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fora dispensado pelo ex-empregador por não ter querido raspar o próprio bigode. Requereu, na
petição inicial, tutela de urgência para ser imediatamente reintegrado em razão de prática
discriminatória. O juiz, não convencido da tese de discriminação, indeferiu a tutela de urgência e
determinou a designação de audiência, com a respectiva citação.
Como advogado(a) do autor, assinale a opção que contém, de acordo com a Lei e o entendimento
consolidado do TST, a medida judicial a ser manejada para reverter a situação e conseguir a tutela
de urgência desejada.
2) Contra ato de Juiz do Trabalho que determinou a antecipação de honorários periciais do seu
cliente, mesmo não tendo ele condições financeiras para arcar com esse custo, você, na defesa dos
interesses do cliente, impetrou mandado de segurança contra o ato judicial, mas, por unanimidade,
não teve a segurança concedida.
De acordo com a CLT, assinale a opção que indica o procedimento a ser adotado para tentar reverter
a decisão.
3) Jorge foi dispensado e, no dia designado para homologação da ruptura contratual, a empresa
informou que não tinha dinheiro para pagar a indenização. O TRCT estava preenchido, com o valor
total de R$ 5.000,00 que Jorge deveria receber. Diante da situação narrada pela empresa e da
extrema necessidade de Jorge, o sindicato concordou em fazer a homologação apenas para liberar
o FGTS e permitir o acesso ao seguro-desemprego, lançando no TRCT um carimbo de que nada
havia sido pago. Jorge, então, ajuizou ação monitória na Justiça do Trabalho, cobrando a dívida de
R$ 5.000,00. Sobre a situação narrada, assinale a afirmativa correta.
a) O comportamento de Jorge é viável, sendo que, nesse caso, o juiz expedirá mandado de
pagamento, nos moldes do CPC.
b) Na Justiça do Trabalho, a ação monitória somente é possível em causas de até dois salários
mínimos, sendo que da sentença não caberá recurso, o que não é a hipótese retratada.
c) Jorge deveria ajuizar ação de execução de título extrajudicial, que é a natureza jurídica do
TRCT preenchido, mas não quitado.
d) Jorge agiu mal, porque não cabe ação monitória na Justiça do Trabalho, em razão da
incompatibilidade de procedimentos.
5) Pedro e a empresa Mar Grande pactuaram acordo para resolução de reclamação trabalhista.
Formalizaram o acordo por escrito, e encaminharam petição ao juiz, com cópia do acordo em anexo,
formulando pedido de homologação. O juiz, contudo, não homologou o acordo. Pedro, então,
impetrou mandado de segurança contra o juiz, pleiteando a homologação do acordo via concessão
de segurança.
7) Em 15/8/2003, foi publicada sentença que julgou absolutamente improcedente pedido formulado
por Messias, em reclamação trabalhista ajuizada em desfavor de seu antigo empregador. Dois dias
após o decurso do prazo, Messias interpôs recurso ordinário ao TRT competente. No dia 20/2/2004,
foi publicada decisão que negava seguimento ao recurso ordinário, por sua manifesta
intempestividade. No dia 10/12/2005, Messias ajuizou ação rescisória, alegando que a sentença de
rescindenda julgara matéria controvertida nos tribunais, e que a tese prevalecente era favorável ao
seu pleito, como se depreendia da orientação jurisprudencial que fora publicada.
A) A controvérsia jurisprudencial idônea a dar ensejo à ação rescisória foi firmada a partir da
inclusão da orientação jurisprudencial do TST acerca da matéria discutida.
B) Para o recurso ordinário interposto por Messias, era necessária a realização de depósito
recursal, como pressuposto de admissibilidade recursal.
C) O prazo decadencial para o ajuizamento da ação rescisória iniciou-se após o decurso do
prazo para interposição do recurso de revista do acórdão publicado em 20/2/2004.
D) Se, na aduzida reclamação trabalhista, fosse celebrado acordo, homologado judicialmente,
o início do prazo decadencial para o ajuizamento da ação rescisória teria início após o
decurso do prazo para a interposição do pertinente recurso ordinário.