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DETONADO DE AFO

 FUNÇÕES BÁSICAS (3)


 Alocativa: promover AJUSTAMENTO NA ALOCAÇÃO DE RECURSOS
 Distributiva: promover AJUSTAMENTO NA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA
(diminuindo as desigualdades)
 Estabilizadora: busca MANTER ESTABILIDADE ECONÔMICA.
 ORÇAMENTO PÚBLICO: forma de gerir e planejar o dispêndio de recursos. Três
instrumentos de orçamento público (3)
 PPA: planejamento estratégico
 Esse é o documento que traz as DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS de
médio prazo da administração pública, inclui uma série de programas
temáticos (ex.: promover a implantação de novos projetos em áreas
com potencial de ampliação da agricultura irrigada. Para atingir tal
objetivo, estipulou uma meta: ampliar a área irrigada em 200 mil
hectares até 2015). Prevê, entre outras coisas, as grandes obras
públicas a serem realizadas nos próximos anos.
 ELE TEM VIGÊNCIA DE QUATRO (4) ANOS, portanto deve ser
elaborado criteriosamente, imaginando-se aonde se quer chegar nos
próximos quatro anos.
 EXPRESSA A VISÃO ESTRATÉGICA DA GESTÃO PÚBLICA.
 LDO (planejamento a médio prazo, lei orçamentária)
 É ELABORADA ANUALMENTE (3 a 4x, já que deve ser elaborada até o
dia 15 de julho em cada ano) e TEM COMO OBJETIVO APONTAR AS
PRIORIDADES DO GOVERNO PARA O PRÓXIMO ANO, INCLUINDO
AS DESPESAS DE CAPITAL PARA O EXERCÍCIO
FINANCEIRO SUBSEQUENTE. Ela orienta a elaboração da Lei
Orçamentária Anual, baseando-se no que foi estabelecido pelo Plano
Plurianual. Ou seja, é um elo entre esses dois documentos.
 a LDO serve como um ajuste anual das metas colocadas pelo PPA.
 Algumas das disposições da LDO: reajuste do salário mínimo, quanto
deve ser o superávit primário do governo para aquele ano, e ajustes
nas cobranças de tributos. Define também a política de investimento
das agências oficiais de fomento, como o BNDES.
 Enquanto o PPA é um documento de estratégia, pode-se dizer que a
LDO delimita o que é e o que não é possível realizar no ano seguinte.
 LOA (ORÇAMENTO, planejamento financeiro)
 É o orçamento anual propriamente dito. Prevê os orçamentos fiscal,
da seguridade social e de investimentos das estatais. TODOS OS
GASTOS DO GOVERNO PARA O PRÓXIMO ANO são previstos em
detalhe na LOA.

 CICLO DE ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO:


1. Obter Recursos
2. Aplicar Recursos
3. Gerir Recursos
4. Criar Créditos
 TÉCNICAS ORÇAMENTÁRIAS
1. Tradicional/Clássico:
 Sem planejamento e indicadores de resultado (sem controle),
 ÊNFASE NO GASTO.
2. Desempenho/Funcional
 Tem propósitos, diferente da anterior, objetivos e indicadores.
3. ORÇAMENTO-PROGRAMA:
 Controle político, instrumento de intervenção na economia
 Ênfase nos resultados e efetividade, eixo de união entre planejamento
e orçamento.
 O Orçamento Programa é o atual e mais moderno Orçamento Público,
está intimamente ligado ao planejamento, e representa o maior nível
de classificação das ações governamentais. As características principais
do Orçamento-Programa são:
 Análise minuciosa das ações que o governo realiza
 Integração planejamento-orçamento
 O orçamento é o elo entre o planejamento e as funções
executivas da organização
 Avaliação de resultados.
 As decisões orçamentárias são tomadas com base em
avaliações e análises técnicas das alternativas possíveis
 Na elaboração do orçamento, são considerados todos os
custos dos programas, inclusive os que extrapolam o exercício.
 Acompanhamento físico financeiro
 O controle visa avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade
das ações governamentais.
4. Base zero:
 FOCO NOS CUSTOS
 Eficiência na alocação de recursos (somente investir naquiloq eu tem
um retorno viável), gastos menos excessivos, melhores alternativas.
5. Participativo: democrático, participação da sociedade.
6. Incremental: atualiza valores conforme crescimento.

PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

“Os princípios orçamentários podem ser divididos em fundamentais e operacionais”

 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS (são os mais clássicos e normalmente, são


seguidos e aceitos pela maioria dos países) (6): LEGALIDADE, RESERVA LEGAL,
PERIODICIDADE (OU ANUALIDADE), EXCLUSIVIDADE, UNIDADE,
UNIVERSALIDADE.
 PRINCÍPIOS OPERACIONAIS (têm como objetivo tornar o orçamento mais
racional e eficiente) (5): EQUILÍBRIO ORÇAMENTÁRIO, PUBLICIDADE,
ESPECIFICAÇÃO, NÃO VINCULAÇÃO DE RECEITA, ORÇAMENTO BRUTO.

1. Legalidade (L): significa a submissão e o respeito à lei, ou a atuação dentro


da esfera estabelecida pelo legislador.
2. Impessoalidade (I)
3. Moralidade (M)
4. Publicidade (P): visa manter a moralidade e a eficácia
5. Eficiência (E)
6. Unidade ou Totalidade (U): uma única lei orçamentária.
7. Anualidade/periodicidade (A)
8. Universalidade (U): previsão de todas receitas e fixação de todas as despesas
9. Principio da reserva legal: consiste em estatuir que a regulamentação de
determinadas matérias há de fazer-se necessariamente por lei. Quando se
refere ao poder amplo e geral sobre qualquer espécie de relações tem-se o
princípio da legalidade . Todavia, quando a Constituição reserva conteúdo
específico, caso a caso, à lei, encontramo-nos diante do princípio da reserva
legal
10. Competência (exercício base)
11. Orçamento Bruto
12. Uniformidade ou Consistência: dispõe que o orçamento deve manter uma
mínima padronização ou uniformidade na apresentação de seus dados, de
forma a permitir que os usuários realizem comparações entre os diversos
períodos. O orçamento de cada ente deve apresentar e conversar ao longo
dos diversos exercícios financeiros uma estrutura que permita comparações
entre os sucessivos mandatos.
13. Exclusividade: será apenas orçamentário o teor (receita, despesa, crédito,
reservas)
14. Especificação/especialização: detalhamento de matérias técnicas. Não
autoriza deduções legais.
15. Não afetação ou vinculação das receitas: as receitas são alocadas de acordo
às prioridades.
16. Transparência: publicação de relatórios, registro de dados acessíveis.
17. Equilíbrio orçamentário: regra de ouro, gastar conforme receitas. Não se gasta
mais do que se arrecada.
18. Planejamento e programação: tudo deve ser planejado
19. Não estorno: tirar dinheiro de uma área para outra.
20. Controle: verificar os resultados (prévio, concomitante ou posterior)
21. Aula 5

stágios ou Fases da Receita Pública (5)


A realização da receita pública se dá mediante uma sequência de atividades, cujo resultado é o
recebimento de recursos financeiros pelos cofres públicos. Os estágios são os seguintes:

a) Previsão

Compreende a estimativa das receitas para compor a proposta orçamentária e aprovação do


orçamento público pelo legislativo, transformando-o em Lei Orçamentária.

Na previsão de receita devem ser observadas as normas técnicas e legais, considerados


os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento
econômico ou de qualquer outro fator relevante, sendo acompanhada de demonstrativo de
sua evolução nos três últimos anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referir
a estimativa, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas, segundo dispõe o art. 12 da
LRF.

b) Lançamento Tributário (aplicável às receitas tributárias)

É o ato da repartição competente que verifica a procedência do crédito fiscal, identifica a


pessoa que é devedora e inscreve o débito desta. Compreende os procedimentos
determinação da matéria tributável, cálculo do imposto, identificação do sujeito passivo e
notificação.

As importâncias relativas a tributos, multas e outros créditos da Fazenda Pública, lançadas mas
não cobradas ou não recolhidas no exercício de origem, constituem Dívida Ativa a partir da sua
inscrição pela repartição competente.

c) Arrecadação

É o ato pelo qual o Estado RECEBE OS TRIBUTOS, multas e demais créditos, sendo distinguida
em;

• Direta, a que é realizada pelo próprio Estado ou seus servidores e;

• Indireta, a que é efetuada sob a responsabilidade de terceiros credenciados pelo


Estado.

Os agentes da arrecadação são devidamente autorizados para receberem os recursos e


entregarem ao Tesouro Público, sendo divididos em dois grupos:

• Agentes públicos (coletorias, tesourarias, delegacias, postos fiscais, etc);

• Agentes privados (bancos autorizados).


d) Recolhimento

Consiste na ENTREGA DO NUMERÁRIO, pelos agentes arrecadadores, públicos ou privados,


diretamente ao Tesouro Público ou ao banco oficial. O recolhimento de todas as receitas deve
ser feito com a observância da princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer
fragmentação para a criação de caixas especiais. (art. 56 da Lei 4.320/64).

Os recursos de caixa do Tesouro Nacional serão mantidos no Banco do Brasil S/A, somente
sendo permitidos saques para o pagamento de despesas formalmente processadas e dentro
dos limites estabelecidos na programação financeira;

A conta única do Tesouro Nacional é mantida no Banco Central, mas o agente financeiro é o
Banco do Brasil, que deve receber as importâncias provenientes da arrecadação de tributos ou
rendas federais e realizar os pagamentos e suprimentos necessários à execução do Orçamento
Geral da União.

e) Dívida Ativa ou Receitas a Receber

A Dívida Ativa constitui-se nos créditos da Fazenda Pública, tributários ou não, que, não pagos
no vencimento, são inscritos em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, de
acordo com a legislação especifica. A Dívida Ativa da União deve ser apurada e inscrita na
Procuradoria da Fazenda Nacional, e as Dividas dos Estados, DF e Municípios nos seus órgãos
correspondentes.

A Dívida Ativa compõe Ativo Permanente, no Balanço Patrimonial da União, Estados, DF,
Municípios, são créditos a receber de terceiros. A Dívida Passiva constitui o Passivo, sendo
obrigações com terceiros.

A inscrição, perante o Tesouro, na Procuradoria, é condição necessária para seu


encaminhamento à cobrança judicial, à execução. É comum, ser concedidos trinta dias (30) ao
devedor, a partir do vencimento da obrigação, (cobrança amigável); daí, seriam concedidos
mais trinta dias para à cobrança judicial.

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