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Ficha formativa
GRUPO I
A. Lê o texto que se segue:
1. "É difícil escrever um livro"- É uma afirmação do narrador. A primeira dificuldade a que faz
referência prende-se com
a) a falta de inspiração no início de qualquer obra.
b) o bloqueio da folha em branco.
c) a organização das sequências da obra.
d) a tipologia de texto.
2. As personagens intervenientes nesta história do "miúdo que pregava pregos" são, além do
próprio miúdo,
a) um avô que tocava guitarra e tinha um barco a motor, a mãe e uma avó.
b) um avô materno, um avô paterno, uma avó e a mãe.
c) um avô materno, um avô paterno, uma avó, a mãe e uma irmã recém-nascida.
d) dois avôs, a mãe e uma irmã recém-nascida.
3. O disparate mais significativo feito pelo "miúdo", e que é relatado neste excerto, foi
a) o de ter tomado um medicamento do avô.
b) o de pregar pregos numa tábua.
c) o de não querer vestir uma camisola de manga curta.
d) o de não querer ver a irmã.
4. "Sim, é difícil escrever um livro. Como contar a aflição do miúdo (...) quando lhe vestem
uma camisola azul de mangas curtas."
O obstáculo a que o narrador agora faz referência prende-se com
a) a dificuldade de recordar e transmitir sentimentos e emoções.
b) a dificuldade de recordar momentos da infância.
c) a dificuldade de construir uma personagem.
d) a dificuldade de recordar o que se sentiu.
GRUPO II
A. Lê o texto que se segue:
O mágico
Havia em certa terra um homem entendido em artes mágicas, que nunca queria tomar
criado que soubesse ler para não lhe apanhar o segredo dos seus cartapácios. Foi um
moço oferecer-se, dizendo que não sabia ler e assim ficou a servi-lo; Leu todos os livros
da livraria do mágico, e quando já podia competir com ele, fugiu com todos os livros. Um
dia o discípulo achou-se mestre e quis viver das suas artimanhas; disse a um criado que
fosse à feira vender um lindo cavalo que devia estar na estrebaria, marcou-lhe o preço, e
ordenou que assim que o vendesse lhe tirasse logo o freio. À hora da feira o criado foi à
estrebaria e lá achou o lindo cavalo e partiu com ele para o mercado. Estava na feira o
mágico que tinha sido roubado, e conheceu logo debaixo da forma de cavalo o seu
antigo discípulo; foi ajustar o preço, pagou a quantia tão depressa, que o criado se
esqueceu de tirar o freio ao cavalo. Quando o quis fazer já não foi possível, porque o
7ºAno – Ficha Formativa 04 - 2011/12 Mª José Russo
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mágico disse que o contrato estava fechado desde que lhe entregara o dinheiro. O
mágico levou o cavalo para casa, muito contente por se poder vingar à vontade do seu
inimigo que lhe havia roubado toda a sua sabedoria. De uma vez disse ao criado que
fosse à ribeira levar o cavalo a beber, mas que não lhe tirasse o freio. O cavalo andava
muito triste, cheirava a água mas não bebia; o criado lembrou-se de lhe tirar o freio,
pensando que ele assim beberia. De repente o cavalo transforma-se numa rã, e some-se
pela água. O mágico que estava à janela de sua casa viu aquilo, e transformou-se num
sapo, para ir apanhar a rã. O discípulo, que sabia a sorte que o esperava se tornasse a
cair em poder do mestre, transformou-se numa pomba, e voou, voou por esses ares; o
mágico transformou-se num milhafre, e correu atrás da pomba para trazê-la. Já ia muito
cansada a pomba, e quase a ser agarrada, quando viu uma princesa que estava num
terraço, e foi-lhe cair ao colo, transformando-se num anel de grande preço. A princesa
pasmada com o que viu, e com a lindeza da joia meteu-a no dedo; o mágico viu que
nada podia fazer, e como ainda estava na forma de milhafre entra pelo quarto do rei
adentro e põe-lhe um cabelo no copo do leite que ele ia beber. O rei, já se sabe, teve
uma grave doença, foram chamados todos os médicos, mas nenhum era capaz de o
curar; o mágico apareceu sob a figura de um médico e prometeu dar saúde ao rei, mas
só se lhe desse o anel que a princesa trazia no dedo. O rei disse que sim; então o anel
transformando-se num lindo rapaz pediu à princesa que quando o rei lhe mandasse
entregar o anel ao mágico, que não lho desse na mão, mas que o atirasse ao chão para
ele o apanhar. O rei passados dias ficou bom, e assim que o médico veio à corte, pediu o
anel. A princesa mostrou-se triste mas obedeceu; tirou o anel e deitou-o ao chão, como
se estivesse zangada. O anel transformou-se numa romã que toda se esbagoou pela
sala; mas o mágico transformou-se em galinha, e num instante foi engolir todos os
grãos. Ficou um único grãozinho por trás de uma porta, e transformou-se numa raposa,
que se atirou à galinha e a comeu num instante. A princesa ficou muito pasmada com
aquilo, e pediu à raposa que se transformasse em príncipe que casaria com ele. E ele
assim fez e foram muito felizes.
(Algarve) Teófilo Braga, Contos Tradicionais do Povo Português,
GRUPO III
C. Lê o texto que se segue:
14 de dezembro, quinta-feira
Já não posso ouvir a minha mãe! Passa o tempo todo a puxar o assunto das
arrumações. Hoje, ao pequeno-almoço, passei-me. Decidi arrumar o meu quarto e calá-la
de uma vez por todas, para não ter de a ouvir reclamar durante o tempo de férias que
me resta!
O pior é que tenho de dar o braço a torcer e admitir que tinha montanhas de papel de
que não preciso. As gavetas da minha secretária pareciam um aterro sanitário, onde se
deixa todo o tipo de coisas. Neste caso eram papéis, canetas, bilhetes trocados nas
aulas... Não fazia ideia de que tinha tanta coisa — mesmo depois da primeira arrumação
que fiz, logo no início das férias. Parece que o papel nasce nas minhas gavetas!
Encontrei bilhetes que troquei nas aulas com a Joana e a Rita. A maior parte deles não
faz sentido nenhum. Mas eu lembro-me de todas as conversas que estávamos a ter ou
de todas as situações que originaram aqueles comentários! Já te aconteceu a mesma
coisa?!
De repente senti umas saudades incríveis da Joana! Peguei no telefone e liguei-lhe. O
telefone tocou, tocou, tocou... (...)
Sofia Afonso, O Décimo Segundo Livro do Diário de Sofia,
Editorial Presença
GRUPO IV
A. Responde às questões que se seguem sobre o conhecimento explícito da língua, de acordo
com as orientações que te são dadas:
1. Classifica quanto ao tipo e à forma as seguintes frases:
a) Não soube responder-lhe.
b) É difícil escrever um livro!
c) Quem me garante ao certo que sou eu?
17. Depois de identificares o sujeito e o complemento direto nas frases seguintes, passa-as para a
passiva.
1. A Mariana estuda a lição.
2. Ambos comeram febras com batatas fritas.
3. O Paulo e o Alfredo compraram os livros.
4. Todos escutavam o professor.