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Matéria: Direito Administrativo

Professor: Cassiano Messias (Qciano)


Teoria e Questões comentadas
Prof.. Cassiano Messias (Qciano)

Aula – Lei 9784

Sumário
1- Lei 9784........................................................................................... 3
2 - PRAZOS NA LEI 9.784/99 ............................................................ 176
3 - QUESTÕES .................................................................................. 176
4 - GABARITO .................................................................................. 238

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1- Lei 9784

Olá, meu nome é Cassiano Messias (@QCIANO) e dedico-me ao mundo dos concursos há
4 anos. Nesse período, fui aprovado em alguns concursos de TRT, TRE e INSS.

No início de 2019, fiz uma parceria com o Exponencial Concursos e estamos lançando
esse material totalmente gratuito com inúmeras dicas e mnemônicos com o intuito de
alcançar cada vez mais estudantes. O Exponencial possui vários cadernos de questões
gratuitos com questões comentadas por professores e além desse material você
também pode acessar esse caderno com 100 questões comentadas da lei 9784 :

https://bit.ly/2MqYnv3

Bons estudos!

OBS : A maioria das questões desse material não estão comentadas , pois o
dispositivo que as responde está logo acima.

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CUIDADO! Mesmo que conste no edital apenas Lei 9784 Capítulo I (Das
disposições gerais), o Capítulo II (Dos Direitos dos Administrados) e o
Capítulo III (Dos Deveres dos Administrados). Deve-se estudar TODA a
legislação para as provas da FCC. Já caíram questões que estavam fora do edital e
não foram anuladas.

Art. 1o Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no


âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção
dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.

Lei 9.784/1999 aplica-se:

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- Administração Federal direta e indireta.


- Órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, Ministério Público e Tribunal de
Contas, quando exercem função administrativa.

Lei 9.784/1999 aplica-se de forma subsidiária:

- Estados, DF e Municípios que não possuem leis próprias (jurisprudência STJ).

OBS: O STJ firmou-se no sentido de que, ausente lei específica, a Lei 9.784/99
pode ser aplicada de forma subsidiária no âmbito dos Estados-Membros,
tendo em vista que se trata de norma que deve nortear toda a Administração Pública,
servindo de diretriz aos seus demais órgãos. AGRG NO AG 815532 RJ

Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRF - 5ª REGIÃO Prova: FCC - 2017
- TRF - 5ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Área Administrativa

A lei 9784 se destina a disciplinar o processo administrativo no âmbito da


Administração direta federal, não alcançando a Administração indireta em razão da
autonomia e independência dos entes que a integram.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: AL-MS Prova: FCC - 2016 - AL-MS -
Agente de Apoio Legislativo

A Lei nº 9.784/1999 disciplina as normas básicas sobre processo administrativo no


âmbito da Administração federal direta, não se aplicando à Administração indireta,
porque não sujeita a regime jurídico administrativo.

GABARITO : [ERRADA]

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Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TJ-PB Prova: CESPE - 2015 - TJ-
PB - Juiz Substituto

Segundo a jurisprudência do STJ, devido à autonomia legislativa de estados e


municípios, é vedada a aplicação a esses entes da Federação das regras que regulam
o processo administrativo no âmbito federal.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Provas: CESPE - 2016 -


TRE-PI - Conhecimentos Gerais para os Cargos 5, 6 e 7

As normas do processo administrativo não podem ser aplicadas de forma subsidiária


no âmbito dos estados-membros, porque disciplinam o processo administrativo
apenas no âmbito da administração pública federal.

GABARITO : [ERRADA]

R: Conforme as palavras de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, lei 9.784/1999 não


é uma norma nacional; mas sim, federal. Entretanto, nos processos que são regidos
por lei específica, a lei 9.784/1999 será aplicada quando a lei específica for omissa,
portanto, a lei do processo administrativo terá caráter subsidiário ou supletivo. Por
exemplo, vamos supor que a lei do Maranhão é omissa em relação à intimação do
interessado no processo administrativo estadual, logo será aplicado nesse processo,
de forma subsidiária e no que couber, os art. 26 e 28 da lei 9.784, que versão sobre a
intimação do interessado.

§ 1o Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes


Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função
administrativa. (FUNÇÃO ATÍPICA)

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Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: FCC
- 2017 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

As disposições da Lei no 9.784/1999 também se aplicam ao Poder Judiciário, quando


no exercício de função administrativa.

GABARITO : CERTA

Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRF - 5ª REGIÃO Prova: FCC - 2017
- TRF - 5ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Área Administrativa

As funções administrativas, típicas do Poder Executivo, conferem relevância ao


trâmite dos processos administrativos, possuindo disciplina específica conforme o ente
federado em questão, à exemplo da Lei n° 9.784/1999 que se presta também a
disciplinar o trâmite e o procedimento dos processos administrativos no âmbito do
Poder Legislativo e do Poder Judiciário, visto que também exercem funções
administrativas, de forma atípica.

GABARITO : CERTA

Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRF - 5ª REGIÃO Prova: FCC - 2017
- TRF - 5ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Área Administrativa

A lei 9784 rege direitos e obrigações no âmbito dos processos administrativos federais
que tramitam perante o Poder Executivo, não alcançando aqueles que se processam
diante dos outros Poderes, que demandam regulação própria.

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GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: FCC -
2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

As normas sobre processo administrativo postas na Lei no 9.784/99 aplicam-se aos


órgãos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário da União, no que se referir ao
desempenho de funções administrativas atípicas.

GABARITO : CERTA

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: AL-MS Prova: FCC - 2016 - AL-MS -
Agente de Apoio Legislativo

A Lei nº 9.784/1999 disciplina as normas básicas sobre processo administrativo no


âmbito da Administração federal direta e indireta e junto aos órgãos dos Poderes
legislativo e judiciário da União, quando no desempenho de suas funções típicas e
atípicas.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PGM - João Pessoa - PB Prova:


CESPE - 2018 - PGM - João Pessoa - PB - Procurador do Município

A Lei n.º 9.784/1999 trata de normas gerais do processo administrativo aplicáveis ao


Poder Executivo federal, não vinculando estados, municípios e Poderes Legislativo e
Judiciário quando do exercício de função administrativa.

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GABARITO : [ERRADA]

§ 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:

I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração


direta e da estrutura da Administração indireta;

II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;

III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.

ATENÇÃO! Cobrado bastante em prova.

Órgão = sem personalidade jurídica

Ente = com personalidade jurídica

Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRE-PR Provas: FCC - 2017 - TRE-
PR - Analista Judiciário - Área Judiciária

Órgão ou entidade é a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração


direta e indireta.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova:
FCC - 2017 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

A Lei no 9.784/1999 traz o conceito de ―entidade‖, definindo-a como a unidade de


atuação que pode ou não ter personalidade jurídica.

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GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: AL-MS Prova: FCC - 2016 - AL-MS -
Assistente Legislativo

Conforme estabelece a Lei n° 9.784/1999, órgão é a unidade de atuação integrante


da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta que
com elas não se confunde, a despeito de ser uma de suas partes integrantes, não
possuindo personalidade jurídica própria, ao contrário das entidades que são dotadas
de personalidade jurídica própria.

GABARITO : CERTA

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: MEC Prova: CESPE - 2014 - MEC
- Analista Processual

De acordo com a lei do processo administrativo federal, autoridade é qualquer


servidor ou agente público dotado de poder de decisão.

GABARITO : CERTA

Ano: 2008 Banca: CESPE Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Provas:


CESPE - 2008 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área Administrativa

O TRT da 10.ª Região, com sede em Brasília, é entidade integrante da justiça do


trabalho.

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GABARITO : [ERRADA]

R: órgão

Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da


legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla
defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

ATENÇÃO! do LIMPE (Art. 37 CF - Legalidade, Impessoalidade, Moralidade,


Publicidade e Eficiência não estão explícitos a impessoalidade e a publicidade na lei
9784.

MACETE = SERÁ FÁCIL PRO MOMO

S egurança jurídica
E ficiência
Ra zoabilidade
F inalidade
A mpla defesa
C ontraditório
I nteresse público
L egalidade
Pro porcionalidade
Mo tivação
Mo ralidade

OU

F inalidade
A mpla defesa
C ontraditório
I nteresse público
L egalidade

S egurança jurídica
E ficiência
R azoabilidade

P roporcionalidade
Motivação
M oralidade

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Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: POLÍCIA CIENTÍFICA - PE Prova:


CESPE - 2016 - POLÍCIA CIENTÍFICA - PE - Auxiliar de Perito

O princípio que está expressamente previsto na lei que regula o processo


administrativo no âmbito da administração pública federal (Lei n.° 9.784/ 1999),
dispondo que a administração pública deverá obedecê-lo, é o princípio da:

a) razoabilidade.

b) impessoalidade.

c) publicidade.

d) indisponibilidade.

e) precaução.

R: LETRA A

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-RS Prova: CESPE - 2015 -


TRE-RS - Técnico Judiciário - Administrativa

Os princípios da motivação, da razoabilidade e da proporcionalidade constam


expressamente na lei que rege o processo administrativo federal, mas não na
Constituição Federal de 1988.

GABARITO : CERTA

Princípios implícitos (alguns)

Oficialidade: Lei 9784 Art. 2 XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo,


sem prejuízo da atuação dos interessados

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" No âmbito administrativo, esse princípio assegura a possibilidade de instauração


do processo por iniciativa da Administração, independentemente de
provocação do administrado e ainda a possibilidade de impulsionar o
processo, adotando todas as medidas necessárias a sua adequada instrução." (DI
PIETRO, Pág. 662, ed. 2017).

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TJ-ES Prova: CESPE - 2013 - TJ-
ES - Titular de Serviços de Notas e de Registros - Provimento

O princípio da oficialidade aplica-se, no processo administrativo, à fase de


instauração, razão por que sua aplicação é mais ampla no processo administrativo que
no processo judicial.

GABARITO : CERTA.

R: Por força do "princípio da oficialidade", ou do "impulso oficial do processo",


incumbe à administração a movimentação do processo administrativo, ainda que
inicialmente provocado pelo particular. Uma vez iniciado, o processo passa a
pertencer ao Poder Público, que deve providenciar o seu prosseguimento, até a
decisão final. (esse princípio não se aplica ao Processo judicial, que é norteado, por
outro lado, pelo princípio da inércia)

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: ALESE Provas: FCC - 2018 - ALESE
- Analista Legislativo - Administração

O processo administrativo, nos termos da Lei no 9.784/99, possui algumas


características, expressamente previstas, que podem diferenciá-lo dos processos
judiciais, a exemplo da possibilidade de se movimentar de ofício, independentemente
de manifestação ou requerimento dos interessados.

GABARITO : CERTA

R: Em processos judiciais --> Dica: O DIREITO NÃO SOCORRE ÀQUELES QUE


DORMEM.

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Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova:


CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - Consultor Legislativo
Área VI

O princípio da oficialidade aplicável ao processo administrativo reflete-se na adoção,


pela administração, de formalidades legais que visem garantir a segurança jurídica do
procedimento administrativo.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: PGE-AP Prova: FCC - 2018 - PGE-AP
- Procurador do Estado

Acerca do princípio da oficialidade, a Lei de Processo Administrativo Federal dispõe


que quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar
a inadequação da sanção aplicada, pode haver revisão da sanção aplicada,
independentemente de requerimento do apenado.

GABARITO : CERTA

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-TO Prova: CESPE - 2017 -


TRE-TO - Analista Judiciário - Área Judiciária

A Lei n.º 9.784/1999, ao prever que, sem prejuízo da atuação dos interessados, o
processo administrativo no âmbito federal pode ser impulsionado pela própria
administração, declara o princípio da oficialidade.

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GABARITO : CERTA

Devido Processo Legal: direito administrativo é essencialmente burocrático e ligado


ao princípio da legalidade estrita, logo só poderá fazer aquilo que a lei permite.

Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: ARTESP Prova: FCC - 2017 -


ARTESP - Especialista em Regulação de Transporte III - Direito

De acordo com o previsto na Constituição Federal, será assegurado contraditório e


ampla defesa aos litigantes nos processos administrativos. Dessa forma, o direito de
produzir provas constitui importante expressão dessas garantias, bem como do devido
processo legal. Em razão disso, os litigantes podem requerer a produção de provas de
diversas naturezas, sendo possível, no entanto, o indeferimento daquelas que se
mostrarem impertinentes, desnecessárias para a solução da questão ou meramente
protelatórias.

GABARITO : CERTA

Informalismo: Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma


determinada senão quando a lei expressamente a exigir

Princípio da Verdade Material/Real → A administração tem o poder-dever de


produzir provas com o fim de atingir a verdade dos fatos , não devendo , por isso ,
ficar restrita ao que as partes demonstrarem no procedimento.

CUIDADO! A banca vai trocar verdade material por verdade formal. A verdade
formal é a verdade obtida através do processo, embora esta não possa encontrar
exata correspondência com os fatos.

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: FUNASA Provas: CESPE - 2013 -


FUNASA - Todos os Cargos - Conhecimentos Básicos - Cargos 1 e 2

Em razão da incidência das garantias constitucionais, vige no processo administrativo


o princípio da verdade formal, isto é, as decisões em processo administrativo devem
limitar-se ao que as partes demonstrarem no procedimento, evitando-se decisões
arbitrárias.

GABARITO : [ERRADA]

R: Vige a verdade material.

Princípio da atipicidade: Diferentemente do direito penal, no processo


administrativo não é necessária estrita tipificação das condutas. Haveria, para parte
relevante da doutrina, uma certa discricionariedade nos tipos infracionais.
A professora Maria Sylvia Zanella DI PIETRO ensina que "no direito administrativo
prevalece a atipicidade; são muito poucas as infrações descritas na lei, como ocorre
com o abandono de cargo. A maior parte delas fica sujeita à discricionariedade
administrativa diante de cada caso concreto; é a autoridade julgadora que vai
enquadrar o ilícito como ‗falta grave‘, ‗procedimento irregular‘, ‗ineficiência no
serviço‘, ‗incontinência pública‘, ou outras infrações previstas de modo indefinido na
legislação estatutária. Para esse fim, deve ser levada em consideração a gravidade do
ilícito e as consequências para o serviço público.

Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRE-CE Prova: FCC - 2012 - TRE-CE
- Analista Judiciário - Área Judiciária

No processo administrativo, prevalece o princípio da atipicidade, no sentido de que


muitas infrações administrativas não são descritas com precisão na lei.

GABARITO : CERTA

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Princípio da pluralidade de instâncias: O artigo 57 limita a três instâncias o


processo, salvo distinta previsão em lei específica. De todo modo, entendo que não se
poderá reduzir a menos de duas instâncias, sob pena de afronta ao artigo 5º, LV. E
sempre assistirá ao particular o direito de petição.

Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRE-CE Prova: FCC - 2012 - TRE-CE
- Analista Judiciário - Área Judiciária

É consequência do princípio da pluralidade de instâncias reexaminar a matéria de fato


e produzir novas provas.

GABARITO : CERTA

Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros,


os critérios de:

I - atuação conforme a lei e o Direito;

Ano: 2017 Banca: UPENET/IAUPE Órgão: UPE Prova:


UPENET/IAUPE - 2017 - UPE - Assistente Administrativo

Nos processos administrativos, serão observados, entre outros, os critérios de


Atuação conforme a lei e o Direito Internacional.

GABARITO : [ERRADA]

II - atendimento a fins de interesse geral, VEDADA a renúncia total ou parcial


de poderes ou competências, SALVO autorização em lei;

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Macete: princípio da finalidade = fins de interesse geral)

Ano: 2010 Banca: FGV Órgão: SEAD-AP Prova: FGV - 2010 -


SEAD-AP - Fiscal da Receita Estadual - Prova 1

Levando em consideração a doutrina da administração pública no Brasil e a


Constituição Federal de 1988, o princípio da administração pública que impõe a
prática de atos voltados para o interesse público é o princípio da finalidade.

GABARITO : CERTA

Ano: 2014 Banca: ACAFE Órgão: PC-SC Prova: ACAFE - 2014 - PC-
SC - Agente de Polícia

Pelo princípio da finalidade a atividade administrativa deve orientar-se para atender o


interesse público.

GABARITO : CERTA

Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRE-RR Prova: FCC - 2015 - TRE-
RR - Técnico Judiciário - Área Administrativa

É regra atinente ao processo administrativo no âmbito da Administração Pública


Federal a vedação:

a) da apresentação de alegações finais.

b) de cobrança de despesas processuais em qualquer hipótese.

c) do impulso de ofício do processo.

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d) do sigilo.

e) da renúncia total ou parcial de competência, salvo se autorizado em lei.

R: Letra E

III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção


pessoal de agentes ou autoridades;

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: Prefeitura de Salvador - BA


Prova: CESPE - 2015 - Prefeitura de Salvador - BA - Procurador do Município – 2ª
Classe

Os critérios que serão observados nos processos administrativos incluem a


subjetividade no atendimento do interesse público, que veda a promoção de pessoal,
de agentes ou de autoridades.

GABARITO : [ERRADA]

IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;

V - divulgação oficial dos atos administrativos, RESSALVADA as hipóteses de


sigilo previstas na Constituição;

Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRE-AP Provas: FCC - 2015 - TRE-
AP - Analista Judiciário - Administrativa

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De acordo com a lei 9784, os atos administrativos a ela relacionados, sem exceção,
devem ser divulgados oficialmente.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 4ª REGIÃO (RS) Provas: FCC
- 2015 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista Judiciário - Área Judiciária

Todos os atos administrativos devem sempre ser objeto de divulgação oficial.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRE-RR Prova: FCC - 2015 - TRE-
RR - Técnico Judiciário - Área Administrativa

É regra atinente ao processo administrativo no âmbito da Administração Pública


Federal a vedação do sigilo

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: FUB Provas: CESPE - 2016 - FUB
- Conhecimentos Básicos - Somente para os cargos 10 e 13

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Nos processos administrativos, a divulgação oficial dos atos é obrigatória, ressalvadas


as hipóteses constitucionais de sigilo.

GABARITO : CERTA

VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações,


restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao
atendimento do interesse público; (princípio da
razoabilidade/proporcionalidade)

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: FUB Provas: CESPE - 2016 - FUB
- Conhecimentos Básicos - Cargos de 1 a 7

No processo administrativo, deve-se observar a adequação entre meios e fins, de


modo que não sejam impostas medidas superiores às necessárias ao atendimento do
interesse público.

GABARITO : CERTA

Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: FCC -
2015 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado -
Tecnologia da Informação

Para o alcance de referidos objetivos, o diploma legal elenca diversos princípios


informadores da atuação da Administração, dentre eles o princípio da razoabilidade e
proporcionalidade, que impõe à Administração um dever de adequação entre meios e
fins, vedando a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior à
estritamente necessária à cura do interesse público.

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GABARITO : CERTA

VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a


decisão;

Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: FCC
- 2017 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

Um dos critérios a serem observados nos processos administrativos regidos pela Lei
no 9.784/1999 é a indicação dos pressupostos fáticos que tenham determinado a
decisão, não se exigindo a indicação de pressupostos de direito, justamente pela
informalidade e objetividade que vigora em tais processos administrativos.

GABARITO : [ERRADA]

VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos


administrados;

IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de


certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados; (princípio do
INFORMALISMO ou FORMALISMO MODERADO)

O princípio do informalismo ou formalismo moderado também está presente no Art.


22 ―Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada
senão quando a lei expressamente a exigir.‖

O princípio do formalismo moderado é vetor de interpretação e aplicação das


normas sobre licitações públicas que afasta o apego excessivo a formalidades,
exigindo observância das que se afigurem essenciais às finalidades de obtenção da
melhor proposta e tratamento isonômico dos administrados.

Maria Sylvia Zanella Di PIETRO completa tal ideia, afirmando que ―informalismo não
significa, nesse caso, ausência de forma; o processo administrativo é formal no
sentido de que deve ser reduzido a escrito e conter documentado tudo o que

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ocorre no seu desenvolvimento; é informal no sentido de que não está sujeito a


formas rígidas.

―Segundo José dos Santos Carvalho Filho, o princípio do informalismo significa que, no
silêncio da lei ou de atos regulamentares, não há para o administrador a
obrigação de adotar excessivo rigor na tramitação dos processos
administrativos. Ao administrador caberá seguir um procedimento que seja
adequado ao objeto específico a que se destina o processo. Enfim, o que é importante
no princípio do informalismo é que os órgãos administrativos compatibilizem os
trâmites do processo administrativo com o objeto a que é destinado‖

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: FUB Provas: CESPE - 2015 - FUB
- Conhecimentos Básicos - Nível Intermediário

O princípio da motivação deve nortear a administração pública na prática dos seus


atos. Por essa razão, o administrador, com o fim de propiciar segurança, deve adotar,
nos processos administrativos, formas e procedimentos complexos, com várias etapas
e verificações.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: TJ-CE Prova: CESPE - 2018 - TJ-
CE - Juiz Substituto

Conforme o princípio do formalismo moderado, os atos do processo administrativo


não dependem de forma determinada, salvo por exigência legal.

GABARITO : CERTA

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: Prefeitura de Fortaleza - CE


Prova: CESPE - 2017 - Prefeitura de Fortaleza - CE - Procurador do Município

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No processo administrativo, vige o princípio do formalismo moderado, rechaçando-se


o excessivo rigor na tramitação dos procedimentos, para que se evite que a forma
seja tomada como um fim em si mesma, ou seja, desligada da verdadeira finalidade
do processo.

GABARITO : CERTA

Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TJ-AP Prova: FCC - 2014 - TJ-AP -
Juiz

Embora se aplique no processo administrativo o chamado princípio do informalismo ou


do formalismo moderado, há necessidade de maior formalismo nos processos que
envolvem interesses dos particulares, como é o caso dos processos de licitação,
disciplinar e tributário.

GABARITO : CERTA

X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à


produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam
resultar SANÇÕES e nas situações de litígio;

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-MT Prova: CESPE - 2015 -


TRE-MT - Analista Judiciário - Judiciária

A administração pública deve observar, nas situações de litígio, a garantia do direito


à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de prova e à
interposição de recursos.

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GABARITO : CERTA

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP) Prova:
CESPE - 2013 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

Em todos os processos administrativos, são garantidos aos interessados os direitos à


comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à
interposição de recursos.

GABARITO : [ERRADA]

R: Não são em todos os processos! Apenas nos que podem resultar sanções e nas
situações de litígio.

XI - proibição de cobrança de despesas processuais, RESSALVADAS as


previstas em lei;

Princípio da gratuidade: A Administração é parte do processo administrativo, logo


não faz sentido onerar o particular. Fazê-lo seria cercear o direito de defesa e afligir a
isonomia. A regra é, pois, a gratuidade. Um exemplo de cobrança é no caso da
parte agir de má-fé.

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova:


CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - Consultor Legislativo
Área III

Servidor da Câmara dos Deputados formulou pedido administrativo em novembro de


2013 requerendo a anulação de ato administrativo de agosto de 2007, que lhe aplicou
pena de suspensão de sessenta dias. Alegou cerceamento de defesa devido à ausência
de defesa por advogado no processo originário. Sustentou, ainda, ilegalidade da oitiva
de testemunhas adicionais, nomeadas pelo presidente da comissão de processo

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administrativo disciplinar. O presidente, então, nomeou advogado para acompanhar o


trâmite do requerimento e defender, se necessário, os seus procedimentos. O pedido
de anulação da pena foi indeferido, sob o argumento de prescrição. O servidor foi
comunicado da decisão, intimado a recolher custas e honorários advocatícios e
informado sobre a necessidade de depósito prévio como condição de admissibilidade
de eventual recurso administrativo.

Considerando a lei e a jurisprudência acerca de processos administrativos, é inviável a


aplicação do princípio da sucumbência nesse caso.

GABARITO : CERTA

R: Processo administrativo aplica-se o princípio da gratuidade via de regra. O princípio


da sucumbência somente se aplica no âmbito dos processos judiciais no quais a parte
'perdedora' de um processo deve pagar pelos custos do processo, inclusive os gastos
da parte 'vencedora'.

Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRE-RR Prova: FCC - 2015 - TRE-
RR - Técnico Judiciário - Área Administrativa

É regra atinente ao processo administrativo no âmbito da Administração Pública


Federal a vedação de cobrança de despesas processuais em qualquer hipótese.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Prova: CESPE - 2016 -


TRE-PI - Analista Judiciário - Judiciária

É obrigatória a cobrança de custas processuais dos agentes públicos apontados como


responsáveis pela infração investigada, além da exigência de depósito em garantia
aos cofres públicos, em montante a ser estipulado pela autoridade superior,
compatível com o valor do objeto investigado.

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GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRE-AP Provas: FCC - 2015 - TRE-
AP - Analista Judiciário - Administrativa

De acordo com a lei de processo administrativo, é incabível a cobrança de despesas


processuais.

GABARITO : [ERRADA]

XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação


dos interessados; (princípio da oficialidade)

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: TRT - 15ª Região (SP) Prova: FCC -
2018 - TRT - 15ª Região (SP) - Analista Judiciário - Área Administrativa

O processo administrativo pode ser impulsionado de ofício, salvo no que se refere à


fase de instrução, que depende de especificação de provas pela Administração pública
e pelo acusado.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: ANVISA Prova: CESPE - 2016 -


ANVISA - Técnico Administrativo - Conhecimentos Específicos

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No âmbito da administração pública, o processo administrativo poderá ser


impulsionado de ofício.

GABARITO : CERTA

Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: FCC -
2015 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área Judiciária - Oficial de Justiça
Avaliador Federal

Alguns princípios processuais têm conteúdo peculiar quando dirigidos especificamente


ao processo administrativo, como o princípio da oficialidade, pois no processo
administrativo não vigora o princípio da inércia, podendo ser instaurado e
movimentado de ofício, com vistas à completa instrução e conclusão do processo.

GABARITO : CERTA

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE Prova: CESPE - 2016 - PC-
PE - Agente de Polícia

O processo administrativo rege-se pelo princípio da inércia: deverá ser impulsionado


pela atuação dos interessados, sendo vedada a sua impulsão de ofício pela autoridade
julgadora.

GABARITO : [ERRADA]

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Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-RS Prova: CESPE - 2015 -


TRE-RS - Analista Judiciário - Administrativa

Ao processo administrativo aplica-se o princípio da inércia, exigindo-se, para seu


início, a provocação do interessado ou de quem lhe fizer as vezes.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: FCC
- 2016 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Técnico Judiciário - Administrativa

Considere:

I. Aplicação retroativa de nova interpretação.

II. Sigilo nos processos administrativos.

III. Promoção pessoal de agentes ou autoridades.

IV. Renúncia total de poderes ou competências.

Nos termos da Lei n° 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da


Administração pública federal, constitui vedação absoluta e que, portanto, não admite
exceção, o que consta APENAS em:

a) III e IV

b) I e II.

c) I, II e III.

d) IV.

e) I e III.

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R: LETRA E

Critérios a serem observados:

Vedação à aplicação retroativa de nova interpretação (ABSOLUTO)

Divulgação oficial dos atos administrativos (REGRA) ressalvadas as hipóteses de


sigilo previstas na Constituição (EXCEÇÃO)

Vedação à promoção pessoal de agentes ou autoridades (ABSOLUTO)

Vedação à renúncia total ou parcial de poderes ou competência (REGRA) salvo


autorização em lei (EXCEÇÃO)

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: FCC
- 2016 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

Considere três critérios que devem ser observados nos processos administrativos de
âmbito federal:

I. Vedação à renúncia total ou parcial de poderes e competências.

II. Proibição de cobrança de despesas processuais.

III. Divulgação oficial dos atos administrativos.

Nos termos da Lei n° 9.784/1999, admite EXCEÇÃO o que consta em :

a) II, apenas.

b) I, apenas.

c) I, II e III.

d) I e II, apenas.

e) III, apenas.

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R: LETRA C

Art. 2º

XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em


lei;

II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de


poderes ou competências, salvo autorização em lei;

V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo


previstas na Constituição;

Macete : VEDAÇÕES: P-I-A

- Promoção pessoal dos agentes ou autoridades;

- Imposição de obrigações, restrições superiores


ao estritamente necessário;

Aplicação retroativa de nova interpretação.

_________________________________________________________

EXCEÇÕES: DR PROIBIDA

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Renúncia total ou parcial dos poderes ou


competências;

Divulgação oficial dos atos administrativos;

Proibição de cobrança de despesas processuais.

XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o


atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova
interpretação. (princípio da segurança jurídica)

"Princípio da segurança jurídica: Também chamado de boa-fé ou proteção à confiança,


o princípio da segurança jurídica é um fundamento geral aplicável a todo o Direito.
Seu conteúdo volta-se à garantia de estabilidade social e previsibilidade das atuações
estatais. Alinha-se à finalidade primeira de toda a ordem jurídica que é propiciar
segurança e estabilidade para o convívio social, evitando sobressaltos e surpresas nas
ações governamentais. (MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. Editora
Saraiva: São Paulo. 2011. p. 108/109.)

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-PE Prova: CESPE - 2017 -


TRE-PE - Analista Judiciário - Área Judiciária

Conforme a Lei n.º 9.784/1999, nos processos administrativos, a administração


pública está proibida de aplicar nova interpretação de forma retroativa, em
decorrência do princípio da segurança jurídica.

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GABARITO : CERTA

Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: ANATEL Prova: CESPE - 2012 -


ANATEL - Técnico Administrativo

O princípio da segurança jurídica resguarda a estabilidade das relações no âmbito da


administração; um de seus reflexos é a vedação à aplicação retroativa de nova
interpretação de norma em processo administrativo.

GABARITO : CERTA

Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: PRF Prova: CESPE - 2012 - PRF -
Agente Administrativo

Havendo posterior alteração na interpretação de lei que embasou a prática de


determinado ato administrativo, não poderá a administração aplicar a nova
interpretação a esse ato.

GABARITO : CERTA

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: IPHAN Prova: CESPE - 2018 -


IPHAN - Auxiliar Institucional - Área 1

A interpretação da norma administrativa deve observar o fim público a que tal norma
se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

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GABARITO : CERTA

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: FUB Provas: CESPE - 2014 - FUB
- Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos de Nível Médio

Desde que garantidos os princípios do contraditório e da ampla defesa, a autoridade


poderá decidir pela aplicação retroativa de nova interpretação a norma administrativa
se essa interpretação melhor garantir o atendimento do fim público a que se dirige.

GABARITO : [ERRADA]

DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS

ATENÇÃO! As bancas gostam de trocar direitos por deveres.

Art. 3o O administrado tem os seguintes DIREITOS perante a Administração,


sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar
o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a


condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles
contidos e conhecer as decisões proferidas;

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP) Prova:
CESPE - 2013 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

O administrado tem, perante a administração, o direito de ter ciência da tramitação


dos processos administrativos.

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GABARITO : [ERRADA]

R: Não é qualquer administrado que tem direito, só se for interessado

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: IPHAN Provas: CESPE - 2018 -


IPHAN - Conhecimentos Básicos - Cargos de Nível Superior

Maria tomou posse recentemente no IPHAN e ficou responsável por desenvolver um


projeto cujo objetivo era restaurar um acervo de pinturas pertencentes ao município
do Rio de Janeiro e reformar uma área específica de um museu municipal, para a
exposição das pinturas restauradas. Essas pinturas possuem grande valor histórico,
artístico e cultural, consideradas peças de grande raridade pelo estilo e método de
pintura utilizado. Essa restauração é uma tarefa que somente pode ser realizada por
técnico especializado, e há no país somente uma profissional habilitada para o
trabalho.

Em relação a essa situação hipotética, se, durante a implementação do projeto, for


aberto processo administrativo contra Maria em decorrência de reclamação anônima,
ela não terá direito de acessar quaisquer informações sobre tal processo, incluindo-se
o ato que o motivou, em atendimento ao disposto na Lei n.º 9.784/1999.

GABARITO : [ERRADA]

III - formular alegações e apresentar documentos ANTES da decisão, os


quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-BA Prova: CESPE - 2017 -


TRE-BA - Técnico Judiciário – Área Administrativa

O administrado tem o direito de formular alegações e apresentar documentos antes e


depois da decisão administrativa, os quais devem ser considerados pelo órgão
competente.

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GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: FCC
- 2016 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
Federal

O processo administrativo é informado por princípios e, no âmbito federal, regido


pela Lei n° 9.784/1999. Caracteriza o processo administrativo o diferimento do
contraditório e da ampla defesa, que pode ser exercido após o proferimento da
decisão final, caso seja desfavorável ao administrado.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Provas:
FCC - 2016 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário - Comunicação Social

Marta figura como interessada em determinado processo administrativo de âmbito


federal, no entanto, foi proibida de extrair cópia dos autos, bem como de apresentar
documentos antes de prolatada a decisão. A propósito dos fatos e nos termos da Lei
nº 9.784/1999, estão incorretas as proibições em ambas as hipóteses.

GABARITO : CERTA

IV - fazer-se assistir, FACULTATIVAMENTE, por advogado, SALVO quando


obrigatória a representação, por força de lei.

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Súmula vinculante 5 – A falta de defesa técnica por advogado no processo


administrativo não ofende a Constituição

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-BA Prova: CESPE - 2017 -


TRE-BA - Técnico Judiciário – Área Administrativa

Em qualquer caso, o administrado tem o dever de fazer-se assistir por advogado para
que sejam observados os princípios constitucionais do contraditório e da ampla
defesa.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: TRT - 15ª Região (SP) Prova: FCC -
2018 - TRT - 15ª Região (SP) - Analista Judiciário - Área Administrativa

O processo administrativo pode se movimentar de ofício, inexistindo a mesma


formalidade do processo judicial, não sendo imprescindível a presença de advogado
para defesa técnica do servidor ao qual se imputa conduta antijurídica.

GABARITO : CERTA

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Provas:
FCC - 2016 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação

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Tarcísio é parte interessada em processo administrativo de âmbito federal e, ao ser


intimado para ingressar nos autos, procurou Eliseu, advogado renomado na cidade,
para representá-lo. Eliseu recusou a solicitação de Tarcísio por estar assoberbado de
trabalho, além de justificar sua recusa na absoluta desnecessidade de Tarcísio
ingressar nos autos através de advogado. Nos termos da Lei no 9.784/1999, a
postura de Eliseu está correta, pois a representação por advogado é sempre
facultativa.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Provas:
FCC - 2016 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação

Tarcísio é parte interessada em processo administrativo de âmbito federal e, ao ser


intimado para ingressar nos autos, procurou Eliseu, advogado renomado na cidade,
para representá-lo. Eliseu recusou a solicitação de Tarcísio por estar assoberbado de
trabalho, além de justificar sua recusa na absoluta desnecessidade de Tarcísio
ingressar nos autos através de advogado. Nos termos da Lei no 9.784/1999, a
postura de Eliseu está correta em parte, pois somente em algumas hipóteses
específicas previstas em lei, a representação por advogado é obrigatória.

GABARITO : CERTA

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-BA Prova: CESPE - 2017 -


TRE-BA - Técnico Judiciário – Área Administrativa

Em qualquer caso, o administrado tem o dever de fazer-se assistir por advogado para
que sejam observados os princípios constitucionais do contraditório e da ampla
defesa.

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GABARITO : [ERRADA]

R: tem o direito

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Câmara Legislativa do Distrito


Federal Prova: FCC - 2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal - Técnico
Legislativo

Plínio, administrado que se encontra em condição de interessado em processo


administrativo, deseja ver referido processo no qual consta como réu, bem como tirar
cópia dos autos. Em conformidade com a Lei Federal no 9.784/1999, que regula o
Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, Plínio possui
direito de ter vista dos autos e de obter cópias de documentos neles contidos,
fazendo-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a
representação, por força de lei.

GABARITO : CERTA

DOS DEVERES DO ADMINISTRADO

Art. 4o São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de


outros previstos em ato normativo:

I - expor os fatos conforme a verdade;

II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;

III - não agir de modo TEMERário; TEMERÁRIO -> cheio de audácia; arrojado;
imprudente.

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IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o


esclarecimento dos fatos.

Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: FCC
- 2017 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

O administrado poderá optar por não prestar informações que lhes são solicitadas,
tratando-se tal postura de um de seus direitos, expressamente previsto na Lei no
9.784/1999.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRT - 7ª Região (CE) Prova:


CESPE - 2017 - TRT - 7ª Região (CE) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

Conforme a Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da


administração pública federal, estabelece que é dever do administrado perante a
administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo, tomar ciência da
tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado.

GABARITO : [ERRADA]

R: Direito

Macete: SÃO DIREITOS: TESE FOFA

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TEr ciência da tramitação dos processos administrativos em


que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter
cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões
proferidas;

SEr tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que


deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento
DIREITOS de suas obrigações;

FOrmular alegações e apresentar documentos antes da


decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão
competente;

FAzer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo


quando obrigatória a representação, por força de lei.

EXpor os fatos conforme a verdade

PROCEder com lealdade, urbanidade e boa-fé


DEVERES

NÃO agir de modo temerário

PRESTAr as informações que lhe forem solicitadas e colaborar


para o esclarecimento dos fatos.

CAPÍTULO IV
DO INÍCIO DO PROCESSO

Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de


interessado.

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OBS1: PRINCÍPIO DA OFICIALIDADE, também chamado de princípio do


impulso oficial do processo, é que possibilita a Administração instaurar o
processo por iniciativa própria, independente de provocação do administrado.

OBS2: O interessado pode provocar a Administração Pública.

OBS3: Em regra, o requerimento do interessado é ESCRITO, mas há exceções.

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: EMAP Provas: CESPE - 2018 -


EMAP - Conhecimentos Básicos - Cargos de Nível Médio

Processo administrativo somente será iniciado mediante pedido de interessado, sendo


vedado à administração iniciá-lo de ofício, em respeito ao princípio da impessoalidade.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: CGE-PI Provas: CESPE - 2015 -


CGE-PI - Auditor Governamental - Conhecimentos básicos

O processo administrativo poderá iniciar-se de ofício ou em razão de requerimento do


interessado.

GABARITO : CERTA

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-MT Prova: CESPE - 2015 -


TRE-MT - Analista Judiciário - Judiciária

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O processo administrativo somente se inicia a pedido do interessado, mediante o


protocolo de requerimento escrito em que conste a exposição do pedido e seus
fundamentos.

GABARITO : [ERRADA]

Art. 6o O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida


solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados:

I - órgão ou autoridade administrativa a que se dirige;

II - identificação do interessado ou de quem o represente;

III - domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações;

IV - formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos;

V - data e assinatura do requerente ou de seu representante.

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: CESPE - 2018 - STJ -
Técnico Judiciário - Administrativa

O processo administrativo pode ser iniciado de ofício ou a requerimento do


interessado, devendo tal requerimento ser formulado por escrito, ressalvados os casos
em que se admitir a solicitação oral.

GABARITO : CERTA

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: PGE-MT Prova: FCC - 2016 - PGE-
MT - Procurador do Estado

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A Lei no 9.784/99 (Lei Federal de Processos Administrativos) estabelece que é


expressamente vedada a apresentação de requerimento formulado de maneira oral
pelo interessado, em vista do princípio da segurança jurídica.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2018 Banca: UERR Órgão: SETRABES Provas: UERR - 2018 -


SETRABES - Administrador

O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação


oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados: data, hora e
assinatura do requerente ou de seu representante.

GABARITO : [ERRADA]

Parágrafo único. É vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento


de documentos, devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de
eventuais falhas.

ATENÇÃO! Recusa MOTIVADA pode!

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: ICMBIO Provas: CESPE - 2014 -


ICMBIO - Nível Superior - Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos

Considere que, ao conferir o conteúdo de requerimento apresentado por um cidadão


ao ICMBio, o analista responsável tenha recusado o recebimento do documento por

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ausência de alguns dados. Nessa situação, é vedada à administração a recusa


imotivada do documento, cabendo ao servidor orientar o cidadão a suprir as falhas.

GABARITO : CERTA

Art. 7o Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou


formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.

Ano: 2008 Banca: CESPE Órgão: MC Prova: CESPE - 2008 - MC -


Técnico de Nível Superior - Direito

Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários


padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.

GABARITO : CERTA

Art. 8o Quando os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem


conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único
requerimento, salvo preceito legal em contrário.

Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: MS Prova: CESPE - 2010 - MS -


Técnico de Contabilidade

Quando do início do processo, se os pedidos de uma pluralidade de interessados


tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único
requerimento, salvo preceito legal em contrário.

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GABARITO : CERTA

Ano: 2008 Banca: CESPE Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Provas:


CESPE - 2008 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área Administrativa

O procedimento administrativo não se presta ao exame de tutelas coletivas.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-GO Prova: CESPE - 2015 -


TRE-GO - Analista Judiciário - Área Administrativa - Conhecimentos Específicos

Durante a realização de escavações para a expansão de obra de metrô, de


responsabilidade do governo federal, ocorreu acidente que resultou na abertura de
imensa cratera em área residencial e consequente desmoronamento de um edifício
com soterramento de veículos. Os particulares prejudicados pretendem formular
pedidos de ressarcimento junto à administração pública.

Considerando essa situação hipotética, se não houver preceito legal em sentido


contrário, os pedidos dos interessados podem ser reunidos em um único
requerimento, desde que tenham conteúdo e fundamentos idênticos.

GABARITO : CERTA

CAPÍTULO V
DOS INTERESSADOS

Art. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo:

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I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou


interesses individuais ou no exercício do direito de representação;

II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses


que possam ser afetados pela decisão a ser adotada;

III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e


interesses coletivos;

IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou


interesses difusos.

Macete! O AR é COLETIVO - Organizações e Associações Representativas, no


tocante a direitos e interesses coletivos;

PAS é DIFUSA - as Pessoas ou as ASsociações legalmente constituídas quanto a


direitos ou interesses difusos.

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: ANTAQ Prova: CESPE - 2014 -


ANTAQ - Técnico em Regulação

Qualquer pessoa poderá interpor reclamação contra ato de servidor público,


independentemente de haver interesse direto no ato ou outras vias recursais à
disposição.

GABARITO : [ERRADA]

R: A questão ficaria correta se no lugar de Reclamação tivesse Representação. A


Reclamação é uma espécie de petição no qual o interessado tem interesse direto na
decisão. Na Representação o peticionário não é parte diretamente interessado na
ação.

Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: TCE-ES Prova: CESPE - 2012 -


TCE-ES - Auditor de Controle Externo - Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos

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Contra ato que seja ilegal ou caracterizado como abuso de poder praticado por
agente público qualquer pessoa poderá ingressar com representação; se for o caso de
reclamação contra ato da mesma natureza, somente o interessado poderá impetrá-la.

GABARITO : CERTA

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-RS Prova: CESPE - 2015 -


TRE-RS - Técnico Judiciário - Administrativa

As organizações e associações representativas poderão ser legitimadas como


interessadas no processo administrativo que trate de direitos e interesses individuais
de seus associados.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-RS Prova: CESPE - 2015 -


TRE-RS - Analista Judiciário - Administrativa

É admitida a substituição processual no processo administrativo.

R: GABARITO : CERTA. A substituição processual, também chamada de legitimidade


extraordinária ou anômala, consiste na possibilidade de alguém ir a juízo postular em
nome próprio direito alheio. Ex: organizações

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: ANATEL Provas: CESPE - 2014 -


ANATEL - Conhecimentos Básicos - Cargos 13, 14 e 15

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É legitimado como interessado o terceiro que não tenha dado ensejo à instauração de
processo administrativo, mas que possua direito suscetível de ser afetado pelo seu
julgamento.

GABARITO : CERTA

Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de


dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

Ano: 2016 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Rio Branco - AC


Provas: IBADE - 2016 - Prefeitura de Rio Branco - AC - Administrador

São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezesseis anos,


ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: MPE-AL Prova: FCC - 2012 - MPE-
AL - Promotor de Justiça

A Lei de Processos Administrativos (Lei Federal no 9.784/99) veda que os menores de


dezoito anos atuem em processos administrativos de qualquer natureza.

GABARITO : [ERRADA]

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Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: ANAC Prova: CESPE - 2012 -


ANAC - Especialista em Regulação de Aviação Civil - Conhecimentos Básicos

Em um processo administrativo, são considerados capazes os maiores de dezoito


anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

GABARITO : CERTA

CAPÍTULO VI
DA COMPETÊNCIA

Características da competência:

IModificável pela vontade do agente;

"IMrrenuciável"
A
CoMpetêncIa
é "IMtransferível" na totalidade
"IM"
IMprescritível

IMprorrogável

"IMderrogável"

1 - É DE EXERCÍCIO OBRIGATÓRIO;

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2 - É IRRENUNCIÁVEL: Ainda que se delegue o exercício da competência, não se


delega a titularidade. O agente público não pode abdicar da competência que
recebeu, uma vez que tem o poder/dever de agir. A competência é do cargo e não do
agente

3 - É INTRANSFERÍVEL OU INDERROGÁVEL: No máximo se delega o exercício, através


de ato formal. É inderrogável, seja pela vontade da Administração, seja por acordo
com terceiros; isto porque a competência é conferida em benefício do interesse
público;

OBS: A competência pode ser objeto de delegação ou de avocação, desde que não se
trate de competência conferida a determinado órgão ou agente, com exclusividade,
pela lei.

OBS: Não é possível transferi-la na sua totalidade para alguém, ou seja, caráter
definitivo. Todavia, é delegável desde que não sejam atos normativos, decisão recurso
administrativo e competência exclusiva. (Art. 13 Lei 9784)

4 - É IMODIFICÁVEL: Definida pela lei

5 - É IMPRESCRITÍVEL: Não se perde pelo não uso.

6 - É IMPRORROGÁVEL: A competência atribuída ao agente não se expande (não se


prorroga) sob pena de caracterizar abuso de poder. O agente incompetente, se atuar,
continua sendo incompetente.

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: MS Prova: CESPE - 2013 - MS -


Analista Técnico - Administrativo

A competência administrativa não constitui requisito de ordem pública.

GABARITO : [ERRADA]

R: Competência: É requisito de ordem pública, ou seja, não pode ser derrogado pelos
interessados nem pela administração. Pode, no entanto, ser delegada (transferência
de funções de um sujeito, normalmente para outro hierarquicamente inferior) e

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avocada (órgão superior atrai para si a competência para cumprir determinado ato
atribuído a outro inferior). Se a competência for, legalmente, exclusiva de certo órgão
ou agente, não poderá ser delegada ou avocada.

Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP) Prova: FCC -
2008 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

A competência é de exercício não obrigatório.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP) Prova: FCC -
2008 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

A competência é modificável por vontade do agente.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2018 Banca: UERR Órgão: SETRABES Prova: UERR - 2018 -


SETRABES - Sociólogo

A competência administrativa possui a característica de ser de ordem pública.

GABARITO : CERTA

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Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TCU Prova: CESPE - 2015 - TCU -
Procurador do Ministério Público

Mediante ato específico devidamente motivado, a competência administrativa é


passível de derrogação pela vontade da administração.

GABARITO : [ERRADA]

R: Uma das características da competência é a sua inderrogabilidade ou


irrenunciabilidade

Lei 9.784 Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos


administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e
avocação legalmente admitidos.

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STM Prova: CESPE - 2018 - STM
- Técnico Judiciário - Área Administrativa

A competência pública conferida para o exercício das atribuições dos agentes públicos
é intransferível, mas renunciável a qualquer tempo.

GABARITO : [ERRADA]

R: Irrenunciável

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: EMAP Provas: CESPE - 2018 -


EMAP - Conhecimentos Básicos - Cargos de Nível Médio

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A competência do sujeito é requisito de validade do ato administrativo e, em princípio,


irrenunciável, porém sua irrenunciabilidade poderá ser afastada em razão de
delegação ou avocação de competências legalmente admitidas.

R: GABARITO : CERTA. Art. 11 lei 9784. A competência é irrenunciável e se exerce


pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de
delegação e avocação legalmente admitidos.

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Câmara Legislativa do Distrito


Federal Prova: FCC - 2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal - Consultor
Legislativo - Constituição e Justiça

De acordo com o que dispõe a Lei federal n° 9.784, de 1999, que regula o processo
administrativo no âmbito federal, aplicada ao Distrito Federal por força da Lei distrital
n° 2.834, de 2001, a competência dos órgãos públicos é irrenunciável, o que não
impede a delegação, nas hipóteses previstas em lei, expressamente vedada em
relação a edição de atos de caráter normativo.

GABARITO : CERTA

Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos


administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e
avocação legalmente admitidos.

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Prova: CESPE -


2017 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária

Autoridade competente para a realização de ato administrativo pode escolher


renunciar a tal competência, ainda que a tenha adquirido por delegação.

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GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRE-PR Provas: FCC - 2017 - TRE-
PR - Analista Judiciário - Área Judiciária

Não é admitida renúncia de competência, delegação nem avocação.

GABARITO : [ERRADA]

Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver


impedimento legal, delegar PARTE da sua competência a outros órgãos ou
titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados,
quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social,
econômica, jurídica ou territorial.

Macete: tem ET no STJ

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Econômica

Técnica

ÍNDOLE
Social

Territorial

Jurídica

CUIDADO! Lembre-se que não é possível delegação por motivos de ORDEM


POLÍTICA.

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Provas: CESPE - 2016 -


TRE-PI - Conhecimentos Gerais para os Cargos 1, 2 e 4

A competência poderá ser delegada a órgão que não seja subordinado ao do


delegante.

GABARITO : CERTA

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP) Provas: FCC
- 2018 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista Judiciário - Contabilidade

A delegação somente é admitida para órgão hierarquicamente subordinado àquele


detentor da competência legal.

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GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: IPHAN Prova: CESPE - 2018 -


IPHAN - Auxiliar Institucional - Área 1

É permitido que titular de órgão administrativo delegue parte de sua competência


para titular de outro órgão administrativo, ainda que este não seja hierarquicamente
subordinado àquele.

GABARITO : CERTA

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: EMAP Provas: CESPE - 2018 -


EMAP - Conhecimentos Básicos - Cargos de Nível Superior

Caso não haja impedimento legal, um órgão administrativo poderá delegar parte de
sua competência a outros órgãos, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente
subordinados, quando tal procedimento for conveniente em razão de circunstância de
natureza social.

GABARITO : CERTA

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DELEGAÇÃO X AVOCAÇÃO

Pode haver ou não Pode delegar para


Delegação
hierarquia órgãos inferiores

Somente avocação
Deve haver de órgãos
Avocação
hierarquia hierarquicamente
inferiores;

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: TJ-CE Prova: CESPE - 2018 - TJ-
CE - Juiz Substituto

A avocação temporária de competência é permitida, em caráter excepcional e por


motivos justificados, entre órgãos da administração pública, independentemente da
relação hierárquica estabelecida entre eles.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: MPE-AC Prova: CESPE - 2014 -


MPE-AC - Promotor de Justiça

A delegação de competência administrativa pode ser realizada ainda que não haja
subordinação hierárquica.

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GABARITO : CERTA

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: TJ-CE Prova: CESPE - 2018 - TJ-
CE - Juiz Substituto

A relação de subordinação hierárquica entre os órgãos públicos envolvidos é condição


imprescindível para a delegação da competência administrativa.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TC-DF Prova: CESPE - 2014 - TC-
DF - Auditor de Controle Externo

Um órgão administrativo somente em caráter excepcional e temporário poderá


avocar a competência de outros órgãos, ainda que estes não lhe sejam
hierarquicamente subordinados.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: CESPE - 2015 - DPU
- Defensor Público Federal

A hierarquia é uma característica encontrada exclusivamente no exercício da função


administrativa, inexistindo no legislativo e judiciário quando em funções típicas.

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GABARITO : CERTA

R:. A hierarquia é característica associada ao desempenho da função administrativa,


típica do Poder Executivo, mas também desempenhada, de forma atípica, pelos
demais Poderes. Contudo, não existe hierarquia no exercício das funções típicas dos
Poderes Judiciário e Legislativo. Por exemplo, as decisões jurisdicionais de um juiz de
instância inferior não estão subordinadas ao que pensa o Tribunal de instância
superior. De forma semelhante, os projetos aprovados na Câmara dos Deputados não
precisam seguir diretrizes traçadas pelo Senado Federal.

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: STF Prova: CESPE - 2013 - STF -
Analista Judiciário - Área Administrativa

No âmbito do Poder Judiciário, não existe hierarquia, no sentido de relação de


coordenação e subordinação, no que diz respeito às suas funções judicantes.

GABARITO : CERTA

IMPORTANTE:

AVOCAÇÃO

Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, a avocação é o ato discricionário


mediante o qual o superior hierárquico traz para si o exercício temporário de
determinada competência atribuída por lei a um subordinado. De um modo geral, a
doutrina enfatiza que a avocação de competência deve ser medida excepcional e
devidamente fundamente. Ainda, prelecionam os principais autores que a avocação
não é possível quando se tratar de competência exclusiva do subordinado, o que nos
parece irrefutavelmente lógico.

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Ocorre quando o agente público chama para si


competência de outro agente.

Deve haver subordinação, ou seja, só pode avocar


de agente de hierarquia inferior.
AVOCAÇÃO
Assim como a delegação, é de caráter temporário
e restrito.

Não se admite avocação genérica de


competências.

OBS: "Direito Administrativo Descomplicado", de Marcelo alexandrino e Vicente


Paulo:

―A avocação é medida excepcional, que só pode ser praticada diante de permissivo


legal (a lei nº 9.784/1999 afirma essa regra em seu art. 11). A doutrina é unânime
em afirmar que ela deve ser evitada, pois é causa de desorganização do normal
funcionamento do serviço além de representar incontestável desprestígio para o
servidor subordinado.‖

Segundo Hely Lopes Meirelles:

"Avocar é chamar a si funções originariamente atribuídas a um subordinado. Nada


impede tal prática, que, porém, só deve ser adotada pelo superior hierárquico quando
houver motivos relevantes para tal substituição, isto porque a avocação de um ato
sempre desprestigia o inferior e, não raro, desorganiza o normal funcionamento
do serviço.

Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRE-SP Prova: FCC - 2012 - TRE-SP
- Analista Judiciário - Área Administrativa

Avocar é trazer para si funções originalmente atribuídas a um subordinado. Nada


impede que seja feita, entretanto, deve ser evitada por importar desprestígio ao seu
inferior.

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GABARITO : CERTA

Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: DPE-PR Prova: FCC - 2017 - DPE-
PR - Defensor Público

A delegação e avocação se caracterizam pela excepcionalidade e temporariedade,


sendo certo que é proibida avocação nos casos de competência exclusiva.

GABARITO : CERTA

DELEGAÇÃO

O ato de delegar pressupõe a autoridade para


subdelegar;

Pode haver delegação de competências a órgãos


não subordinados;

DELEGAÇÃO A delegação pode ser parcial;

Ela deve ser feita por prazo determinado;

A autoridade delegante pode permanecer com o poder de


exercer a competência de forma conjunta com a delegatária;

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EDIÇÃO DE ATOS NORMATIVOS

EXCEÇÃO À
REGRA DA DECISÃO DE RECURSOS ADMINISTRATIVOS
DELEGAÇÃO

MATÉRIAS DE COMPETÊNCIA EXCLUSIVA

Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRE-SP Prova: FCC - 2012 - TRE-SP
- Analista Judiciário - Área Administrativa

Delegar é conferir a outrem delegações originalmente competentes ao que delega. No


nosso sistema político são admitidas delegações entre os diferentes poderes.

GABARITO : [ERRADO]

R: delegar é típico da função administrativa.

OBS: Observe-se, todavia, que o ato de delegação não retira a competência da


autoridade delegante, que continua competente cumulativamente com a
autoridade delegada, conforme bem assinala MARCELO CAETANO." ("Manual de
Direito Administrativo", de José dos Santos Carvalho Filho, 2009, p. 103)

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TCU Prova: CESPE - 2015 - TCU -
Técnico Federal de Controle Externo - Conhecimentos Específicos

Ao delegar a prática de determinado ato administrativo, a autoridade delegante


transfere a titularidade para sua prática.

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GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-RS Prova: FCC - 2018 - DPE-
RS - Defensor Público

O ato de delegação da competência para a prática de determinado ato administrativo


retira da autoridade delegante a possibilidade de também praticá-lo.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: AGU Prova: CESPE - 2010 - AGU
- Procurador Federal

O ato de delegação não retira a atribuição da autoridade delegante, que continua


competente cumulativamente com a autoridade delegada para o exercício da função.

GABARITO : CERTA

Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de


competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes.

Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: PC-AC Prova: IBADE - 2017 - PC-
AC - Auxiliar de Necropsia

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É vedada, como regra, a delegação de competência dos órgãos colegiados aos


respectivos presidentes, pois seria um caso de violação do princípio da colegialidade.

GABARITO : [ERRADA]

Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

I - a edição de atos de caráter Normativo;

II - a decisão de Recursos Administrativos;

III - as matérias de Competência Exclusiva do órgão ou autoridade.

Macete: CENORA

EDIÇÃO DE ATOS NORMATIVOS

EXCEÇÃO À
REGRA DA DECISÃO DE RECURSOS ADMINISTRATIVOS
DELEGAÇÃO

MATÉRIAS DE COMPETÊNCIA EXCLUSIVA

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Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRE-AP Prova: FCC - 2015 - TRE-AP
- Técnico Judiciário - Administrativa

Considere os seguintes itens:


I. Edição de atos de caráter normativo.
II. Decisão de recursos administrativos.
III. Matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
Sobre a competência exercida pelos órgãos administrativos no âmbito da Lei n°
9.784/99, é INCABÍVEL a delegação do constante em:

a) I, apenas.

b) I e II, apenas.

c) I, II e III.

d) II e III, apenas.

e) II, apenas.

R: LETRA C

Ano: 2008 Banca: CESPE Órgão: TJ-DFT Provas: CESPE - 2008 -


TJ-DFT - Técnico Judiciário - Área Administrativa

Em regra, as delegações são permitidas como forma de desconcentração. No entanto,


excetuam-se dessa regra, por expressa disposição legal, a edição de atos normativos,
a decisão de recursos administrativos e as matérias de competência exclusiva.

GABARITO : CERTA.

R: Desconcentração (delegação de competência dentro da própria pessoa, seja no


mesmo nível hierárquico ou não)

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Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SERES-PE Prova: CESPE - 2017 -


SERES-PE - Agente de Segurança Penitenciária

Ato administrativo não vinculado de competência exclusiva do governador de estado


que venha a ser publicado pelo secretário desse estado será considerado insanável,
independentemente do objeto.

GABARITO : CERTA

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TJ-AM Prova: CESPE - 2016 - TJ-
AM - Juiz Substituto

Conforme a Lei n.º 9.784 /1999, que trata dos atos administrativos, são
indelegáveis a decisão de recursos administrativos e as matérias de competência
privativa de autoridade.

GABARITO : [ERRADA]

R: Exclusiva e não privativa

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: CADE Prova: CESPE - 2014 -


CADE - Nível Superior - Conhecimentos Básicos

Considere que Paulo figure como interessado em processo administrativo em


tramitação em determinada autarquia e que tenha sido prolatada decisão desfavorável
pelo órgão administrativo colegiado competente. Considere, ainda, que Paulo, em
razão da delegação de competência feita pelo órgão colegiado, tenha interposto

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recurso administrativo decidido pelo presidente do órgão colegiado. Nessa situação,


deverá haver nulidade na decisão prolatada pelo presidente.

GABARITO : CERTO.

R: NÃO SE PODE DELEGAR COMPETÊNCIA PARA JULGAR RECURSO ADMINISTRATIVO.

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PGM - João Pessoa - PB Prova:


CESPE - 2018 - PGM - João Pessoa - PB - Procurador do Município

Autoridade competente para apreciar recursos administrativos poderá, em seu


período de férias, delegar essa atribuição ao órgão colegiado hierarquicamente
superior, em atenção aos princípios da eficiência e da impessoalidade.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: MPU Prova: CESPE - 2018 - MPU
- Técnico do MPU - Administração

A autoridade legalmente competente para julgar o recurso administrativo não pode


delegar essa atribuição a terceiro.

GABARITO : CERTA

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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: FCC
- 2016 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário - Área: Judiciária

Considere a seguinte situação hipotética: Heitor, é chefe de determinada repartição


pública, de âmbito federal, e responsável por decidir os recursos administrativos
interpostos. No momento de prolatar decisão em recurso administrativo, Heitor
recebeu ligação de sua esposa alegando que seu filho não estava bem e precisaria ser
internado. Em razão da circunstância fática ocorrida, Heitor precisou ausentar-se do
serviço público pelo prazo de três dias. Nos termos da Lei nº 9.784/1999, a decisão
do recurso administrativo não pode ser objeto de delegação.

GABARITO : CERTA

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Provas:
FCC - 2018 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Analista Judiciário - Estatística

No que concerne à competência dos órgãos públicos, na forma disciplinada pela Lei no
9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração pública
federal, existe expressa vedação quanto à delegação de competência de determinado
órgão a outro, subordinado hierarquicamente ou não, para edição de atos de caráter
normativo.

GABARITO : CERTA

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Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: IPHAN Prova: CESPE - 2018 -


IPHAN - Auxiliar Institucional - Área 1

A edição de atos normativos pode ser objeto de delegação.

GABARITO : [ERRADA]

Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio
oficial.

Ano: 2017 Banca: MPE-PR Órgão: MPE-PR Prova: MPE-PR - 2017 -


MPE-PR - Promotor Substituto

Os atos de delegação e de avocação deverão ser publicados no meio oficial.

GABARITO : [ERRADO]

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TJ-PR Prova: CESPE - 2017 - TJ-
PR - Juiz Substituto

O ato de delegação deve ser publicado no meio oficial, mas não o de sua revogação.

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GABARITO : [ERRADA]

§ 1o O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os


limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso
cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Provas: CESPE - 2016 -


TRE-PI - Conhecimentos Gerais para o Cargo 3

O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial, sendo
dispensada, nas decisões adotadas por delegação, a menção explícita a esta
qualidade.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Provas: CESPE - 2016 -


TRE-PI - Conhecimentos Gerais para os Cargos 1, 2 e 4

É vedada a inclusão, no ato de delegação, de ressalva de exercício da atribuição


delegada.

GABARITO : [ERRADA]

§ 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade


delegante.

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Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 4ª REGIÃO (RS) Provas: FCC
- 2015 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Técnico Judiciário - Administrativa

O ato de delegação da competência exercida pelos órgãos administrativos é


irrevogável.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: TCE-MG Prova: CESPE - 2018 -


TCE-MG - Analista de Controle Externo - Direito

O ato de delegação é revogável a qualquer tempo somente por autoridade superior.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TJ-PR Prova: CESPE - 2017 - TJ-
PR - Juiz Substituto

O ato de delegação pode ser revogado a qualquer tempo pela autoridade delegante
ou pela autoridade delegada.

GABARITO : [ERRADA]

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§ 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta


qualidade e considerar-se-ão editadas pelo DELEGADO.

Dica: Sua mãe (delegante) mandou você (delegado) ir comprar pão, você foi e
comprou.

Quem realizou a compra do pão? Você!

Súmula 510 do STF - Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência


delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial.

Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRF - 4ª REGIÃO Prova: FCC - 2014
- TRF - 4ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Área Administrativa

Moisés, servidor público federal, praticou ato administrativo por delegação, sendo o
ato originalmente de competência de seu superior hierárquico, o servidor público
federal Robson. Robson delegou a prática do ato por ser conveniente, em razão de
circunstâncias de índole jurídica. Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o ato
administrativo considerar-se-á editado por

a) Moisés.

b) nenhum dos servidores, e sim pelo órgão a que pertencem.

c) nenhum dos servidores, e sim pela pessoa jurídica a que pertencem.

d) Robson.

e) quaisquer dos servidores.

R: LETRA A

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova:


CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - Consultor Legislativo
Área I

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Caso determinada autoridade aja no exercício de competência delegada, eventual


mandado de segurança que questione o ato praticado deve ser impetrado contra essa
autoridade, e não contra a que tenha delegado a prática do ato.

GABARITO : CERTA

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: Prefeitura de Fortaleza - CE


Prova: CESPE - 2017 - Prefeitura de Fortaleza - CE - Procurador do Município

O prefeito de um município brasileiro delegou determinada competência a um


secretário municipal. No exercício da função delegada, o secretário emitiu um ato
ilegal. Nessa situação, a responsabilidade pela ilegalidade do ato deverá recair apenas
sobre a autoridade delegada.

GABARITO : CERTA

Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: FCC
- 2006 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário - Área Administrativa

As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade


e considerar-se-ão editadas pelo delegante.

GABARITO : [ERRADA]

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Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SEDF Provas: CESPE - 2017 -


SEDF - Conhecimentos Básicos - Cargos 36 e 37

Situação hipotética: A autoridade administrativa Y, no exercício de competência que


lhe foi delegada pela autoridade X e que lhe conferia poder decisório para a prática de
determinado ato de autoridade, praticou determinado ato administrativo que o
administrado Z entendeu ser-lhe prejudicial. Nessa situação, caso queira obstar os
efeitos do referido ato mediante mandado de segurança, o administrado Z deverá
dirigir sua peça contra a autoridade delegada, e não contra a autoridade delegante.

GABARITO : CERTA

Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes


devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão
hierarquicamente INFERIOR.

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: MS Provas: CESPE - 2013 - MS -


Analista Administrativo

A avocação é o ato discricionário mediante o qual um superior hierárquico solicita para


si o exercício temporário de determinada competência atribuída por lei a subordinado,
não sendo possível a avocação em caso de competência exclusiva do subordinado.

GABARITO : CERTA

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: CESPE - 2015 - STJ -
Analista Judiciário - Administrativa

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Admite-se, em caráter excepcional, a avocação definitiva de competência atribuída a


órgão hierarquicamente inferior.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP) Provas: FCC
- 2018 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista Judiciário - Contabilidade

A avocação de competência de órgão hierarquicamente inferior é sempre cabível,


independentemente de ato específico.

GABARITO : [ERRADA]

R: Se a competência do órgão hierarquicamente inferior for, por exemplo, exclusiva,


não é possível ocorrer a avocação.

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: PGE-MT Prova: FCC - 2016 - PGE-
MT - Procurador do Estado

A Lei no 9.784/99 (Lei Federal de Processos Administrativos) estabelece que é


admitida a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente
superior.

GABARITO : [ERRADA]

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Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Provas: CESPE - 2016 -


TRE-PI - Conhecimentos Gerais para o Cargo 3

A avocação de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior é permitida


em caráter permanente quando se configurar hipótese de incapacidade do órgão
superior em exercer suas atribuições com qualidade.

GABARITO : [ERRADA]

Art. 16. Os órgãos e entidades administrativas divulgarão publicamente os locais


das respectivas sedes e, quando conveniente, a unidade fundacional competente em
matéria de interesse especial.

Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo


deverá ser iniciado perante a autoridade de MENOR grau hierárquico para decidir.

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Provas: CESPE - 2016 -


TRE-PI - Conhecimentos Gerais para o Cargo 3

Desde que não haja competência específica determinada em lei, o processo


administrativo deve iniciar-se perante a autoridade máxima do órgão.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Provas: CESPE - 2016 -


TRE-PI - Conhecimentos Gerais para os Cargos 1, 2 e 4

Inexistindo competência legal, o processo será iniciado perante a autoridade de maior


grau hierárquico.

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GABARITO : [ERRADA]

CAPÍTULO VII
DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO

O impedimento e a suspeição visam garantir a imparcialidade, ou seja, a


IMPESSOALIDADE no processo administrativo.

1) O IMPEDIMENTO TEM CARÁTER OBJETIVO

2) A SUSPEIÇÃO TEM CARÁTER SUBJETIVO

Dica:

ImpedimentO = Objetivo

Suspeição = Subjetivo

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PGE-PE Prova: CESPE - 2018 -


PGE-PE - Procurador do Estado

No processo administrativo, configura vício insanável a prática de ato administrativo


por agente público sob suspeição ou impedimento.

GABARITO : [ERRADA]

R: Para Di Pietro (2011, p. 243), ambas as situações são passíveis de convalidação,


desde que por uma autoridade que não esteja sob os mantos do impedimento ou
suspeição.

Art. 18. É IMPEDIDO de atuar em processo administrativo o servidor ou


autoridade que:

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I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou


representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou
parente e afins até o terceiro grau; (dica: impedimenTo → Terceiro grau)

III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou


respectivo cônjuge ou companheiro.

Macete:

INteresse direto ou indireto

IMpediDO tenha participaDO ou venha participar

esteja litiganDO

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Provas: CESPE - 2016 -


TRE-PI - Conhecimentos Gerais para os Cargos 5, 6 e 7

Quem é ouvido na qualidade de testemunha acerca de faltas disciplinares pode ser


membro da comissão formada para apurá-las, se não for apresentada impugnação a
tempo e modo.

GABARITO : [ERRADA]

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Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-PE Prova: CESPE - 2017 -


TRE-PE - Técnico Judiciário – Área Administrativa

Um processo administrativo instaurado no âmbito de um órgão público estará sujeito


a nulidade caso haja a atuação de autoridade que tenha interesse, mesmo que
indireto, na matéria.

GABARITO : CERTA

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: EMAP Provas: CESPE - 2018 -


EMAP - Conhecimentos Básicos - Cargos de Nível Médio

O servidor que tiver interesse, ainda que indireto, na matéria de processo


administrativo fica impedido de atuar nesse processo.

GABARITO : CERTA

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TJ-DFT Prova: CESPE - 2015 -


TJ-DFT - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal

Estará impedido de atuar em processo administrativo instaurado pelo TJDFT o


analista judiciário que estiver litigando judicialmente com primo do interessado no
processo.

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GABARITO : [ERRADA]

R: meus pais = parente de primeiro grau

meus filhos = parente de primeiro grau

meus avós = parente de segundo grau

meus tios = parente de terceiro grau

meus primos = parente de quarto grau

Dica: prima(o) você pode levar pro quarto.

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Itaquaquecetuba -


SP Prova: VUNESP - 2018 - Câmara de Itaquaquecetuba - SP - Procurador Jurídico

Tércio é servidor público e foi nomeado, com base na Lei Federal n° 9.784/98, para
atuar em processo administrativo instaurado para apurar infração cometida por
Cícero. No entanto, Tércio está litigando em um processo judicial que ele moveu
contra a esposa de Cícero. Não obstante, Tércio aceitou a nomeação para atuar no
processo administrativo e não comunicou a existência do litígio judicial à autoridade
competente.

Nessa situação, é correto afirmar que Tércio

a) não cometeu qualquer falta, uma vez que a existência do litígio judicial contra a
esposa de Cícero não se constitui em impedimento para atuar no processo
administrativo.

b) não tinha o dever de comunicar a existência do litígio judicial contra a esposa


de Cícero, uma vez que o dever de comunicar esse fato existiria se o litígio fosse
contra Cícero.

c) deveria abster-se de atuar no processo administrativo por estar litigando contra


a esposa de Cícero, tendo cometido falta grave por deixar de comunicar esse fato à
autoridade competente.

d) teria o dever de comunicar a existência do litígio judicial contra a esposa de


Cícero, mas essa omissão não o impede de atuar no processo administrativo.

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e) não estava impedido de atuar no processo administrativo, mas sofrerá a pena


de advertência pela omissão de comunicar a existência do litígio judicial contra a
esposa de Cícero.

R: LETRA C

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Câmara Legislativa do Distrito


Federal Prova: FCC - 2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal - Técnico
Legislativo

Cinira, servidora pública, é casada com Rodolfo, que participou como perito no
processo administrativo em que figura como parte Marinalda, que é casada com
Bruno. Bruno bateu no carro de Cinira e, por essa razão, ela propôs uma ação em face
dele requerendo indenização. Essa ação de indenização ainda não foi julgada pelo juiz
de primeiro grau. Diante dessa situação, no processo em que figura como parte
Marinalda, em conformidade com a Lei Federal no 9.784/1999, que reorganiza e
unifica o Regime Próprio da Previdência Social do Distrito Federal, que regula o
Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, Cinira

a) não é impedida de atuar, pois nem o fato de seu cônjuge Rodolfo ter
participado como perito no processo administrativo, tampouco o fato de estar
litigando judicialmente com Bruno são impeditivos para tal atuação.

b) não é impedida de atuar pelo fato de estar litigando judicialmente com Bruno,
porém o fato de seu cônjuge Rodolfo ter participado como perito no processo
administrativo a impede de tal atuação.

c) não é impedida de atuar pelo fato de seu cônjuge Rodolfo ter participado como
perito no processo administrativo, porém o fato de estar litigando judicialmente com
Bruno a impede de tal atuação.

d) é impedida de atuar, pois seu cônjuge Rodolfo participou como perito no


processo administrativo, bem como porque está litigando judicialmente com Bruno.

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e) é impedida de atuar, porque está litigando judicialmente com Bruno, não sendo
relevante a participação de seu cônjuge Rodolfo como perito.

R: LETRA D

Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar


o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: PGE-AP Prova: FCC - 2018 - PGE-AP
- Procurador do Estado

A autoridade ou servidor que incorrer em suspeição deve, independentemente de


provocação, abster-se de atuar, sob pena de responsabilização

GABARITO : [ERRADA]

Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui


falta grave, para efeitos disciplinares.

Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha
amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os
respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

Macete: suspeiçÃO está no coraçÃO da gente. O que fica no coração? R: Aquele


amigo íntimo e o inimigo mortal.

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Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRT - 18ª Região (GO) Prova: FCC -
2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador

Eurico, engenheiro, ingressou no serviço público mediante regular concurso público.


Em determinada situação, lhe foi distribuído processo administrativo para decisão a
respeito de requerimento formulado por particular. Identificou, todavia, que havia
prestado serviços técnicos de engenharia para o interessado, há tempo considerável,
mantendo com ele amizade desde então. Diante dessa situação, considerando o que
dispõe a Lei no 9.784/99,

a) deverá declarar sua suspeição, sob pena de configuração de vício de incapacidade.

b) poderá se declarar impedido de atuar, conforme convicção íntima, não ensejando


configuração de vício do ato administrativo relativo ao sujeito.

c) poderá se declarar suspeito, conforme convicção íntima, não ensejando


configuração de vício do ato administrativo relativo ao sujeito.

d) deverá se declarar suspeito, sob pena de configuração de nulidade insanável, que


impede convalidação.

e) deverá se declarar impedido, sob pena de configuração de nulidade insanável, que


impede convalidação.

R: LETRA A

Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRF - 3ª REGIÃO Prova: FCC - 2014
- TRF - 3ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Área Administrativa

Inácio, servidor público federal do Tribunal Regional Federal da 3a Região e


responsável pela condução de determinado processo administrativo, detectou que
uma das partes interessadas do aludido processo é casada com Carlos, com quem
possui amizade íntima. Vale salientar que o mencionado processo administrativo
apresenta uma pluralidade de partes interessadas. No caso narrado e nos termos da
Lei no 9.784/1999,

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a) o processo deverá continuar a ser conduzido por Inácio, tendo em vista que
existe uma pluralidade de partes interessadas.

b) trata-se de hipótese de impedimento expressamente prevista na lei.

c) inexiste qualquer proibitivo para que Inácio continue na condução do processo,


pouco importando a pluralidade de partes interessadas.

d) Inácio deverá afastar-se da condução do processo por razão moral, embora não
se trate nem de impedimento, nem de suspeição.

e) Inácio deverá declarar-se suspeito

R: LETRA E

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Câmara Legislativa do Distrito


Federal Prova: FCC - 2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal - Consultor
Técnico-Legislativo - Administrador

Considere que no curso de processo administrativo instaurado para revisão de


benefício previdenciário a particular, a autoridade encarregada da decisão
administrativa tenha percebido que o cônjuge do interessado é seu amigo íntimo de
longa data. De acordo com as disposições da Lei federal nº 9.784, de 1999, que
regula o processo administrativo no âmbito da Administração federal, aplicável
também ao Distrito Federal, por força da Lei distrital nº 2.834, de 7 de dezembro de
2001, referida autoridade

a) não está impedida de atuar no processo, cabendo, contudo, arguição quanto à


sua suspeição, de cujo indeferimento cabe recurso sem efeito suspensivo.

b) está impedida de atuar no processo, devendo comunicar o fato à autoridade


superior, configurando a omissão de tal comunicação falta grave.

c) deverá remeter o processo imediatamente a outro servidor, que poderá ratificar


os atos já praticados ou reiniciar o processo.

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d) somente poderia ser considerada impedida ou suspeita para atuar no processo


se a relação de amizade ou inimizade fosse com o próprio interessado.

e) poderá permanecer na condução do processo, porém praticando atos apenas


ordinatórios necessários à instrução, vedada a prática de atos decisórios.

R: LETRA A

Art. 21. O INDEFERIMENTO de alegação de suspeição poderá ser objeto de


recurSo, Sem efeito Suspensivo. (o processo continua)

Macete: indeferimento – Suspeição – Sem efeito – Suspensivo

ATENÇÃO! DEFERIMENTO não pode ser objeto de recurso!

Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRE-SE Prova: FCC - 2015 - TRE-SE
- Técnico Judiciário - Área Administrativa

José arguiu a suspeição do servidor público João, responsável pela condução de


determinado processo administrativo. A alegação de suspeição foi indeferida. Nos
termos da Lei no 9.784/1999, dessa decisão,

a) cabe recurso sem efeito suspensivo.

b) cabe recurso com efeito suspensivo.

c) não cabe recurso, nem pedido de reconsideração.

d) cabe apenas pedido de reconsideração, sem efeito suspensivo.

e) cabe apenas pedido de reconsideração, com efeito suspensivo.

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R: LETRA A

Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRE-PR Provas: FCC - 2017 - TRE-
PR - Analista Judiciário - Área Judiciária

O indeferimento da alegação de suspeição de autoridade no âmbito do processo


administrativo poderá ser objeto de recurso, com efeito suspensivo.

GABARITO : [ERRADA]

CAPÍTULO VIII
DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO

Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma


determinada senão quando a lei expressamente a exigir. (Princípio do
Informalismo)

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-PE Prova: CESPE - 2017 -


TRE-PE - Analista Judiciário - Área Administrativa

Exige-se forma específica e prevista em lei para a realização dos atos no processo
administrativo.

GABARITO : [ERRADA]

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Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: FUB Provas: CESPE - 2016 - FUB
- Conhecimentos Básicos - Cargos de 1 a 7

Os atos do processo administrativo dependem de forma predefinida.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-MT Prova: CESPE - 2015 -


TRE-MT - Analista Judiciário - Judiciária

Em regra, o ato administrativo não depende de forma determinada, salvo quando a


lei expressamente exigir forma específica.

GABARITO : CERTA

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: FUB Provas: CESPE - 2015 - FUB
- Conhecimentos Básicos - Nível Superior

Como decorrência dos princípios da legalidade e da segurança jurídica, é correto


afirmar que os processos administrativos regidos pela Lei n.º 9.784/1999 devem, em
regra, guardar estrita correspondência com as formas estabelecidas para cada espécie
processual, podendo a lei, em determinadas hipóteses, dispensar essa exigência.

GABARITO : [ERRADA]

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R: A lei poderá exigir uma forma específica, sendo que a regra geral é pela não
determinação de forma.

§ 1o Os atos do processo devem ser produzidos por ESCRITO, em vernáculo,


com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável.

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: TCE-PB Prova: CESPE - 2018 -


TCE-PB - Auditor de Contas Públicas - Demais Áreas

O informalismo do processo administrativo permite que o recurso seja interposto de


forma diversa da petição escrita, desde que ele seja devidamente protocolado na
repartição administrativa competente.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-PE Prova: CESPE - 2017 -


TRE-PE - Analista Judiciário - Área Administrativa

A respeito dos atos do processo administrativo, permite-se que tais atos sejam
praticados oralmente, dados os princípios da eficiência e da celeridade.

GABARITO : [ERRADA]

§ 2o Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma SOMENTE será


exigido quando houver dúvida de autenticidade.

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STM Prova: CESPE - 2018 - STM
- Técnico Judiciário - Área Administrativa

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A fim de evitar a anulação de processo administrativo, em regra, deverá ser exigido


que os documentos juntados aos autos tenham firmas reconhecidas.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-PE Prova: CESPE - 2017 -


TRE-PE - Analista Judiciário - Área Administrativa

Exige-se o reconhecimento de firma para todos os documentos que forem assinados


em razão da prática de atos.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: FUB Provas: CESPE - 2016 - FUB
- Conhecimentos Básicos - Somente para os cargos 10 e 13

O reconhecimento de firmas por notário oficial é obrigatório na realização dos atos do


processo administrativo.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 4ª REGIÃO (RS) Provas: FCC
- 2015 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Técnico Judiciário - Administrativa

O recebimento de documentos será feito sempre mediante reconhecimento de firma.

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GABARITO : [ERRADA]

§ 3o A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo


órgão administrativo.

Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: TRF - 4ª REGIÃO Prova: FCC - 2010
- TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Administrativa

A autenticação de documentos exigidos em cópia não poderá ser feita pelo órgão
administrativo.

GABARITO : [ERRADA]

§ 4o O processo deverá ter suas páginas numeradas sequencialmente e


rubricadas.

Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: TRF - 4ª REGIÃO Prova: FCC - 2010
- TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Administrativa

O processo não necessita ter suas páginas numeradas sequencialmente ou


rubricadas.

GABARITO : [ERRADA]

Art. 23. Os atos do processo devem realizar-se em dias ÚTEIS, no horário


normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo.

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Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-PE Prova: CESPE - 2017 -


TRE-PE - Analista Judiciário - Área Administrativa

Os atos do processo administrativo podem ser realizados em qualquer dia e horário.

GABARITO : [ERRADA]

Parágrafo único. Serão concluídos depois do horário normal os atos já


iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause
dano ao interessado ou à Administração.

Ano: 2014 Banca: MPE-PR Órgão: MPE-PR Prova: MPE-PR - 2014 -


MPE-PR - Promotor

Os atos do processo administrativo devem realizar-se em dias úteis, no horário


normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo e serão concluídos
depois do horário normal os atos já iniciados, cujo adiamento prejudique o curso
regular do procedimento ou cause dano ao interessado ou à Administração.

GABARITO : CERTA

Art. 24. INexistindo disposição específica, os ATOS do órgão ou autoridade


responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser
praticados no prazo de cINco dias, salvo motivo de força maior.

DICA:

PRAZO -----> LEI 9784 --> falou ---> "...ATOS..." --> 5 DIAS

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Parágrafo único. O prazo previsto neste artigo pode ser dilatado até o DOBRO,
mediante comprovada justificação.

Macete : (Dilatado → Dobro)

Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 11ª Região (AM e RR) Prova:
FCC - 2017 - TRT - 11ª Região (AM e RR) - Analista Judiciário – Área Judiciária

Mauro, servidor público federal, responsável por determinado processo administrativo


de âmbito federal, deve, de acordo com a Lei no 9.784/1999, praticar ato no prazo de
cinco dias, quando inexistir disposição legal específica, bem como quando inexistir
motivo de força maior que justifiquem prazo diverso. De acordo com a mesma Lei, o
referido prazo:

a) pode ser dilatado até o dobro, mediante comprovada justificação.

b) não comporta dilatação.

c) pode ser dilatado até o triplo, não sendo necessária justificação para tanto.

d) pode ser dilatado até o dobro, não sendo necessária justificação para tanto.

e) pode ser dilatado para o prazo máximo de trinta dias, mediante comprovada
justificação.

R: LETRA A

Ano: 2011 Banca: FCC Órgão: TRE-AP Prova: FCC - 2011 - TRE-AP
- Analista Judiciário - Área Judiciária

Inexistindo disposição específica, em regra, os atos do órgão ou autoridade


responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser
praticados no prazo de

a) cinco dias, improrrogáveis.

b) dez dias prorrogado por mais dez, mediante comprovada justificação.

c) vinte dias, improrrogáveis.

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d) cinco dias prorrogado pelo dobro, mediante comprovada justificação.

e) quarenta e oito horas, improrrogáveis.

R: LETRA D

Art. 25. Os atos do processo devem realizar-se preferencialmente na sede do


órgão, cientificando-se o interessado se outro for o local de realização.

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-PE Prova: CESPE - 2017 -


TRE-PE - Analista Judiciário - Área Administrativa

A respeito dos atos do processo administrativo, tais atos devem ser praticados,
preferencialmente, na sede do órgão administrativo, sendo obrigatória a ciência ao
interessado no caso de virem a ser realizados em outro local.

GABARITO : CERTA

CAPÍTULO IX
DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS

Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo


determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de
diligências.

§ 1o A intimação deverá conter:

I - identificação do intimado e nome do órgão ou entidade administrativa;

II - finalidade da intimação;

III - data, hora e local em que deve comparecer;

IV - se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar;

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V - informação da continuidade do processo independentemente do seu


comparecimento;

VI - indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.

§ 2o A intimação observará a antecedência mínima de três dias ÚTEIS


quanto à data de comparecimento.

Macete: inTimação = Três dias úTeis

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PGM - João Pessoa - PB Prova:


CESPE - 2018 - PGM - João Pessoa - PB - Procurador do Município

A intimação deverá ser feita com antecedência mínima de cinco dias úteis em relação
à data de comparecimento.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: PGE-TO Prova: FCC - 2018 - PGE-
TO - Procurador do Estado

A intimação observará a antecedência mínima de 10 dias úteis quanto à data de


comparecimento.

GABARITO : [ERRADA]

§ 3o A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com
aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da
ciência do interessado.

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Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PGM - João Pessoa - PB Prova:


CESPE - 2018 - PGM - João Pessoa - PB - Procurador do Município

A Lei determina expressamente que as intimações deverão ser realizadas por meio
eletrônico, salvo absoluta impossibilidade.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 4ª REGIÃO (RS) Provas: FCC
- 2015 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Técnico Judiciário - Administrativa

A única forma admitida para a intimação do interessado é a publicação na imprensa


oficial.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: PGE-TO Prova: FCC - 2018 - PGE-
TO - Procurador do Estado

De acordo com a lei 9784, a intimação dos atos processuais é feita por publicação em
Diário Oficial, cabendo ao interessado acompanhar os assuntos de seu interesse.

GABARITO : [ERRADA]

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Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: ARTESP Prova: FCC - 2017 -


ARTESP - Especialista em Regulação de Transporte III - Direito

Nos processo administrativos disciplinares só são admitidas intimações pessoais,


vedadas qualquer comunicação, ciência ou notificação via postal, ainda que com aviso
de recebimento, para que não reste dúvida do conhecimento dos litigantes sobre a
causa.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-SC Provas: CESPE - 2016 -


TCE-SC - Conhecimentos Básicos - Exceto para os cargos 3 e 6

O Tribunal de Contas de determinado estado da Federação, ao analisar as contas


prestadas anualmente pelo governador do estado, verificou que empresa de
publicidade foi contratada, mediante inexigibilidade de licitação, para divulgar ações
do governo. Na campanha publicitária promovida pela empresa contratada,
constavam nomes, símbolos e imagens que promoviam a figura do governador, que,
em razão destes fatos, foi intimado por Whatsapp para apresentar defesa. Na data de
visualização da intimação, a referida autoridade encaminhou resposta, via Whatsapp,
declarando-se ciente. Ao final do procedimento, o Tribunal de Contas não acolheu a
defesa do governador e julgou irregular a prestação de contas. A partir da situação
hipotética apresentada,

É nula a intimação do governador, por ser obrigatório que seja feita por ciência no
processo, via telegrama ou por via postal com aviso de recebimento.

GABARITO : [ERRADA]

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§ 4o No caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com


domicílio indefinido, a intimação deve ser efetuada por meio de publicação
oficial.

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: FCC
- 2016 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário - Administrativa

Em determinado processo administrativo, de âmbito federal, a parte interessada, Ana


Lúcia, possui domicílio incerto e, por falha na tramitação do processo, deixou de ser
intimada. No entanto, posteriormente, Ana Lúcia compareceu espontaneamente ao
processo. Nos termos da Lei nº 9.784/1999, a intimação deveria ter sido efetuada por
telegrama, por ser a forma adequada de intimação nas situações de domicílio incerto.

GABARITO : [ERRADA]

§ 5o As intimações serão nulas quando feitas sem observância das


prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou
irregularidade.

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-PE Prova: CESPE - 2017 -


TRE-PE - Técnico Judiciário – Área Administrativa

Um processo administrativo instaurado no âmbito de um órgão público estará sujeito


a nulidade caso a intimação do administrado ocorra com antecedência de um dia útil,
mesmo com o seu comparecimento no local, na data e na hora determinados.

GABARITO : [ERRADA]

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Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PGM - João Pessoa - PB Prova:


CESPE - 2018 - PGM - João Pessoa - PB - Procurador do Município

A grafia dos nomes das partes não deve conter abreviaturas, sob pena de nulidade do
ato intimatório.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: FCC
- 2016 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário - Administrativa

Em determinado processo administrativo, de âmbito federal, a parte interessada, Ana


Lúcia, possui domicílio incerto e, por falha na tramitação do processo, deixou de ser
intimada. No entanto, posteriormente, Ana Lúcia compareceu espontaneamente ao
processo. Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o comparecimento de Ana Lúcia supre a
falta de intimação.

GABARITO : CERTA

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Prova: CESPE - 2016 -


TRE-PI - Analista Judiciário - Judiciária

O comparecimento e ciência do agente público investigado em PAD não supre a falta


de sua intimação, haja vista o seu direito de ser citado pelo menos três dias antes da
data para cumprimento do objeto da intimação.

GABARITO : [ERRADA]

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Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento


da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.

Desatender a intimação NÃO significa que:

-> quem desatendeu reconheceu a verdade dos fatos;


-> quem desatendeu renunciou o seu direito.

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: MPU Prova: CESPE - 2018 - MPU
- Técnico do MPU - Administração

Inconformada com a aplicação de uma multa, uma sociedade privada contratada pelo
poder público ingressou com pedido administrativo de anulação da penalidade. No
curso do processo, o representante legal da sociedade foi chamado a prestar
esclarecimentos, mas deixou de comparecer. A decisão final manteve a multa, razão
por que a sociedade interpôs recurso administrativo. Com relação a essa situação
hipotética,

O não atendimento à intimação para comparecimento pelo representante legal da


sociedade importou em renúncia ao direito da sociedade.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TJ-CE Prova: CESPE - 2014 - TJ-
CE - Analista Judiciário - Área Administrativa

No processo administrativo, o desatendimento da intimação pelo administrado não


importa a renúncia do direito, mas implica o reconhecimento da verdade dos fatos.

GABARITO : [ERRADA]

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Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PGM - João Pessoa - PB Prova:


CESPE - 2018 - PGM - João Pessoa - PB - Procurador do Município

Em caso de desatendimento da intimação, serão presumidas verdadeiras as


alegações de fato formuladas pela administração.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: PGE-TO Prova: FCC - 2018 - PGE-
TO - Procurador do Estado

O desatendimento da intimação pelo interessado importará em confissão ficta.

GABARITO : [ERRADA]

Parágrafo único. No prosseguimento do processo, será garantido direito de ampla


defesa ao interessado.

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: PC-GO Prova: CESPE - 2017 -


PC-GO - Delegado de Polícia Substituto

Por ser a ampla defesa um princípio do processo administrativo, a administração não


poderá definir a maneira como se realizará seu exercício, definindo, por exemplo, o
local de vista aos autos.

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GABARITO : [ERRADA]

R: O direito de defesa é assegurado ao administrado, porém em determinadas


hipóteses a Administração poderá definir como esse exercício ocorrerá, sobretudo
para defender o interesse público. Assim, a Administração pode, por exemplo, definir
o local para vista (consulta) dos autos do processo

Art. 28. Devem ser objeto de INTIMAÇÃO os atos do processo que resultem
para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao
exercício de direitos e atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse.

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE Prova: CESPE - 2016 - PC-
PE - Agente de Polícia

Os atos de processo independem de intimação do interessado, sendo dever do


interessado acompanhar o andamento do processo junto à repartição, principalmente
nos casos relativos à imposição de sanções ou restrição de direitos, sob pena de
revelia.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-MT Prova: CESPE - 2015 -


TRE-MT - Analista Judiciário - Administrativa

É obrigatória a intimação apenas em caso de os atos processuais resultarem em


imposição de sanções ao interessado, sendo essa formalidade dispensada para atos
de outra natureza.

GABARITO : [ERRADA]

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CAPÍTULO X
DA INSTRUÇÃO

Art. 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os


dados necessários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante
impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos
interessados de propor atuações probatórias.

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: FUB Prova: CESPE - 2015 - FUB -
Assistente em Administração

Em um processo administrativo, a fase de instrução é o momento em que se conclui


o processo e se passam as orientações finais que deverão ser consideradas pela
administração pública.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: DEPEN Prova: CESPE - 2013 -


DEPEN - Especialista - Todas as áreas - Conhecimentos Básicos

De acordo com o princípio da oficialidade, a administração pública pode instaurar


processo administrativo, mesmo que não haja provocação do administrado, e o órgão
responsável pode determinar, por si mesmo, a realização de atividades de instrução
destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão,
independentemente de haver interesse ou desinteresse das partes no processo.

GABARITO : CERTA

Princípio da Verdade Material/Real → A administração tem o poder-dever de


produzir provas com o fim de atingir a verdade dos fatos, não devendo, por isso, ficar
restrita ao que as partes demonstrarem no procedimento. (Vicente Paulo e Marcelo
A.)

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Hely Lopes Mirelles: ―O princípio da verdade material, também denominado de


liberdade na prova, autoriza a Administração a valer-se de qualquer prova que a
autoridade processante ou julgadora tenha conhecimento, desde que a faça trasladar
para o processo. É a busca da verdade material em contraste com a verdade formal.
Enquanto nos processos judiciais o Juiz deve-se cingir às provas indicadas no devido
tempo pelas partes, no processo administrativo a autoridade processante ou julgadora
pode, até final julgamento, conhecer de novas provas, ainda que produzidas em outro
processo ou decorrentes de fatos supervenientes que comprovem as alegações em
tela. Este princípio é que autoriza a reformatio in pejus, ou a nova prova conduz o
julgador de segunda instância a uma verdade material desfavorável ao próprio
recorrente."

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: MC Prova: CESPE - 2013 - MC -


Todos os Cargos - Especialidades 2 – 6, 9 – 12, 14 – 16, 18, 21 – 25

A instrução, no processo administrativo, ocorre de ofício pela administração pública,


podendo esta determinar a realização de diligência, produzir provas ou determinar a
sua produção.

GABARITO : [ERRADA]

R: pode ocorrer de ofício

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: TJ-CE Prova: CESPE - 2018 - TJ-
CE - Juiz Substituto

Por força do princípio da verdade material, admite-se a utilização, em processo


administrativo, de provas obtidas por meio ilícito, desde que produzidas de boa-fé.

GABARITO : [ERRADA]

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Ano: 2008 Banca: CESPE Órgão: STF Prova: CESPE - 2008 - STF -
Analista Judiciário - Área Administrativa

Nos processos administrativos, em decorrência do princípio da verdade material,


existe a possibilidade de ocorrer a reformatio in pejus.

GABARITO : CERTA

R: Entre os princípios implícitos na Lei 9.784/99, está o "reformatio in pejus" -


reformar para pior, ou seja, significa que o recurso administrativo PODE piorar a
situação do recorrente. Antes de piorar, porém, deverá ser concedido ao recorrente o
direito de defesa.

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-RS Prova: CESPE - 2015 -


TRE-RS - Técnico Judiciário - Administrativa

As atividades de instrução durante o processo administrativo, que se destinam a


comprovar os elementos necessários à formação da convicção, realizam-se apenas
mediante provocação do interessado.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova:


CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - Consultor Legislativo
Área VI

Caso, tendo pleiteado determinado benefício, o administrado não consiga juntar as


provas necessárias para a concessão de seu pedido, o administrador, não estando
obrigado a ater-se somente às provas juntadas pelo administrado, poderá buscar
elementos e realizar todas as diligências necessárias à elucidação dos fatos.

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GABARITO : CERTA

§ 1o O órgão competente para a instrução fará constar dos autos os dados


necessários à decisão do processo.

§ 2o Os atos de instrução que exijam a atuação dos interessados devem


realizar-se do modo menos oneroso para estes.

Ano: 2014 Banca: CETRO Órgão: IF-PR Provas: CETRO - 2014 -


IF-PR - Pedagogo

Os atos de instrução do processo que exijam a atuação dos interessados devem


realizar-se sempre do modo não oneroso para estes.

GABARITO : [ERRADA]

Art. 30. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por


meios ilícitos.

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Prova: CESPE - 2016 -


TRE-PI - Analista Judiciário - Judiciária

No PAD, não se admitem provas contra os agentes públicos investigados obtidas por
meios ilícitos.

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GABARITO : CERTA

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: TRT - 15ª Região (SP) Prova: FCC -
2018 - TRT - 15ª Região (SP) - Analista Judiciário - Área Administrativa

O processo administrativo regido pela Lei no 9.784/1999 admite a utilização de


provas obtidas por meios ilícitos, tendo em vista que importa a apuração da verdade
real.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: TRT - 15ª Região (SP) Prova: FCC -
2018 - TRT - 15ª Região (SP) - Analista Judiciário - Área Administrativa

O processo administrativo regido pela Lei no 9.784/1999 admite a utilização de


provas obtidas por meios ilícitos, desde que se observe, no trâmite do processo, o
direito de defesa e o contraditório do servidor ao qual se imputa a conduta
antijurídica.

GABARITO : [ERRADA]

Art. 31. Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, o


órgão competente PODERÁ, mediante despacho motivado, abrir período de
consulta pública para manifestação de TERCEIROS, antes da decisão do pedido,
se não houver prejuízo para a parte interessada.

Requisitos para consulta pública:

-Interesse geral

- Despacho motivado

- Não houver prejuízo

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: ANTT Prova: CESPE - 2013 -


ANTT - Técnico em Regulação de Serviços de Transportes Terrestres

A lei que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal


privilegia a participação do cidadão e a publicidade por meio de instrumentos como a
consulta pública, que é obrigatória para a administração pública quando a matéria do
processo envolver assunto de repercussão geral, devendo ser divulgada por meios
oficiais e oferecer prazo para alegações escritas.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: PGE-MT Prova: FCC - 2016 - PGE-
MT - Procurador do Estado

A Lei no 9.784/99 (Lei Federal de Processos Administrativos) estabelece que é


admitida a participação de terceiros no processo administrativo.

GABARITO : CERTA

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: FUB Provas: CESPE - 2016 - FUB
- Conhecimentos Básicos - Cargos de 1 a 7

Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, poderá ser aberto
período de consulta pública para a manifestação de terceiros, se não houver prejuízo
para a parte interessada.

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GABARITO : CERTA

§ 1o A abertura da consulta pública será objeto de divulgação pelos meios


oficiais, a fim de que pessoas físicas ou jurídicas possam examinar os autos,
fixando-se prazo para oferecimento de alegações escritas.

Macete:

consulTa inTeresse
escriTo
pública público

audiêNCIA relevâNCIA
Oralidade
pública pública

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Provas: CESPE


- 2017 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Administrativa

A sessão pública promovida por determinado ministério para debater alterações no


marco regulatório do setor, com o objetivo de conhecer, por meio oral, as opiniões de
pessoas e de entidades sobre o tema, de acordo com a legislação pertinente, é
denominada consulta pública.

GABARITO : [ERRADA]

R: Audiência pública.

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§ 2o O comparecimento à consulta pública não confere, por si, a condição


de interessado do processo, mas confere o direito de obter da Administração
resposta fundamentada, que poderá ser comum a todas as alegações
substancialmente iguais.

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: AL-MS Provas: FCC - 2016 - AL-MS
- Assistente Social

Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o comparecimento à consulta pública confere, por


si só, a condição de interessado do processo.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: AL-MS Provas: FCC - 2016 - AL-MS
- Assistente Social

Em determinado processo administrativo de âmbito federal, durante a fase de


instrução, constatou-se que a matéria nele versada envolvia assunto de interesse
geral. Assim, o órgão competente, mediante despacho motivado, abriu período de
consulta pública. Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o comparecimento à consulta
pública confere o direito de obter da Administração resposta fundamentada.

GABARITO : CERTA

Art. 32. Antes da tomada de decisão, a juízo da autoridade, diante da


relevância da questão, poderá ser realizada audiência pública para debates sobre a
matéria do processo.

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Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TJ-CE Prova: CESPE - 2014 - TJ-
CE - Analista Judiciário - Área Administrativa

É admissível a realização de audiências públicas para debate sobre a matéria objeto


de processo administrativo antes da tomada da decisão, a juízo da autoridade, diante
da relevância da questão.

GABARITO : CERTA

Art. 33. Os órgãos e entidades administrativas, em matéria relevante, poderão


estabelecer outros meios de participação de administrados, diretamente ou por meio
de organizações e associações legalmente reconhecidas.

Art. 34. Os resultados da consulta e audiência pública e de outros meios de


participação de administrados deverão ser apresentados com a indicação do
procedimento adotado.

Ano: 2011 Banca: FCC Órgão: TRT - 4ª REGIÃO (RS) Provas: FCC
- 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista Judiciário - Área Judiciária

Os resultados da audiência pública devem ser apresentados com a indicação do


procedimento adotado, condição desnecessária quando tratar-se de consulta pública.

GABARITO : [ERRADA]

Art. 35. Quando necessária à instrução do processo, a audiência de outros


órgãos ou entidades administrativas poderá ser realizada em reunião conjunta, com a
participação de titulares ou representantes dos órgãos competentes, lavrando-se a
respectiva ata, a ser juntada aos autos.

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Art. 36. Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, sem
prejuízo do dever atribuído ao órgão competente para a instrução e do disposto no
art. 37 desta Lei.

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: FUB Prova: CESPE - 2015 - FUB -
Assistente em Administração

Em função do princípio da publicidade, impõe-se que a administração pública prove a


inexistência dos fatos alegados pelo servidor público no processo administrativo.

GABARITO : [ERRADA]

R: 1º erro: A Administração não tem que provar que o que terceiros dizem é falso. O
único que tem que provar a veracidade do que alega é o particular.

2º erro: não é princípio da publicidade, é princípio do contraditório e da ampla defesa.

Art. 37. Quando o interessado declarar que fatos e dados estão registrados em
documentos existentes na própria Administração responsável pelo processo ou em
outro órgão administrativo, o órgão competente para a instrução proverá, de
ofício, à obtenção dos documentos ou das respectivas cópias.

Ano: 2008 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: CESPE - 2008 - STJ -
Analista Judiciário - Área Administrativa

Se um interessado ingressar com processo administrativo no âmbito federal e


declarar que fatos e dados estão registrados em documentos existentes na própria
administração, nesse caso, somente se houver pedido expresso do interessado é que
o órgão competente fornecerá tais documentos ou as respectivas cópias, já que a
prova incumbe a quem alega, sendo, portanto, um ônus do interessado

GABARITO : [ERRADA]

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Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-MT Prova: FUNCAB - 2014 -


PM-MT - Soldado da Polícia Militar

Quando declarar que fatos e dados estão registrados em documentos existentes em


outro órgão administrativo, o interessado será o único responsável por trazê-los ao
processo.

GABARITO : [ERRADA]

Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão,


juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir
alegações referentes à matéria objeto do processo.

§ 1o Os elementos probatórios deverão ser considerados na motivação do


relatório e da decisão.

§ 2o Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as


provas propostas pelos interessados quando sejam ilícitas, impertinentes,
desnecessárias ou protelatórias.

Macete: = EU "PIDI" PARA TER PROVAS RECUSADAS, POIS JUNTEI PROVAS:

Protelatórias

Impertinentes
PIDI

Desnecessárias

Ilícitas

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Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: Prefeitura de Belo Horizonte - MG


Prova: CESPE - 2017 - Prefeitura de Belo Horizonte - MG - Procurador Municipal

Não ofende a garantia do devido processo legal decisão da administração que


indefere a produção de provas consideradas não pertinentes pelo administrador.

GABARITO : CERTA

Ano: 2015 Banca: TRT 2R (SP) Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP)


Prova: TRT 2R (SP) - 2015 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Juiz do Trabalho Substituto

O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar


documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações
referentes à matéria objeto do processo e poderão ser recusadas, mediante simples
despacho, as provas propostas pelos interessados quando sejam ilícitas.

GABARITO : [ERRADA]

Art. 39. Quando for necessária a prestação de informações ou a apresentação de


provas pelos interessados ou terceiros, serão expedidas intimações para esse fim,
mencionando-se data, prazo, forma e condições de atendimento.

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: PGE-TO Prova: FCC - 2018 - PGE-
TO - Procurador do Estado

De acordo com a lei 9784, somente deve ser objeto de intimação a produção de
provas requeridas pelo próprio interessado.

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GABARITO : [ERRADA]

Parágrafo único. Não sendo atendida a intimação, poderá o órgão competente,


se entender relevante a matéria, suprir de ofício a omissão, não se eximindo de
proferir a decisão.

Art. 40. Quando dados, atuações ou documentos solicitados ao interessado forem


necessários à apreciação de pedido formulado, o não atendimento no prazo fixado
pela Administração para a respectiva apresentação implicará ARQUIVAMENTO do
processo.

Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: FCC
- 2017 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário - Área Administrativa

Determinado processo administrativo, de âmbito federal, foi iniciado a pedido da


interessada Marta, sendo ela a titular do direito versado no processo. Durante a fase
instrutória, a Administração fixou prazo para que Marta apresentasse documento
necessário à apreciação do pedido formulado. Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o
não atendimento no prazo fixado pela Administração para a respectiva apresentação:

a) implicará o arquivamento do processo.

b) suspenderá o trâmite processual por sessenta dias, e, findo tal prazo, caso Marta
não apresente o documento, será o feito obrigatoriamente extinto sem qualquer
análise de mérito.

c) implicará o imediato prosseguimento do feito, o qual será apreciado somente com o


conjunto probatório constante nos autos do processo.

d) acarretará a concessão imediata de prazo suplementar de cento e oitenta dias, a


fim de que Marta apresente o documento.

e) suspenderá o trâmite processual por trinta dias, e, findo tal prazo, caso Marta não
apresente o documento, será o processo obrigatoriamente julgado em seu mérito.

R: Letra A

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Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: FUB Provas: CESPE - 2015 - FUB
- Conhecimentos Básicos - Nível Superior

Considere que, em um processo administrativo, um servidor público federal tenha


requerido a concessão de vantagem pessoal. Considere, ainda, que a administração
tenha fixado prazo para que o interessado apresentasse os documentos necessários à
análise do pedido formulado e que esses documentos não tenham sido entregues no
prazo estipulado. Nessa situação, o processo deverá ser arquivado.

GABARITO : CERTA

Art. 41. Os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com


antecedência mínima de três dias úteis, mencionando-se data, hora e local de
realização.

Ano: 2014 Banca: CS-UFG Órgão: DPE-GO Prova: CS-UFG - 2014


- DPE-GO - Defensor Público

Em consagração os princípios do contraditório e ampla defesa, no âmbito do processo


administrativo os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com
antecedência mínima de três dias úteis, mencionando-se data, hora e local de
realização.

GABARITO : CERTA

Art. 42. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o


parecer deverá ser emitido no prazo máximo de quinze dias, salvo norma
especial ou comprovada necessidade de maior prazo.

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Macete : ÓRGÃO CONSULTIVO = 15 LETRAS = 15 DIAS.

Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: TRF - 5ª REGIÃO Prova: FCC - 2008
- TRF - 5ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária

No tocante à instrução do processo, de acordo com a Lei n o9.784/99, quando


deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser
emitido, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo, no
prazo máximo de

a) três dias.

b) cinco dias.

c) sete dias.

d) dez dias.

e)quinze dias.

R: LETRA E

§ 1o Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo


fixado, o processo não terá seguimento até a respectiva apresentação,
responsabilizando-se quem der causa ao atraso.

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Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: Prefeitura de Salvador - BA


Prova: CESPE - 2015 - Prefeitura de Salvador - BA - Procurador do Município – 2ª
Classe

No caso de ser obrigatória a emissão de parecer vinculante, não sendo ele emitido no
prazo de quinze dias, o processo não terá seguimento até a apresentação desse
parecer, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo.

GABARITO : CERTA

§ 2o Se um parecer obrigatório e não vinculante deixar de ser emitido no


prazo fixado, o processo poderá ter prosseguimento e ser decidido com sua
dispensa, sem prejuízo da responsabilidade de quem se omitiu no atendimento.

ATENÇÃO!

1. PARECER OBRIGATÓRIO VINCULANTE = DEIXAR DE SER EMITIDO O PROCESSO


NÃO TERÁ SEGUIMENTO ATÉ A RESPECTIVA APRESENTAÇÃO

2. PARECER OBRIGATÓRIO NÃO VINCULANTE = DEIXA DE SER EMITIDO O


PROCESSO PODERÁ TER SEGUIMENTO E SERÁ DECIDIDO COM SUA DISPENSA

Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TJ-PE Prova: FCC - 2015 - TJ-PE -
Juiz Substituto

A ausência de parecer obrigatório nem sempre impedirá o prosseguimento do


processo administrativo até final decisão.

GABARITO : CERTA

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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: FCC
- 2016 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Área Administrativa

Em dois processos administrativos distintos, de âmbito federal, constatou-se a


obrigatoriedade de ser ouvido órgão consultivo, devendo os respectivos pareceres
serem emitidos no prazo de quinze dias, porém não foram apresentados. No primeiro
processo, o parecer era obrigatório e vinculante e deixou de ser emitido no prazo
fixado. No segundo processo, o parecer era obrigatório, mas não vinculante e também
deixou de ser emitido no prazo fixado. Nos termos da Lei n° 9.784/1999 e
independentemente da responsabilização cabível,

a) apenas na segunda hipótese, o processo poderá ter prosseguimento e ser decidido


com sua dispensa.

b) em ambas as hipóteses, os processos não terão seguimento até que os pareceres


sejam apresentados.

c) apenas na segunda hipótese, o processo poderá ter prosseguimento, mas a decisão


só será possível após a apresentação do parecer.

d) em ambas as hipóteses, os processos poderão ter prosseguimento; no entanto,


apenas no segundo caso, poderá ser decidido com sua dispensa.

e) em ambas as hipóteses, os processos terão seguimento normalmente,


independentemente do momento da apresentação dos pareceres.

R: LETRA A

Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: MPE-AL Prova: FCC - 2012 - MPE-
AL - Promotor de Justiça

A Lei de Processos Administrativos (Lei Federal no 9.784/99) suspende o


prosseguimento do processo quando pendente a emissão de parecer de natureza
obrigatória e vinculante.

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GABARITO : CERTA

Art. 43. Quando por disposição de ato normativo devam ser previamente obtidos
laudos técnicos de órgãos administrativos e estes não cumprirem o encargo no prazo
assinalado, o órgão responsável pela instrução deverá solicitar laudo técnico de outro
órgão dotado de qualificação e capacidade técnica equivalentes.

Art. 44. Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se


no prazo máximo de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado.

Macete: Man1festaçã0 > Prazo>> 10 dias

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PA Provas: CESPE - 2016 -


TCE-PA - Conhecimentos Básicos - Cargos 1, 18, 19, 37 e 38

Os pareceres e as notas técnicas são expressões da fase do processo administrativo


denominada fase dispositiva ou de julgamento.

GABARITO : [ERRADA]

R: Fase de instrução

Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: TRF - 5ª REGIÃO Prova: FCC - 2008
- TRF - 5ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Área Administrativa

No tocante a instrução do processo, de acordo com a Lei nº 9.784/99, encerrada a


instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se, salvo se outro prazo for
legalmente fixado, no prazo máximo de:

a) trinta dias.

b) três dias.

c) cinco dias.

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d) quinze dias.

e) dez dias.

R: Letra E

Art. 45. Em caso de RISCO iminente, a Administração Pública poderá


motivadamente adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação
do interessado.

Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: TRT - 21ª Região (RN) Prova:
CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

Conforme sua conveniência e oportunidade, a administração pública pode,


motivadamente, adotar providências acauteladoras em processos administrativos sem
a prévia manifestação do interessado.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PGE-PE Prova: CESPE - 2018 -


PGE-PE - Procurador do Estado

Admite-se a tutela cautelar no processo administrativo, desde que haja a prévia


manifestação do interessado no sentido de sua necessidade.

GABARITO : [ERRADA]

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Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: ABIN Prova: CESPE - 2018 -


ABIN - Oficial Técnico de Inteligência - Área 2

É legal a suspensão do pagamento se o administrado tiver sido previamente


notificado para se manifestar.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE Prova: CESPE - 2016 - PC-
PE - Agente de Polícia

Em caso de risco iminente, a administração pública poderá, motivadamente, adotar


providências acauteladoras, mesmo sem a prévia manifestação do interessado.

GABARITO : CERTA

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TJ-DFT Prova: CESPE - 2015 -


TJ-DFT - Juiz de Direito Substituto

Em caso de risco iminente, é permitido à administração pública adotar providências


acautelatórias, desde que estas sejam motivadas e precedidas de prévia manifestação
do interessado.

GABARITO : [ERRADA]

Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou


cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados

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e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à


honra e à imagem.

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-BA Prova: CESPE - 2017 -


TRE-BA - Técnico Judiciário – Área Administrativa

Do processo administrativo em que seja interessado, o administrado tem direito a:


ciência da tramitação; vista dos autos e obtenção de cópias de documentos, ainda que
se trate de processo classificado como sigiloso.

R: GABARITO : CERTA

Como o enunciado não citou terceiros, conclui-se que se trata do próprio interessado

Art. 47. O órgão de instrução que não for competente para emitir a decisão final
elaborará relatório indicando o pedido inicial, o conteúdo das fases do procedimento e
formulará proposta de decisão, objetivamente justificada, encaminhando o
processo à autoridade competente.

Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TJ-PE Prova: FCC - 2015 - TJ-PE -
Juiz Substituto

Aplica-se no processo administrativo o princípio da identidade física do juiz, pelo qual


o órgão que promoveu a instrução deve ser o mesmo a decidir a questão controversa.

GABARITO : [ERRADA]

CAPÍTULO XI
DO DEVER DE DECIDIR

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Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos


processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua
competência.

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-BA Prova: CESPE - 2017 -


TRE-BA - Técnico Judiciário – Área Administrativa

A administração pública tem o dever de emitir decisão nos processos administrativos,


mas não está obrigada a se manifestar sobre as reclamações dos administrados.

GABARITO : [ERRADA]

Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o


prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período
expressamente motivada.

Macete: D3CISÃ0 = 30 dias + 30 dias (prorrogável)

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-MT Prova: CESPE - 2015 -


TRE-MT - Analista Judiciário - Judiciária

Concluída a instrução do processo, a administração tem o prazo de trinta dias para


decidir, vedada a prorrogação desse prazo.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: CESPE - 2015 - STJ -
Analista Judiciário - Administrativa

No processo administrativo, após o encerramento da fase de instrução probatória, o


poder público tem prazo de trinta dias para tomar a decisão, sendo possível a
prorrogação por igual período, desde que devidamente motivada.

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GABARITO : CERTA

CAPÍTULO XII
DA MOTIVAÇÃO

Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos
fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

V - decidam recursos administrativos;

VI - decorram de reexame de ofício;

VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de


pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato


administrativo.

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TJ-PR Prova: CESPE - 2017 - TJ-
PR - Juiz Substituto

A revogação de um ato administrativo deve apresentar os seus motivos devidamente


externados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos.

GABARITO : CERTA

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: CESPE - 2018 - STJ -
Analista Judiciário - Administrativa

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A indicação dos fundamentos jurídicos que determinaram a decisão administrativa de


realizar contratação por dispensa de licitação é suficiente para satisfazer o princípio da
motivação.

GABARITO : [ERRADA]

R: – fatos também.

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STM Prova: CESPE - 2018 - STM
- Técnico Judiciário - Programação de Sistemas

Caso edite ato administrativo que remova, de ofício, um servidor público federal e,
posteriormente, pretenda revogar esse ato administrativo, a autoridade pública
deverá explicitar os motivos de sua segunda decisão, com a indicação dos fatos e dos
fundamentos jurídicos.

GABARITO : CERTA

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-RS Prova: FCC - 2018 - DPE-
RS - Defensor Público

A motivação não é obrigatória em todos os atos administrativos.

GABARITO : CERTA

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PGM - Manaus - AM Prova:


CESPE - 2018 - PGM - Manaus - AM - Procurador do Município

A indicação das circunstâncias fáticas supre a exigência de motivação do ato


administrativo que decidir recurso administrativo.

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GABARITO : [ERRADA]

§ 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em


declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres,
informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

Motivação per relationem ou aliunde:

Macete:

- CADE A MOTIVAÇÃO?

- ALI.

- ONDE?

MOTIVAÇÃO ALIUNDE.

Motivação Aliunde - – Anterior.

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-RS Prova: CESPE - 2015 -


TRE-RS - Analista Judiciário - Administrativa

A motivação das decisões em processo administrativo deve ser explícita e exauriente,


não se admitindo a fundamentação por remissão a atos do processo.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: MEC Provas: CESPE - 2014 - MEC
- Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos

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A motivação do ato administrativo deve ser explícita, clara e congruente, não sendo
suficiente a declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres,
informações, decisões ou propostas.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: ANATEL Provas: CESPE - 2014 -


ANATEL - Conhecimentos Básicos - Cargos 13, 14 e 15

Não se admite em processo administrativo a motivação por referência, assim


entendida a que faz alusão aos fundamentos de pareceres ou de decisões anteriores.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRT - 7ª Região (CE) Prova:


CESPE - 2017 - TRT - 7ª Região (CE) - Analista Judiciário - Área Judiciária

Ao cabo de procedimento administrativo disciplinar, a autoridade responsável por


decidir aplicou a pena de demissão e remeteu a motivação da decisão ao parecer do
departamento jurídico do órgão. Nessa situação hipotética, a decisão é:

a) válida, porém ineficaz, até que a falta de motivação seja suprida.

b) válida, visto que, tendo a motivação sido declarada no parecer, não há necessidade
de repeti-la na decisão.

c) nula, por falta de motivação.

d) inexistente, por ausência de motivação, obrigatória para a aplicação de penalidade


a servidor.

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R: LETRA B

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRT - 7ª Região (CE) Prova:


CESPE - 2017 - TRT - 7ª Região (CE) - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
Federal

Ao cabo de procedimento administrativo disciplinar, a autoridade responsável por


decidir aplicou a pena de demissão e remeteu a motivação da decisão ao parecer do
departamento jurídico do órgão. Nessa situação hipotética, a decisão é válida, visto
que, tendo a motivação sido declarada no parecer, não há necessidade de repeti-la na
decisão.

GABARITO : CERTA

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-BA Prova: CESPE - 2017 -


TRE-BA - Técnico Judiciário – Área Administrativa

A administração pública tem o dever de motivar suas decisões de forma explícita,


clara e congruente, não podendo fazê-lo mediante simples declaração de concordância
com fundamentos de pareceres anteriores.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Cuiabá - MT Prova:


FCC - 2014 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Procurador Municipal

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Motivação aliunde é fundamentação por remissão àquela constante em ato


precedente.

GABARITO : CERTA

Ano: 2008 Banca: CESPE Órgão: TJ-RJ Prova: CESPE - 2008 - TJ-
RJ - Analista Judiciário

Pelo princípio da motivação, é possível a chamada motivação aliunde, ou seja, a mera


referência, no ato, à sua concordância com anteriores pareceres, informações,
decisões ou propostas, como forma de suprimento da motivação do ato.

GABARITO : CERTA

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: TJ-CE Prova: CESPE - 2018 - TJ-
CE - Juiz Substituto

A adoção da chamada fundamentação per relationem em atos administrativos viola o


princípio da motivação.

GABARITO : [ERRADA]

§ 2o Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio


mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique
direito ou garantia dos interessados.

Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRE-PR Provas: FCC - 2017 - TRE-
PR - Analista Judiciário - Área Judiciária

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De acordo com a lei 9784, é vedada a utilização de meio mecânico que reproduza os
fundamentos das decisões no caso de solução de vários assuntos da mesma natureza
para evitar que sejam prejudicados direito ou garantia dos interessados.

GABARITO : [ERRADA]

§ 3o A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões


orais constará da respectiva ata ou de termo escrito.

CAPÍTULO XIII
DA DESISTÊNCIA E OUTROS CASOS DE EXTINÇÃO DO PROCESSO

Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou


parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-RS Prova: CESPE - 2015 -


TRE-RS - Analista Judiciário - Administrativa

Como o interesse público que transcende o interesse do requerente, uma vez iniciado
o processo administrativo, quem o tiver iniciado não poderá dele desistir.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2011 Banca: FCC Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Provas: FCC -


2011 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Execução de Mandados

O interessado poderá, mediante manifestação escrita, renunciar a direitos disponíveis


e indisponíveis.

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GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2011 Banca: FCC Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Provas: FCC -


2011 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Execução de Mandados

O interessado poderá, mediante manifestação escrita ou oral, desistir total ou


parcialmente do pedido formulado.

GABARITO : [ERRADA]

§ 1o Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente


quem a tenha formulado.

§ 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica


o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse
público assim o exige.

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova:
FCC - 2016 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Analista Judiciário - Área Judiciária

Manoel e Manoela, além de irmãos, são partes interessadas no mesmo processo


administrativo em curso perante a Administração Pública Federal. No curso do feito,
Manoel desistiu do pedido. Em razão disso, a Administração estendeu a desistência a
ambas as partes e extinguiu o processo. Em outro processo administrativo, a parte
interessada, Ricardo, também desistiu do seu pedido, o que foi negado pela
Administração por considerar que o interesse público justificava a continuidade do
feito. Nos termos da Lei n° 9.784/1999, a conduta da Administração Pública Federal
está:

a) incorreta apenas no segundo caso, pois a desistência do pedido diz respeito a


direito disponível da parte e deve ser prontamente acolhida pela Administração.

b) correta em ambos os casos.

c) incorreta em ambos os casos, pois não é cabível desistência em processo


administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.

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d) incorreta apenas no primeiro caso, pois a desistência atinge somente quem a


formulou.

e) incorreta no primeiro caso, vez que a lei veda duas partes no mesmo processo
administrativo e também incorreta no segundo processo, pois não é possível
contrariar o interesse da parte, haja vista tratar-se de direito disponível.

R: LETRA D

Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 11ª Região (AM e RR) Prova:
FCC - 2017 - TRT - 11ª Região (AM e RR) - Analista Judiciário – Oficial de Justiça
Avaliador Federal

Rúbia e Nefertite são partes interessadas em um mesmo processo administrativo de


âmbito federal. Em determinado momento, Rúbia formulou, por meio de manifestação
escrita, pedido de desistência total do pedido formulado. A propósito do tema e, nos
termos do que preceitua a Lei no 9.784/1999, é correto afirmar que:

a) o processo administrativo será obrigatoriamente extinto.

b) a desistência atingirá somente Rúbia.

c) a desistência de Rúbia também poderia ser feita verbalmente, haja vista a


informalidade que vigora no processo administrativo.

d) a desistência não pode ser total, devendo ser parcial, vez que apenas a
Administração pública tem o poder de extinguir integralmente o feito.

e) a desistência de Rúbia somente será admissível se decorrer de fatos


supervenientes, isto é, que surgiram após a instauração do processo administrativo.

R: LETRA B

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Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: IPHAN Prova: CESPE - 2018 -


IPHAN - Auxiliar Institucional - Área 1

A desistência do interessado em relação a processo administrativo iniciado por ele


próprio implica arquivamento dos autos, não podendo a administração pública dar
prosseguimento ao processo.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STM Prova: CESPE - 2018 - STM
- Analista Judiciário - Área Administrativa

A desistência do interessado quanto a pedido formulado à administração pública


impede o prosseguimento do processo.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE Prova: CESPE - 2016 - PC-
PE - Agente de Polícia

Devidamente protocolado o processo administrativo junto ao órgão público


competente, o interessado não poderá desistir do pedido formulado, salvo se
renunciar expressamente ao direito objeto da solicitação.

GABARITO : [ERRADA]

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Art. 52. O órgão competente poderá declarar extinto o processo quando exaurida
sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado
por fato superveniente.

Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRF - 3ª REGIÃO Prova: FCC - 2014
- TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária

Segundo a Lei no 9.784/99, o órgão competente poderá declarar extinto o processo


administrativo quando exaurida sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar:

A) inútil, apenas.

B) impossível, apenas.

C) impossível ou prejudicado por fato superveniente, apenas.

D) prejudicado por fato superveniente, apenas.

E) impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.

R: LETRA E

CAPÍTULO XIV
DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO

Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de
vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP) Prova:
CESPE - 2016 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área Judiciária

A revogação do ato administrativo ocorre nas hipóteses de ilegalidade, devendo


retroagir com efeitos ex tunc para desconstituir as relações jurídicas criadas com base
no ato revogado.

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GABARITO : [ERRADA]

Súmula 346: a Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios
atos.

Súmula 473 STF → A administração pode anular seus próprios atos, quando
eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou
revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial

Art. 53 lei 9784. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de
vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos.

OBS: Se aparecer PODE ou DEVE ambos estão corretos!

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PA Prova: CESPE - 2016 -


TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Fiscalização - Administração

Atos administrativos ilegítimos ou ilegais podem ser anulados tanto pela própria
administração quanto pelo poder judiciário.

GABARITO : CERTA

Ano: 2009 Banca: FCC Órgão: TJ-AP Prova: FCC - 2009 - TJ-AP -
Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados

A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de


legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos.

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GABARITO : CERTA

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TJ-PR Prova: CESPE - 2017 - TJ-
PR - Juiz Substituto

Caso um ato administrativo esteja eivado de vício de legalidade, o Poder Judiciário


terá de revogá-lo.

GABARITO : [ERRADA]

Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que


decorram efeitos favoráveis para os destinatários DECAI em cinco anos, contados
da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

ATENÇÃO!

Anulação de ato feito de boa-fé = 5 anos (prazo decadencial)

Anulação de ato feito de má-fé = qualquer tempo

Anulação de ato feito de boa-fé após 5 anos = A administração recorrerá ao


judiciário para anular o ato.

Macete : Boa-fé = 5 letras = 5 anos

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: Prefeitura de Belo Horizonte - MG


Prova: CESPE - 2017 - Prefeitura de Belo Horizonte - MG - Procurador Municipal

A configuração da má-fé do administrado independe de prova no processo


administrativo.

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GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: IPHAN Prova: CESPE - 2018 -


IPHAN - Auxiliar Institucional - Área 1

O direito da administração de anular atos dos quais decorram efeitos favoráveis aos
interessados prescreve em quatro anos.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TJ-PR Prova: CESPE - 2017 - TJ-
PR - Juiz Substituto

De acordo com o art. 54 da Lei n.º 9.784/1999, o direito da administração de anular


os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai
em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
Trata-se de hipótese em que o legislador, em detrimento da legalidade, prestigiou
outros valores. Tais valores têm por fundamento o princípio administrativo da
segurança jurídica.

GABARITO : CERTA

R: A segurança jurídica é um dos princípios fundamentais do direito e tem por


funções garantir a estabilidade das relações jurídicas consolidadas e a certeza das
consequências jurídicas dos atos praticados pelos indivíduos nas suas relações sociais.
(...) É também como decorrência da segurança jurídica que há a limitação temporal
para que a Administração, no exercício da autotutela, anule atos
administrativos do qual advêm efeitos favoráveis para os destinatários, salvo
comprovada má-fé (na esfera federal, o prazo é de cinco anos, conforme art. 54 da
Lei 9.784/1999).

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Fonte: Direito Administrativo Esquematizado-Ricardo Alexandre

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: PJC-MT Prova: CESPE - 2017 -


PJC-MT - Delegado de Polícia Substituto

Em março de 2017, o governo de determinado estado da Federação declarou nulo ato


que, de boa-fé, havia concedido vantagem pecuniária indevida aos ocupantes de
determinado cargo a partir de janeiro de 2011. Nessa situação hipotética, a
declaração de nulidade do ato é nula de pleno direito, pois ocorreu a decadência do
direito.

GABARITO : CERTA

R: 2011-2017 = 6 ANOS.

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: Prefeitura de Belo Horizonte - MG


Prova: CESPE - 2017 - Prefeitura de Belo Horizonte - MG - Procurador Municipal

O prazo de decadência do direito de anular ato administrativo de que decorram


efeitos patrimoniais será contado a partir da ciência da ilegalidade pela administração.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PA Prova: CESPE - 2016 -


TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Fiscalização - Direito

A má-fé do destinatário, quando comprovada, afasta a incidência do prazo


decadencial conferido à administração para anular o ato administrativo.

GABARITO : CERTA

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Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP) Prova:
CESPE - 2016 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área Judiciária

O direito da administração de anular os seus próprios atos decai em cinco anos, ainda
que constatada a má-fé do destinatário do ato.

GABARITO : [ERRADA]

§ 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-


se-á da percepção do primeiro pagamento.

Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TST Prova: FCC - 2017 - TST - Juiz
do Trabalho Substituto

O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos


favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram
praticados, salvo comprovada má-fé, sendo certo que, no caso de efeitos patrimoniais
contínuos, o prazo decadencial contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.

GABARITO : CERTA

Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: PGM - João Pessoa - PB Prova: FCC
- 2012 - PGM - João Pessoa - PB - Procurador Municipal

Sobre a anulação dos atos administrativos, a Lei no 9.784/99 estatui que no caso de
efeitos patrimoniais contínuos, o prazo para anular o ato inválido renova-se a cada
pagamento efetuado.

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GABARITO : [ERRADA]

§ 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade


administrativa que importe impugnação à validade do ato.

Art. 55. Em decisão na qual se evidencie NÃO acarretarem lesão ao interesse


público NEM prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis
poderão ser convalidados pela própria Administração.

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP) Prova:
CESPE - 2016 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área Judiciária

A convalidação dos atos administrativos que apresentem defeitos sanáveis pode ser
feita pela administração, desde que esses atos não acarretem lesão ao interesse
público ou prejuízo a terceiros.

GABARITO : CERTA

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: INSS Prova: CESPE - 2016 -


INSS - Técnico do Seguro Social

O ato praticado por agente não competente para fazê-lo poderá ser convalidado
discricionariamente pela autoridade competente para sua prática, caso em que ficará
sanado o vício de incompetência.

GABARITO : CERTA

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TCE-PE Prova: CESPE - 2017 -


TCE-PE - Analista de Controle Externo - Auditoria de Contas Públicas

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Situação hipotética: Determinado contrato público foi assinado por um funcionário


subordinado à autoridade competente; um ano depois, ao constatar o problema, a
autoridade convalidou o ato, após certificar-se da ausência de potencial lesivo e
verificar que os requisitos contratuais haviam sido preenchidos. Assertiva: Nessa
situação, a autoridade competente agiu ilicitamente ao convalidar o ato, uma vez que
este estava eivado de vício insanável.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PGE-PE Prova: CESPE - 2018 -


PGE-PE - Procurador do Estado

Admite-se a convalidação de ato administrativo por meio de decisão judicial, desde


que não haja dano ao interesse público nem prejuízo a terceiros.

GABARITO : [ERRADA]

R: própria adm.

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-MT Prova: CESPE - 2015 -


TRE-MT - Analista Judiciário - Judiciária

A convalidação de ato administrativo que apresente defeito sanável depende de


decisão judicial, sendo permitido à administração apenas declarar a nulidade de seus
atos, e não convalidá-los.

GABARITO : [ERRADA]

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CAPÍTULO XV
DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO

Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de


legalidade e de mérito.

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: TCE-PB Prova: CESPE - 2018 -


TCE-PB - Auditor de Contas Públicas - Demais Áreas

Um servidor público do estado da Paraíba interpôs recurso administrativo contra a


pontuação que lhe foi atribuída em concurso de remoção interna da instituição pública
na qual ele é lotado. Na situação considerada, mesmo que o edital do concurso não o
previsse expressamente, o servidor teria o direito de protocolar o recurso em razão do
direito constitucional de petição.

GABARITO : CERTA

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PR Prova: CESPE - 2016 -


TCE-PR - Analista de Controle - Jurídica

Contra as decisões administrativas cabe recurso que verse sobre a legalidade, mas
não sobre o mérito administrativo.

GABARITO : [ERRADA]

§ 1o O recurso será dirigido à autoridade que PROFERIU a decisão, a qual, se


NÃO A RECONSIDERAR no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade
superior. (Trata-se do instituto da Reconsideração)

Macete: recon5iderar = 5 dias

Recursos: Atenção

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- Lei 8.112/90: o recurso é dirigido à autoridade imediatamente superior.


- Lei 9.784/99: o recurso é dirigido à autoridade que PROFERIU a decisão. Somente
se rejeitado é que vai para a autoridade superior

Recurso na lei 8112 (regime jurídico único):

-> dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver proferido a decisão;


-> o prazo para interpor o recurso é 30 dias, a contar da publicação ou da ciência,
pelo interessado, da decisão recorrida;
-> poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade
competente;
-> sendo provido o recurso, os efeitos da decisão retroagirão à data do ato
impugnado.

Recurso na lei 9.784 (processo administrativo no âmbito federal):

-> dirigido a autoridade que proferiu a decisão;


-> o prazo para interpor o recurso é 10 dias, contado da ciência ou divulgação
oficial da decisão recorrida;
-> o recurso deverá ser decidido em 30 dias (pode ser prorrogado por igual
período), salvo se a lei fixar prazo diferente;
-> o recurso não tem efeito suspensivo, salvo disposição em contrário;
-> havendo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação, a autoridade
poderá dar efeito suspensivo ao recurso, de ofício ou a pedido;
-> o recurso independe de caução, salvo exigência legal;

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP) Prova: FCC -
2018 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

Suponha que determinado cidadão tenha interposto recurso administrativo, buscando


a anulação de um ato praticado por autoridade administrativa, consistente na
concessão de alvará de funcionamento de estabelecimento comercial, alegando que,
embora não seja titular do direito envolvido, o ato em questão estaria afetando
indiretamente seus interesses. O recurso foi interposto perante a autoridade superior
àquela que proferiu a referida decisão. Diante de tal situação,

a) o recurso não será conhecido, por se tratar de ato vinculado, cujo controle
somente é admissível em sede judicial, quando identificado vício de legalidade.

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b) o recurso não será conhecido, eis que, embora apresentado perante a


autoridade competente, o postulante não possui legitimidade para recorrer, podendo,
contudo, solicitar a revisão do ato perante a autoridade que o prolatou.

c) o recurso deverá ser conhecido, desde que apresentado no prazo de 10 dias da


publicação do ato recorrido, podendo a autoridade competente, a seu critério,
submetê-lo, previamente, à revisão da autoridade prolatora.

d) embora o postulante possua legitimidade para recorrer, o recurso não será


conhecido eis que interposto perante autoridade incompetente, o que não impede que
o ato seja revisto de ofício pela Administração, se ilegal e se não operada a preclusão
administrativa.

e) embora interposto perante autoridade incompetente e por pessoa não


legitimada, o recurso pode ser conhecido, a critério da Administração, desde que
intime o beneficiário do ato para apresentar suas contrarrazões.

R: LETRA D

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: MPU Prova: CESPE - 2018 - MPU
- Técnico do MPU - Administração

O recurso administrativo deverá ser dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a


qual, se não reconsiderar tal decisão, deverá encaminhá-lo para autoridade superior.

GABARITO : CERTA

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: ABIN Prova: CESPE - 2018 -


ABIN - Oficial Técnico de Inteligência - Área 2

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Caso o administrado deseje interpor recurso contra a suspensão do pagamento,


deverá dirigir-se à própria autoridade que tenha proferido a decisão, sendo-lhe
oportunizado o direito de retratação.

GABARITO : CERTA

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: ANTAQ Provas: CESPE - 2014 -


ANTAQ - Conhecimentos Básicos - Cargos 1 a 4

Cabe recurso, pela parte interessada, das decisões administrativas, dirigido à


autoridade que ocupe grau hierárquico superior ao daquela que tenha proferido a
decisão.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRE-PR Prova: FCC - 2012 - TRE-PR
- Técnico Judiciário - Área Administrativa

De acordo com o disposto na Lei no 9.784/99, das decisões proferidas em processos


administrativos cabe recurso administrativo à autoridade que proferiu a decisão, que,
se entender cabível, determinará o encaminhamento à autoridade superior.

GABARITO : [ERRADA]

R: Somente se rejeitado vai para a autoridade superior. (não há juízo discricionário)

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-SC Provas: CESPE - 2016 -


TCE-SC - Conhecimentos Básicos - Exceto para os cargos 3 e 6

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Situação hipotética: Dez anos após a data em que deveria ter ocorrido o primeiro
pagamento de vantagem pecuniária a que José fazia jus, ele apresentou requerimento
administrativo ao chefe do setor de recursos humanos solicitando o pagamento de tal
vantagem. O pedido foi indeferido sob o fundamento de ocorrência da prescrição.
José, então, apresentou recurso. Assertiva: Nesse caso, o chefe do setor de recursos
humanos tem o prazo de cinco dias para reconsiderar a decisão; caso não o faça,
deverá encaminhar o recurso ao seu superior hierárquico.

GABARITO : CERTA

§ 2o SALVO EXIGÊNCIA LEGAL, a INterposição de recurso administrativo


INdepende de caução.

Dica para caução no recurso adm.:

Regra → INterposição de recurso – INdepende de caução

EXceção → Se a lei EXigir

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: TJ-CE Prova: CESPE - 2018 - TJ-
CE - Juiz Substituto

A exigência de depósito de valores como condição de admissibilidade de recurso


administrativo não viola o princípio da pluralidade de instâncias.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRE-CE Prova: FCC - 2012 - TRE-CE
- Técnico Judiciário - Área Administrativa

Claudio é parte em determinado processo administrativo, sendo seus direitos


atingidos por decisão administrativa proferida pela Administração Pública Federal.
Contra a referida decisão, Claudio interpôs recurso administrativo, sem, no entanto,

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prestar caução. Nos termos da Lei no 9.784/1999, a interposição de recurso


administrativo independe de caução, salvo exigência legal nesse sentido.

GABARITO : CERTA

Súmula Vinculante 21 - É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento


prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: MPU Prova: CESPE - 2018 - MPU
- Técnico do MPU - Administração

Caso a lei seja silente, para que o recurso administrativo interposto seja admitido,
será necessário o depósito prévio do valor da multa imposta.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: ABIN Prova: CESPE - 2018 -


ABIN - Oficial Técnico de Inteligência - Área 2

A admissão do recurso administrativo independe da comprovação do depósito prévio


das custas.

GABARITO : CERTA

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: Prefeitura de Fortaleza - CE


Prova: CESPE - 2017 - Prefeitura de Fortaleza - CE - Procurador do Município

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Nos termos da jurisprudência do STF, caso um particular interponha recurso


administrativo contra uma multa de trânsito, por se tratar do exercício do poder de
polícia pela administração, a admissibilidade do recurso administrativo dependerá de
depósito prévio a ser efetuado pelo administrado.

GABARITO : [ERRADA]

Súmula 373 STJ: "É ilegítima a exigência de depósito prévio para admissibilidade de
recurso administrativo."

Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: DPE-PR Prova: FCC - 2017 - DPE-
PR - Defensor Público

É ilegítima a exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso


administrativo; salvo quando se tratar de recurso hierárquico impróprio.

GABARITO : [ERRADA]

§ 3o Se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria enunciado da


súmula vinculante, caberá à autoridade prolatora da decisão impugnada, se não
a reconsiderar, explicitar, antes de encaminhar o recurso à autoridade
superior, as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso.

Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por TRÊS instâncias


administrativas, SALVO disposição legal diversa.

Macete: TRamitará = TRês instâncias. Ou RE-CUR-SO. 3 instâncias.

"Só não há a possibilidade de pluralidade de instâncias quando a decisão já partiu


da autoridade máxima, hipótese em que caberá apenas pedido de
reconsideração (Di Pietro, 2008, P. 599)

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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: FCC
- 2016 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
Federal

Caracteriza o processo administrativo a pluralidade de instâncias, com a possibilidade


de apresentação de mais de um recurso administrativo, salvo se a primeira decisão já
foi proferida pela autoridade máxima da Administração pública.

GABARITO : CERTA

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Câmara Legislativa do Distrito


Federal Prova: FCC - 2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal - Técnico
Legislativo

O recurso administrativo tramitará no máximo por duas instâncias administrativas,


salvo disposição legal diversa.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PR Prova: CESPE - 2016 -


TCE-PR - Analista de Controle - Jurídica

O recurso administrativo tramitará por uma única instância administrativa, devendo


ser interposto à autoridade superior àquela que tiver proferido a decisão.

GABARITO : [ERRADA]

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** "Segundo Di Pietro, também quanto ao princípio da pluralidade de instâncias


existem algumas diferenças entre o processo civil e o administrativo; neste
último, é possível (e naquele não):

a) alegar em instância superior o que não foi arguido de início;

b) reexaminar a matéria de fato;

c) produzir novas provas."

Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRE-CE Prova: FCC - 2012 - TRE-CE
- Analista Judiciário - Área Judiciária

No processo administrativo, embora vigore o princípio da pluralidade de instâncias,


não é permitido alegar em instância superior o que não foi arguido de início.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PGE-PE Prova: CESPE - 2018 -


PGE-PE - Procurador do Estado

Ao administrado não é permitido alegar em instância superior fato ou prova não


trazida na fase inicial do processo administrativo.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TCE-CE Prova: FCC - 2015 - TCE-CE
- Técnico de Controle Externo-Administração

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Não há mais distinção substancial entre o processo civil e o processo administrativo,


uma vez que o Estado deve assegurar também, neste último, o contraditório e a
ampla defesa.

GABARITO : [ERRADA]

R: A principal diferença entre o processo judicial e o processo administrativo reside na


possibilidade daquele possuir o caráter da definitividade, ou seja, fazer coisa em
julgado, o qual não é possível no processo administrativo, uma vez que, mesmo
julgado, admite-se a sua apreciação pelo poder judiciário.

Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;


(diretamente afetados)

II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela


decisão recorrida;

Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRE-PR Prova: FCC - 2012 - TRE-PR
- Técnico Judiciário - Área Administrativa

De acordo com o disposto na Lei no 9.784/99, das decisões proferidas em processos


administrativos cabe recurso administrativo

a) à autoridade superior, não cabendo juízo de reconsideração pela autoridade que


proferiu a decisão.

b) interposto somente pelos titulares de direitos e interesses que forem parte no


processo.

c) interposto pelas partes no processo ou por aqueles cujos direitos sejam


indiretamente afetados pela decisão recorrida.

d) à autoridade que proferiu a decisão, que, se entender cabível, determinará o


encaminhamento à autoridade superior.

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e) à autoridade que proferiu a decisão, quando tiver sido interposto pelo próprio
interessado e à autoridade superior, quando se tratar de recurso de terceiros.

R: LETRA C

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: ANATEL Prova: CESPE - 2014 -


ANATEL - Analista Administrativo - Direito

Cláudio requereu à ANATEL a revogação de autorização para a instalação de antena


de telefonia móvel na região em que mora, sob o argumento de que a área onde o
equipamento será instalado é densamente povoada e a antena emite radiação nociva
à saúde da população local.

Considerando essa situação hipotética, caso seja negado o pedido de Cláudio, os


demais moradores da localidade onde será instalada a antena são legitimados para
apresentar recurso contra a decisão.

GABARITO : CERTA

III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e


interesses coletivos;

IV - os CIDadãos ou Associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

Macete! O AR é COLETIVO - Organizações e Associações Representativas, no


tocante a direitos e interesses coletivos;

CID A é DIFUsa - CIDadão ou Associação quanto a direitos ou interesses


difusos.

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ATENÇÃO!

ORGANIZAÇÕES E ASSOCIAÇÕES REPRESENTATIVAS - direitos COLETIVOS


CIDADÃOS OU ASSOCIAÇÕES - direitos DIFUSOS

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: MPU Prova: CESPE - 2018 - MPU
- Técnico do MPU - Administração

Inconformada com a aplicação de uma multa, uma sociedade privada contratada pelo
poder público ingressou com pedido administrativo de anulação da penalidade. No
curso do processo, o representante legal da sociedade foi chamado a prestar
esclarecimentos, mas deixou de comparecer. A decisão final manteve a multa, razão
por que a sociedade interpôs recurso administrativo. Com relação a essa situação
hipotética, apenas a sociedade multada poderá interpor recurso administrativo, pois a
lei estabelece que apenas as partes no processo têm legitimidade para recorrer.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Prova: CESPE -


2017 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária

Em processos administrativos, as associações representativas não possuem


legitimidade para a interposição de recurso, mesmo que objetivem a defesa de
direitos e de interesses coletivos.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: FCC
- 2016 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário - Área Judiciária Especialidade
Oficial de Justiça Avaliador Federal

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Em determinado processo administrativo de âmbito federal, foi proferida decisão que


acabou atingindo indiretamente o direito da servidora Cristina. Em outro processo
administrativo de âmbito federal, foi proferida decisão no tocante a interesse e
direitos coletivos, razão pela qual uma associação representativa está pretendendo
interpor recurso administrativo. Nos termos da Lei no 9.784/1999,

a) nenhum dos citados têm legitimidade para interpor recurso administrativo, pois
apenas os titulares de direitos que forem parte no processo poderão assim o fazer.

b) tanto Cristina quanto a associação representativa têm legitimidade para


interpor recurso administrativo nos casos narrados.

c) apenas a associação representativa tem legitimidade para interpor recurso


administrativo.

d) apenas Cristina tem legitimidade para interpor recurso administrativo.

e) nenhum dos citados têm legitimidade para interpor recurso administrativo, pois
apenas a pessoa física, diretamente afetada pela decisão, poderá assim o fazer,
independentemente de ser parte ou não no processo.

R: LETRA B

Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para
interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação
oficial da decisão recorrida.

Macete: R E C U R S O A DM

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

CUIDADO COM OS PRAZOS DOS RECURSOS!

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NA LEI 9784 - O PRAZO É DE DEZ DIAS

NA LEI 8112 - O PRAZO É DE TRINTA DIAS (Art. 108)

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: ABIN Prova: CESPE - 2018 -


ABIN - Agente de Inteligência

Situação hipotética: Após decisão administrativa que lhe foi desfavorável, publicada
no dia 1.º/2/2017, João decidiu interpor recurso administrativo. Tendo tomado ciência
do ato negativo, após busca exaustiva, João verificou que não havia disposição legal
específica para a apresentação do recurso e protocolou-o no dia 2/3/2017, com o
intuito de esclarecer os pontos controversos da decisão. Assertiva: Nessa situação, o
lapso temporal descrito caracteriza o recurso como tempestivo, razão por que ele
deverá ser conhecido.

GABARITO : [ERRADA]

R: Tempestivo: dentro do prazo


Intempestivo: fora do prazo (caso da questão)

§ 1o Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser
decidido no prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo
órgão competente.

§ 2o O prazo mencionado no parágrafo anterior poderá ser prorrogado por


igual período, ante justificativa explícita.

ATENÇÃO!

Interpor recurso – 10 dias, sem prorrogação

Decidir recurso – 30 dias prorrogável por igual período

Dica: 10/30 Sempre lembro assim! 10 dias REcorre e 30 DEcide

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Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: Telebras Prova: CESPE - 2015 -


Telebras - Advogado

Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso
administrativo, sem previsão legal de prorrogação.

GABARITO : CERTA

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-GO Prova: CESPE - 2015 -


TRE-GO - Analista Judiciário - Área Administrativa - Conhecimentos Específicos

Durante a realização de escavações para a expansão de obra de metrô, de


responsabilidade do governo federal, ocorreu acidente que resultou na abertura de
imensa cratera em área residencial e consequente desmoronamento de um edifício
com soterramento de veículos. Os particulares prejudicados pretendem formular
pedidos de ressarcimento junto à administração pública.

Considerando essa situação hipotética , o prazo para a interposição de recurso


administrativo contra eventual decisão denegatória dos pedidos de ressarcimento é de
15 dias, contados a partir da data da intimação do interessado.

GABARITO : [ERRADA]

Art. 60. O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente


deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os
documentos que julgar convenientes.

Ano: 2014 Banca: IADES Órgão: TRE-PA Provas: IADES - 2014 -


TRE-PA - Analista Judiciário - Análise de Sistemas

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O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os


fundamentos do pedido de reexame, vedada a juntada de documentos novos que não
o tenham sido na fase instrutória.

GABARITO : [ERRADA]

Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito
suspensivo.

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 -


PC-MA - Delegado de Polícia Civil

Pedro interpôs recurso administrativo visando reverter decisão administrativa que


havia determinado a interdição de estabelecimento comercial de sua propriedade, com
aplicação de multa. Nessa situação hipotética, com base nas disposições legais
concernentes aos processos administrativos, salvo disposição legal em sentido
contrário, o recurso interposto por Pedro terá efeito devolutivo e suspensivo.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PR Prova: CESPE - 2016 -


TCE-PR - Analista de Controle - Jurídica

O recurso administrativo terá, como regra geral, efeitos devolutivo e suspensivo.

GABARITO : [ERRADA]

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Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: CESPE - 2015 - STJ -
Analista Judiciário - Administrativa

Em regra, os recursos administrativos, quando interpostos pelos interessados, têm


efeito suspensivo.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: MEC Provas: CESPE - 2014 - MEC
- Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos

O recurso administrativo, em regra, apresenta efeito devolutivo, admitindo,


excepcionalmente, efeito suspensivo.

GABARITO : CERTA

Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta


reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente
superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito SUSPENSIVO ao recurso.

Princípio da Impulsão ou da Oficialidade - Segundo o qual, uma vez iniciado, o


processo deve ser impulsionado pelo juiz, independentemente da vontade
das partes.

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: FUB Provas: CESPE - 2014 - FUB
- Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos de Nível Superior

Constitui exemplo do princípio da impulsão a possibilidade de a autoridade recorrida


conferir, sem o requerimento da parte interessada, efeito suspensivo ao recurso,
quando houver receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da

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execução da decisão.

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: TCE-PB Prova: CESPE - 2018 -


TCE-PB - Auditor de Contas Públicas - Demais Áreas

Pela presunção de legitimidade dos atos administrativos, o recurso administrativo,


como regra, tem efeito apenas devolutivo, ainda que possa o administrador, mesmo
de ofício, conceder efeito suspensivo ao ato.

GABARITO : CERTA

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TCE-RS Prova: CESPE - 2013 -


TCE-RS - Oficial de Controle Externo

Caso seja interposto recurso de decisão decorrente de processo administrativo, a


autoridade recorrida pode, de ofício, dar efeito suspensivo ao recurso interposto, caso
se configure o justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da
execução.

GABARITO : CERTA

Art. 62. Interposto o recurso, o órgão competente para dele conhecer deverá
intimar os demais interessados para que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem
alegações.

Ano: 2014 Banca: IADES Órgão: TRE-PA Provas: IADES - 2014 -


TRE-PA - Analista Judiciário - Análise de Sistemas

Interposto o recurso, o órgão competente, após dele conhecer, deverá intimar os


demais interessados para que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações.

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GABARITO : [ERRADA]

Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:

I - fora do prazo;

II - perante órgão incompetente;

III - por quem não seja legitimado;

IV - após exaurida a esfera administrativa.

Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRT - 19ª Região (AL) Prova: FCC -
2014 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador

O recurso administrativo não será conhecido quando interposto por quem não seja
legitimado.

GABARITO : CERTA

Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRT - 19ª Região (AL) Prova: FCC -
2014 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador

O recurso administrativo será conhecido ainda que interposto fora do prazo, haja
vista que determinadas formalidades legais podem ser relevadas em prol do interesse
público.

GABARITO : [ERRADA]

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Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SEDF Prova: CESPE - 2017 -


SEDF - Analista de Gestão Educacional - Direito e Legislação

Mauro editou portaria disciplinando regras de remoção no serviço público que


beneficiaram, diretamente, amigos seus. A competência para a edição do referido ato
normativo seria de Pedro, superior hierárquico de Mauro. Os servidores que se
sentiram prejudicados com o resultado do concurso de remoção apresentaram recurso
quinze dias após a data da publicação do resultado.

Nessa situação hipotética, de acordo com a Lei n.º 9.784/1999 — que regula o
processo administrativo no âmbito da administração pública federal —, o recurso
apresentado pelos servidores que se sentiram prejudicados não deverá ser conhecido
pela autoridade competente em razão da sua intempestividade.

GABARITO : CERTA

R: Recurso prazo de 10 dias.

Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRF - 2ª REGIÃO Prova: FCC - 2012
- TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário - Execução de Mandados

O recurso pode ser conhecido pelo órgão administrativo competente, mesmo após
exaurida a esfera administrativa.

GABARITO : [ERRADA]

§ 1o Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade


competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso. (RECURSO
APRESENTADO EM ÓRGÃO INCOMPETENTE)

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Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-BA Prova: CESPE - 2017 -


TRE-BA - Analista Judiciário – Área Judiciária

Em caso de recurso administrativo interposto perante autoridade incompetente, a


legislação prevê que o recurso seja remetido à autoridade competente.

GABARITO : [ERRADA]

R: Será apenas indicada a autoridade

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PR Prova: CESPE - 2016 -


TCE-PR - Analista de Controle - Jurídica

O recurso não será conhecido quando interposto em órgão incompetente, mas, nesse
caso, terá de ser indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe
devolvido o prazo para recurso.

GABARITO : CERTA

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: SERPRO Prova: CESPE - 2013 -


SERPRO - Analista - Gestão Logística

Recurso administrativo protocolado perante órgão incompetente não será conhecido,


contudo a autoridade competente será indicada ao recorrente, sendo-lhe devolvido o
prazo para recurso.

GABARITO : CERTA

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Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Prova: FCC -
2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

Em processo administrativo, tendo por objeto reconhecimento de pretensão de


administrado em face de órgão da Administração pública federal, foi proferida decisão
negando o pleito. O interessado apresentou recurso, tempestivamente, porém o fez
perante autoridade incompetente. De acordo com as disposições da Lei no 9.784/99, o
recurso:

a) deverá ser recebido e conhecido, em face do princípio da economia processual.

b) não poderá ser recebido, vedada a possibilidade de a Administração rever o ato de


ofício, ainda que não operada a preclusão administrativa.

c) deverá ser recebido, porém não conhecido, cabendo à autoridade à qual o mesmo
foi endereçado encaminhá-lo à autoridade competente para seu julgamento.

d) não será conhecido, salvo se a Administração considerar que as razões de fato e de


direito são suficientes para justificar a modificação da decisão.

e) não será conhecido, sendo indicado ao recorrente a autoridade competente e


devolvido o prazo para apresentar o recurso.

R: LETRA E

§ 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever


de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa.

Ano: 2009 Banca: FCC Órgão: TRT - 7ª Região (CE) Prova: FCC -
2009 - TRT - 7ª Região (CE) - Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de
Mandados

O não conhecimento do recurso impede a Administração de rever de ofício o ato


ilegal, ainda que não ocorrida preclusão administrativa.

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GABARITO : [ERRADA]

Art. 64. O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar,


modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a
matéria for de sua competência.

Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste artigo puder decorrer


gravame à situação do recorrente, este deverá ser cientificado para que formule
suas alegações antes da decisão.

Macete: A situação do recorrente PODE SER AGRAVADA no julgamento do


recurso. Na revisão, contudo, NÃO PODE SER AGRAVADA.

RecurSo → Sim, pode agravar (Art. 64 parágrafo único)

revisÃO → nÃO pode ser agravada (Art. 65 parágrafo único)

ou

RecurSIM,

ReviNÃO

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: ABIN Prova: CESPE - 2018 -


ABIN - Oficial Técnico de Inteligência - Área 2

Interposto o recurso administrativo pelo interessado, poderá ocorrer a reformatio in


pejus (reforma para piorar), desde que ele seja cientificado para apresentar suas
alegações antes da decisão.

GABARITO : CERTA

Ano: 2015 Banca: FUNIVERSA Órgão: PC-DF Prova: FUNIVERSA -


2015 - PC-DF - Delegado de Polícia

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O princípio da vedação da reformatio in pejus não se aplica ao recurso administrativo


previsto na Lei n.º 9.784/1999.

GABARITO : CERTA

Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TST Prova: FCC - 2017 - TST - Juiz
do Trabalho Substituto

O órgão competente para decidir o recurso administrativo poderá confirmar,


modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria
for de sua competência, dispensando-se a oitiva do recorrente na hipótese de
reformatio in pejus.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2011 Banca: CESPE Órgão: EBC Prova: CESPE - 2011 - EBC -
Analista - Advocacia

Um empregado público submetido a procedimento administrativo disciplinar do qual


resultou punição interpôs recurso administrativo dirigido ao superior hierárquico do
agente público que lhe aplicara a sanção. Nessa situação, o servidor deve estar ciente
de que a administração, ao conhecer do recurso interposto, poderá aplicar, no
exercício da autotutela, sanção mais grave, assim como deve estar ciente de que não
incide na esfera administrativa, por este fundamento, a vedação do reformatio in
pejus.

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GABARITO : CERTA

R: Do recurso pode haver o 'reformatio in pejus' (reforma em prejuízo), pois a


situação de quem requereu o recurso pode ser modificada para pior. O que não
admite o 'reformatio in pejus' é a revisão do processo

Art. 64-A. Se o recorrente alegar violação de enunciado da súmula vinculante, o


órgão competente para decidir o recurso explicitará as razões da aplicabilidade ou
inaplicabilidade da súmula, conforme o caso.

Art. 64-B. Acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a reclamação fundada em


violação de enunciado da súmula vinculante, dar-se-á ciência à autoridade prolatora e
ao órgão competente para o julgamento do recurso, que deverão adequar as
futuras decisões administrativas em casos semelhantes, sob pena de
responsabilização pessoal nas esferas cível, administrativa e penal.

Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser


revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos
novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da
sanção aplicada.

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PR Prova: CESPE - 2016 -


TCE-PR - Auditor

A revisão do processo administrativo que resultar em aplicação de sanção


dependerá da manifestação do apenado.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TJ-RR Prova: FCC - 2015 - TJ-RR -
Juiz Substituto

Após responder a processo administrativo disciplinar, o servidor Marcos Santana


sofreu pena de suspensão de suas funções por 30 (trinta) dias, com consequente
perda vencimental e reflexos nos seus direitos funcionais. Passados mais de dez anos
desde a aplicação da penalidade, ocorre o falecimento de Marcos. Na ocasião, um
colega de Marcos, em crise de consciência, confessa que a principal prova documental

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juntada nos autos do processo disciplinar foi por ele forjada, com a finalidade de
prejudicar o colega, de quem era desafeto. Em vista do sucedido, é correto concluir
que ainda é possível a revisão administrativa da aplicação da sanção, que poderá ser
realizada ex officio ou mediante requerimento de qualquer pessoa da família do
servidor.

GABARITO : CERTA

R: A revisão pode ocorrer a qualquer tempo quando ocorrerem fatos novos.

Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento


da sanção.

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Provas: CESPE


- 2017 - TRF - 1ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Área Administrativa

Recurso e revisão, instrumentos que permitem o reexame de fatos e provas juntados


no processo administrativo, se diferenciam quanto à possibilidade de agravamento da
situação do processado: no julgamento do recurso, o órgão competente não agravará
a situação do recorrente; na revisão, há expressa determinação legal que permite o
aumento da sanção imposta.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: EMAP Provas: CESPE - 2018 -


EMAP - Conhecimentos Básicos - Cargos de Nível Superior

O processo administrativo que resultar em sanção poderá ser revisto a qualquer


tempo, a pedido ou de ofício, se surgirem fatos novos relevantes que justifiquem a
inadequação da sanção, podendo esta ser amenizada ou agravada.

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GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2009 Banca: CESPE Órgão: TRT - 17ª Região (ES) Provas:
CESPE - 2009 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Arquivologia

Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a


qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos; entretanto,
dessa revisão não poderá resultar agravamento da sanção.

GABARITO : CERTA

CAPÍTULO XVI
DOS PRAZOS

Art. 66. Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial,


excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.

Macete:

comEço-> Exclui

vencImento-> Inclui

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PR Prova: CESPE - 2016 -


TCE-PR - Auditor

Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial do


interessado, incluindo-se na contagem o dia da notificação.

GABARITO : [ERRADA]

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Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: Prefeitura de Salvador - BA


Prova: CESPE - 2015 - Prefeitura de Salvador - BA - Procurador do Município – 2ª
Classe

No processo administrativo, os prazos começam a fluir da data da ciência oficial,


excluindo-se da contagem o dia do começo e o do vencimento.

GABARITO : [ERRADA]

§ 1o Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o


vencimento cair em dia em que não houver expediente ou este for encerrado
antes da hora normal.

§ 2o Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.

§ 3o Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se no


mês do vencimento não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-se
como termo o último dia do mês.

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PR Prova: CESPE - 2016 -


TCE-PR - Auditor

Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se, no mês


do vencimento, não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, e referido mês
terminar em dia útil, ter-se-á como termo final do prazo o primeiro dia útil do mês
seguinte.

GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Provas: CESPE - 2016 -


TRE-PI - Conhecimentos Gerais para os Cargos 1, 2 e 4

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Na tabela anterior, que mostra o calendário do mês de setembro do ano hipotético X,


o dia na célula hachurada é declarado por lei como feriado. Considerando que, no dia
1° — terça-feira — do referido mês, um servidor tome ciência de notificação, o prazo
para a apresentação de defesa terá início no dia

a) 2 e findará no dia 8 de setembro.

b) 1.º e findará no dia 10 de setembro.

c) 2 e findará no dia 9 de setembro.

d) 1.º e findará no dia 8 de setembro.

e) 1.º e findará no dia 9 de setembro.

R: 1º) o prazo é de 5 dias (Art. 24)

2º) começa a contar no dia 2 (Exclui o dia do início e inclui o do final, Art. 66)

3º) Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo, sendo então 2, 3, 4, 5


e 6 (Art. 66 § 2o)

4º) Dia 6 é Domingo e não tem expediente, dia 7 (segunda-feira) é feriado,


prorrogando-se para o dia 8 (terça-feira) (Art. 66 § 1o)

GABARITO : LETRA A

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Prova: CESPE - 2016 -


TRE-PI - Técnico Judiciário - Administrativa

O TRE/PI autorizou o afastamento de um servidor para participar de programa de


pós-graduação stricto sensu no país pelo período de doze meses, a contar de
29/2/2012 (quarta-feira). Não tendo havido prorrogação de seu período de
afastamento o servidor voltou na data certa e em dia útil da semana.

Nessa situação hipotética, considerando-se as regras de prazos constantes na Lei n.º


9.784/1999, é correto afirmar que o servidor retomou suas atividades em

a) 27/2/2013 (terça-feira).

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b) 1.º/3/2013 (sexta-feira).

c) 5/3/2013 (terça-feira).

d) 28/2/2013 (quinta-feira).

e) 4/3/2013 (segunda-feira).

R: Se o servidor entrou de licença no dia 29/fevereiro/2012 ele deveria voltar no dia


29/fevereiro/2013, pois os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a
data. Ocorre que 29 de fevereiro só ocorre de 4 em 4 anos (ano bissexto).
Logo, como NÃO houve prorrogação do prazo, ele deverá voltar no último dia do mês,
ou seja, dia 28 de fevereiro de 2013.

GABARITO: LETRA D

Art. 67. Salvo motivo de força maior devidamente comprovado, os prazos


processuais não se suspendem. (Em regra os prazos não têm efeito suspensivo)

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Provas: CESPE - 2016 -


TRE-PI - Conhecimentos Gerais para o Cargo 3

Os prazos processuais podem ser suspensos, desde que o administrado apresente


solicitação fundamentada nesse sentido.

GABARITO : [ERRADA]

CAPÍTULO XVII
DAS SANÇÕES

Art. 68. As sanções, a serem aplicadas por autoridade competente, terão


natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer,
assegurado sempre o direito de defesa.

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Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRT - 19ª Região (AL) Prova: FCC -
2014 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário - Área Administrativa

Nos termos da Lei no 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da


Administração pública federal, as sanções, desde que assegurado o prévio direito de
defesa, serão aplicadas por autoridade competente e

a) terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer.

b) terão natureza, exclusivamente, pecuniária.

c) consistirão, exclusivamente, em obrigação de fazer.

d) terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação tão somente de fazer.

e) consistirão, exclusivamente, em obrigação de não fazer.

R: LETRA A

CAPÍTULO XVIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 69. Os processos administrativos específicos continuarão a reger-se por


lei própria, aplicando-se-lhes apenas subsidiariamente os preceitos desta Lei.

Ex: Um processo da 8112 será regido por ela, aplicando subsidiariamente a 9784

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: FUB Provas: CESPE - 2015 - FUB
- Conhecimentos Básicos - Cargo 2

É obrigatório que os procedimentos administrativos que ocorrem no âmbito dos


órgãos da administração direta e indireta dos poderes executivos da União, dos
estados, do DF e dos municípios sejam regulados pela Lei Federal n.º 9.784/1999.

GABARITO : [ERRADA]

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Art. 69-A. Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os


procedimentos administrativos em que figure como parte ou interessado:

I - pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos;

II - pessoa portadora de deficiência, física ou mental;

IV - pessoa portadora de tuberculose ativa, esclerose múltipla, neoplasia


maligna, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença
de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave,
estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por
radiação, síndrome de imunodeficiência adquirida, ou outra doença grave, com base
em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido
contraída após o início do processo.

ATENÇÃO!

Macete : Tem prioridade quem está DOIDO DEmais

DOENTE

PRIORIDADE IDOSO

DEFICIENTE

Ano: 2012 Banca: FUNDATEC Órgão: CREA-PR Prova: FUNDATEC -


2012 - CREA-PR - Agente de Fiscalização - Técnico em Eletromecânica

Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os procedimentos


administrativos em que figure como parte ou interessado o menor incapaz.

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GABARITO : [ERRADA]

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: CESPE - 2018 - STJ -
Analista Judiciário - Judiciária

Situação hipotética: João, ao ter completado cinquenta anos de idade, apresentou


requerimento a órgão público federal, o que culminou na abertura de processo
administrativo. No procedimento, ele anexou documento probatório da sua condição
de portador de doença crônica grave no fígado e requereu à autoridade competente a
declaração da prioridade de tramitação do feito. Assertiva: Nessa situação, o benefício
de tramitação prioritária deverá ser deferido.

GABARITO : CERTA

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PR Prova: CESPE - 2016 -


TCE-PR - Auditor

Para efeito de prioridade na tramitação dos procedimentos administrativos, são


consideradas idosas as pessoas com mais de sessenta e cinco anos de idade.

GABARITO : [ERRADA]

§ 1o A pessoa interessada na obtenção do benefício, juntando prova de sua


condição, deverá requerê-lo à autoridade administrativa competente, que
determinará as providências a serem cumpridas.

Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TRE-RJ Provas:


CONSULPLAN - 2017 - TRE-RJ - Analista Judiciário - Área Administrativa

―Um servidor do Tribunal Regional Eleitoral, no decorrer de processo administrativo


em que pleiteia afastamento para estudo no exterior, contraiu doença grave após

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contaminação por radiação.‖ Na situação apresentada, à luz das normas aplicáveis aos
servidores federais, é correto afirmar que o servidor:

a) passa a ter vinte dias de férias por semestre, vedada a acumulação.

b) desde que requeira, faz jus à tramitação prioritária do processo administrativo.

c) tem direito à aposentadoria por invalidez que deve ser concedida em até trinta
dias.

d) somente terá o afastamento pretendido após inspeção realizada por junta médica
oficial.

R: LETRA B

§ 2o Deferida a prioridade, os autos receberão identificação própria que


evidencie o regime de tramitação prioritária.

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PRAZOS NA LEI 9.784/99:

ART 24: Prazo para a prática dos atos, quando inexistir disposição específica, salvo
motivo de força maior (para os administrados/Adm. Púb.) --> 5 DIAS, ou
prorrogado pelo DOBRO (10 dias), mediante comprovada justificação.

ART 26: Intimação para comparecimento --> C/ antecedência de no mín. 3 DIAS


ÚTEIS da data do comparecimento.

ART 41: Intimação da produção de prova ou de diligência --> Antecedência mín. de


03 DIAS ÚTEIS;

ART 42: Parecer Obrigatório --> Máx. 15 DIAS, salvo norma especial ou
comprovada necessidade de maior prazo.

ART 44: Alegações Finais / Manifestação do interessado após instrução --> Máx. 10
DIAS.

ART 49: Prazo de decisão --> 30 DIAS + prorrogação 30 DIAS (sendo esta
expressamente motivada)

ART 56: Prazo de reconsideração de decisão --> 05 DIAS

ART 59: Interposição de Recurso --> Salvo disposição legal específica, 10 DIAS,
contados da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

ART. 59, § 1°: Decisão do recurso administrativo --> 30+30 (sendo este prorrogável
ante justificativa explícita)

ART 62: Contrarrazões --> 05 DIAS ÚTEIS.

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QUESTÕES:

1 A lei 9784 se destina a disciplinar o processo administrativo no


âmbito da Administração direta federal, não alcançando a Administração indireta em
razão da autonomia e independência dos entes que a integram.

2 A Lei nº 9.784/1999 disciplina as normas básicas sobre processo


administrativo no âmbito da Administração federal direta, não se aplicando à
Administração indireta, porque não sujeita a regime jurídico administrativo.

3 Segundo a jurisprudência do STJ, devido à autonomia legislativa


de estados e municípios, é vedada a aplicação a esses entes da Federação das regras
que regulam o processo administrativo no âmbito federal.

4 As normas do processo administrativo não podem ser aplicadas


de forma subsidiária no âmbito dos estados-membros, porque disciplinam o processo
administrativo apenas no âmbito da administração pública federal.

5 As disposições da Lei no 9.784/1999 também se aplicam ao


Poder Judiciário, quando no exercício de função administrativa.

6 As funções administrativas, típicas do Poder Executivo, conferem


relevância ao trâmite dos processos administrativos, possuindo disciplina específica
conforme o ente federado em questão, à exemplo da Lei n° 9.784/1999 que se presta
também a disciplinar o trâmite e o procedimento dos processos administrativos no

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âmbito do Poder Legislativo e do Poder Judiciário, visto que também exercem funções
administrativas, de forma atípica.

7 A lei 9784 rege direitos e obrigações no âmbito dos processos


administrativos federais que tramitam perante o Poder Executivo, não alcançando
aqueles que se processam diante dos outros Poderes, que demandam regulação
própria.

8 As normas sobre processo administrativo postas na Lei no


9.784/99 aplicam-se aos órgãos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário da União,
no que se referir ao desempenho de funções administrativas atípicas.

9 A Lei nº 9.784/1999 disciplina as normas básicas sobre processo


administrativo no âmbito da Administração federal direta e indireta e junto aos órgãos
dos Poderes legislativo e judiciário da União, quando no desempenho de suas funções
típicas e atípicas.

10 A Lei n.º 9.784/1999 trata de normas gerais do processo


administrativo aplicáveis ao Poder Executivo federal, não vinculando estados,
municípios e Poderes Legislativo e Judiciário quando do exercício de função
administrativa.

11 órgão ou entidade é a unidade de atuação integrante da


estrutura da Administração direta e indireta.

12 A Lei no 9.784/1999 traz o conceito de ―entidade‖, definindo-a


como a unidade de atuação que pode ou não ter personalidade jurídica.

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13 Conforme estabelece a Lei n° 9.784/1999, órgão é a unidade de


atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da
Administração indireta que com elas não se confunde, a despeito de ser uma de suas
partes integrantes, não possuindo personalidade jurídica própria, ao contrário das
entidades que são dotadas de personalidade jurídica própria.

14 De acordo com a lei do processo administrativo federal,


autoridade é qualquer servidor ou agente público dotado de poder de decisão.

15 O TRT da 10.ª Região, com sede em Brasília, é entidade


integrante da justiça do trabalho.

16 O princípio que está expressamente previsto na lei que regula o


processo administrativo no âmbito da administração pública federal (Lei n° 9.784/
1999), dispondo que a administração pública deverá obedecê-lo, é o princípio da:

a) razoabilidade.

b) impessoalidade.

c) publicidade.

d) indisponibilidade.

e) precaução.

17 Os princípios da motivação, da razoabilidade e da


proporcionalidade constam expressamente na lei que rege o processo administrativo
federal, mas não na ConstituiçãoFederal de 1988.

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18 O princípio da oficialidade aplica-se, no processo administrativo,


à fase de instauração, razão por que sua aplicação é mais ampla no processo
administrativo que no processo judicial.

19 O processo administrativo, nos termos da Lei no 9.784/99,


possui algumas características, expressamente previstas, que podem diferenciá-lo dos
processos judiciais, a exemplo da possibilidade de se movimentar de ofício,
independentemente de manifestação ou requerimento dos interessados.

20 O princípio da oficialidade aplicável ao processo administrativo


reflete-se na adoção, pela administração, de formalidades legais que visem garantir a
segurança jurídica do procedimento administrativo.

21 Acerca do princípio da oficialidade, a Lei de Processo


Administrativo Federal dispõe que quando surgirem fatos novos ou circunstâncias
relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada, pode haver
revisão da sanção aplicada, independentemente de requerimento do apenado.

22 A Lei n.º 9.784/1999, ao prever que, sem prejuízo da atuação


dos interessados, o processo administrativo no âmbito federal pode ser impulsionado
pela própria administração, declara o princípio da oficialidade

23 De acordo com o previsto na Constituição Federal, será


assegurado contraditório e ampla defesa aos litigantes nos processos administrativos.
Dessa forma, o direito de produzir provas constitui importante expressão dessas
garantias, bem como do devido processo legal. Em razão disso, os litigantes podem
requerer a produção de provas de diversas naturezas, sendo possível, no entanto, o
indeferimento daquelas que se mostrarem impertinentes, desnecessárias para a
solução da questão ou meramente protelatórias.

24 Em razão da incidência das garantias constitucionais, vige no

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processo administrativo o princípio da verdade formal, isto é, as decisões em processo


administrativo devem limitar-se ao que as partes demonstrarem no procedimento,
evitando-se decisões arbitrárias.

25 No processo administrativo, prevalece o princípio da atipicidade,


no sentido de que muitas infrações administrativas não são descritas com precisão na
lei

26 É consequência do princípio da pluralidade de instâncias


reexaminar a matéria de fato e produzir novas provas

27 Nos processos administrativos, serão observados, entre outros,


os critérios de Atuação conforme a lei e o Direito Internacional.

28 Levando em consideração a doutrina da administração pública


no Brasil e a Constituição Federal de 1988, o princípio da administração pública que
impõe a prática de atos voltados para o interesse público é o princípio da finalidade.

29 Pelo princípio da finalidade a atividade administrativa deve


orientar-se para atender o interesse público.

30 É regra atinente ao processo administrativo no âmbito da


Administração Pública Federal a vedação:

a) da apresentação de alegações finais.

b) de cobrança de despesas processuais em qualquer hipótese.

c) do impulso de ofício do processo.

d) do sigilo.

e) da renúncia total ou parcial de competência, salvo se autorizado em lei.

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31 Os critérios que serão observados nos processos administrativos


incluem a subjetividade no atendimento do interesse público, que veda a promoção de
pessoal, de agentes ou de autoridades.

32 De acordo com a lei 9784, os atos administrativos a ela


relacionados, sem exceção, devem ser divulgados oficialmente.

33 Todos os atos administrativos devem sempre ser objeto de


divulgação oficial.

34 É regra atinente ao processo administrativo no âmbito da


Administração Pública Federal a vedação do sigilo

35 Nos processos administrativos, a divulgação oficial dos atos é


obrigatória, ressalvadas as hipóteses constitucionais de sigilo.

36 No processo administrativo, deve-se observar a adequação


entre meios e fins, de modo que não sejam impostas medidas superiores às
necessárias ao atendimento do interesse público.

37 Para o alcance de referidos objetivos, o diploma legal elenca


diversos princípios informadores da atuação da Administração, dentre eles o princípio
da razoabilidade e proporcionalidade, que impõe à Administração um dever de
adequação entre meios e fins, vedando a imposição de obrigações, restrições e
sanções em medida superior à estritamente necessária à cura do interesse público.

38 Um dos critérios a serem observados nos processos

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administrativos regidos pela Lei no 9.784/1999 é a indicação dos pressupostos fáticos


que tenham determinado a decisão, não se exigindo a indicação de pressupostos de
direito, justamente pela informalidade e objetividade que vigora em tais processos
administrativos.

39 O princípio da motivação deve nortear a administração pública


na prática dos seus atos. Por essa razão, o administrador, com o fim de propiciar
segurança, deve adotar, nos processos administrativos, formas e procedimentos
complexos, com várias etapas e verificações.

40 Conforme o princípio do formalismo moderado, os atos do


processo administrativo não dependem de forma determinada, salvo por exigência
legal.

41 No processo administrativo, vige o princípio do formalismo


moderado, rechaçando-se o excessivo rigor na tramitação dos procedimentos, para
que se evite que a forma seja tomada como um fim em si mesma, ou seja, desligada
da verdadeira finalidade do processo.

42 Embora se aplique no processo administrativo o chamado


princípio do informalismo ou do formalismo moderado, há necessidade de maior
formalismo nos processos que envolvem interesses dos particulares, como é o caso
dos processos de licitação, disciplinar e tributário.

43 A administração pública deve observar, nas situações de litígio,


a garantia do direito à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção
de prova e à interposição de recursos.

44 Em todos os processos administrativos, são garantidos aos


interessados os direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à
produção de provas e à interposição de recursos.

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45 Servidor da Câmara dos Deputados formulou pedido


administrativo em novembro de 2013 requerendo a anulação de ato administrativo de
agosto de 2007, que lhe aplicou pena de suspensão de sessenta dias. Alegou
cerceamento de defesa devido à ausência de defesa por advogado no processo
originário. Sustentou, ainda, ilegalidade da oitiva de testemunhas adicionais,
nomeadas pelo presidente da comissão de processo administrativo disciplinar. O
presidente, então, nomeou advogado para acompanhar o trâmite do requerimento e
defender, se necessário, os seus procedimentos. O pedido de anulação da pena foi
indeferido, sob o argumento de prescrição. O servidor foi comunicado da decisão,
intimado a recolher custas e honorários advocatícios e informado sobre a necessidade
de depósito prévio como condição de admissibilidade de eventual recurso
administrativo.

Considerando a lei e a jurisprudência acerca de processos administrativos, é inviável a


aplicação do princípio da sucumbência nesse caso.

46 É regra atinente ao processo administrativo no âmbito da


Administração Pública Federal a vedação de cobrança de despesas processuais em
qualquer hipótese.

47 É obrigatória a cobrança de custas processuais dos agentes


públicos apontados como responsáveis pela infração investigada, além da exigência
de depósito em garantia aos cofres públicos, em montante a ser estipulado pela
autoridade superior, compatível com o valor do objeto investigado.

48 De acordo com a lei de processo administrativo é incabível a


cobrança de despesas processuais.

49 O processo administrativo pode ser impulsionado de ofício, salvo


no que se refere à fase de instrução, que depende de especificação de provas pela
Administração pública e pelo acusado.

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50 No âmbito da administração pública, o processo administrativo


poderá ser impulsionado de ofício.

51 Alguns princípios processuais têm conteúdo peculiar quando


dirigidos especificamente ao processo administrativo, como o princípio da oficialidade,
pois no processo administrativo não vigora o princípio da inércia, podendo ser
instaurado e movimentado de ofício, com vistas à completa instrução e conclusão do
processo.

52 O processo administrativo rege-se pelo princípio da inércia:


deverá ser impulsionado pela atuação dos interessados, sendo vedada a sua impulsão
de ofício pela autoridade julgadora.

53 Ao processo administrativo aplica-se o princípio da inércia,


exigindo-se, para seu início, a provocação do interessado ou de quem lhe fizer as
vezes.

54 Considere:

I. Aplicação retroativa de nova interpretação.

II. Sigilo nos processos administrativos.

III. Promoção pessoal de agentes ou autoridades.

IV. Renúncia total de poderes ou competências.

Nos termos da Lei n° 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da


Administração pública federal, constitui vedação absoluta e que, portanto, não admite
exceção, o que consta APENAS em:

a) III e IV

b) I e II.

c) I, II e III.

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d) IV.

e) I e III.

55 Considere três critérios que devem ser observados nos


processos administrativos de âmbito federal:

I. Vedação à renúncia total ou parcial de poderes e competências.

II. Proibição de cobrança de despesas processuais.

III. Divulgação oficial dos atos administrativos.

Nos termos da Lei n° 9.784/1999, admite EXCEÇÃO o que consta em:

a) II, apenas.

b) I, apenas.

c) I, II e III.

d) I e II, apenas.

e) III, apenas.

56 Conforme a Lei n.º 9.784/1999, nos processos administrativos,


a administração pública está proibida de aplicar nova interpretação de forma
retroativa, em decorrência do princípio da segurança jurídica.

57 O princípio da segurança jurídica resguarda a estabilidade das


relações no âmbito da administração; um de seus reflexos é a vedação à aplicação
retroativa de nova interpretação de norma em processo administrativo.

58 Havendo posterior alteração na interpretação de lei que


embasou a prática de determinado ato administrativo, não poderá a administração
aplicar a nova interpretação a esse ato.

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59 A interpretação da norma administrativa deve observar o fim


público a que tal norma se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

60 Desde que garantidos os princípios do contraditório e da ampla


defesa, a autoridade poderá decidir pela aplicação retroativa de nova interpretação a
norma administrativa se essa interpretação melhor garantir o atendimento do fim
público a que se dirige.

61 O administrado tem, perante a administração, o direito de ter


ciência da tramitação dos processos administrativos.

62 Maria tomou posse recentemente no IPHAN e ficou responsável


por desenvolver um projeto cujo objetivo era restaurar um acervo de pinturas
pertencentes ao município do Rio de Janeiro e reformar uma área específica de um
museu municipal, para a exposição das pinturas restauradas. Essas pinturas possuem
grande valor histórico, artístico e cultural, consideradas peças de grande raridade pelo
estilo e método de pintura utilizado. Essa restauração é uma tarefa que somente pode
ser realizada por técnico especializado, e há no país somente uma profissional
habilitada para o trabalho.

Em relação a essa situação hipotética, se, durante a implementação do projeto, for


aberto processo administrativo contra Maria em decorrência de reclamação anônima,
ela não terá direito de acessar quaisquer informações sobre tal processo, incluindo-se
o ato que o motivou, em atendimento ao disposto na Lei n.º 9.784/1999.

63 O administrado tem o direito de formular alegações e apresentar


documentos antes e depois da decisão administrativa, os quais devem ser
considerados pelo órgão competente.

64 O processo administrativo é informado por princípios e, no âmbito


federal, regido pela Lei n° 9.784/1999. Caracteriza o processo administrativo o

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diferimento do contraditório e da ampla defesa, que pode ser exercido após o


proferimento da decisão final, caso seja desfavorável ao administrado.

65 Marta figura como interessada em determinado processo


administrativo de âmbito federal, no entanto, foi proibida de extrair cópia dos autos,
bem como de apresentar documentos antes de prolatada a decisão. A propósito dos
fatos e nos termos da Lei nº 9.784/1999, estão incorretas as proibições em ambas as
hipóteses.

66 Em qualquer caso, o administrado tem o dever de fazer-se


assistir por advogado para que sejam observados os princípios constitucionais do
contraditório e da ampla defesa.

67 O processo administrativo pode se movimentar de ofício,


inexistindo a mesma formalidade do processo judicial, não sendo imprescindível a
presença de advogado para defesa técnica do servidor ao qual se imputa conduta
antijurídica.

68 Tarcísio é parte interessada em processo administrativo de


âmbito federal e, ao ser intimado para ingressar nos autos, procurou Eliseu, advogado
renomado na cidade, para representá-lo. Eliseu recusou a solicitação de Tarcísio por
estar assoberbado de trabalho, além de justificar sua recusa na absoluta
desnecessidade de Tarcísio ingressar nos autos através de advogado. Nos termos da
Lei no 9.784/1999, a postura de Eliseu está correta, pois a representação por
advogado é sempre facultativa.

69 Tarcísio é parte interessada em processo administrativo de


âmbito federal e, ao ser intimado para ingressar nos autos, procurou Eliseu, advogado
renomado na cidade, para representá-lo. Eliseu recusou a solicitação de Tarcísio por
estar assoberbado de trabalho, além de justificar sua recusa na absoluta
desnecessidade de Tarcísio ingressar nos autos através de advogado. Nos termos da

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Lei no 9.784/1999, a postura de Eliseu está correta em parte, pois somente em


algumas hipóteses específicas previstas em lei, a representação por advogado é
obrigatória.

70 Em qualquer caso, o administrado tem o dever de fazer-se


assistir por advogado para que sejam observados os princípios constitucionais do
contraditório e da ampla defesa.

71 Plínio, administrado que se encontra em condição de interessado


em processo administrativo, deseja ver referido processo no qual consta como réu,
bem como tirar cópia dos autos. Em conformidade com a Lei Federal no 9.784/1999,
que regula o Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal,
Plínio possui direito de ter vista dos autos e de obter cópias de documentos neles
contidos, fazendo-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando
obrigatória a representação, por força de lei.

72 O administrado poderá optar por não prestar informações que


lhes são solicitadas, tratando-se tal postura de um de seus direitos, expressamente
previsto na Lei no 9.784/1999.

73 Conforme a Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo


administrativo no âmbito da administração pública federal, estabelece que é dever do
administrado perante a administração, sem prejuízo de outros previstos em ato
normativo, tomar ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a
condição de interessado.

74 Processo administrativo somente será iniciado mediante pedido


de interessado, sendo vedado à administração iniciá-lo de ofício, em respeito ao
princípio da impessoalidade.

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75 O processo administrativo poderá iniciar-se de ofício ou em razão


de requerimento do interessado.

76 O processo administrativo somente se inicia a pedido do


interessado, mediante o protocolo de requerimento escrito em que conste a exposição
do pedido e seus fundamentos.

77 O processo administrativo pode ser iniciado de ofício ou a


requerimento do interessado, devendo tal requerimento ser formulado por escrito,
ressalvados os casos em que se admitir a solicitação oral.

78 A Lei no 9.784/99 (Lei Federal de Processos Administrativos)


estabelece que é expressamente vedada a apresentação de requerimento formulado
de maneira oral pelo interessado, em vista do princípio da segurança jurídica.

79 O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for


admitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados:
data, hora e assinatura do requerente ou de seu representante.

80 Considere que, ao conferir o conteúdo de requerimento


apresentado por um cidadão ao ICMBio, o analista responsável tenha recusado o
recebimento do documento por ausência de alguns dados. Nessa situação, é vedada à
administração a recusa imotivada do documento, cabendo ao servidor orientar o
cidadão a suprir as falhas.

81 Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos


ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.

82 Quando do início do processo, se os pedidos de uma pluralidade


de interessados tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados
em um único requerimento, salvo preceito legal em contrário.

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83 O procedimento administrativo não se presta ao exame de tutelas


coletivas.

84 Durante a realização de escavações para a expansão de obra de


metrô, de responsabilidade do governo federal, ocorreu acidente que resultou na
abertura de imensa cratera em área residencial e consequente desmoronamento de
um edifício com soterramento de veículos. Os particulares prejudicados pretendem
formular pedidos de ressarcimento junto à administração pública.

Considerando essa situação hipotética, se não houver preceito legal em sentido


contrário, os pedidos dos interessados podem ser reunidos em um único
requerimento, desde que tenham conteúdo e fundamentos idênticos.

85 Qualquer pessoa poderá interpor reclamação contra ato de


servidor público, independentemente de haver interesse direto no ato ou outras vias
recursais à disposição.

86 Contra ato que seja ilegal ou caracterizado como abuso de poder


praticado por agente público qualquer pessoa poderá ingressar com representação; se
for o caso de reclamação contra ato da mesma natureza, somente o interessado
poderá impetrá-la.

87 As organizações e associações representativas poderão


ser legitimadas como interessadas no processo administrativo que trate de direitos e
interesses individuais de seus associados.

88 É admitida a substituição processual no processo administrativo.

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89 É legitimado como interessado o terceiro que não tenha dado


ensejo à instauração de processo administrativo, mas que possua direito suscetível de
ser afetado pelo seu julgamento.

90 São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de


dezesseis anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

91 A Lei de Processos Administrativos (Lei Federal no 9.784/99) veda


que os menores de dezoito anos atuem em processos administrativos de qualquer
natureza.

92 Em um processo administrativo, são considerados capazes os


maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

93 Autoridade competente para a realização de ato administrativo


pode escolher renunciar a tal competência, ainda que a tenha adquirido por
delegação.

94 Não é admitida renúncia de competência, delegação nem


avocação.

95 A competência poderá ser delegada a órgão que não seja


subordinado ao do delegante.

96 A delegação somente é admitida para órgão hierarquicamente


subordinado àquele detentor da competência legal.

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97 É permitido que titular de órgão administrativo delegue parte de


sua competência para titular de outro órgão administrativo, ainda que este não seja
hierarquicamente subordinado àquele.

98 Caso não haja impedimento legal, um órgão administrativo


poderá delegar parte de sua competência a outros órgãos, ainda que estes não lhe
sejam hierarquicamente subordinados, quando tal procedimento for conveniente em
razão de circunstância de natureza social.

99 A avocação temporária de competência é permitida, em caráter


excepcional e por motivos justificados, entre órgãos da administração pública,
independentemente da relação hierárquica estabelecida entre eles.

100 A delegação de competência administrativa pode ser realizada


ainda que não haja subordinação hierárquica.

101 A relação de subordinação hierárquica entre os órgãos públicos


envolvidos é condição imprescindível para a delegação da competência administrativa.

102 Um órgão administrativo somente em caráter excepcional e


temporário poderá avocar a competência de outros órgãos, ainda que estes não lhe
sejam hierarquicamente subordinados.

103 A hierarquia é uma característica encontrada exclusivamente no


exercício da função administrativa, inexistindo no legislativo e judiciário quando em
funções típicas.

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104 No âmbito do Poder Judiciário, não existe hierarquia, no sentido


de relação de coordenação e subordinação, no que diz respeito às suas funções
judicantes

105 Avocar é trazer para si funções originalmente atribuídas a um


subordinado. Nada impede que seja feita, entretanto, deve ser evitada por importar
desprestígio ao seu inferior.

106 A delegação e avocação se caracterizam pela excepcionalidade e


temporariedade, sendo certo que é proibida avocação nos casos de competência
exclusiva.

107 Delegar é conferir a outrem delegações originalmente


competentes ao que delega. No nosso sistema político são admitidas delegações entre
os diferentes poderes.

108 Delegar é conferir a outrem delegações originalmente


competentes ao que delega. No nosso sistema político são admitidas delegações entre
os diferentes poderes

109 Ao delegar a prática de determinado ato administrativo, a


autoridade delegante transfere a titularidade para sua prática.

110 O ato de delegação da competência para a prática de


determinado ato administrativo retira da autoridade delegante a possibilidade de
também praticá-lo.

111 O ato de delegação não retira a atribuição da autoridade

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delegante, que continua competente cumulativamente com a autoridade delegada


para o exercício da função.

112 É vedada, como regra, a delegação de competência dos órgãos


colegiados aos respectivos presidentes, pois seria um caso de violação do princípio da
colegialidade.

113 Considere os seguintes itens:

I. Edição de atos de caráter normativo.


II. Decisão de recursos administrativos
III. Matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
Sobre a competência exercida pelos órgãos administrativos no âmbito da Lei n°
9.784/99, é INCABÍVEL a delegação do constante em:

a) I, apenas.

b) I e II, apenas.

c) I, II e III.

d) II e III, apenas.

e) II, apenas.

114 Em regra, as delegações são permitidas como forma de


desconcentração. No entanto, excetuam-se dessa regra, por expressa disposição
legal, a edição de atos normativos, a decisão de recursos administrativos e as
matérias de competência exclusiva.

115 Ato administrativo não vinculado de competência exclusiva do


governador de estado que venha a ser publicado pelo secretário desse estado será
considerado insanável, independentemente do objeto.

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116 Conforme a Lei n.º 9.784 /1999, que trata dos atos
administrativos, são indelegáveis a decisão de recursos administrativos e as matérias
de competência privativa de autoridade.

117 Considere que Paulo figure como interessado em processo


administrativo em tramitação em determinada autarquia e que tenha sido prolatada
decisão desfavorável pelo órgão administrativo colegiado competente. Considere,
ainda, que Paulo, em razão da delegação de competência feita pelo órgão colegiado,
tenha interposto recurso administrativo decidido pelo presidente do órgão colegiado.
Nessa situação, deverá haver nulidade na decisão prolatada pelo presidente.

118 Autoridade competente para apreciar recursos administrativos


poderá, em seu período de férias, delegar essa atribuição ao órgão colegiado
hierarquicamente superior, em atenção aos princípios da eficiência e da
impessoalidade.

119 A autoridade legalmente competente para julgar o recurso


administrativo não pode delegar essa atribuição a terceiro.

120 Considere a seguinte situação hipotética: Heitor, é chefe de


determinada repartição pública, de âmbito federal, e responsável por decidir os
recursos administrativos interpostos. No momento de prolatar decisão em recurso
administrativo, Heitor recebeu ligação de sua esposa alegando que seu filho não
estava bem e precisaria ser internado. Em razão da circunstância fática ocorrida,
Heitor precisou ausentar-se do serviço público pelo prazo de três dias. Nos termos da
Lei nº 9.784/1999, a decisão do recurso administrativo não pode ser objeto de
delegação.

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121 No que concerne à competência dos órgãos públicos, na forma


disciplinada pela Lei no 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito
da Administração pública federal, existe expressa vedação quanto à delegação de
competência de determinado órgão a outro, subordinado hierarquicamente ou não,
para edição de atos de caráter normativo.

122 A edição de atos normativos pode ser objeto de delegação.

123 Os atos de delegação e de avocação deverão ser publicados no


meio oficial.

124 O ato de delegação deve ser publicado no meio oficial, mas não
o de sua revogação.

125 O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no


meio oficial, sendo dispensada, nas decisões adotadas por delegação, a menção
explícita a esta qualidade.

126 É vedada a inclusão, no ato de delegação, de ressalva de


exercício da atribuição delegada.

127 O ato de delegação da competência exercida pelos órgãos


administrativos é irrevogável.

128 O ato de delegação é revogável a qualquer tempo somente por


autoridade superior.

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129 O ato de delegação pode ser revogado a qualquer tempo pela


autoridade delegante ou pela autoridade delegada.

130 Moisés, servidor público federal, praticou ato administrativo por


delegação, sendo o ato originalmente de competência de seu superior hierárquico, o
servidor público federal Robson. Robson delegou a prática do ato por ser conveniente,
em razão de circunstâncias de índole jurídica. Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o ato
administrativo considerar-se-á editado por

a) Moisés.

b) nenhum dos servidores, e sim pelo órgão a que pertencem.

c) nenhum dos servidores, e sim pela pessoa jurídica a que pertencem.

d) Robson.

e) quaisquer dos servidores.

131 Caso determinada autoridade aja no exercício de competência


delegada, eventual mandado de segurança que questione o ato praticado deve ser
impetrado contra essa autoridade, e não contra a que tenha delegado a prática do
ato.

132 O prefeito de um município brasileiro delegou determinada


competência a um secretário municipal. No exercício da função delegada, o secretário
emitiu um ato ilegal. Nessa situação, a responsabilidade pela ilegalidade do ato
deverá recair apenas sobre a autoridade delegada.

133 As decisões adotadas por delegação devem mencionar


explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegante.

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134 Situação hipotética: A autoridade administrativa Y, no exercício


de competência que lhe foi delegada pela autoridade X e que lhe conferia poder
decisório para a prática de determinado ato de autoridade, praticou determinado ato
administrativo que o administrado Z entendeu ser-lhe prejudicial. Nessa situação,
caso queira obstar os efeitos do referido ato mediante mandado de segurança, o
administrado Z deverá dirigir sua peça contra a autoridade delegada, e não contra a
autoridade delegante.

135 A avocação é o ato discricionário mediante o qual um superior


hierárquico solicita para si o exercício temporário de determinada competência
atribuída por lei a subordinado, não sendo possível a avocação em caso de
competência exclusiva do subordinado.

136 Admite-se, em caráter excepcional, a avocação definitiva de


competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

137 A avocação de competência de órgão hierarquicamente inferior é


sempre cabível, independentemente de ato específico.

138 A Lei no 9.784/99 (Lei Federal de Processos Administrativos)


estabelece que é admitida a avocação temporária de competência atribuída a órgão
hierarquicamente superior.

139 A avocação de competência atribuída a órgão hierarquicamente


inferior é permitida em caráter permanente quando se configurar hipótese de
incapacidade do órgão superior em exercer suas atribuições com qualidade.

140 Desde que não haja competência específica determinada em lei,


o processo administrativo deve iniciar-se perante a autoridade máxima do órgão.

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141 Inexistindo competência legal, o processo será iniciado perante


a autoridade de maior grau hierárquico.

142 No processo administrativo, configura vício insanável a prática


de ato administrativo por agente público sob suspeição ou impedimento.

143 Quem é ouvido na qualidade de testemunha acerca de faltas


disciplinares pode ser membro da comissão formada para apurá-las, se não for
apresentada impugnação a tempo e modo.

144 Um processo administrativo instaurado no âmbito de um órgão


público estará sujeito a nulidade caso haja a atuação de autoridade que tenha
interesse, mesmo que indireto, na matéria.

145 O servidor que tiver interesse, ainda que indireto, na matéria de


processo administrativo fica impedido de atuar nesse processo.

146 Estará impedido de atuar em processo administrativo instaurado


pelo TJDFT o analista judiciário que estiver litigando judicialmente com primo do
interessado no processo.

147 Tércio é servidor público e foi nomeado, com base na Lei Federal
n° 9.784/98, para atuar em processo administrativo instaurado para apurar infração
cometida por Cícero. No entanto, Tércio está litigando em um processo judicial que ele
moveu contra a esposa de Cícero. Não obstante, Tércio aceitou a nomeação para
atuar no processo administrativo e não comunicou a existência do litígio judicial à
autoridade competente.

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Nessa situação, é correto afirmar que Tércio

a) não cometeu qualquer falta, uma vez que a existência do litígio judicial contra a
esposa de Cícero não se constitui em impedimento para atuar no processo
administrativo.

b) não tinha o dever de comunicar a existência do litígio judicial contra a esposa


de Cícero, uma vez que o dever de comunicar esse fato existiria se o litígio fosse
contra Cícero.

c) deveria abster-se de atuar no processo administrativo por estar litigando contra


a esposa de Cícero, tendo cometido falta grave por deixar de comunicar esse fato à
autoridade competente.

d) teria o dever de comunicar a existência do litígio judicial contra a esposa de


Cícero, mas essa omissão não o impede de atuar no processo administrativo.

e) não estava impedido de atuar no processo administrativo, mas sofrerá a pena


de advertência pela omissão de comunicar a existência do litígio judicial contra a
esposa de Cícero.

148 Cinira, servidora pública, é casada com Rodolfo, que participou


como perito no processo administrativo em que figura como parte Marinalda, que é
casada com Bruno. Bruno bateu no carro de Cinira e, por essa razão, ela propôs uma
ação em face dele requerendo indenização. Essa ação de indenização ainda não foi
julgada pelo juiz de primeiro grau. Diante dessa situação, no processo em que figura
como parte Marinalda, em conformidade com a Lei Federal no 9.784/1999, que
reorganiza e unifica o Regime Próprio da Previdência Social do Distrito Federal, que
regula o Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, Cinira

a) não é impedida de atuar, pois nem o fato de seu cônjuge Rodolfo ter
participado como perito no processo administrativo, tampouco o fato de estar
litigando judicialmente com Bruno são impeditivos para tal atuação.

b) não é impedida de atuar pelo fato de estar litigando judicialmente com Bruno,
porém o fato de seu cônjuge Rodolfo ter participado como perito no processo
administrativo a impede de tal atuação.

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c) não é impedida de atuar pelo fato de seu cônjuge Rodolfo ter participado como
perito no processo administrativo, porém o fato de estar litigando judicialmente com
Bruno a impede de tal atuação.

d) é impedida de atuar, pois seu cônjuge Rodolfo participou como perito no


processo administrativo, bem como porque está litigando judicialmente com Bruno.

e) é impedida de atuar, porque está litigando judicialmente com Bruno, não sendo
relevante a participação de seu cônjuge Rodolfo como perito.

149 A autoridade ou servidor que incorrer em suspeição deve,


independentemente de provocação, abster-se de atuar, sob pena de
responsabilização.

150 Eurico, engenheiro, ingressou no serviço público mediante


regular concurso público. Em determinada situação, lhe foi distribuído processo
administrativo para decisão a respeito de requerimento formulado por particular.
Identificou, todavia, que havia prestado serviços técnicos de engenharia para o
interessado, há tempo considerável, mantendo com ele amizade desde então. Diante
dessa situação, considerando o que dispõe a Lei no 9.784/99,

a) deverá declarar sua suspeição, sob pena de configuração de vício de incapacidade.

b) poderá se declarar impedido de atuar, conforme convicção íntima, não ensejando


configuração de vício do ato administrativo relativo ao sujeito.

c) poderá se declarar suspeito, conforme convicção íntima, não ensejando


configuração de vício do ato administrativo relativo ao sujeito.

d) deverá se declarar suspeito, sob pena de configuração de nulidade insanável, que


impede convalidação.

e) deverá se declarar impedido, sob pena de configuração de nulidade insanável, que


impede convalidação.

151 Inácio, servidor público federal do Tribunal Regional Federal da


3a Região e responsável pela condução de determinado processo administrativo,

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detectou que uma das partes interessadas do aludido processo é casada com Carlos,
com quem possui amizade íntima. Vale salientar que o mencionado processo
administrativo apresenta uma pluralidade de partes interessadas. No caso narrado e
nos termos da Lei no 9.784/1999,

a) o processo deverá continuar a ser conduzido por Inácio, tendo em vista que
existe uma pluralidade de partes interessadas.

b) trata-se de hipótese de impedimento expressamente prevista na lei.

c) inexiste qualquer proibitivo para que Inácio continue na condução do processo,


pouco importando a pluralidade de partes interessadas.

d) Inácio deverá afastar-se da condução do processo por razão moral, embora não
se trate nem de impedimento, nem de suspeição.

e) Inácio deverá declarar-se suspeito

152 Considere que no curso de processo administrativo instaurado


para revisão de benefício previdenciário a particular, a autoridade encarregada da
decisão administrativa tenha percebido que o cônjuge do interessado é seu amigo
íntimo de longa data. De acordo com as disposições da Lei federal nº 9.784, de 1999,
que regula o processo administrativo no âmbito da Administração federal, aplicável
também ao Distrito Federal, por força da Lei distrital nº 2.834, de 7 de dezembro de
2001, referida autoridade

a) não está impedida de atuar no processo, cabendo, contudo, arguição quanto à


sua suspeição, de cujo indeferimento cabe recurso sem efeito suspensivo.

b) está impedida de atuar no processo, devendo comunicar o fato à autoridade


superior, configurando a omissão de tal comunicação falta grave.

c) deverá remeter o processo imediatamente a outro servidor, que poderá ratificar


os atos já praticados ou reiniciar o processo.

d) somente poderia ser considerada impedida ou suspeita para atuar no processo


se a relação de amizade ou inimizade fosse com o próprio interessado.

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e) poderá permanecer na condução do processo, porém praticando atos apenas


ordinatórios necessários à instrução, vedada a prática de atos decisórios.

153 José arguiu a suspeição do servidor público João, responsável


pela condução de determinado processo administrativo. A alegação de suspeição foi
indeferida. Nos termos da Lei no 9.784/1999, dessa decisão,

a) cabe recurso sem efeito suspensivo.

b) cabe recurso com efeito suspensivo.

c) não cabe recurso, nem pedido de reconsideração.

d) cabe apenas pedido de reconsideração, sem efeito suspensivo.

e) cabe apenas pedido de reconsideração, com efeito suspensivo.

154 O indeferimento da alegação de suspeição de autoridade no


âmbito do processo administrativo poderá ser objeto de recurso, com efeito
suspensivo.

155 Exige-se forma específica e prevista em lei para a realização dos


atos no processo administrativo.

156 Os atos do processo administrativo dependem de forma


predefinida.

157 Em regra, o ato administrativo não depende de forma


determinada, salvo quando a lei expressamente exigir forma específica.

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158 Como decorrência dos princípios da legalidade e da segurança


jurídica, é correto afirmar que os processos administrativos regidos pela Lei n.º
9.784/1999 devem, em regra, guardar estrita correspondência com as formas
estabelecidas para cada espécie processual, podendo a lei, em determinadas
hipóteses, dispensar essa exigência.

159 O informalismo do processo administrativo permite que o


recurso seja interposto de forma diversa da petição escrita, desde que ele seja
devidamente protocolado na repartição administrativa competente.

160 a respeito dos atos do processo administrativo, permite-se que


tais atos sejam praticados oralmente, dados os princípios da eficiência e da
celeridade.

161 A fim de evitar a anulação de processo administrativo, em regra,


deverá ser exigido que os documentos juntados aos autos tenham firmas
reconhecidas.

162 Exige-se o reconhecimento de firma para todos os documentos


que forem assinados em razão da prática de atos.

163 O reconhecimento de firmas por notário oficial é obrigatório na


realização dos atos do processo administrativo.

164 O recebimento de documentos será feito sempre mediante


reconhecimento de firma.

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165 A autenticação de documentos exigidos em cópia não poderá ser


feita pelo órgão administrativo.

166 O processo não necessita ter suas páginas numeradas


sequencialmente ou rubricadas.

167 Os atos do processo administrativo podem ser realizados em


qualquer dia e horário.

168 Os atos do processo administrativo devem realizar-se em dias


úteis, no horário normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo e
serão concluídos depois do horário normal os atos já iniciados, cujo adiamento
prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao interessado ou à
Administração.

169 Mauro, servidor público federal, responsável por determinado


processo administrativo de âmbito federal, deve, de acordo com a Lei no 9.784/1999,
praticar ato no prazo de cinco dias, quando inexistir disposição legal específica, bem
como quando inexistir motivo de força maior que justifiquem prazo diverso. De acordo
com a mesma Lei, o referido prazo:

a) pode ser dilatado até o dobro, mediante comprovada justificação.

b) não comporta dilatação.

c) pode ser dilatado até o triplo, não sendo necessária justificação para tanto.

d) pode ser dilatado até o dobro, não sendo necessária justificação para tanto.

e) pode ser dilatado para o prazo máximo de trinta dias, mediante comprovada
justificação.

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170 Inexistindo disposição específica, em regra, os atos do órgão ou


autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem
ser praticados no prazo de:

a) cinco dias, improrrogáveis.

b) dez dias prorrogado por mais dez, mediante comprovada justificação.

c) vinte dias, improrrogáveis.

d) cinco dias prorrogado pelo dobro, mediante comprovada justificação.

e) quarenta e oito horas, improrrogáveis.

171 A respeito dos atos do processo administrativo, tais atos devem


ser praticados, preferencialmente, na sede do órgão administrativo, sendo obrigatória
a ciência ao interessado no caso de virem a ser realizados em outro local.

172 A intimação deverá ser feita com antecedência mínima de cinco


dias úteis em relação à data de comparecimento.

173 A intimação observará a antecedência mínima de 10 dias úteis


quanto à data de comparecimento.

174 A Lei determina expressamente que as intimações deverão ser


realizadas por meio eletrônico, salvo absoluta impossibilidade.

175 A única forma admitida para a intimação do interessado é a


publicação na imprensa oficial.

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176 De acordo com a lei 9784, a intimação dos atos processuais é


feita por publicação em Diário Oficial, cabendo ao interessado acompanhar os
assuntos de seu interesse.

177 Nos processos administrativos disciplinares só são admitidas


intimações pessoais, vedadas qualquer comunicação, ciência ou notificação via postal,
ainda que com aviso de recebimento, para que não reste dúvida do conhecimento dos
litigantes sobre a causa.

178 O Tribunal de Contas de determinado estado da Federação, ao


analisar as contas prestadas anualmente pelo governador do estado, verificou que
empresa de publicidade foi contratada, mediante inexigibilidade de licitação, para
divulgar ações do governo. Na campanha publicitária promovida pela empresa
contratada, constavam nomes, símbolos e imagens que promoviam a figura do
governador, que, em razão destes fatos, foi intimado por Whatsapp para apresentar
defesa. Na data de visualização da intimação, a referida autoridade encaminhou
resposta, via Whatsapp, declarando-se ciente. Ao final do procedimento, o Tribunal de
Contas não acolheu a defesa do governador e julgou irregular a prestação de contas.
A partir da situação hipotética apresentada,

É nula a intimação do governador, por ser obrigatório que seja feita por ciência no
processo, via telegrama ou por via postal com aviso de recebimento.

179 Em determinado processo administrativo, de âmbito federal, a


parte interessada, Ana Lúcia, possui domicílio incerto e, por falha na tramitação do
processo, deixou de ser intimada. No entanto, posteriormente, Ana Lúcia compareceu
espontaneamente ao processo. Nos termos da Lei nº 9.784/1999, a intimação deveria
ter sido efetuada por telegrama, por ser a forma adequada de intimação nas situações
de domicílio incerto.

180 Um processo administrativo instaurado no âmbito de um órgão


público estará sujeito a nulidade caso a intimação do administrado ocorra com
antecedência de um dia útil, mesmo com o seu comparecimento no local, na data e na
hora determinadas.

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181 A grafia dos nomes das partes não deve conter abreviaturas,
sob pena de nulidade do ato intimatório.

182 Em determinado processo administrativo, de âmbito federal, a


parte interessada, Ana Lúcia, possui domicílio incerto e, por falha na tramitação do
processo, deixou de ser intimada. No entanto, posteriormente, Ana Lúcia compareceu
espontaneamente ao processo. Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o comparecimento
de Ana Lúcia supre a falta de intimação.

183 O comparecimento e ciência do agente público investigado em


PAD não supre a falta de sua intimação, haja vista o seu direito de ser citado pelo
menos três dias antes da data para cumprimento do objeto da intimação.

184 Inconformada com a aplicação de uma multa, uma sociedade


privada contratada pelo poder público ingressou com pedido administrativo de
anulação da penalidade. No curso do processo, o representante legal da sociedade foi
chamado a prestar esclarecimentos, mas deixou de comparecer. A decisão final
manteve a multa, razão por que a sociedade interpôs recurso administrativo. Com
relação a essa situação hipotética,

O não atendimento à intimação para comparecimento pelo representante legal da


sociedade importou em renúncia ao direito da sociedade.

185 No processo administrativo, o desatendimento da intimação pelo


administrado não importa a renúncia do direito, mas implica o reconhecimento da
verdade dos fatos.

186 Em caso de desatendimento da intimação, serão presumidas


verdadeiras as alegações de fato formuladas pela administração.

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187 O desatendimento da intimação pelo interessado importará em


confissão ficta.

188 Por ser a ampla defesa um princípio do processo administrativo,


a administração não poderá definir a maneira como se realizará seu exercício,
definindo, por exemplo, o local de vista aos autos.

189 Os atos de processo independem de intimação do interessado,


sendo dever do interessado acompanhar o andamento do processo junto à repartição,
principalmente nos casos relativos à imposição de sanções ou restrição de direitos,
sob pena de revelia.

190 É obrigatória a intimação apenas em caso de os atos processuais


resultarem em imposição de sanções ao interessado, sendo essa formalidade
dispensada para atos de outra natureza.

191 Em um processo administrativo, a fase de instrução é o


momento em que se conclui o processo e se passam as orientações finais que deverão
ser consideradas pela administração pública.

192 De acordo com o princípio da oficialidade, a administração


pública pode instaurar processo administrativo, mesmo que não haja provocação do
administrado, e o órgão responsável pode determinar, por si mesmo, a realização de
atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à
tomada de decisão, independentemente de haver interesse ou desinteresse das partes
no processo.

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193 A instrução, no processo administrativo, ocorre de ofício pela


administração pública, podendo esta determinar a realização de diligência, produzir
provas ou determinar a sua produção.

194 Por força do princípio da verdade material, admite-se a


utilização, em processo administrativo, de provas obtidas por meio ilícito, desde que
produzidas de boa-fé.

195 Nos processos administrativos, em decorrência do princípio da


verdade material, existe a possibilidade de ocorrer a reformatio in pejus.

196 As atividades de instrução durante o processo administrativo,


que se destinam a comprovar os elementos necessários à formação da convicção,
realizam-se apenas mediante provocação do interessado.

197 Caso, tendo pleiteado determinado benefício, o administrado


não consiga juntar as provas necessárias para a concessão de seu pedido, o
administrador, não estando obrigado a ater-se somente às provas juntadas pelo
administrado, poderá buscar elementos e realizar todas as diligências necessárias à
elucidação dos fatos.

198 Os atos de instrução do processo que exijam a atuação dos


interessados devem realizar-se sempre do modo não oneroso para estes.

199 No PAD, não se admitem provas contra os agentes públicos


investigados obtidas por meios ilícitos.

200 O processo administrativo regido pela Lei no 9.784/1999 admite

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a utilização de provas obtidas por meios ilícitos, tendo em vista que importa a
apuração da verdade real.

201 O processo administrativo regido pela Lei no 9.784/1999 admite


a utilização de provas obtidas por meios ilícitos, desde que se observe, no trâmite do
processo, o direito de defesa e o contraditório do servidor ao qual se imputa a
conduta antijurídica.

202 A lei que regula o processo administrativo no âmbito da


administração pública federal privilegia a participação do cidadão e a publicidade por
meio de instrumentos como a consulta pública, que é obrigatória para a administração
pública quando a matéria do processo envolver assunto de repercussão geral,
devendo ser divulgada por meios oficiais e oferecer prazo para alegações escritas.

203 A Lei no 9.784/99 (Lei Federal de Processos Administrativos)


estabelece que é admitida a participação de terceiros no processo administrativo.

204 Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse


geral, poderá ser aberto período de consulta pública para a manifestação de terceiros,
se não houver prejuízo para a parte interessada.

205 A sessão pública promovida por determinado ministério para


debater alterações no marco regulatório do setor, com o objetivo de conhecer, por
meio oral, as opiniões de pessoas e de entidades sobre o tema, de acordo com a
legislação pertinente, é denominada consulta pública.

206 Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o comparecimento à consulta


pública confere, por si só, a condição de interessado do processo.

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207 Em determinado processo administrativo de âmbito federal,


durante a fase de instrução, constatou-se que a matéria nele versada envolvia
assunto de interesse geral. Assim, o órgão competente, mediante despacho motivado,
abriu período de consulta pública. Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o
comparecimento à consulta pública confere o direito de obter da Administração
resposta fundamentada.

208 É admissível a realização de audiências públicas para debate


sobre a matéria objeto de processo administrativo antes da tomada da decisão, a
juízo da autoridade, diante da relevância da questão.

209 os resultados da audiência pública devem ser apresentados com


a indicação do procedimento adotado, condição desnecessária quando tratar-se de
consulta pública.

210 Em função do princípio da publicidade, impõe-se que a


administração pública prove a inexistência dos fatos alegados pelo servidor público no
processo administrativo.

211 Se um interessado ingressar com processo administrativo no


âmbito federal e declarar que fatos e dados estão registrados em documentos
existentes na própria administração, nesse caso, somente se houver pedido expresso
do interessado é que o órgão competente fornecerá tais documentos ou as respectivas
cópias, já que a prova incumbe a quem alega, sendo, portanto, um ônus do
interessado

212 Quando declarar que fatos e dados estão registrados em


documentos existentes em outro órgão administrativo, o interessado será o único
responsável por trazê-los ao processo.

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213 Não ofende a garantia do devido processo legal decisão da


administração que indefere a produção de provas consideradas não pertinentes pelo
administrador.

214 O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da


decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como
aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo e poderão ser recusadas,
mediante simples despacho, as provas propostas pelos interessados quando sejam
ilícitas.

215 De acordo com a lei 9784, somente deve ser objeto de


intimação a produção de provas requeridas pelo próprio interessado.

216 Determinado processo administrativo, de âmbito federal, foi


iniciado a pedido da interessada Marta, sendo ela a titular do direito versado no
processo. Durante a fase instrutória, a Administração fixou prazo para que Marta
apresentasse documento necessário à apreciação do pedido formulado. Nos termos da
Lei nº 9.784/1999, o não atendimento no prazo fixado pela Administração para a
respectiva apresentação:

a) implicará o arquivamento do processo.

b) suspenderá o trâmite processual por sessenta dias, e, findo tal prazo, caso Marta
não apresente o documento, será o feito obrigatoriamente extinto sem qualquer
análise de mérito.

c) implicará o imediato prosseguimento do feito, o qual será apreciado somente com o


conjunto probatório constante nos autos do processo.

d) acarretará a concessão imediata de prazo suplementar de cento e oitenta dias, a


fim de que Marta apresente o documento.

e) suspenderá o trâmite processual por trinta dias, e, findo tal prazo, caso Marta não
apresente o documento, será o processo obrigatoriamente julgado em seu mérito.

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217 Considere que, em um processo administrativo, um servidor


público federal tenha requerido a concessão de vantagem pessoal. Considere, ainda,
que a administração tenha fixado prazo para que o interessado apresentasse os
documentos necessários à análise do pedido formulado e que esses documentos não
tenham sido entregues no prazo estipulado. Nessa situação, o processo deverá ser
arquivado.

218 em consagração os princípios do contraditório e ampla defesa,


no âmbito do processo administrativo os interessados serão intimados de prova ou
diligência ordenada, com antecedência mínima de três dias úteis, mencionando-se
data, hora e local de realização.

219 No caso de ser obrigatória a emissão de parecer vinculante, não


sendo ele emitido no prazo de quinze dias, o processo não terá seguimento até a
apresentação desse parecer, salvo norma especial ou comprovada necessidade de
maior prazo.

220 A ausência de parecer obrigatório nem sempre impedirá o


prosseguimento do processo administrativo até final decisão.

221 Em dois processos administrativos distintos, de âmbito federal,


constatou-se a obrigatoriedade de ser ouvido órgão consultivo, devendo os
respectivos pareceres serem emitidos no prazo de quinze dias, porém não foram
apresentados. No primeiro processo, o parecer era obrigatório e vinculante e deixou
de ser emitido no prazo fixado. No segundo processo, o parecer era obrigatório mas
não vinculante e também deixou de ser emitido no prazo fixado. Nos termos da Lei n°
9.784/1999 e independentemente da responsabilização cabível,

a) apenas na segunda hipótese, o processo poderá ter prosseguimento e ser decidido


com sua dispensa.

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b) em ambas as hipóteses, os processos não terão seguimento até que os pareceres


sejam apresentados.

c) apenas na segunda hipótese, o processo poderá ter prosseguimento, mas a decisão


só será possível após a apresentação do parecer.

d) em ambas as hipóteses, os processos poderão ter prosseguimento; no entanto,


apenas no segundo caso, poderá ser decidido com sua dispensa.

e) em ambas as hipóteses, os processos terão seguimento normalmente,


independentemente do momento da apresentação dos pareceres.

222 A Lei de Processos Administrativos (Lei Federal no 9.784/99)


suspende o prosseguimento do processo quando pendente a emissão de parecer de
natureza obrigatória e vinculante.

223 Os pareceres e as notas técnicas são expressões da fase do


processo administrativo denominada fase dispositiva ou de julgamento.

224 No tocante a instrução do processo, de acordo com a Lei nº


9.784/99, encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se, salvo
se outro prazo for legalmente fixado, no prazo máximo de:

a) trinta dias.

b) três dias.

c) cinco dias.

d) quinze dias.

e) dez dias.

225 Conforme sua conveniência e oportunidade, a administração


pública pode, motivadamente, adotar providências acauteladoras em processos
administrativos sem a prévia manifestação do interessado.

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226 Admite-se a tutela cautelar no processo administrativo, desde


que haja a prévia manifestação do interessado no sentido de sua necessidade.

227 É legal a suspensão do pagamento se o administrado tiver sido


previamente notificado para se manifestar.

228 Em caso de risco iminente, a administração pública poderá,


motivadamente, adotar providências acauteladoras, mesmo sem a prévia
manifestação do interessado.

229 Em caso de risco iminente, é permitido à administração pública


adotar providências acautelatórias, desde que estas sejam motivadas e precedidas de
prévia manifestação do interessado.

230 Do processo administrativo em que seja interessado, o


administrado tem direito a: ciência da tramitação; vista dos autos e obtenção de
cópias de documentos, ainda que se trate de processo classificado como sigiloso.

231 Aplica-se no processo administrativo o princípio da identidade


física do juiz, pelo qual o órgão que promoveu a instrução deve ser o mesmo a decidir
a questão controversa.

232 A administração pública tem o dever de emitir decisão nos


processos administrativos, mas não está obrigada a se manifestar sobre as
reclamações dos administrados.

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233 Concluída a instrução do processo, a administração tem o prazo


de trinta dias para decidir, vedada a prorrogação desse prazo.

234 No processo administrativo, após o encerramento da fase de


instrução probatória, o poder público tem prazo de trinta dias para tomar a decisão,
sendo possível a prorrogação por igual período, desde que devidamente motivada.

235 A revogação de um ato administrativo deve apresentar os seus


motivos devidamente externados, com indicação dos fatos e dos fundamentos
jurídicos.

236 A indicação dos fundamentos jurídicos que determinaram a


decisão administrativa de realizar contratação por dispensa de licitação é suficiente
para satisfazer o princípio da motivação.

237 Caso edite ato administrativo que remova, de ofício, um servidor


público federal e, posteriormente, pretenda revogar esse ato administrativo, a
autoridade pública deverá explicitar os motivos de sua segunda decisão, com a
indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos.

238 A motivação não é obrigatória em todos os atos administrativos.

239 A indicação das circunstâncias fáticas supre a exigência de


motivação do ato administrativo que decidir recurso administrativo.

240 A motivação das decisões em processo administrativo deve ser


explícita e exauriente, não se admitindo a fundamentação por remissão a atos do
processo.

Prof.. Cassiano Messias (Qciano) 218 de 241


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241 A motivação do ato administrativo deve ser explícita, clara e


congruente, não sendo suficiente a declaração de concordância com fundamentos de
anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas.

242 Não se admite em processo administrativo a motivação por


referência, assim entendida a que faz alusão aos fundamentos de pareceres ou de
decisões anteriores.

243 Ao cabo de procedimento administrativo disciplinar, a autoridade


responsável por decidir aplicou a pena de demissão e remeteu a motivação da decisão
ao parecer do departamento jurídico do órgão. Nessa situação hipotética, a decisão é
:

a) válida, porém ineficaz, até que a falta de motivação seja suprida.

b) válida, visto que, tendo a motivação sido declarada no parecer, não há necessidade
de repeti-la na decisão.

c) nula, por falta de motivação.

d) inexistente, por ausência de motivação, obrigatória para a aplicação de penalidade


a servidor.

244 Ao cabo de procedimento administrativo disciplinar, a autoridade


responsável por decidir aplicou a pena de demissão e remeteu a motivação da decisão
ao parecer do departamento jurídico do órgão. Nessa situação hipotética, a decisão é
válida, visto que, tendo a motivação sido declarada no parecer, não há necessidade de
repeti-la na decisão.

245 A administração pública tem o dever de motivar suas decisões


de forma explícita, clara e congruente, não podendo fazê-lo mediante simples
declaração de concordância com fundamentos de pareceres anteriores.

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246 Motivação aliunde é fundamentação por remissão àquela


constante em ato precedente.

247 Pelo princípio da motivação, é possível a chamada motivação


aliunde, ou seja, a mera referência, no ato, à sua concordância com anteriores
pareceres, informações, decisões ou propostas, como forma de suprimento da
motivação do ato.

248 A adoção da chamada fundamentação per relationem em atos


administrativos viola o princípio da motivação.

249 De acordo com a lei 9784 , é vedada a utilização de meio


mecânico que reproduza os fundamentos das decisões no caso de solução de vários
assuntos da mesma natureza para evitar que sejam prejudicados direito ou garantia
dos interessados.

250 Como o interesse público que transcende o interesse do


requerente, uma vez iniciado o processo administrativo, quem o tiver iniciado não
poderá dele desistir.

251 O interessado poderá, mediante manifestação escrita, renunciar


a direitos disponíveis e indisponíveis.

252 O interessado poderá, mediante manifestação escrita ou oral,


desistir total ou parcialmente do pedido formulado.

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253 Manoel e Manoela, além de irmãos, são partes interessadas no


mesmo processo administrativo em curso perante a Administração Pública Federal. No
curso do feito, Manoel desistiu do pedido. Em razão disso, a Administração estendeu a
desistência a ambas as partes e extinguiu o processo. Em outro processo
administrativo, a parte interessada, Ricardo, também desistiu do seu pedido, o que foi
negado pela Administração por considerar que o interesse público justificava a
continuidade do feito. Nos termos da Lei n° 9.784/1999, a conduta da Administração
Pública Federal está:

a) incorreta apenas no segundo caso, pois a desistência do pedido diz respeito a


direito disponível da parte e deve ser prontamente acolhida pela Administração.

b) correta em ambos os casos.

c) incorreta em ambos os casos, pois não é cabível desistência em processo


administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.

d) incorreta apenas no primeiro caso, pois a desistência atinge somente quem a


formulou.

e) incorreta no primeiro caso, vez que a lei veda duas partes no mesmo processo
administrativo e também incorreta no segundo processo, pois não é possível
contrariar o interesse da parte, haja vista tratar-se de direito disponível.

254 Rúbia e Nefertite são partes interessadas em um mesmo


processo administrativo de âmbito federal. Em determinado momento, Rúbia
formulou, por meio de manifestação escrita, pedido de desistência total do pedido
formulado. A propósito do tema e, nos termos do que preceitua a Lei no 9.784/1999, é
correto afirmar que:

a) o processo administrativo será obrigatoriamente extinto.

b) a desistência atingirá somente Rúbia.

c) a desistência de Rúbia também poderia ser feita verbalmente, haja vista a


informalidade que vigora no processo administrativo.

d) a desistência não pode ser total, devendo ser parcial, vez que apenas a
Administração pública tem o poder de extinguir integralmente o feito.

e) a desistência de Rúbia somente será admissível se decorrer de fatos


supervenientes, isto é, que surgiram após a instauração do processo administrativo.

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255 A desistência do interessado em relação a processo


administrativo iniciado por ele próprio implica arquivamento dos autos, não podendo a
administração pública dar prosseguimento ao processo.

256 A desistência do interessado quanto a pedido formulado à


administração pública impede o prosseguimento do processo.

257 Devidamente protocolado o processo administrativo junto ao


órgão público competente, o interessado não poderá desistir do pedido formulado,
salvo se renunciar expressamente ao direito objeto da solicitação.

258 Segundo a Lei no 9.784/99, o órgão competente poderá declarar


extinto o processo administrativo quando exaurida sua finalidade ou o objeto da
decisão se tornar:

A) inútil, apenas.

B) impossível, apenas.

C) impossível ou prejudicado por fato superveniente, apenas.

D) prejudicado por fato superveniente, apenas.

E) impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.

259 A revogação do ato administrativo ocorre nas hipóteses de


ilegalidade, devendo retroagir com efeitos ex tunc para desconstituir as relações
jurídicas criadas com base no ato revogado.

260 Atos administrativos ilegítimos ou ilegais podem ser anulados


tanto pela própria administração quanto pelo poder judiciário.

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261 a Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados


de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos.

262 Caso um ato administrativo esteja eivado de vício de legalidade,


o Poder Judiciário terá de revogá-lo.

263 A configuração da má-fé do administrado independe de prova no


processo administrativo.

264 O direito da administração de anular atos dos quais decorram


efeitos favoráveis aos interessados prescreve em quatro anos.

265 De acordo com o art. 54 da Lei n.º 9.784/1999, o direito da


administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis
para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados,
salvo comprovada má-fé. Trata-se de hipótese em que o legislador, em detrimento da
legalidade, prestigiou outros valores. Tais valores têm por fundamento o princípio
administrativo da segurança jurídica.

266 Em março de 2017, o governo de determinado estado da


Federação declarou nulo ato que, de boa-fé, havia concedido vantagem pecuniária
indevida aos ocupantes de determinado cargo a partir de janeiro de 2011. Nessa
situação hipotética, a declaração de nulidade do ato é nula de pleno direito, pois
ocorreu a decadência do direito.

267 O prazo de decadência do direito de anular ato administrativo de


que decorram efeitos patrimoniais será contado a partir da ciência da ilegalidade pela
administração.

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268 A má-fé do destinatário, quando comprovada, afasta a


incidência do prazo decadencial conferido à administração para anular o ato
administrativo.

269 O direito da administração de anular os seus próprios atos decai


em cinco anos, ainda que constatada a má-fé do destinatário do ato.

270 O direito da Administração de anular os atos administrativos de


que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados
da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé, sendo certo que, no caso
de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo decadencial contar-se-á da percepção do
primeiro pagamento.

271 Sobre a anulação dos atos administrativos, a Lei no 9.784/99


estatui que no caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo para anular o ato
inválido renova-se a cada pagamento efetuado.

272 A convalidação dos atos administrativos que apresentem


defeitos sanáveis pode ser feita pela administração, desde que esses atos não
acarretem lesão ao interesse público ou prejuízo a terceiros.

273 O ato praticado por agente não competente para fazê-lo poderá
ser convalidado discricionariamente pela autoridade competente para sua prática,
caso em que ficará sanado o vício de incompetência.

274 Situação hipotética: Determinado contrato público foi assinado


por um funcionário subordinado à autoridade competente; um ano depois, ao
constatar o problema, a autoridade convalidou o ato, após certificar-se da ausência de

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potencial lesivo e verificar que os requisitos contratuais haviam sido preenchidos.


Assertiva: Nessa situação, a autoridade competente agiu ilicitamente ao convalidar o
ato, uma vez que este estava eivado de vício insanável.

275 Admite-se a convalidação de ato administrativo por meio de


decisão judicial, desde que não haja dano ao interesse público nem prejuízo a
terceiros.

276 A convalidação de ato administrativo que apresente defeito


sanável depende de decisão judicial, sendo permitido à administração apenas declarar
a nulidade de seus atos, e não convalidá-los.

277 Um servidor público do estado da Paraíba interpôs recurso


administrativo contra a pontuação que lhe foi atribuída em concurso de remoção
interna da instituição pública na qual ele é lotado. Na situação considerada, mesmo
que o edital do concurso não o previsse expressamente, o servidor teria o direito de
protocolar o recurso em razão do direito constitucional de petição.

278 Contra as decisões administrativas cabe recurso que verse sobre


a legalidade, mas não sobre o mérito administrativo.

279 Suponha que determinado cidadão tenha interposto recurso


administrativo, buscando a anulação de um ato praticado por autoridade
administrativa, consistente na concessão de alvará de funcionamento de
estabelecimento comercial, alegando que, embora não seja titular do direito
envolvido, o ato em questão estaria afetando indiretamente seus interesses. O
recurso foi interposto perante a autoridade superior àquela que proferiu a referida
decisão. Diante de tal situação,

a) o recurso não será conhecido, por se tratar de ato vinculado, cujo controle
somente é admissível em sede judicial, quando identificado vício de legalidade.

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b) o recurso não será conhecido, eis que, embora apresentado perante a


autoridade competente, o postulante não possui legitimidade para recorrer, podendo,
contudo, solicitar a revisão do ato perante a autoridade que o prolatou.

c) o recurso deverá ser conhecido, desde que apresentado no prazo de 10 dias da


publicação do ato recorrido, podendo a autoridade competente, a seu critério,
submetê-lo, previamente, à revisão da autoridade prolatora.

d) embora o postulante possua legitimidade para recorrer, o recurso não será


conhecido eis que interposto perante autoridade incompetente, o que não impede que
o ato seja revisto de ofício pela Administração, se ilegal e se não operada a preclusão
administrativa.

e) embora interposto perante autoridade incompetente e por pessoa não


legitimada, o recurso pode ser conhecido, a critério da Administração, desde que
intime o beneficiário do ato para apresentar suas contrarrazões.

280 O recurso administrativo deverá ser dirigido à autoridade que


proferiu a decisão, a qual, se não reconsiderar tal decisão, deverá encaminhá-lo para
autoridade superior.

281 Caso o administrado deseje interpor recurso contra a suspensão


do pagamento, deverá dirigir-se à própria autoridade que tenha proferido a decisão,
sendo-lhe oportunizado o direito de retratação.

282 Cabe recurso, pela parte interessada, das decisões


administrativas, dirigido à autoridade que ocupe grau hierárquico superior ao daquela
que tenha proferido a decisão.

283 De acordo com o disposto na Lei no 9.784/99, das decisões


proferidas em processos administrativos cabe recurso administrativo

a) à autoridade superior, não cabendo juízo de reconsideração pela autoridade que


proferiu a decisão.

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b) interposto somente pelos titulares de direitos e interesses que forem parte no


processo.

c) interposto pelas partes no processo ou por aqueles cujos direitos sejam


indiretamente afetados pela decisão recorrida.

d) à autoridade que proferiu a decisão, que, se entender cabível, determinará o


encaminhamento à autoridade superior.

e) à autoridade que proferiu a decisão, quando tiver sido interposto pelo próprio
interessado e à autoridade superior, quando se tratar de recurso de terceiros.

284 Situação hipotética: Dez anos após a data em que deveria ter
ocorrido o primeiro pagamento de vantagem pecuniária a que José fazia jus, ele
apresentou requerimento administrativo ao chefe do setor de recursos humanos
solicitando o pagamento de tal vantagem. O pedido foi indeferido sob o fundamento
de ocorrência da prescrição. José, então, apresentou recurso. Assertiva: Nesse caso, o
chefe do setor de recursos humanos tem o prazo de cinco dias para reconsiderar a
decisão; caso não o faça, deverá encaminhar o recurso ao seu superior hierárquico.

285 A exigência de depósito de valores como condição de


admissibilidade de recurso administrativo não viola o princípio da pluralidade de
instâncias.

286 Claudio é parte em determinado processo administrativo, sendo


seus direitos atingidos por decisão administrativa proferida pela Administração Pública
Federal. Contra a referida decisão, Claudio interpôs recurso administrativo, sem, no
entanto, prestar caução. Nos termos da Lei no 9.784/1999, a interposição de recurso
administrativo independe de caução, salvo exigência legal nesse sentido.

287 Caso a lei seja silente, para que o recurso administrativo


interposto seja admitido, será necessário o depósito prévio do valor da multa imposta.

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288 A admissão do recurso administrativo independe da


comprovação do depósito prévio das custas.

289 Nos termos da jurisprudência do STF, caso um particular


interponha recurso administrativo contra uma multa de trânsito, por se tratar do
exercício do poder de polícia pela administração, a admissibilidade do recurso
administrativo dependerá de depósito prévio a ser efetuado pelo administrado.

290 É ilegítima a exigência de depósito prévio para admissibilidade


de recurso administrativo; salvo quando se tratar de recurso hierárquico impróprio.

291 Caracteriza o processo administrativo a pluralidade de


instâncias, com a possibilidade de apresentação de mais de um recurso
administrativo, salvo se a primeira decisão já foi proferida pela autoridade máxima da
Administração pública.

292 O recurso administrativo tramitará no máximo por duas


instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

293 O recurso administrativo tramitará por uma única instância


administrativa, devendo ser interposto à autoridade superior àquela que tiver
proferido a decisão.

294 No processo administrativo, embora vigore o princípio da


pluralidade de instâncias, não é permitido alegar em instância superior o que não foi
arguido de início.

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295 Ao administrado não é permitido alegar em instância superior


fato ou prova não trazida na fase inicial do processo administrativo.

296 Não há mais distinção substancial entre o processo civil e o


processo administrativo, uma vez que o Estado deve assegurar também, neste último,
o contraditório e a ampla defesa.

297 De acordo com o disposto na Lei no 9.784/99, das decisões


proferidas em processos administrativos cabe recurso administrativo interposto pelas
partes no processo ou por aqueles cujos direitos sejam indiretamente afetados pela
decisão recorrida.

298 Cláudio requereu à ANATEL a revogação de autorização para a


instalação de antena de telefonia móvel na região em que mora, sob o argumento de
que a área onde o equipamento será instalado é densamente povoada e a antena
emite radiação nociva à saúde da população local.

Considerando essa situação hipotética, caso seja negado o pedido de Cláudio, os


demais moradores da localidade onde será instalada a antena são legitimados para
apresentar recurso contra a decisão.

299 Inconformada com a aplicação de uma multa, uma sociedade


privada contratada pelo poder público ingressou com pedido administrativo de
anulação da penalidade. No curso do processo, o representante legal da sociedade foi
chamado a prestar esclarecimentos, mas deixou de comparecer. A decisão final
manteve a multa, razão por que a sociedade interpôs recurso administrativo. Com
relação a essa situação hipotética, apenas a sociedade multada poderá interpor
recurso administrativo, pois a lei estabelece que apenas as partes no processo têm
legitimidade para recorrer.

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300 Em processos administrativos, as associações representativas


não possuem legitimidade para a interposição de recurso, mesmo que objetivem a
defesa de direitos e de interesses coletivos.

301 Em determinado processo administrativo de âmbito federal, foi


proferida decisão que acabou atingindo indiretamente o direito da servidora Cristina.
Em outro processo administrativo de âmbito federal, foi proferida decisão no tocante a
interesse e direitos coletivos, razão pela qual uma associação representativa está
pretendendo interpor recurso administrativo. Nos termos da Lei no 9.784/1999,

a) nenhum dos citados têm legitimidade para interpor recurso administrativo, pois
apenas os titulares de direitos que forem parte no processo poderão assim o fazer.

b) tanto Cristina quanto a associação representativa têm legitimidade para


interpor recurso administrativo nos casos narrados.

c) apenas a associação representativa tem legitimidade para interpor recurso


administrativo.

d) apenas Cristina tem legitimidade para interpor recurso administrativo.

e) nenhum dos citados têm legitimidade para interpor recurso administrativo, pois
apenas a pessoa física, diretamente afetada pela decisão, poderá assim o fazer,
independentemente de ser parte ou não no processo.

302 Situação hipotética: Após decisão administrativa que lhe foi


desfavorável, publicada no dia 1.º/2/2017, João decidiu interpor recurso
administrativo. Tendo tomado ciência do ato negativo, após busca exaustiva, João
verificou que não havia disposição legal específica para a apresentação do recurso e
protocolou-o no dia 2/3/2017, com o intuito de esclarecer os pontos controversos da
decisão. Assertiva: Nessa situação, o lapso temporal descrito caracteriza o recurso
como tempestivo, razão por que ele deverá ser conhecido.

303 Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para


interposição de recurso administrativo, sem previsão legal de prorrogação.

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304 Durante a realização de escavações para a expansão de obra de


metrô, de responsabilidade do governo federal, ocorreu acidente que resultou na
abertura de imensa cratera em área residencial e consequente desmoronamento de
um edifício com soterramento de veículos. Os particulares prejudicados pretendem
formular pedidos de ressarcimento junto à administração pública.
Considerando essa situação hipotética , o prazo para a interposição de recurso
administrativo contra eventual decisão denegatória dos pedidos de ressarcimento é de
15 dias, contados a partir da data da intimação do interessado.

305 O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o


recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, vedada a juntada de
documentos novos que não o tenham sido na fase instrutória.

306 Pedro interpôs recurso administrativo visando reverter decisão


administrativa que havia determinado a interdição de estabelecimento comercial de
sua propriedade, com aplicação de multa. Nessa situação hipotética, com base nas
disposições legais concernentes aos processos administrativos, salvo disposição legal
em sentido contrário, o recurso interposto por Pedro terá efeito devolutivo e
suspensivo.

307 O recurso administrativo terá, como regra geral, efeitos


devolutivo e suspensivo.

308 Em regra, os recursos administrativos, quando interpostos pelos


interessados, têm efeito suspensivo.

309 O recurso administrativo, em regra, apresenta efeito devolutivo,


admitindo, excepcionalmente, efeito suspensivo.

310 Constitui exemplo do princípio da impulsão a possibilidade de a

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autoridade recorrida conferir, sem o requerimento da parte interessada, efeito


suspensivo ao recurso, quando houver receio de prejuízo de difícil ou incerta
reparação decorrente da execução da decisão.

311 Pela presunção de legitimidade dos atos administrativos, o


recurso administrativo, como regra, tem efeito apenas devolutivo, ainda que possa o
administrador, mesmo de ofício, conceder efeito suspensivo ao ato.

312 Caso seja interposto recurso de decisão decorrente de processo


administrativo, a autoridade recorrida pode, de ofício, dar efeito suspensivo ao
recurso interposto, caso se configure o justo receio de prejuízo de difícil ou incerta
reparação decorrente da execução.

313 Interposto o recurso, o órgão competente, após dele conhecer,


deverá intimar os demais interessados para que, no prazo de cinco dias úteis,
apresentem alegações.

314 O recurso administrativo não será conhecido quando interposto


por quem não seja legitimado.

315 O recurso administrativo será conhecido ainda que interposto


fora do prazo, haja vista que determinadas formalidades legais podem ser relevadas
em prol do interesse público.

316 Mauro editou portaria disciplinando regras de remoção no


serviço público que beneficiaram, diretamente, amigos seus. A competência para a
edição do referido ato normativo seria de Pedro, superior hierárquico de Mauro. Os
servidores que se sentiram prejudicados com o resultado do concurso de remoção
apresentaram recurso quinze dias após a data da publicação do resultado.

Nessa situação hipotética, de acordo com a Lei n.º 9.784/1999 — que regula o
processo administrativo no âmbito da administração pública federal —, o recurso

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apresentado pelos servidores que se sentiram prejudicados não deverá ser conhecido
pela autoridade competente em razão da sua intempestividade.

317 O recurso pode ser conhecido pelo órgão administrativo


competente, mesmo após exaurida a esfera administrativa.

318 Em caso de recurso administrativo interposto perante autoridade


incompetente, a legislação prevê que o recurso seja remetido à autoridade
competente.

319 O recurso não será conhecido quando interposto em órgão


incompetente, mas, nesse caso, terá de ser indicada ao recorrente a autoridade
competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso.

320 Recurso administrativo protocolado perante órgão incompetente


não será conhecido, contudo a autoridade competente será indicada ao recorrente,
sendo-lhe devolvido o prazo para recurso.

321 Em processo administrativo, tendo por objeto reconhecimento


de pretensão de administrado em face de órgão da Administração pública federal, foi
proferida decisão negando o pleito. O interessado apresentou recurso,
tempestivamente, porém o fez perante autoridade incompetente. De acordo com as
disposições da Lei no 9.784/99, o recurso:

a) deverá ser recebido e conhecido, em face do princípio da economia processual.

b) não poderá ser recebido, vedada a possibilidade de a Administração rever o ato de


ofício, ainda que não operada a preclusão administrativa.

c) deverá ser recebido, porém não conhecido, cabendo à autoridade à qual o mesmo
foi endereçado encaminhá-lo à autoridade competente para seu julgamento.

d) não será conhecido, salvo se a Administração considerar que as razões de fato e de


direito são suficientes para justificar a modificação da decisão.

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e) não será conhecido, sendo indicado ao recorrente a autoridade competente e


devolvido o prazo para apresentar o recurso.

322 O não conhecimento do recurso impede a Administração de


rever de ofício o ato ilegal, ainda que não ocorrida preclusão administrativa.

323 Interposto o recurso administrativo pelo interessado, poderá


ocorrer a reformatio in pejus (reforma para piorar), desde que ele seja cientificado
para apresentar suas alegações antes da decisão.

324 O princípio da vedação da reformatio in pejus não se aplica ao


recurso administrativo previsto na Lei n.º 9.784/1999.

325 O órgão competente para decidir o recurso administrativo


poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão
recorrida, se a matéria for de sua competência, dispensando-se a oitiva do recorrente
na hipótese de reformatio in pejus.

326 Um empregado público submetido a procedimento


administrativo disciplinar do qual resultou punição interpôs recurso administrativo
dirigido ao superior hierárquico do agente público que lhe aplicara a sanção. Nessa
situação, o servidor deve estar ciente de que a administração, ao conhecer do recurso
interposto, poderá aplicar, no exercício da autotutela, sanção mais grave, assim como
deve estar ciente de que não incide na esfera administrativa, por este fundamento, a
vedação do reformatio in pejus.

327 A revisão do processo administrativo que resultar em aplicação


de sanção dependerá da manifestação do apenado.

328 Após responder a processo administrativo disciplinar, o servidor


Marcos Santana sofreu pena de suspensão de suas funções por 30 (trinta) dias, com
consequente perda vencimental e reflexos nos seus direitos funcionais. Passados mais

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de dez anos desde a aplicação da penalidade, ocorre o falecimento de Marcos. Na


ocasião, um colega de Marcos, em crise de consciência, confessa que a principal prova
documental juntada nos autos do processo disciplinar foi por ele forjada, com a
finalidade de prejudicar o colega, de quem era desafeto. Em vista do sucedido, é
correto concluir que ainda é possível a revisão administrativa da aplicação da sanção,
que poderá ser realizada ex officio ou mediante requerimento de qualquer pessoa da
família do servidor.

329 Recurso e revisão, instrumentos que permitem o reexame de


fatos e provas juntados no processo administrativo, se diferenciam quanto à
possibilidade de agravamento da situação do processado: no julgamento do recurso, o
órgão competente não agravará a situação do recorrente; na revisão, há expressa
determinação legal que permite o aumento da sanção imposta.

330 O processo administrativo que resultar em sanção poderá ser


revisto a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, se surgirem fatos novos relevantes
que justifiquem a inadequação da sanção, podendo esta ser amenizada ou agravada.

331 Os processos administrativos de que resultem sanções poderão


ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos;
entretanto, dessa revisão não poderá resultar agravamento da sanção.

332 Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação


oficial do interessado, incluindo-se na contagem o dia da notificação.

333 No processo administrativo, os prazos começam a fluir da data


da ciência oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e o do vencimento.

334 Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data.


Se, no mês do vencimento, não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, e
referido mês terminar em dia útil, ter-se-á como termo final do prazo o primeiro dia
útil do mês seguinte.

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335

Na tabela anterior, que mostra o calendário do mês de setembro do ano hipotético X,


o dia na célula hachurada é declarado por lei como feriado. Considerando que, no dia
1.° — terça-feira — do referido mês, um servidor tome ciência de notificação, o prazo
para a apresentação de defesa terá início no dia

a) 2 e findará no dia 8 de setembro.

b) 1.º e findará no dia 10 de setembro.

c) 2 e findará no dia 9 de setembro.

d) 1.º e findará no dia 8 de setembro.

e) 1.º e findará no dia 9 de setembro.

336 O TRE/PI autorizou o afastamento de um servidor para


participar de programa de pós-graduação stricto sensu no país pelo período de doze
meses, a contar de 29/2/2012 (quarta-feira). Não tendo havido prorrogação de seu
período de afastamento o servidor voltou na data certa e em dia útil da semana.

Nessa situação hipotética, considerando-se as regras de prazos constantes na Lei n.º


9.784/1999, é correto afirmar que o servidor retomou suas atividades em

a) 27/2/2013 (terça-feira).

b) 1.º/3/2013 (sexta-feira).

c) 5/3/2013 (terça-feira).

d) 28/2/2013 (quinta-feira).

e) 4/3/2013 (segunda-feira).

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337 Os prazos processuais podem ser suspensos, desde que o


administrado apresente solicitação fundamentada nesse sentido.

338 Nos termos da Lei no 9.784/99, que regula o processo


administrativo no âmbito da Administração pública federal, as sanções, desde que
assegurado o prévio direito de defesa, serão aplicadas por autoridade competente e

a) terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer.

b) terão natureza, exclusivamente, pecuniária.

c) consistirão, exclusivamente, em obrigação de fazer.

d) terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação tão somente de fazer.

e) consistirão, exclusivamente, em obrigação de não fazer.

339 É obrigatório que os procedimentos administrativos que ocorrem


no âmbito dos órgãos da administração direta e indireta dos poderes executivos da
União, dos estados, do DF e dos municípios sejam regulados pela Lei Federal n.º
9.784/1999.

340 Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância,


os procedimentos administrativos em que figure como parte ou interessado o menor
incapaz.

341 Situação hipotética: João, ao ter completado cinquenta anos de


idade, apresentou requerimento a órgão público federal, o que culminou na abertura
de processo administrativo. No procedimento, ele anexou documento probatório da
sua condição de portador de doença crônica grave no fígado e requereu à autoridade
competente a declaração da prioridade de tramitação do feito. Assertiva: Nessa
situação, o benefício de tramitação prioritária deverá ser deferido.

342 Para efeito de prioridade na tramitação dos procedimentos

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administrativos, são consideradas idosas as pessoas com mais de sessenta e cinco


anos de idade.

343 ―Um servidor do Tribunal Regional Eleitoral, no decorrer de


processo administrativo em que pleiteia afastamento para estudo no exterior, contraiu
doença grave após contaminação por radiação.‖ Na situação apresentada, à luz das
normas aplicáveis aos servidores federais, é correto afirmar que o servidor:

a) passa a ter vinte dias de férias por semestre, vedada a acumulação.

b) desde que requeira, faz jus à tramitação prioritária do processo administrativo.

c) tem direito à aposentadoria por invalidez que deve ser concedida em até trinta
dias.

d) somente terá o afastamento pretendido após inspeção realizada por junta médica
oficial.

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GABARITO 44.F 89.V
45.V 90.F
1. F 46.F 91.F
2. F 47.F 92.V
3. F 48.F 93.F
4. F 49.F 94.V
5. V 50.V 95.F
6. V 51.V 96.F
7. F 52.F 97.V
8. V 53.F 98.V
9. F 54.LETRA E 99.F
10.F 55.LETRA C 100. V
11.F 56.V 101. F
12.F 57.V 102. F
13.V 58.V 103. V
14.V 59.V 104. V
15.F 60.F 105. V
16.LETRA A 61.F 106. V
17.V 62.F 107. F
18.V 63.F 108. F
19.V 64.F 109. F
20.F 65.V 110. F
21.V 66.F 111. V
22.V 67.V 112. F
23.V 68.F 113. Letra C
24.F 69.V 114. V
25.V 70.F 115. V
26.V 71.V 116. F
27.F 72.F 117. V
28.V 73.F 118. F
29.V 74.F 119. V
30.LETRA E 75.V 120. V
31.F 76.F 121. V
32.F 77.V 122. F
33.F 78.F 123. F
34.F 79.F 124. F
35.V 80.V 125. F
36.V 81.V 126. F
37.V 82.V 127. F
38.F 83.F 128. F
39.F 84.V 129. F
40.V 85.F 130. Letra A
41.V 86.V 131. V
42.V 87.F 132. V
43.V 88.V 133. F

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134. V 179. F 224. Letra E
135. V 180. F 225. F
136. F 181. F 226. F
137. F 182. V 227. F
138. F 183. F 228. V
139. F 184. F 229. F
140. F 185. F 230. V
141. F 186. F 231. F
142. F 187. F 232. F
143. F 188. F 233. F
144. V 189. F 234. V
145. V 190. F 235. V
146. F 191. F 236. F
147. Letra C 192. V 237. V
148. Letra D 193. F 238. V
149. F 194. F 239. F
150. Letra A 195. V 240. F
151. Letra E 196. F 241. F
152. Letra A 197. V 242. F
153. Letra A 198. F 243. Letra B
154. F 199. V 244. V
155. F 200. F 245. F
156. F 201. F 246. V
157. V 202. F 247. V
158. F 203. V 248. F
159. F 204. V 249. F
160. F 205. F 250. F
161. F 206. F 251. F
162. F 207. V 252. F
163. F 208. V 253. Letra D
164. F 209. F 254. Letra B
165. F 210. F 255. F
166. F 211. F 256. F
167. F 212. F 257. F
168. V 213. V 258. Letra E
169. Letra A 214. F 259. F
170. Letra D 215. F 260. V
171. V 216. Letra A 261. V
172. F 217. V 262. F
173. F 218. V 263. F
174. F 219. V 264. F
175. F 220. V 265. V
176. F 221. Letra A 266. V
177. F 222. V 267. F
178. F 223. F 268. V

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269. F 314. V
270. V 315. F
271. F 316. V
272. V 317. F
273. V 318. F
274. F 319. V
275. F 320. V
276. F 321. Letra E
277. V 322. F
278. F 323. V
279. Letra D 324. V
280. V 325. F
281. V 326. V
282. F 327. F
283. Letra C 328. V
284. V 329. F
285. F 330. F
286. V 331. V
287. F 332. F
288. V 333. F
289. F 334. F
290. F
291. V
292. F
293. F
294. F
295. F
296. F
297. V
298. V
299. F
300. F
301. Letra B
302. F
303. V
304. F
305. F
306. F
307. F
308. F
309. V
310. V
311. V
312. V
313. F

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