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Sensibilizar os participantes para os riscos associados ao local e posto de trabalho, de modo a conhecerem a aplicarem
as medidas gerais de prevenção adequadas para eliminar ou reduzir os riscos para a sua segurança e saúde.
Conhecer os principais conceitos relacionados com a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, bem como a
legislação, em vigor, relacionada com a SHST;
Conhecer a definição de acidente de trabalho e doença profissional bem como as principais causas dos
acidentes e doenças profissionais;
Identificar os diversos riscos relacionados com a segurança e higiene no trabalho;
Conhecer as medidas de prevenção / protecção para fazer face as riscos existentes no local de trabalho;
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1. Introdução
As preocupações com a segurança e saúde ocupacionais têm acompanhado a evolução das organizações e da
sociedade. Contudo, a preocupação centrava-se sobretudo, na segurança contra riscos derivados das instalações
industriais, ou seja, riscos para a vizinhança, sendo a vertente humana tratada como factor pouco preponderante.
Até meados do século 20, as condições de trabalho nunca foram levadas em conta, apenas importava a produtividade,
independentemente de implicar riscos de doença ou mesmo a morte dos trabalhadores. Prevalecia uma mentalidade
que desvalorizava o valor da vida humana e uma total ausência de leis que protegessem o trabalhador.
A focagem na prevenção do ponto de vista da protecção dos trabalhadores, da sua integridade física e mental foi muito
posterior.
A actuação relevante da Organização Internacional do Trabalho (OIT), desde a sua constituição em 1919, tem atribuído
um papel prioritário aos temas de Higiene e Segurança, quer ao nível das medidas gerais, como nas condições
específicas por profissões, ramos de actividade e produtos utilizados ou fabricados.
Actualmente em Portugal existe legislação que permite uma protecção eficaz de quem integra actividades industriais,
ou outras, devendo a sua aplicação ser entendida como o melhor meio de beneficiar simultaneamente as Empresas e
os Trabalhadores na salvaguarda dos aspectos relacionados com as condições ambientais e de segurança de cada posto
de trabalho.
O objectivo principal deste curso é precisamente, o de SENSIBILIZAR para as questões da Segurança e Higiene no
Trabalho.
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2. Enquadramento Legal
Esta Directiva Comunitária, também designada de Directiva Quadro, diz respeito à aplicação de
medidas destinadas a promover a melhoria da segurança e saúde dos trabalhadores, e foi
transferida para o nosso sistema jurídico através do Decreto-Lei 441/91 de 14 de Novembro,
revogado e substituído pela Lei 102/2009 de 10 de Setembro, alterada pela lei 3/2014 de 28 de
Janeiro.
O trabalhador tem direito à prestação de trabalho em condições que respeitem a sua segurança e a sua saúde,
asseguradas pelo empregador, ou nas situações identificadas na lei, pela pessoa individual ou colectiva, que detenha a
gestão das instalações em que a actividade é desenvolvida;
O empregador é obrigado a organizar as actividades de segurança, higiene e saúde no trabalho que visem a prevenção
de riscos profissionais e a promoção da saúde do trabalhador:
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2.3. Obrigações Gerais do Trabalhador
Constituem obrigações do trabalhador:
A avaliação dos riscos para a segurança e a saúde no trabalho, incluindo os respeitantes aos grupos de
trabalhadores sujeitos a riscos especiais;
As medidas de segurança e saúde antes de serem postas em prática ou, logo que possível, em caso de aplicação
urgente das mesmas;
As medidas que pelo seu impacte nas tecnologias e nas funções, tenham repercussão sobre a segurança e saúde no
trabalho;
O programa e a organização da formação no domínio da segurança e saúde no trabalho;
A designação do representante do empregador que acompanha a actividade da modalidade de serviço adoptado;
A designação e a exoneração dos trabalhadores que desempenhem funções específicas nos domínios da segurança
e saúde no trabalho;
A designação dos trabalhadores responsáveis pela aplicação das medidas de primeiros socorros, combate a
incêndios e evacuação;
A modalidade dos serviços a adoptar;
O equipamento de protecção que seja necessário utilizar;
Os riscos para a segurança e saúde, bem como as medidas de protecção e de prevenção, e a forma como se
aplicam;
A lista anual dos acidentes de trabalho mortais e dos que ocasionem incapacidade para o trabalho superior a três
dias úteis, elaborada até ao final de Março do ano subsequente.
Os relatórios dos acidentes de trabalho referidos na alínea anterior
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2.4.2. Informação dos Trabalhadores
Os trabalhadores devem dispor de informação actualizada sobre:
Admissão na empresa;
Mudança de posto de trabalho;
Introdução de novos equipamentos ou alteração dos existentes;
Adopção de nova tecnologia;
Actividades que envolvam trabalhadores de diversas empresas
O empregador deve formar em número suficiente tendo em conta a dimensão da empresa e os riscos existentes, os
trabalhadores responsáveis pela aplicação das medidas de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação.
3. Conceitos
A higiene e a segurança são duas actividades que estão intimamente relacionadas com o objectivo de garantir
condições de trabalho capazes de manter um nível de saúde dos colaboradores e trabalhadores de uma empresa.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (O.M.S.) a verificação de condições de Segurança e Higiene consiste "num
estado de bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença e enfermidade ".
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3.2. Higiene no Trabalho
A higiene do trabalho propõe-se combater, de um ponto de vista não médico, as doenças profissionais, identificando
os factores que podem afectar o ambiente do trabalho e o trabalhador, visando eliminar
ou reduzir os riscos profissionais através da actuação sobre os contaminantes originados
no/ou pelo posto de trabalho, que podem causar doença, diminuição da saúde e bem-
estar do trabalhador.
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3. Acidentes de Trabalho e Doenças profissionais
De acordo com a OIT (organização internacional do trabalho) morrem todos os anos, dois milhões de pessoas na
sequência de acidentes de trabalho e doenças relacionadas com o trabalho.
Em todo o planeta ocorrem anualmente 270 milhões de acidentes de trabalho e são declaradas 160 milhões de
doenças profissionais.
Por dia morrem a escala mundial cerca de 5000 pessoas em consequência de acidentes de trabalho ou doenças
profissionais.
Os acidentes, em geral, são o resultado de uma combinação de factores, entre os quais se destacam as falhas humanas
e falhas materiais.
Vale a pena lembrar que os acidentes não escolhem hora nem lugar. Podem acontecer em casa, no ambiente de
trabalho e nas inúmeras deslocações que fazemos de um lado para o outro, para cumprir nossas obrigações diárias.
Quanto aos acidentes do trabalho o que se pode dizer é que grande parte deles ocorre porque os trabalhadores se
encontram mal preparados para enfrentar certos riscos.
ACIDENTE DE TRABAHO
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Local de trabalho todo o lugar em que o trabalhador se encontra ou deva dirigir-se em virtude do seu trabalho e em
que esteja, directa ou indirectamente, sujeito ao controlo do empregador.
Tempo de trabalho além do período normal de trabalho, o que precede o seu início, em actos de preparação ou com
ele relacionados, e o que se lhe segue, em actos também com ele relacionados, e ainda as interrupções normais ou
forçosas de trabalho.
Lesão corporal é qualquer dano produzido no corpo humano, seja ele leve, como, por exemplo, um corte no dedo, ou
grave, como a perda de um membro.
Perturbação funcional é o prejuízo do funcionamento de qualquer órgão ou sentido. Por exemplo, a perda da visão,
provocada por uma pancada na cabeça, caracteriza uma perturbação funcional.
A incapacidade temporária é a perda da capacidade para o trabalho por um período limitado de tempo, após o qual o
trabalhador retorna às suas actividades normais.
A incapacidade parcial é a diminuição, por toda vida, da capacidade física total para o trabalho. É o que acontece, por
exemplo, quando ocorre a perda de um dedo ou de uma vista
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Provier de motivo de força maior. (ex. Forças inevitáveis da natureza, independentes de intervenção
humana…)
Resultar da privação permanente ou acidental do uso da razão do sinistrado (ex. estado de embriaguez…).
Doenças profissionais são aquelas que são adquiridas na sequência do exercício do trabalho em si.
Exemplo: se um trabalhador perder a audição por ficar longo tempo sem protecção auditiva adequada, submetido ao
excesso de ruído, gerado pelo trabalho executado junto a uma grande prensa, isso caracteriza uma doença de trabalho.
Máquinas e ferramentas
Condições de organização (Lay-Out mal feito, armazenamento perigoso, falta de Equipamento de Protecção
Individual - E.P.I.)
Condições de ambiente físico, (iluminação, calor, frio, poeiras, ruído)
Foi necessário muito tempo para que se reconhecesse até que ponto as condições de trabalho e a produtividade se
encontram ligadas. Numa primeira fase, houve a percepção da incidência económica dos acidentes de trabalho onde só
eram considerados inicialmente os custos directos (assistência médica e indemnizações) e só mais tarde se
consideraram as doenças profissionais.
Na actividade corrente de uma empresa, compreendeu-se que os custos indirectos dos acidentes de trabalho são bem
mais importantes que os custos directos , através de factores de perda como os seguintes:
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Estas perdas podem ser muito elevadas, podendo mesmo representar quatro vezes os custos directos do acidente de
trabalho.
Com efeito, existem muitos casos em que é possível aumentar a produtividade simplesmente com a melhoria das
condições de trabalho. De uma forma geral, a Gestão das Empresas não explora suficientemente a melhoria das
condições de higiene e a segurança do trabalho nem mesmo a ergonomia dos postos de trabalho como forma de
aumentar a Produtividade e a Qualidade.
A relação entre o trabalho executado pelo operador e as condições de trabalho do local de trabalho, passou a ser
melhor estudada desde que as restrições impostas pela tecnologia industrial moderna constituem a fonte das formas
de insatisfação que se manifestam sobretudo entre os trabalhadores afectos às tarefas mais elementares, desprovidas
de qualquer interesse e com carácter repetitivo e monótono.
Desta forma pode-se afirmar que na maior parte dos casos a Produtividade é afectada, pela conjugação de dois
aspectos importantes:
um meio ambiente de trabalho que exponha os trabalhadores a riscos profissionais graves (causa directa de
acidentes de trabalho e de doenças profissionais)
a insatisfação dos trabalhadores face a condições de trabalho que não estejam em harmonia com as suas
características físicas e psicológicas
Em geral as consequências revelam-se numa baixa quantitativa e qualitativa da produção, numa rotação excessiva do
pessoal e a num elevado absentismo. Claro que as consequências de uma tal situação variarão segundo os meios
socioeconómicos.
Fica assim explicado que as condições de trabalho e as regras de segurança e Higiene correspondentes, constituem um
factor da maior importância para a melhoria de desempenho das Empresas, através do aumento da sua produtividade
obtida em condições de menor absentismo e sinistralidade.
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Por parte dos trabalhadores de uma Empresa, o Emprego não deve representar somente o trabalho que se realiza num
dado local para auferir um ordenado, mas também uma oportunidade para a sua valorização pessoal e profissional,
para o que contribuem em mito as boas condições do seu posto de trabalho.
Querendo evitar a curto prazo um desperdício de recursos humanos e monetários e a longo prazo garantir a
competitividade da Empresa, deverá prestar-se maior atenção às condições de trabalho e ao grau de satisfação dos
seus colaboradores, reconhecendo-se que, uma Empresa desempenha não só uma função técnica e económica mas
também um importante papel social.
Doença profissional
Doença resultante da exposição às agressões ou riscos no exercício habitual da profissão, que conste da lista em Diário
da República ou que se prove ser consequência da atividade exercida.
Agentes Químicos:
o Causadas por tóxicos inorgânicos ou orgânicos.
Agentes Físicos:
o Causadas por ruído, vibrações, radiações e agentes mecânicos (sobrecarga ou pressão sobre….devido ao ritmo
dos movimentos, posição ou atitude de trabalho. ex: tendinites).
Doenças do aparelho respiratório:
o Pneumoconioses por poeiras minerais (Silicose),
o Granulomatoses pulmonares (beriliose),
o Broncopneumopatias (asma profissional) …
Doenças cutâneas:
o Causadas por produtos industriais, medicamentos, produtos químicos, biológicos e fungos.
Doenças infeciosas e parasitárias:
o Causadas por bactérias e afins, vírus, parasitas, fungos e agentes biológicos causadores de doenças
profissionais.
o Tumores
o Manifestações alérgicas das mucosas.
Riscos laborais
Mecânicos
Biológicos
Químicos
Elétricos
Ergonómicos
Psicossociais
Físicos
Incêndio
Ordem e Limpeza
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Riscos Mecânicos
Evite que os cabos elétricos de alimentação de máquinas, ou qualquer outro tipo de cabos, se estendam
desordenadamente pelo chão;
Manter o local de trabalho limpo e arrumado;
Manter os locais de passagem desimpedidos;
Eliminar toda a sujidade dos pavimentos, tais como papéis, desperdícios ou obstáculos em que se possa
tropeçar ou escorregar.
O acesso às prateleiras deve ser efetuado em segurança, recorrendo à utilização de escadotes adequados;
Nunca deverão recorrer a cadeiras ou bancos giratórios, devido ao risco de queda que estes apresentam;
Riscos Elétricos
Contactos Diretos
Contactos Indiretos
Sobrecarga das instalações
Electrocução
Trabalhos sob tensão
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Riscos físicos
Ruído
Ambiente Térmico
Iluminação
Radiações
Vibrações
Ruído
Riscos
O ruído atua diretamente sobre o sistema nervoso, ocasionando:
Os locais de trabalho em que os trabalhadores estejam expostos ao ruído devem estar sinalizados de acordo com a
legislação aplicável à sinalização de segurança e saúde;
Devem ser delimitados e o acesso aos mesmos deve ser restrito sempre que seja tecnicamente possível e o risco de
exposição o justifique.
Ambiente térmico
Conjunto das variáveis térmicas do posto de trabalho que influenciam o organismo do trabalhador, intervindo, de
forma direta ou indireta na saúde e bem-estar do mesmo e na realização das tarefas que lhe estão atribuídas.
Temperatura dos locais de trabalho deve, na medida do possível, oscilar entre 18 °C e 22 °C;
A humidade da atmosfera de trabalho deverá oscilar entre 50% e 70%;
Fornecer aos trabalhadores vestuário próprio adequado, bem como EPI (luvas, óculos, bonés, casacos, etc.)
para todos os trabalhadores expostos ao frio, em cujo espaço não seja possível o recurso a sistemas
aquecedores do ar.
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Condições na criação de um posto de trabalho
Ventilação;
Ar condicionado;
Dispositivos de regulação de calor;
Dispositivos de regulação de entrada de luz;
Locais de descanso agradáveis;
Abastecimento de água potável.
Iluminação
Estes sintomas relativamente graves surgem com mais facilidade, nas seguintes circunstâncias:
Sob condições de iluminação insuficientes;
Em trabalhos que exigem precisão;
Em trabalhos com utilização de ecrãs de visualização.
Os estados de fadiga provocados pelas altas sobrecargas do aparelho visual, podem ter os seguintes efeitos sobre o
trabalho visual:
Diminuição da produção;
Qualidade de trabalho prejudicada (aumento de erros;
Aumento de acidentes de trabalho, entre outros).
Uma iluminação adequada é uma condição imprescindível para a obtenção de um bom ambiente de trabalho;
A inobservância deste ponto resulta normalmente em consequências mais ou menos gravosas, tais como:
Danos visuais;
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Menor produtividade;
Aumento do número de acidentes.
A Iluminação ideal seria a luz natural. Contudo o seu uso é bastante restrito, havendo na maioria dos casos,
necessidade de a completar com a luz artificial;
Além de uma intensidade luminosa adequada, a iluminação deve cumprir os seguintes requisitos:
Ser o mais uniforme possível em toda a zona de trabalho;
Evitar grandes variações de intensidade de luz entre a zona de trabalho e o ambiente circundante;
Evitar os encandeamentos diretos produzidos quer pela luz natural quer por fontes de luz artificial;
Evitar os encandeamentos indiretos em consequência do reflexo da luz, quer solar, quer artificial, em
superfícies refletoras.
Os pontos de luz não devem estar no campo de visão do trabalhador, que em média é 30º acima do eixo de visão
(situação 1 da figura seguinte).
Os pontos de luz não devem ser colocados de forma que o seu reflexo no plano de trabalho encandeie o trabalhador
(situação 2 da figura seguinte).
Os pontos de luz devem ser colocados lateralmente, de forma a não estarem no campo de visão do trabalhador, e não
o encadearem por reflexo (situação 3 da figura seguinte).
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Os pontos de luz devem evitar ofuscamentos, sendo que quanto maior á o ângulo entre o ponto de luz e o olho do
utilizador, menor o ofuscamento.
Os pontos de luz devem estar localizados de modo a que evitem reflexos e sombras na superfície de trabalho.
Iluminação geral
Obtêm-se pela colocação regular de lâmpadas em toda a área, garantindo-se, assim, um nível uniforme de
iluminação sobre o plano horizontal.
Iluminação localizada
Concentra maior intensidade de luz sobre a tarefa, em quanto o ambiente geral recebe menos luz.
Iluminação combinada
A iluminação geral é complementada com focos de luz localizadas sobre a tarefa, com intensidade de 3 a 10
vezes superior ao do ambiente geral.
Vibrações
Mecânicas transmitidas ao corpo inteiro que implicam riscos para a saúde e a segurança dos
trabalhadores, em especial lombalgias e traumatismos da coluna vertebral.
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Vibrações transmitidas ao sistema mão-braço
Mecânicas transmitidas ao sistema mão-braço que implicam riscos para a saúde e a segurança dos trabalhadores, em
especial perturbações vasculares, neurológicas ou musculares ou lesões osteoarticulares.
Radiação
Processo de transmissão de energia através do espaço. Todos os dias estamos expostos a diversos tipos de radiação,
dependendo da nossa atividade. As radiações podem ser ionizantes ou não ionizantes, de acordo com a sua capacidade
de ionização de átomos ou moléculas.
As radiações mais nocivas ao ser humano são as radiações ionizantes sendo que os efeitos adversos podem ser
somáticos (verificar-se diretamente nas pessoas irradiadas) ou genéticos (passar para as gerações seguintes). As doses
de radiações são acumuláveis no organismo. As fontes geradoras de radiações ionizantes são utilizadas principalmente
nas áreas da Medicina (radiodiagnóstico, radioterapia) na indústria e instalações nucleares, aparelhos de radiografia e
Raio X.
É a radiação que em interação com a matéria biológica não possui energia suficiente para provocar uma ionização.
Principais fontes: Radiação ultravioleta e infravermelha-radiação solar; soldadura, lâmpadas, lasers Varias são os
exemplos de profissões com exposição a radiações não ionizantes, devido à Acão solar:
Agropecuária;
Pesca;
Jardinagem;
Construção civil;
Outras
Riscos Químicos
Poeiras
Fumos
Névoas ou Aerossóis
Gases
Vapores
Diz-se que o ar está poluído ou contaminado quando contém substâncias estranhas à sua composição normal, ou
mesmo quando normal no especto qualitativo mas possuindo alterações quantitativas, pela presença de uma ou várias
substâncias componentes em concentrações superiores às normais.
Não esquecer
Antes de armazenar ou utilizar qualquer produto químico, obter a respetiva ficha técnica, ler com atenção as
informações nela contidas, e todas as medidas de segurança destinadas a reduzir a ocorrência de um acidente ou pelo
menos minimizar as suas consequências.
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Vias de entrada no organismo
A penetração no organismo pode dar-se através da pele, pelas vias respiratórias (inalação) ou por ingestão.
Os efeitos na saúde dos trabalhadores dependem da forma como os agentes entram em contacto com o organismo e
podem fazer-se sentir…
O dano pode manifestar-se de forma rápida ou mesmo imediata após o contacto (efeito agudo), ou revelar-se a longo
prazo, normalmente na sequência de uma exposição repetida ao longo do tempo (efeito crónico).
Via respiratória
É a mais rápida para a penetração de vapores e gases. Os tóxicos passam diretamente para o órgão onde se vão fixar,
incluindo a Acão metabolizadora do fígado. Nas substâncias sob a forma de partículas a sua absorção depende, no
essencial, do seu tamanho, posto que estes tóxicos podem ser inalados.
Cutâneos (integridade da pele, humidade, grau de superfície que entra em contacto, etc.)
Circulatórios, ligados ao produto (dependendo da natureza, concentração e tipo)
A absorção pela via digestiva Consiste na ingestão de um produto tóxico, com efeitos no trato gastrointestinal.
Importa que o trabalhador mantenha hábitos de higiene, sobretudo se manipula determinados tóxicos. Uma vez
absorvido, o tóxico é transportado pelo sangue até aos diversos órgãos.
A velocidade depende da via de entrada e do meio utilizado para se incorporar no sangue. A eliminação faz-se, em
geral, pelas vias renal, pulmonar e biliar.
Medidas Preventivas
Por via a controlar os riscos de intoxicações em consequência da exposição dos trabalhadores aos produtos químicos,
enquanto agentes contaminantes dos locais de trabalho, deve-se:
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o Usar equipamento de proteção individual, até que os riscos sejam eliminados ou reduzidos a níveis
considerados inofensivos para a saúde dos trabalhadores, ou ainda como complemento da proteção coletiva.
Riscos Biológicos
A par da contaminação química surge, muitas das vezes, a contaminação biológica, uma
vez que a debilidade causada ao sistema imunitário humano pelos agentes químicos
favorece a penetração de agentes patogénicos estranhos ao organismo.
Poderíamos igualmente associar a natureza do contaminante químico à Acão de uma
matéria (tóxica, corrosiva, etc.), a natureza do contaminante físico à acção de uma energia
(radiação, ruído, vibração, etc.) e a natureza do contaminante biológico à presença de um
Ser vivo, com o qual o Ser Humano interage.
Alguns trabalhadores estão expostos durante o exercício das suas funções a vários
microrganismos vivos (vírus, bactérias, etc.) e a substâncias ou estruturas que deles
provêm.
Entre outras contam-se as atividades na agricultura, em serviços hospitalares, laboratórios clínicos e de diagnóstico,
matadouros e recolha de tratamento de lixos, laboratórios e investigação e outros ramos da indústria.
Apesar da evolução da ciência permitir combater mais facilmente os microrganismos continua a ser uma fonte
importante de nocividade para os trabalhadores desses sectores. Além da manipulação genética pode dar lugar a novas
patologias.
Sempre que se esteja perante um risco biológico identificado como tal, deverá ser afixado o símbolo correspondente.
Riscos Ergonómicos
Mesa de trabalho
Cadeira
Monitor
Teclado
Rato
Outros equipamentos e materiais utilizados, por
exemplo o telefone e os documentos
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Mesa de trabalho
o As dimensões devem permitir a colocação flexível do ecrã, teclado, rato, documentos e material acessório.
o Debaixo do tampo deve existir espaço suficiente para alojar comodamente as pernas de forma a permitir as
mudanças de postura sem pressão, alongar as pernas e variar a postura ao longo do dia.
o Por baixo do tampo não deve haver gavetas ou algo do género que reduza o espaço reservado às pernas.
o A superfície deve ser baça, para evitar os reflexos nocivos. Não deve conter arestas ou esquinas agudas (risco
de cortes).
Cadeira
Cadeiras com braços longos não são convenientes para o trabalho com ecrãs uma vez que impedem a aproximação do
utente à mesa de trabalho.
Cadeiras com os braços curtos que permitam o posicionamento correto em relação à mesa de trabalho podem trazer
benefícios deste que sejam reguláveis em altura.
Ajuste a altura dos braços da cadeira de forma que estes fiquem ligeiramente abaixo dos seus cotovelos quando
estiverem em ângulo recto (cerca de 3-5 cm abaixo).
A Cadeira deverá estar próxima da mesa para não ter que inclinar o tronco para a frente (atenção aos braços da
cadeira).
Use a cadeira para distribuir igualmente o peso do corpo pelas costas e pernas.
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Como utilizar
o Perca 5 minutos para conhecer bem a cadeira que utiliza. Saiba tirar partido de todas as potencialidades da
sua cadeira.
o Se compartilhar a cadeira com outra (s) pessoa (s) não parta do princípio que os seus ajustes são apropriados
para si.
o Utilize de vez em quando o mecanismo que permite inclinar para trás o encosto da cadeira - quando se
aumenta a inclinação para trás a pressão sobre os discos intervertebrais diminui e a atividade estática
muscular também - relaxa a tensão nas costas.
Permanecer sentado com a parte inferior das costas mal posicionadas (região lombar cifótica) pode:
Uma postura neutra da coluna (orelhas em linha com os ombros e quadris).Permite distribuir o peso da cabeça (4 a 6
kg) por toda a espinha dorsal, reduzindo o esforço dos músculos da parte superior das costas e pescoço.
Evita o aumento da pressão na parte inferior das coxas, (perto dos joelhos), alterações na circulação das
pernas, dor e inchamento das mesmas.
Apoia pés
o Indicado para quando os utilizadores não ficam com os pés completamente pousados no chão e a altura da
mesa não é regulável.
o Evita a compressão na parte debaixo das coxas.
Deve ter:
Altura regulável
Inclinação ajustável entre 0º e 20º sobre o plano horizontal
Dimensões mínimas de 45 cm de largura por 35 cm de profundidade
Superfícies e apoios anti deslizantes
Uma visualização acima da linha horizontal da vista produz rapidamente fatiga no pescoço e nos músculos dos ombros.
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Cabeça inclinada - causa mais comum de dor na coluna cervical. Causa desconforto e tensão nos músculos do pescoço,
pode comprimir os nervos dos braços e mãos que passam por esses músculos causando dor nos braços e mãos.
A distância olho-ecrã e olho-documento devem ser semelhantes - evita uma constante ginástica de
acomodação. Limita os movimentos da cabeça e dos olhos -previne fadiga dos músculos oculomotores e do
pescoço.
Deve ser colocado junto ao ecrã quando o olhar alterna mais entre o monitor e o documento;
Quando o olhar alterna mais entre o teclado e o documento o porta documentos deverá ser colocado o mais
próximo possível do teclado.
Não dobre ou entorte os pulsos evitando tensão desnecessária - mova o braço todo. Evita o esforço dos
tendões dos pulsos e dos músculos dos antebraços, podendo ainda causar irritação nos tendões do cotovelo
causando dores no antebraço
Digite com as mãos e os dedos flutuando sobre o teclado.
Apenas descanse os pulsos quando não estiver digitando.
Importante repousar os pulsos - pressão direta no túnel cárpico (inchaço, falta de sensibilidade, cãibra e dor) e causa
esforço excessivo nos tendões dos pulsos.
Utilize ambas as mãos para pressionar duas teclas em simultâneo, caso contrário tem de entortar a mão;
Digite pressionando as teclas levemente.
Manter o braço esticado ou os ombros adiantados pode pressionar os nervos e vasos sanguíneos dos ombros,
reduzindo a circulação e o estímulo nervoso em todo o braço. Isto pode causar cansaço e dor nos braços e mãos. Por
outro lado pode causar lesões nos músculos dos ombros (músculo rotator do ombro).
Usar o braço todo e o ombro, e não apenas o pulso e antebraço, para mover o rato.
Manter o pulso numa posição reta e neutra quando usar o rato, caso contrário aumenta o esforço dos tendões
dos pulsos e dos músculos dos antebraços.
Não descansar ou apoiar o pulso quando usar o rato. Os pulsos devem estar sempre livres (pressão túnel
cárpico, esforço excessivo nos tendões dos pulsos);
Segurar levemente o rato com a mão relaxada e clicar com leves toques. Segurar ou apertar o rato causa
pressão nos tendões do antebraço e aumenta, de 3 a 5x, a pressão no túnel cárpico;
Largar o rato sempre que não o estiver a usar.
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Síndroma do túnel cárpico
É um problema comum que afeta a mão e o punho. Esta patologia é frequente entre informáticos e escritores devido
ao tipo de tarefas manuais repetitivas que estes executam.
Esta situação ou síndroma, tem-se tornado o foco das atenções nos últimos anos dadas as indicações de que pode estar
associado a tarefas que requeiram atividades físicas repetitivas no uso das mãos.
Se apenas tem de fazer anotações coloque o telefone de modo a pegar no auscultador com a mão não dominante.
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Fadiga Visual /Principais causas
Reflexos no ecrã
A reflexão no ecrã das fontes de luz origina “imagens” espelhadas no próprio ecrã e pode causar dificuldades no
processo de acomodação do olho (distância focal). Reflexos difusos - diminuem a legibilidade por diminuição dos
contrastes.
Encadeamento Incapacitante:
É provocado pela existência, no campo visual do operador, de uma superfície (janelas, paredes brilhantes, etc.) cuja
luminância é muito superior a do objeto que se visualiza.
Causa diminuição da agudeza visual, dificulta a leitura dos caracteres no monitor, obrigando o operador a desviar a
cabeça para poder ver, ocasionando sobrecarga do pescoço.
No Sistema de Iluminação e o Ambiente Visual não deve haver janelas nem à frente nem atrás dos ecrãs, mas
sim lateralmente - evita encadeamentos e reflexos;
Deve-se utilizar cortinas ou persianas para atenuar a luz natural em função da hora do dia;
As lâmpadas devem estar corretamente instaladas nas luminárias de forma a evitar encadeamentos e reflexos;
As instalações com ecrãs devem possuir iluminação geral ambiente.
Se existirem fontes de luz individual estas não devem estar situadas perto do ecrã.
Utilizar um nível de iluminação suficiente para realizar as tarefas que exijam a leitura de documentos
impressos, mas sem alcançar valores que reduzam demasiado o contraste do ecrã (500lux).
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A “movimentação manual de cargas” pode ser definida como sendo: qualquer operação de transporte ou sustentação
de uma carga que, devido às suas características ou a condições ergonómicas desfavoráveis, comporte riscos para a
segurança e saúde dos trabalhadores.
A movimentação manual de cargas está intrinsecamente associada a todos os sectores de atividade.
A movimentação manual de cargas pressupõe a utilização do corpo do trabalhador como próprio “instrumento” de
trabalho.
Consequências para a segurança e saúde, resultantes do desrespeito pelos princípios ergonómicos na movimentação
manual de cargas
Cerca de 25% de todas as lesões que ocorrem na indústria estão diretamente relacionadas com o levantamento,
transporte e deslocação de materiais.
Dores nas costas, hérnias, lesões nos pés e mãos são consequências normais dos levantamentos que estão para além
da capacidade física dos trabalhadores ou ainda da aplicação de métodos de trabalho impróprios.
Ciática – regra geral, a dor ciática é caracterizada pelo facto de ser muito intensa. Está situada ao longo do trajeto do
nervo ciático e suas ramificações. Encontra-se portanto, por trás da coxa, depois atrás da rótula ou sobre o seu lado
externo. A sua origem está na agressão do nervo ciático, geralmente por uma hérnia do disco intervertebral, quer entre
a 4ª e a 5ª vértebra lombar, quer entre a 5ª lombar e a 1ª vértebra sagrada.
Lombalgia - situação dolorosa da região lombar ocorrida após um esforço brusco. É muitas vezes considerada como a
consequência do deslocamento do núcleo do disco intervertebral. Trata-se do segundo estádio de gravidade: à
lombalgia junta-se uma noção de esforço deslocante assim como uma noção de blocagem lombar, desencadeando uma
atitude anti dor (geralmente uma inclinação para a frente).
Hérnias discais – uma hérnia discal consiste numa rutura parcial do disco intervertebral (a substância mole do seu
interior escapa-se através de uma área débil da camada exterior, que é dura), para fora do espaço entre as vértebras,
podendo assim exercer um efeito de compressão sobre as raízes nervosas adjacentes, provocando dor.
Geralmente, as hérnias discais surgem na zona inferior das costas (coluna lombar) e costumam afetar somente uma
perna. As hérnias discais na zona lombar costumam também provocar debilidade nas pernas e, por isso, a pessoa pode
ter muita dificuldade em levantar a parte anterior do pé (pé pendente). Uma hérnia discal de grande dimensão
localizada no centro da coluna costuma afetar os nervos que controlam a função intestinal e da bexiga urinária,
alterando a capacidade de defecar ou de urinar.
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Quando numa empresa existe um ou mais trabalhadores responsáveis pela movimentação manual de cargas, é
necessário tomar algumas medidas, no intuito de salvaguardar a segurança e saúde dos trabalhadores.
Assim sendo, é necessário ter em consideração os seguintes pontos:
Evitar manuseamento de cargas não adequadas em termos de volume ou peso – de acordo o NIOSH (não
superior a 23 Kg);
Conceber embalagens com formas e tamanhos apropriados ao tipo de objeto a manusear;
Procurar adaptar pegas ergonómicas na carga manuseada para facilitar o levantamento e transporte;
Usar técnicas adequadas em função do tipo e especificidade da carga – evitar a utilização do tronco como
alavanca, mantendo-o na posição vertical e procurar utilizar os membros inferiores como alavanca;
Sempre que possível, colocar as cargas em planos elevados relativamente ao solo (antes de proceder à
elevação);
Evitar ao máximo “dobrar” a coluna; esta deve servir como suporte;
Aquando da movimentação e levantamento/abaixamento de cargas, o trabalhador deve evitar rir, tossir, falar
ou efetuar outros movimentos bruscos;
Os movimentos de torção do tronco em torno do corpo devem ser sempre evitados;
As cargas transportadas devem ser suportadas pela coluna e membros inferiores, sendo a coluna apenas
elemento estático de transmissão e nunca de articulação;
Suspender cargas iguais em cada uma das mãos (quando possível);
Ter em consideração os pesos a suspender, conforme a idade, constituição física e sexo do trabalhador;
Promover o exercício físico e o reforço muscular dos músculos que participam mais ativa na movimentação de
cargas;
A movimentação de cargas deve ser efetuada, em zonas, em que o pavimento se encontre devidamente
nivelado e desobstruído de obstáculos, entulho, cabos e fios condutores de eletricidade.
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Sempre que tecnicamente possível, utilizar meios auxiliares de elevação e transporte para movimentar as
cargas;
As cargas a transportar devem estar devidamente acondicionadas e simetricamente distribuídas de modo a
evitar oscilações e sobre-esforços;
Se possível, proceder à deslocação das cargas por rolamento, ex. deslocação de barris de cerveja ou bidões;
Os braços devem estar posicionados junto ao corpo de uma forma descontraída;
Quando o tipo de trabalho implica movimentos muito repetitivos ou monótonos, deve-se procurar efetuar
pequenas pausas acompanhadas de alguns exercícios, de forma a desentorpecer os músculos e articulações e
melhorar a circulação.
É importante relembrar que apesar de todas estas recomendações, será necessário ter sempre em consideração que o
desempenho de todos trabalhadores, vai depender diretamente da sua aptidão física e psíquica paralelamente à
qualidade da formação que lhes é ministrada.
É necessário ter sempre em conta que se deve tentar sempre proceder à adequação do trabalho ao Homem e não do
Homem ao Trabalho.
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5. Legislação
Todos os trabalhadores, sem exceção, têm direito à prestação de trabalho em condições que respeitem a sua segurança
e saúde asseguradas pelo empregador, independentemente do seu vínculo contratual.
A legislação em vigor atribui ao/à trabalhador/a um papel participativo no desenvolvimento do sistema de prevenção
das empresas, que assenta na consagração de um conjunto de direitos de participação, os quais promovem e
possibilitam a sua intervenção ativa na definição e aplicação efetiva das medidas com vista à prevenção de riscos nos
locais de trabalho, entre os quais o direito de tomar conhecimento, através da informação e formação adequadas, dos
riscos profissionais que existem no seu local de trabalho, suas causas e medidas de prevenção e proteção.
Enquadramento da SST
Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro (artigos 281.º e 282.º do Código do Trabalho) Regulamentação:
Lei n.º 3/2014, de 10 de Setembro legislação nacional de enquadramento da segurança e saúde no trabalho, que altera
a Lei n.º 102 / 2009 que regulamenta o regime jurídico da promoção e prevenção da segurança e da saúde no trabalho,
de acordo com o previsto no artigo 284.º do Código do Trabalho, bem como, com um conjunto de diplomas avulso.
Locais de trabalho
Decreto-Lei 347/93 de 1 de Outubro – Estabelece as prescrições mínimas de segurança;
Regulamentação
Portaria n.º 987/93, de 6 de Outubro, o Decreto-Lei n.º 347/93, de 1 de Outubro, que transpõe a Diretiva n.º
89/654/CEE, do Conselho, de 30 de Novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde nos locais de
trabalho;
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Segurança contra incêndios em edifícios
Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro
Portaria n.º 1532/2008, de 29 de Dezembro
Enquadramento geral da reparação dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais
Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro (artigo 283.º)
Lei n.º 98/2009, de 4 de Setembro
Bibliografia:
Araújo Rui/ Fiequimetal
Webgrafia
www.campanhaquimicos.eu
http://mundodesbravador.blogspot.com
http://negocios.maiadigital.pt/
http://www.act.gov.pt/
http://images.google.pt/
www.allianz.pt
http://chemicalscampaign.eu
http://www.fiequimetal.pt/
http://www.ugt.pt/
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