16 Insp - Pato - Reab - Cobert - Inclinada - PB

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E
REABILITAÇÃO DE
DECivil
GESTEC REVESTIMENTOS DE
COBERTURAS INCLINADAS
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção
1/156
DECivil
GESTEC
Adaptado dos textos originais:
Autores: Arq.º Hélder Castelo Branco
Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito,

Prof. Pedro Vaz Paulo e Prof. João Pedro Correia
2/156
ÍNDICE
DECivil 1. INTRODUÇÃO
GESTEC
1.1. Constituição das coberturas inclinadas
1.2. Exigências funcionais
1.3. Classificação das coberturas
2. TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO
3. PATOLOGIA DOS REVESTIMENTOS
4. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO
5. REVESTIMENTOS PÉTREOS NATURAIS
6. REVESTIMENTOS PÉTREOS ARTIFICIAIS
DIAGNÓSTICO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE COBERTURAS INCLINADAS 3/156

ÍNDICE
DECivil
GESTEC
3.3. REVESTIMENTOS METÁLICOS
3.4. REVESTIMENTOS PLÁSTICOS

3.5. REVESTIMENTOS MISTOS
10. REFERÊNCIAS

DECivil
GESTEC
1. INTRODUÇÃO

1. INTRODUÇÃO
Durante muitos séculos, a história
da cobertura consistiu na busca de
DECivil
GESTEC
soluções de estanqueidade face à
precipitação dos locais.
No século XVIII, com o

desenvolvimento da metalurgia e da
laminagem dos metais, surgem
soluções construtivas que
permitiram a utilização de
pendentes mais reduzidas.
Pelas condições de fraca

habitabilidade, o valor do
desvão das coberturas era
reduzido e normalmente
associado a baixa condição
social.

1. INTRODUÇÃO
DECivil
A especulação imobiliária, obrigou a novas soluções
GESTEC
construtivas que permitiram a melhoria das
condições de habitabilidade do espaço sob as
coberturas.
«O termo “patologia” aplicado a edifícios pode

parecer novo, no entanto o tratamento de erros
construtivos não é um fenómeno recente.
O Código de Hamurabi - 2200 A.C. - refere punições

para quem construísse com erros.
Os erros e defeitos construtivos acompanharam os

tempos, com prejuízo da segurança, da economia,
do ambiente, da saúde e da qualidade de vida no
geral.

1. INTRODUÇÃO
DECivil
GESTEC
(APICC, 1998)

1. INTRODUÇÃO
DECivil
GESTEC
(APICC, 1998)
1. INTRODUÇÃO
ASPECTOS A EQUACIONAR
DECivil . ESTRUTURA DE APOIO (capacidade resistente, deformabilidade)
GESTEC
. produtos constituintes (dimensão,
ZONA CORRENTE
. REVESTIMENTO regularidade, estanqueidade)
. inclinação
. de simples sobreposição
. de encaixe . sobreposições (longitudinais e transversais)
. estanqueidade das juntas
. fixações
. ISOLAMENTO TÉRMICO
. centrais
. CUMEEIRAS . extremas
ZONAS
. LIGAÇÕES ENTRE VERTENTES
LOCALIZADAS . REMATE INFERIOR (beirados, remates com algerozes)
. REMATES LATERAIS
. VÃOS (clarabóias, lanternins)
. ELEMENTOS DE ATRAVESSAMENTO (chaminés, tubos de ventilação)

1. INTRODUÇÃO
SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS
DECivil
GESTEC
COM ESTEIRA LAJE MACIÇA
HORIZONTAL ALIGEIRADA
ESTEIRA LEVE
COM TECTO LAJE MACIÇA

INCLINADO ALIGEIRADA
TECTO
TECTO LEVE CONTÍNUO
ESTRUTURA
DESCONTÍNUA
1. INTRODUÇÃO
EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS DAS COBERTURAS EXIGÊNCIAS ESSENCIAIS DAS CONTRUÇÕES
TIPOS TIPOS DISCRIMINADOS
DECivil PRINCIPAIS DE EXIGÊNCIAS 1 . RESISTÊNCIA MECÂNICA E
GESTEC DE EXIGÊNCIAS ESTABILIDADE
Segurança estrutural
SEGURANÇA Segurança contra incêndio 2 . SEGURANÇA CONTRA
INCÊNDIO
Segurança contra riscos inerentes

ao uso normal
Segurança contra intrusões 3. HIGIENE, SAÚDE E
AMBIENTE
Estanqueidade à água
HABITABILIDADE ao ar
4 . SEGURANÇA NA
a partículas sólidas
UTILIZAÇÃO
Salubridade e higiene
Conforto acústico
5 . PROTECÇÃO CONTRA O
Conforto térmico
RUÍDO
Conforto visual
Facilidade de manutenção 6 . CONFORTO TÉRMICO E

DURABILIDADE Facilidade de limpeza ECONOMIA DE ENERGIA
Custos iniciais +
ECONOMIA Custos de exploração
Custos de manutenção DURABILIDADE E ECONOMIA

1. INTRODUÇÃO
Métodos de ensaio, quantificação e satisfação das exigências
DECivil
GESTEC Podem ser entre outros:
. determinação do factor de impermeabilidade;
. determinação do coeficiente de impermeabilidade;

. determinação da estanqueidade em túnel de vento;
. medição das condensações superficiais e internas;
. comportamento ao gelo-degelo;
Ensaio em . permeabilidade ao ar;
túnel de vento . isolamento térmico;
. ensaios ao comportamento mecânico;
. comportamento sob a acção do vento;
. medição do isolamento sonoro;
. medição da estabilidade dimensional;
. reacção ao fogo;
. resistência aos agentes químicos.
Ensaio de reacção ao fogo
de revestimento plástico
1. INTRODUÇÃO
FORMAS DE CLASSIFICAR AS COBERTURAS
. quanto ao número de vertentes:
DECivil
GESTEC
. Uma água . Duas águas . Quatro águas . Pavilhão

. quanto ao funcionamento estrutural dos elementos de

revestimento:
Vigas, asnas e arcos Coberturas de betão, painéis

plissados e cascas
. Estruturas diferenciadas . Estruturas indiferenciadas
ou autoportantes
1. INTRODUÇÃO
DECivil
. quanto ao tipo de estrutura de suporte dos materiais de
GESTEC revestimento:
Estruturas . contínuas
. descontínuas
. quanto à natureza dos materiais de revestimento:
. vegetais . metálicos
. betuminosos . plásticos
. sintéticos . mistos
- pétreos naturais ou artificiais

1. INTRODUÇÃO
DECivil . quanto à continuidade dos elementos de revestimento:

GESTEC
Elementos contínuos - telas betuminosas, feltros betuminosos

membranas betuminosas e sintéticas
Elementos descontínuos - telhas, chapas metálicas, plástico, placas
betuminosas e soletos
. quanto à forma dos elementos de revestimento:
Planos e mistos Curvos Ondulados Espaciais

1. INTRODUÇÃO
DECivil
. quanto à dimensão dos elementos de revestimento:
GESTEC
Pequenas - telhas Médias - chapas Grandes - canaletes

- soletos - painéis
- cascas
. quanto à opacidade dos elementos de revestimento:
Opacos Translúcidos Transparentes

DECivil
GESTEC
2. DIAGNÓSTICO EM
COBERTURAS
INCLINADAS

2. DIAGNÓSTICO
DECivil
GESTEC
. O estabelecimento de um diagnóstico correcto é fundamental
para conseguir a resolução da anomalia, que envolve
normalmente a eliminação da causa ou causas da mesma;
. a experiência profissional é uma qualidade imprescindível a

quem tenha que resolver situações de patologia em edifícios;
. a validade de um diagnóstico só é normalmente certificável à

posteriori, quando à eliminação das causas da anomalia
corresponde o desaparecimento da progressão dos seus efeitos
indesejados.

2. DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é feito por aproximações sucessivas e a recolha de

DECivil
informações é fundamental.
GESTEC
PROCESSOS
- simples INSPECÇÃO VISUAL, geralmente o mais utilizado;

- realização de ensaios sobre a própria construção ou
sobre provetes dela retirado;
- medições.
O DIAGNÓSTICO tem sido entendido como a procura e explicação das

causas das anomalias, através da observação e análise dos seus efeitos.
O MÉTODO: ANÁLISE + DIAGNÓSTICO + TERAPÊUTICA = CURA

2. DIAGNÓSTICO
Aspectos a inspeccionar:
DECivil
GESTEC • limpeza / estado de degradação dos tubos de queda e algerozes
/ verificação da secção;
• fixação e estado de degradação dos rufos;

• inclinação dos telhados em função do tipo de revestimento
(baixa - infiltrações, musgos; elevada - deslocamento do
revestimento, agravado pela acção do vento);

2. DIAGNÓSTICO
Aspectos a inspeccionar (cont.):

DECivil
GESTEC • estado de degradação da estrutura da cobertura (elementos
estruturais / elementos de fixação);
• ausência / existência de elementos de revestimento quebrados /

fragilizados / com colonização biológica;
• verificação da sobreposição / encaixe entre elementos de
revestimento;
• verificação do nível de ventilação /
ocorrência de condensações internas.

2. DIAGNÓSTICO
TERMOGRAFIA
DECivil
GESTEC
A câmara de infra-vermelhos permite
detectar problemas de estanqueidade
e isolamento nas coberturas.
A água possui uma massa calorífica

superior aos materiais que constituem
a cobertura e conserva o calor da
radiação solar mais tempo, tornando
fácil a localização de zonas húmidas,
para posterior reparação, permitindo
intervenções localizadas com redução
de custos.

2. DIAGNÓSTICO
TERMOGRAFIA
DECivil
GESTEC
Water Leaks
The purple area of the photo indicates that the low slope roof has failed and allowed
water entry into the home. No interior stains were visible during the inspection. The
thermo camera detected the water entry into the home
http://www.horizonthermoinspect.com/thermo_imaging.html

2. DIAGNÓSTICO
MECANISMOS DE PENETRAÇÃO DE ÁGUA EM REVESTIMENTOS
DESCONTÍNUOS DE COBERTURAS
DECivil
GESTEC

2. DIAGNÓSTICO
O trinómio pendente / extensão da sobreposição (com eventuais
complementos de estanqueidade) / grau de exposição da cobertura deve ser
devidamente equacionado em cada caso concreto.
DECivil
GESTEC
PENDENTES DOS
DIVERSOS
REVESTIMENTOS

2. DIAGNÓSTICO
Condições de exposição Acção combinada
DECivil vento - precipitação
GESTEC
Zonas da cobertura onde a acção do vento é mais forte

Zonas climáticas

2. DIAGNÓSTICO
A fissuração dos revestimentos tem normalmente como

DECivil causa anomalias estruturais ou apenas dos revestimentos.
GESTEC
A evolução das condições de uso ou dos padrões de

qualidade leva a desajustamentos face às exigências de
SEGURANÇA, HABITABILIDADE e ECONOMIA.
. segurança não estrutural (contra

que podem afectar riscos de incêndio, contra intrusões e
as condições de contra riscos inerentes ao uso normal)
. conforto ambiental (térmico,

acústico e visual)
. economia de exploração dos

edifícios (consumos de energia de
aquecimento ou de outras origens
dentro de limites aceitáveis)

DECivil
GESTEC
3. PATOLOGIA DOS
REVESTIMENTOS EM
COBERTURAS
INCLINADAS

COBERTURAS INCLINADAS
Revestimentos de pequenos elementos (telhas, soletos, etc.)

DECivil
GESTEC
. os problemas de infiltração surgem nas zonas singulares das coberturas
(cumeeiras, beirados , bordos laterais e remates com paredes
emergentes) devido a má execução em obra e representam 60% das
anomalias;
. as anomalias de reparação mais dispendiosas, relacionam-se com
problemas intrínsecos dos revestimentos e obrigam à sua substituição
integral;
. a falta de ventilação traduz-se em excesso de humidade que provoca a
degradação do revestimento e da sua estrutura de suporte.
Revestimentos de grandes elementos

. os problemas são idênticos aos referidos para os revestimentos de
pequenos elementos e surgem nas zonas singulares (60%);
. a má fixação dos elementos é a razão de 10% das anomalias, sobretudo
em coberturas com revestimentos plásticos.
* Dados do Observátoire de la Qualité de la Construction - Juin 2002

Anomalias na zona corrente (40%)

DECivil
GESTEC . roturas ou fissuração desses revestimentos;
. deformações acentuadas dos revestimentos;
. esfoliações e descasques dos revestimentos;

. sobreposições insuficientes nas respectivas juntas
transversais ou longitudinais;
. inexistência de complementos de vedação dessas
juntas, quando necessários;
. inadequação de anilhas vedantes de peças de fixação;
. corrosão de peças de fixação ou dos próprios materiais
de revestimento;
. condensações em superfícies frias.

Anomalias em zonas localizadas ou

DECivil singulares(60%)
GESTEC
. cumeeiras;
. remates laterais e inferiores;
. paredes emergentes;
. platibandas;
. juntas de dilatação;
. caleiras e pontos de drenagem e evacuação de águas
pluviais;
. atravessamentos da cobertura por tubagens;
. soleiras de portas;
. embasamentos de suporte de aparelhos ou
equipamentos.
DECivil CAUSAS DAS ANOMALIAS - ORIGEM HUMANA

GESTEC
. má concepção
FASE DE CONCEPÇÃO . má escolha de materiais
DO PROJECTO . inadequação ao ambiente
. pormenorização insuficiente ou deficiente
. má qualidade dos materiais

FASE DE EXECUÇÃO . falta de preparação da mão-de-obra utilizada
EM OBRA
. acções excessivas face às consideradas

FASE DE UTILIZAÇÃO no projecto
. degradação dos materiais
. ausência de manutenção

CAUSAS DAS ANOMALIAS - ACÇÕES NATURAIS

DECivil
GESTEC FÍSICAS BIOLÓGICAS
. acção da gravidade . vegetais (raízes, trepadeiras,

. variações da temperatura líquenes, bolores, fungos)
. temperaturas externas . animais (vermes, insectos,

. vento roedores, pássaros)
. presença de água (chuva - neve)
. efeitos deferidos (retracção, fluência)
. radiação solar
QUÍMICAS DESASTRES NATURAIS
. oxidação . sismo
. carbonatação . ciclone - tornado
. presença de sais . trovoada
. presença de água . tromba de água
. chuva ácida
. reacções electroquímicas
. radiação solar (acção dos UV)

A grande maioria das anomalias tem

DECivil
origem na presença da água e na
consequente humidificação dos
GESTEC
materiais.
CONSEQUÊNCIAS
. modificação das propriedades físicas
dos materiais;
. modificação das condições de

habitabilidade e durabilidade;
. alterações prejudiciais do aspecto;
. degradações irreversíveis que

inviabilizam a recuperação e tornam
inevitável a sua substituição.

DECivil
A HUMIDADE PODE MANIFESTAR-SE DE VÁRIAS FORMAS NAS
GESTEC
COBERTURAS:
. construção
HUMIDADES
. precipitação
. condensação
. higroscopicidade dos materiais
CONSEQUÊNCIAS
. repasses de água;
. formação de manchas de humidade;
. desenvolvimento de fungos e apodrecimento dos materiais;
. redução do isolamento térmico, caso este seja humidificado.

HUMIDADE DE PRECIPITAÇÃO
DECivil
GESTEC
A sua penetração pode dever-se a factores intrínsecos e extrínsecos
aos materiais de revestimento das coberturas (sobretudo em
vertentes mais expostas à chuva batida pelo vento, orientadas a
SW).
FACTORES INTRÍNSECOS . porosidade
. existência de juntas ou fissuras
. ausência ou funcionamento
deficiente de caleiras ou algerozes
. intensidade da precipitação
FACTORES EXTRÍNSECOS
. acção do vento
. gravidade

DECivil
GESTEC
3.1. REVESTIMENTOS
PÉTREOS
NATURAIS

3.1. REVESTIMENTOS PÉTREOS
NATURAIS
SOLETOS DE ARDÓSIA - ANOMALIAS EM ZONA CORRENTE
ANOMALIAS OBSERVADAS CAUSAS POSSÍVEIS OU PROVÁVEIS
DECivil
GESTEC
Roturas ou fissuração . deformação ou cedência de elementos estruturais;
circulação descuidada sobre a cobertura
. impactos por queda de granizo, objectos pesados,
ferramentas etc.
Delaminação . oxidação de pirites ou presença de sais
. poluição atmosférica
Deformações acentuadas . deformação dos elementos de suporte
. perda de capacidade resistente dos elementos de
suporte
Desenvolvimento de vegetação . ventilação deficiente
parasitária (líquenes e musgos) . ausência de manutenção periódica
. inclinação insuficiente
Corrosão de peças de fixação . humidificação; poluição atmosférica
Desprendimento de elementos . corrosão de elementos de fixação por sobreposição

insuficiente da zona de molhagem dos soletos
Sobreposições insuficientes . defeito de concepção; deficiente execução em obra
Manchas de ferrugem . oxidação de pirites de aço, presentes na ardósia

Arqueamento dos soletos . natureza da pedra de onde foram extraídos

NATURAIS
DECivil
SOLETOS DE ARDOSIA - ANOMALIAS EM ZONAS LOCALIZADAS

GESTEC
Deslocamento de peças da . variações dimensionais devidas à temperatura

cumeeira . presença de argamassa em excesso, dificuldade
de secagem das peças

Ligações entre vertentes . dilatação e retracção dos materiais
. defeito de concepção; deficiente execução em
obra
Remates do revestimento com as . defeito de concepção; deficiente execução em
caleiras obra
Remates laterais deficientes . defeito de concepção; deficiente execução em
obra
Acumulação de detritos e . ausência de manutenção periódica
vegetação em caleiras e algerozes
Atravessamento da cobertura por . perda de estanqueidade por ausência de
tubagens acessórios ou remates adequados
Remates deficientes com paredes e . defeito de concepção; deficiente execução em
chaminés obra, ausência de acessórios ou remates
adequados

NATURAIS
DECivil SOLETOS DE ARDÓSIA - ESTUDO DE CASOS
GESTEC
Desenvolvimento de vegetação parasitária

(líquenes e musgos)
Soleto de ardósia com décadas de uso e que

apresenta alguns sinais de deterioração.
A zona de molhagem apresenta alguns sinais de
descoloração, embora o soleto possa cumprir
muitos mais anos de utilização.
Normalmente as fixações deterioram-se mais

depressa que o soleto.

NATURAIS
SOLETOS DE ARDÓSIA - ESTUDO DE CASOS
DECivil
Oxidação de pirites de aço,

GESTEC
presentes na ardósia
Arqueamento dos soletos
. soletos
desalinhados
. descoloração

NATURAIS
DECivil
GESTEC
Peça de remate de cumeeira,

levantada
Peça de ligação entre vertentes

apresentando sinais de
envelhecimento

NATURAIS
DECivil
GESTEC
Deslocamento da cumeeira
Remate lateral deficiente
A acumulação de neve na cobertura

pode dar origem a infiltrações para o
interior do edifício

DECivil
GESTEC
3.2. REVESTIMENTOS
PÉTREOS ARTIFICIAIS

ARTIFICIAIS
TELHAS - ANOMALIAS EM ZONA CORRENTE
DECivil
GESTEC ANOMALIAS OBSERVADAS CAUSAS POSSÍVEIS OU PROVÁVEIS
Roturas ou fissuração . deformação ou cedência de elementos estruturais;
circulação descuidada sobre a cobertura (ausência de
acessórios para esse fim);
. colocação de equipamentos sobre as coberturas;

impactos por queda de granizo, objectos pesados,
ferramentas, etc.
Deformações acentuadas . desnivelamento ou cedência de elementos estruturais,

ausência de ventilação dos mesmos
Esfoliações ou descasques . ausência de ventilação (secagem lenta); acção gelo-degelo
Telhas desencaixadas . ocorrência de ventos fortes, ausência de fixações
mecânicas; inclinações muito acentuadas
Sobreposições insuficientes ou . distância entre ripas mal calculada, por tentativa de
excessivas das telhas economia ou desconhecimento
Desalinhamento das fiadas de . ripado feito com cordões de argamassa, falta de rigor
telhas nos alinhamentos longitudinais e transversais
Deslocação ou ausência de telhas . ausência de manutenção periódica (substituição)
Diferenças de tonalidade . diferentes gradientes de temperatura durante a
cozedura das telhas (não corresponde a perda de
características)
Desenvolvimento de vegetação . ventilação deficiente; ausência de manutenção
parasitária / detritos periódica; inclinação insuficiente
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ARTIFICIAIS
TELHAS - ANOMALIAS EM ZONA CORRENTE
DECivil
GESTEC ANOMALIAS OBSERVADAS CAUSAS POSSÍVEIS OU PROVÁVEIS
Inclinação da cobertura . defeito de concepção
insuficiente ou excessiva
TELHAS - ANOMALIAS EM ZONAS LOCALIZADAS

Aplicação de quantidades . deficiente execução em obra; resolução
excessivas de argamassa errada de problemas de infiltração
(cumeeira e rincões)
Acumulação de detritos e . ausência de manutenção periódica
vegetação nas caleiras e beirados
Remates com paredes emergentes . defeito de concepção; deficiente execução em
e chaminés obra, ausência de acessórios ou remates
adequados
obra
Remates inferiores deficientes . defeito de concepção; deficiente execução em
obra

ARTIFICIAIS
TELHAS CERÂMICAS E DE CIMENTO - ESTUDO DE CASOS
DECivil
GESTEC
Rotura das telhas
Deformação acentuada
da cobertura

ARTIFICIAIS
DECivil
GESTEC
Telhas descascadas
Telhas desencaixadas

ARTIFICIAIS
DECivil
GESTEC
Sobreposição insuficiente
Sobreposição excessiva

ARTIFICIAIS
DECivil
Desalinhamento das fiadas

GESTEC
de telhas
Diferenças de tonalidade

ARTIFICIAIS
DECivil
GESTEC
Desenvolvimento de líquenes
nas telhas
Desenvolvimento de vegetação
parasitária no beirado

ARTIFICIAIS
DECivil
GESTEC
Inclinação excessiva
Deslocamento das telhas

Inclinação insuficiente

ARTIFICIAIS
DECivil
GESTEC
Uso excessivo de argamassa
na cumeeira
Uso excessivo de argamassa

na linha de rincão
Uso excessivo de
argamassa no remate
lateral

ARTIFICIAIS
DECivil
GESTEC
Descolamento da cumeeira e
desagregação da argamassa
de fixação
Trabalhos realizados em pleno Verão

com as telhas não humidificadas.
Estas absorveram a água da superfície
da argamassa, dando origem a uma
colagem deficiente.

ARTIFICIAIS
DECivil
As sucessivas reparações
GESTEC
preencheram completamente os
canais das telhas com argamassa,
aumentando o peso sobre a

estrutura resistente
Má reparação, recorrendo à aplicação

de tela asfáltica
Ausência de ventilação, criação de

condensações

ARTIFICIAIS
DECivil
GESTEC
Remates laterais deficientes

Remates laterais deficientes

e acumulação de líquenes
Remate lateral com rufo

em zinco

ARTIFICIAIS
TELHAS CERÂMICAS E DE CIMENTO - REABILITAÇÃO / ESTUDO DE CASOS
DECivil
GESTEC Ausência de acessórios de
remate em tubos de
chaminé
Instalação de equipamentos
de ventilação
Acessório de remate para tubagens

ARTIFICIAIS
DECivil
GESTEC
Remoção de telhas por acção do vento,
que se faz sentir com mais intensidade
nas zonas dos beirados
Efeito de vórtices em cobertura de telhas planas

ARTIFICIAIS
DECivil
GESTEC
A aplicação de telhas de diferentes

modelos cria descontinuidades nos
encaixes das telhas

Remate deficiente com parede

emergente de chaminé

ARTIFICIAIS
DECivil
GESTEC
Mau remate de atravessamento de

tubagem de chaminé
Diferenças de inclinação
geradas por remate
deficiente

ARTIFICIAIS
DECivil FIBROCIMENTO - ZONA CORRENTE
GESTEC

Roturas ou fissuração . circulação descuidada sobre a cobertura; ausência
de momento resistente suficiente; fragilização do

fibrocimento por carbonatação em fim de vida útil

. colocação de equipamentos sobre as coberturas;
ferramentas, etc.
Sobreposição insuficiente nas juntas . defeito de concepção; deficiente execução em obra
transversais ou longitudinais
Inexistência de complementos de . defeito de concepção; deficiente execução em obra
estanquidade das juntas
Inadequação de anilhas, vedantes e . defeito de concepção; deficiente execução em obra
peças de fixação
Fixações insuficientes nas juntas . defeito de concepção; deficiente execução em obra
Corrosão de peças de fixação . humedecimento

Humedecimento . características higroscópicas do fibrocimento
Desenvolvimento de vegetação . inclinação insuficiente; ausência de manutenção
parasitária (líquenes e musgo) periódica
Acumulação de detritos
ARTIFICIAIS
DECivil FIBROCIMENTO - ZONAS SINGULARES
GESTEC

Fracturas de acessórios da . dilatação e retracção dos materiais
cumeeira . constrangimento dos elementos por fixações

demasiado rígidas e sem folgas, que impedem a
sua livre deformação, quando sujeitos a
variações térmicas
. fragilização do fibrocimento por carbonatação
em fim de vida
obra, ausência de acessórios ou remates
adequados
Remates com paredes emergentes . defeito de concepção; deficiente execução em

ou chaminés deficientes obra, ausência de acessórios ou remates
adequados
Acumulação de detritos ou . inclinação insuficiente
vegetação nas caleiras e beirados . ausência de manutenção periódica
Atravessamento de coberturas por . Perda de estanquidade por ausência de
Condensações . Ausência de ventilação e isolamento térmico
suficientes
ARTIFICIAIS
FIBROCIMENTO - ESTUDO DE CASOS
DECivil
GESTEC
Acumulação de sujidade em
cobertura de fibrocimento
A acumulação de sujidade nas

coberturas pode ser causa de
infiltrações

ARTIFICIAIS
DECivil FIBROCIMENTO - ESTUDO DE CASOS
GESTEC
Cumeeira mal executada

Remate da cumeeira
com o revestimento
mal executado
Sobreposição transversal
insuficiente
Ausência de fixações nas

sobreposições transversais

ARTIFICIAIS
DECivil
GESTEC
Fractura em cumeeira
As fracturas das cumeeiras que

surgem por volta dos 25 anos de vida
da cobertura são difíceis de reparar,
uma vez que o fibrocimento fica
quebradiço.
A circulação de pessoas pode provocar
novas roturas na zona corrente.

ARTIFICIAIS
DECivil
GESTEC
Humedecimento da face inferior

dos canaletes
Oxidação de fixação em cumeeira

ARTIFICIAIS
DECivil
GESTEC Manchas de humedecimento de soletos
de fibrocimento
Erosão da camada superficial em

soletos de fibrocimento

ARTIFICIAIS
DECivil
GESTEC
Ausência de acessórios de remate

em atravessamento do revestimento
por tubos de chaminé
Acumulação de musgo em cobertura

ARTIFICIAIS
DECivil
GESTEC
Fractura em chapa de
fibrocimento

sobreposições
Acumulação de vegetação
parasitária em beirados

ARTIFICIAIS
DECivil
FIBROCIMENTO - REABILITAÇÃO / ESTUDO DE CASOS
GESTEC

sobreposições das chapas
Elemento de fixação

ARTIFICIAIS
DECivil
GESTEC
Envelhecimento de cobertura de
soletos de fibrocimento
Ausência de peças de remate lateral

DECivil
GESTEC
3.3. REVESTIMENTOS
METÁLICOS

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E MECÂNICAS DOS DIVERSOS
METAIS USADOS EM CHAPA METÁLICA
DECivil METAL MASSA COEFICIENTE DE CONDUTIBILI- TENSÃO DE
GESTEC VOLÚMICA DILATAÇÃO DADE TÉRMICA ROTURA
TÉRMICA
-6 -1
AÇO 7870 kg/m3 12 x 10 ºC 57 W/m ºC 330-550 N/mm2
-6 -1 Rt 190 N/mm2
ZINCO 7500 kg/m3 27 x 10 ºC 119 W/m ºC Rt 250 N/mm2
-6 -1
COBRE 8930 kg/m3 16,8 x 10 ºC 399 W/m ºC 220-300 N/mm2
-6 -1
ALUMÍNIO 2700 kg/m3 24 x 10 ºC 230 W/m ºC 70-150 N/mm2

COMPATIBILIDADE ENTRE MATERIAIS DE CHAPAS METÁLICAS
Alumínio Aço galvanizado Chumbo

DECivil
Zinco Aço inoxidável Cobre
GESTEC
CONTACTOS
AUTORIZADOS
________________
CONTACTOS
PROIBIDOS
* Metal corroído
ZONA CORRENTE
Deformações acentuadas nos . circulação descuidada sobre os revestimentos
DECivil
revestimentos (ausência de acessórios para esse fim)
GESTEC
Esfoliação . colocação de equipamentos sobre as coberturas
ferramentas etc.
Descoloração das superfícies . acção dos UV

Corrosão dos revestimentos . perda da camada de protecção (pintura,
polímeros, etc.)
. presença da água; poluição atmosférica
Acumulação de detritos sob os . ausência de manutenção periódica
revestimentos . inclinação insuficiente
Sobreposições insuficientes nas . defeito de concepção; deficiente execução em
juntas transversais ou longitudinais obra, ausência de acessórios ou remates
adequados
Inexistência de complementos de . defeito de concepção; deficiente execução em
vedação das juntas obra, ausência de acessórios ou remates
adequados
Inadequação de anilhas, vedantes e . defeito de concepção; deficiente execução em
peças de fixação obra
Corrosão de peças de fixação . humidificação ; poluição atmosférica
. processos de corrosão por incompatibilidade
Condensações em superfícies frias . ventilação e isolamento térmico deficientes
ZONAS LOCALIZADAS
DECivil ANOMALIAS OBSERVADAS CAUSAS POSSÍVEIS OU PROVÁVEIS

GESTEC Remates com paredes emergentes . defeito de concepção; deficiente execução em
adequados
Remates laterais . defeito de concepção; deficiente execução em

adequados
Acumulação de detritos em caleiras . ausência de manutenção periódica
e pontos de drenagem de águas
pluviais
Embasamento de suporte de . cargas não previstas no projecto; perda de
aparelhos ou equipamentos estanqueidade por ausência de acessórios ou
remates adequados

ESTUDO DE CASOS
DECivil
Corrosão em chapas de zinco

GESTEC
A reduzida altura da nervura face à

extensão da vertente provocou
infiltrações, que por sua vez causaram a
corrosão de dentro para fora

ESTUDO DE CASOS
DECivil
GESTEC
Oxidação de elementos metálicos de
remate
Ausência de limpeza e demais acções de

manutenção da cobertura
Oxidação de elementos metálicos

de clarabóia

ESTUDO DE CASOS
DECivil
Chapas levantadas nas juntas
GESTEC
transversais
Acumulação de detritos
Oxidação de chapa de aço trapezoidal

Contacto directo com o alumínio
Remate deficiente com parede emergente

ESTUDO DE CASOS
DECivil
GESTEC As coberturas de chapa zincada eram
normalmente protegidas com tinta
de esmalte, que protegia a camada de
zinco superficial
A tinta, uma vez desaparecida

e não reposta, por ausência de
manutenção, permite a
ocorrência de oxidações

ESTUDO DE CASOS
DECivil
GESTEC Ausência de fixações nas
sobreposições transversais
O simples caminhar despreocupado

pode originar ”goelas”, que são
pontos de infiltrações

ESTUDO DE CASOS
DECivil
GESTEC
Mau remate com parede

emergente
Corrosão de peça de remate com

parede emergente

ESTUDO DE CASOS
DECivil
GESTEC Corrosão em cobertura metálica, por
desaparecimento da camada de tinta
de protecção
Elemento metálico de trapeira

apresentando sinais de rupturas
Maus remates do revestimento com

este elemento

ESTUDO DE CASOS
DECivil
GESTEC Corrosão junto a acessórios de
ventilação
Ausência de fixações nas juntas

transversais

ESTUDO DE CASOS
DECivil
Instalação de aparelhos de
GESTEC
ventilação
Corrosão em elemento de ligação

entre vertentes

ESTUDO DE CASOS
DECivil Chapas com deformação

GESTEC mecânica provocada por mau
dimensionamento da altura da
cobertura de um estacionamento
Chapa metálica solta

ESTUDO DE CASOS
DECivil
GESTEC
Oxidação de fixações em
canaletes metálicos
Fixação de antenas em cobertura

metálica

ESTUDO DE CASOS
DECivil
Mau remate com elemento de
GESTEC
atravessamento da cobertura
Corrosão galvânica em caleira

ESTUDO DE CASOS
DECivil
GESTEC
Ocorrência de condensações em
coberturas metálicas
O som da chuva a bater nestas

coberturas é conhecido como o
“efeito de tambor”

ESTUDO DE CASOS
DECivil
GESTEC Ausência de soletos de zinco
Oxidação de chapas zincadas

DECivil
GESTEC
3.4. REVESTIMENTOS
PLÁSTICOS

REVESTIMENTOS PLÁSTICOS - ZONA CORRENTE

DECivil Roturas ou fissuração . dilatação e retracção, provocadas por variações
GESTEC de temperatura, efeito agravado nos materiais
sujeitos a esforços; circulação descuidada
Perda de transmitância luminosa, . a acção da luz solar (UV) é suficiente para
alteração das cores despoletar reacções químicas que oxidam e
degradam os materiais
Corrosão de elementos de . escolha inadequada dos materiais que os compõem;
fixação humidificação; poluição atmosférica; electrólise
Infiltrações no interior dos . deficiente vedação e remate das placas nos topos
alvéolos (policarbonato)
Acumulação de detritos e poeiras . ausência de manutenção periódica
Inadequação ou inexistência de . deficiente execução em obra

anilhas, vedantes e peças de . escolha inadequada dos materiais que os compõem
fixação
Fissuras junto a pontos de . ausência de calços de onda para aperto das chapas;
fixação aperto exagerado
Deformações do revestimento . constrangimento dos elementos por fixações
demasiado rígidas e sem folgas; luz solar (UV, IV)
Deformações junto a perfis de . aumento substancial da temperatura junto dos
cores escuras mesmos

REVESTIMENTOS PLÁSTICOS - ZONAS LOCALIZADAS

DECivil
Remates com paredes adjacentes . defeito de concepção; deficiente execução em
GESTEC
adequados

adequados
Remates com caleiras . defeito de concepção; deficiente execução em
adequados
Peças de união entre placas . defeito de concepção; deficiente execução em
adequados

ESTUDO DE CASOS
DECivil Deformação de chapas de plástico

GESTEC provocadas por acção do calor produzido
no interior do edifício
Chapa de policarbonato solta do

seu perfil de fixação

ESTUDO DE CASOS
DECivil Degradação das peças de

GESTEC ligação entre as chapas de
policarbonato
Perda de transparência das

chapas por envelhecimento e

acumulação de vegetação
Ausência de manutenção
Falta de estanqueidade do perfil de

remate com parede emergente em
cobertura com revestimento de
policarbonato

REABILITAÇÃO / ESTUDO DE CASOS - ACRÍLICO / POLICARBONATO
PRESSÃO DE APERTO
DECivil
GESTEC
Pressão exercida pelo parafuso, que por sua vez é
transmitida à chapa através dos elementos de fixação
e juntas elásticas.
Esta deve ser calculada de forma a obter

estanqueidade suficiente e ao mesmo tempo
possibilitar a movimentação da chapa devidas às
dilatações.
A pressão actua sobre o elemento mais frágil da

fixação, o perfil elástico de fixação, que fica
mais comprido, perdendo assim a elasticidade e
portanto a estanqueidade.
Podem ainda produzir-se deformações, fissuras

ou deslocamentos das juntas de estanqueidade
devido a contracções e dilatações das chapas.

ESTUDO DE CASOS
DECivil
GESTEC
Ausência de perfis laterais Deformação de chapas de policarbonato
Infiltração nos alvéolos das

chapas por perda de
estanqueidade dos perfis
Inclinação insuficiente

ESTUDO DE CASOS
DECivil Efeito das infiltrações nos alvéolos do

GESTEC policarbonato por mau remate de
estanqueidade nos topos das chapas
Condensações nos alvéolos
Oxidação de fixações

ESTUDO DE CASOS
DECivil
GESTEC
Envelhecimento de revestimento plástico
de clarabóia com surgimento de fissuras
Envelhecimento de revestimento de
poliéster reforçado com fibra de vidro

ESTUDO DE CASOS
DECivil
GESTEC
Fragmentação de revestimento em
poliéster reforçado com fibra de
vidro, por acção da humidade e da
radiação solar

DECivil
GESTEC
3.5. REVESTIMENTOS
MISTOS

ZONA CORRENTE
DECivil
Deformações acentuadas nos . circulação descuidada sobre os revestimentos;
GESTEC revestimentos ausência de acessórios para esse fim
Esfoliação (chapas compostas) . colocação de equipamentos sobre as coberturas;
ferramentas, etc.
Descoloração das superfícies . acção dos UV

Corrosão dos revestimentos . perda da camada de protecção, (pintura, polímeros,
etc.); presença de água; poluição atmosférica;
corrosão galvânica
Acumulação de detritos sob os . ausência de manutenção periódica
revestimentos . inclinação insuficiente
Sobreposições insuficientes nas . defeito de concepção; deficiente execução em obra
juntas transversais ou
longitudinais
Inexistência de complementos de . defeito de concepção; deficiente execução em obra;
vedação das juntas ausência de acessórios ou remates adequados
Inadequação de anilhas e . defeito de concepção; deficiente execução em obra
vedantes de peças de fixação
Corrosão de peças de fixação . humidificação; poluição atmosférica
. processos de corrosão por incompatibilidade
Condensações em superfícies frias . ventilação e isolamento térmico deficientes

ZONAS LOCALIZADAS
DECivil Remates com paredes emergentes . defeito de concepção; deficiente execução em
GESTEC obra, ausência de acessórios ou remates
adequados
adequados
Acumulação de detritos em caleiras . ausência de manutenção periódica
e pontos de drenagem de águas
pluviais
Embasamento de suporte de . cargas não previstas no projecto; perda de
aparelhos ou equipamentos estanqueidade por ausência de acessórios ou
remates adequados nos atravessamentos

ESTUDO DE CASOS
Padrão de descarga de águas

DECivil
GESTEC
pluviais
Oxidações
Perda de estanqueidade dos

algerozes
Chapas de aço revestidas com

betume e folhas de alumínio

ESTUDO DE CASOS
Chapas de aço revestidas com betume e folhas de alumínio
DECivil
GESTEC
Corrosão de fixação Remate com parede emergente
Deformação mecânica Empoçamento da água proveniente

do algeroz
ESTUDO DE CASOS
DECivil
GESTEC Fixação deficiente da caleira
Esfoliação do revestimento
Remate com parede emergente

mal executado
Fissuração da parede

ESTUDO DE CASOS
Esfoliação da folha de alumínio

DECivil
GESTEC
Acumulação de detritos nas caleiras

Algeroz entupido

ESTUDO DE CASOS
DECivil
Remate deficiente com
parede emergente
GESTEC
Oxidação
Remate deficiente em
atravessamento de
cobertura
Ausência de acessório de
estanqueidade

DECivil
GESTEC
4.TÉCNICAS DE
REABILITAÇÃO

O termo Reabilitação designa toda a série de acções empreendidas,

tendo em vista a recuperação e a beneficiação de um edifício ou
DECivil
GESTEC
parte dele, de forma a que fique apto para o seu actual uso.
REPARAÇÃO DE ANOMALIAS - TIPIFICAÇÃO DAS INTERVENÇÕES
. eliminação de anomalias;
. substituição dos elementos e materiais afectados;
. ocultação de anomalias;
. protecção contra os agentes agressivos;
. eliminação das causas das anomalias;
. reforço das características funcionais.
A substituição pode ser total ou parcial consoante a

extensão da anomalia.

Algumas intervenções possíveis:
. limpeza e manutenção da cobertura;

DECivil
GESTEC
A limpeza de coberturas, desvãos e espaços pouco

acessíveis é uma medida que melhora a segurança contra
incêndios.
. substituição de revestimentos, peças de ligação entre vertentes,

DECivil
GESTEC
caleiras e algerozes que se encontrem deteriorados;
. execução de novos remates dos revestimentos com elementos

emergentes, platibandas, bordos laterais ou outros pontos

singulares;

. aplicação de telhas ou acessórios de ventilação (cumeeiras ,

DECivil
GESTEC
beirados, etc.);
. criação de caminhos de circulação na cobertura;
. correcção de desajustamentos face a exigências de conforto e
economia - reforço da ventilação, do isolamento térmico e acústico;

. correcção de desajustamentos face a exigências de segurança
não estrutural - substituição de revestimentos de classe de
reacção ao fogo inadequados, limpeza de desvãos e locais pouco
acessíveis das coberturas, revisão de fixações com resistência
mecânica insuficiente face aos esforços de sucção do vento;
. aplicação de subtelha;
. aplicação de pára-vapor;
. correcção de pendentes nas
caleiras;
. protecção superficial de
capeamentos.

DESAJUSTAMENTO FACE ÀS EXIGÊNCIAS DE HABITABILIDADE
VENTILAÇÃO
DECivil
GESTEC - A ventilação permite regular os ganhos de calor no Verão e limita a
ocorrência de condensações no Inverno;
- melhora o comportamento
gelo-degelo;
- aumenta a durabilidade dos

elementos de suporte;
- as entradas de ar devem
situar-se na linha mais baixa
das vertentes e devem ser
1/1000 da área total da
cobertura;
- as saídas de ar devem estar situadas junto da cumeeira e devem

constituir 1/800 da área total da cobertura.

VENTILAÇÃO (micro-ventilação)
DECivil
SOLUÇÃO COM
APROVEITAMENTO
GESTEC
DO DESVÃO
. Contribui para a
secagem da água da
chuva absorvida pelas
telhas
Ventilação entre o beirado e
a cumeeira
Condensação na
face inferior
2 a 4 cm da telha
de altura

VENTILAÇÃO DO DESVÃO
DECivil
SOLUÇÃO SEM
GESTEC
APROVEITAMENTO DO
DESVÃO
Garante:
. a durabilidade dos materiais;

. condições de conforto
no Verão;
. a salubridade do espaço.
A forte ventilação do desvão só aparentemente é desfavorável no

Inverno do ponto de vista da economia de energia, uma vez que a
camada de isolamento térmico sobre a laje (caso exista) reduz a
perda de calor pela cobertura.

VENTILAÇÃO
DECivil
GESTEC
Ripado interrompido sobre laje contínua
Exemplo da aplicação de
telhas de ventilação
Ventilação com dupla lâmina de ar

VENTILAÇÃO - ACESSÓRIOS
DECivil
GESTEC
Ventilação
do beirado
Telha de ventilação
Soleto de ventilação
VENTILAÇÃO - ACESSÓRIOS
DECivil
GESTEC
Colocação de peças de remate

de rincão com banda de
ventilação
Acessório de ventilação
Pormenor de ventilação
Telha passadeira de através do beirado
ventilação
CONFORTO TÉRMICO
A COR DOS REVESTIMENTOS

DECivil
GESTEC
- tem influência no seu grau de

reflectividade;
- e consequentemente no valor da
temperatura e da inércia térmica da
construção;
- influi também nas características de
amortecimento e velocidade de
transmissão da onda de calor
proveniente do exterior.
Os revestimentos de cores escuras potenciam a absorção

da radiação solar e os ganhos térmicos excessivos.

CONFORTO TÉRMICO
DECivil
GESTEC
TIPO DE SUPERFICIE TEMPERATURA ATINGIDA
Preta ≤ 90º C
Metais brilhantes ≤ 70º C

Branca ≤ 60º C
Metais polidos e novos ≤ 55º C
A influência da cor é importante na dilatação e retracção

dos revestimentos.
Nos meses quentes, a ocorrência de chuvadas repentinas

pode provocar choques térmicos superiores a 50º C.

ISOLAMENTO TÉRMICO - Desvão não habitado
DECivil
GESTEC
Solução com isolamento na laje horizontal

Contribui para :
. amortecimento e atraso da
onda de calor ( Verão);
. estabilidade da temperatura
interior (Inverno);
. evita condensações.
Soluções de isolamento da laje de esteira

ISOLAMENTO TÉRMICO - Desvão habitado com laje
DECivil inclinada ou tecto estanque ao ar
GESTEC
Estrutura contínua Estrutura descontínua


ISOLAMENTO TÉRMICO - Aplicação de placas de poliestireno extrudido
DECivil
GESTEC
Colocação das telhas Colocação das

Fixação das placas no isolante telhas no ripado
. Contra-ripa e ripa
. má ventilação
. melhor desempenho global
Pormenores do beirado e remate lateral

ISOLAMENTO TÉRMICO
DECivil
GESTEC
A utilização de ripas completamente separadas
da camada isolante é a solução com melhor
desempenho global.
Deverá ser utilizada madeira com resistência à

humidade e temperatura, tratada com agente
inibidor do ataque biológico.
Fixação do ripado
Colocação do isolante sob ou entre as varas


DECivil
ISOLAMENTO ACÚSTICO
GESTEC
TRANSMISSÃO DE RUÍDOS . tráfego aéreo

ATRAVÉS DA COBERTURA . tráfego rodoviário
ELEMENTOS A CONSIDERAR
- massa do revestimento;
- isolamento à passagem de ar;
- constituição e modo de instalação de tectos falsos.

ISOLAMENTO ACÚSTICO
DECivil
GESTEC CASO CRÍTICO
Não existência de laje de esteira ou forro contínuo
segundo as vertentes, devido às juntas de
descontinuidade entre os elementos do revestimento e à

massa reduzida por unidade de área que estes
normalmente apresentam.
Desvão não utilizado - aplicação de tecto falso

horizontal - gesso laminado
SOLUÇÕES
Desvão utilizado - aplicação de tecto falso
segundo as vertentes
- gesso laminado

SOLUÇÕES DE CONDICIONAMENTO ACÚSTICO
DECivil DESVÃO HABITADO DESVÃO NÃO HABITADO

GESTEC
1 - Revestimento
descontínuo
2 - Espaço de ar
ventilado
3 - Isolante térmico
4 - Tecto em gesso
laminado
5 - Desvão
Tecto composto por painéis de

Pormenor do tecto utilizado gesso laminado
Gesso
laminado
O isolamento sonoro, passa
para valores entre 45/50 dB
Tiras de ao invés dos 25 dB da
aglomerado
de cortiça solução inicial (bastante
espessura 3 mm reduzido).

DECivil
GESTEC

DECivil
GESTEC

DECivil
GESTEC

SUBTELHAS - CHAPAS FIBRO-BETUMINOSAS OU
NATUROCIMENTO
DECivil Vantagens da utilização da subtelha na reabilitação:
GESTEC
. garantia do escoamento da água;
. melhoramento da impermeabilização da
cobertura;
. melhoramento da ventilação da
cobertura;
. possibilidade de reutilização de telhas

antigas;
. facilidade de aplicação;
. resistência química;
. garantia de durabilidade da cobertura;
. optimização do conforto térmico e

acústico.
SUBTELHAS - CHAPAS FIBRO-BETUMINOSAS
Aplicação da subtelha:
DECivil
. levantam-se cuidadosamente as telhas

GESTEC
cerâmicas, incluindo as do beirado e as

que poderão estar "cravadas" nos cumes e
rincões;
. substitui-se o madeiramento que se
encontre eventualmente apodrecido;
. aplica-se o isolamento térmico e coloca-se
a subtelha;
. se a telha a aplicar for lusa, marselha ou
de betão, utilizam-se ripas de PVC;
. utiliza-se somente a subtelha apropriada
no caso de ser telha canudo tendo em
conta a sua largura;
. todos os remates da cobertura (rufos,
cumes, rincões, etc.) são feitos nas placas
de subtelha.

Aplicação da subtelha:
DECivil
GESTEC . aplica-se novamente a telha cerâmica
com atenção ao seu travamento;
. no caso da utilização de telha lusa , a

telha fica travada pela ripa de PVC assente
na subtelha;
. no caso de se ter utilizado telha canudo,

esta deve ser travada com mástique de
poliuretano, substituindo assim os
grampos ou argamassas;
. todos os novos "cravamentos" das telhas

cerâmicas, em cumes ou rincões, devem
ser executados com a menor quantidade
possível de argamassa.

DECivil
GESTEC
Sobre superfície contínua
Sobre superfície descontínua

(vão máximo entre ripas - 20
cm)

DECivil
GESTEC
Sobre superfície contínua de
betão ou madeira
Sobre superfície descontínua de

madeira, perfil metálico ou
varas pré-esforçadas, com
isolamento térmico

SUBTELHAS - NATUROCIMENTO
DECivil
Aplicação para utilização com telhas canudo
GESTEC
Telhas só na crista das ondas
• economia de 50% nas telhas

Soutuile 190
Telhas nos canais e na crista

das ondas
• face da chapa invertida
Soutuile 230

DECivil
GESTEC
APLICAÇÃO COM TELHA LUSA OU MARSELHA

DECivil
GESTEC FIXAÇÃO DA CHAPA SOUTUILE
. “tire-fond”, auto-perfurante
e
auto-roscante,
. bucha metálica ou grampo,

conforme o material da
Bucha
MTA
Parafuso
autoperfurante
Tire-fond madre.
Fixação do ripado de madeira ou de perfis Omega galvanizados

SUB-TELHA - NATUROCIMENTO
PORMENORES CONSTRUTIVOS
DECivil
GESTEC
Remate lateral sobre

muro

SUBTELHAS
DECivil
GESTEC
CHAPAS FIBRO-BETUMINOSAS CHAPAS DE FIBROCIMENTO
. FLEXÍVEIS; . NÃO SÃO FLEXÍVEIS;
. LEVES; . MAIS PESADAS;
. INQUEBRÁVEIS; . QUEBRÁVEIS;
. NECESSITAM DE RIPADO SEMPRE . PERMITEM UM AFASTAMENTO

QUE A ESTRUTURA DE SUPORTE MAIOR ENTRE OS APOIOS
NÃO É CONTÍNUA; (1 A 2 M);
. M3 (MODERADAMENTE INFLAMÁVEL). . M0 (INCOMBUSTÍVEIS).

TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO
Chapas de fibrocimento ou chapas nervuradas de aço,
DECivil
alumínio ou zinco
GESTEC
ISOLAMENTO COLOCADO PELO
EXTERIOR (caso de existir risco
de incêndio)
O SISTEMA É CONSTITUÍDO POR:
. armadura destinada a assegurar

a segurança da circulação de
pessoas;
. isolante térmico, em mousse de

poliuretano, projectado “in situ”;
. aplicação de filme de protecção

para proteger o poliuretano das
raios UV, limitando assim a
erosão da mousse de poliuretano.

TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO
Chapas de fibrocimento
DECivil
GESTEC
. as coberturas de fibrocimento
podem ser recobertas com
outro revestimento;
. esta técnica permite executar

a tarefa sem interrupção das
actividades que aí decorram,
devido à peça de adaptação ao
aspirador que permite eliminar
a poeira das furações.
Suporte na cava da onda

para apoio da nova placa

TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO NOS PONTOS SINGULARES
Remates em chaminés
DECivil
GESTEC
Rufo metálico ou revestimento de resina epóxida de elevado

desempenho, reforçado com tela de poliéster

TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO NOS PONTOS SINGULARES
Remates em paredes
DECivil emergentes
GESTEC

REGRAS DE SEGURANÇA PARA CIRCULAÇÃO SOBRE COBERTURAS
(revestidas com fibrocimento, plásticos ou metais)
DECivil . não subir para as coberturas
GESTEC com sapatos de sola
escorregadia e sem cinto de
segurança;
. caminhar sobre as coberturas

com a ajuda de escadas ou

tábuas de prancha com
barrotes pregados salientes e
formando degraus;
. fixar obrigatoriamente as escadas e pranchas a um ponto firme da

estrutura da cobertura;
. para circular horizontalmente, seguir as linhas de resistência

(terças, alinhamentos formados pelas cabeças dos grampos se a
sua solidez o permitir);
. uma vez colocadas as escadas ou as pranchas, evitar circular na

zona dos beirados da cobertura.
FACTORES A TER EM CONTA NA ORGANIZAÇÃO DO ESTALEIRO
DECivil . assegurar uma adequada

GESTEC protecção à chuva de elementos
que obriguem a longos tempos
de
secagem, recorrendo a soluções

de protecção provisória;
. reforçar determinadas
carpintarias (como as asnas e
outras partes de madeira que
suportam o revestimento) de
forma a permitir o acesso e a
execução dos trabalhos;
. efectuar a reparação expedita

dos revestimentos da cobertura.

SOLETOS DE ARDÓSIA - REABILITAÇÃO
DECivil
GESTEC Aplicação de complemento de estanqueidade
- tela betuminosa modificada
1. Soletos de ardósia
2. Elemento hidrófugo
3. Ripado de madeira
4. Painéis de poliuretano
5. Contra-ripado para garantir a
ventilação
6. Tela betuminosa modificada
Pormenor do remate da cumeeira

DECivil
GESTEC
Pormenores de zonas singulares

. com as caleiras ocultas;
. com caleira visível.

DECivil
GESTEC
Colocação do grampo Acerto da dimensão

e ajustamento do soleto do soleto
Pregagem

DECivil
GESTEC

DECivil
GESTEC

5. REFERÊNCIAS
Paulo, Pedro; Brito, Jorge de, “ CLASSIFICAÇÃO DAS COBERTURAS INCLINADAS E
RESPECTIVOS REVESTIMENTOS”
DECivil
GESTEC
“MANUAL DE APLICAÇÃO DE TELHAS CERÂMICAS”, Instituto da Construção / Centro
Tecnológico da Cerâmica e do Vidro, APICC, COIMBRA,1998
“COBERTURAS DE EDIFICÍOS”, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa, 2000
“A COMPONENTE ACÚSTICA NA REABILITAÇÃO DE EDIFICIOS”, Laboratório Nacional

de Engenharia Civil, Lisboa, Maio de 1996
Paiva, Vasconcelos; Carvalho, E. Cansado de; Silva, Cavaleiro e, “PATOLOGIA DA

CONSTRUÇÃO”, 1º ENCONTRO SOBRE CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS
HARRISON, H. W., “ROOFS AND ROOFINGS.PERFOMANCE, DIAGNOSIS, MANUTENCE,

REPAIR AND THE AVOIDANCE OF DEFECTS”, Garston, Building Research Establishment
Grandão, Lopes, “PATOLOGIAS MAIS CORENTES EM REVESTIMENTOS DE COBERTURAS

INCLINADAS”

5. REFERÊNCIAS
Renda, Jorge José Faísca, “QUALIDADE DA CONSTRUÇÃO NO ALGARVE, Identificação e
Análise das Principais Anomalias Construtivas”, Mestrado em Construção, Julho 1991
DECivil
GESTEC Cubiertas (II), Revista TECTÓNICA Nº8
CIB W86 BUILDING PATHOLOGY, Introduction

Abrantes, Vítor; Freitas, Vasco Peixoto de; Sousa, Marília, “REABILITAÇÃO DE

EDIFÍCIOS, Estudo do Comportamento e Análise Técnico - Económica das Soluções
Utilizadas nas Obras de Construção e Reabilitação”, IGAPHE-DGHN
CTSB MAGAZINE, nº 122 Mars - Avril 1999
QUIMINOVA - Manual Técnico de Chapas
Émery, G.; Sentier, J., “LA COUVERTURE DU BÂTIMENT”, ed. Dunod
Margarit, Adrián; Fabregat, José, PATOLOGÍA DE LA CONSTRUCCÍON, Detalhes

constructivos, Editorial Blume

DECivil
GESTEC
Trabalho realizado com o apoio do Programa

Operacional Sociedade da Informação - POSI

16 Insp - Pato - Reab - Cobert - Inclinada - PB

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INSPECÇÃO, PATOLOGIA E

Adaptado dos textos originais:

Autores: Arq.º Hélder Castelo Branco

Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito,

3. PATOLOGIA DOS REVESTIMENTOS

5. REVESTIMENTOS PÉTREOS NATURAIS

6. REVESTIMENTOS PÉTREOS ARTIFICIAIS

DIAGNÓSTICO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE COBERTURAS INCLINADAS 3/156

3.4. REVESTIMENTOS PLÁSTICOS

3.5. REVESTIMENTOS MISTOS

DIAGNÓSTICO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE COBERTURAS INCLINADAS 4/156

DIAGNÓSTICO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE COBERTURAS INCLINADAS 5/156

No século XVIII, com o

Pelas condições de fraca

DIAGNÓSTICO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE COBERTURAS INCLINADAS 6/156

«O termo “patologia” aplicado a edifícios pode

O Código de Hamurabi - 2200 A.C. - refere punições

Os erros e defeitos construtivos acompanharam os

DIAGNÓSTICO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE COBERTURAS INCLINADAS 7/156

DIAGNÓSTICO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE COBERTURAS INCLINADAS 8/156

. VÃOS (clarabóias, lanternins)

. ELEMENTOS DE ATRAVESSAMENTO (chaminés, tubos de ventilação)

DIAGNÓSTICO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE COBERTURAS INCLINADAS 10/156

COM TECTO LAJE MACIÇA

Segurança contra riscos inerentes

Facilidade de manutenção 6 . CONFORTO TÉRMICO E

DIAGNÓSTICO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE COBERTURAS INCLINADAS 12/156

. determinação do coeficiente de impermeabilidade;

. Uma água . Duas águas . Quatro águas . Pavilhão

. quanto ao funcionamento estrutural dos elementos de

Vigas, asnas e arcos Coberturas de betão, painéis

. quanto à natureza dos materiais de revestimento:

DIAGNÓSTICO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE COBERTURAS INCLINADAS 15/156

DECivil . quanto à continuidade dos elementos de revestimento:

Elementos contínuos - telas betuminosas, feltros betuminosos

membranas betuminosas e sintéticas

Elementos descontínuos - telhas, chapas metálicas, plástico, placas

. quanto à forma dos elementos de revestimento:

Planos e mistos Curvos Ondulados Espaciais

DIAGNÓSTICO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE COBERTURAS INCLINADAS 16/156

Pequenas - telhas Médias - chapas Grandes - canaletes

. quanto à opacidade dos elementos de revestimento:

Opacos Translúcidos Transparentes

DIAGNÓSTICO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE COBERTURAS INCLINADAS 17/156

DIAGNÓSTICO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE COBERTURAS INCLINADAS 18/156

. a experiência profissional é uma qualidade imprescindível a

. a validade de um diagnóstico só é normalmente certificável à

DIAGNÓSTICO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE COBERTURAS INCLINADAS 19/156

O diagnóstico é feito por aproximações sucessivas e a recolha de

- simples INSPECÇÃO VISUAL, geralmente o mais utilizado;

O DIAGNÓSTICO tem sido entendido como a procura e explicação das

O MÉTODO: ANÁLISE + DIAGNÓSTICO + TERAPÊUTICA = CURA

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• fixação e estado de degradação dos rufos;

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Aspectos a inspeccionar (cont.):

• ausência / existência de elementos de revestimento quebrados /

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e isolamento nas coberturas.

A água possui uma massa calorífica

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