolução nº 12/98: Estabeleceu configurações especificas para os
tipos de veículos e limites de carga admissível para cada eixo.
Resolução do CONTRAN nº 102/99: Permitiu a tolerância máxima
de 7,5% sobre os limites de Peso Bruto transmitido por eixo.
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Introdução
• Fator importante na fase de
projeto de pavimentos.
• Caracterizar o trafego não é uma
tarefa trivial.
• Heterogeneidade das
configurações dos eixos dos
veículos que compõem a frota.
• Variações:
• Cargas de eixos e pressões
dos pneus.
• Velocidade (geometria da
via e volume de tráfego).
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Introdução
• Fator importante na fase de
projeto de pavimentos.
• Caracterizar o trafego não é uma
tarefa trivial.
• Heterogeneidade das
configurações dos eixos dos
veículos que compõem a frota.
• Variações:
• Cargas de eixos e pressões
dos pneus.
• Velocidade (geometria da
via e volume de tráfego).
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Introdução
• Os procedimentos de avaliação do efeito do tráfego têm
evoluído substancialmente.
• Década de 50: dimensionamento feito com o objetivo de
evitar que a carga máxima de projeto levasse a estrutura
à falha completa.

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Introdução
• Os seguintes aspectos devem ser levados em conta
quando se considera o tráfego:

• Magnitude das cargas

• Configuração das cargas

• Número de repetições
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Introdução
• Os seguintes aspectos devem ser levados em conta
quando se considera o tráfego:

• Magnitude das cargas

• Configuração das cargas

• Número de repetições
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Estudos de Tráfego
• Objetivo é obter dados relativos aos cinco elementos
fundamentais do tráfego:

• Motorista;

• Pedestre;

• Veículo;

• Via;

• Meio ambiente.
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Estudos de Tráfego
• Através dos estudos de tráfego é possível conhecer:
• Número de veículos que circula por uma via em um
determinado período e suas velocidades;
• Locais onde seus condutores desejam estacioná-los e
onde se concentram os acidentes de trânsito;
• Determinação quantitativa da capacidade das vias;
• Estabelecimento dos meios construtivos necessários à
melhoria da circulação ou das características de seu
projeto;
• Zonas de onde se originam os veículos e para onde se
destinam (origem e destino –O/D).
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Estudos de Tráfego
• Aspectos a serem considerados no que diz respeito aos
veículos que trafegam nas rodovias:
• Resolução CONTRAN N.º 12/98: “Estabelece os limites
de peso e dimensões para veículos que transitem por
vias terrestres no território brasileiro.”
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Estudos de Tráfego
• Resolução CONTRAN N.º 12/98 - Art. 1º As dimensões
autorizadas para veículos, com ou sem carga, são as
seguintes:

• largura máxima: 2,60m;


• altura máxima: 4,40m;
• comprimento total:
• a) veículos simples: 14,00m;
• b) veículos articulados: 18,15m;
• c) veículos com reboque: 19,80m.
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Estudos de Tráfego
• Resolução CONTRAN N.º 12/98 - Art. 2º Os limites máximos
de peso bruto total e peso bruto transmitido por eixo de
veículo, nas superfícies das vias públicas, são os seguintes:

• peso bruto total por unidade ou combinações de veículos:


45t;

• peso bruto por eixo isolado: 10t;

• peso bruto por conjunto de dois eixos em tandem, quando


a distância entre os dois planos verticais, que contenham os
centros das rodas, for superior a 1,20m e inferior ou igual a
2,40 m: 17t;
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Estudos de Tráfego
• Resolução CONTRAN N.º 12/98 - Art. 2º Os limites máximos
de peso bruto total e peso bruto transmitido por eixo de
veículo, nas superfícies das vias públicas, são os seguintes:

• peso bruto por conjunto de dois eixos não em tandem,


quando a distância entre os dois planos verticais, que
contenham os centros das rodas, for superior a 1,20m e
inferior ou igual a 2,40m: 15t;

• peso bruto por conjunto de três eixos em tandem, aplicável


somente a semireboque, quando a distância entre os três
planos verticais, que contenham os centros das rodas, for
superior a 1,20 m e inferior ou igual a 2,40 m: 25,5t;
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Estudos de Tráfego
• Resolução CONTRAN N.º 12/98
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Estudos de Tráfego
• Resolução
CONTRAN N.º
12/98
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Estudos de Tráfego
• Resolução CONTRAN N.º 12/98 – Dimensões e veículos
até 45t
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Estudos de Tráfego
• Resolução CONTRAN N.º 12/98 – Autorização Especial de
Trânsito (AET):

• A Combinação de Veículos de Carga (CVC) não poderá


possuir Peso Bruto Total Combinado (PBTC) superior a
74t e seu comprimento não poderá ultrapassar a 30m,
respeitados os tipos de combinações previstos.
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Estudos de Tráfego
• Resolução CONTRAN N.º 12/98 – Dimensões e veículos
até 74t
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Estudos de Tráfego
• Configuração da suspenção
• Art. 4º. “Considerar-se-ão eixos em tandem dois ou
mais eixos que constituam um conjunto integral de
suspensão, podendo qualquer deles ser ou não motriz.”
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Estudos de Tráfego
• Configuração das suspensões –Tandem
• É o conjunto de eixos que buscam compensar as
irregularidades do terreno, distribuindo a carga de
forma homogênea, para proteger os rodados e pneus
de uma avaria.
• Eles absorvem mais impactos, produzindo menos
balanços, o que mantém a carga mais segura,
consequentemente, torna o reboque mais estável,
durável e forte.
• Se cada eixo tem sua suspensão independente, sem
compartilhamento de suspensão com outro eixo, é
considerado eixo isolado ou: não-tandem.
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Estudos de Tráfego
• Configurações de Eixo
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Estudos de Tráfego
• Tipos de Eixos
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Estudos de Tráfego
• Tipos de Eixo
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Estudos de Tráfego
• Tipos de Veículos
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Estudos de Tráfego
• Tipos de Veículos
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Estudos de Tráfego
• Tipos de Veículos – dimensões básicas
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Estudos de Tráfego
• Veículos de projeto –Classificação do DNIT
• Configurações básicas de cada veículo ou combinação
de veículos;
• Número de eixos, PBT(Peso Bruto Total) máximo
• Classe.
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Estudos de Tráfego
• Veículos de projeto – Classificação do DNIT
• Configuração básica: quantidade de unidades que
compõem o veículo, os números de eixos e grupos de
eixos, independentemente da rodagem, apresentados
sob a forma de silhueta.
• Rodagem: Quantidade de pneumáticos por eixo.
• Rodagem simples: cada eixo possui apenas 1 (um)
pneumático em cada extremidade.
• Rodagem dupla: cada eixo possui 2 (dois)
pneumáticos em cada extremidade.
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Estudos de Tráfego
• Veículos de projeto – Classificação do DNIT
• As diversas classes são representadas por um código
alfanumérico, por exemplo 2S3.
• No código adotado:
• primeiro algarismo: número de eixos do veículo
simples ou da unidade tratora;
• segundo algarismo (caso exista): quantidade de eixos
da(s) unidade(s) rebocada(s).
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Estudos de Tráfego
• Veículos de projeto – Classificação do DNIT (significado
das letras)
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• Veículos de projeto – Classificação do DNIT (significado
das letras)
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Estudos de Tráfego
• Veículos de projeto – Classificação do DNIT

• Classificação é de grande utilidade para os


levantamentos de tráfego a serem executados, já que
permitem a estimativa de:
• intervalos de carga dos diferentes eixos utilizados no
projeto de pavimentos rígidos;

• número “N” utilizado no dimensionamento de


pavimentos flexíveis.
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Estudos de Tráfego
• Veículos de projeto – Classificação do DNIT, valores
adotados
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• Veículos de projeto – Classificação do DNIT, valores
adotados
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Estudos de Tráfego
• Pesquisas de tráfego

• Tipos de pesquisas para levantamentos de dados de campo:


• Entrevistas: processo consiste em obter a informação
formulando perguntas orais ou escritas ao usuário,
classificando suas respostas de acordo com certos padrões
estabelecidos.

• Observação direta: trata-se de registrar os fenômenos de


trânsito tal como são, sem perturbá-los.
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Estudos de Tráfego
• Pesquisas de tráfego
• Contagens Volumétricas: Determinar quantidade, sentido e
composição do fluxo de veículos que passam por um ou vários
pontos selecionados do sistema viário, numa determinada
unidade de tempo.

• Existem dois locais básicos para realização das contagens: trechos


entre interseções e nas interseções.

• As contagens entre interseções têm como objetivo identificar os


fluxos de uma determinada via e as contagens em interseções
levantar fluxos das vias que se interceptam e dos seus ramos de
ligação.
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Estudos de Tráfego
• Pesquisas de tráfego – Uso das informações coletadas:

• análise de capacidade;
• avaliação das causas de congestionamento e de
elevados índices de acidentes;
• dimensionamento do pavimento;
• projetos de canalização do tráfego.
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Estudos de Tráfego
• Pesquisas de tráfego

• Tipos de Contagens Volumétricas:


• Contagens Globais;
• Contagens Direcionais;
• Contagens Classificatórias.

• Métodos de Contagens Volumétricas:


• Contagens Manuais;
• Contagens Automáticas.
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Estudos de Tráfego
• Pesquisas de tráfego

• Tipos de Contagens Volumétricas


• Contagens Globais: Aquelas em que é registrado o número de
veículos que circulam por um trecho de via,
independentemente de seu sentido, agrupando-os
geralmente pelas suas diversas classes;

• Emprego: cálculo de volumes diários, preparação de mapas de


fluxo e determinação de tendências do tráfego.
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Estudos de Tráfego
• Pesquisas de tráfego

• Tipos de Contagens Volumétricas:


• Contagens Direcionais: Aquelas em que é registrado o
número de veículos por sentido do fluxo;

• Emprego: cálculos de capacidade, determinação de intervalos


de sinais, justificação de controles de trânsito, estudos de
acidentes, previsão de faixas adicionais em rampas
ascendentes, etc.
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Estudos de Tráfego
• Pesquisas de tráfego

• Tipos de Contagens Volumétricas:


• Contagens Classificatórias: Aquelas em que são registrados os
volumes para os vários tipos ou classes de veículos;

• Emprego: dimensionamento estrutural e projeto geométrico


de rodovias e interseções, cálculo de capacidade, cálculo de
benefícios aos usuários e determinação dos fatores de
correção para as contagens mecânicas.
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Estudos de Tráfego
• Pesquisas de tráfego

• Métodos de Contagens Volumétricas:


• Contagens Manuais:
• feitas por pesquisadores, com auxílio de fichas e
contadores manuais;
• ideais para a classificação de veículos, análise de
movimentos em interseções e contagens em rodovias com
muitas faixas;
• em vias urbanas: comum adotar critério de grupamento
de veículos com base em características semelhantes de
operação (automóveis, ônibus e caminhões).
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• Pesquisas de tráfego

• Métodos de Contagens Volumétricas:


• Contagens Manuais: Folha de contagem
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Estudos de Tráfego
• Pesquisas de tráfego

• Métodos de Contagens Volumétricas:


• Contagens Manuais: Folha de contagem
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• Pesquisas de tráfego

• Métodos de Contagens Volumétricas:


• Contagens Manuais: Folha de contagem
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• Pesquisas de tráfego

• Métodos de Contagens Volumétricas:


• Contagens Manuais: Exemplo de contador manual
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Estudos de Tráfego
• Pesquisas de tráfego

• Métodos de Contagens Volumétricas:


• Contagens Automáticas:
• feitas através de contadores automáticos de diversos
tipos, em que os veículos são detectados através de
dispositivos magnéticos, sonoros, radar, células
fotoelétricas, etc.;
• contadores registradores acoplados a computadores:
fornecem um registro permanente dos volumes e podem
ser programados para outros objetivos específicos;
• desvantagens: custo elevado e de sua exposição a roubos
e vandalismo.
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Estudos de Tráfego
• Pesquisas de tráfego

• Pesquisas de tráfego
• Para Estudos de Viabilidade e Projetos de Engenharia cada
trecho da via deverá ser dividido em segmentos
homogêneos quanto ao fluxo, ou seja, cada posto de
contagem deverá corresponder a um subtrecho em que a
composição e o volume de veículos não sofra variações
significativas.
• Os postos deverão estar afastados das extremidades do
trecho, a fim de evitar distorções.
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• Pesquisas de tráfego

• Pesquisas de tráfego
• A duração das contagens nesses postos será função do grau
de confiabilidade desejado na determinação do Volume
Médio Diário -VMD, podendo ser de 7, 3 ou 1 dia, de 24 ou 16
horas.
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Estudos de Tráfego
• Pesquisas de tráfego

• Determinação do número N

• Para o dimensionamento de pavimentos flexíveis rodoviários,


Número N é:

• Número equivalente de operações (repetições) de um


eixo padrão de 8,2 t durante o período de vida útil do
projeto, que teria o mesmo efeito que o tráfego previsto
sobre a estrutura do pavimento.
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Estudos de Tráfego
• Pesquisas de tráfego

• Eixo Padrão (Eixo Simples de Roda Dupla)


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• Pesquisas de tráfego

• Determinação do número N

• Definição dos elementos do tráfego:

• Volume médio diário anual (VMDa);


• Classificação da frota;
• Carregamento da frota (distribuição da carga por eixo);
• Fator de Veículo (FV).
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• Pesquisas de tráfego
• Determinação do número N
• Volume médio diário anual (VMDa)
• Basear em contagens volumétricas classificatórias;
• Considerar desvios de tráfego significativos;
• Observar variações sazonais;
• Estimar tráfego futuro partindo da avaliação do tráfego
atual, através da taxa de crescimento;
• Eventuais séries históricas existentes;
• Associação de dados sócio econômicos regionais;
• Crescimento linear;
• Crescimento geométrico ou exponencial.
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• Pesquisas de tráfego
• Determinação do número N
• Taxa de crescimento do tráfego (t) versus Volume Total (Vt) –
Linear

𝑉0=𝑇𝐷𝑀0×𝐷
• Em que:
• 𝑽𝟎: volume de tráfego no sentido mais solicitado;
• 𝑻𝑫𝑴𝟎: tráfego diário médio do tráfego atual (veíc./dia);
• 𝑫: % do tráfego no sentido dominante (sentido mais solicitado
da via).
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• Pesquisas de tráfego
• Determinação do número N
• Taxa de crescimento do tráfego (t) versus Volume Total (Vt) –
Linear

𝑉1=𝑉0×[1+(𝑡×𝑝)]
• Em que:
• 𝑽𝟏: volume de tráfego no primeiro ano do período de projeto
(primeiro ano de operação da rodovia);
• 𝑽𝟎: volume de tráfego no sentido mais solicitado;
• 𝒕: taxa linear de crescimento de tráfego;
• 𝒑: número de anos necessários para execução das obras de
pavimentação.
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• Pesquisas de tráfego
• Determinação do número N
• Taxa de crescimento do tráfego (t) versus Volume Total (Vt) –
Linear
𝑉𝑃=𝑉1×[1+(𝑡×𝑃)]
• •Em que:
• 𝑽𝒑: volume de tráfego no último ano do período de projeto
(último ano de operação da rodovia);
• 𝑽𝟏: volume de tráfego no primeiro ano do período de projeto
(primeiro ano de operação da rodovia);
• 𝒕: taxa linear de crescimento de tráfego;
• 𝑷: último ano do período do projeto.
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• Pesquisas de tráfego
• Determinação do número N
• Taxa de crescimento do tráfego (t) versus Volume Total (Vt) –
Linear

𝑉M = (V1 + VP )/2
• Em que:
• 𝑽𝑴: volume médio do período de operação;
• 𝑽𝑷: volume de tráfego no último ano do período de projeto
(último ano de operação da rodovia);
• 𝑽𝟏: volume de tráfego no primeiro ano do período de projeto
(primeiro ano de operação da rodovia).
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Estudos de Tráfego
• Pesquisas de tráfego
• Determinação do número N
• Taxa de crescimento do tráfego (t) versus Volume Total (Vt) –
Linear

𝑉𝑡=365×𝑉𝑀×𝑃
• Em que:
• 𝑽𝒕: volume total de tráfego durante o período de análise;
• 𝑽𝑴: volume médio do período de operação;
• 𝑷: último ano do período de projeto.
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Estudos de Tráfego
•Determinação do número N
–Taxa de crescimento do tráfego (t) versus Volume Total (Vt) –Geométrico ou
exponencial

𝑉1=𝑉0×(1+𝑡)^𝑝
Em que:
–𝑽𝟏: volume de tráfego no primeiro ano do período de projeto
(primeiro ano de operação da rodovia);
–𝑽𝟎: volume de tráfego no sentido mais solicitado;
–𝒕: taxa exponencial de crescimento de tráfego;
–𝒑: número de anos necessários para execução das obras de
pavimentação.
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•Determinação do número N
–Taxa de crescimento do tráfego (t) versus Volume Total (Vt) –
Geométrico ou exponencial

•Em que:
–𝑽𝒕: volume total de tráfego durante o período de análise;
–𝑽𝟏: volume de tráfego no primeiro ano do período de
projeto (primeiro ano de operação da rodovia);
–𝒕: taxa exponencial de crescimento de tráfego;
–𝑷: último ano do período de projeto.
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• Pesquisas de tráfego
• Determinação do número N – Classificação da frota
• A grande diversidade de efeitos gerados sobre o pavimento
pelos diversos tipos de veículos;

• Classificação mínima:
• Caminhão leve, caminhão médio, caminhão pesado,
reboque/semi reboque.

• É recomendado que a classificação seja mais detalhada


possível devido a grande variação na capacidade de carga para
determinadas subclasses de veículos.
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Estudos de Tráfego
• Pesquisas de tráfego
• Determinação do número N – Carregamento da frota
• Distribuição da carga por eixo;
• Obtenção, preferencialmente, por meio de pesagens levadas
a efeito no próprio trecho;
• Balanças portáteis e/ou automáticas.
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• Pesquisas de tráfego
• Determinação do número N – Carregamento da frota

• Recomendação: utilização de dados coletados para o trecho


em análise (avaliação mais precisa);

• Para estimativa dos fatores de veículos: utilizar os pesos


máximos por eixos, considerando a falta de dados e de
controle nos trechos.
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Estudos de Tráfego
• Pesquisas de tráfego
• Determinação do número N – Carregamento da frota
• Fatores de Equivalência de Carga por eixo (FEC)
• A conversão do tráfego misto em um número equivalente de
operações de um eixo padrão é efetuada aplicando-se os
chamados Fatores de Equivalência de Cargas (FEC);
• Estes fatores permitem converter uma aplicação de um eixo
solicitado por uma determinada carga em um número de
aplicações do eixo padrão que deverá produzir um efeito
equivalente.
• Os FECs definem o dano causado pela passagem sobre um
pavimento de um eixo em questão quando comparado ao
dano causado pela passagem do eixo padrão.
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Estudos de Tráfego
• Pesquisas de tráfego
• Determinação do número N – Fatores de Equivalência de Carga
por eixo (FEC)
• Diversas configurações de eixo → número equivalente de
operações de um eixo padrão

• O eixo padrão de 8,2 tf é normalmente adotado, porém os


FECs podem variar.

• Os trechos experimentais da AASHTO e do USACE forneceram


resultados para obtenção de fatores de equivalência de carga.
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• Pesquisas de tráfego
• Determinação do número N – Fatores de Equivalência de Carga
por eixo (FEC) – AASHTO
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• Pesquisas de tráfego
• Determinação do número N – Fatores de Equivalência de Carga
por eixo (FEC) – USACE
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Estudos de Tráfego
• Pesquisas de tráfego
• Determinação do número N – Fatores de Carga (FC)
• É o coeficiente que, multiplicado pelo número de eixos que
circulam, dá o número equivalente de eixos padrões.
• Cálculo do FC.
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• Pesquisas de tráfego
• Determinação do número N – Fatores de Carga (FC)
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• Pesquisas de tráfego
• Determinação do número N – Fatores de Carga (FC)
• Os Manuais de Pavimentação e de Reabilitação de Pavimentos
Asfálticos do DNIT apresentam ainda a seguinte expressão
para a determinação do FC:
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• Pesquisas de tráfego
• Determinação do número N – Fatores de Eixo (FE)
• Número que, multiplicado pelo número de veículos dá o
número de eixos correspondentes. Conceito relativo a todos
os eixos que operam na via, portanto um conceito associado à
frota, e não a cada categoria de veículo.

• Por definição: 𝐹𝐸=𝑛/𝑉𝑡


• Em que:
• 𝑛: número total de eixos da frota;
• 𝑉𝑡: volume total do tráfego na amostragem.
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• Pesquisas de tráfego
• Determinação do número N – Fatores de Eixo (FE)
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• Pesquisas de tráfego
• Determinação do número N – Fatores de Veículo (FV)

• Número que multiplicado pelo número de veículos que


operam, dá, diretamente, o número de eixos equivalentes ao
eixo padrão.
• De acordo com o DNIT, este fator pode ser calculado de duas
maneiras:

𝐹𝑉=𝐹𝐸×𝐹𝐶
• Em que:
• 𝐹𝐸: fator de eixo;
• 𝐹𝐶: fator de carga;
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• Pesquisas de tráfego
• Determinação do número N – Fatores de Veículo (FV)
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• Pesquisas de tráfego
• Determinação do número N – Fator Climático Regional (FR)
• Variações de umidade dos materiais do pavimento, durante as
diversas estações do ano;
• Sugeridos para o Brasil:

• Projetos atuais: adoção de FR = 1,0 qualquer que seja a


precipitação média anual.
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• Pesquisas de tráfego
• Determinação do número N
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• Pesquisas de tráfego
• Determinação do número N – Revisão
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Obrigado!

Jardel.andrade@unifor.br

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