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Exercício de Transformação de Identidade (ETI)

INTRODUÇÃO

O Exercício de Transformação de Identidade é um exercício de maximização de performance.

Seja no trabalho, nos relacionamentos, nos esportes, na saúde ou onde for, essa ferramenta pode
contribuir para com uma melhora significativa dos resultados dos participantes de uma forma rápida e
eficaz.

O exercício é composto por 4 partes:

• A importância de criar a sua própria identidade


• Questionário X
• Definindo a vida que você quer viver
• Criando o seu personagem

NOTA DO AUTOR

O ETI não possui nenhuma validação científica quanto à sua eficácia.

O exercício foi criado por mim por questões de necessidade pessoal, tendo se mostrado já na primeira
semana uma ferramenta EXTREMAMENTE eficaz na substituição de hábitos desconstrutivos por hábitos
construtivos, e, consequentemente, maximizando a minha performance no trabalho, na saúde e nos
relacionamentos, além de ter proporcionado um enorme aumento no meu bem-estar.

Este trabalho não se encontra 100% concluído, estando sujeito a alterações futuras, se necessário.

IMPORTANTE: se você sofre de Transtorno de Bipolaridade, alucinações ou tem qualquer histórico destas
doenças na sua família, eu recomendo fortemente que você não siga adiante.

SOBRE O AUTOR

O meu nome é Nick Aoke e eu tenho 29 anos.

Eu não sou um coach (ainda).

Eu não sou um guru.

Eu não sou um psicólogo e eu certamente não sou um líder religioso.

Assim como você, eu sou um estudante da vida, de modo que os ensinamentos aqui compartilhados não
devam ser interpretados como verdades absolutas.

PARTE 1 – A Importância de Criar a Sua Própria Identidade


Mudar a si mesmo – talvez seja esta a maior de todas as dificuldades que um ser humano pode
enfrentar.
Quem alguma vez na vida não quis perder peso e, nos primeiros dias ou semanas de dieta e de
atividades físicas, conseguiu manter os novos hábitos, todavia, depois de um deslize, foi sugado de
volta aos velhos hábitos?
Quem nunca quis abandonar o hábito de ver pornografia e, no início, até obteve algum êxito, mas
bastou algum sentimento de frustração ou ansiedade para cair de volta ao mesmo
comportamento danoso?
Afinal de contas, por que é tão difícil mudar?
Transformar a si mesmo sempre será uma jornada nobre e, ao mesmo tempo, um desafio.
Contudo, talvez o desafio se faça tão grande pelo fato de nós estarmos fazendo a coisa do jeito
errado.

Quando nós desejamos mudar alguma área em nossas vidas, o que nós fazemos? Nós
identificamos um novo conjunto de ações que deve ser implementado e forçamos esses novos
hábitos ao nosso velho-eu.
O “velho-eu” é quem você tem sido, provavelmente há anos, sendo inclusive o responsável pela
bagunça na qual você se encontra atualmente.
Como você espera que esse indivíduo, carregando consigo um conjunto de hábitos sabotadores e
inseguranças, seja capaz de te tirar do “buraco” que ele mesmo cavou?
Forçar novos hábitos sobre o seu velho-eu é como tentar forçar a peça errada num quebra-cabeça.
Ainda que você consiga “encaixá-la”, é questão de tempo até que ela seja expelida pelo quebra-
cabeça, pois aquele não é o lugar dela.
Este é o modo mais difícil, menos eficaz e menos eficiente de mudar a si mesmo, mas é também o
mais utilizado, o que pode explicar a razão pela qual a grande maioria das pessoas simplesmente
não consegue mudar.
Logo, o que eu proponho através deste exercício é a mudança de hábitos (e, consequentemente,
de resultados) através da transformação de identidade.
QUEM DIABOS VOCÊ PENSA QUE É?
A nossa identidade, ou a nossa percepção de si mesmos, não fora construída de modo consciente.
Os acontecimentos da vida e as pessoas à nossa volta vão nos moldando ao longo do tempo e nos
apresentam uma versão de quem nós somos.
Por algum motivo, nós escolhemos acreditar que essa versão de nós mesmos que nos fora
apresentada de fato define quem nós somos e, portanto, compõe a nossa identidade. Em outras
palavras, a gente passa a se reconhecer como sendo aquele subproduto produzido pelas
interpretações de outras pessoas e pelas circunstâncias.
Na minha opinião, esse é um ENORME problema e uma tremenda irresponsabilidade.
Uma vez que você será você durante aproximadamente uns 80 anos, me parece mais do que
apropriado que você possua uma definição consciente de quem você é, ao invés de simplesmente
aceitar o subproduto das interpretações de milhares de pessoas e de outros tantos
acontecimentos como sendo a sua definição de si.
Ser é um cargo de grande responsabilidade e, portanto, deve – no mínimo – ser tratado de forma
consciente. Do contrário, é como dirigir embriagado, baseando-se numa versão distorcida da
realidade. E a gente sabe muito bem como essas histórias terminam.

Independente da sua percepção de si mesmo, você é o protagonista (e, preferencialmente, o


herói) da sua própria história. Portanto, parece-me bastante sensato que você defina 2 coisas e
partir de agora:
1. A aventura que deseja viver
2. O personagem que é apto a trilhar tal aventura
É exatamente isso o que nós iremos fazer mais adiante.
PARTE 2 – O Questionário X
Com frequência as pessoas perseguem objetivos que não são os seus próprios, que não estão
pautados em quem elas realmente são. Seja por uma tentativa de corresponder às expectativas de
terceiros (pais, amigos, etc) ou pela necessidade de suprir uma carência (status, poder, riqueza,
etc), a busca por miragens constantemente conduz a um sentimento de frustração e a um vazio
interior.
De que adiante chegar ao pote de água para, só então, descobrir que você não tinha sede? Mesmo
que tais objetivos sejam conquistados, será que daria para chamá-los de “sucesso”?
Se você chegou até aqui é porque provavelmente valoriza a importância do desenvolvimento
pessoal e do autoconhecimento. No que se refere a este último, a coisa mais importante que você
deve definir é a sua VOCAÇÃO.
O termo “vocação” vem do verbo em latim “vocare”, que significa “chamar”.
Na vida, o que te chama? Quais atividades te seduzem? Quais são as atividades que parecem
convidar o seu envolvimento?
Definir a sua vocação é importante não apenas para identificar as carreiras que mais se ajustam à
sua personalidade, mas, principalmente, para dar um sentido à sua vida.
Viver para que? Com qual finalidade?
O questionário a seguir – criado e batizado por mim de Questionário X – tem como propósito
ajudá-lo a identificar a sua vocação.
As perguntas em questão podem parecer um pouco estranhas, mas confie no processo e, ao longo
dos próximos dias ou semanas, responda à cada uma delas.
O QUESTIONÁRIO
1. Se você tivesse sido condenado por Deus a ganhar apenas mil reais por mês todos os
meses durante a sua vida, independente da carreira que você escolhesse (fosse você CEO
de uma grande empresa ou gari), a qual trabalho você se dedicaria?
2. Se você tivesse que desempenhar um único trabalho na Terra durante mil anos, a qual
trabalho você se dedicaria?
3. Se o dinheiro fosse extinto e a felicidade fosse a nova moeda, como você se tornaria um
milionário?
4. É o pior dia da sua vida. Ainda assim, no que você estaria disposto a ir trabalhar?
5. Se você tivesse sido condenado por Deus a ganhar 1 milhão de reais por mês todos os
meses durante a sua vida, independente da carreira que você escolhesse (fosse você CEO
de uma grande empresa ou gari), a qual trabalho você se dedicaria?
6. Qual é o trabalho que você não estaria disposto a não realizar ao longo da sua vida?
Eu mesmo realizei este exercício três vezes. Veja a seguir as minhas respostas:
1) Se você tivesse sido condenado por Deus a ganhar apenas mil reais por mês todos os
meses durante a sua vida, independente da carreira que você escolhesse (fosse você CEO
de uma grande empresa ou gari), a qual trabalho você se dedicaria?
1ª resposta: A um trabalho que envolvesse contato pessoal com pessoas e que que me permitisse
liderá-las a uma vida melhor e um trabalho que envolvesse criar soluções para os problemas do
planeta Terra.
2ª resposta: Eu ia me envolver com trabalhos que levassem a humanidade adiante. Talvez algo
relacionado com o treinamento de pessoas ou melhoria da qualidade de vida das pessoas nas
áreas de finanças e saúde. Eu iria liderar pessoas em projetos de grande impacto. Eu iria querer
ajudar as pessoas, o maior número de pessoas possível.
3ª resposta: Eu seria um cara ou um consultor que ajuda as pessoas a melhorarem suas vidas.
2) Se você tivesse que desempenhar um único trabalho na Terra durante mil anos, a qual
trabalho você se dedicaria?
1ª resposta: Eu criaria uma escola cujo propósito seria ensinar os seres humanos como jogar o
jogo da vida.
2ª resposta: Educação dos seres humanos. Eu fundaria uma escola com o propósito de ensinar os
seres humanos a conduzirem suas vidas do jeito certo - eficaz, eficiente e sustentavelmente. Eu os
ensinaria a serem líderes e gerarem impacto. Eu os fortaleceria e os tornariam aptos e governarem
suas comunidades e o planeta Terra.
3ª resposta: Eu seria um professor que ensinaria aos homens como conduzirem suas vidas e sobre
como sustentar a vida no planeta terra.
3) Se o dinheiro fosse extinto e a felicidade fosse a nova moeda, como você se tornaria um
milionário?
1ª resposta: Ajudando as pessoas a se desenvolverem e mantendo contato frequente com a
natureza.
2ª resposta: Liderando pessoas em direção a uma vida mágica e melhor, estando em constante
contato com a natureza, me mantendo saudável e curtindo a família.
3ª resposta: Vivendo perto das montanhas e do oceano, cultivando saúde, curtindo a família e os
amigos e ajudando pessoas.
4) É o pior dia da sua vida. Ainda assim, no que você estaria disposto a ir trabalhar?
1ª resposta: Guiar e fortalecer outras pessoas.
2ª resposta: Eu estaria disposto a ir ajudar outras pessoas a avançarem em suas jornadas.
3ª resposta: Eu estaria disposto a liderar pessoas em direção a uma vida melhor.
5) Se você tivesse sido condenado por Deus a ganhar 1 milhão de reais por mês todos os
meses durante a sua vida, independente da carreira que você escolhesse (fosse você CEO
de uma grande empresa ou gari), a qual trabalho você se dedicaria?
1ª resposta: [não respondi]
2ª resposta: Eu ajudaria o maior número possível de pessoas a trilharem suas jornadas e elevarem
suas vidas e investiria em projetos com potencial para melhorarem a vida no planeta Terra.
3ª resposta: Eu me dedicaria a ajudar pessoas a elevarem suas vidas.
6) Qual é o trabalho que você não estaria disposto a não realizar ao longo da sua vida?
1ª resposta: [a sexta pergunta ainda não existia neste ponto]
2ª resposta: [a sexta pergunta ainda não existia neste ponto]
3ª resposta: Ao longo da minha vida, o único trabalho do qual eu não abriria mão é o de consultor,
ajudando pessoas.
Talvez você tenha notado nas minhas respostas um padrão, um alinhamento. Os termos “ajudar
pessoas” aparecem em praticamente todas as respostas. É por isso – afinal de contas – que você
está lendo esse material: ajudar pessoas é a minha vocação. É o que mais me dá tesão nessa vida!
É quem eu sou.
Eu não respondi às questões buscando intencionalmente esse alinhamento. Eu simplesmente as
respondi com uma honestidade brutal, refletindo sobre o que realmente é importante para mim e
sobre o que dá algum sentido à minha vida, e, só ao final, eu identifiquei o padrão. E é exatamente
isso que eu sugiro que você faça a partir de agora.
Responda ao questionário com o coração e só então siga adiante com o exercício.
Obs.: você pode repetir o questionário quantos vezes quiser.
PARTE 3 – Definindo a Vida Que Você Quer Viver
Definida a sua vocação, nós estamos aptos a definir a partir de então a vida que você deseja criar
para si mesmo.
Essa parte requer um bocado de visualização, mas tudo começa com uma simples pergunta:
Por ora, imagine-se como um escritor, como o autor da sua própria história.
Que história você escreveria?
Onde ela se passaria?
A quais aventuras o protagonista (sim, você) seria submetido?
Qual é a sua vida ideal?
Se a imaginação não é o seu forte, eu sugiro que você faça o seguinte:
1. Crie uma pasta no desktop (tela principal) do seu computador com o título “A Vida Que Eu
Quero Viver”
2. Dentro dessa pasta, crie uma segunda pasta com o título “Imagens”
3. Acesse os sites Pinterest, Tumblr ou Instagram* e, neles, pesquise por imagens de um
estilo de vida que te interessa. Por exemplo: se você sente atraído por uma vida à beira
mar, pesquisa por praias (use termos em inglês, se possível, pois o número de resultados é
gigantescamente maior). Se você se sente atraído pelo mundo dos negócios, pesquise por
imagens relacionadas a isto. Salve essas imagens na sua pasta “Imagens” criada dentro da
pasta “A Vida Que Eu Quero Viver”.
*no Chrome, instale o app “Downloader For Instagram” ao seu navegador para conseguir fazer o download de
imagens direto do Instagram.

Este exercício irá te ajudar a visualizar a vida que você deseja viver, de modo que a sua percepção
da direção que você deseja seguir se torne mais clara.
Ter clareza quanto aos seus objetivos é fundamental para conquistá-los.
Eis a minha pasta “A Vida Que Eu Quero Viver”:
Nela, eu tenho imagens bastante específicas a respeito da vida que eu quero viver, como a
aparência física que eu desejo cultivar, as comidas que eu quero que façam parte da minha dieta,
o tipo de mulher que me atrai, as características da casa onde eu quero morar, o meu estilo de
vestimenta, etc, etc, etc.
Conforme você for descobrindo aspectos da vida que você deseja viver, coloque-os no papel ou
num bloco de notas no seu computador.
Dentro da pasta “A Vida Que Eu Quero Viver”, crie um bloco de notas com o título “O Meu
Personagem”.
Para criar um bloco de notas, acesse a pasta citada acima, clique no botão direito do mouse, vá
para “Novo” e selecione “Documento de Texto”. Nomeie o seu bloco de notas “O Meu
Personagem”.
Essa parte do processo é muito importante, pois é nesse bloco de notas onde nós iremos criar o
seu personagem, ou a sua nova identidade.
Como eu já tenho feito este exercício há algum tempo, eu já consegui definir exatamente a vida
que eu quero viver, e compartilho ela aqui com você:

Esse é o meu Norte.


É a direção para a qual eu busco caminhar todos os dias.
Muitas pessoas vagam pela vida como uma prancha de isopor à deriva no mar, sendo jogadas de
um lado para o outro pelas ondulações. Eu não estou em posição de julgá-las, mas eu não quero
isso para mim. E, como quero o seu bem, eu não desejo isso para você também.
Os seres humanos precisam de um senso de direção, de um destino ao qual rumar. Isso torna a
vida mais simples e mais prazerosa.
Todas as vezes que eu olho para esses dez tópicos, eu sinto algo dentro de mim vibrar. O meu
coração bate mais forte e se enche de esperança e de força. Aquela névoa acinzentada da dúvida
(de não saber para onde ir) ou da depressão começam a se desfazer e, de repente, o tempo abre
dentro de mim. Tudo fica claro.
Fica claro porque, de repente, eu sei para onde ir.
Sem um objetivo pelo qual lutarmos, sem um “vale encantando” para o qual trilharmos, nós
ficamos à mercê do caos natural da vida. Acredite – esse não é um lugar o qual você deseja
habitar.
Agora é a sua vez.
Comece a definir a vida que você deseja viver. Coloque as suas conclusões em tópicos (como na
imagem anterior) para facilitar a sua visualização.
PARTE 4 – Criando o Seu Personagem
Como autor da sua vida, o seu papel é criar a sua própria história.
Toda história tem um herói. Na sua história, o herói é você.
Agora que você já sabe a vida que deseja viver, você precisa criar um personagem que seja capaz
de tornar realidade os seus sonhos mais ambiciosos.
Sendo quem você tem sido, você continuará manifestando os resultados que você tem
manifestado. Se o que você deseja é um resultado diferente, uma vida diferente, você precisa se
tornar uma pessoa diferente.
Então, vamos criar o seu personagem.
Todo personagem precisa de um nome, e o seu personagem terá o seu próprio nome, mas com
uma diferença: você deve associar a ele um objetivo que, para você, é muito importante
conquistar.
Suponhamos que eu – Nick Aoke – seja um ginasta.
É isso o que eu amo fazer e a vida que eu quero viver está pautada em ganhar a vida através da
ginástica.
Mas eu não sou um ginasta qualquer. Eu tenho grandes aspirações para a minha carreira, eu sou
ambicioso e trago dentro de mim um sonho intenso de ganhar 3 medalhas de ouro nas
Olimpíadas ao longo da minha carreira.
Eis um objetivo desafiador. Certo?
Conquistar 3 medalhas de ouro nas Olimpíadas sem dúvida alguma é uma tarefa de difícil
realização. Em outras palavras, não é coisa para qualquer um.
Se analisado racionalmente, todo mundo é capaz de dizer o que precisa ser feito para ser um
ginasta de sucesso: treinar bastante, se alimentar bem, competir, etc, etc, etc.
As “ações certas” para alguém se tornar um ginasta de sucesso são evidentes, mas, então, por que
tão poucos ginastas conseguem conquistar 3 medalhas de ouro nas Olimpíadas? Por que então tão
poucos ginastas conseguem se quer competir e nível olímpico?
A resposta é bastante simples: conquistar um objetivo não consiste apenas em implementar as
ações certas (as ações que, supostamente, conduzirão à conquista do objetivo), mas –
principalmente – em se tornar a pessoa certa, a pessoa que é capaz de conquistar tal objetivo.
Se você deseja mudar a si mesmo, se você aspira maximizar a sua performance em alguma área da
sua vida, você precisa TORNAR-SE a pessoa que possui o resultado que você está buscando.
Em outras palavras, o ginasta que tem 3 medalhas de ouro em Olimpíadas vive de um modo
diferente do ginasta que compete apenas regionalmente.
O que nos leva às duas questões mais importantes de todo este exercício. O ginasta que tem 3
medalhas de ouro em olimpíadas:

• Como ele vive?


• Como ele age?
O estudante que passa em medicina na USP, na UNICAMP e na UNIFESP:

• Como ele vive?


• Como ele age?
A corretor imobiliário que fatura 1 milhão de reais em comissões por ano:

• Como ele vive?


• Como ele age?
A mãe solteira que, além de criar um casal de filhos, tem um negócio bem-sucedido:

• Como ela vive?


• Como ela age?
O cara que consegue perder 30 quilos em 4 meses:

• Como ele vive?


• Como ele age?
O indivíduo que consegue um emprego no Google, Airbnb ou Facebook:

• Como ele vive?


• Como ele age?
O empreendedor que cria uma empresa de impacto global e fatura bilhões:

• Como ele vive?


• Como ele age?
Calma! Não há necessidade de você sair fuçando a vida de pessoas bem-sucedidas na sua área
para criar o seu personagem; o objetivo aqui não é copiar ninguém.
Você deve construir o seu personagem literalmente como se estivesse construindo um
personagem de uma história que você estivesse escrevendo. Esse personagem não será uma
versão fantasiosa de quem você é, mas a sua versão que de fato é capaz de conquistar o seu o
objetivo. Em outras palavras: a melhor versão de si mesmo.
Eu chamo esse cara de “eu-herói”.
Se existe alguém capaz de nos salvar das nossas profundezas, esse alguém é nós mesmos. Mas não
o velho-eu, e sim o eu-herói.
A seguir, eu vou compartilhar com você o personagem que eu criei para mim. Mas, antes disso,
um pouco de contexto sobre mim.
Atualmente, junto a um sócio, eu estou trabalhando na criação de uma escola de educação
financeira para adolescentes. O nosso objetivo é transformar essa escola numa rede de franquias,
do mesmo modo que é feito com as escolas de idiomas.
Portanto, eu lhe apresento o meu personagem: o Nick Aoke de 200 Franquias.

As características/comportamentos do personagem continuam:


Bom, eu acredito que você tenha sacado o processo até aqui.
A cada nova sacada, a cada novo descobrimento sobre o seu personagem, você deve acrescentar
tal item à lista de comportamentos dele.
Este é o modo que o seu personagem (aquele que é capaz de alcançar o objetivo associado ao
nome do personagem) se comporta. É assim que ele vive a vida.
Se você deseja transformar a sua vida e alcançar o objetivo em questão, você precisa transformar-
se nesse novo personagem, nessa nova versão de si mesmo. Você precisa se permitir “ser
consumido” por essa nova identidade e permitir que ela se manifeste no seu dia-a-dia.
Provavelmente o seu modo de se relacionar com as pessoas irá mudar. A sua postura no trabalho
ou em contextos sociais também irá mudar. Alimentar-se mais saudavelmente (se tal característica
estiver de acordo com o seu personagem) se tornará um processo natural. Levantar cedo para dar
aquela corridinha deixará de ser uma missão impossível. Você se sentirá de um jeito diferente –
mais confiante, mais presente, mais vivo – e as pessoas ao seu redor poderão notar isso.
E por que – afinal de contas – hábitos que antes eram tão dolorosos e difíceis de praticar agora se
tornaram naturais?
E a resposta é: os seus novos hábitos não eram naturais do seu antigo personagem, do seu velho
eu. Por este motivo, você encontrava enorme resistência ao tentar praticar ações que não
estavam alinhadas com aquele personagem.
Mais uma vez, citando Tony Robbins: “A força mais resistente da mente humana é manter as
palavras e as ações das pessoas consistentes com suas identidades, como elas percebem a si
mesmas”.
Agora, com o seu novo personagem, os novos hábitos se tornam mais fáceis pelo simples fato de
serem naturais deste personagem. É como vestir um terno feito sob medida.
Contudo, não se engane: as dificuldades e alguma resistência sempre existirão. O esforço sempre
fará parte de vida. Lembre-se de retornar constantemente à lista do seu personagem, de modo
que você não se esqueça do que de fato é importante (a sua direção) e de como agir. O ideal é que
você leia a lista da vida que deseja viver e os comportamentos do seu personagem todos os dias.
Se por acaso você se deparar com uma adversidade ou com uma situação nova, com a qual você
não saiba como lidar, pergunte a si mesmo (e eu vou me usar como exemplo aqui novamente):
Como o Nick Aoke de 200 franquias agiria nesta circunstância?
De agora em diante, baseie todas as suas decisões no seu novo personagem e observe a sua
realidade mudar.
Vista a capa, pois você é o herói da sua própria história – queira você ou não. Portanto, é melhor
começar a agir de acordo.
O Exercício de Transformação de Identidade (ETI) é um projeto de vida que, naturalmente, pode
levar algum tempo para ser concluído, sem nunca de fato ser concluído. Tenha paciência.
Os meus dez tópicos sobre a vida que eu quero viver nunca mudaram, mas os comportamentos do
meu personagem com frequência são aprimorados. Ora eu tiro alguma coisa, ora eu acrescento
outra coisa. Sinta-se à vontade para fazer o mesmo.
Por fim, essa é a importância de criar a sua própria identidade: tornar-se o protagonista da sua
vida e viver a jornada que você escolheu viver, criar (e protagonizar) uma aventura sob medida,
repleta de prosperidade, amor e coragem.
Identidade/personagem inconsciente = história acidental 
Identidade/personagem consciente = história proposital ☺

Eu te desejo o absoluto melhor!


Cheers!
Com carinho,
Nick Aoke.

CONTATO
Facebook: https://www.facebook.com/nicolauaokejr
E-mail: nickaoke@gmail.com

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