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ANÁLISE ERGONÔMICA DO
TRABALHO COMO PROPOSTA DE
MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA
DOS FUNCIONÁRIOS EM UMA
GRÁFICA
Heloisa Caixeta Correa Peres (UNIPAM )
heloisa.caixeta@hotmail.com
LIZ FERNANDA MOREIRA PIRES (UNIPAM )
lizbordenowsky_cp@hotmail.com
ANNE MARIELLE BATISTA DE LACERDA (UNIPAM )
anneco@live.com
Fernanda De Almeida Marinho (UNIPAM )
marinho_fernanda@hotmail.com
1. Introdução
Desde os tempos mais antigos o homem busca, dentro de seus limites, maneiras de melhorar
suas ferramentas ou fontes de trabalho, para facilitar o seu cotidiano.
Cada vez mais se percebe a importância da adaptação do trabalho, no que diz respeito ás
máquinas, equipamentos e ambientes, ao homem, ás suas característica e restrições, valores e
limitações. Busca-se tornar a tarefas menos árduas e, ao mesmo tempo, mais produtivas
(VERDUSSEN, 1978).
Esta prática se acentuou durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), período em que a
ergonomia alcançou sua ascensão devido a uma conjunção entre a tecnologia, as ciências
humanas e biológicas, para solucionar problemas relacionados a ergonomia do trabalho. Os
avanços tecnológicos despertam no homem a necessidade de estudar quais eram as melhores
formas de interagir com a maquina de forma mais produtiva, seja quantitativa ou qualitativa
(GUÉRIN, 2001; IIDA,1990).
Partindo dessas afirmações, o foco deste estudo bibliográfico se pauta na análise ergonômica
do trabalho e segurança do trabalho em dois setores administrativos de uma gráfica, bem
como propor melhorias para a saúde do trabalhador e aumentos de produtividades dos
funcionários, através do método RULA, conforme a má projeção do posto de trabalho.
1.1Objetivo
O objetivo deste projeto é desenvolver uma análise ergonômica, para sinalar e relatar como é
realizado o trabalho em uma organização gráfica.
Com referência nisto, será executado um pré-diagnóstico do trabalho escrito versus o real,
analisando as etapas que se sucedem na empresa para a concretização do diagnóstico das
principais causas que levam a ter problemas. Posteriormente, vai se propor melhorias, em
todos os setores que forem identificados gargalos com relação a não adaptação do trabalho ao
homem.
O que leva os empregados da Gráfica Bom Tempo, a não usarem os equipamentos necessários
para sua proteção individual e assim prejudicar toda a ergonomia e o processo produtivo da
empresa?
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A segunda fase irá realizar uma revisão bibliográfica sobre ergonomia, saúde do trabalhador,
qualidade de vida no trabalho, o ambiente de trabalho em gráficas, os riscos e acidentes que
estes funcionários estão sujeitos, buscando evidenciar como a ergonomia pode melhorar a
qualidade de vida neste posto de trabalho.
1.3 Justificativa
Hubault (2004) relata que [...] missão de aprofundar a compreensão da relação entre o que o
homem vive no trabalho e pelo seu trabalho, o que ele faz, com o que a empresa compreende
disso, o que ela faz disto, ainda mais, o que ela espera disto, o que ela quer fazer disto [...]
(HUBAULT, 2004, p. 106). Em relação a esta citação fica bem claro o interesse da relação
entre o homem, e a empresa. Principalmente nos dias de hoje, com muitas leis a favor dos
funcionários e os altos índices de acidentes no horário de expediente, trabalhar na ergonomia
e na segurança do trabalho de uma empresa é o principal para a produção desenvolver com
tranquilidade e sem imprevistos, trazendo assim mais lucros.
Com base nisto e na visita a fábrica Gráfica Novo Tempo, notamos vários fatores que podem
ser melhorados. Muitos já foram mudados, mas há muito a se fazer para ser uma empresa
exemplar, e poder assim aumentar sua produtividade e lucro através de seus funcionários.
2. Metodologia
A execução do presente artigo se deu basicamente através de uma análise qualitativa, sendo
possível observar características e detalhes das atividades exercidas, destacando pontos
positivos e negativos inerentes à empresa. Abrangendo revisões bibliográficas pertinentes a
artigos publicados em Congressos e Revistas Científicas, assim como em livros clássicos.
Como técnica de pesquisa foi utilizado entrevistas, aplicadas ao proprietário e a alguns dos
funcionários e observações diretas. Optou-se por fazer entrevistas, pois segundo Cury (2006),
é de grande utilidade para obter informações, pois é o meio mais indicado para se saber de
todos os integrantes da organização quais são suas qualificações, os que realmente fazem, até
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que ponto se identificam com a política da empresa, entendem as instruções que lhes são
dadas e quais as tarefas realizam.
- NPS;
- RULA;
- Segurança do Trabalho;
De acordo com Reichheld (2011, p.3) “A única forma de saber se uma empresa está
cumprindo sua missão e melhorando a vida das pessoas é mensurar sistematicamente o
relacionamento com seus clientes”, embora sejam poucas as literaturas muitas organizações
estão adotando este método, porém será implantado volvido para medir a satisfação dos
funcionários.
Para Gil (2009, p.41) “As pesquisas exploratórias têm como objetivo proporcionar
familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito a construir hipóteses”.
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2.2 RULA
O método RULA analisa os distúrbios dos membros superiores e pescoço, são levados em
consideração os movimentos rápidos e repetitivos. Para este projeto, notou-se a necessidade
em adotar esse método a partir da identificação da falha na postura irregular e na sobrecarga
de movimentos repetitivos. As imagens a seguir mostram alguns movimentos repetitivos que
se enquadra no método RULA.
Figura 1
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Fonte: http://www.zenomoretti.com/
Figura 2
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Fonte: http://www.zenomoretti.com/
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O equipamento de proteção individual (EPI) tem sido banalizado por falta de informações
sobre as normas. A qualidade e ergonomia dos EPI’s são fundamentais para um melhor
desempenho dos colaboradores, além das instruções corretas de uso. Também é de extrema
importância constar que a Segurança no Trabalho é dever do empregador e direito do
empregado.
Os equipamentos devem ser operados com o uso de (EPI), sendo de proteção individual,
óculos de proteção transparente, dos quais foram citados deve alocar o uso de protetor
auricular nos quais estiverem com ruído maior que 80 decibéis. Enquanto ao forte cheiro de
tinta utilizado no processamento de alguns cartões o funcionário deve principalmente, utilizar
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3. Referencial teórico
Segundo COUTO (2002), a ergonomia pode ser definida como o trabalho interprofissional
que, baseado num conjunto de ciências e tecnologias, procura o ajuste mútuo entre o ser
humano e seu ambiente de trabalho de forma confortável e produtiva, basicamente procurando
adaptar o trabalho às pessoas. Entende-se que a ergonomia é fundamental no dia a dia,
trazendo conforto, bem-estar e garantindo segurança para a vida dos trabalhadores.
Para WISNER (1987) “As condições de trabalho englobam tudo o que influencia o próprio
trabalho”. Não apenas o posto de trabalho como também as relações entre a produtividade e
salário, duração de trabalho, horário, alimentação, plano médico e transporte.
4. Resultados e discussões
Com base nisso, observou-se que algumas melhorias no processo contariam com o melhor
desempenho e satisfação de todos, e através do método RULA e da Segurança do Trabalho
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que foi implantado, abstraiu-se o número de atestados devido aos movimentos repetitivos e
acidentes provocados pela falta do uso de EPI’s. Como mostra o gráfico abaixo.
5. Considerações Finais
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A experiência obtida durante a elaboração desse estudo de caso e do contato direto com o dia
a dia da gráfica foi muito importante para o aprendizado e para formação como engenheiro de
produção.
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REFERÊNCIAS
REICHHELD, Fred; A pergunta definitiva 2.0: Como as empresas que implementam o net
promoter score prosperam em um mundo voltado aos clientes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
GIL, A.C. (2002) Como elaborar projetos de pesquisa 4°. Ed. São Paulo: AtlasS/A.
WISNER, Alain. Por Dentro do Trabalho: ergonomia, método e técnica. São Paulo:FTD-
Oboré,1987.
PLACAS DE SINALIZAÇÃO: Bem informado, para ter cuidado / 2011. Disponível em:
<http://www.getplacas.com.br/produtos1401136337/placas-de-seguranca-no-trabalho.html>
Acesso em: 29 abr. 2016.
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