Orientação Como Pregar A Palavra de Deus

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ORIENTAÇÕES PRÁTICAS DE COMO PREGAR A PALAVRA DE DEUS
Neste libreto você encontra de forma resumida e direta orientações sobre como preparar um sermão e
como entregá-lo eficientemente. Leia-o atentamente!!!!!!
Que o Espírito Santo abençoe sua mente e seu coração enquanto você estuda este texto!
Há material aqui para o pregador, professor e para aqueles que gostariam de conhecer melhor a sua
Bíblia e assim transmitir a Palavra de Deus, mas é preciso aprofundar depois de ler este ebook,
exatamente porque o objetivo nosso é introduzi-lo na pregação da Verdade do Evangelho.
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pregar a Palavra de Deus. Ali você verá também dicas de Software para estudos bíblicos.
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Sumário
COMO PREGAR A PALAVRA DE DEUS?______________________________________________________________ 4

INTRODUÇÃO______________________________________________________________________________ 5
I. PREGAÇÃO, OS PRÉ-REQUISITOS DE COMO PREGAR A PALAVRA DE DEUS______________________________7
II. O PROBLEMA DE “O QUE PREGAR”________________________________________________________ 10
III. PREPARAÇÃO PARA A PREGAÇÃO___________________________________________________________ 19
DICAS RÁPIDAS DE INTERPRETAÇÃO:___________________________________________________________ 22
DESENVOLVOLVA SUA MENSAGEM____________________________________________________________ 25
V. UM PADRÃO PARA O SERMÃO______________________________________________________________ 27
CONCLUSÃO:______________________________________________________________________________ 31
BIBLIOGRAFIA E RECURSOS SUGERIDOS_________________________________________________________ 32
COMO PREGAR A PALAVRA DE DEUS?
INTRODUÇÃO
As citações bíblicas deste artigo “Como pregar a Palavra de Deus” são da tradução (Revista e Atualizada).
I. PREGAÇÃO, OS PRÉ-REQUISITOS DE COMO PREGAR A PALAVRA DE DEUS
A. Aquele que pretende pregar deve antes de tudo, ter um relacionamento pessoal com o Senhor Jesus
Cristo. Ele deve saber a partir das Escrituras que foi salvo do pecado, e sabe o que significa confiar em
Cristo para a salvação. Este é o ponto de partida de como pregar a Palavra de Deus.
B. Ele deve ser capaz de ensinar alguém o plano básico de salvação, isto é:
1. Deus te ama. João 3:16

2. Todos pecaram e precisam de salvação. Romanos 3: 23, Isaías 64: 6
3. Cristo morreu pelos nossos pecados. Romanos 5: 6-9
4. Cristo é o Filho de Deus e Deus Filho. Mateus 03:17, João 1: 1-14
5. Cristo ressuscitou e está vivo hoje. I Coríntios 15: 3,4
6. Cristo é o único caminho para o céu. João 14: 6 Atos 4:12
7. A salvação é um dom, não pode ser obtida por obras humanas. Romanos 6:23, Efésios 2: 8-9
D. Ele deve crer que a Bíblia é a Palavra de Deus e que Deus prometeu honrar a Sua Palavra. Isaías 55:11
C. Ele deve manter uma vida devocional diário regular de leitura da Bíblia e oração. Não pode falar de
Deus se você não andar e falar com Deus.
E. Ele deve ter um bom testemunho e uma boa reputação, tanto perante a igreja quanto perante o
mundo. (I Timóteo. 4:12)
F. Seu coração deve estar em paz com Deus: nenhum pecado deve estar sendo tolerado em sua própria
vida, quer por pensamentos, palavras ou ações. (Salmo 66:18, I João 1: 9).
G. Sua vida deve estar totalmente entregue ao Senhor Jesus Cristo (Romanos 12: 1,2).
"
Prefiro ver um sermão do que ouvir;
Eu prefiro que um deva caminhar comigo do que simplesmente falar de um caminho.
O olho é um aluno melhor e mais dispostos do que o ouvido;
Belos conselhos são confusos, mas o exemplo é sempre claro;
Os melhores de todos os pregadores são os homens que vivem o que creem,
Para ver o bem posto em ação é o que todo mundo precisa. "
Edgar Guest
II. O PROBLEMA DE “O QUE PREGAR”
A. É pela mensagem do Evangelho que somos salvos. 1 Co. 15: 1-4

B. Os fundamentos do Evangelho são:
 O fato de que Deus é santo e o homem é pecador.

 Cristo morreu e ressuscitou, levando o castigo pelos nossos pecados.
 Os melhores esforços do homem todos ficam aquém, e estamos irremediavelmente perdidos se
confiarmos na nossa própria bondade e esforços.
 A graça de Deus oferece a salvação gratuita que não pode de forma alguma ser obtida ou
merecida.
 Devemos chegar a Cristo humildemente confiando somente nEle para a nossa salvação.
 Devemos recebê-la como um dom gratuito.
 Nossa segurança da salvação, o perdão e o Céu são baseados na Palavra de Deus. João 5:24, 1
João 5:13
Como Pregar a Palavra de Deus eficientemente? Como saber que fui eficiente na pregação da Palavra de
Deus? Podemos afirmar que pregamos eficientemente quando:
 Transmitimos a Palavra de Deus com fidelidade, dependência do Espírito e confiança na obra de

Cristo.
 O Espírito Santo convence o pecador da verdade das Escrituras.
 O Espírito Santo converte a pessoa para que ela confie não em si mesma, mas em Cristo para sua
salvação eterna,
 A pessoa é transformada na vida interior e exterior(Regeneração e Conversão).
Pregar o Evangelho é a nossa parte. Somente o Espírito Santo de Deus é capaz de convencer, converter e
regenerar corações.
C. Podemos anunciar o Evangelho com uma história da Bíblia, como por exemplo:
 Naamã - 2 Reis 5: 1-14

 A Serpente de Bronze – Números 21: 5-9
 Nicodemos - João 3: 1-18
 O filho pródigo - Lucas 15: 11-24
 O Carcereiro de Filipos - Atos 16: 22-34
Ou textos, tais como:
 João 1:12 - Quem são os filhos de Deus?

 João 3: 16-18 - O pecado imperdoável - incredulidade de terminal
 João 3:36 - Os únicos dois grupos de pessoas no mundo
 João 5:24 - Passou da morte para a vida!
 João 6:37 - Um convite com uma promessa
 Romanos 1:16 - O Poder de Deus (Gr Dunamis -. De energia)
 Romanos 4: 5,21 – A Graça de Deus e a nossa Fé
 Romanos 5: 6-9 - Cristo morreu pelos ímpios: (nós, Você e eu)
 Romanos 6:23 - O Salário do Pecado.
 Romanos 10: 9,10,13 – Confissão aberta.
D. A pregação e ensino da Palavra de Deus são os instrumentos que produzem o crescimento espiritual. I
Pedro 2: 2, II Pedro 1: 2-8.
E. Para pregar a Palavra de Deus efetivamente, precisamos estar alerta para as necessidades espirituais do
das pessoas as quais estamos falando. Que aspectos estão envolvidos aqui?
 Que tipo de cidade ou região é a nossa? Como pregar a Palavra de Deus para esta cultura?
Quando o Apóstolo Paulo chegou em Atenas ele trouxe uma mensagem para uma cidade imersa na
idolatria. Não é o propósito deste estudo fazer um exame da passagem, mas cada palavra do Apóstolo
Paulo na pregação era uma resposta de Deus àquela cidade.
Leia a passagem bíblica:
“
Enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se revoltava em face da idolatria dominante
na cidade.
Por isso, dissertava na sinagoga entre os judeus e os gentios piedosos; também na praça, todos os
dias, entre os que se encontravam ali.
E alguns dos filósofos epicureus e estóicos contendiam com ele, havendo quem perguntasse: Que quer
dizer esse tagarela? E outros: Parece pregador de estranhos deuses; pois pregava a Jesus e a ressurreição.
Então, tomando-o consigo, o levaram ao Areópago, dizendo: Poderemos saber que nova doutrina é essa
que ensinas?
Posto que nos trazes aos ouvidos coisas estranhas, queremos saber o que vem a ser isso.
Pois todos os de Atenas e os estrangeiros residentes de outra coisa não cuidavam senão dizer ou ouvir as
últimas novidades.
Então, Paulo, levantando-se no meio do Areópago, disse: Senhores atenienses! Em tudo vos vejo
acentuadamente religiosos;
porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está
inscrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que eu
vos anuncio.
O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em
santuários feitos por mãos humanas.
Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos
dá vida, respiração e tudo mais;
de um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos
previamente estabelecidos e os limites da sua habitação;
para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o possam achar, bem que não está longe de cada um de
nós;
pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm dito: Porque dele
também somos geração.
Sendo, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à
pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem.
Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos,
em toda parte, se arrependam;
porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que
destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos”.
(Atos 17.16-31).
Assim com em Atenas, nossa cidade/região está imersa na idolatria. É necessário conhecer um pouco
sobre a cultura da cidade, especialmente a cultura religiosa.
 As características das pessoas que nos ouvirão:
 Eles são apenas frequentadores da igreja?

 São ausentes dos cultos?
 São cristãos jovens?
 São cristãos maduros?
 Não são cristãos?
 São conhecedores da Bíblia?
E. Espírito de oração, de busca nas Escrituras da direção de Deus, do que você deve pregar.
F. Leve em consideração toda a ocasião especial no calendário, nas notícias, ou na vida da igreja/povo.
Isso é muitas vezes proveitoso para a introdução da mensagem, para chamar a atenção e levar os
ouvintes a compreender a relevância do texto para os dias hodiernos.
G. Manter um arquivo de notas ou anotações em nuvem de dados com ideias para sermões. Se você tiver
uma ideia durante a sua leitura diária da Bíblia, anote-a, para pesquisar mais tarde.
Aprenda a tomar notas sobre sermões que ouve ou lê. (Mantenha os bons sermões e livros, se livre do
resto). Volte a este arquivo de ideias quando você precisar um sermão.
H. Lembre-se que em cada congregação pode haver:
 Pecadores que precisam de salvação

 Crentes que sofrem e precisam de conforto
 Afastados da fé que precisam de restauração
 Carnalidade que precisa ser repreendida
 Erros que precisam de ser corrigidos
 Pessoas que estão confusas, sentido necessidades diversas

 Aqueles que precisam de ter a certeza de que o Senhor é real, e que a Sua Palavra é a verdade.
PORTANTO, NÃO PREGUE SUAS DÚVIDAS, suas doenças, suas noções, suas opiniões, sua política ou
seus pontos de vista, MAS PREGUE A PALAVRA DE DEUS com toda a autoridade que vem dEle!
III. PREPARAÇÃO PARA A PREGAÇÃO
O que é preciso para preparar uma pregação eficaz?
A. Ter um objetivo ou meta. O que você quer que aconteça na vida dos ouvintes? Se você não visa nada,
você terá a certeza de que nada será alcançado. Qual é a vontade de Deus para o povo?
O que você pode querer:
 Ganhar pessoas para Cristo

 Fortalecer os novos cristãos
 Ensinar alguma doutrina específica que venha edificar
 Promover maior amor e adoração ao Senhor
 Ajudar seus ouvintes em alguma área da vida pessoal
 Expor algum erro doutrinário ou litúrgico
 Desafiar os crentes a viver vidas dedicadas
 Exortar os crentes a servir a Cristo de alguma forma específica
B. Você deve ter uma base bíblica para sua mensagem. Seu sermão não é NADA sem um texto bíblico
que o sustente inteiramente. Nunca esqueça disso! Alguns pregadores fariam muito bem se apenas
lessem o texto bíblico e orassem sem falar mais nada às pessoas, pois muito do que falam não pode ser
sustentado nas Escrituras Sagradas.
Existem três principais tipos de sermões:
TÓPICO - Foca-se num tema ou assunto. Usa-se um número de partes da Bíblia para desenvolver o
ensino geral da Bíblia sobre o assunto.
Bons recursos estão disponíveis para isso como a Bíblia Thompson de Referência e outros.
TEXTUAL - Este método desenvolve um esboço de um único verso ou uma curta passagem da Escritura.
Você vai precisar verificar léxicos de significados de palavras e referências cruzadas para outros versos
que vão ajudar no entendimento da passagem.
EXPOSITIVO - O ensino de um livro ou passagem da Bíblia, geralmente como uma série de mensagens.
Exposição consecutiva em que não permite você montar algum hobby de conceitos ou evite passagens
difíceis. Este é o tipo de sermão mais difícil para o pregador se preparar e pregar, porém, certamente é o
que mais edifica. É altamente recomendável ler exaustivamente os sermões que estão na bíblia,
especialmente em Atos e ouvir bastante pregação expositiva de bons pregadores.
DICAS RÁPIDAS DE INTERPRETAÇÃO:
A. Não force a Bíblia para atender às suas opiniões. Deixe a Bíblia lhe ensinar.
B. Quando o sentido claro das Escrituras for o sentido comum, não procure outro sentido(espiritualizado,
alegorizado etc).
D. Cada texto deve ser interpretado à luz do seu contexto.
O contexto vai te ajudar muito a compreender a Escritura. Não só o que que está escrito, mas de quem e
para quem, com que palavras, em que momento, aonde, com que intenção, em que circunstâncias,
considerando o que vai adiante e o que vem antes do texto em questão.
E. Esteja ciente das seguintes diferenças.
 Preste atenção se é Deus, se o homem ou se é Satanás que está falando. Se for o homem averigue
se ele está falando a verdade ou uma mentira. Por exemplo, o apóstolo Pedro disse as verdades
maravilhosas em suas cartas, já nos evangelhos não foi sempre assim.
 Saber a diferença entre o Velho e o Novo Testamento - Por exemplo: quais ensinamentos do Velho
Testamento passam para o Novo Testamento?
 É uma passagem que fala a crentes ou não salvos?
 É uma parábola (história com um significado) ou um evento?
F. Tenha em mente algumas definições de termos.
 REVELAÇÃO – É Deus se dando a conhecer.

 INSPIRAÇÃO – É Deus movendo servos dEle a escrever a revelação.
 ILUMINAÇÃO - é Deus pelo seu Espírito capacitando os pecadores a compreender sua Palavra.
 INTERPRETAÇÃO - é determinar o que a passagem significava quando foi escrita.
 APLICAÇÃO - é a maneira como usamos uma porção da Escritura para atender a uma necessidade
atual.
OBS: Existe apenas uma interpretação correta para qualquer porção da Bíblia, mas pode haver muitas
aplicações.
NOS ESTUDOS DE INTERPRETAÇÃO, MANTENHA ESTAS DICAS:
A. Faça anotações! Blocos de notas!

(Se você está fazendo isso no computador suba-os para a ‘nuvem’).
B. Recolher as suas ideias, versos-chave, cotações, poemas, ilustrações, etc.

C. Espalhe-os
D. Ore sobre o que está estudando e ore enquanto está estudando.
E. Coloque-os em ordem.
Dwight L. Moody anotava tudo o que via, ouvia e percebia.

“ Estou o tempo todo revisando os meus sermões, tirando um pouco aqui e adicionando um pouco lá.
Dessa forma eles nunca ficam muito velhos. Eu nunca tenho vergonha de repetir um sermão".
D. L. MOODY
DESENVOLVOLVA SUA MENSAGEM
 Desenvolva para um clímax, e não apenas uma conclusão.
 MANTENHA sua meta, firme seu objetivo em mente.
 A mensagem não é uma maneira de encher 30 minutos do tempo de sua Igreja, mas deve ser
como um rio que, embora iniciando calmamente na fonte, vai tornando-se cada vez mais
caudaloso até desaguar no oceano. Assim uma mensagem dever fluir.
 As pessoas chegam para ouvir uma mensagem de Deus para as suas almas. Não nos atrevamos a
dar-lhes nada menos que isso.
 Elabore os tópicos de sua mensagem de forma crescente e harmoniosa. Os pontos não devem
estar em contradição ou mesmo em desconexão. Caso perceba que os pontos do sermão não se
harmonizam reveja a delimitação correta da passagem escolhida ou a interpretação da mesma -
você certamente errou que algum destes casos, pois a Bíblia é um livro harmonioso com passagens
lógicas.
V. UM PADRÃO PARA O SERMÃO
A. Um sermão deve ter uma introdução.
Como já fora dito, a introdução pode fazer a diferença quanto a atenção ou desatenção da congregação
ao ouvir um sermão.
Objetivos da introdução:
 Para obter a atenção das pessoas

 Para despertar o interesse no assunto
 Para introduzir o seu texto ou tópico
 Para relacionar o assunto com uma ocasião
 Para fazer as pessoas querem ouvir
A introdução pode ser:
 Uma Pergunta retórica - uma pergunta cuja resposta todos não precisem ser lembrados da resposta.
 Seu texto explicado dentro do seu contexto anterior e/ou posterior.
 Uma observação ou ilustração
 Uma citação sobre o assunto. (Você pode concordar ou discordar com a pessoa citada.)
 O background de sua passagem bíblica
B. Um sermão precisa de um corpo bem organizado da verdade.
O povo de Deus não vai passar fome e os não-salvos não vão embora sem saber de sua necessidade de
Cristo como Salvador se o pregador organizar bem o corpo de seu sermão.
Um simples esboço de como você pode estruturar um sermão pode ser resumido em:
Ler o Texto - Explicar o texto - Aplicar a verdade
C. Um sermão deve ter um clímax, e não apenas uma conclusão.
Todo o sermão deve ser composto nesta direção.

Eu ouvi um pregador entregar uma excelente mensagem, com uma ilustração tocante com o objetivo de
levar uma pessoa a Cristo em seu leito de morte. O objetivo foi conseguido, mas o pregador tinha mais
em seu esboço, e ele passou a tratar de outros assuntos. Ele poderia ter dado um convite no final da
ilustração e esquecido pelo resto de sua estrutura de tópicos e então ele teria sido muito mais eficaz.
D. A conclusão de um sermão deve amarrar tudo do sermão, e termina com um convite ou um desafio.
Um sermão deve ter apenas uma CONCLUSÃO!
E. Um sermão é uma mensagem da Palavra de Deus que deve informar a mente, agitar as emoções, e
mover a vontade para a ação ou uma decisão em abandono do pecado e conversão à Deus.
CONCLUSÃO:
 Nunca vá a frente pregar sem que estejas convicto ter alcançado os pre-requisitos apresentados
neste estudo.
 Nunca pregue qualquer coisa que não seja a Palavra de Deus.
 Nunca assuma que todos os que estão à sua frente são realmente salvos. Sempre pregue o
Evangelho a elas de alguma forma.
 Nunca deixe de aperfeiçoar-se na arte de Pregar.
 Encha-se do Espírito e prepare-se para uma grande colheita espiritual.
M. Ilton Marcos
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BIBLIOGRAFIA E RECURSOS SUGERIDOS
Todo pregador deve escavar o texto bíblico como quem minera a terra no esforço de extrair dela as
pedras mais preciosas. Toda a Escritura é inspirada por Deus, mas isto não significa que a Bíblia não seja
um livro humano de igual modo.
A Palavra de Deus foi dada em contextos históricos, geográficos e sociais bem específicos e faz-se
necessário um estudo destes aspectos para obter mais da compreensão da mensagem do Senhor.
Qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo, mesmo sendo uma criança pode compreender
substancialmente a mensagem do Evangelho, porém, não passará dessa compreensão básica se não
conhecer a Bíblia mais profundamente.
O pregador não pode dar-se ao descaso de ficar com apenas nas coisas básicas, pois ele tem o dever de
esmerar-se no ensino, de apresentar-se aprovado como quem maneja bem a Palavra da Verdade.
Dito isto, pontuamos o seguinte:
1. A Bíblia é um livro divino, a Palavra de Deus dada por Ele.

2. A Bíblia é um livro humano, em sua forma e composição.
3. O conhecimento substancial da mensagem é suficiente para a salvação.
4. O pregador deve estudar e aprofundar no conhecimento da Palavra, embora mantenha-se centrado
na mensagem central do Evangelho.
5. O pregador precisa de bons recursos para seus estudos.
Com o fim de dar uma direção ao leitor iniciante, faremos uma lista breve de bons livros nos quais este
ebook se baseia. Deixamos claro que esta lista comprometida com a Palavra e é de orientação reformada.
Há outros livros não reformados tão bons quanto. Para uma lista mais completa e para obter mais
recursos inclusive com video aulas de introdução à hermenêutica, visite nosso blog:
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA:
INTRODUÇÃO AO ANTIGO TESTAMENTO
ARNOLD, Bill T. – Descobrindo o Antigo Testamento. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2001.
de VAUX, Roland. Instituições de Israel no Antigo Testamento. São Paulo: Teológica/Paulus, 2003.
DILLARD, R. e LONGMAN III, T. Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2006.
HILL, Andrew E. e WALTON, John H. Panorama do Antigo Testamento. 2ª ed. Trad. Lailah de Noronha.
São Paulo: Vida, 2000. Original em inglês: A Survey of the Old Testament (Zondervan, 2001).
LASOR, W., HUBBARD, D. e BUSH F. Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova.
INTRODUÇÃO AO NOVO TESTAMENTO
BRUCE, Frederick Fye. Merece Confiança o Novo Testamento? São Paulo: Vida Nova, reimpressão, 2004.
CARSON, D.A.; Moo, Douglas J. e Morris, Leon. Introdução ao Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova,
1997.
COMFORT, Philip W. A Origem da Bíblia. São Paulo: CPAD, 1998.
GEISLER, Norman & William Nix. Introdução Bíblica. São Paulo: Editora Vida, 1997.
HARRIS, Laird, Inspiração e Canonicidade da Bíblia. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.
GEOGRAFIA E ARQUEOLOGIA DA BÍBLIA
BRUCE, F. F. Merece Confiança o Novo Testamento? São Paulo: Vida Nova, 1990, 2a edição)
COLEMAN, W. Manual dos Tempos e Costumes Bíblicos. Venda Nova: Betânia, 1998.
COSTA, Hermisten M. P. da. A Literatura Apocalíptico – Judaica. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana,
1992.
CURRID, John. Arqueologia nas Terras Bíblicas. São Paulo: Cultura Cristã, 2003.
DANA, H.E. Mundo do Novo Testamento. 4ª Ed. Rio de Janeiro: JUERP. 1990.
DANIEL-ROPS, Henry. A Vida Diária nos Tempos de Jesus. São Paulo: Vida Nova, 1983.
GUNDRY, R. H. Panorama do Novo Testamento. São Paulo: Vida.
HILL, A. e WALTON, J. Panorama do Antigo Testamento. São Paulo: Editora Vida, 2006.
ORRÚ, Geruásio F. Os Manuscritos de Qumran e o Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1993.
PACKER, J., TENNEY, M. e WHITE Jr, W. O Mundo do Novo Testamento. São Paulo: Editora Vida, 1988.
PACKER, J., TENNEY, M. e WHITE Jr, W. Vida Cotidiana nos Tempos Bíblicos.
São Paulo: Editora Vida, 1984.ROBERTSON, O. Palmer. Terra de Deus. São Paulo: Cultura Cristã, 1998.
SCHULTZ, S. História de Israel no Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova.
HERMENÊUTICA
ANGLADA, Paulo. Introdução a Hermenêutica Reformada. Belém: Knox Publicações, 2006.
BERKHOF, L. Princípios de Interpretação Bíblica. São Paulo: Cultura Cristã, 2000.
DOCKERY, David S. Hermenêutica Contemporânea à luz da igreja primitiva. São Paulo, SP: Editora Vida,
2001.
FEE, Gordon D. e STUART, Douglas. Entendes o que lês? São Paulo: Vida Nova, 1989.
KAISER JR, Walter C. & SILVA, Moisés. Introdução à Hermenêutica Bíblica: como ouvir a Palavra de Deus
apesar dos ruídos de nossa época. São Paulo: Cultura Cristã, 2001.
LOPES, Augustus Nicodemus. A Bíblia e seus Intérpretes. São Paulo: Cultura Cristã.
PRATT, JR., R. Ele nos Deu Histórias. São Paulo: Cultura Cristã, 2003.
SPROUL, RC. O Conhecimento das Escrituras. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.
VIRKLER, Henry A. Hermenêutica Avançada: Princípios e Processos de Interpretação Bíblica. São Paulo:
Vida, 1999.
TEOLOGIA BÍBLICA DO ANTIGO TESTAMENTO
HOUSE, Paul. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Editora Vida, 2006.
ROBERTSON, O. P. O Cristo dos Pactos. São Paulo: Cultura Cristã.
SMITH, Ralph L. Teologia do Antigo Testamento. História, Método e Mensagem. São Paulo: Vida Nova,
2001.
VAN GRONINGEN, G. O progresso da Revelação no Antigo Testamento. São Paulo: Cultura Cristã, 2006.
VAN GRONINGEN, Gerard. Criação e Consumação, 3 vols. São Paulo, Cultura Cristã.
VAN GRONINGEN, Gerard. Revelação Messiânica no Antigo Testamento. São Paulo, Cultura Cristã, 2003.
TEOLOGIA DO NOVO TESTAMENTO
LADD, George Eldon. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Hagnos, 2003.
MORRIS, Leon. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2003.
RIDDERBOS, H., A Teologia do Apóstolo Paulo. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.
EXEGESE
LONGMAN III, Tremper. Lendo a Bíblia com o coração e a mente. São Paulo: Cultura Cristã, 2003.
PINTO, Carlos O. Fundamentos para Exegese do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova.
VIRKLER, Henry A. Hermenêutica Avançada. Princípios e Processos de Interpretação Bíblica. São Paulo:
Vida, 1987.
ZUCK, Roy B. A interpretação Bíblica – meios de descobrir a verdade da Bíblia. São Paulo: Vida Nova,
1994.
BRUCE, F. F. Paulo o apóstolo da graça, sua vida, cartas e teologia. São Paulo: Shedd Publicações, 2003.
LOPES, Augustus Nicodemus. Comentário 1 João. São Paulo: Cultura Cristã, 2005.
LOPES, Augustus Nicodemus, Comentário de Tiago. São Paulo: Cultura Cristã, 2006.
HOMILÉTICA
ANGLADA, Paulo. Introdução a Pregação Reformada. Ananindeua, PA: Knox Publicações, 2005.
BROADUS, John A. Sobre a Preparação e a Entrega de Sermões. São Paulo: Custom, 2003.
CHAPELL, B. Pregação Cristocêntrica. São Paulo: Cultura Cristã, 2002.
DORIANI, D. A Verdade na Prática. São Paulo: Cultura Cristã, 2007.
GOUVÊA Jr., Herculano. Lições de Retórica Sagrada. Campinas: Luz para o Caminho, 1972.
GREIDANUS, S. Pregando Cristo a partir do Antigo Testamento. São Paulo: Cultura Cristã, 2006.
____________ O Pregador Contemporâneo e o Texto Antigo. São Paulo: Cultura Cristã, 2006.
LEWIS, R. com G. Pregação Indutiva. São Paulo: Cultura Cristã, 2002.
ROCHA, Thiago Rodrigues. Convém que Ele Cresça. Rio de Janeiro: s. e., 2003.
SPURGEON, Charles Haddon; OLIVETTI, Odayr, Trad. Lições aos meus alunos: homilética e teologia
pastoral. São Paulo: PES, 1990.
RECURSOS DIGITAIS
Somos uma geração privilegiada pela tecnologia, pelo informação. É óbvio que isso nos vem com o preço
do excesso de más informações, todavia pode-se fazer excelentes pesquisas e estudos simplesmente
usando o ambiente digital.
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facilmente ser encontrados pelo famoso google. Mas recomendamos muita cautela aqui. Sugerimos que
você peça orientação ao seu pastor, mentor ou um irmão que esteja a mais tempo estudando a Palavra
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COMO PREGAR A PALAVRA DE DEUS?______________________________________________________________ 4

COMO PREGAR A PALAVRA DE DEUS?

I. PREGAÇÃO, OS PRÉ-REQUISITOS DE COMO PREGAR A PALAVRA DE DEUS

1. Deus te ama. João 3:16

II. O PROBLEMA DE “O QUE PREGAR”

A. É pela mensagem do Evangelho que somos salvos. 1 Co. 15: 1-4

 O fato de que Deus é santo e o homem é pecador.

 Transmitimos a Palavra de Deus com fidelidade, dependência do Espírito e confiança na obra de

 Naamã - 2 Reis 5: 1-14

Ou textos, tais como:

 João 1:12 - Quem são os filhos de Deus?

Leia a passagem bíblica:

 As características das pessoas que nos ouvirão:

 Eles são apenas frequentadores da igreja?

H. Lembre-se que em cada congregação pode haver:

 Pecadores que precisam de salvação

 Pessoas que estão confusas, sentido necessidades diversas

III. PREPARAÇÃO PARA A PREGAÇÃO

O que é preciso para preparar uma pregação eficaz?

O que você pode querer:

 Ganhar pessoas para Cristo

Existem três principais tipos de sermões:

DICAS RÁPIDAS DE INTERPRETAÇÃO:

D. Cada texto deve ser interpretado à luz do seu contexto.

E. Esteja ciente das seguintes diferenças.

F. Tenha em mente algumas definições de termos.

 REVELAÇÃO – É Deus se dando a conhecer.

NOS ESTUDOS DE INTERPRETAÇÃO, MANTENHA ESTAS DICAS:

A. Faça anotações! Blocos de notas!

B. Recolher as suas ideias, versos-chave, cotações, poemas, ilustrações, etc.

Dwight L. Moody anotava tudo o que via, ouvia e percebia.

DESENVOLVOLVA SUA MENSAGEM

 Desenvolva para um clímax, e não apenas uma conclusão.

 MANTENHA sua meta, firme seu objetivo em mente.

caudaloso até desaguar no oceano. Assim uma mensagem dever fluir.

dar-lhes nada menos que isso.

harmonizam reveja a delimitação correta da passagem escolhida ou a interpretação da mesma -

V. UM PADRÃO PARA O SERMÃO

A. Um sermão deve ter uma introdução.

 Para obter a atenção das pessoas

A introdução pode ser:

B. Um sermão precisa de um corpo bem organizado da verdade.

Ler o Texto - Explicar o texto - Aplicar a verdade

C. Um sermão deve ter um clímax, e não apenas uma conclusão.

Todo o sermão deve ser composto nesta direção.

Um sermão deve ter apenas uma CONCLUSÃO!

BIBLIOGRAFIA E RECURSOS SUGERIDOS

Dito isto, pontuamos o seguinte:

1. A Bíblia é um livro divino, a Palavra de Deus dada por Ele.

INTRODUÇÃO AO ANTIGO TESTAMENTO

INTRODUÇÃO AO NOVO TESTAMENTO

COMFORT, Philip W. A Origem da Bíblia. São Paulo: CPAD, 1998.

GEOGRAFIA E ARQUEOLOGIA DA BÍBLIA

GUNDRY, R. H. Panorama do Novo Testamento. São Paulo: Vida.

SCHULTZ, S. História de Israel no Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova.

ANGLADA, Paulo. Introdução a Hermenêutica Reformada. Belém: Knox Publicações, 2006.

BERKHOF, L. Princípios de Interpretação Bíblica. São Paulo: Cultura Cristã, 2000.

TEOLOGIA BÍBLICA DO ANTIGO TESTAMENTO

ROBERTSON, O. P. O Cristo dos Pactos. São Paulo: Cultura Cristã.

TEOLOGIA DO NOVO TESTAMENTO

CHAPELL, B. Pregação Cristocêntrica. São Paulo: Cultura Cristã, 2002.