Você está na página 1de 3

Apellido: Calixto

Nombre: Patrícia
email: matautu@gmail.com

Título: A importância dos estudos de Percepção Ambiental para a prática da


Educação Ambiental

Palabras Claves: educação | percepção | agentes | problemas

Resumen:
A tentativa de superar o reducionismo com que foram tratados os estudos
relativos ao ambiente mostra a necessidade de trazer os sujeitos como elementos
fundamentais para a prática de uma gestão ambiental eficiente. O modo de vida, o
comportamento, os interesses conflitantes, escolhas, enfim, o peso da ação de cada
ator tem sido trazido à pesquisa, numa perspectiva de moldarmos o perfil dos
diferentes grupos sociais atuantes em determinados espaços geográficos. Assim,
torna-se mais fácil o estabelecimento de alternativas e estratégias de ação, as quais
devem incentivar e facilitar a participação comunitária.
Assim, vários estudos sobre a percepção que os diferentes grupos de sociais
apresentam sobre o lugar onde vivem, são realizados de maneira que suas
contribuições sejam mais efetivas para que o planejamento e gerenciamento desses
lugares.
Além disso, trazê-los para a discussão pode contribuir para que haja
continuidade nos processos de mudança planejados. Vale lembrar que o estudo da
percepção está intimamente ligado a valores que devem ser analisados tanto do ponto
de vista cognitivo quanto do afetivo.
A partir deste contexto, construímos uma pesquisa junto a agentes sociais atuantes de
um importante ecossistema na cidade de Rio Grande/RS, a enseada estuarina Saco
da Mangueira. O propósito foi contribuir com um projeto educativo ambiental que tem
por objetivo a recuperação do ambiente citado. O objetivo principal foi levantar dados
que contribuíssem para o entendimento da relação que os sujeitos têm com o lugar,
através da identificação das práticas, das atitudes e dos problemas e soluções para o
alto índice de degradação do local. Verificar como essas pessoas percebem ou não os
problemas ambientais da enseada, bem como as relações entre o problema - o agente
causador - e a solução, é um instrumento fundamental para o delineamento de
diretrizes para a gestão ambiental participativa.
A partir de entrevistas semi-estruturadas, elencamos os agentes atuantes no
entorno do Saco da Mangueira, sendo eles: moradores, os pescadores artesanais,
comerciantes, proprietários e ou/arrendatários, prestadores de serviço e proprietários
de pequenas empresas.
Os dados demonstraram, de maneira geral, que as percepções estão bastante
restritas ao nível visual, e que a indicação dos problemas está vinculada ao que lhes
atinge diretamente. Para muitas pessoas que vivem em condições precárias, notou-se
que um futuro melhor é quase inexistente, pois vivem seu cotidiano apenas buscando
cumprir suas responsabilidades individuais. Houve uma tendência entre os moradores
mais antigos, de ressaltar as modificações ocorridas no ambiente ao longo do tempo.
A maioria dos entrevistados está ciente das soluções, entretanto, têm dificuldade de
perceber que contribuem para o problema apontado. Alguns estão sob áreas aterradas
(por eles mesmos), outros relatam que enterram o lixo, mesmo confirmando a coleta
diária em seus bairros. Aqueles que praticam a pesca predatória e que indicam a
fiscalização como solução para este problema, percebem isto como um problema
causado por outros pescadores, apontados como irresponsáveis. A justificativa para
que eles mesmos pratiquem a pesca em período não permitido é a sobrevivência de
suas famílias e, neste caso, a posição dos agentes fiscalizadores é apontada como
injusta. Esses pescadores acreditam que os proprietários de grandes embarcações é
que precisam de uma fiscalização mais severa, o que não se aplica a eles, cuja
prática, não prejudica a ninguém. Apesar disso, a ênfase à ação governamental no
controle, fiscalização e resolução dos problemas foi apontada como forma de
solucionar este problema.
Para superar essas contradições elencadas, impõe-se a necessidade de
construir uma nova realidade em que esses agentes tornem-se mais ativos e
participativos. Identificamos, inclusive, a baixa representatividade nos bairros. Portanto
é relevante que sejam formados grupos em que estes agentes tenham espaço para o
diálogo, através do qual seja possível a construção, primeiramente de uma reflexão
para que, posteriormente, passem a uma ação mais concreta.
Neste cenário entra a educação ambiental, como uma prática metodológica
que deverá incentivar, motivar e possibilitar a construção de um processo de gestão
participativa, em que os vários setores da sociedade atuem em conjunto, sem que haja
sobreposição de poderes na resolução dos problemas ambientais. E isto só será
possível se houver compreensão do funcionamento das inter-conexões entre os mais
variados elementos que compõem o ambiente.
Este processo educativo deverá favorecer a construção de uma percepção de
que outra realidade é possível, desde que haja ações conjuntas em prol da melhoria
coletiva. Também é preciso ficar bastante clara a perspectiva sustentável e
integradora destas práticas. Este desafio tornará estes cidadãos conscientes de que
são sujeitos das suas realidades e não meros espectadores como se verificou nesta
pesquisa. É preciso ampliar a possibilidade dessas comunidades se organizarem, para
que possam participar mais intensamente dos processos decisórios, tornando-se co-
responsáveis pela fiscalização e controle das degradações ambientais.
Entretanto, é preciso considerar que cada grupo deverá ser abordado de uma
maneira, pois cada um traz em si, peculiaridades que precisam ser respeitadas. É o
caso dos pescadores artesanais, cujos dados demonstram que a baixa escolaridade
dificulta o entendimento de muitas relações complexas que envolvem os sujeitos e o
meio ambiente.
No caso dos moradores, há necessidade de estímulo ao desenvolvimento de
representatividades, mas reconhece-se que estas lideranças precisam estar motivadas
à transformação, pois não basta que apenas digam o quê fazer. É preciso construir
esta representatividade em bases sólidas, ou seja, a partir da reflexão. Entendemos
que este será o caminho para a ação efetiva e positiva, de modo que tenham
capacidade de liderar efetivamente os grupos que representam.
A transformação, portanto, será uma conseqüência desta prática dialógica, em que
impere o debate para o entendimento das relações econômicas, sociais, culturais e
ambientais. Salientando ainda necessidade de ações coletivas, superando o
individualismo tão impregnado em nossa sociedade. Somente assim, podemos
vislumbrar uma sociedade mais harmônica e saudável.
Resumenes Dia 03
Autores:
Apellido: Bortolini
Nombre: Marisa
email: idi-s@hotmail.com

Apellido: Calixto
Nombre: Patrícia
email: matautu@gmail.com

Título: A ESCOLA COMO CAMINHO PARA SE FAZER EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA


EDUCAÇÃO INFANTIL

Palabras Claves: educacao | educação | impactos | meio

Resumen:
Ver más O mundo está vivendo em um momento muito conturbado sob o ponto de
vista ambiental, o setor produtivo e as relações humanas com relação ao ambiente
tem influenciado diretamente os recursos naturais e conseqüentemente também
influenciam a qualidade de vida da população. O presente trabalho promover uma
reflexão sobre a inserção da Educação Ambiental nas escolas como uma temática
fundamental na formação do indivíduo. Neste sentido, a reflexão sobre a valoração
que se dá aos bens de uso comum deve ser iniciada nas escolas, desde a Educação
Infantil. Cabe então a escola proporcionar situações em que através da reflexão-ação,
seus alunos percebam a partir de uma visão holística as relações do meio ambiente.
Procurar-se-á mostrar a partir do histórico da utilização do arroio Marrecão, localizado
em Garibaldi (RS), que houve uma evolução na degradação ambiental em virtude do
uso inadequado deste recurso hídrico. Assim, sugerem-se atividades relacionadas ao
ambiente em estudo, com crianças da Educação Infantil, a partir de atividades
fundamentas nos princípios da Educação Ambiental. A análise do tema demonstrou a
fragilidade do meio ambiente frente ao crescimento das cidades, aumentando a
responsabilidade da escola com relação às crianças no que tange ao estímulo que se
pode dar as mesmas para uma reflexão de suas ações, de forma consciente, sobre o
uso dos recursos naturais no futuro.

Você também pode gostar