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Análise do Desempenho de Transformadores frente a

Curtos-circuitos Empregando Simulações Computacionais

Arthur Francisco Andrade

Orientador: Edson Guedes da Costa, D. Sc.

Campina Grande, fevereiro de 2019.


1. INTRODUÇÃO

▪ Transformadores são equipamentos indispensáveis à


operação dos sistemas elétricos de potência.

Figura 1 – Montagem de um transformador de 600 MVA (ESSIC, 2012). 1/70


1. INTRODUÇÃO

▪ Curtos-circuitos podem submeter os enrolamentos de um


transformador a severos esforços mecânicos devido às forças
eletromagnéticas produzidas.

Figura 2 – Colapso de um enrolamento devido a forças radiais (a) e efeitos de um curto-circuito


interno causado por deterioração do isolamento (b)
(BERTAGNOLLI, 2007, adaptado).
2/70
1. INTRODUÇÃO

▪ Emprego de simulações computacionais para o


projeto mecânico;

▪ Smeets, Derviskadic e Subramany (2018) relatam


que, a despeito do amplo emprego de métodos de
cálculo avançados, cerca de 20 a 30% dos
transformadores falham quando submetidos a testes
de curto-circuito.

3/70
2. OBJETIVOS

▪ Investigar possíveis aprimoramentos à análise de


desempenho de enrolamentos sujeitos a curtos-
circuitos.

4/70
2. OBJETIVOS

▪ Investigar possíveis aprimoramentos à análise de


desempenho de enrolamentos sujeitos a curtos-
circuitos.
❑ Quantificar a influência da temperatura sobre os
estresses mecânicos;

❑ Analisar a elevação de temperatura do enrolamento


durante o curto-circuito;
❑ Comparar as conexões transformador e
autotransformador no que se refere aos esforços
mecânicos nos enrolamentos;
❑ Avaliar a eficácia e eficiência de diferentes
pressupostos de modelagem computacional dos
enrolamentos.
4/70
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Forças eletromagnéticas

▪ Força de Lorentz:

f = J × B.

❑ Ԧf :Força
magnética [N/m³];
❑ J: Densidade
de corrente
elétrica [A/m²];
❑ B: Campo
magnético [T].

Figura 3 – Forças magnéticas entre


condutores (BRILLIANT, 2017).
5/70
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Tópicos de Mecânica dos Sólidos

▪ Módulo de Elasticidade:

Figura 4 – Curva estresse – deformação


típica (CALLISTER, 1994)
6/70
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Tópicos de Mecânica dos Sólidos

▪ Módulo de Elasticidade:

F
❑ σ= ,
A0

∆l
❑ ϵ= ,
l0

❑ σ = E∙ϵ.

(Lei de Hooke)
Figura 4 – Curva estresse – deformação
típica (CALLISTER, 1994)
6/70
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Tópicos de Mecânica dos Sólidos

▪ Coeficiente de Poisson

ϵz ϵy
υ=− =− .
ϵx ϵx

Figura 5 – Tração em um objeto (ROCKE,


2016).

7/70
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Cálculo de elevação de temperatura

▪ Pressuposto: processo adiabático

I. Equação proposta pela IEC 60076-5:

2 ∙ (T0 + 235)
T = T0 + ,
106.000
−1
2
Jcc t

II. Cálculo da energia: III. Equação diferencial:


1 t 2
∆T t = න Ri t′ dt′ dQ = R T ∙i2 (t)dt = m∙c T dT
mc 0

8/70
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Tabela 1 – Contribuições dos trabalhos correlatos.

Contribuições
Trabalho
A B C D E F G H I J

Clem (1927)

Billig (1946)

Bean e Wents (1954)

Norris (1957)

Watts (1963)

Kojima et al. (1980)

Martin et al. (1980)

A. Estimativas analíticas de campo ou força magnética F. Emprego de modelo 2D


B. Análise do fluxo magnético G. Emprego de modelo 3D
C. Cálculo de forças mecânicas H. Investigação dos efeitos mecânicos da temperatura
D. Cálculo de estresses ou deslocamento I. Comparação entre desempenho de modelos
E. Utilização do MEF J. Análise da configuração autotransformador 9/70
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Tabela 1 – Contribuições dos trabalhos correlatos.

Contribuições
Trabalho
A B C D E F G H I J

Clem (1927) ✓ ✓
Billig (1946)

Bean e Wents (1954)

Norris (1957)

Watts (1963)

Kojima et al. (1980)

Martin et al. (1980)

A. Estimativas analíticas de campo ou força magnética F. Emprego de modelo 2D


B. Análise do fluxo magnético G. Emprego de modelo 3D
C. Cálculo de forças mecânicas H. Investigação dos efeitos mecânicos da temperatura
D. Cálculo de estresses ou deslocamento I. Comparação entre desempenho de modelos
E. Utilização do MEF J. Análise da configuração autotransformador 9/70
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Tabela 1 – Contribuições dos trabalhos correlatos.

Contribuições
Trabalho
A B C D E F G H I J

Clem (1927) ✓ ✓
Billig (1946) ✓ ✓ ✓ ✓
Bean e Wents (1954) ✓ ✓ ✓ ✓
Norris (1957) ✓ ✓ ✓
Watts (1963)

Kojima et al. (1980)

Martin et al. (1980)

A. Estimativas analíticas de campo ou força magnética F. Emprego de modelo 2D


B. Análise do fluxo magnético G. Emprego de modelo 3D
C. Cálculo de forças mecânicas H. Investigação dos efeitos mecânicos da temperatura
D. Cálculo de estresses ou deslocamento I. Comparação entre desempenho de modelos
E. Utilização do MEF J. Análise da configuração autotransformador 9/70
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Tabela 1 – Contribuições dos trabalhos correlatos.

Contribuições
Trabalho
A B C D E F G H I J

Clem (1927) ✓ ✓
Billig (1946) ✓ ✓ ✓ ✓
Bean e Wents (1954) ✓ ✓ ✓ ✓
Norris (1957) ✓ ✓ ✓
Watts (1963) ✓ ✓ ✓ ✓
Kojima et al. (1980) ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Martin et al. (1980)

A. Estimativas analíticas de campo ou força magnética F. Emprego de modelo 2D


B. Análise do fluxo magnético G. Emprego de modelo 3D
C. Cálculo de forças mecânicas H. Investigação dos efeitos mecânicos da temperatura
D. Cálculo de estresses ou deslocamento I. Comparação entre desempenho de modelos
E. Utilização do MEF J. Análise da configuração autotransformador 9/70
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Tabela 1 – Contribuições dos trabalhos correlatos.

Contribuições
Trabalho
A B C D E F G H I J

Clem (1927) ✓ ✓
Billig (1946) ✓ ✓ ✓ ✓
Bean e Wents (1954) ✓ ✓ ✓ ✓
Norris (1957) ✓ ✓ ✓
Watts (1963) ✓ ✓ ✓ ✓
Kojima et al. (1980) ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Martin et al. (1980) ✓ ✓
A. Estimativas analíticas de campo ou força magnética F. Emprego de modelo 2D
B. Análise do fluxo magnético G. Emprego de modelo 3D
C. Cálculo de forças mecânicas H. Investigação dos efeitos mecânicos da temperatura
D. Cálculo de estresses ou deslocamento I. Comparação entre desempenho de modelos
E. Utilização do MEF J. Análise da configuração autotransformador 9/70
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Tabela 1 – Contribuições dos trabalhos correlatos.

Contribuições
Trabalho
A B C D E F G H I J
Yun-Qiu et al. (1990) ✓ ✓ ✓ ✓
Kladas et al. (1994) ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Krause et al. (2002)
Faiz et al. (2008)
Zhang et al. (2014)
Andrade (2016)
Araujo (2016)
Jimenez-Mondragon
et al. (2017)
Este trabalho

A. Estimativas analíticas de campo ou força magnética F. Emprego de modelo 2D


B. Análise do fluxo magnético G. Emprego de modelo 3D
C. Cálculo de forças mecânicas H. Investigação dos efeitos mecânicos da temperatura
D. Cálculo de estresses ou deslocamento I. Comparação entre desempenho de modelos
E. Utilização do MEF J. Análise da configuração autotransformador 10/70
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Tabela 1 – Contribuições dos trabalhos correlatos.

Contribuições
Trabalho
A B C D E F G H I J
Yun-Qiu et al. (1990) ✓ ✓ ✓ ✓
Kladas et al. (1994) ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Krause et al. (2002) ✓
Faiz et al. (2008)
Zhang et al. (2014)
Andrade (2016)
Araujo (2016)
Jimenez-Mondragon
et al. (2017)
Este trabalho

A. Estimativas analíticas de campo ou força magnética F. Emprego de modelo 2D


B. Análise do fluxo magnético G. Emprego de modelo 3D
C. Cálculo de forças mecânicas H. Investigação dos efeitos mecânicos da temperatura
D. Cálculo de estresses ou deslocamento I. Comparação entre desempenho de modelos
E. Utilização do MEF J. Análise da configuração autotransformador 10/70
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Tabela 1 – Contribuições dos trabalhos correlatos.

Contribuições
Trabalho
A B C D E F G H I J
Yun-Qiu et al. (1990) ✓ ✓ ✓ ✓
Kladas et al. (1994) ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Krause et al. (2002) ✓
Faiz et al. (2008) ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Zhang et al. (2014)
Andrade (2016)
Araujo (2016)
Jimenez-Mondragon
et al. (2017)
Este trabalho

A. Estimativas analíticas de campo ou força magnética F. Emprego de modelo 2D


B. Análise do fluxo magnético G. Emprego de modelo 3D
C. Cálculo de forças mecânicas H. Investigação dos efeitos mecânicos da temperatura
D. Cálculo de estresses ou deslocamento I. Comparação entre desempenho de modelos
E. Utilização do MEF J. Análise da configuração autotransformador 10/70
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Tabela 1 – Contribuições dos trabalhos correlatos.

Contribuições
Trabalho
A B C D E F G H I J
Yun-Qiu et al. (1990) ✓ ✓ ✓ ✓
Kladas et al. (1994) ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Krause et al. (2002) ✓
Faiz et al. (2008) ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Zhang et al. (2014) ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Andrade (2016) ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Araujo (2016)
Jimenez-Mondragon
et al. (2017)
Este trabalho

A. Estimativas analíticas de campo ou força magnética F. Emprego de modelo 2D


B. Análise do fluxo magnético G. Emprego de modelo 3D
C. Cálculo de forças mecânicas H. Investigação dos efeitos mecânicos da temperatura
D. Cálculo de estresses ou deslocamento I. Comparação entre desempenho de modelos
E. Utilização do MEF J. Análise da configuração autotransformador 10/70
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Tabela 1 – Contribuições dos trabalhos correlatos.

Contribuições
Trabalho
A B C D E F G H I J
Yun-Qiu et al. (1990) ✓ ✓ ✓ ✓
Kladas et al. (1994) ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Krause et al. (2002) ✓
Faiz et al. (2008) ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Zhang et al. (2014) ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Andrade (2016) ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Araujo (2016) ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Jimenez-Mondragon
et al. (2017)
Este trabalho

A. Estimativas analíticas de campo ou força magnética F. Emprego de modelo 2D


B. Análise do fluxo magnético G. Emprego de modelo 3D
C. Cálculo de forças mecânicas H. Investigação dos efeitos mecânicos da temperatura
D. Cálculo de estresses ou deslocamento I. Comparação entre desempenho de modelos
E. Utilização do MEF J. Análise da configuração autotransformador 10/70
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Tabela 1 – Contribuições dos trabalhos correlatos.

Contribuições
Trabalho
A B C D E F G H I J
Yun-Qiu et al. (1990) ✓ ✓ ✓ ✓
Kladas et al. (1994) ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Krause et al. (2002) ✓
Faiz et al. (2008) ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Zhang et al. (2014) ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Andrade (2016) ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Araujo (2016) ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Jimenez-Mondragon
et al. (2017) ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Este trabalho

A. Estimativas analíticas de campo ou força magnética F. Emprego de modelo 2D


B. Análise do fluxo magnético G. Emprego de modelo 3D
C. Cálculo de forças mecânicas H. Investigação dos efeitos mecânicos da temperatura
D. Cálculo de estresses ou deslocamento I. Comparação entre desempenho de modelos
E. Utilização do MEF J. Análise da configuração autotransformador 10/70
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Tabela 1 – Contribuições dos trabalhos correlatos.

Contribuições
Trabalho
A B C D E F G H I J
Yun-Qiu et al. (1990) ✓ ✓ ✓ ✓
Kladas et al. (1994) ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Krause et al. (2002) ✓
Faiz et al. (2008) ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Zhang et al. (2014) ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Andrade (2016) ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Araujo (2016) ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Jimenez-Mondragon
et al. (2017) ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Este trabalho ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
A. Estimativas analíticas de campo ou força magnética F. Emprego de modelo 2D
B. Análise do fluxo magnético G. Emprego de modelo 3D
C. Cálculo de forças mecânicas H. Investigação dos efeitos mecânicos da temperatura
D. Cálculo de estresses ou deslocamento I. Comparação entre desempenho de modelos
E. Utilização do MEF J. Análise da configuração autotransformador 10/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Transformadores utilizados

(a) (b)

Transformador Potência por fase (MVA) Tensões de fase (kV)


(a) 100/3 69 – 230/√3
(b) 60 69 – 230/√3

Figura 6 – Transformadores utilizados nas análises

11/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo das correntes de curto circuito

Vp − t
i1(t) = sen ωt + α − φ − sen (α − φ) ∙e τ
|Z|

N1
i2 = i
N2 1

12/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo das correntes de curto circuito

Vp − t
i1(t) = sen ωt + α − φ − sen (α − φ) ∙e τ
|Z|

N1
i2 = i
N2 1

Tabela 2 – Parâmetros elétricos dos enrolamentos.


Transformador R1 (Ω) R2 (Ω) Req (Ω) X (Ω) Φ (º)
A 0,6549 0,1995 1,283 69,72 88,95
B 0,755 0,109 1,098 39,06 88,39

12/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo das correntes de curto circuito

Figura 7 – Correntes de curto-circuito calculadas para o transformador B.

13/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo das correntes de curto circuito

Figura 7 – Correntes de curto-circuito calculadas para o transformador B.

Tabela 3 – Valores de pico calculados para as correntes de curto-circuito.

Corrente de pico (kA)


Transformador
AT BT
A 5,24 9,29
B 9,21 16,35 13/70
QUESTÕES A SEREM RESPONDIDAS

A temperatura de
operação afeta as
propriedades mecânicas
dos condutores?
Em quanto?

14/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Etapas da Análise

Portanto, necessita-se:

❑Determinar expressões analíticas para


relacionar os parâmetros mecânicos do cobre à
temperatura:

▪ Módulo de elasticidade E(T);


▪ Coeficiente de Poisson υ(T).

15/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Determinação de expressões analíticas

▪ Efeitos da temperatura sobre os parâmetros mecânicos


do cobre:

▪ Coeficiente de Poisson:

❑ 0,343 a 20ºC;
❑ Aumento de 3,5% para um
aumento de temperatura
em 100ºC, dentro da faixa
de 20 a 150ºC;

Figura 8 – Módulo da elasticidade do cobre


em função da temperatura.

16/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Determinação de expressões analíticas

Resultados

17/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Determinação de expressões analíticas

▪ Modelagem do módulo de elasticidade e do coeficiente de


Poisson do cobre:

E(T) = aT² + bT + c,
a = -6,099∙10-5 GPa/ºC²;
b = -0,02112 GPa/ºC;
c = 110,4 GPa.

ഥ = 0,31%)
(R² = 0,995, RMSE/E

Figura 9 – Ajuste da curva E - T.

υ(T) = 0,343∙[1 + 3,5∙10-4∙(T - 20)]

18/70
QUESTÕES A SEREM RESPONDIDAS

A temperatura afeta o
desempenho do enrolamento
durante um curto-circuito?

Há diferença no desempenho
mecânico de um transformador
recém-energizado ou operando
em regime de sobrecarga?

19/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Etapas da Análise

Portanto, necessita-se analisar os efeitos da:

▪ Elevação de temperatura durante o curto-


circuito;
▪ Temperatura inicial antes do curto-circuito.

20/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo da elevação de temperatura durante curto-circuito

Comparação entre três métodos:

➢ Proposto pela IEC 60076-5:

2 ∙ (T0 + 235)
T = T0 + ;
106.000 − 1
J2
cct
➢ Cálculo da energia absorvida em função do tempo:

Q= ∫Ri²dt;

➢ Equação diferencial com parâmetros variáveis com a


temperatura:

dQ = R T ∙i2 (t)dt = m∙c T dT. 21/70


4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo da elevação de temperatura durante curto-circuito

▪ Apenas o transformador A foi utilizado para esta


análise;

▪ Referência: Norma IEC 60076

▪ Temperatura inicial considerada:


• 40ºC a 120ºC;

▪ Duração do curto-circuito:
• 0 s a 0,25 s / 2 s.

22/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo da elevação de temperatura durante curto-circuito

Resultados

23/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo da elevação de temperatura durante curto-circuito

Figura 10 – Elevação de temperatura calculada considerando temperatura inicial


do enrolamento 40ºC.

24/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo da elevação de temperatura durante curto-circuito

Figura 11 – Elevação de temperatura calculada considerando temperatura inicial


do enrolamento 120ºC.

25/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo da elevação de temperatura durante curto-circuito

Tabela 4 – Valores obtidos no cálculo de elevação de temperatura durante curto-circuito.

Δt = 0,25 s Δt = 2 s
Temperatura inicial
40 80 120 40 80 120
(ºC)
ΔTI 1,10 1,26 1,42 9,0 10,3 11,6
ΔTII 1,42 1,61 1,81 9,3 10,6 11,9
ΔTIII 1,31 1,47 1,61 9,2 10,3 11,3

26/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo da elevação de temperatura durante curto-circuito

Tabela 4 – Valores obtidos no cálculo de elevação de temperatura durante curto-circuito.

Δt = 0,25 s Δt = 2 s
Temperatura inicial
40 80 120 40 80 120
(ºC)
ΔTI 1,10 1,26 1,42 9,0 10,3 11,6
ΔTII 1,42 1,61 1,81 9,3 10,6 11,9
ΔTIII 1,31 1,47 1,61 9,2 10,3 11,3

26/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo da elevação de temperatura durante curto-circuito

Figura 12 – Elevação de temperatura em função da temperatura inicial média do


enrolamento.
27/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo da elevação de temperatura durante curto-circuito

▪ A variação de temperatura durante um curto-circuito de


duração típica é relativamente pequena:

𝑇0 + ∆𝑇
≅ 1.
𝑇0

▪ A análise mecânica pode ser realizada em função apenas


da temperatura inicial do enrolamento.

28/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo de estresse considerando os efeitos da temperatura

▪ Simulações aplicando o MEF a um modelo


tridimensional;

▪ Núcleo ferromagnético:
▪ Permeabilidade relativa μr = 8000;

▪ Demais materiais:
▪ μr = 1;

▪ Cálculo de campo magnético, forças e estresses


mecânicos para o valor de pico das correntes de
curto-circuito.

29/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo de estresse considerando os efeitos da temperatura

▪ Forças de curto-circuito e estresses mecânicos


foram calculados para os enrolamentos centrais dos
dois transformadores;

▪ Os parâmetros mecânicos do cobre foram


modelados segundo o equacionamento
desenvolvido na primeira etapa;

▪ Variação da temperatura média do enrolamento:


• 20ºC a 160ºC.

30/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo de estresse considerando os efeitos da temperatura

Figura 13 – Exemplo de malha de elementos finitos obtida.

31/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo de estresse considerando os efeitos da temperatura

Resultados

32/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo de estresse considerando os efeitos da temperatura

▪ Transformador A:

Figura 14 – Campo magnético para o pico da corrente de curto-circuito no


transformador A.

33/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo de estresse considerando os efeitos da temperatura

▪ Transformador A:

Tabela 5 – Forças magnéticas calculadas para o transformador A.

Enrolamento Enrolamento
Parâmetro
interno externo
Força radial total
16,4 20,4
(MN)
Força axial total
1,05 1,56
(MN)

34/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo de estresse considerando os efeitos da temperatura

▪ Transformador A:

Tabela 5 – Forças magnéticas calculadas para o transformador A.

Enrolamento Enrolamento
Parâmetro
interno externo
Força radial total
16,4 20,4
(MN)
Força axial total
1,05 1,56
(MN)

34/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo de estresse considerando os efeitos da temperatura

▪ Transformador A:

Tabela 5 – Forças magnéticas calculadas para o transformador A.

Enrolamento Enrolamento
Parâmetro
interno externo
Força radial total
16,4 20,4
(MN)
Força axial total
1,05 1,56
(MN)

34/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo de estresse considerando os efeitos da temperatura

▪ Transformador A:

Figura 15 – Máximo estresse principal no transformador A com temperatura variável.


35/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo de estresse considerando os efeitos da temperatura

▪ Transformador A:

▪ Enrolamento interno: Aumento de 8,7% no


máximo estresse principal calculado entre 20ºC
e 160ºC:

max σ1 = 17,00 + 0,01071∙T [MPa]

▪ Enrolamento externo: Aumento de apenas


1,1%:
max σ1 = 48,33 + 0,01062∙T [MPa]

36/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo de estresse considerando os efeitos da temperatura

▪ Transformador B:

Figura 16 – Campo magnético para o pico da corrente de curto-circuito no


transformador B.

37/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo de estresse considerando os efeitos da temperatura

▪ Transformador B:

Tabela 6 – Forças magnéticas calculadas para o transformador B.

Enrolamento Enrolamento
Parâmetro
interno externo
Força radial total
27,0 32,8
(MN)
Força axial total
1,82 3,00
(MN)

38/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo de estresse considerando os efeitos da temperatura

▪ Transformador B:

Tabela 6 – Forças magnéticas calculadas para o transformador B.

Enrolamento Enrolamento
Parâmetro
interno externo
Força radial total
27,0 32,8
(MN)
Força axial total
1,82 3,00
(MN)

38/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo de estresse considerando os efeitos da temperatura

▪ Transformador B:

Tabela 6 – Forças magnéticas calculadas para o transformador B.

Enrolamento Enrolamento
Parâmetro
interno externo
Força radial total
27,0 32,8
(MN)
Força axial total
1,82 3,00
(MN)

38/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo de estresse considerando os efeitos da temperatura

▪ Transformador B:

Figura 17 – Máximo estresse principal no transformador A com temperatura variável.


39/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo de estresse considerando os efeitos da temperatura

▪ Transformador B:

▪ Enrolamento interno: Aumento de 8,7% no estresse


principal calculado entre 20ºC e 160ºC:

max σ1 = 23,57 + 0,0148∙T [MPa]

▪ Enrolamento externo: Aumento de 7,7% no


estresse principal calculado entre 20ºC e 160ºC;

max σ1 = 34,08 + 0,0190∙T [MPa]


40/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Cálculo da elevação de temperatura durante curto-circuito

▪ Variação aproximadamente linear do estresse


em função da temperatura;

▪ Ordem de grandeza:

10 kPa/ºC

41/70
QUESTÕES A SEREM RESPONDIDAS

Autotransformadores são
comumente utilizados na etapa de
transmissão.

A conexão como autotransformador


impacta no desempenho
mecânico? Quanto?

42/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Etapas da Análise

Portanto,

❑Campo e forças magnéticas foram calculados e


comparados para os dois tipos de conexão dos
enrolamentos.

43/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Comparação entre as formas de conexão

Figura 18 – Transformador e autotransformador equivalente.

44/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Comparação entre as formas de conexão

▪ Escolha do transformador B para a análise;

▪ Tensão no lado de baixa tensão é mantida


constante (69 kV);

▪ Tensão de fase do lado de maior tensão é cerca de


202 kV;

45/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Comparação entre as formas de conexão

▪ Escolha do transformador B para a análise;

▪ Tensão no lado de baixa tensão é mantida


constante (69 kV);

▪ Tensão de fase do lado de maior tensão é cerca de


202 kV;

▪ Aumento das correntes de curto-circuito:


▪ AT: 9,21 kA para 14,00 kA;
▪ BT: 16,35 kA para 24,84 kA;

▪ Simulações foram refeitas com os novos valores.

45/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Comparação entre as formas de conexão

Resultados

46/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Comparação entre as formas de conexão

Figura 19 – Comparação entre forças de Lorentz nos enrolamentos.

47/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Comparação entre as formas de conexão

Tabela 7 – Comparação entre transformador e autotransformador equivalente

Autotransformador
Parâmetro Transformador
equivalente
Campo magnético máximo (T) 3,48 5,28
Força radial total
27,02 62,35
(MN)
Enrolamento Força axial total
1,82 4,20
interno (MN)
Máximo estresse
25,34 58,47
principal (MPa)
Força radial total
32,77 75,60
(MN)
Enrolamento Força axial total
3,00 6,93
externo (MN)
Máximo estresse
36,35 83,88
principal (MPa)

48/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Comparação entre as formas de conexão

Tabela 7 – Comparação entre transformador e autotransformador equivalente

Autotransformador
Parâmetro Transformador
equivalente
Campo magnético máximo (T) 3,48 5,28
Força radial total
27,02 62,35
(MN)
Enrolamento Força axial total
1,82 4,20
interno (MN)
Máximo estresse
25,34 58,47
principal (MPa)
Força radial total
32,77 75,60
(MN)
Enrolamento Força axial total
3,00 6,93
externo (MN)
Máximo estresse
36,35 83,88
principal (MPa)

48/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Comparação entre as formas de conexão

Tabela 7 – Comparação entre transformador e autotransformador equivalente

Autotransformador
Parâmetro Transformador
equivalente
Campo magnético máximo (T) 3,48 5,28
Força radial total
27,02 62,35
(MN)
Enrolamento Força axial total
1,82 4,20
interno (MN)
Máximo estresse
25,34 58,47
principal (MPa)
Força radial total
32,77 75,60
(MN)
Enrolamento Força axial total
3,00 6,93
externo (MN)
Máximo estresse
36,35 83,88
principal (MPa)

48/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Comparação entre as formas de conexão

▪ O campo magnético máximo calculado na


configuração autotransformador foi 52% maior.

▪ Houve uma elevação de cerca de 131% nos


valores obtidos para forças e estresses
mecânicos.

49/70
QUESTÕES A SEREM RESPONDIDAS

Nos trabalhos correlatos,


considera-se os enrolamentos
como bloco sólidos.

O quanto os pressupostos de
modelagem afetam a exatidão
dos resultados?
50/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Etapas da Análise

Assim:

❑Campo e forças magnéticas foram


calculados considerando diferentes
pressupostos, e em seguida
comparados.

51/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Comparação de modelos geométricos

❖ Comparação entre
modelos de
enrolamentos:
▪ Modelos 3D e 2D
revolução;
▪ Diferentes níveis
de detalhamento
do enrolamento.

Figura 20 – Modelos 2D de revolução com diferentes níveis de


detalhamento.
52/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Comparação de modelos geométricos

❑Parâmetros de análise:

▪ Distribuição de campo magnético;

▪ Forças magnéticas;

▪ Esforço computacional.

53/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Comparação entre modelos de enrolamento

Resultados

54/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Comparação entre modelos de enrolamento

Tabela 8 – Dados das malhas obtidas com os diferentes modelos.

Número de graus de
Modelo Número de elementos
liberdade do problema
a. 3D 44284 283352
b. 2D-rev. Sólido 760 1569
c. 2D-rev. Discos 29731 59528
d. 2D-ver. Condutores 359611 719290

55/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Comparação entre modelos de enrolamento

Tabela 8 – Dados das malhas obtidas com os diferentes modelos.

Número de graus de
Modelo Número de elementos
liberdade do problema
a. 3D 44284 283352
b. 2D-rev. Sólido 760 1569
c. 2D-rev. Discos 29731 59528
d. 2D-ver. Condutores 359611 719290

55/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Comparação entre modelos de enrolamento

Figura 21 – Distribuição
de campo magnético
durante o pico do curto-
circuito.

56/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Comparação entre modelos de enrolamento

(a) (b)
Figura 22 – Retas escolhidas para a análise de campo e forças magnéticas

57/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Comparação entre modelos de enrolamento

58/70
Figura 23 – Campo magnético ao longo da reta radial.
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Comparação entre modelos de enrolamento

Figura 24 – Força magnética ao longo da reta axial. 59/70


4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Comparação entre modelos de enrolamento

Tabela 9 – Forças magnéticas calculadas por meio do MEF e método analítico

Enrolamento interno Enrolamento externo


Modelo Força radial Força axial Força radial Força axial
total (MN) total (MN) total (MN) total (MN)
I 27,02 1,82 32,77 3,00
II 25,45 2,78 30,52 1,40
III 25,98 3,72 30,80 1,96
IV 26,04 4,05 30,78 2,79
Analítico 26,76 - 37,56 -

60/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Comparação entre modelos de enrolamento

Tabela 9 – Forças magnéticas calculadas por meio do MEF e método analítico

Enrolamento interno Enrolamento externo


Modelo Força radial Força axial Força radial Força axial
total (MN) total (MN) total (MN) total (MN)
I 27,02 1,82 32,77 3,00
II 25,45 2,78 30,52 1,40
III 25,98 3,72 30,80 1,96
IV 26,04 4,05 30,78 2,79
Analítico 26,76 - 37,56 -

60/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Comparação entre modelos de enrolamento

Tabela 9 – Forças magnéticas calculadas por meio do MEF e método analítico

Enrolamento interno Enrolamento externo


Modelo Força radial Força axial Força radial Força axial
total (MN) total (MN) total (MN) total (MN)
I 27,02 1,82 32,77 3,00
II 25,45 2,78 30,52 1,40
III 25,98 3,72 30,80 1,96
IV 26,04 4,05 30,78 2,79
Analítico 26,76 - 37,56 -

60/70
4. METODOLOGIA E RESULTADOS
Comparação entre modelos de enrolamento

▪ O modelo detalhado resulta em valores de força


máxima significativamente maiores (3,5 vezes
para o caso analisado)

▪ Influência do isolamento e estrutura de suporte;

▪ Maior diferença no cálculo das forças axiais.

61/70
5. CONCLUSÕES

▪ A elevação de temperatura do enrolamento ocorrida no


momento do curto-circuito não afeta o seu desempenho
mecânico;

▪ O máximo primeiro estresse principal durante o curto-


circuito aumentou de forma aproximadamente linear com a
temperatura inicial do enrolamento para três dos quatro
enrolamentos analisados;

▪ Continuação dos estudos;

62/70
6. CONCLUSÕES

▪ Foi confirmado que um autotransformador é submetido a


estresses mecânicos consideravelmente maiores que um
transformador de mesmo porte;

▪ Portanto, estruturas de suporte mais robustas devem


constar no projeto de seus enrolamentos.

63/70
6. CONCLUSÕES

▪ Modelos 2D de revolução podem subestimar as forças


mecânicas produzidas durante um curto-circuito;

▪ O emprego de modelos de enrolamento com maior nível de


detalhamento produz maiores valores de densidade de força
e forças totais axiais;

▪ Entretanto, as forças médias apresentaram valores


concordantes entre si;

64/70
6. CONCLUSÕES
Sugestões para trabalhos futuros

▪ Modelagem de estresses e efeitos da temperatura sobre o


isolamento sólido do enrolamento;

▪ Análise do impacto das condições de contorno e restrições


mecânicas do enrolamento na magnitude e variação com a
temperatura dos estresses mecânicos produzidos durante
um curto-circuito;

▪ Continuação e aprimoramento das análises descritas nos


apêndices B (análise estatística) e C (simulação do
transformador com circuito elétrico acoplado).

65/70
7. PUBLICAÇÕES EFETUADAS
Diretamente relacionadas ao trabalho de dissertação

• ANDRADE, A. F.; ALVES, H. M. M.; COSTA, E. G; ANDRADE, F. L.


M.. Influence of Harmonics on the Electromechanical Stresses in a
Power Transformer.. In: Simpósio Brasileiro de Sistemas Elétricos,
2018, Niterói.

• ANDRADE, A. F.; COSTA, E. G.; ANDRADE, F. L. M.; LIRA; G. R.


S.. Análise Comparativa de Modelos para Cálculo de Elevação de
Temperatura de Enrolamentos durante Curto-circuito. In:
International workshop on power transformers, equipment,
substations and materials (IX WORKSPOT), 2018, Foz do Iguaçu.

66/70
7. PUBLICAÇÕES EFETUADAS
A partir de estudos realizados em disciplinas do mestrado

• XAVIER, G. V. R.; COSTA, E. G.; ANDRADE, A. F.; MEIRA, R. N.;


COELHO, R. A.; BARBOSA, L. A.. Influence of Townsend's Coefficients in
the Behavior of N2 and SF6 Discharges. In: 20th International Symposium
on High Voltage Engineering, 2017, Buenos Aires. Anais do 20th
International Symposium on High Voltage Engineering. Buenos Aires:
ECO-UNT, 2017.

• ANDRADE, A. F.; COSTA, E. G.; ALVES, H. M. M.; GERMANO, A. D..


Influence of Impurities Movement on the Dielectric Strength of Insulating
Oil. In: 20th International Symposium on High Voltage Engineering, 2017,
Buenos Aires. Anais do 20th International Symposium on High Voltage
Engineering. Buenos Aires: ECO-UNT, 2017.

• ANDRADE, A. F.; COSTA, E. G.; SOUZA, B. A.. Minimização de Campo


Elétrico em Feixes de Condutores Empregando um Método de
Coordenadas Cíclicas. In: Congreso Internacional de Alta Tensión y
Aislamiento Eléctrico, 2017, La Habana.
67/70
7. PUBLICAÇÕES EFETUADAS
A partir de estudos realizados em disciplinas do mestrado

• ANDRADE, A. F.; BRITO, V. S.; COSTA, E. G.; LIRA, G. R. S.; MAIA, M. J.


A.. Comparative Study of ZnO Surge Arrester Models by means of
Lightning Discharges Simulation. In: Simpósio Brasileiro de Sistemas
Elétricos, 2018, Niterói.

• ANDRADE, A. F; ALVES, H. M. M; DINIZ, L.; LUCIANO, B. A.. Analytical


and Computational Study of the Inductance in a Power Reactor.. In:
Simpósio Brasileiro de Sistemas Elétricos, 2018, Niterói.

68/70
7. PUBLICAÇÕES EFETUADAS
A partir de outros estudos realizados

• ANDRADE, A. F.; ALVES, H. M. M.; COSTA, E. G.; GERMANO, A. D.;


MATIAS, P. S.. Solar Radiation and Ambient Temperature Influence on
Electrothermal Behavior of a Polymeric Surge Arrester. In: 20th
International Symposium on High Voltage Engineering, 2017, Buenos
Aires. Anais do 20th International Symposium on High Voltage
Engineering. Buenos Aires: ECO-UNT, 2017.

• DIAS, R. A; LIRA, G. R. S.; COSTA, E. G.; FERREIRA, R. S.; ANDRADE,


A. F. . Skin Effect Comparative Analysis in Electric Cables Using
Computational Simulations. In: Simpósio Brasileiro de Sistemas Elétricos,
2018, Niterói.

• ANDRADE, A. F.; ALVES, H. M. M; FERNANDES, J. M. B.; COSTA, E. G..


Computational Modelling of Heat Transfer in a Porcelain-Housed Surge
Arrester. In: Simpósio Brasileiro de Sistemas Elétricos, 2018, Niterói.

69/70
7. PUBLICAÇÕES EFETUADAS
A partir de outros estudos realizados

• ANDRADE, A. F; COSTA, E. G.; ANDRADE, F. L. M.; SOARES, C. S. H.;


LIRA, G. R. S. . Design of Cable Termination for an AC Disruptive Voltage
Test on a 35-kV Cable In: IEEE International Conference on High Voltage
Engineering and Application (ICHVE 2018), 2018, Atenas.

• ANDRADE, A. F; FERNANDES, J. M. B.; ALVES, H. M. M.; COSTA, E. G..


Thermal Behavior Analysis in a Porcelain Surge Arrester by Computer
Simulations and Thermography. In: IEEE International Conference on High
Voltage Engineering and Application (ICHVE 2018), 2018, Atenas.

70/70
Obrigado pela atenção!

Contato: arthur.andrade@ee.ufcg.edu.br

Análise do Desempenho de Transformadores frente a


Curtos-circuitos Empregando Simulações Computacionais

Arthur Francisco Andrade

Edson Guedes da Costa, D. Sc.

Campina Grande, fevereiro de 2019.

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