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'' R e a I i z ações Par a na e n ses''

Reunimos em livro uma centena de biografias de pessoas que


viveram e vivem no setentrião paranaense. Muitas delas assistiram ao
alvorecer da nova civilização e acompanharam durante anos o seu de-
senvolvimento. Outras chegaram depois e acompanharam a trajetória ma-
ravilhosa dos 'pioneiros, contribuindo com tenacidade e vigor para o co-
roamento de inúmeras iniciativas que despontaram por todos os recantos
da gleba acolhedora.
Notícias históricas sôbre algumas firmas comerciais e indus-
triais fazem parte, também, do contexto da obra, como homenagem aos
idealizadores de tais empreendimentos econômicos.
O leitor encontrará no livro, em sua primeira edição, um con-
junto de narrativas interessantes, a mostrar que a grandeza do Paraná
se deve, em grande parte, ao esfôrço multiplicador do setor empresarial
integrado por intemeratos lutadores e notáveis construtores de riquezas.
A maior parte dos trabalhos biográficos aquí expostos são de
autoria do advogado e jornalista Pedro Vergara Correu, a quem agrade-
, cemos a magnifica contribuição.

/:Jdão /4nasláci0
· diretor de " Realizações Paranaense "

Londrina, 1970 -1971

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Realiza~ões Paranaenses

Um Agradecimento

A todos os que concorreram de uma forma


ou de outra para a edição dêste, livro dirigimos
nosso agradecimento. A obra traça e lixa o perfil
de várias dezenas de personalidades, homens sim-
ples e valorosos, pequenos industriais, comercian-
tes e grandes empresários, todos representativos de
uma civilização esplendorosa que marcha em busca
de futuro cada vez mais risonho e próspero.
Não fôra essa contribuição, não poderian1os
realizar êste livro em que fica para a posteridade
um relato sucinto e despretencioso do trabalho de
tantos vultos e individualidades que deran1 suas e-
nergias e esforços para a causa da grandeza da ter-
ra paranaense.
A todos, mais uma vez os nossos agradeci-
mentos.

.f dilo r
CE R.Â.?v!ICA BELA VISTA

O norte~ do Param{ constitui-se num polo de desenvolvimento e


expa nsao agrícola de conseqmincias fecundas. O espírito pio-
neiro ocupou a r.e gi;'o e gerou um mercado de consumo em t~da
, •l,
ess a are a de prdclutividàde privilegiada. Surgiram, ent~o, ho-
mens de iniciativas diversas prontos a dar de seu esf ~rço a con-
r,J , .-~.. ' r,J

tribuiçao necessari~ a continuaçao do progresso nos sítios, vi-


l a s e cidades.
J a t a izinho, portal da colonizaç;o por onde passaram milhares e
milha res de po-voadores, recebeu tamb~m um grande nt{mero de
pioneiros que se fixaram na gleba e a transformaram em um nt{ -
cleo industrial importante. A

A cidade tornou-se um ~ centro industrial de ceramica


A ,
p a rao qual
voltaram-se as atençoes dos ocupantes
A
de toda a area, e come -
çou a produzir artigos de esplendido acabamenJ;o com gr a nde
a ceitaç~o no mercado consumidor. A construçao civil que expe -
rime atou para1elamente uma notavel fase de evoluç;o, compa r a -
d a ;_ agricultura, foi servir-se de Jataizinho, um fa buloso en -
treposto de produtos oleiros.
A CER.Â.MICA BELA VISTA. de Dionísio Striquer & Filhos Ltd a .
~ um símbolo de progresso. Gr~ndes fabricantes de ma nilha s,
t;s, junçô'es, conexô'es, reduçoe~, de 2", 3", 4", 6 " , 8 " , 10 "
e 12 11 , com cap a cidade de produçao de 80. 00~0 pe,ç a s mens ai,s, a
empr~sa estendeu-se e passou a fornecer nao so a o Para n a e a
s;o Paulo como a Mato Grosso, preparando-se p a r a exportar ao
norte da Argentina e ao Paraguai. Seus 14 fornos de produç; o
da~ bem uma ideia da grirndiosidade
, do estabelecimento,
, fund a do
11
0
em 1966 e dotado de maquinas sem~-automp-tic a s M1orà ndo " .
A Cer;mic a Bela Vista Ltda. 9-ispoe de tecnicos renomados que
g arantem uma linha de produç~o de primeira qualida de, a ponto
de merecer uma ampla preferencia por pa rte d a queles que c O _
nhecem os seus artigos•
A potencia lidade industrial de Jataizinho encontra em Dionísio
Striquer e seus descendentes um impulsiona mento que favorece
a comunida de, engr'Z.ndece os seus filh,os e constitui sem d~vida,
um ma rco n a evoluçao de numerosos nucleos do norte do E stad o.

JATAIZINHO, 1970 - 104 -

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