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Ambientação ao Direito
Constitucional.
Sumário.
Mensagem Inicial. .................................................................................................................. 3
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Prof. Vítor Cruz
Mensagem Inicial.
Olá, eu sou o Prof. Vítor Cruz e, antes de qualquer coisa, gostaria de lhe
dizer algo muito importante:
Confie na gente. No meu caso, já são mais de dez anos vivendo essa
realidade, e na minha equipe temos professores ainda bem mais
experientes que eu, como o Prof. Gustavo Knoplock – que inclusive foi
meu professor. Todos escolhidos a dedo por mim!
1- Ambientação;
2- Aprofundamento;
3- Fixação;
4- Arremates finais; e
5- Revisão;
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E agora uma coisa muito importante: para que ela consiga esse objetivo
de organizar o Estado e limitar o poder dos governantes esta Constituição
precisa ter uma força impositiva, em outras palavras, ela deve ser uma
norma – ou seja – um documento que tenha o poder de prever
direitos e impor deveres.
E eu digo que ainda é preciso mais que isso, ela deve ser a norma máxima
de um Estado, de forma que todas as demais normas e pessoas presentes
neste local prestem observância obrigatória a ela sob pena de estarem
cometendo condutas inconstitucionais, sendo assim inválidas e,
consequentemente, pelo fato das condutas serem inválidas haverá penas e
sanções por isso.
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que foi feito baseado nela, também não tem valor, sendo – em regra –
desconsiderado juridicamente.
Normas infralegais
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Ratifico que se uma lei desrespeita o que a Constituição diz, ela será
inconstitucional e deverá ser anulada, não sendo válidos nenhum de seus
efeitos. Da mesma forma, ocorre coma norma infraconstitucional que
desrespeita a lei. Ela será uma norma ilegal!
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Antes dela tivemos a Constituição de 1824, 1891, 1934, 1937, 1946, 1967
e 1969.
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Constituições Estaduais?
Sim, isso mesmo, cada Estado-membro (RJ, SP, GO...) tem a sua própria
Constituição.
E os Municípios?
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Esquematizando:
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No direito público isso não acontece. Teremos como uma das partes é o
Estado representando a coletividade e, assim, defendendo o
interesse público, estando em superioridade em relação aos
particulares, já que o interesse geral é, em regra, mais importante para
sociedade do que o individual.
Esquematizando:
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Esses três pontos citados, como dito, são os principais objetos do nosso
estudo, mas não os únicos. Eles se irão se juntar a outros, tais como os
usos e costumes, as diversas leis ordinárias e complementares (que
veremos à frente) e até mesmo outras normas como os regimentos dos
tribunais e das Casas Legislativas (Senado Federal, Câmara dos Deputados)
e atos do Poder Executivo (regulamentos, decretos...) para, formarem as
fontes do Direito Constitucional, ou seja, o lugar de onde nasce o Direito
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Constitucional, de onde provém tal direito. Isto tudo que foi citado irá ser
usado para de alguma forma dar eficácia às disposições que o texto
constitucional nos trouxe.
Direito
É o direito constitucional propriamente dito, que vai
Constitucional
estudar um ordenamento específico que esteja vigorando
Positivo (ou
em um país, diz-se "positivo", pois está em vigor, capaz
especial, ou
de impor a sua força.
particular)
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Desta forma para sermos didáticos, vamos dividir o estudo em dois grandes
blocos: 1. As teorias e doutrinas relacionadas aos estudo da Constituição; e
2. Estudo da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
Vamos então clarear essa estrada que nos levará ao conhecimento sólido do
D. Constitucional.
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Ali veremos, por exemplo, que o Brasil é uma República, pois o povo é
o detentor do poder (república = res publica = coisa pública, coisa de
todos. Diferente do que acontece na monarquia = mono + arquia =
poder de um só). Veremos que somos uma Federação, pois, ao
escolher a sua "forma de estado", o Brasil resolveu fracionar o seu
território em diversos entes dotados de autonomia (Rio de Janeiro, São
Paulo, Goiás, Acre...).
E diversas outras coisas relacionadas às bases da organização e
objetivos do nosso Estado.
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b) Forças Armadas; e
c) Segurança Pública.
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• Poder Constituinte;
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Assim, entendendo bem esses oito temas acima, você terá um belo alicerce
para compreender temas mais profundos como o Controle de
Constitucionalidade, Interpretação Constitucional e etc. Aí, então, você
começará a pautar seu estudo de acordo com o edital do concurso que você
tenha como foco.
Mas sempre tenha em mente que, independente da área, seja uma das
expostas acima ou não, o candidato deve ter os conceitos referentes aos
princípios fundamentais, direitos fundamentais e administração
pública muito bem arraigados. Estes temas, estatisticamente, englobam a
maior parte das questões de concursos públicos.
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
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VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
Todas essas normas acima são atos primários, são primários pois decorrem
diretamente da Constituição, não vemos ali os decretos, portarias e etc. que
seriam os "atos secundários" – as tais normas infralegais que ocupam a
base inferior da pirâmide de Kelsen (secundários pois decorrem dos atos
primários).
Vamos passar rapidamente agora uma visão geral sobre esses atos.
1- Emendas Constitucionais:
2- Leis Ordinárias:
É a lei "genérica", ou propriamente dita. Aliás fica a dica: tudo que leva o
nome de "ordinário (a)" significa "comum", "normal". Por contrario
sensu aquilo que for "extraordinário" será algo "especial", "excepcional".
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Sanção ou veto: Depois de votado o teor do projeto nas duas Casas, ele é
enviado para o Presidente da República que poderá sancionar o projeto, ou
seja, concordar com ele, ou então poderá vetar o projeto caso julgue-o
como contrário ao interesse público ou como um projeto inconstitucional.
Publicação: O povo tem que tomar ciência da lei, e isso se faz com a
publicação, ou seja, divulga-se ao povo que existe uma nova lei. Uma lei só
poderá entrar em vigor, produzir seus efeitos, após ser publicada, e
geralmente existe um prazo para que isso ocorra. Quando uma lei é muito
simples, coloca-se no final dela: "essa lei entra em vigor na data da sua
publicação". Quando não disser nada, ela só entrará em vigor 45 dias após
a publicação, é o que chamamos de vacatio legis, ou seja, o prazo em que a
lei embora já exista, não está em vigor. Este vacatio legis pode ser
diferente de 45 dias, mas para isso deverá tal fato vir expressamente
mencionado na lei, por exemplo: "essa lei entra em vigor 30 dias após a
publicação".
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Esquema:
Revisão em 1 só turno do
projeto aprovado na iniciadora
3- Leis Complementares:
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seja reservado a outro tipo de lei ou que não possa ser regulamentado por
lei.
Presidente da República
Procurador-Geral da República;
- 1% do eleitorado nacional;
4- Medidas Provisórias:
As medidas provisórias não são leis no sentido estrito da palavra, são atos
emanados pelo Presidente da República (ou Governador, ou ainda os
Prefeitos), mas que tem a mesma força de uma lei. A diferença é que
embora com força de lei, esta medida é provisória, ou seja, só fica em vigor
por 60 dias prorrogáveis por mais 60 dias. Após expirado esse prazo ela
perde a sua eficácia, não produzindo mais efeito algum.
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5- Lei delegada:
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Elaborada a lei delegada, ela não precisa voltar ao Congresso para entrar
em vigor, a não ser que este assim determine, mas caso isso aconteça é
vedado ao Congresso tentar promover qualquer emenda à lei, devendo se
limitar a aprovar ou rejeitar a sua entrada em vigor.
6- Decreto Legislativo:
7- Resoluções:
8- Tratados internacionais:
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Como vimos no início, esse status de lei ordinária é apenas uma regra, pois
caso os tratados sejam sobre direitos humanos, o STF entende que eles têm
status acima da lei (embora abaixo da Constituição), é a chamada
"supralegalidade" dos tratados de direitos humanos. Caso estes tratados de
direitos humanos ainda venham a ser aprovados da mesma forma que uma
emenda constitucional (aprovação por 3/5 dos membros, em 2 turnos, em
cada uma das Casas), eles terão o mesmo status de emenda constitucional,
ou seja, irão se transformar em normas constitucionais.
Muito interessante tudo isso não é mesmo? Por isso que sou apaixonado
pelo que faço.
Mas, como sei que são muitas informações, vou passar agora um resuminho
dos principais pontos que você precisa fixar sobre esses temas que
acabamos de ver:
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• Sine Qua Non: sem a qual não (condição sine qua non = condição
necessária);
• Status Quo: estado inicial;
• Stricto Sensu: entendimento estrito;
• Sub Judice: sob julgamento;
• Ultra Petita: além do pedido.
Um abraço.
Vítor Cruz
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