Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
(Período 2017-2020)
1
Lista de Siglas
LC – Lei Complementar
2
PPI – Programa de Parceria de Investimentos
3
Sumário
4
1.1 Objetivo
1
Decreto Federal nº 9.109/2017, art. 17, §1 “Para os fins da apuração de que trata o caput, considera-se resultado
nominal o resultado primário, acrescido das receitas de natureza financeira e subtraídos os montantes de juros nominais
das dívidas dos Estados, apurados por regime de competência”.
6
1.2 Diagnóstico da Situação Econômico-Financeira
7
Indicadores Fiscais
R$ Milhões
8
As receitas tributárias somadas às receitas de royalties e participações especiais –
PE do petróleo representaram em média 73% das receitas correntes do ERJ durante os
anos de 2010 a 2016. O gráfico a seguir ilustra a evolução das receitas tributárias e dos
royalties e PE para este período.
R$
Evolução de Receitas Estaduais
milhões
Tributos e Royalties e PE
50.000 44.948
42.480 43.415
45.000 40.612
40.000 35.142
35.000 32.556
29.087
30.000
25.000
20.000
15.000
6.952 8.236 8.226 8.711
10.000 6.409 5.298 3.499
5.000
2
Os valores nominais foram deflacionados pelo IPCA anual
9
Na busca pela melhoria da arrecadação, foram autorizadas pela Assembleia
Legislativa, em 2015, alterações de alíquotas com efeitos na arrecadação. As alterações de
alíquotas foram feitas no ICMS, no Fundo Estadual de Combate à Pobreza e no IPVA.
Elas entraram em vigor a partir de 28.03.2016 e seus efeitos podem ser observados nos
gráficos a seguir.
27,0%
13,0% 11,5%
8,3%
5,9%
3,4%
1,3%
6,7%
4,7%
2010 2011 2012 2,3%
2013 2014 2015 2016
-0,5%
-4,3%
-6,6%
∆% Nominal ∆% Real
12,8% 13,3%
9,1% 8,5%
7,3% 14,3%
6,6%
2,4% 2,4% 0,8% 2,4%
2010
-6,2% 2011 2012 2013 2014 2015 2016
-11,5%
∆ % Nominal ∆ % Real
10
durante o período de 2010 – 2014. Durante os anos de 2015 e 2016 sua participação
diminuiu para 7,3% e 5,2% das receitas correntes estaduais respectivamente.
31,2%
Variação Anual de Receitas de Royalties
18,5%
23,8% 8,5% 5,9%
-0,1%
11,9%
1,8%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
-5,7% -0,5%
-34,0%
-39,2%
-38,1%
-45,0%
∆ % Nominal ∆ % Real
5.000
-
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
11
No que tange às despesas com pessoal, é importante analisar separadamente,
ativos e inativos e pensionistas. As despesas com servidores ativos para o período entre
2010 a 2016 apresentaram aumento de 77% enquanto que as despesas referentes a
inativos e pensionistas dobraram para o mesmo período.
S egurança
2013 PCERJ S ES S EEDUC
Exceto PMERJ CBMERJ IS AP
Delegados
Reajuste de aproximadamente 23% referente à antecipação disposta
Reajustes aplicados
(*1)
no Art. 2º da Lei nº 6.162/2012 (antecipa para fev/2013 a parcela - 8%
no ano prevista para dez/2014)
S egurança
2014 PCERJ S ES S EEDUC
Exceto PMERJ CBMERJ IS AP
Delegados
S egurança
2015
PCERJ S ES S EEDUC
PMERJ CBMERJ IS AP
Delegado Demais
Reajustes aplicados
3% 13% 9% 9% 3% 6% -
no ano (*1)
Número da Lei e ano
6.833/ 2014 6.833/ 2015 6.840/ 2014 6.840/ 2014 6.841/ 2014 6.842/2014 -
de publicação
12
S egurança
2016
PCERJ S ES S EEDUC
PMERJ CBMERJ IS AP
Delegado Demais
Reajustes aplicados
3% 11% 8% 8% 3% 6% -
no ano (*1)
Número da Lei e ano
6.833/ 2014 6.833/ 2014 6.840/ 2014 6.840/ 2014 6.841/ 2014 6.842/2014 -
de publicação
Conforme será detalhado na seção 2, que trata das medidas de ajuste, o controle
da despesa de pessoal ao longo do RRF não se limitará às regras impostas da LRF, mas
também às vedações previstas na LC Federal nº 159/2017, assim como às regras que
limitam o crescimento da despesa através da LC Federal no 156/2016 e da Lei Estadual
nº 176/2017.
· Do Endividamento
3
Caderno de Recursos Humanos disponível em:
http://www.rj.gov.br/web/seplag/exibeconteudo?article-id=2095947
13
sobre o futuro das finanças regionais quando, por meio de assunção e renegociação, houve
o refinanciamento das dívidas dos entes subnacionais.
14
Espaço Fiscal aprovado no Programa de Ajuste Fiscal –
PAF (R$ Milhões)
7.055
6.000
5.387
4.009
2.583
1.989
1.500
0 0
11
12
10
13
8
8
7
6
5 5 4
4
4
4
2 1 2 2
2 0
0 0 0 1
-
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
15
Além da União, os credores do Estado do Rio de Janeiro são bancos públicos e
privados, no que se refere a operações de crédito internas (Banco do Brasil - BB, Caixa
Econômica Federal – CAIXA, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
– BNDES, BTG Pactual e Crédit Suisse), e organismos multilaterais no que tange a
operações de crédito externas (Banco Mundial - BIRD, Banco Interamericano - BID,
Corporação Andina de Fomento - CAF e Agência Francesa de Desenvolvimento – AFD).
2008
INSTITUIÇÃO DATA DA VALOR CONTRATADO VALOR
CONTRATO
FINANCEIRA ASSINATURA EM US$ CONTRATADO EM R$
PROG. ESTADUAL DE TRANSPORTES ADICIONAL - PET ADICIONAL BIRD 20/05/2008 44.000.000,00 72.908.000,00
PROG. MODERNIZAÇÃO DA ADM. ESTADUAL - PMAE BNDES 11/06/2008 15.027.315,87
TOTAL EM 2008 44.000.000,00 87.935.315,87
2009
INSTITUIÇÃO DATA DA VALOR CONTRATADO VALOR
CONTRATO
FINANCEIRA ASSINATURA EM US$ CONTRATADO EM R$
PROG. SANEAMENTO P/TODOS I CAIXA 07/07/2009 558.000.000,00
PROG. DELEGACIA LEGAL BNDES 10/08/2009 157.000.000,00
PROG. EMERGENCIAL DE FINANCIAMENTO -PEF / (FIN. BNDES) B.BRASIL 14/08/2009 61.108.000,00
PROG. ESTADUAL DE TRANSPORTES II - PET II BIRD 24/09/2009 211.700.000,00 379.302.890,00
PROJETO RIO RURAL I BIRD 14/12/2009 39.500.000,00 69.057.850,00
AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS - SEAPPA / (FIN. BNDES) B.BRASIL 23/12/2009 19.971.881,46
PROG. EMERGENCIAL DE FINANCIAMENTO II - PEF II / (FIN. BNDES) B.BRASIL 28/12/2009 91.662.000,00
TOTAL EM 2009 251.200.000,00 1.336.102.621,46
2010
INSTITUIÇÃO DATA DA VALOR CONTRATADO VALOR
CONTRATO
FINANCEIRA ASSINATURA EM US$ CONTRATADO EM R$
PROG. DE DESENVOLV. ECON, SOCIAL E DE SUSTENT. FISCAL -PRODESF/DPL I BIRD 22/03/2010 485.000.000,00 874.455.000,00
PROG. DE MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO FAZENDÁRIA-PROFAZ BID 10/05/2010 19.759.050,00 35.236.313,87
PROG. MODERNIZAÇÃO DA ADM. ESTADUAL II - PMAE II BNDES 26/05/2010 9.982.000,00
CONTRAPARTIDA - PAC / (FIN. BNDES) CAIXA 24/06/2010 606.046.612,59
PROG RENOVAÇÃO E FORTALECIMENTO DA GESTÃO PÚBLICA - PRÓGESTÃO I BIRD 22/11/2010 18.673.000,00 32.182.915,50
TOTAL EM 2010 523.432.050,00 1.557.902.841,96
16
2011
2012
PROG. DE SAN. AMB. DOS MUNICÍPIOS DO ENTORNO DA BAÍA DE GUANABARA -PSAM BID 20/03/2012 451.980.000,00 824.999.094,00
PROG. PRÓ CIDADES B.BRASIL 05/06/2012 3.645.563.000,00
METRÔ LINHA 4 (ESTUDOS E PROJETOS) BNDES 12/06/2012 157.954.512,78
PROG. SANEAMENTO P/TODOS II CAIXA 22/06/2012 415.372.248,98
PROG. ESTADUAL DE TRANSPORTES ADICIONAL II - PET II ADICIONAL BIRD 05/09/2012 600.000.000,00 1.222.800.000,00
PROGRAMA DE OBRAS EMERGENCIAIS - POE CAF 13/09/2012 100.000.000,00 202.490.000,00
PROG. MELHORIAS E IMPLANTAÇÃO DE INFRAESTRUTURA VIÁRIA - PROVIAS CAF 13/09/2012 319.675.000,00 647.309.907,50
PROG. DE INTEGRAÇÃO E MOB. URBANA - PMU AFD 09/10/2012 394.500.000,00 802.057.950,00
PROG. DE DESENVOLV. ECON., SOCIAL E DE SUSTENT. FISCAL -PRODESF II/DPL III BIRD 30/10/2012 300.000.000,00 609.540.000,00
PROJETO DE REFORMA DO MARACANÃ - PROCOPA II CAF 22/11/2012 120.666.000,00 252.276.406,20
PROG. OBRAS COMPL DO ARCO METROPOLITANO CAF 05/12/2012 200.000.000,00 420.800.000,00
PROG. PRÓ-INVESTE / (FIN. BNDES) B.BRASIL 12/12/2012 940.956.773,22
PROGRAMA COORDENADO DE INVESTIMENTOS - PROCOI CAIXA 20/12/2012 1.199.871.427,00
TOTAL EM 2012 2.486.821.000,00 11.341.991.319,68
2013
2014
INSTITUIÇÃO DATA DA VALOR CONTRATADO VALOR
CONTRATO
FINANCEIRA ASSINATURA EM US$ CONTRATADO EM R$
2016
Estoque da Dívida
17
Composição da Dívida Pública
(% sobre a Dívida Total)
100,0%
95,0%
90,0%
85,0%
80,0%
75,0%
70,0%
65,0%
60,0%
55,0%
50,0%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
18
Evolução da Dívida
(R$ bilhões)
2,34
1,78 1,98
1,56 1,46 1,65 1,54 108,1
101,2
82,1
67,1 72,4
54,0 57,4
47,1 46,0 51,2 46,2
39,3 40,6
34,5
Perfil da Dívida
0,11%
Composição por Credor
11,32%
União (Refinanciamentos e
Parcelamentos)
19,79% BNDES/CAIXA/B.B./PACEL
MUN.
BIRD/BID/JBIC/AFD/CAF
68,78%
19
Se acrescentarmos ao valor total da dívida com a União, os valores referentes à
dívida com os bancos federais (Banco do Brasil, Caixa e BNDES), a União se torna
credora de 88,6% do total.
LIBRA
0,00%
TR
0,62%
IPCA IENE
2% 0,11%
Outra
3% SELIC
1,76%
S/ CORREÇÃO
IGP-DI 0,24%
14%
TJLP
7%
DÓLAR
20%
20
COMPOSIÇÃO DO ESTOQUE POR FAIXAS DE TX de JUROS
R$ mil
Prefixado
Estoque/
Tx de Juros (%) Estoque Estoque/ Total
Subtotal
0-2 841.920 0,98% 0,79%
2,1 - 4 155.825 0,18% 0,15%
4,1 - 6 75.266.164 87,44% 70,30%
acima de 6,1 9.815.547 11,40% 9,17%
Subtotal 86.079.456 100,00% 80,40%
Pósfixado
Estoque/
Tx de Juros (%) Estoque Estoque/ Total
Subtotal
0-2 9.538.338 45,46% 8,91%
2,1 - 4 1.949.644 9,29% 1,82%
4,1 - 6 9.491.864 45,24% 8,87%
Subtotal 20.979.846 100,00% 19,60%
Total 107.059.302 100,00%
O saldo de Restos a Pagar que está em aberto em 2017 inclui parte do 13° salário
de servidores ativos e inativos relativos ao exercício de 2016.
21
· Do Patrimônio Estadual
R$ Mil
Patrimônio do Estado 2015 2016 Variação (%)
Investimentos 11.317.511 10.476.327 -7,43
Bens Móveis 4.613.872 5.569.153 20,70
Bens Imóveis 21.036.136 23.824.888 13,26
Fontes: SIAFEM/SIAFE-RIO
A lista completa das empresas estatais do Estado do Rio de Janeiro, seu ramo de
atuação e percentual de participação do ERJ em seu patrimônio encontra-se no ANEXO
04 deste Plano.
4
Relatório de Contas de Gestão 2016 disponível em:
http://www.fazenda.rj.gov.br/cge/content/conn/UCMServer/path/Contribution%20Folders/contadoria/relator
iosContabeis/relat_conta_gestao/2016/Volume%2002/Volume%202%20-
%20Contas%20de%20Gest%C3%A3o%20Dezembro%202016.pdf?lve
22
· Da Habilitação
· receita corrente líquida anual menor que a dívida consolidada ao final do exercício
financeiro anterior ao do pedido de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, nos termos
da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000;
· despesas liquidadas com pessoal, apuradas na forma do art. 18 da Lei
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, com juros e amortizações, que somados
representem, no mínimo, 70% (setenta por cento) da receita corrente líquida aferida no
exercício financeiro anterior ao do pedido de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal;
· valor total de obrigações contraídas maior que as disponibilidades de caixa e
equivalentes de caixa de recursos sem vinculação, a ser apurado na forma do art. 42 da Lei
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.
5
Os montantes dos serviços da dívida estão de acordo com o disposto no § 6º do art. 1º do Decreto Federal
nº 9.109/2017.
6
Disponível em: https://goo.gl/M1QAzU
23
4.716.670.354, representaram 82,51% da RCL do mesmo período. Excedeu, portanto,
em 12,51% o limite mínimo previsto para habilitação ao RRF.
Ao mesmo tempo a Lei Estadual nº 7.629/2017 em seu art. 1º dispõe que: “fica o
Poder Executivo autorizado a aderir ao Regime de Recuperação Fiscal, consoante o
Plano de Recuperação do Estado do Rio de Janeiro, em cumprimento com a Lei
Complementar nº 159, de 19 de maio de 2017, que terá vigência de 36 (trinta e seis)
meses a contar do ato do Presidente da República que a homologar e der início à vigência
do Regime de Recuperação Fiscal, após a emissão de parecer prévio favorável ao Plano
de Recuperação pelo Ministério da Fazenda e a posse dos membros titulares do Conselho
de Supervisão admitida uma prorrogação, se necessário, por período não superior ao
originalmente fixado”.
Desta forma, o Plano de Recuperação Fiscal será firmado por três anos, embora o
fluxo de caixa apresentado considere as projeções por mais três anos, ou seja,
considerando uma possível prorrogação pelo prazo máximo permitido, de forma a atingir o
resultado esperado.
24
· Das Receitas, Despesas e Projeção do Fluxo de Caixa
25
26
27
28
2. Detalhamento das Medidas de Ajuste
O Estado do Rio de Janeiro possui quatro contratos que são administrados pela
STN e que se encaixam nas condições descritas no art. 9º da LC Federal nº 159/2017,
cujo saldo é de R$ 76,49 bilhões (posição de 30/06/2017).
29
· Lista de Empresas que serão Privatizadas
30
b) Demais Operações de Crédito
31
2.2 Medidas de Ajuste da LC Federal nº 159/17
O § 1º do art. 2º da LC nº 159/2017 elenca sete medidas a serem implementadas
pelo Estado. São elas:
32
Rio de Janeiro – Cedae7, do exercício de 2016, nas págs. 42 e 43, que mostra que a
Companhia possui patrimônio líquido de R$ 5,81 bilhões (ANEXO 12).
7
Disponível em:
http://www.cedae.com.br/portals/0/ri_cedae/financeiras/demonstracoes_financeiras/demonstracoes_finan
ceiras_padronizadas/demonstracoesfinanceiras_2016.pdf
33
· a redução dos incentivos ou benefícios de natureza tributária dos quais decorram
renúncias de receitas instituídos por lei estadual ou distrital, de, no mínimo, 10%
a.a. (dez por cento ao ano), ressalvados aqueles concedidos por prazo certo e em
função de determinadas condições e aqueles instituídos na forma estabelecida
pela alínea “g” do inciso XII do § 2º do art. 155 da Constituição Federal.
O Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal – FEEF foi instituído pela Lei Estadual nº
7.428/16 e tem como finalidade a manutenção do equilíbrio das finanças públicas e
previdenciárias do ERJ. Ele foi regulamentado pelos Decretos nº 45.810/16, nº
45.965/16 e nº 45.973/17 e pelas Resoluções SEFAZ nº 33/2017 e nº 45/17.
Posteriormente, a Lei que o instituiu foi alterada pela Lei Estadual nº 7.593/17 e pela
Lei 7.659/17 que alterou seu prazo de vigência para 31 de dezembro de 2020.
A Lei que o instituiu dispõe em seu art. 2º que “a fruição do benefício fiscal ou
incentivo fiscal, já concedido ou que vier a ser concedido, fica condicionada ao
depósito ao FEEF do montante equivalente ao percentual de 10% (dez por cento)
aplicado sobre a diferença entre o valor do imposto calculado com e sem a utilização
de benefício ou incentivo fiscal concedido à empresa contribuinte do ICMS, nos termos
do Convênio ICMS 42, de 3 de maio de 2016, já considerado no aludido percentual a
base de cálculo para o repasse constitucional para os Municípios (25%)”.
Desta forma, pretendeu-se reduzir os incentivos e benefícios fiscais por meio da
criação do FEEF que produz impacto estimado no ano de 2017 de R$ 280 milhões. A
metodologia contendo o impacto estimado consta do ANEXO 14 deste documento.
34
O limite máximo do Estado para as despesas obrigatórias no exercício de 2018
será de R$ 65 bilhões, contra R$ 56,4 bilhões no exercício de 2015, ou seja, um
crescimento de no máximo 15,27% conforme determina a referida Lei Complementar.
Ambas as medidas são objeto da Lei Estadual n° 7.629/2017 que em seu art. 2º
veda a realização de saques em contas de depósitos judiciais, ressalvados aqueles
permitidos pela Lei Complementar nº 151, de 5 agosto de 2015, enquanto não houver
a recomposição do saldo mínimo do fundo de reserva.
35
pagamento de que trata este artigo e a frequência dos leilões serão definidos no
Plano de Recuperação”.
36
· Tributárias
37
partir de 2017 com a implantação dos primeiros módulos do Sistema de
Autorregularização, culminando com a implantação de uma solução integrada de gestão
tributária a partir do exercício de 2019, gerando uma receita adicional estimada em R$
112 milhões considerando-se apenas o ano de 2017. A metodologia contendo o impacto
estimado consta do ANEXO 17 deste documento.
· Petróleo e Gás
Para esse ano, ainda está previsto Teste de Longa Duração (TLD) com produção
estimada em 30 mil barris de petróleo por dia. Ainda segundo a PPSA, o Projeto Piloto
de Libra 1 tem previsão para entrar em produção em 2020, com uma capacidade de 180
mil barris de petróleo por dia/óleo e de 12 milhões de m3/d de gás.
38
e não sobre o preço efetivamente praticado. A metodologia empregada pela Agência
Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP para cálculo de preços
mínimos de óleo nacional está baseada em perfis de produção obtidos de cortes na curva
de destilação que não têm identidade com os praticados em refinarias, implicando em
perdas significativas de receitas ao ERJ. A alteração do cálculo dos preços de referência
aplicáveis às atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás
natural que está em discussão junto à ANP irá impactar a receita anual em cerca de R$
650 milhões considerando-se apenas o ano de 2018. A metodologia contendo o impacto
estimado considerando a nova metodologia de formulação do preço mínimo do petróleo
consta do ANEXO 20 deste documento.
· Patrimônio
8
Disponível em:
http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll?f=templates&fn=default.htm&vid=anp:10.1048/enu
39
Estadual no 7.040/2015). O ingresso estimado é de R$ 193,9 milhões em 2017 e R$ 881
milhões em 2018. A metodologia contendo o impacto estimado consta do ANEXO 24
deste documento.
· Pessoal
40
estão sendo finalizados com a Marinha e o INSS, este último deverá impactar de forma
significativa o impacto causado por esta medida.
A auditoria vem avançando, mas a necessidade de sua realização ainda não foi
totalmente suprida. Para tal, além dos Acordos de Cooperação Técnica que estão sendo
finalizados, a expectativa é que sejam realizados novos acordos com mais de 60 Entes
Federativos, somente este ano. A metodologia contendo o impacto estimado consta do
ANEXO 26 deste documento.
· Administrativas – Diversas
41
de financiamento e fazer frente às obrigações assumidas. A metodologia contendo o
impacto estimado consta do ANEXO 29 deste documento.
Impacto + 3
Em R$ milhões Impacto 3 anos anos Total RRF
Tributárias 9.949 11.425 21.374
Petróleo e Gás 7.887 9.895 17.782
Operação Crédito 8.059 0 8.059
Administrativas 2.881 2.165 5.046
Pessoal 1.979 1.597 3.576
Patrimônio 2.905 -390 2.515
Total Geral 33.660 24.691 58.351
Impacto 3 Impacto +
Em R$ milhões anos 3 anos Total RRF
Pessoal 2.685 19.689 22.374
Divida 29.400 -9.695 19.705
Petróleo e Gás -1.122 -1.587 -2.709
Tributárias -2.330 -3.024 -5.353
Administrativa 747 1.269 2.016
Total Geral 29.381 6.651 36.033
42
3. Apuração do Equilíbrio Fiscal
Além disso, o §2º do mesmo artigo dispõe que: “a análise de que trata o caput
deverá avaliar se o Plano de Recuperação Fiscal prevê fontes de financiamento
capazes de fazer frente às necessidades de financiamento do Estado que deseja aderir
ao Regime”.
9
Decreto Federal nº 9.109/2017, art. 17, §1 “Para os fins da apuração de que trata o caput, considera-se
resultado nominal o resultado primário, acrescido das receitas de natureza financeira e subtraídos os montantes de
juros nominais das dívidas dos Estados, apurados por regime de competência”.
43
44
45
46
4. Riscos Fiscais e Passivos Contingentes
47
Quadro de Anexos
ANEXO 01 RGF Anexo2 3º Quadrimestre 2016
ANEXO 02 RGF Anexo1 3º Quadrimestre 2016
ANEXO 03 RGF Anexo5 3º Quadrimestre 2016
ANEXO 04 Lista de Empresas Estatais
ANEXO 05 Metodologia Cenário Base Receitas
ANEXO 06 Metodologia Cenário Base Despesa de Pessoal Ativo
ANEXO 07 Metodologia Cenário Base Despesa de Pessoal Inativo
ANEXO 08 Metodologia Cenário Base Outras Despesas Correntes
ANEXO 09 Fluxo da Dívida Cenário Base
ANEXO 10 Metodologia e Fluxo da Dívida Administradas pela STN
ANEXO 11 Operação de Crédito Alienação Cedae
ANEXO 12 Balanço Patrimonial Cedae
ANEXO 13 Impacto Lei Estadual nº 7.628/2017 Pensões Previdenciárias
ANEXO 14 Impacto Lei Estadual nº 7.428/2016 Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal
ANEXO 15 Impacto Lei Estadual nº 7.508/2016 ICMS
ANEXO 16 Impacto Alteração Lei ITD
ANEXO 17 Impacto Modernização Fazendária
ANEXO 18 Impacto Redução de Incentivos Fiscais
ANEXO 19 Impacto Royalties e Participações Especiais do Campo de Libra
ANEXO 20 Impacto nova metodologia para cálculo do Preço Mínimo Petróleo
ANEXO 21 Impacto nova operação de cessão de ativos do Rioprevidência
ANEXO 22 Impacto alteração legislação REPETRO
ANEXO 23 Impacto Alienação Imóveis do Rioprevidência
ANEXO 24 Impacto Securitização da Dívida Ativa
ANEXO 25 Impacto Lei 7.606/2017 Alíquotas de Contribuição Previdenciária
ANEXO 26 Impacto Auditoria Previdenciária
ANEXO 27 Impacto Reestruturação Administrativa
ANEXO 28 Impacto Venda da Folha de Pessoal
ANEXO 29 Impacto Antecipação da Concessão de Gás - outorga
ANEXO 30 Impacto Concessão Linhas de Ônibus Intermunicipais - outorga
ANEXO 31 Anexo de Riscos Fiscais
ANEXO 32 Impacto nova metodologia preço de referência do Gás em Part.Especiais
ANEXO 33 Metodologia Cenário Base Participações Especiais Petróleo
ANEXO 34 Projeção de Pagamentos de Precatórios
Detalhamento das Operações de Crédito a Contratar e Dívidas a serem
ANEXO 35
aditadas.
ANEXO 36 Simulação Adequação aos Limites de Despesa
ANEXO 37 Tratamento de Restos a Pagar
ANEXO 38 Política de Pessoal
ANEXO 39 Medidas Reflexas
48