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HABEAS CORPUS
II – DO DIREITO
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Cumpre ressaltar, antes de qualquer coisa, e acima de tudo que
o Paciente é uma pessoa íntegra, de bons antecedentes e que
jamais respondeu a qualquer processo.
Não bastasse os antecedentes, o Paciente possui residência fixa,
e é pai de família, assim, não apresenta como medida justa o
encarceramento de uma pessoa cuja a conduta sempre foi
honesta.
De acordo com o disposto no parágrafo único do artigo 310 do
CPP, o juiz poderá conceder ao réu a liberdade provisória,
mediante termo de comparecimento a todos os atos do processo,
sob pena de revogação, uma vez verificado a inocorrência de
qualquer das hipóteses que autorizam a prisão preventiva.
É de se aplicar aqui também, o princípio constitucional de que
ninguém será considerado culpado antes do trânsito em julgado
da sentença penal condenatória (CF. art. 5º, LVII). A prisão do
Paciente representa desrespeito a tal norma constitucional,
constituindo-se em um irreparável prejuízo à sua pessoa, pelos
gravames que uma prisão temporária traz.
Por fim, o indeferimento, pois, do direito do Paciente em
aguardar em liberdade o desenrolar de seu processo constitui
constrangimento ilegal, uma vez preenchidas as exigências legais
para a concessão da liberdade provisória do mesmo.
III – DO PEDIDO
Por esses motivos, o impetrante pleiteia a concessão da
ordem de Habeas Corpus, revogando a prisão preventiva
decretada, com a consequente expedição de alvará de soltura.
Neste termos,
pede deferimento
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Local/data
Advogado/OAB