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Partícula Beta
Partícula Beta
Partícula beta
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A radiação beta é uma forma de radiação ionizante emitida por certos
tipos de núcleos radioativos. Como exemplo podem ser citados potássio-
40, carbono-14, iodo-132, bário-126 entre outros. O decaimento beta é
amplamente utilizado na medicina em fontes de braquiterapia para o
tratamento de câncer e diagnósticos médicos.
Esta radiação ocorre na forma de partículas beta (β), que são elétrons de
alta energia ou pósitrons emitidos de núcleos atômicos num processo
conhecido como decaimento beta. Existem duas formas de decaimento Decaimento beta.
beta, β− e β+.[1]
No decaimento β−, um nêutron é convertido num próton, com a emissão de um elétron e de um antineutrino de
elétron (a antipartícula do neutrino):
No decaimento β+, um próton é convertido num nêutron, com a emissão de um pósitron e de um neutrino de elétron:
Devido à presença do neutrino, o átomo e a partícula beta normalmente não retrocedem em direções opostas. Essa
observação é na verdade o que levou Wolfgang Pauli a postular a existência de neutrinos a fim de impedir a violação
das leis de conservação de energia e momento linear. O decaimento beta é mediado pela força nuclear fraca.
Partículas beta em geral saem do átomo emissor com uma velocidade de 70.000 a 300.000 quilômetros por segundo
(velocidade da luz) e têm um alcance aproximadamente 10 vezes maior do que o de partículas alfa, com uma força de
ionização cerca de um décimo das partículas alfa. Elas são completamente paradas por 0,6 cm de alumínio[2]
O canhão de elétrons no tubo de televisão pode também ser considerado uma fonte de radiação beta, a qual é
absorvida pelo fósforo que recobre a face interna do tubo para a emissão de luz visível.
Índice
Emissão Beta
Decaimento β+
Decaimento β−
História
Ver também
Referências
Emissão Beta
https://pt.wikipedia.org/wiki/Partícula_beta 1/4
03/12/2019 Partícula beta – Wikipédia, a enciclopédia livre
A emissão beta , desintegração beta ou decaimento beta é o processo pelo qual um núcleo instável pode
transformar-se em outro núcleo mediante a emissão de uma partícula beta. A partícula beta pode ser um elétron,
escrevendo-se β-, ou um pósitron, β+. Um terceiro tipo de desintegração é a captura eletrônica.
Processo geral da desintegração β-: um nêutron dá lugar a um próton, um elétron e um antineutrino. Pode-se escrever
o e- como β-.
Processo geral da desintegração β+: um próton dá lugar a um nêutron, a um pósitron e a um neutrino elétron.
Processo geral da captura eletrônica: um próton junto com um elétron formam um nêutron e um neutrino elétron.
Decaimento β+
No decaimento β+, ou "emissão de pósitrons", a interação fraca converte
um núcleo em seu vizinho de baixo na tabela periódica, emitindo um
+
pósitron (e ) e um neutrino do elétron (νe):
Decaimento β−
No decaimento β− a interação fraca converte um núcleo atômico em um núcleo com um maior número atômico,
emitindo um elétron e um elétron antineutrino:
No nível essencial (como descrito nos diagramas de Feynman à direita), isso é causado pela conversão da carga
negativa do quark down para a carga positiva quark up por emissão de um Bóson W, posteriormente, decai em um
elétron e um antineutrino do elétron:
História
Em 1914, James Chadwick foi o primeiro a observar experimentalmente,
através de medidas realizadas com espectrômetros magnéticos, que os núcleos
podiam emitir elétrons. Essas primeiras observações levaram a crer que os
elétrons fossem, assim como os prótons, os constituintes do núcleo, o que
mais tarde foi refutado com a descoberta do nêutron. Trata-se, a exemplo do
decaimento alfa, de um processo de transição radioativa entre estados
instáveis de alguns núcleos com a emissão de elétrons de alta energia, o qual
foi denominado decaimento beta. A teoria inicial do decaimento beta tinha
sérios problemas, pois não dava conta do espectro de energia observado O diagrama de Feynman para
experimentalmente e que não podia ser comportado por um único elétron.[3] Beta- mostrando uma
decomposição de um neutrão
Em 1930, Wolfgang Pauli postulou a existência do neutrino, outra partícula em um protão, electrão e
que também era emitida no decaimento, sem carga e sem massa 4 e spin 1/2; a antineutrino por meio de um
existência de uma partícula desprovida de massa, de carga nula e momento de intermediário do Bóson W.
spin 1/2 era necessária para a preservação dos princípios de
conservação de energia e momento angular. Uma teoria mais
precisa só foi proposta em 1934 por Enrico Fermi, na qual se
chegou à conclusão de que se tratava de um novo tipo de
interação, a interação fraca.
As equações mostram o decaimento beta positivo e negativo com a emissão de um pósitron e um neutrino ou a
emissão de um elétron e um antineutrino, respectivamente.
Ver também
radioatividade
partícula alfa
radiação
raio gama
https://pt.wikipedia.org/wiki/Partícula_beta 3/4
03/12/2019 Partícula beta – Wikipédia, a enciclopédia livre
física nuclear
Referências
1. http://www.grupoescolar.com/materia/radiacao_beta.html
2. Livro "Química", de Tito Miragaia Peruzzo e Eduardo Leite do Canto, Volume Único. Página 191, Capítulo 17,
Reações Nucleares.
3. Souza, Marcos Antonio Matos Souza (2010). J. D. Dantas, ed. Fenomenologia nuclear: uma proposta conceitual
para o ensíno médio (https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/2175-7941.2010v27n1p136). 1 1 ed.
Florianópolis,SC,Brasil: [s.n.] 155 páginas
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Partícula_beta 4/4