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PROCESSO CONTRUTIVO
DAS SAPATAS E
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

ENSOLEIRAMENTOS

Autor: Eng. Nuno Almeida e Prof. João Ramôa Correia

Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito,


Prof. Pedro Vaz Paulo e Prof. João Ramôa Correia
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ÍNDICE
1. PREPARAÇÃO DO TERRENO
DECivil 2. ESCAVAÇÃO GERAL
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3. IMPLANTAÇÃO DA FUNDAÇÃO
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4. ESCAVAÇÃO LOCAL
5. BETÃO DE LIMPEZA
6. MONTAGEM DE COFRAGEM
7. COLOCAÇÃO DE ARMADURAS
8. BETONAGEM
9. CURA
10. DESCOFRAGEM
11. ATERRO
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1. PREPARAÇÃO DO
TERRENO

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1. PREPARAÇÃO DO TERRENO
• Registo de todos os elementos a
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a evitar a sua deterioração (árvores,
vedações, muros, etc.);
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• limpeza do terreno e terra vegetal


(decapagem), retirar eventuais materiais
depositados e remover ou transplantar
vegetação existente;

• recolha de informação sobre cadastro


de infra-estruturas existentes, caso a
obra se localize em meio urbanizado;

• eventual desvio de instalações tais


como condutas de esgotos, água ou gás,
cabos eléctricos, etc..

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1. PREPARAÇÃO DO TERRENO
• Eventual demolição de construções antigas e suas fundações;

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• caso exista nível freático elevado, deverão ser executados sistemas
GESTEC que possibilitem a execução da futura escavação (ensecadeiras de
estacas-prancha, rebaixamento do nível freático ou congelamento da
água do solo (pouco frequente);
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• caso o solo não apresente características satisfatórias para


fundação ou circulação do equipamento pesado, realizar técnicas de
melhoramento de solos (adição de materiais, compactação).

Compactação Vibração (solos arenosos)


dinâmica

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2. ESCAVAÇÃO GERAL

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2. ESCAVAÇÃO GERAL
Execução de escavação geral em conformidade com:
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de revestimentos, isolamentos, massame e enrocamentos);
• necessidades de acesso dos equipamentos para operações de
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movimentos de terras;
• equipamento: retroescavadoras.

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2. ESCAVAÇÃO GERAL
Pequenos acertos ou escavação localizada manual, com
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pneumático para solos duros) ou equipamento de pequeno
porte de maior precisão.
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2. ESCAVAÇÃO GERAL

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• Deve recorrer-se a taludes para a execução da escavação para


profundidades superiores a 1.25 m;
• o ângulo dos taludes com a horizontal deverá variar com a
natureza dos solos, entre 45º e 90º (rocha rija e sã);
• para profundidades superiores a 2 m, é aconselhável a
execução de patamares intermédios com largura superior a 1 m
e berma protegida para evitar desmoronamentos.
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2. ESCAVAÇÃO GERAL
• Na impossibilidade de realizar taludes (existência de arruamentos,
edifícios vizinhos ou pelo volume de terras a remover muito
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entivadas e escoradas provisoriamente, deixando um espaço livre
de trabalho com 50 cm.
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2. ESCAVAÇÃO GERAL

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2. ESCAVAÇÃO GERAL

É prudente contemplar
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sistemas de recolha e
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poços para recepção
de águas que afluem ao
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fundo da escavação
para bombagem.

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2. ESCAVAÇÃO GERAL

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3. IMPLANTAÇÃO DA
FUNDAÇÃO

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3. IMPLANTAÇÃO DA FUNDAÇÃO
Compactação do terreno

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3. IMPLANTAÇÃO DA FUNDAÇÃO
De acordo com planimetria e altimetria definidas em
projecto - recorrer em geral a apoio topográfico
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(teodolitos, níveis)
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Colocar referencial a 1.0 - 2.0 m do perímetro exterior.
Este referencial designa-se “cangalho periférico” e é
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constituído por:
• vigas ou tábuas de madeira, dispostas horizontalmente e
niveladas, fixadas a estacas curtas também de madeira previamente
cravadas no terreno, distanciadas entre si de cerca de 1.5 m;
• varões metálicos e tábuas ou barrotes fixos ao terreno;
• simplesmente, argamassa no terreno ou elementos já executados.

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3. IMPLANTAÇÃO DA FUNDAÇÃO
Fixação dos barrotes de madeira do cangalho ao terreno

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3. IMPLANTAÇÃO DA FUNDAÇÃO
Marcação das faces dos elementos estruturais das sapatas
Definição de alinhamentos com fios de nylon tensionados e
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amarrados a pregos, cravados no cangalho.
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A esquadria dos alinhamentos é garantida com teodolito,


esquadro ou triângulo.
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3. IMPLANTAÇÃO DA FUNDAÇÃO

A localização no terreno é efectuada por intermédio de um fio-


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de-prumo, colocado na intersecção dos fios.
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3. IMPLANTAÇÃO DA FUNDAÇÃO
Em fases mais avançadas da construção, as referências ao
“cangalho” periférico podem ser transferidas para apoio local.
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“cangalho” local
Sapata a construir
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Marcações / suportes para colocação de fios de nylon amarrados a pregos

Alternativa ao “cangalho” – cavaletes (tábua fixa a duas


estacas de madeira cravadas no terreno (mais erros).

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4. ESCAVAÇÃO LOCAL

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4. ESCAVAÇÃO LOCAL (caboucos)
- confirmar características do terreno à cota de projecto (exame
visual e ensaios normalizados);
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GESTEC - escavação até cota de projecto mais 5 cm para betão limpeza;
- em função do tipo de solo:
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• escavação vertical com dimensões exactas (dispensa


cofragem: rec,min = 70 mm; rec,med = 100 mm);
• escavação em talude deixando folga de 0.5 m (exige cofragem).

Cofragem escorada

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4. ESCAVAÇÃO LOCAL (caboucos)

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4. ESCAVAÇÃO LOCAL (caboucos)

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5. BETÃO DE LIMPEZA

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5. BETÃO DE LIMPEZA
Remoção de terreno desagregado, regularização e compactação
manual ou mecânica do fundo evita betão de limpeza em excesso
DECivil Colocação de betão C12/15 (B15) em espessura de 5 a 10 cm
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Funções:
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• regularizar superfície do solo;


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• evitar contacto directo do betão da


sapata com o solo;
• criar base horizontal e limpa para
colocação das armaduras e montagem
das cofragens;
• primeira barreira à humidade do solo.

Betão de limpeza

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5. BETÃO DE LIMPEZA

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5. BETÃO DE LIMPEZA

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Cofragens
laterais
com a
função de
juntas de
retracção
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6. MONTAGEM DE
COFRAGEM

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6. MONTAGEM DE COFRAGEM
Cofragem perdida (alvenaria ou situações particulares em que
não seja possível ou viável recuperar o material)
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Cofragem perdida
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Cofragem recuperável (nota: raramente se utiliza cofragem


racionalizada nova em sapatas correntes devido à inexistência
de exigências estéticas)

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6. MONTAGEM DE COFRAGEM
Cofragem corrente em sapatas: MADEIRA (pinho, abeto, eucalipto)
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• elementos limpos e de geometria correcta, desempenados, e
sem fendas ou rasgos;
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• juntas suficientemente fechadas para evitar perda de material


fino (a molhagem de tábuas de madeira provoca o inchamento e
a redução da dimensão das juntas);
• resistentes / rígidas para manter a forma do elemento até ao
endurecimento do betão;
• molhagem da superfície para evitar absorção de água de
amassadura;
• caso se deseje a recuperação do material para reutilização deve
ser aplicado óleo descofrante (3x se desmontada e 10x caso não
seja desmontada).
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6. MONTAGEM DE COFRAGEM
MONTAGEM:
• de acordo com os projectos e detalhes de fabrico, tendo em atenção
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o aproveitamento das peças de madeira;
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• união das peças de madeira com pregos, que deverão poder arrancar-
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se facilmente quando da desmontagem;


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• solidarização de painéis de cofragem opostos com esticadores


(varões de φ6 ou 8mm), fixados pelo exterior com castanhas (substitui
e/ou complementa escoramentos) - ponto privilegiado para a corrosão
e deterioração.

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6. MONTAGEM DE COFRAGEM
MONTAGEM:
• montagem dos taipais, geralmente, efectuada no local de aplicação;
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GESTEC • escoras rigidamente ligadas entre si por travessas, de forma a
trabalharem em conjunto e não como elementos isolados;
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• os trabalhos de cofragem devem contemplar todos os acessórios de


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apoio às operações de betonagem e de garantia da integridade das


armaduras.

Sapata contínua
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6. MONTAGEM DE COFRAGEM
MONTAGEM:
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• elementos de entivação ou escoramento não deve apoiar
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directamente no solo, mas sim em elementos horizontais de maior
dimensão - melhora a distribuição e diminui tensões no terreno e
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garante a imobilidade destes pontos de apoio.

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6. MONTAGEM DE COFRAGEM

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6. MONTAGEM DE COFRAGEM

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6. MONTAGEM DE COFRAGEM

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Cofragens na zona de Cofragens na zona da junta de


ligação à caixa de retracção
elevador

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6. MONTAGEM DE COFRAGEM

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Cofragens na zona da
caleira periférica

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7. COLOCAÇÃO DE
ARMADURAS

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7. COLOCAÇÃO DE ARMADURAS
Pré-montagem em estaleiro ou pré-fabricação é preferível à
montagem no local definitivo:
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GESTEC • diminui tempo de vala aberta e optimiza rendimentos;
• diminui detritos e inoperância do óleo descofrante;
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• a dobragem no local de aplicação não é permitida;


• local de aplicação: apenas execução de ligações entre
armaduras ou montagem de estribos até ao diâmetro de 12 mm.
Execução de acordo com projecto (mapa de armaduras) respeitando:
• espaçamentos e sobreposição de varões;
• comprimentos de amarração;
• espaçamento;
• recobrimento;
• diâmetros interiores de dobragem mínimos.
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7. COLOCAÇÃO DE ARMADURAS

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Máquina de moldar Máquina de corte


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7. COLOCAÇÃO DE ARMADURAS

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7. COLOCAÇÃO DE ARMADURAS

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Pormenor de um cavalete para apoio da armadura superior

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7. COLOCAÇÃO DE ARMADURAS

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Pormenores:
- espaçadores de argamassa;
- varões diagonais a rigidificar
a malha de armaduras (sem
amarração!).
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7. COLOCAÇÃO DE ARMADURAS

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7. COLOCAÇÃO DE ARMADURAS

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7. COLOCAÇÃO DE ARMADURAS

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7. COLOCAÇÃO DE ARMADURAS
• O transporte e armazenamento deverão ser realizados de
modo que não afectem a geometria e posicionamento dos
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varões;
• as armaduras deverão estar isentas de depósitos superficiais
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que prejudiquem a aderência (óleo, gelo, pinturas, ferrugem


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solta e outros elementos);


• para garantir o recobrimento, deverão ser previstos
espaçadores solidarizados às armaduras.
Arame de atar
Dimensões em
planta entre 5 cm x
Recobrimento das armaduras (≥ 5 cm) 5 cm e 7 cm x 7 cm

Caixa com altura igual ao


recobrimento das
armaduras
A argamassa é Arames de atar
mergulhados na
esquartejada antes argamassa antes do início
do início da presa da presa

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7. COLOCAÇÃO DE ARMADURAS

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• Antes da colocação das armaduras, dever-se-á limpar o betão de


limpeza de eventuais detritos;
• colocação de todas as armaduras de elementos contíguos ou
respectivas armaduras de espera (vigas de fundação, pilares);
• a ligação dos varões pode ser executada com arame de atar ou
pontos de solda.

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7. COLOCAÇÃO DE ARMADURAS
• Os varões dos pilares poderão ser montados no local de aplicação
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ou na oficina do estaleiro (transportados por grua);
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• é mais simples e rápido “empalmar” o troço do pilar nas armaduras


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de espera colocadas antes da betonagem da sapata; a verticalidade


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do pilar deve ser garantida através de cangalho de fixação (4


elementos que confinam as 4 faces do pilar).

Armaduras do elemento
estrutural empalmadas nas
armaduras de espera

Comprimento de sobreposição
regulamentar (art. 84º REBAP)

“Armaduras de espera”
(iguais às que
)

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7. COLOCAÇÃO DE ARMADURAS

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7. COLOCAÇÃO DE ARMADURAS

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Cangalho de fixação Escoramento das armaduras dos pilares


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7. COLOCAÇÃO DE ARMADURAS

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7. COLOCAÇÃO DE ARMADURAS

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7. COLOCAÇÃO DE ARMADURAS

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Arame de atar

Espaçador
Recobrimento das armaduras (≥ 5 cm)

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8. BETONAGEM

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8. BETONAGEM
Produção de betão:

DECivil • betão pronto;


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• betão fabricado em obra.


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Transporte do betão em obra:

• carros de mão - pequenas obras, distâncias pequenas;

• carros motorizados (dumpers) - distâncias maiores, solo


compacto;

• balde (geralmente até 1 m3) transportado por grua ou


outro equipamento de elevação;

• camiões betoneira (5 a 8 m3);

• bombas de betão (300 m na horizontal e 35 m na vertical).


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8. BETONAGEM

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8. BETONAGEM
Colocação do betão:
• precauções para não afectar posicionamento das armaduras;
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• precauções por forma a evitar desprendimento de terras (caso de
betonagens contra terreno) e contaminação do betão com solo;
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• temperatura preferencial entre 5 ºC e 30 ºC;


• evitar aplicação em queda livre para alturas elevadas (segregação);
• colocação uniformemente distribuída (não amontoar material) em
camadas sucessivas (h < 30 cm);
• betonagem simultânea de sapatas e vigas de fundação, e de forma
geral, do maior número de elementos possível para evitar juntas de
betonagem (as juntas, quando existam, devem existir em locais com
esforços reduzidos);
• tratar juntas de betonagem por aplicação de acessórios, raspagem
de betão não endurecido ou picagem caso o material tenha ganho
presa.
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8. BETONAGEM

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8. BETONAGEM

Compactação por vibração:


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betão mais compacto;
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• os vibradores devem ser introduzidos na vertical e a velocidade


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constante;

• a “área de influência” considerada deve rondar os 0.5 m a 1 m;

• evitar vibrar espessuras superiores à do comprimento da agulha;

• respeitar a aproximação máxima da agulha à cofragem de cerca


de 15 cm;

• tempos de vibração entre 5 a 30 s (pouco tempo introduz uma


fraca compactação e tempo excessivo provoca segregação).

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8. BETONAGEM

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8. BETONAGEM

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8. BETONAGEM
Ligação da laje de ensoleiramento à parede de contenção

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Roço aberto a posteriori


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8. BETONAGEM
Ligação da laje de ensoleiramento à parede de contenção

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Negativos deixados na parede de contenção

Armaduras de espera
para ligação da parede
periférica à laje de
ensoleiramento
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9. CURA

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9. CURA
Cura do betão: evita uma secagem excessivamente rápida e
eventual fendilhação por retracção da camada superficial de
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betão - técnicas:
• rega do betão (o mais corrente) ou utilização de compostos
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de cura;
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• protecção do betão com membranas impermeáveis.

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9. CURA
Tempos mínimos de cura (NP ENV 13670-1):

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Factores a considerar:
• desenvolvimento de resistência do betão (↓ tcura);
• temperatura durante a cura (↓ tcura);
• exposição solar (↑ tcura);
• humidade relativa do ar (↓ tcura);
• velocidade do vento (↑ tcura).
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10. DESCOFRAGEM

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10. DESCOFRAGEM
Tempos de descofragem dependem de:
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• tipo de cimento utilizado;


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• condições ambientais.

2 a 3 dias após betonagem é aceitável para que:

• se evitem danos na superfície de betão durante a


descofragem;

• os elementos suportem as acções a que estão sujeitos;

• não ocorram deformações excessivas.

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10. DESCOFRAGEM
Principais regras de descofragem:
• elementos de apoio e de aperto deverão ser aliviados ou
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retirados sem acções bruscas;
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• para destacar painéis utilizar cunhas de madeira (e não um pé
de cabra);
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• as arestas das peças betonadas deverão ser protegidas para


não serem danificadas;
• depois da descofragem, os elementos de cofragem e os
elementos de fixação deverão ser limpos de resíduos de betão.

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11. ATERRO

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11. ATERRO
O aterro deve ser executado:
• até à cota prevista em projecto (tendo em conta a espessura do
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piso térreo);
• deverá ser precedida das operações de execução dos primeiros
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troços de pilar;
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• solo compactado por forma a obter uma superfície nivelada e


compactada.

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Trabalho realizado com o apoio do Programa


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