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MORAL ÉTICA
Não vou fazer porque é proibido ou não é Não vou fazer porque não vai pegar bem
certo (seria antiético)
Contratualista e Naturalista
Um grupo de pessoas, ainda que numeroso pode ser considerado uma sociedade?
● Finalidade social
Para que um grupo de pessoas seja considerado como uma sociedade, deve ter como
objetivo uma finalidade comum. (Ato de escolha, objetivo conscientemente estabelecido)
Finalismo: um ato de vontade. Essa finalidade deverá ser algo, um valor, um bem, que
todos considerem como tal, ou seja a finalidade social é o bem comum, entretanto é preciso
estabelecer uma ideia precisa do que seja o bem comum.
Bem comum
O bem comum consiste no conjunto de todas as condições de vida social que consistam e
favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade humana.
● Manifestações Ordenadas
É necessário que as atividades do grupo se desenvolvam com:
• reiteração
• ordem
• adequação
Adequação (equilíbrio)
Além da reiteração e da ordem, é também necessário que as ações do grupo sejam
adequadas para atingir o fim almejado (bem-comum). A superexaltação (exagero) de um
fator em detrimento de outros (ordem pública, fatores econômicos etc.) gera desvios e,
portanto, inadequação das atividades sociais em relação à finalidade, prejudicando a busca
do bem comum.
● Poder social
Poder social é a habilidade potencial ou capacidade de um indivíduo (o agente) influenciar
uma ou mais pessoas (o alvo), de forma comunicativa, harmônica ou mesmo coercitiva.
Consiste na faculdade de alguém impor a sua vontade a outrem.
Elementos do Estado
O Estado é constituído de três elementos originários e indissociáveis:
● Povo: é o seu componente humano, demográfico;
● Território: a sua base física, geográfica;
● Governo soberano: o elemento condutor do Estado, que detém e exerce o poder
absoluto de autodeterminação e auto-organização emanado do Povo.
O Estado é formado pelo povo, em determinado território e organizado sob sua livre
vontade soberana.
Estado de Direito
a conduta das pessoas que dirigem a atividade estatal passa a ser sobre as regras
previstas nas constituições e nas leis, não mais na simples vontade dos governantes.
TERRITÓRIO
Território é a base física, o âmbito geográfico da nação, onde ocorre a validade da sua
ordem jurídica (Hans Kelsen)
Limites do território:
Sobre o mar - no caso do Brasil é de 12 milhas do Estado Brasileiro, o que por vários
séculos o critério era o alcance de um tiro de canhão. O Brasil utiliza 200 milhas para fins
econômicos.
A jurisdição do Brasil no mar territorial é soberana, exceto no que tange a jurisdição civil e
penal em navio mercante estrangeiro em passagem inocente, cuja jurisdição é do Estado de
bandeira (princípio da jurisdição do Estado de bandeira).
Espaço aéreo - O espaço aéreo de um país é a porção da atmosfera que se sobrepõe ao
território desse país, incluindo o território marítimo, e seu subsolo.
NP2
A ideia moderna da pena, não é fazer mal para quem fez o mal, mas, pelo contrário, ensinar
o criminoso o caminho do bem, reeducando-o. A meta é ressocializar essa pessoa.
FORMA DE ESTADO
Federação
Federação faz-se através da união de diversos Estados que, embora percam sua soberania
em relação ao Estado Federativo, mantém sua autonomia.
FORMAS DE GOVERNO
O povo tem o direito (às vezes o dever), de escolher seus governantes, participando da
administração de forma direta ou indireta, dependendo do sistema de governo. Os
governantes, escolhidos pelo povo administram o Estado visando o bem comum.
SISTEMAS DE GOVERNO
Presidencialismo
REGIME DE GOVERNO
Democracia
Regime democrático pode ser entendido como aquele em que o poder é emanado do povo,
um regime que proporciona voz e ação à população através da criação de leis,
fiscalização,escolha dos representantes e etc.
DIREITOS POLÍTICOS
Cidadão, hoje, é o indivíduo titular dos direitos políticos de votar e ser votado. Nacionalidade
é pressuposto da cidadania, pois só o titular da nacionalidade brasileira pode ser cidadão. ...
O direito eleitoral ativo cuida do eleitor e de sua atividade; o direito eleitoral passivo
refere-se aos elegíveis e aos eleitos.
PARTIDOS POLÍTICOS
I - caráter nacional;
Não pode haver um partido político envolvendo só um Estado-membro ou município, ou o
Distrito Federal. Só poderá ser reconhecido como partido político aquele que tiver
repercussão em todo o país. Isso visa evitar que interesses de grupos minoritários tenham
legitimidade, em detrimento daqueles que representam toda a sociedade.
Os partidos políticos são pessoas jurídicas de direito privado, e como tal a sua
constituição dar-se-á na forma da lei civil, através do registro do ato constitutivo no Registro
Civil de Pessoas Jurídicas. Após adquirirem personalidade jurídica, registrarão seus
estatutos no Tribunal Superior Eleitoral (§ 2º, art.17 CF).
Observados os requisitos mencionados, os partidos têm direito a recursos do fundo
partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei (§3º, art.17 CF). Além
disso, também se beneficiam da imunidade tributária que veda à União, aos Estados,
Distrito Federal e aos Municípios, instituir imposto sobre o patrimônio, renda ou serviços dos
partidos políticos, inclusive suas fundações.
O STF declarou inconstitucionais os dispositivos da lei 9096/95 (Lei dos Partidos Políticos)
que instituíram a chamada "cláusula de barreira", a qual "restringia o direito ao
funcionamento parlamentar, o acesso ao horário gratuito de rádio e de televisão e a
distribuição dos recursos do Fundo Partidário" (Notícias STF 07.12.2006).
De acordo com entendimento do STF a fidelidade partidária deve ser respeitada pelos
candidatos eleitos. Em tese, aquele que mudar de partido sem o motivo justificado perderá
o cargo eletivo. A mudança de partido caracteriza o desvio ético-político e pode gerar
desequilíbrio no parlamento. Não deixa de ser uma fraude a vontade do povo. Daí decorre
que a mudança poderia ser feita por justa causa, como foi o caso do Deputado Federal
Clodovil Hernandez. Com a morte do Deputado surgiu a questão de saber se o suplente
deveria ser do partido pelo qual ele se elegeu ou do novo partido em virtude da mudança
por justa causa.