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Iniciamos a matéria de Legislação Institucional, o conteúdo programático tem por objetivo proporcionar
ao discente o conhecimento dos principais documentos da administração policial militar, os quais
disciplinam o funcionamento da Instituição e é responsável por regular e garantir os direitos e deveres do
Policial Militar
Gostaria também de fazer a minha apresentação como professor, já que estarei convivendo por um
pequeno, mas importante espaço de tempo, com vocês. Assim, juntos, buscarei, da melhor maneira
possível, participar deste processo de crescimento profissional, no qual vocês estão inseridos.
Apresentação do Professor
DIVISÃO DA MATÉRIA
Aula 06 – Falecimento
Aula 08 – Recompensas
SUM Á RIO
DISPOSIÇÕES GERAIS
HIERARQUIA E DISCIPLINA
SUMÁ
SUMÁRIO
ÉTICA MILITAR
TRANSGRESSÃO DISCIPLINAR
Toda injúria, agravo, ultraje, afronta, violação as regras ou falta, existente de forma material, a
um objeto particularmente determinado, aos princípios da honra, o sentimento do dever
militar e a correção de atitudes, que impõem conduta moral e profissional irrepreensíveis a
todos os integrantes das IMEs, observados os princípios da ética militar, e as obrigações
oriundas da função exercida pelo militar, definida em normas e regulamentos, inerentes a
atividades da instituição, em sua manifestação elementar e simples, objetivamente descrita
textualmente neste Código, distinguindo-se da infração penal, considerada violação dos bens
juridicamente tutelados pelo Código Penal e comum.
FALTAS GRAVES
I – praticar ato atentatório à dignidade da pessoa ou que ofenda os princípios da cidadania e dos
direitos humanos, devidamente comprovado em procedimento apuratório;
II – concorrer para o desprestígio da respectiva IME, por meio da prática de crime doloso
devidamente comprovado em procedimento apuratório, que, por sua natureza, amplitude e
repercussão, afete gravemente a credibilidade e a imagem dos militares;
III - Faltar, publicamente, com o decoro pessoal, dando causa a grave escândalo que comprometa a
honra pessoal e o decoro da classe.
IV – exercer coação ou assediar pessoas com as quais mantenha relações funcionais;
VI – apresentar-se com sinais de embriaguez alcoólica ou sob efeito de outra substância
entorpecente, estando em serviço, fardado, ou em situação que cause escândalo ou que ponha em
perigo a segurança própria ou alheia;
VII – praticar ato violento, em situação que não caracterize infração penal;
VIII – divulgar ou contribuir para a divulgação de assunto de caráter sigiloso de que
tenha conhecimento em razão do cargo ou função;
IX – utilizar-se de recursos humanos ou logísticos do Estado ou sob sua
responsabilidade para satisfazer a interesses pessoais ou de terceiros;
X – exercer, em caráter privado, quando no serviço ativo, diretamente ou por interposta pessoa,
atividade ou serviço cuja fiscalização caiba à Polícia Militar ou ao Corpo de Bombeiros Militar ou
que se desenvolva em local sujeito à sua atuação;
XI – maltratar ou permitir que se maltrate o preso ou a pessoa apreendida sob sua custódia ou
deixar de tomar providências para garantir sua integridade física;
XII - Autorizar, promover ou tomar parte em manifestação ilícita contra ato de superior
hierárquico ou contrário a disciplina militar;
XIII – autorizar, promover ou tomar parte em manifestação ilícita contra ato de superior
hierárquico ou contrária à disciplina militar;
XIV – agir de maneira parcial ou injusta quando da apreciação e avaliação de atos, no exercício de
sua competência, causando prejuízo ou restringindo direito de qualquer pessoa;
XV – dormir em serviço;
XVI – retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;
XVIII – induzir ou instigar alguém a prestar declaração falsa em procedimento penal, civil ou
administrativo ou ameaçá-lo para que o faça;
XIX – fazer uso do posto ou da graduação para obter ou permitir que terceiros obtenham vantagem
pecuniária indevida;
XX – faltar ao serviço;
FALTAS MÉDIAS
II – demonstrar desídia no desempenho das funções, caracterizada por fato que revele desempenho
insuficiente, desconhecimento da missão, afastamento injustificado do local ou procedimento
contrário às normas legais, regulamentares e a documentos normativos, administrativos ou
operacionais;
III – deixar de cumprir ordem legal ou atribuir a outrem, fora dos casos previstos em lei, o
desempenho de atividade que lhe competir;
VII – faltar com a verdade, na condição de testemunha, ou omitir fato do qual tenha conhecimento,
assegurado o exercício constitucional da ampla defesa;
VIII – deixar de providenciar medida contra irregularidade de que venha a tomar conhecimento ou
esquivar-se de tonar providências a respeito de ocorrência no âmbito de suas atribuições;
XI – deixar de observar preceito legal referente a tratamento, sinais de respeito e honras militares,
definidos em normas especificas;
XII – contribuir para a desarmonia entre os integrantes das respectivas IMEs, por meio da
divulgação de notícia, comentário ou comunicação infundados;
XIV – maltratar ou não ter o devido cuidado com os bens semoventes das IMEs;
XVIII – não portar etiqueta de identificação quando em serviço, salvo se previamente autorizado,
em operações policiais específicas;
SANÇÕES DISCIPLINARES
I – ADVERTÊNCIA;
II – REPREENSÃO;
III – PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE NATUREZA PREFERENCIAL-MENTE
OPERACIONAL, CORRESPONDENTE A UM TURNO DE SERVIÇO SEMANAL, QUE NÃO
EXCEDA A OITO HORAS;
IV – SUSPENSÃO, DE ATÉ DEZ DIAS
V – REFORMA DISCIPLINAR COMPULSÓRIA;
VI – DEMISSÃO;
VII – PERDA DO POSTO, PATENTE OU GRADUAÇÃO DO MILITAR DA RESERVA.
SANÇ
SANÇÕES A SEREM APLICADAS
A ADVERTÊNCIA CONSISTE EM UMA ADMOESTAÇ
ADMOESTAÇÃO VERBAL AO
TRANSGRESSOR.
A PRESTAÇ
PRESTAÇÃO DE SERVIÇ
SERVIÇO CONSISTE NA ATRIBUIÇ
ATRIBUIÇÃO AO MILITAR DE
TAREFA, PREFERENCIALMENTE DE NATUREZA OPERACIONAL, FORA
DE SUA JORNADA HABITUAL, CORRESPONDENTE A UM TURNO DE
SERVIÇ
SERVIÇO SEMANAL, QUE NÃO EXCEDA A OITO HORAS, SEM
REMUNERAÇ
REMUNERAÇÃO EXTRA.
A SANÇ
SANÇÃO DEVE SER PUBLICADA EM BOLETIM RESERVADO,
SALVO EM CASOS ESPECIAIS
CAUSAS DE JUSTIFICAÇ
JUSTIFICAÇÃO
I – motivo de força maior ou caso fortuito, plenamente
comprovado;
II – evitar mal maior, dano ao serviço ou à ordem pública;
III – ter sido cometida a transgressão:
a) na prática de ação meritória;
b) em estado de necessidade;
c) em legítima defesa própria ou de outrem;
d) em obediência a ordem superior, desde que manifestamente
legal;
e) no estrito cumprimento do dever legal;
f) sob coação irresistível.
ATENUANTES
I – ser classificado no conceito “A”;
II – ter prestado serviços relevantes;
III – ter o agente confessado espontaneamente a autoria da transgressão,
quando esta for ignorada ou imputada a outrem;
IV – ter o transgressor procurado diminuir as conseqüências da transgressão,
antes da sanção, reparando os danos;
V – ter sido cometida a transgressão:
a) para evitar conseqüências mais danosas que a própria transgressão
disciplinar;
b) em defesa própria, de seus direitos ou de outrem, desde que isso não
constitua causa de justificação;
c) por falta de experiência no serviço;
d) por motivo de relevante valor social ou moral.
PONTUAÇÃO PENA
BASE
LEVE 1 A 10 PONTOS 5
MÉDIA 11 A 20 PONTOS 15
GRAVE 21 A 30 PONTOS 25
APÓS A CLASSIFICAÇÃO DA FALTA, VERIFICA-SE AS
ATENUANTES E AGRAVANTES, PONTUANDO
DISPENSA
FORMALIZADA EM DUAS VIAS
DE SERVIÇO
CANCELAMENTO
DE PUNIÇÕES INERENTE A CADA AUTORIDADE
GUIMARÃES ROSA
A PONTUAÇÃO RELATIVA À RECOMPENSA TERÁ VALIDADE
POR 12 MESES, CONTADOS A PARTIR DA CONCESSÃO, SÓ
VALENDO A PARTIR DA ENTRADA EM VIGOR DO CÓDIGO DE
ÉTICA.
1 A 4 PONTOS ADVERTÊNCIA
5 A 10 PONTOS REPREENSÃO
11 A 20 PONTOS PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
21 A 30 PONTOS SUSPENSÃO DE ATÉ DEZ DIAS
SUSPENSÃO
21 A 23 PONTOS 1 A 3 DIAS
24 A 25 PONTOS 4 OU 5 DIAS
26 A 28 PONTOS 6 A 8 DIAS
29 A 30 PONTOS 9 OU 10 DIAS
COMPETÊNCIA PARA APLICAÇÃO DA SANÇÃO
I – AO GOVERNADOR DO ESTADO E COMANDANTE-
COMANDANTE-GERAL, EM
RELAÇ
RELAÇÃO ÀQUELES QUE ESTIVEREM SUJEITOS AO
AO CÓDIGO;
II – AO CHEFE DO ESTADO-
ESTADO-MAIOR, NA QUALIDADE DE
SUBCOMANDANTE DA CORPORAÇ
CORPORAÇÃO, EM RELAÇ
RELAÇÃO AOS MILITARES
QUE LHE SÃO SUBORDINADOS HIERARQUICAMENTE;
III – AO CORREGEDOR DA IME, EM RELAÇ
RELAÇÃO AOS MILITARES SUJEITOS
AO CÓDIGO, EXCETO O COMANDANTE-
COMANDANTE-GERAL, O CHEFE DO ESTADO-
ESTADO-
MAIOR E O CHEFE DO GABINETE MILITAR;
IV – AO CHEFE DO GABINETE MILITAR, EM RELAÇ
RELAÇÃO AOS QUE
SERVIREM SOB SUA CHEFIA OU ORDENS;
V – AOS DIRETORES E COMANDANTES DE UNIDADES DE COMANDO
INTERMEDIÁ
INTERMEDIÁRIO, EM RELAÇ
RELAÇÃO AOS QUE SERVIREM SOB SUA
DIREÇ
DIREÇÃO, COMANDO OU ORDENS, DENTRO DO RESPECTIVO SISTEMA
HIERÁ
HIERÁRQUICO;
VI – AOS COMANDANTES DE UNIDADE, CHEFES DE CENTRO E CHEFES
DE SEÇ
SEÇÃO DO ESTADO-
ESTADO-MAIOR, EM RELAÇ
RELAÇÃO AOS QUE SERVIREM SOB
SEU COMANDO OU CHEFIA.
ANULAÇ
ANULAÇÃO DA SANÇ
SANÇÃO
CONSISTE EM TORNAR SEM EFEITO O ATO PUNITIVO
DESDE SUA APLICAÇÃO
DEVE
DEVESER
SERANULADO
ANULADOATO
ATOILEGAL
ILEGALOU
OUINJUSTO
INJUSTO
NO
NO PRAZO
PRAZO MÁXIMO
MÁXIMO DE
DE CINCO
CINCO ANOS
ANOS
CONCEITO
ATÉ
ATÉ 50 PONTOS NEGATIVOS,
NO MÁ
MÁXIMO SUM ÁRIO
COMPORTAMENTO X CONCEITO
CONCEITO, PREVALECENDO AS
CONCEITO X PONTUAÇÃO
COMUNICAÇÃO E QUEIXA
INOVAÇÕES PARA DEFESA DO ACUSADO
QUEIXA DISCIPLINAR
RECURSO DISCIPLINAR E SEUS EFEITOS
PRAZO PARA DEFESA E RECURSO
COMUNICAÇÕES DISCIPLINARES
Deverá apresentar as
A administração encaminhará a suas razões escritas de
comunicação ao acusado defesa dentro do prazo
através de notificação formal. de cinco dias, sob pena
de revelia.
TRAMITAÇ
TRAMITAÇÃO DA COMUNICAÇ
COMUNICAÇÃO DISCIPLINAR
O
O ACUSADO
ACUSADOÉÉFORMALMENTE
FORMALMENTENOTIFICADO
NOTIFICADOPARA
PARA
APRESENTAR
APRESENTAR SUAS RAZÕESDE
SUAS RAZÕES DEDEFESA
DEFESA
QUEIXA DISCIPLINAR
É A COMUNICAÇ
COMUNICAÇÃO INTERPOSTA PELO MILITAR
CONCEITO DIRETAMENTE ATINGIDO POR ATO PESSOAL
QUE REPUTE IRREGULAR OU INJUSTO.
RECURSOS DISCIPLINARES
À AUTORIDADE IMEDIATAMENTE
SUPERIOR (RPM), NO PRAZO DE
CINCO DIAS
DESTINAÇÃO E NOMEAÇÃO
MODIFICAÇÃO DA NOMENCLATURA DE CONSELHO DE
DISCIPLINA E JUSTIFICAÇÃO PARA PROCESSO
ADMINISTRATIVO-DISCIPLINAR
DESTINA-
DESTINA-SE E EXAMINAR E DAR PARECER SOBRE A
INCAPACIDADE DE MILITAR EM PERMANECER NA PM
SUBMISSÃO
SUBMISSÃODE
DEMILITAR
MILITARCOM
COMMAIS
MAISDE
DE
TRÊS
TRÊSANOS
ANOSDE
DESERVIÇO
SERVIÇOQUE:
QUE:
NO
NOCONCEITO
CONCEITO“C”,
“C”,COMETER
COMETERNOVA
NOVA
FALTA
FALTA DISCIPLINARGRAVE
DISCIPLINAR GRAVE
PRATICAR
PRATICARATO
ATOQUE
QUEAFETE
AFETEAAHONRA
HONRA
PESSOAL
PESSOALOU
OUOODECORO
DECORODADACLASSE
CLASSE
CHEFE DO EMPM
CORREGEDOR
A
ANOTIFICAÇÃO
NOTIFICAÇÃOPARA
PARAAUDIÊNCIA
AUDIÊNCIADEVE
DEVETER
TERPRAZO
PRAZODE
DE
48
48HORAS,
HORAS,EXCETO
EXCETOSE
SESAIR
SAIRINTIMADO,
INTIMADO,QUANDO
QUANDOÉÉDE
DE24
24HORAS
HORAS
O
OROL
ROLDE
DETESTEMUNHAS
TESTEMUNHASÉÉAPRESENTADO
APRESENTADONA NADEFESA
DEFESAPRÉVIA
PRÉVIA
NO PRAZO DE 5 DIAS ÚTEIS
NO PRAZO DE 5 DIAS ÚTEIS
O
ONÚMERO
NÚMEROMÁXIMO
MÁXIMODEDETESTEMUNHAS
TESTEMUNHASDEDEDEFESA
DEFESAÉÉDE
DE55
SE
SEFOR
FORMAIS
MAISDE
DE11ACUSADO
ACUSADO==10
10TESTEMUNHAS
TESTEMUNHAS
REGRAS GERAIS
O COMANDANTE-
COMANDANTE-GERAL PODE CONCEDER O BENEFÍ
BENEFÍCIO DA
SUSPENSÃO DA PENA DE EXCLUSÃO DISCIPLINAR, MAS SE
O MILITAR PRATICAR NOVA FALTA SERÁ
SERÁ EXCLUÍ
EXCLUÍDO
PERÍ
PERÍCIA PSICOPATOLÓ
PSICOPATOLÓGICA É SOMENTE EM CASOS DE
FUNDADAS DÚDÚVIDAS QUANTO À SANIDADE MENTAL DO
ACUSADO – NÃO É MAIS OBRIGATÓ
OBRIGATÓRIA
O CONSELHO DE ÉTICA DÁ
DÁ PARECER NO PROCESSO ANTES
DA DECISÃO DA AUTORIDADE CONVOCANTE
Oportunidade
Oportunidade
Será
Seráconcedida
concedidano
nomomento
momentocerto,
certo,de
demodo
modoaatornar-se
tornar-sefator
fatorde
demotivação,
motivação,satisfação
satisfação
eeelevação
elevaçãodo
domoral
moraldedetropa,
tropa,devendo
devendoser
serefetivado
efetivadooomais
maispróximo
próximopossível
possíveldo
dofato.
fato.
Merecimento
Merecimento
Será
Seráprecedida
precedidadedeanálise
análiseacurada
acuradadadada
dasituação
situaçãomotivadora
motivadoraeedemais
demaiscircunstâncias
circunstâncias
que
queinfluenciaram
influenciaramaaação
açãoououatividade
atividadedesempenhada,
desempenhada,evitando
evitandoconcessão
concessãocoletiva.
coletiva.
Justiça
Justiça
Acompanhamento
Acompanhamentopermanente,
permanente,para
paraque
queno
noato
atoda
daconcessão
concessãotodos
todos osos requisitos
requisitos
sejam
sejamanalisados
analisadosde
deforma
formaaapropiciar
propiciarooalcance
alcancedadajustiça
justiçaneste
nesteato.
ato.
• Elogio
• Comendas concedidas pela Instituição
• Nota meritória
• Dispensa do serviço
• Cancelamento de punições
• Menção elogiosa escrita
• Menção elogiosa verbal
Maior reco mpensa que a autoridade pode conceder,
Elogio:
devendo ser preferencialmente individual.
Ação
Açãoconsci
consciente
enteeevoluntári
voluntáriaa
Risco
Riscoààvida
vida
Atuação Transcendênci
Transcendênciaaem
emaud
audáci
áciaaeecorag
coragem
Atuação destacada,
destacada,contendo:
contendo: em
Denote
Denoteinteligên
inteligência
ciaeepperspi
erspicácia
cácia
Inexi
Inexistênci
stênciaade
deconduta
condutaneg
negativa
ativaou
ouilíilícita
cita
Repercussão
Repercussãopositiva
positiva
C o n d iç õ e s p a r a r e c e b im e n to d e c o r r e n te d e a tiv id a d e a d m in is tr a tiv a
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Medalha
MedalhaAlferes
AlferesTiradentes
Tiradentes
Elevado
Elevadoconceito
conceitojunto
juntoaaseus
seussuperiores,
superiores,pares
pareseesubordinados
subordinados
Ficha
Fichade
dealterações
alteraçõesexemplar,
exemplar,com
compredominância
predominânciade
deaspectos
aspectospositivos
positivos
Atuação
Atuaçãoem
ematividades
atividadesrelevantes
relevantesna
naUnidade
Unidade
Conduta
Condutaexemplar
exemplarna
navida
vidapessoal
pessoaleesocial
social
Nota Meritória
Destacada
Destacadaatuação
atuação
Relevantes
Relevantesbenefícios
benefíciospara
paraaacomunidade
comunidadena
naatividade
atividadefim
fim
Relevantes
Relevantesbenefícios
benefíciospara
paraaaUnidade
Unidadena
naatividade
atividadeAdministrativa
Administrativa
Para
Paraser
serconcedida
concedidaaamais
maisdedeum
ummilitar
militarééindispensável
indispensávelque
que
se
se possa mensurar a participação individualee que
possa mensurar a participação individual que todos
todos
tenham
tenhamcontribuído
contribuídopara
paraoosucesso
sucessoda
damissão.
missão.
Dispensa do Serviço
Para conceder a dispensa a autoridade deverá reconhecer uma ou
mais das seguintes situações:
Reiteradas
Reiteradasações
açõesdestacadas
destacadasno
noâmbito
âmbitooperacional
operacionalou
ouadministrativo
administrativo
Atuação
Atuaçãoem
emocorrência
ocorrênciaque
quenão
nãoenquadre
enquadreoutra
outraforma
formade
derecompensa
recompensa
Participação
Participaçãoem
ematividades
atividadesque
queensejam
ensejamdedicação
dedicaçãoalém
alémda
dajornada
jornada
Deverá
Deveráser
serformalizada
formalizadaememdocumento
documentoescrito,
escrito,em
emduas
duasvias
vias
eepublicado
publicadoememboletim,
boletim,sendo
sendoaaprimeira
primeiravia
viaarquivada
arquivada nana
pasta funcional do militar e a
pasta funcional do militar e a segunda
segunda entregue
entregue ao
ao
beneficiário
beneficiário
Cancelamento de Punições
As punições canceladas, nos termos do Código de Ética e Disciplina dos Militares, não poderão ser
consideradas e nem servir de referência para qualquer fim, a partir do ato de cancelamento. Ou seja, é como
se ela nunca tivesse existido
AAmenção
mençãoelogiosaesc rita será
elogiosaescrita seráco
concedida
ncedidapelos
pelosComand
Comand antes,
antes,
nos
nosdiver
diversos
sosníveis, aos
níveis, aossub
subordinad
ordinados
osque
quese
sedestacarem
destacarem nono
desemp
desemp enho
enhode
deduas
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atividades,
es,em
emações
açõesou
ouatuações,
atuações, que
que
por
porsua
suaimportância
importânciaeereper cussão,
reper cussão, sejam
sejam merecedor
merecedor as
as de
de
registroo
registr
Deve
D eveser
serconcedida
concedida preferencia
preferencialmente
lmente de
defor
forma
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individua
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OOCChefe
hefeque
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ugeriraa menção
mençãoeelog
logiosa,
iosa,descreverá
descreveráos
osfatos
fatos
AAmenção
mençãoelog
elogiosa
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deveráser
serpu
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blicada
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mBolet
B oletim
imIntern
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Menção Elogiosa Verbal
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Comandantes,
nos
nosdiversos
diversosníveis,
níveis,aos
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no
desempenho
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destaque.
Deve
Deveser
serconcedida
concedidapreferencialmente
preferencialmentede
deforma
formaindividual
individual
Priorizar
Priorizarpara
paraque
queaamenção
mençãoseja
sejapor
porocasião
ocasiãodas
daschamadas,
chamadas,na
na
presença
presençade
detropa
tropa
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mençãoelogiosa
elogiosadeverá
deveráser
serconcedida
concedidaoomais
maispróximo
próximoda
daação
açãoou
ou
atuação
atuaçãomerecedora
merecedoradederecompensa.
recompensa.
Governador do Estado
Comandante Geral
Até 20 dias
Art. 7º O militar será CONSIDERADO ESTÁVEL APÓS TRÊS ANOS DE EFETIVO SERVIÇO
no cargo, mediante avaliação de desempenho individual.
Art. 8º
8º - HIERARQUIA
militar é a ordem e a
subordinaç
subordinação dos
diversos postos e
graduaç
graduações que
constituem carreira militar
Art. 10º - Postos e graduações será acrescido designação “PM” (Polícia Militar).
Oficiais fileira
Auxiliar Saúde
Musico Médico
Comunicações Psicólogo
Mecânico Dentista
Armeiro Enfermeiro
Corneteiro Veterinário
Mecânico
Musico
Praças fileira Saúde
Comunicação
Armeiro
Oficiais do CHO
Art. 14 - FUNÇÃO POLICIAL-MILITAR é exercida por oficiais e praças da Polícia Militar, com a
finalidade de preservar, manter e restabelecer a ordem pública e segurança interna, através das
várias ações policiais ou militares, em todo o território do Estado.
Art. 25 – Os tí
títulos, postos e graduaç
graduações e uniformes da PM
são de uso privativo de seus componentes da ativa, reserva
e reformado.
LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS
Art. 34 - O uso do uniforme, fora do País, só é permitido aos militares que estiverem em missão
oficial.
Art . 35 – Vencimentos e proventos:
Lei Delegada
Art.
37/89. Art 44,
47 - Continuará com I, b)direito ao soldo e vantagens:
I
se - for
dispensa/licença
julgado, mediante do
laudoserviço: núpcias,
da Junta Militar luto, incapaz
de Saúde, paternidade,
para o
gestante,
serviço trânsito e
em decorrência deinstalação;
acidente no serviço ou moléstia profissional ou
II - férias; ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, lepra,
tuberculose
III - férias-prêmio.
paralisia, ozena, pênfigo foliáceo, cardiopatia descompensada ou doença
que o invalide inteiramente, qualquer que seja seu tempo de serviço;
iii - no período em que tenha de ficar preso além do tempo correspondente à pena imposta.
iv - cumprindo pena.
quanto aos abonos de tempo integral e gratificação de função, foram incorporados à remuneração
básica do militar, nos termos da lei delegada nº 43 de 07/06/00.
A r t. 1 0 9 - D is p e n s a s s e r v i ç o :
C o n c e d id a s
p o r m o tiv o d e :
Remuneração
• A remuneração é composta de:
Soldo: parcelas do vencimento atribuídas como estímulo por
atividades profissionais, regime de tempo integral e condições pessoais
de habilitação.
Soldo
Haverá um único soldo para cada posto ou graduação da polícia militar.
A PRAÇA ESPECIAL tem o soldo igualado:
a) O ASPIRANTE-A-OFICIAL ao do Subtenente;
b) O ALUNO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS do último ano ao do 1º Sgt;
c) O Aluno do Curso de Formação de Oficiais dos demais anos ao do 2º Sgt.
Considerações:
Gratificação: honorário
Faz jus a gratificação o militar designado para o exercício de magistério junto aos
Cursos Integrantes de Ensino Profissional da Polícia Militar.
N ã o t e r á d ir e it o à a ju d a d e c u s to o m ilit a r d e s lig a d o d e c u r s o o u e s c o la p o r f a lt a
d e a p r o v e it a m e n to o u t r a n c a m e n t o v o lu n t á r io d e m a t r íc u la .
Indenização: transporte
Dependentes:
I - o cônjuge;
II - filhos, enteados e irmãos, menores ou inválidos;
III - pais e sogros, quando inválidos;
IV - o menor sob guarda.
Indenização: fardamento
Valor: R$ 1.058,00.
Beneficiários:
cônjuge sobrevivente;
filhos, enquanto incapazes;
companheira mantida a mais 5 anos;
pais economicamente dependentes do servidor;
irmãos órfãos, se incapazes.
É intransferível e atualizada junto com os reajustes salariais da Polícia Militar.
pelo falecimento;
pelo casamento ou companheirismo;
Aos 21 anos, para filho ou irmão inválido;
pela cessação da invalidez;
pela aquisição de meios de subsistência, para o dependente;
por expressa renúncia;
Indenização securitária
Acidente em serviço: evento súbito que provoque, direta ou indiretamente, lesão, perturbação
funcional, contaminação ou enfermidade em militar, que determine a perda total ou parcial,
definitiva ou temporária, da sua capacidade para o trabalho ou a sua morte.
Equipara-se a acidente:
A morte presumida pelo desaparecimento do militar, quando em serviço, assim declarada por
decisão judicial, e enquanto perdurar o seu desaparecimento;
O Abono Familiar constitui o auxílio em dinheiro pago ao militar para tender, em parte, às
despesas de assistência à família.
É assegurado nas mesmas condições bases estabelecidas na legislação estadual para os
servidores públicos em geral.
Ao militar em gozo de férias anuais será concedido abono de férias, no valor de 1/3 (um terço)
do vencimento.
Processado na folha de pagamento do mês que entrar de férias;
Ocorrendo aumento de vencimento no mês, diferença será processada na folha do próximo mês.
Provento
• O provento é composto de:
Quinquênio;
Adicional trintenário
• LEI N ° 10366 de
2 8 /1 2 /1 9 90
• C ria o IP S M , co m
sed e n a C ap ita l,
co m a fin alid a d e d e
p restaç ão
p rev id en ciária a
seu s b e n eficiário s.
• estabelece que o ipsm tem por finalidade prestar assistências médica, social e previdência a seus
beneficiários.
COMPETÊNCIA DO IPSM
DAS CONTRIBUIÇÕES
O custeio dos benefícios será mantido através de contribuições dos segurados e do Estado, fixadas
em percentuais do estipêndio de contribuição.
DOS DEPENDENTES
DO AUXÍLIO NATALIDADE
devido pelo nascimento de filho comum do segurado com o conjuge ou companheiro regularmente
inscrito.
• correspondente a um salário mínimo vigente a época do nascimento;
• tratando-se de pai e mãe segurados, apenas um recebe;
• esse direito prescreve em 4 meses após o nascimento.
DA ASSISTÊNCIA A SAÚDE
• prestada com a participação do segurado em seu custeio, compreende os serviços de natureza
médica, hospitalar, odontológica e farmacêutica e aquisição de órtese e prótese
DO AUXÍLIO-RECLUSÃO
DA PENSÃO
• é devida aos dependentes ao a partir do óbito, e o valor global será igual ao estipêndio de benefício
do segurado.
(AULA 5)Continuação
DIREITOS DOS FAMILIARES EM CASO DE FALECIMENTO DO MILITAR
Caros alunos, nesta aula estudaremos um assunto que, normalmente, não gostamos de abordar,
que são os direitos de nossa família caso venhamos a falecer, ou os nossos próprios, em caso de
invalidez. É preciso que todos nós admitamos que fazemos parte de um grupo de alto risco, pois,
temos uma profissão extremamente perigosa, onde expomos a nossa vida diuturnamente,
principalmente, nos dias de hoje em que a fome, recessão, desemprego, miséria provoca o
aumento da criminalidade e desencadeia uma desordem social onde o único elo de uma
engrenagem, chamada defesa social, que funciona é a nossa .Polícia Militar. O momento exige
muito profissionalismo, corporativismo e, acima de tudo, fé em Deus para vencermos cada dia de
nossas vidas e obtermos sucesso na carreira que que abraçamos. Portanto, não se esquive de
conversar com seus familiares sobre seus direitos no caso de um infortúnio, alertando-os sobre as
providências que devem ser tomadas. Ressaltamos que não vamos tratar de restos de
vencimentos, que é calculado diretamente pelo CAP, aqui incluindo férias-prêmio, 13º salário,
abono de férias anuais dentre outros, embora esteja incluído nos direitos dos dependentes.
Trataremos dos direitos para os quais se exige formalidades para o seu recebimento e acionamento
da administração para a sua efetivação. Neste caso, são direitos dos familiares, atendidas as
peculiaridades específicas de cada um:
1. PENSÃO ACIDENTÁRIA
Instituída pela Lei n° 9.683, de 12 de outubro de 1988, e regulamentada por meio da Resolução n°
3507/99, é devida quando o servidor público estadual, civil ou militar, falecer em conseqüência de
acidente verificado no desempenho de suas funções ou no estrito cumprimento do dever.
Entende-se por acidente todo evento danoso que resulte de causa
externa, imprevista ou fortuita, determinando, mediata ou imediatamente, a morte do servidor.
São beneficiários da pensão acidentária:
I – o cônjuge sobrevivente;
II – os filhos, enquanto incapazes;
III – a companheira mantida a mais de cinco anos ( ressalva-se, no entanto, que a
existência de filhos em comum supre o prazo de 5 anos de convivência);
2. INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA
Instituída pela Lei Delegada 43, de 07 de junho de 2000, estabelece em seu Art. 6°: Os militares
estaduais, os servidores policiais civis e os servidores de classe de Guarda Penitenciário, em atividade,
vítimas de acidente em serviço que ocasione aposentadoria por invalidez, nos termos da lei
previdenciária, receberão do Estado a quantia equivalente a vinte vezes o valor da remuneração mensal
percebida na data do acidente, a título de indenização securitária, até o limite de R$ 25.000,00 (vinte e
cinco mil reais). Compreende-se por invalidez a perda total da capacidade laborativa do servidor,
tanto para atividade militar como para a civil, assim declarada pela Junta Central de Saúde – JCS
por meio de laudo de reforma do militar. Este benefício abrange somente o pessoal da ativa e
reconvocados (em atividade) quando em serviço ou em conseqüência do desempenho de atividade
policial militar ou bombeiro militar. Quando o militar for considerado incapaz pela JCS, mesmo que
esta incapacidade culmina com a reforma do militar, este não fará jus a indenização securitária. No
caso de falecimento do militar, a indenização securitária será paga aos beneficiários da pensão.
Assim, a indenização só será paga em duas situações: ao próprio militar, no caso de invalidez
declarada pela JCS, e aos seus dependentes, no caso de morte do militar. O processo é feito nos
moldes da pensão acidentária e encaminhado à DRH para análise e decisão final. Em sendo
deferido, a DRH repassará o crédito orçamentário à Unidade para que efetue o pagamento ao
militar ou aos seus beneficiários.
c) Não há necessidade de comprovação de despesas para o Estado, sendo pago o valor total, a
não ser os casos em que o sepultamento é feito por terceiros, não relacionados no Art. 84 da
Resolução nº 3507, de 17Set99; no IPSM há necessidade de comprovação de despesas e será
pago até o limite estabelecido. Você já parou para pensar nessas diferenças?
7. PECÚLIO
Embora a palavra pecúlio signifique "prêmio", trata-se de um benefício pago pelo IPSM, no valor
fixado entre 11/2 (uma e meia) e 31/2 (três e meia) vezes o estipêndio de contribuição,
proporcionalmente ao número de contribuições recolhidas, rateado em partes iguais entre os
dependentes. Na realidade, o pecúlio é uma “reserva tática” do IPSM para custear possíveis
despesas do segurado perante o Instituto, caso venha a falecer. O pecúlio será pago uma única vez
e responderá preferencialmente por débitos do segurado perante o IPSM.
PENSÃO ACIDENTÁRIA (AULA 6)
O que é?
É uma pensão paga à família do militar que falecer em decorrência de acidente no desempenho de
suas funções ou de ato por ele praticado no cumprimento do dever profissional, de igual valor ao
vencimento que percebia à época do evento ( Art. 40 da Lei Delegada 37/89).
ACIDENTE - evento danoso que resulte de causa externa – imprevista ou fortuita –
determinando mediata ou imediatamente a morte do militar
Equipara-se a acidente:
A agressão sofrida e não provocada pelo militar no exercício de suas atribuições;
A morte presumida pelo desaparecimento do militar, quando em serviço, assim declarada por
decisão judicial, e enquanto perdurar o seu desaparecimento.
É irrelevante a ocorrência de culpa.
O cônjuge sobrevivente;
Os filhos, enquanto incapazes;
A companheira mantida há mais de cinco anos pelo militar falecido ou que com ela tenha filho em
comum, qualquer que seja o tempo;
Os pais economicamente dependentes do militar;
Os irmãos órfãos, se incapazes.
Compete ao Comandante:
Designar um Oficial como encarregado pela elaboração do processo;
Solucionar o processo com publicação em boletim interno;
Remeter toda a documentação à DRH para remessa à Secretaria de Estado da Fazenda via
Comandante-Geral.
O prazo para conclusão dos trabalhos é de 30 dias, prorrogáveis por mais 10 dias.
acumulação com a pensão paga por outro órgão previdenciário do poder público, como a do ipsm, por
exemplo, sem qualquer prejuízo de direito a ambas as pensões.
INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA
Lei Delegada 43, de 07Jun200
XXVII - Invalidez
Condição física e/ou mental do inspecionado que o
impossibilite, total e permanentemente, de exercer qualquer
trabalho ou atividade, tanto na vida militar quanto na civil, e o
impeça de prover, por qualquer meio, sua própria
subsistência.
(AULA 7)
PERCENTUAIS E CRITÉRIOS:
AULA 7( Cont.)
Referência: Lei nº 5.301, de 16Out69 - EMEMG, alterado até Lei Lei Complementar nr 95,
de 17Jan07.
Lei Complementar nr 109, de 26Dez09.
Decreto 44.557, de 28 de junho de 2007.
1. PROMOÇÃO DE PRAÇAS
Nesta aula, conheceremos as normas atuais que regulam a Promoção de Praças,
buscando as informações que forem úteis e importantes para vocês, como Graduados e
concorrentes às futuras promoções.
A Lei Complementar nº 95/07 alterou o Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais,
principalmente quanto a critérios para ingresso e promoção na Corporação, determinando, em
conseqüência, a reformulação do Regulamento de Promoção de Praças que culminou com a
promulgação do Decreto nº 44.557, de 28 de junho de 2007, que regulamaneta os novos
critérios para promoção de praças.
Os princípios gerais das promoções de praças estão definidos nos artigos 206 a 221 do
EMEMG, bem como no Regulamento de Promoção de Praças (RPP).
1.1 Princípios Gerais
O acesso de graduação ou de classe das praças da Polícia Militar, definido pelo termo
"promoção", será gradual e sucessivo, exceto quanto à promoção a 3º sargento, que é
resultado de aprovação em curso de formação de sargentos ou equivalente, quando decorrente
de concurso.
As promoções de praças serão realizadas por ato do Comandante Geral, no dia 25 de
dezembro, tendo por base as vagas disponíveis para cada turma, por merecimento e por
Antigüidade, e por tempo de serviço para Cb e Sd, ou em qualquer época, por necessidade do
serviço, incapacidade física, ato de bravura e "post-mortem".
Entende-se por necessidade do serviço a promoção realizada por término de curso ou
por necessidade de cobrir lacuna de efetivo, a juízo do Comandante-Geral.
O Quadro de Acesso (QA) é a relação das praças selecionadas pela Comissão de
Promoção, dentre aquelas que preencham as condições para promoção, separadas por
graduação, nos respectivos Quadros da carreira (QPPM e QPE) e turmas, organizada pelo
critério de merecimento e antigüidade.
Os sargentos da Corporação serão relacionados em almanaque, por ordem de
antigüidade, dentro de sua especialidade.
A praça promovida após a conclusão de curso profissional de formação terá sua
antigüidade regulada de acordo com a ordem de classificação no respectivo curso. No
caso de empate, na apuração da antigüidade, considerar-se-ão as promoções anteriores a data
de praça e finalmente, a idade.
As praças serão organizadas em turmas, por Quadros, fixando-se o ano-base a partir da
promoção a Terceiro-Sargento, para efeito de cômputo do tempo e percentuais para promoção
por merecimento e por antigüidade.
Para definição da quantidade de militares existentes nas turmas, serão computadas
apenas as praças que preencherem os requisitos para promoção e não se encontrarem
impedidas, e será realizada no dia 1º de dezembro, nos termos deste Decreto.
A promoção por ato de bravura é decorrente da ação praticada pela praça, de maneira
consciente e voluntária, com evidente risco à vida e da qual não se tenha beneficiado o agente
ou pessoa de seu parentesco até 4º grau, cujo mérito transcenda em valor, audácia e coragem
a quaisquer atitudes de natureza negativas porventura cometidas.
Equipara-se a ato de bravura o acidente decorrente de atuação da praça no serviço
efetivamente operacional em fato que, de qualquer forma, afete ou possa afetar a ordem
pública, da qual resulte incapacidade definitiva para todos os serviços de natureza policial-
militar ou bombeiro-militar, ou invalidez, mediante parecer da JCS, exceção feita à incapacidade
ou invalidez decorrente de atuação em atividade de apoio ao serviço operacional.
As condições para estabelecimento do ato de bravura serão apuradas em processo
administrativo.
Compete à Comissão de Promoção julgar o mérito do ato de bravura.
A promoção por ato de bravura ocorrerá a partir da data do evento.
Caso a CPP não considere o ato como de bravura, o processo será encaminhado à
autoridade competente para fins de apreciação quanto a concessão de recompensa.
A promoção por necessidade do serviço é motivada por término de curso ou com vistas à
adequação de efetivo, a juízo do Comandante-Geral da IME.
PROMOÇÃO DE PRAÇAS
O Quadro de Acesso (QA) é a relação das praças selecionadas pela Comissão de Promoção de
Praças (CPP), dentre aquelas que preencham as condições para promoção, separadas por
graduação, nos respectivos Quadros da carreira e turmas, organizada pelo critério de
merecimento e antigüidade. A apuração do número de promoções (vagas) será feita em 1º de
dezembro, dentre os militares existentes nas turmas, na mesma graduação, computando-se
apenas as praças que preencherem as condições para promoção e não se encontrarem
impedidas, nos termos deste Decreto. Serão incluídas no Quadro de Acesso por Merecimento
(QAM) ou no Quadro de Acesso por Antigüidade (QAA) tantas praças quantas forem as vagas
determinadas para cada turma e graduação.
O QA será divulgado e publicado em Boletim Geral da IME, até quinze dias antes da data de
promoção. A praça, uma vez incluída no QA, dele não poderá ser retirada, a não ser em caso
de morte, incapacidade física ou moral, condenação a um ano ou mais, à pena privativa de
liberdade, ocasionada ou verificada anteriormente à sua entrada no QA, ou se tiver atingido o
limite de idade para permanência no serviço ativo.
Na apuração dos princípios de merecimento serão computados valores por meio da aferição de
fatores positivos e negativos definidos no Regulamento de Promoção de Praças (RPP)
A promoção por antigüidade caberá aos graduados remanescentes de cada turma.
Apurada as vagas existentes para 3º sargento, os cabos que serão promovidos por tempo de
serviço serão convocados para o curso de formação específico, observada a antiguidade,
número de vagas para o curso, a necessidade e o interesse da Instituição. Já os cabos que
serão promovidos por necessidade do serviço (término de curso), submeter-se-ão a processo
seletivo para curso próprio. Em ambos os casos, a promoção fica condicionada a aprovação no curso.
Não poderá ser promovida, por merecimento ou antigüidade, a praça que se encontrar numa
das seguintes situações:
I – estiver cumprindo sentença penal (ou presa à disposição da justiça);
II – estiver em deserção, extravio ou ausência;
III – for submetida a processo administrativo de caráter demissionário ou exoneratório;
IV – estiver em licença para tratar de interesse particular, sem vencimentos;
V – estiver no exercício de cargo público civil temporário, salvo para promoção por antigüidade;
VI – for privada ou suspensa do exercício de cargo ou função, nos casos previstos em lei;
VII – estiver em caso de interdição judicial;
VIII – for cedida a entidade associativa de militares, salvo para promoção por antigüidade; e
IX – estiver sub-judice, denunciada por crime doloso previsto, preso à disposição da justiça ou
sendo processado por crime doloso previsto:
a) em lei que comine pena máxima de reclusão superior a dois anos, desconsideradas as
situações de aumento ou diminuição de pena;
b) nos Títulos I e II, nos Capítulos II e III do Título III e nos Títulos IV, V, VII e VIII do Livro I da
Parte Especial do Código Penal Militar (CPM);
c) no Livro II da Parte Especial do CPM;
d) no Capítulo I do Título I e nos Títulos II, VI e XI da Parte Especial do Código Penal; e
e) na Lei de Segurança Nacional.
A praça incluída no QA que for alcançada pelas restrições dos incisos III e IX e, posteriormente,
for declarada sem culpa ou absolvida por sentença penal transitada em julgado será promovida,
a seu requerimento, com direito à retroação. A praça enquadrada nas restrições previstas nos
incisos III e IX concorrerá à promoção, podendo ser incluída no QA e promovida se for
declarada sem culpa ou absolvida por sentença transitada em julgado, que produzirá efeitos
retroativos.
As restrições do inciso IX não se aplicam à praça, nos crimes dolosos contra a pessoa, quando
decorrentes de ação militar legítima, verificada em inquérito regular.
Considera-se como avaliação de desempenho insatisfatória da praça que não obtiver, no
mínimo, a pontuação 6,0 (seis) na média das avaliações de desempenho a que for submetida
na graduação.
A praça punida em decorrência de sua submissão a processo administrativo disciplinar, de
natureza demissionária, pela prática de ato que afete a honra pessoal ou o decoro da classe
será considerada possuidora do requisito de idoneidade moral, dois anos após o término do
cumprimento da sanção disciplinar.
Não preencherá o requisito de comportamento disciplinar satisfatório a praça classificada no
conceito "C" ou "B", com pontuação igual ou inferior a vinte e cinco pontos negativos.
Por força da Lei Complementar 109/09, A CPP deverá fundamentar os conceitos emitidos às
praças. A ficha de promoção é elaborada por intermédio do sistema informatizado de recursos
humanos (SIRH), onde estão armazenados todos os dados necessários ao cômputo dos
pontos. Por isso é importante que cada militar acompanhe e confira a inclusão de seus dados
cadastrais junto a Seção de Recursos Humanos (SRH) de sua Unidade. O anexo "B" da ficha
de promoção só será juntado às fichas dos candidatos que estejam envolvidos em inquéritos ou
processos judiciais ou que estejam condenados, cumprindo pena ou não, ocasião em que o
Chefe da SRH da Unidade declarará se o militar está impedido ou não para a promoção.
A praça candidata à promoção deverá realizar a conferência de sua ficha, sendo o responsável
para comunicar à Administração possível falha que detectar.
MOVIMENTAÇÃO, TRÂNSITO E INSTALAÇÃO (AULA 8)
Referências: Lei nº 5.301, de 16Out69,
Resolução nº 3593, de 16Mai01.
MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAL
TIPOS DE MOVIMENTAÇÕES
Classificação: movimentação do oficial recém-promovido para uma determinada Unidade;
Transferência: movimentação de Oficial ou Praça de uma para outra unidade com autonomia
administrativa;
Nomeação: movimentação do oficial para uma comissão;
Designação: movimentação de Oficial ou Praça, dentro de uma mesma unidade, de uma para outra
subunidade, fração ou repartição interna, com ou sem mudança de Sede.
FORMAS DE MOVIMENTAÇÃO
Por necessidade do serviço: esse tipo de movimentação visa completar os efetivos dos corpos de
tropa, isto é das Unidades; bem como possibilitar ao militar sua matrícula nos diversos cursos da
Corporação.
Por conveniência da disciplina: será feita, em princípio, quando o militar for punido
disciplinarmente, tornando-se necessário, de qualquer forma, sua movimentação para manutenção
da disciplina.
Por interesse próprio: será efetuada quando motivada por solicitação do interessado, em
requerimento dirigido à autoridade competente para fazê-la e quando não ocorrer prejuízo para o
serviço e a disciplina; no caso de o motivo alegado ser o de sua saúde ou de pessoa de sua família,
deverá instruir o requerimento com parecer médico.
TRÂNSITO E INSTALAÇÃO
Afastamento total do serviço, nos prazos estabelecidos no artigo 112 do Estatuto deo Pessoal da
Polícia Militar - EPPM, concedido ao militar movimentado, com mudança de sede e domicílio, em
razão de transferência, classificação, nomeação ou designação, na conformidade do EPPM.
Permite ao militar preparar sua mudança e instalação na cidade de destino, onde fixará domicílio,
especialmente com a família.
PERÍODO DO TRÂNSITO
militar movimentado a pedido, antes de completado 01 (um) ano da sua última movimentação, não
será concedido novo período de trânsito.
CONTINUAÇÃO – AULA 8
1. MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAL
1.1 Definição
Dentre os procedimentos administrativos, decorrentes das atividades de
administração de recursos humanos, veremos a movimentação de pessoal, normatizada no
Título VIII da Lei nº 5.301, de 16out69 – EMEMG.
A movimentação do pessoal é o ato administrativo que visa regular a
passagem dos oficiais e praças pelas diferentes funções policial-militares, de modo a satisfazer
as necessidades do serviço e distribuir eqüitativamente os ônus e vantagens dele decorrentes.
Assim, ao mesmo tempo em que a movimentação de pessoal proporciona a
todos o conhecimento da tropa e do serviço policial-militar, desenvolvendo o hábito de
comandar e de ser comandado, assegura a permanência de um mínimo necessário de efetivo
indispensável à consecução dos objetivos das diversas Unidades da PM.
2. TRÂNSITO E INSTALAÇÃO
artigo 112 do Estatuto e objetiva permitir ao militar preparar sua mudança e instalação na cidade de
2. anos de serviço:
são considerados anos de serviço o tempo de efetivo serviço somado aos acréscimos legais, quais sejam:
tempo averbado de serviço público federal, estadual e municipal (por exemplo, tempo prestado ao
Exército, Marinha ou Aeronáutica, à Prefeitura de BH, etc.);
tempo de serviço prestado à atividade pública ou privada, vinculado ao INSS;
férias anuais não gozadas, contadas em dobro;
férias-prêmio não gozadas nem convertidas em dinheiro, contadas em dobro;
arredondamento.
3. arredondamento:
o número de dias apurado na contagem de tempo é convertido em anos de 365 dias. Na conversão,
os dias restantes acima de 182 dias poderão ser arredondados para 365, a pedido do militar.
4. tempo de serviço de campanha:
período passado pelo militar em operações de guerra ou em serviço dela dependente ou decorrente.
Se for a pedido do militar, pode ser contado em dobro, como tempo de efetivo serviço.
5. tempo correspondente a curso universitário:
Para cada cinco anos de efetivo serviço prestado à PMMG, o Oficial do QOS (quadro de oficiais
de saúde) poderá contar, a seu pedido, um ano de tempo acadêmico, até que esse acréscimo atinja o total
de anos de duração do curso universitário por ele realizado.
6. férias anuais não gozadas e férias-prêmio não gozadas e nem convertidas em dinheiro:
os dias de férias anuais não gozadas e de férias-prêmio não gozadas nem convertidas em dinheiro
são considerados tempo de efetivo serviço quando contados simplesmente, só podendo ser usadas para
fins de contagem de seu tempo de serviço, a pedido do militar.
7. tempo não computável:
licença para tratamento da própria saúde (licença médica com afastamento do serviço) que exceda
os 90 (noventa) dias no período de doze meses;
licença para tratar de interesse particular (licença sem vencimentos) e por motivo de doença em
pessoa da família;
ausência e deserção;
prisão disciplinar, sem fazer serviço;
pena restritiva de liberdade, por sentença condenatória transitada em julgado, caso em que não se
computa também o tempo de prisão preventiva;
afastamento por motivo de filiação a partido político. O afastamento para fins de candidatura (três
meses antes do pleito é computável, desde 1998).
Transferência compulsória para a reserva:trinta anos de efetivo serviço prestados à PMMG,
sem os acréscimos legais.
Transferência voluntária para a reserva: neste caso, o militar deverá solicitar a contagem de
tempo, manifestando sobre os acréscimos legais que deseja computar na apuração.
Transferência para a reserva por motivo de diplomação em cargo eletivo: a Administração, de
ofício, realizará a contagem de tempo do militar, computando todos os acréscimos a que o mesmo
tiver direito, a pedido dele, outros acréscimos legais. Os proventos serão proporcionais, de acordo
com o tempo computado, a razão de 1/30 por ano de serviço.
Transferência para reserva por motivo de posse em cargo público permanente ou em virtude
de permanência, por mais de dois anos, em cargo público civil temporário, não eletivo: o
militar não tem direito à remuneração.
Gratificação por tempo de serviço (qüinqüênio): Pode-se computar, neste caso, a pedido do
militar, o tempo de serviço público federal, estadual ou municipal; férias anuais não gozadas
(vencidas), contadas em dobro; férias-prêmio não gozadas nem convertidas em dinheiro, contadas
em dobro, tempo de serviço vinculado ao INSS, para os servidores que haviam sido incluídos na
Corporação até 13jul93, data da Emenda à Constituição do Estado Nº 09, de 13jul93, e o
arredondamento.
Férias-prêmio: Para a concessão de férias-prêmio, serão computados, a pedido do militar, tempo
de serviço relativo a curso universitário, para oficiais do QOS, o tempo de campanha em dobro, o
tempo de serviço público prestado no Estado de Minas Gerais (alterado pela Emenda à
Constituição Estadual nº 18/95).
Continuação Aula 9- TEXTO COMPLEMENTAR
TEMPO DE SERVIÇO
Art. 159 – a partir da data da inclusão na Polícia Militar, começam os servidores a contar o
tempo de serviço.
§ 1º - Na apuração do tempo de serviço dos servidores, são usadas as seguintes
expressões:
I – tempo de efetivo serviço;
II – anos de serviço.
§ 2º Definições:
I – tempo de efetivo serviço: espaço de tempo contado dia a dia, entre a data
inicial da praça ou inclusão e a data de exclusão, transferência para a reserva ou reforma,
deduzindo-se, na apuração, os períodos não computáveis e desprezados, os acréscimos
previstos na legislação vigente, exceto o tempo dobrado de serviço em campanha, que é
considerado efetivo serviço;
II – anos de serviço (computáveis para fins de inatividade, cálculo de tempo
para efeito de incorporação de gratificações) – soma do tempo de efetivo serviço e dos
acréscimos legais.
§ 3º - O número de dias será convertido em anos, considerando sempre esses como 365
(trezentos e sessenta e cinco) dias.
§ 4º Feita a conversão de que trata o parágrafo anterior, os dias restantes até 182 (cento
e oitenta e dois) não serão computados, arredondando-se para 1 (um) ano, quando excederem
esse número.
Art. 160 - Serão considerados de efetivo serviço os dias em que o militar estiver afastado por
motivo de:
I - férias anuais, escolares e férias-prêmio (férias prêmio – 05 anos de efetivo serviço prestado
ao Estado de Minas Gerais – EC18);
e. Tempo correspondente a curso universitário – o oficial do QOS poderá contar, a pedido, um ano de
tempo acadêmico para cada cinco anos de efetivo serviço, prestando a PMMG, até que este acréscimo
perfaça o total de anos de duração do seu curso universitário.
f. Férias anuais não gozadas e de férias-prêmio não gozadas nem
convertidas em dinheiro. Os dias de férias anuais não gozadas e de férias-prêmio não gozadas
e nem convertidas em dinheiro serão considerados como tempo de efetivo serviço quando
computados simplesmente, e só podem ser considerados para fins de contagem de tempo a
pedido do militar.
g. Tempo não computável – não são computáveis, como tempo de serviço, os períodos
correspondentes a:
1) licença para tratamento da própria saúde que exceda noventa dias no período de um
ano;
2) licença para tratar de interesse particular e por motivo de doença em pessoa da família;
3) ausência e deserção;
4) prisão disciplinar sem fazer serviço;
5) pena restritiva de liberdade, por sentença transitado em julgado, caso em que não se
computa também o tempo de prisão preventiva;
6) (revogado pelo aviso 351 de 21fev97) afastamento por motivo de filiação a partido
político
* aviso 352, de 26nov98 – o tempo de afastamento do militar que se candidatar a cargo eletivo,
correspondnete aos 03 (três) meses que antecedem o pleito eleitoral será computado, na
Polícia Militar, como tempo de efetivo serviço”.
2. Contagem de tempo
a. Finalidade
A contagem de tempo de serviço do militar se destina aos seguintes itens:
1) transferência para a inatividade;
2) concessão de gratificação por tempo de serviço (quinquênio);
3) concessão de adicional trintenário;
4) concessão de férias-prêmio;
5) concessão de certidões.
b. realização da contagem de tempo, segundo os seus fins.
1) transferência para a inatividade
a) transferência compulsória para a reserva
A transferencia compulsória para a reserva se dá aos trinta anos (líquidos) de efetivo
serviço. Para decretá-la a administração contará o tempo de efetivo serviço do militar desde a
sua admissão, mas não computará os acréscimos de tempo dobrado de campanha, de tempo
relativo a curso universitário, nem os dias de férias anuais não gozadas e de férias-prêmio não
gozadas nem convertidas em, dinheiro.
b) transferência voluntária para a reserva
Ao solicitar contagem de tempo para fins de transferência para a reserva, o militar se
manifestará sobre os acréscimos legais que deseja ver computados na apuração, Inclusive
declarando conhecer as eventuais perdas de direitos decorrentes.
Assim poderá:
- apurar seu tempo de efetivo serviço, computando tempo dobrado de campanha, ou tempo
correspondente a curso universitário ou, ainda, os dias de férias anuais não gozadas e
férias-prêmio não gozadas nem convertidas em dinheiro; se nessas condições, contar trinta
anos de efetivo serviço. Será transferido para a reserva com direito a gratificação por tempo
de serviço. aquisição de férias-prêmio relativas ao terceiro decênio e promoção trintenária se
satisfizer os requisitos legais exigidos para esta (interstício, desimpedimento, etc.)
- apurar seu tempo de serviço (anos de serviço) computando tempo de serviço público
federal, estadual ou municipal; tempo de serviço prestado em atividade pública ou privada
sob o regime geral de previdência social; férias-prêmio não gozadas nem, convertidas em
dinheiro, contadas em dobro; férias anuais não gozadas, contadas em dobro e
arredondamento. Se nessas circunstâncias, contar trinta anos de serviço, será transferido
para a reserva sem direito, entretanto, à promoção trintenária e às férias prêmio do 3º
decênio.
c) transferência para a reserva por motivo de diplomação em cargo eletivo
Na ocorrência de tal hipótese a administração computará, de ofício, na contagem de tempo
do militar, todos os acréscimos que o mesmo tiver direito, com base em seus assentamentos e,
a pedido, outros acréscimos legais já mencionados neste aviso.
d) transferência para a reserva por motivo de posse em cargo público permanente ou
em virtude de permanência, por mais de dois anos em cargo público civil temporário
A transferência para a reserva nessas situações será sem remuneração. A contagem de
tempo, para efeito de expedição de certidão, será feita conforme os registros nos
assentamentos do servidor (ver Lei Complementar nº 028, de 16jul93)
e) Reforma
A reforma de militar da ativa será decretada, de ofício, por motivo de incapacidade física,
de decisão em Conselho de Disciplina (praças) ou em sentença do Tribunal de Justiça Militar
(oficiais). Nos casos de reforma, a contagem de tempo será processada nas mesmas condições
previstas para a transferência para a reserva tratadas no subitem “c” acima.
4) Férias Prêmio
São concedidas a cada dez anos de efetivo exercício do serviço público. Na contagem de
tempo realizada para fins de concessão de férias-prêmio serão computadas, a pedido do militar:
o relativo a curso universitário, o tempo dobrado de serviço em campanha, o tempo de serviço
prestado à União, Estado ou Município. (05 anos EC 18 – cita ainda 05 anos de efetivo
exercício no serviço público do Estado de Minas Gerais)
Na contagem de tempo para transferência para a inatividade, poderão, ainda ser
computadas as férias anuais e as férias-prêmio não gozadas e nem convertidas em dinheiro, de
forma simples. Nesta situação o militar poderá se beneficiar, na transferência para a inatividade,
da contagem daquelas férias para completar o respectivo decênio.
EC 57/2003 – Art. 114 - É garantida a contagem em dobro das férias-prêmio
não gozadas:
I – para fins de concessão de aposentadoria, as férias-prêmio adquiridas até a data da
publicação da ECF nº 20;
II – para fins de percepção de adicionais por tempo de serviço...
Art. 117 – Fica assegurado ao servidor público civil e ao militar, quando de sua aposentadoria, o
direito de converter em espécie as férias-prêmio adquiridas até 29Fev04 e não gozadas...
Art. 118 – Ao servidor público civil e ao militar do Estado de Minas Gerais em exercício na data
de publicação desta emenda à Constituição que for nomeado para outro cargo no Estado em
razão de aprovação em concurso público fica assegurado o direito à percepção dos adicionais
por tempo de serviço e das férias-prêmio adquiridos e a adquirir.
Ver Resolução nº 3812, de 04 de maio de 2005.
5) Compete exclusivamente ao Centro de Administração de Pessoal (CAP), nos termos da Resolução
nº 2433, de 08Ago90, expedir certidão de tempo de serviço ao ex-militar e ao ex-servidor civil da
Polícia Militar, para fins de comprovação de direito junto a órgãos externos.
Quando se tratar de militar inativo, deverá constar no documento o registro de que o tempo
certificado serviu, na Polícia Militar, para fins de transferência para a inatividade, taxação de proventos e
concessão de vantagens.
2. Orientações Finais
a. Deverão ser comprovadas por certidão original expedida pelo órgão competente:
1) o tempo de serviço público federal, estadual ou municipal;
2) o tempo de serviço prestado a entidades públicas ou privadas, sob o regime geral da
previdência social, quando do pedido de transferência para a inatividade. (primeiro
tenho que averbar para após pedir transferência para a inatividade)
a) Em se tratando de atividade rural privada, para cujas declarações tem-se
verificado algumas eivas fraudulentas, o Cmt da Unidade em que pertencer o interessado
obriga-se a instaurar uma sindicância regular para apuração da autenticidade do tempo de
serviço que se pretende averbar, ainda que expressamente declarado por dirigente de
sindicato, associação ou qualquer entidade representativa de trabalhadores rurais, ou por
empregador rural, ou qualquer outra pessoa, tenha ou não sido a respectiva prova – material ou
testemunhal – passada por homologação de representante do Ministério Público ou por
justificação judicial ou administrativa. (alterado pelo aviso 337, de 26Jan94).
b) Se autêntica a prova, o requerimento do interessado e a declaração do INSS, instruídos
das cópias do relatório e da solução da respectiva sindicância regular, serão encaminhados ao
Centro de Administração de Pessoal (CAP) para averbação do tempo de serviço apurado e
declarado. (alterado pelo Aviso nº 337, de 26Jan94)
c) Constatada a existência de fraude ou qualquer meio espúrio, o Cmt da unidade a que
pertencer o interessado declarará insubsistente o processo de contagem de tempo de serviço e
adotará as medidas administrativo-disciplinares e de polícia judiciário-militar que a situação exigir,
de cujos atos decisórios conclusivos remeterá cópias ao CAP. (alterado pelo Aviso 337)
b. O cômputo de acréscimos mencionados na alínea numérica 1) do subparágrafo anterior,
em contagem de tempo realizada para qualquer fim, só poderá ser procedido após averbação,
pelo CAP, das respectivas certidões.
O tempo de serviço vinculado à previdência social que não se enquadre nas situações previstas
no item 2.b.2), somente será computado para fins de transferência para inatividade . (alterado
pelo Aviso 343, de 13Dez94)
(2.b.2) é deferida a cada 5 anos de serviço, computando-se na apuração deste tempo, a pedido
do militar, os acréscimos relativos a: tempo de serviço público federal, estadual ou municipal,
férias anuais não gozadas, contadas em dobro; férias prêmio não gozadas nem convertidas em
dinheiro, contadas em dobro e arredondamento. As férias anuais neste caso, contadas em dobro,
são aquelas que não puderem mais ser gozadas (não se consideram a do ano corrente e as do
ano imediatamente anterior, exceto quando da transferência para a inatividade)).
c. O tempo de serviço anteriormente prestado à Polícia Militar considerado sempre como
efetivo serviço, será averbado pelo CAP.
1) Compulsória e automaticamente, no momento da readmissão, quando o ex-militar tiver sido
readmitido com os direitos previstos no Art. 156, § 2º e 4º, e no artigo 157 da Lei nº 5.301/69
Art. 156 - Não será readmitida a praça excluída disciplinarmente da Polícia Militar.
(...)
§ 2º - A readmissão, na Polícia Militar, com rematrícula em curso do Departamento de Instrução, será
regulada pelo Regulamento da Escola.
(...)
§ 4º - A praça graduada, portadora de curso da Corporação, ao ser reincluída na Polícia Militar, terá direito
a todas as vantagens do curso, inclusive concorrer a promoção, desde que o período de afastamento não
tenha sido superior a 5 (cinco) anos.
Art. 157 - O Oficial que, a pedido, tiver sido excluído do serviço ativo da Polícia Militar, só poderá nele ser
readmitido por ato do Governador do Estado, caso haja interesse da Corporação e satisfaça a todas as
condições de ingresso previstas nos números 3, 4 e 5, letra "a", item III do artigo 5º deste Estatuto e no
item III do parágrafo 1º do artigo anterior.
Parágrafo único - A readmissão prevista no artigo se dará no posto em que tenha sido demitido e quando
o afastamento não tenha ultrapassado 5(cinco) anos.
• O militar que se deslocar de sua sede, eventualmente, por motivo de serviço, terá direito à
percepção de diária de viagem para fazer face às despesas com alimentação e pousada.
• A diária é devida por fração de dia de afastamento, tomando-se como termo inicial e final para a
contagem dos dias a hora de partida e chegada na sede.
• Quando o militar tiver alimentação ou pousada gratuitos – poderá receber ½ PA para despesas em
deslocamento.
• Os Diretores, Comandantes ou Chefes poderão arbitrar quantidade de diárias abaixo dos valores
vencidos, observando características da diligência, duração, quantidade de militares envolvidos.
• A concessão de diária acima dos limites previstos fica sujeita à autorização do Chefe do
EMPM, mediante prévia solicitação do Comando Intermediário, após esgotada a sua
competência.
A DIÁRIA NÃO É DEVIDA NAS SEGUINTES SITUAÇÕES
• I – No período de trânsito;
• III – deslocamento para localidade onde o militar tem sede ( região compreendida dentro dos
limites geográficos do município ou distrito, em que se localiza uma Unidade ou Fração da
PM e onde o militar tem exercício.)
• IV – Regiões conurbadas;
V - Nos deslocamentos em que sair de sua sede para cumprir escala de serviço, especialmente
no policiamento de tipo rodoviário, florestal e de mananciais.
VI – Distância entre os munícipios inferior a 50 KM.
É VEDADO O PAGAMENTO DE DIÁRIA CUMULATIVAMENTE COM OUTRA
RETRIBUIÇÃO DE CARÁTER INDENIZATÓRIO DE DESPESAS DE ALIMENTAÇÃO E
POUSADA.
• Se figurar como acusado no processo e a ação for considerada legítima – fará jus as parcelas
correspondentes ao período de duração da diligência.
• Diárias não cobrem as despesas devidas – poderá receber a complementação desse valor,
mediante comprovação das despesas pagas, através de notas fiscais, faturas em nome do
militar.
• O militar não terá direito a diárias, caso extravie o relatório de viagem, devendo devolvê-las
se já as tiver recebido.
• Constitui infração disciplinar grave, punível na forma da lei, conceder ou receber diária
indevidamente, sem prejuízo de outras cominações legais.
O que é?
É uma indenização paga pelo Estado para custear as despesas de mudança e instalação, exceto as
de transporte.
Será paga em quais situações?
I – Movimentação por conveniência do serviço, com mudança de sede e desligamento da organização
onde exerce suas atividades;
II – Movimentação para cursos de interesse da Polícia Militar:
a) Igual ou superior a 30 dias e inferior a 3 meses – UMA ajuda de custo;
b) De 3 a 6 meses – UMA na ida e ½ ao retornar (para sua unidade de destino);
c) Superior a 6 meses – Duas ajudas de custo, sendo uma na ida e outra ao retornar;
III – Transferência para a inatividade, desde que vá residir em local diverso da sede onde servia, salvo
se o for em virtude de sentença judicial ou em decorrência de processo administrativo - UMA ajuda de
custo.
* Não fará jus o militar que tiver sido movimentado, por interesse próprio, no prazo mínimo de seis
meses que anteceder a sua transferência para a inatividade.
* Prescreve em 90 dias, a partir do ato de transferência para a inatividade, o prazo em que o militar
deverá se manifestar para o recebimento da ajuda de custo, mediante comprovação de mudança de
domicílio.
EXEMPLO :
Um militar foi transferido para a reserva remunerada através da publicação em BGPM datado de
05Jan2010. Apresentou requerimento pleiteando o pagamento de ajuda de custo, sob a alegação de
que não iria continuar residindo na localidade onde trabalhava, tendo sido deferido em 09Abr2010.
Apesar do requerimento tempestivo, o militar não se mudou à época, só o fazendo sete meses
depois. Neste caso, o militar ainda faria jus ao recebimento da indenização pleiteada?
Resposta : NÃO
Por que? Embora o Art. 62 da Resolução nº 3507, de 17 de setembro de 1999, prevê que o militar
transferido para a reserva remunerada deverá formalizar, até 90 dias após a publicação do
respectivo ato, o pedido que o habilitará receber ajuda de custo, a IP 192/2001-DRH que define
procedimentos sobre pagamento de ajuda de custo, prevê que o requerimento deve conter
documento comprobatório da mudança de domicílio (Art. 7º). Desta forma, o militar, ao passar
para a inatividade, tem até 90 dias para mudar o seu domicílio, diferente do município sede onde
trabalhava, e comprovar para fins de recebimento de ajuda de custo.
Texto complementar - (Diária de Viagem/Ajuda de custo/Substituição Temporária)
DIREITOS DIVERSOS
(Diária de Viagem/Ajuda de custo/Substituição Temporária)
Referência: Lei Delegada nº 37, de 13Jan89
Decreto 41515, de 29dez00
Decreto nº 33575, de 13maio92
Resolução 3507, de 17Set99
A ajuda de custo e a diária de viagem são indenizações previstas na Lei Delegada nº 37/89, Lei
essa que reestruturou a remuneração do pessoal da Polícia Militar, trazendo mudanças
significativas no nosso Estatuto de Pessoal.
Entende-se por indenização, o quantitativo em dinheiro devido a que o militar tem direito, com o
objetivo de ressarcir despesas impostas pelo exercício de suas atividades e atribuições, bem
como valores devidos à família do militar, para cobertura de despesas com o sepultamento e a
pensão acidentária estabelecida em virtude de seu falecimento em serviço. Várias são as
despesas impostas ao militar em razão do serviço, quais sejam despesas com alimentação e/ou
pousada (diária de viagem), com transporte (passagem terrestre ou aérea), com mudança de
sede, no caso de transferência (ajuda de custo e transporte de mobiliário), com aquisição de
fardamento, entre outras.
Nesta aula, em razão do tempo disponível, veremos apenas a diária e a ajuda de custo.
Entretanto, esclarecimentos acerca de outras indenizações, estaremos sempre prontos a lhes
prestar. É só enviar o email com o questionamento.
1. AJUDA DE CUSTO:
Ajuda-de-Custo é a quantia destinada à indenização de despesas com mudança e instalação do
militar, exceto as de transporte que é paga separadamente.
A Ajuda-de-Custo compõe-se de uma parte fixa que é igual a um mês de vencimento do posto
ou graduação da época do desligamento para onde irá servir ou da publicação da transferência
para a reserva remunerada, além de outra parte variável que será paga em caso de
necessidade de complementação da parte fixa, até o limite de 3 (três) vezes a parte fixa, isto é,
até três vencimentos, mediante comprovação da despesa.
O militar terá o direito à Ajuda-de-Custo quando movimentado por necessidade do serviço,
tendo que mudar de cidade e ser desligado da Unidade onde servia, fazendo jus à uma Ajuda-
de-Custo.
Quando movimentado para participar de cursos de interesse da Polícia Militar, com duração
superior a 6 (seis) meses, perceberá uma Ajuda-de-Custo na ida e outra ao retornar; curso com
duração entre 3 (três) e 6 (seis) meses, perceberá uma Ajuda-de-Custo na ida e metade do
valor correspondente, ao retornar, obviamente, para a Unidade de Origem, e com duração igual
ou superior a 30 (trinta) dias e inferior a 3 (três) meses, perceberá uma Ajuda-de-Custo.
Também terá direito a uma Ajuda-de-Custo, o militar for transferido para a inatividade, desde
que não seja em virtude de sentença judicial ou em decorrência de processo administrativo,
desde que vá residir em local diverso da sede onde servia.
Perde o direito à Ajuda-de-Custo o militar desligado de curso ou escola por falta de
aproveitamento ou trancamento voluntário de matrícula, a menos que o desligamento tenha se
dado por motivo de força maior, não provocado pelo militar, fazendo ele jus ao correspondente
ao tempo em que freqüentou o curso, conforme demonstrado acima.
O militar transferido para a reserva remunerada deverá formalizar, até 90 (noventa) dias após a
publicação do respectivo ato, o requerimento solicitando a Ajuda-de-Custo, sendo o Cmt da
Unidade onde servia, a autoridade competente para solucionar p pedido Quando se tratar de
movimentação e desligamento, o pagamento da indenização de que trata este Capítulo deverá
acontecer na Unidade de origem, por ocasião do desligamento do desligamento.
Ressalte-se que o militar que for movimentado entre cidades ou distritos conurbados, isto é,
municípios e/ou distritos dispostos um em prolongamento do outro, com edificações e vias
seqüenciais, o simples deslocamento do militar, sem fixação comprovada de nova residência,
não gera direito à percepção de Ajuda-de-Custo. Ocorre que, neste caso, o militar é transferido,
mas continua morando na mesma região conurbada, em outro município, deslocando-se todos
os dias para exercer suas atividades.
Lembre-se que o fator gerador do direito a Ajuda-de- Custo é a fixação de novo domícilio na
localidade sede onde irá trabalhar, assim entendendo a administração como o local onde irá
residir com ânimo definitivo.
2. DIÁRIA DE VIAGEM
Diárias são indenizações destinadas a atender as despesas de alimentação e de pousada
devidas ao militar que se deslocar de sua sede por motivo de serviço, entendendo-se como
sede a região compreendida dentro dos limites geográficos do município ou distrito, em que se
localiza uma Unidade e onde o militar exerce suas atividades.
O valor de uma diária é fixado em tabela própria.
A diária integral compreende as parcelas de alimentação e de pousada, tendo ambas o mesmo
valor.
A diária será integral será concedida quando o afastamento se der por um dia ou por mais de
12 (doze) horas e exigir pousada do militar fora da sede onde serve. Será apenas a parcela de
alimentação quando o afastamento se der por mais de 6 (seis) horas e até 12 (doze) horas.
Ao militar que dispuser de alojamento ou alimentação oficial, assegurado pelo Estado, fará jus a
metade de uma diária integral.
Para fins de concessão de diárias, conta-se o período de afastamento a partir da hora de
partida da sede até a chegada na sede, já no retorno, no final da diligência, verificando-se o
número de dias ou fração de dia correspondente.
O Cmt-Geral poderá estabelecer o limite máximo de diárias a serem concedidas, em casos
especiais ou em diligências de longa duração.
I- no período de trânsito, ao militar que, por motivo de classificação ou transferência, tiver que
mudar de sede, exceto durante o deslocamento;
II- quando o deslocamento do militar durar menos de 6 (seis) horas;
III- quando o deslocamento se der para localidade onde o militar tem sede;
IV- quando relativa a sábado, domingo ou feriado, salvo se a permanência do militar fora da
sede nesses dias tiver a respectiva prestação de contas aprovadas pela autoridade que
determinar a diligência;
V- nos deslocamentos em cidades conurbadas, que serão definidas pelo Comandante-Geral.
Caso o valor da diária recebida tenha sido insuficiente para o pagamento das indenizações, o
militar poderá receber a complementação desse valor, mediante a comprovação das despesas
efetivamente pagas e desde que também justificadas, já que o valor correspondente às diárias
pode ser pago antecipadamente.
Em todos os casos de deslocamentos para viagem, o militar é obrigado a apresentar relatório
de viagem, constando local, data e horário do início e término da diligência, mesmo que tenha
realizado a diligência em locais diversos, sendo que fará constar apenas o primeiro e o último.
A concessão e o pagamento de diária condicionam-se
à existência de crédito orçamentário e disponibilidade financeira na Corporação. O militar da
Reserva ou Reformado que se deslocar
da localidade onde reside, por motivo de serviço público, fará jus à percepção de diária para
custeio de despesas de alimentação e pousada.
Não deixem de consultar a legislação da referência, caso queiram saber mais sobre o assunto.
3. SUBSTITUIÇÃO TEMPORÁRIA