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02/12/2019 Carbono – Wikipédia, a enciclopédia livre

Carbono
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O carbono (do latim carbo, carvão) é um elemento químico,
símbolo C, número atômico 6 (6 prótons e 6 elétrons), massa
atómica 12 u, sólido à temperatura ambiente.[1] Como um
Carbono
membro do grupo 14 da tabela periódica, ele é um não metal e
Boro ← Carbono → Nitrogênio
tetravalente - fazendo quatro elétrons disponíveis na forma de
ligações covalentes. Há três isótopos com formação natural, ↑ 6 C
com o 12C e 13C sendo estável, onde o 14C é radioativo, C
decompondo com uma meia-vida de aproximadamente ↓
Si
5730 anos.[2] Ele é um dos poucos elementos químicos
Tabela completa • Tabela estendida
descobertos desde a antiguidade.[3]
Aparência
Há vários alótropos de carbono, e entre os mais conhecidos
incolor (diamante) e preto (grafite)
estão a grafite, o diamante e o carbono amorfo.[4] As
propriedades físicas do carbono variam de acordo com sua
forma alotrópica. Por exemplo, o diamante é altamente
transparente, enquanto a grafite é um material opaco e preto. O
diamante é o material mais duro que se conhece na natureza,
onde a grafite é um material macio a ponto de conseguir riscar
no papel (desde o seu nome, da palavra grega "γράφω", que
significa para escrever). O diamante tem uma baixíssima
condutividade elétrica, enquanto a grafite é um excelente
condutor. Sob condições ambientais normais, o diamante, os Linhas espectrais do carbono.
nanotubos de carbono, o carbino [5] e o grafeno têm uma Informações gerais
elevada condutividade térmica entre todos os materiais
Nome, símbolo, número Carbono, C, 6
conhecidos.
Série química Não metal
Todos os alótropos de carbono são sólidos em temperatura Grupo, período, bloco 14 (IVA), 2, p
ambiente, com a grafite sendo o mais estável termodinâmico.
2267 kg/m3, 0,5
Eles têm resistência química e requerem altas temperaturas Densidade, dureza (grafite) e 10,0
para reagir com o oxigênio. O estado de oxidação mais comum (diamante)
do carbono em um composto inorgânico é o +4, onde +2 é Propriedade atómicas
encontrado no monóxido de carbono e outros complexos de
Massa atômica 12,0107(8) u
carboxila metálica com metais de transição. A maior
Raio atómico (calculado) 70 (67) pm
disponibilidade de compostos inorgânicos com carbono está no
calcário, na dolomita e o dióxido de carbono, porém Raio covalente 77 pm
quantidades significativas são encontradas nas minas de Raio de Van der Waals 170 pm
carvão, nas turfas, no petróleo e nas fontes de hidrato de Configuração electrónica [He] 2s2 2p2
carbono. É o elemento químico mais numeroso de compostos Elétrons (por nível de
2, 4 (ver imagem)
químicos, mais do que os outros elementos químicos, com energia)
quase dez milhões de compostos.[6] Estado(s) de oxidação 4
Estrutura cristalina hexagonal
Propriedades físicas

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O carbono é o 15.° elemento químico mais abundante na crosta Estado da matéria sólido
terrestre e o 4.º elemento mais abundante no universo depois Entalpia de vaporização 355,8 kJ/mol
do hidrogênio, hélio e o oxigênio. Ele está presente em todas as 5,29×10−6
Volume molar
formas de vida, e no corpo humano é o segundo elemento mais m3/mol
abundante em massa (cerca de 18,5%) depois do oxigênio.[7] 18 350 m/s a 20
Velocidade do som
Esta abundância, em conjunto com a exclusiva diversidade e °C
sua incomum capacidade de formar polímeros sob as diversas Diversos
condições de temperatura na Terra, tornando-o este elemento
Eletronegatividade
básico para todas as formas de vidas conhecidas. (Pauling)
2,55

Calor específico 710 J/(kg·K)


Condutividade elétrica 0,061 S/m
Índice Condutividade térmica 129 W/(m·K)
Características principais 1º Potencial de ionização 1086,5 kJ/mol
Estados alotrópicos 2º Potencial de ionização 2352,6 kJ/mol
Abundância
3º Potencial de ionização 4620,5 kJ/mol
Isótopos
4º Potencial de ionização 6222,7 kJ/mol
Compostos
Compostos inorgânicos 5º Potencial de ionização 37831 kJ/mol

História e etimologia 6º Potencial de ionização 47277,0 kJ/mol

Aplicações Isótopos mais estáveis


Precauções Ed
Meia-
Utilização iso AN MD PD
vida MeV
Ver também
12C 98,9% estável com 6 neutrões
Referências
13C 1,1% estável com 7 neutrões
Ligações externas
14C 5730
sintético ß- 0,156 14N
a

Características principais Unidades do SI & CNTP, salvo indicação contrária.

O carbono é um elemento notável por várias razões. Suas


formas alotrópicas incluem, surpreendentemente, uma das substâncias mais frágeis e baratas (o grafite, que é usado
em lápis, por exemplo) e uma das mais rígidas e caras (o diamante). Mais ainda: apresenta uma grande afinidade para
combinar-se quimicamente com outros átomos pequenos, incluindo átomos de carbono que podem formar largas
cadeias. O seu pequeno raio atómico permite-lhe formar cadeias múltiplas; assim, com o oxigênio forma o dióxido de
carbono, essencial para o crescimento das plantas (ver ciclo do carbono); com o hidrogênio forma numerosos
compostos denominados, genericamente, hidrocarbonetos, essenciais para a indústria e o transporte na forma de
combustíveis derivados de petróleo e gás natural. Combinado com ambos forma uma grande variedade de compostos
como, por exemplo, os ácidos graxos, essenciais para a vida, e os ésteres que dão sabor às frutas. Além disso, fornece,
através do ciclo carbono-nitrogênio, parte da energia produzida pelo Sol e outras estrelas.

Estados alotrópicos
São conhecidas quatro formas alotrópicas do carbono[8], além da amorfa: grafite, diamante, fulerenos e nanotubos.
Em 22 de março de 2004 se anunciou a descoberta de uma quinta forma alotrópica: (nanoespumas). A forma amorfa é
essencialmente grafite, porque não chega a adotar uma estrutura cristalina macroscópica. Esta é a forma presente na
maioria dos carvões e na fuligem.

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À pressão normal, o carbono adota a forma de


grafite estando cada átomo unido a outros três em
um plano composto de células hexagonais; neste
estado, 3 elétrons se encontram em orbitais híbridos
planos sp² e o quarto em um orbital p.

As duas formas de grafite conhecidas, alfa


(hexagonal) e beta (romboédrica), apresentam
propriedades físicas idênticas. Os grafites naturais
contêm mais de 30% de forma beta, enquanto o
grafite sintético contém unicamente a forma alfa. A
forma alfa pode transformar-se em beta através de
procedimentos mecânicos, e esta recristalizar-se na
forma alfa por aquecimento acima de 1000 °C.

Devido ao deslocamento dos elétrons do orbital pi, o


grafite é condutor de eletricidade, propriedade que
permite seu uso em processos de eletrólise. O
material é frágil e as diferentes camadas, separadas

Exemplos de alotrópicos do carbono: por átomos intercalados, se encontram unidas por


a) diamante; forças de Van der Waals, sendo relativamente fácil
b) grafite; que umas deslizem sobre as outras.
c) lonsdaleíta;
d, e, f) fulerenos; Sob pressões elevadas, o carbono adota a forma de
g) carbono amorfo; diamante, na qual cada átomo está unido a outros
h) nanotubo de carbono. quatro átomos de carbono, encontrando-se os 4
elétrons em orbitais sp³, como nos hidrocarbonetos.
O diamante apresenta a mesma estrutura cúbica que o silício e o germânio, e devido à resistência da ligação química
carbono-carbono, é junto com o nitreto de boro (BN) a substância mais dura conhecida. A transformação em grafite na
temperatura ambiente é tão lenta que é indetectável. Sob certas condições, o carbono cristaliza como lonsdaleíta, uma
forma similar ao diamante, porém hexagonal, encontrado nos meteoros.

O orbital híbrido sp¹, que forma ligações covalentes, só é de interesse na química, manifestando-se em alguns
compostos como, por exemplo, o acetileno.

Os fulerenos têm uma estrutura similar à do grafite, porém o empacotamento hexagonal se combina com
pentágonos (e, possivelmente, heptágonos), o que curva os planos e permite o aparecimento de estruturas de forma
esférica, elipsoidal e cilíndrica. São constituídos por 60 átomos de carbono apresentando uma estrutura
tridimensional similar a uma bola de futebol. As propriedades dos fulerenos não foram determinadas por completo,
continuando a serem investigadas.

A esta família pertencem também os nanotubos de carbono, de forma cilíndrica, rematados em seus extremos por
hemiesferas (fulerenos). Constituem um dos primeiros produtos industriais da nanotecnologia. Investiga-se sua
aplicabilidade em fios de nanocircuitos e em eletrônica molecular, já que, por ser derivado do grafite, conduz
eletricidade em toda sua extensão.Possui ainda, grande aplicabilidade em compostos dinâmicos.

Abundância
O carbono não se criou durante o Big Bang[9] porque havia necessidade da tripla colisão de partículas alfa (núcleos
atómicos de hélio), tendo o universo se expandido e esfriado demasiadamente rápido para que a probabilidade deste
acontecimento fosse significativa. Este processo ocorre no interior das estrelas (na fase «RH (Rama horizontal)»),

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onde este elemento é abundante, encontrando-se também em outros corpos celestes como nos cometas e na
atmosferas dos planetas. Alguns meteoritos contêm diamantes microscópicos que se formaram quando o sistema solar
era ainda um disco protoplanetário.

Em combinação com outros elementos, o carbono se encontra na atmosfera terrestre e dissolvido na água, e
acompanhado de menores quantidades de cálcio, magnésio e ferro forma enormes massas rochosas (calcita, dolomita,
mármore, etc.).

De acordo com estudos realizados pelos cientistas, a estimativa de distribuição do carbono na terra é:

Biosfera, oceanos, atmosfera......3,7 x 1018 mols

Crosta
Carbono orgânico..........................1,1 x 1021 mols
Carbonatos....................................5,2 x 1021 mols

Manto..............................................1,0 x 1024 mols

O grafite se encontra em grandes quantidades nos Estados Unidos, Rússia, México, Groelândia e Índia.

Os diamantes naturais se encontram associados a rochas vulcânicas (kimberlito e lamproíto). Os maiores depósitos de
diamantes se encontram no continente africano (África do Sul, Namíbia, Botswana, República do Congo e Serra Leoa).
Existem também depósitos importantes no Canadá, Rússia, Brasil e Austrália.

Isótopos
Em 1961 a IUPAC adotou o isótopo 12C como base para a determinação da massa atómica dos elementos químicos.

O carbono-14 é um radioisótopo com uma meia-vida de 5715 anos que se emprega de forma extensiva na datação de
espécimes orgânicos.[10]

Os isótopos naturais e estáveis do carbono são o 12C (98,89%) e o 13C (1,11%). As relações entre esses isótopos são
expressas baseadas nas proporções encontradas no padrão inorgânico VPDB (Vienna Pee Dee Belemnite). O valor
isotópico da proporção entre 12C/13C encontrado na atmosfera terrestre é da ordem de -8 ‰ (por mil). Esse valor é
negativo pelo fato de que o padrão utilizado (VPDB), por ser um carbonato inorgânico, possui uma quantidade maior
de 13C que a grande maioria dos compostos orgânicos e da atmosfera.

A maioria das plantas, denominadas plantas de ciclo metabólico C3, apresentam valores isotópicos de carbono que
variam entre -22 e -30 ‰ ; entretanto as plantas com o ciclo metabólico do tipo C4, como algumas gramineas por
exemplo, apresentam valores mais enriquecidos em 13C, da ordem de -6 a -12 ‰ . Essa diferença se dá devido às
diferenças na apreensão de CO2 durante esses dois distintos tipos de processos metabólicos que ocorrem na
fotossíntese. Um terceiro grupo, constituído pelas plantas de metabolismo CAM (ciclo do ácido crassuláceo), apresenta
valores entre cerca de -12 e -26 ‰ , já que ambos os ciclos C3 e C4 são possíveis nessas plantas, influenciados por
fatores ambientais. A proporção ente os isótopos 12C e 13C é também um importante marcador químico de processos
metabólicos de plantas e animais sendo também utilizado amplamente em estudos ambientais, ecológicos e de cadeias
tróficas de humanos e animais, atuais e pré-históricos, juntamente com os isótopos de nitrogênio (14N/15N) e oxigênio
(16O/18O) dentre outros.

Compostos

Compostos inorgânicos

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O mais importante óxido de carbono é o dióxido de carbono (CO2), um componente minoritário da atmosfera terrestre
(na ordem de 0,04% em peso) produzido e usado pelos seres vivos (ver ciclo do carbono). Em água forma ácido
carbónico (H2CO3) — as bolhas de muitos refrigerantes — que igualmente a outros compostos similares é instável,
ainda que através dele possam-se produzir íons carbonatos estáveis por ressonância. Alguns importantes minerais,
como a calcita são carbonatos. As rochas carbonáticas (calcários) são um grande reservatório de carbono oxidado na
crosta terrestre.

Os outros óxidos são o monóxido de carbono (CO) e o raro subóxido de carbono (C3O2). O monóxido se forma durante
a combustão incompleta de materiais orgânicos, e é incolor e inodoro. Como a molécula de CO contém uma tripla
ligação, é muito polar, manifestando uma acusada tendência a unir-se a hemoglobina, o que impede a ligação do
oxigênio. Diz-se, por isso, que é um asfixiante de substituição. O íon cianeto, (CN-), tem uma estrutura similar e se
comporta como os íons haletos. O carbono, quando combinado com hidrogênio, forma carvão, petróleo e gás natural
que são chamados de hidrocarbonetos. O metano é um hidrocarboneto gasoso, formado por um átomo de carbono e
quatro átomos de hidrogênio, muito abundante no interior da terra (manto). O metano também é encontrado em
abundância próximo ao fundo dos oceanos e sob as geleiras (permafrost), formando hidratos de gás. Os vulcões de
lama também emitem enormes quantidades de metano enquanto que os vulcões de magma emitem uma maior
quantidade de gás carbônico, que possivelmente é produzido pela oxidação do metano.

Com metais, o carbono forma tanto carbetos como acetiletos, ambos muito ácidos. Apesar de ter uma
eletronegatividade alta, o carbono pode formar carbetos covalentes, como é o caso do carbeto de silício (SiC), cujas
propriedades se assemelham às do diamante.

História e etimologia
O nome em inglês carbon veio do latim carbo para carvão ou brasa, [11] onde
também vem do francês charbon, que significa brasa. No idioma alemão, holandês
e dinamarquês, os nomes que originam do carbono são Kohlenstoff (em alemão) e
koolstof (em holandês), todos literalmente significam substância de carvão.

O carbono foi descoberto na pré-história e foi conhecido na forma de fuligem e


brasa nas civilizações humanas mais antigas. Os diamantes foram conhecidos
provavelmente em aproximadamente 2500 a.C. na China, onde o carbono na forma
de carvão foi feita na civilização romana com o mesmo processo químico que é
utilizado até a atualidade, pela queima de madeira em uma pirâmide com argila
Antoine Lavoisier em sua
para diminuir a quantia de ar atmosférico.[12][13]
juventude.

Aplicações
O principal uso industrial do
carbono é como componente de
hidrocarbonetos[14],
especialmente os combustíveis
como petróleo e gás natural; do
primeiro se obtém por
destilação nas refinarias
gasolinas, querosene e óleos e,
ainda, é usado como matéria-
Pedaços de videira e carvão vegetal A mina para lapiseira é feito de
prima para a obtenção de grafite (somente misturado com
comprido.
plásticos, enquanto que o uma pedra ou de material sintético).
segundo está se impondo como
fonte de energia por sua combustão mais limpa. Outros usos são:
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O isótopo carbono-14,
descoberto em 27 de fevereiro
de 1940, se usa na datação
radiométrica;
O grafite se combina com argila
para fabricar a parte interna
dos lápis;
O diamante é empregado para
a produção de joias e como
material de corte aproveitando
sua dureza;
Um tecido entrelaçado de filamento Como elemento de liga
de carbono. principal dos aços (ligas de
ferro); Carbeto de silício monocristalino.
Em varetas de proteção de
reatores nucleares;
As pastilhas de carbono são
empregadas em medicina para
absorver as toxinas do sistema
digestivo e como remédio para
a flatulência;
O carbono ativado se emprega
em sistemas de filtração e
Broca de carbeto de tungstênio.
purificação da água;
O Carbono-11, radioativo com
emissão de pósitron usado no exame PET em medicina nuclear;
O carvão é muito utilizado nas indústrias siderúrgicas, como produtor de
energia e na indústria farmacêutica (na forma de carvão ativado);
O favo de carbono, um aglomerado tridimensional de folhas de carbono,
O fulereno C60 em forma cristalina. pode prender grandes quantidades de gás dentro de células com seis
lados. A estrutura descrita[15] pode ser utilizada para armazenar gases ou
líquidos, ou como um material de construção para os compostos mais
complexos[16].
As propriedades químicas e estruturais dos fulerenos, na forma de nanotubos, prometem usos futuros no campo da
nanotecnologia (ver Nanotecnologia do carbono).

Os diamantóides são minúsculos cristais com forma cristalina composta por arranjos de átomos de carbono e também
hidrogênio muito semelhante ao diamante. Os diamantóides são encontrados nos hidrocarbonetos naturais como
petróleo, gás e principalmente em condensados (óleos leves do petróleo). Têm importante aplicação na
nanotecnologia.

Precauções
Os compostos de carbono têm uma ampla variação de toxicidade. O monóxido de carbono, presente nos gases de
escape dos motores de combustão e o cianeto (CN) são extremamente tóxicos para os mamíferos e, entre eles, os seres
humanos. Os gases orgânicos eteno, etino e metano são explosivos e inflamáveis em presença de ar. Muitos outros
compostos orgânicos não são tóxicos, pelo contrário, são essenciais para a vida, como a glicose (C6H12O6), em certos
seres vivos.

Utilização
O principal uso industrial do carbono é como componente de hidrocarbonetos, especialmente os combustíveis como
petróleo e gás natural; do primeiro se obtém por destilação nas refinarias gasolinas, querosene e óleos e, ainda, é
usado como matéria-prima para a obtenção de plásticos, enquanto que o segundo está se impondo como fonte de
energia por sua combustão mais limpa. Recentemente tem sido considerado um dos elementos principais para o
desenvolvimento da eletrônica molecular ou moletrônica.

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Ver também
Carbino
Carbono acetilênico linear
Ciclo do carbono
Classificação dos átomos de carbono
Economia de baixo carbono
Grafeno
Metano
Nanotecnologia do carbono
Pegada de carbono

Referências
m-dos-elementos-quimicos.php). Portal São
1. Neves, Adalberto Felipe da Silva (27 de julho de Francisco. Consultado em 31 de janeiro de 2012
2011). «Carbono» (http://www.tabelaperiodica.hd1.co
10. Farias, Robson Fernandes de (19 de fevereiro de
m.br/c.htm). Tabelaperiódica. Consultado em 31 de
2002). «A Química do Tempo: Carbono 14» (http://qn
janeiro de 2012
esc.sbq.org.br/online/qnesc16/v16_A03.pdf) (PDF).
2. «Carbon – Naturally occurring isotopes» (http://www. Revista Química Nova na Escola. Consultado em 31
webelements.com/webelements/elements/text/C/isot. de janeiro de 2012
html). WebElements Periodic Table. Consultado em 9
11. Shorter Oxford English Dictionary, Oxford University
de outubro de 2008
Press
3. «History of Carbon» (http://www.caer.uky.edu/carbon/
12. «Chinese made first use of diamond» (http://news.bb
history/carbonhistory.shtml). Consultado em 10 de
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5. Casari, C.S. e Milani, A. Carbyne: from the elusive em 6 de janeiro de 2010
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14. Martins, Lucas (17 de março de 2007).
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«Hidrocarbonetos» (http://www.infoescola.com/quimic
Cornell, (em inglês) Consultado em 11 de Novembro
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outubro de 2008. Cópia arquivada em 13 de
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7. «Biological Abundance of Elements» (http://www.davi ett.116.055501)
ddarling.info/encyclopedia/E/elbio.html). The Internet
16. New carbon cluster has high storage capacity *
Encyclopedia of Science. Consultado em 9 de
Honeycomb structure could store gases, liquids (https://www.
outubro de 2008
sciencenews.org/article/new-carbon-cluster-has-high-
8. «Alotropia do Carbono» (http://www.brasilescola.com/ storage-capacity) por SARAH SCHWARTZ em
quimica/alotropia-carbono.htm). Brasilescola. "ScienceNews" (2016)
Consultado em 31 de janeiro de 2012
9. «Origem dos Elementos» (http://www.portalsaofrancis
co.com.br/alfa/origem-dos-elementos-quimicos/orige

Ligações externas
Carbono - TabelaPeriodica.org (https://www.tabelaperiodica.org/carbono/) (em português brasileiro).
WebElements.com - Carbon (https://www.webelements.com/carbon/) (em inglês)
EnvironmentalChemistry.com - Carbon (https://environmentalchemistry.com/yogi/periodic/C.html) (em inglês)

It's Elemental - Carbon (https://education.jlab.org/itselemental/ele006.html) (em inglês)


Enciclopdeia Libre (http://enciclopedia.us.es/index.php/Carbono) (em castelhano)

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