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Como vender imóveis em parceria

PARCERIA COM RESPONSABILIDADE Requisitos necessários para vendas de imóveis avulsos em parceria
com outros corretores e/ou imobiliárias: Considerações legais. LEI no 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE
2002. CAPÍTULO XIII - Da Corretagem. Art. 722; Art. 723; Art. 724; Art. 725; Art. 726; Art. 727; Art.
728; Art. 729. Leia mais: http://bit.ly/e3VKbC
Com base na legislação civil brasileira, é permitido aos corretores de imóveis pessoas físicas e jurídicas
venderem em parceria. Contudo, antes de visar o lucro, é aconselhável fazer algumas considerações
importantes, tais são elas:
01 – Vender em parceria significa responsabilidade dividida nos lucros assim como nas perdas e danos.
Ambos respondem solidariamente ou regressivamente perante seus clientes. Eis por que se faz
necessária, uma parceria com responsabilidade. Devemos atentar para as seguintes exigências, afim de
que o contrato de parceria tenha um valor juridicamente perfeito:
A- Da legitimidade das partes: os parceiros contratantes devem estar habilitados a exercerem a
profissão de corretores de imóveis (pessoa física ou jurídica);
B- O parceiro captador do imóvel deve apresentar os contratos de exclusividades juridicamente perfeitos
com a matrícula do imóvel atualizada, RIP – Registro imobiliário Patrimonial da SPU Secretaria do
Patrimônio da União para imóveis em terrenos de marinha e seus acrescidos e registro no INCRA –
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária para imóveis Rurais;
C- O parceiro captador deve verificar se seus clientes proprietários estão inscritos nas dívidas ativas da
União, Estado e Município. Todavia é importante verificar também, se há algum processo trabalhista
contra o proprietário cliente ou se contra ele existe algum processo de divórcio, execução e/ou se o
imóvel faz parte de processo sucessório. Não se pode esquecer de verificar gás, luz, água, condomínio,
IPTU, etc.
D- Sendo casado o proprietário que ofereceu a exclusividade ao parceiro corretor, este deve exigir a
outorga uxória independentemente do pacto antenupcial entre os cônjuges virago e varão, para que o
contrato de exclusividade tenha validade legal. No caso de haver mais de um proprietário sem qualquer
vínculo de casamento entre eles, que todos outorguem o negócio jurídico;
E- Havendo um procurador que represente o proprietário no contrato de exclusividade, o parceiro
corretor deve apresentar a procuração púbica para este ato conforme exigência da lei no Direito Real;
F- Somente após a comprovação da captação juridicamente perfeita, o corretor de imóveis estará apto,
conforme a lei, a assinar contrato de parceria entre estes profissionais corretores e imobiliárias;
G- No contrato de venda em parceria, se faz necessário ajustar antecipadamente as formas de divisão e
valor da comissão entre os parceiros, assim como a possibilidade de divisão dos ganhos no caso de
haver um terceiro corretor;
H- É de extrema importância que o corretor parceiro captador tenha bom conhecimento de avaliação de
imóveis, pois do que adianta fazer quase tudo perfeito se o imóvel está supervalorizado? Pois há uma
grande diferença entre preço e valor da coisa;
I- As informações sobre o imóvel tais como: valor do condomínio, idade aparente do imóvel, área
privada, quartos e suítes, garagem etc. devem fazer parte das informações a serem apresentadas ao
parceiro para melhor atender às demandas dos clientes compradores.

Fonte: saladocorretor.com - Autor: Prof. Fernando de Queiroz.

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