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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO


Historia - 5 º Flex e 6º REGULAR

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PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO

Pindamonhangaba
2017
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PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO

Trabalho apresentado ao curso de


História da UNOPAR- Universidade Norte
do Paraná, para as disciplinas de História
Contemporânea, História Brasil
Republicano, Teoria da história e
historiografia, tecnologia da informação e
comunicação no ensino de história,
Estagio curricular obrigatório III,
Seminário Pratico VI. Sob orientação dos
Professores: José Osvaldo Henrique
Correa, Julho Zamariam, Amanda L. Zili,
Aline V. Locaste e Fabiane T. Muzardo.

Pindamonhangaba
2017
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INTRODUÇÃO

Pedro 19 anos de idade, estudante e menor aprendiz de um escritório de


contabilidade, foi ao banco realizar o pagamento de umas contas e ficou
chocado com a conversa de corrupção que ouviu na fila entre um senhor de 60
anos e um rapaz mais novo.
O senhor dizia: “não época da ditadura não era assim não. Não existia
tanta corrupção”.
Pedro que não havia nascido na época da ditadura que teve seu fim em
1985 lembrou de algumas coisas que havia estudado nas aulas de história em
sua escola, porém por ser um tema complexo Pedro resolveu pesquisar um
pouco mais sobre o assunto.
O objetivo deste trabalho bibliográfico é justamente auxiliar Pedro e
demais estudantes a compreender como era a corrupção na ditadura no país
com governantes militares e a corrupção pós-militarismo de José Sarney a
Michel Temer, de uma maneira bem clara e sucinta.

DESENVOLVIMENTO

A- DEFINIR CONCEITO DE DEMOCRACIA

Democracia tem seu seio materno na Europa por meia dos do século
XVIII com a finalidade de se opor ao absolutismo vigente na época. A partir do
século XIX com a ascensão da sociedade burguesa e dos Estados Liberais no
Ocidente, a democracia passou a ser considerada a melhor forma de governo.
Para a Sociologia, de acordo Silva (apud Boudon e Bourricaud, p. 90),
existem dois tipos de democracia moderna: a liberal e a radical. A liberal é o
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modelo inglês e norte americano, que dá prioridade à liberdade, pensa a


igualdade apenas como a ausência de privilégios e condição que permite ao
individuo a realização pessoal e independência, resguarda os interesses
privados da interferência da autoridade pública, alcançada ou não conforme o
mérito de cada um. No entanto a democracia radical prioriza a igualdade e
tende a suspeitar da liberdade por sua origem aristocrática.
Rousseau afirma que ”nunca houve e nem nunca haverá uma democracia
de verdade”, pois um regime democrático de verdade deveria ser organizado
pela sociedade civil, sem distinção de valores morais e éticos e que as
necessidades estivessem voltadas ao povo e não aos políticos, e que os
governantes se preocupassem realmente com a população.
A democracia é uma forma de governo que tem como característica
básica a escolha dos governantes pelo povo e se apresenta como a
legitimação dos estados e seus regimes de governo.
Muito mais do que votar a democracia é um ato que não garante nem
para o votante a alcunha de cidadão, nem para o Estado a alcunha de
democrático. Essa é a tal“democracia representativa”, vigente hoje na maioria
das Nações soberanas do mundo.

B- DEFINIR CONCEITO DE DITADURA

Como instituição legal a ditadura eram nomeados em casos de caos de


guerra ou revoltas na Italia, Roma antiga, e sua função era organizar e
administrar o governo caótico.
Franz Neumann define ditadura como um governo que se arroga do
direito de exercer o poder monopolizando e exercendo sem restrições.
Contrapondo a esse pensamento, Norberto Bobbio e NicosPoulantzas diz que
a ditadura é uma forma de relação entre os poderes executivos e legislativos
de um Estado.
Algumas características básicas das ditaturas são o cerceamento de
direitos políticos e individuais, a ampla utilização da força pelo estado contra
sua própria sociedade e o fortalecimento do poder executivo em detrimento dos
outros poderes.
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Falar é um assunto muito complexo por conter diversas ramificações e


distinções de Estado para estado, ano, século e outros, entretanto a ditadura
no Brasil deixou uma visão de regime massacrador e sem liberdade de
expressão.

C- DEFINIR CONCEITO DE CORRUPÇÃO

Corrupção, como fenômeno da Política, é tão antigo como a própria


origem da palavra, que nos remete à forma latina 'corruptione'. Como modo de
influenciar as decisões políticas, a corrupção é hoje um fator de desagregação
dos sistemas políticos, particularmente os democráticos.
Corrupção é um comportamento ilegal de quem desempenha um papel na
estrutura estadual.
A corrupção no Brasil é um tema extremamente complexo, ainda
que nos últimos anos venha se transformando numa espécie de luta dos
bons contra os maus. Corrupto é sempre o outro. Porém, na verdade,
mesmo sem admitir, qualquer cidadão comum pode fazer parte da rede
de corrupção. Como? Subornando um guarda, comprando o resultado de
um concurso, negociando com um fiscal para escapar de alguma lei,
entre outros.
Entretanto para que exista o corrupto, é necessário que exista o
corruptor. Só que, nos tempos antigos da ditadura, nem sempre era fácil
identificar e punir um e/ou outro, principalmente quando envolvia
importantes autoridades públicas (o que não mudou muito até os dias de
hoje).
Para não estimular a descrença nas autoridades fardadas, os
militares não deixavam vazar casos de corrupção que envolvia seus
aliados ou colegas de farda, onde iniciou-se a caçada dos jornais,
jornalistas e imprensa para evitar a publicação de notícias sobre a
corrupção no país.
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Pensando em corrupção fomos pesquisar os mais praticados, a


peita, o nepotismo e peculato.

Peita: era apenas um pacto realizado entre plebe e fidalgos, tributo pago pelo
povo aos nobres. Dádiva feita com o intento de subornar; suborno, corrupção
feita a funcionários públicos.
Nepotismo: do latim nepos, neto ou descendente, é uma forma de corrupção
na qual um alto funcionário público utiliza de sua posição para entregar cargos
públicos a pessoas ligadas a ele por laços familiares, de forma que outras, as
quais possuem uma qualificação melhor, fiquem lesadas. O maior nepotista da
história talvez tenha sido Napoleão Bonaparte, uma vez que o imperador
francês nomeou três de seus irmãos como reis nos países por ele
conquistados. Amplamente condenado na esfera política mundial, é importante
ressaltar que nepotismo não é crime. Porém, quando fica comprovada a
intenção da prática, o agente público fica sujeito à ação civil pública por ato de
improbidade administrativa, o que inclui desde o ressarcimento integral do dano
ao erário público até a perda da função e dos direitos políticos de três a cinco
anos.
Peculato: O crime de peculato é definido pelo Código Penal (artigo 312)
como a apropriação, por parte de um funcionário público, de um bem a que
ele tenha acesso por causa do cargo que ocupa.
.

D- EXPLICAR COMO SE MANISFESTOU A CORRUPÇÃO DURANTE O PERIODO


DEMOCRATICO NO BRASIL PÓS 1985.

Herança da ditadura a corrupção veio firme e forte para a éra


democrática, podemos observar os fatos ocorridos nestes últimos anos, cada
vez mais escândalos envolvendo deputados, senadores e até ministros, além
dos seqüestros, assassinatos e demais crimes de violência, que atingem
números alarmantes. “Esquema P. C. Farias” e “escândalo da administração de
Paulo Maluf” nos anos noventa, “mensalão”, “escândalo das sanguessugas” e o
“caso João Hélio” recentemente, são apenas alguns exemplos.
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Se formos notificar aqui todos os casos de corrupção ocorridos de 1985


até os dias de hoje, este trabalho viraria um artigo ou livro de umas 800
paginas, e por ser um tema muito complexo, buscamos focar nos que mais
foram notórios ao longo dos anos.
Durante o governo Collor o empresário Paulo César Farias (o PC Farias)
foi acusado de articular um esquema de corrupção de tráfico de influência,
alugando cargos públicos e propina com a finalidade de beneficiar o alto
escalão do governo e o próprio presidente, isso levou o Congresso Nacional, a
instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso e
em 1990, foi pedido então o Impeachment de presidente.
Anos depois em 1997, já no mandato do governo Fernando Henrique
Cardoso,.grampos telefônicos publicados pela Folha de São Paulo revelaram
conversas entre o deputado Ronivon Santiago e outra voz não identificada
onde, Ronivon Santiago afirma que ele e mais quatro deputados receberam
propina de 200 mil reais para votar a favor da reeleição, pagos pelo então
governador do Acre.
Governo Lula, 2004, Escândalo dos bingos, extorsão o bicheiro Carlinhos
Cachoeira para arrecadar fundos para a campanha eleitoral do PT e do PSB no
Rio de Janeiro; 2005, Mensalão, e tratou de um esquema compra de votos por
parte do Partido dos Trabalhadores (PT); 2006 houve Escândalo do Dossiê ou
dos aloprados, um monte de inverdades e confusões envolvendo diversos
políticos de diversos partidos com o intuito de prejudicar José Serra o
acusando de participação no Dossie Sanguessuga (outro dossiê) para inibir
sua candidatura ao governo do Estado de São Paulo.
Dilma Rousself, Operação lava jato- desvendou esquema de corrupção
dentro da Petrobras, cujo pagamento de propina ultrapassa dez bilhões de
reais, e é considerado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos o
maior caso de suborno internacional. Embora a lava- jato tenha sido
descoberta no governo Dilma, ela é herança do governo Lula de 2004 que
perdurou até 2015. Pasadena Refinery System Inc, que rendeu um prejuízo de
790 milhões de dólares à Petrobras, essa foi a responsável pelo afastamento
da presidenta Dilma do governo por ter sido comprovado que ela sabia do
pagamento de propina a políticos do Partido dos trabalhadores (PT), na compra
de Passadina.
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O escândalo de corrupção apurado pela Operação Lava Jato


continuaram a gerar polêmicas e instabilidade no governo após
o impeachment de Dilma Rousseff, entretanto desta vez ligado ao então
presidente Michel Temer, onde uma gravação telefônica o mostra autorizando
a compra do silencio de um deputado cassado e preso. Este silêncio de acordo
com Joesley Batista dono da JBS frigoríficos, custaria quinhentos mil reais.
E o mundo continuou girando e em breve mais casos de corrupção
ocuparam as redes televisivas e imprensa em geral.

E- EXPLICAR COMO MANIFESTOU A CORRUPÇÃO DURANTE O


PERIODO MILITAR NO BRASIL ENTRE OS ANOS DE 1964 A 1985

Nesta parte iremos fazer um sucinto resumo do que foi a corrupção


durante a ditadura militar, pois durante a ditadura militar, um dos governos mais
corruptos do Brasil, os generais implantaram a censura para impedir que os
brasileiros soubessem de seus trabalhos escuros no pais e com isso
perseguiram e mataram o jornalistas entre eles Vladimir Herzoh.
De 1964 a 1980, o Congresso Nacional ficou extremamente proibido de
instalar Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os casos de
corrupção. Apenas em 1981, é que o Congresso instalou a primeira CPI para
investigar a corrupção no “Caso Lutfalla”, que envolvia diretamente o então
governador do Estado de São Paulo, Paulo Maluf.
Ao final de 1968, Fleury e outros policiais associados ao crime teria
metralhado o traficante rival Domiciano Antunes Filho, o "Luciano” por causa de
uma caderneta que detalhava as propinas pagas a detetives, comissários e
delegados pelos traficantes. O caso chegou a ser divulgado à imprensa pelo
alcagüete, Odilon Marcheronide Queiróz ("Carioca"), que acabou sendo preso
pelo próprio Fleury que, posteriormente, desmentiu a história a jornais de São
Paulo.
O delegado paulista Sérgio Fernandes Paranhos Fleury foi acusado pelo
Ministério Público de associação ao tráfico de drogas e extermínios. Apontado
como líder do Esquadrão da Morte, um grupo paramilitar que cometia
execuções além disso Fleury também era ligado a criminosos comuns,
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segundo o MP, fornecendo serviço de proteção ao traficante José Iglesias,


"Juca", na guerra de quadrilhas paulistanas.
Em 1970 no Rio de janeiro, o Capitão Ailton Guimarães Jorge que
recebeu medalha como pacificador pelo combate a guerrilhas, era o mesmo
homem que comercializava ilegalmente caixas de uísques, perfumes e roupas
de luxo, inclusive roubando a carga de outros contrabandistas, e como se não
bastasse o mesmo deixou o exercito para virar um dos maiores nomes do jogo
do bicho no Rio de Janeiro e ficou conhecido como patrono da escola de
samba de Vila Isabel.Já no Estado do Paraná Haroldo Leon Peres, que fora
escolhido pela postura favorável ao regime militar, foi pego extorquindo um
empreiteiro em US$ 1 milhão e foi obrigado a renunciar.
Um pouco mais adiante em 1972, na Bahia Antônio Carlos Magalhães,
em seu primeiro mandato no Estado, foi acusado em 1972 de beneficiar a
Magnesita, da qual seria acionista, abatendo em 50% as dívidas da empresa.
Em 1976 com maior liberdade da imprensa, o Jornalista Ricardo Kotscho
publicou no jornal "Estado de São Paulo" reportagens expondo as mordomias
de que ministros e servidores tinham financiados por dinheiro público, em
Brasília na casa do governador foram encontrados frascos de laquê e
alimentos comprados em quantidades desmedidas – 6.800 pãezinhos teriam
sido adquiridos num mesmo dia. Entre eles havia uma piscina térmica que
banhava a casa do ministro de Minas e Energia. Já o ministro do Trabalho
contava com 28 empregados pagos com dinheiro publico.
No governo Médici, o ministro do Exército, tinha uma casa de veraneio na
serra fluminense, com direito a mordomo. Os generais de exército (quatro
estrelas) três empregados, possuíam dois carros, e casa decorada; os generais
de brigada (duas estrelas) que iam para Brasília contavam com US$ 27 mil
para comprar mobília. Cabos e sargentos (a prole do exercito) prestavam
serviços domésticos às autoridades, e o Planalto também pagou transporte e
hospedagem aos aspirantes para um churrasco na capital federal.
Por um momento me confundi com as datas nesse instante, estamos
falando da ditadura, entretanto nos parece democracia atual. Voltemos ao foco
do trabalho.
No início do governo Geisel, explodiu o denominado “escândalo Lutfalla”,
que envolveu empréstimos de dinheiro público para uma empresa em situação
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de falência, empresa esta de propriedade do sogro de Paulo Maluf, que na


época havia sido nomeado prefeito de São Paulo e se orgulhava de ter feito
obras viárias na cidade. Ele possuía muita influência nos meios militares,
sobretudo com o grupo em torno de Costa e Silva e Médici.
Em 1977 o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE) foi
obrigado por ordens superiores a fazer um empréstimo milionário ao grupo
Lutfalla. Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi instalada em 1980
para investigar o caso, porém foi arquivada pelo Supremo Tribunal Federa
(STF).
Dois anos depois Malluf foi eleito diretamente como governador do estado
de São Paulo e em 1985 foi candidato a presidência de Republica.
No governo do General Figueiredo, em 1980, os ministros Delfim Netto e
Ernane Galvêas e o presidente do Banco Central, Carlos Langoni,
“convenceram” a Coroa Brastel, empresa de Assis Paim, a disponibilizar um
empréstimo de 180 milhões de cruzeiros à Corretora de Valores Laureano,
empréstimo esse que não foi pago e de propriedade doamigo do filho do então
chefe do SNI, Golbery do Couto e Silva. Com o pagamento não realizado, o
governo propôs que Assis Paim comprasse a Corretora de Valores Laureano.
Mesmo possuindo um empréstimo enorme com um banco estatal, a Coroa
Brastel faliu e o prejuízo ficou com o governo. Ao falir, o grupo deixou 34 mil
investidores financeiros sem receber e os fatos permaneceram obscuros.
Os ministros do planejamento Delfim Netto e o ministro da fazenda
Ernane Galvêas, foram denunciados por desviar recursos públicos da Caixa
Econômica Federal para o empresário, em 1981, mas o caso foi encerrado sem
ninguém ser condenado ou preso.
Durante o governo Figueiredo, em 1983, com a quebra do grupo Coroa
Brastel, surgiram denuncias de que Delfim Neto ministro do planejamento e o
então ministro da Fazenda Ernani Galveas, teriam favorecido o grupo,
desviando empréstimos concedidos pela Caixa Econômica Federal. O caso foi
aberto na justiça em 1985 e julgado quase dez anos depois. O ex-ministro
Galveas teve a denúncia rejeitada e Delfim Neto, deputado federal à época,
gozou de imunidade parlamentar e não foi a julgamento.
Além desses dois ministros, Mario Andreazza, então Ministro do Interior,
também teria se envolvido no “caso Delfin”, que operava uma caderneta de
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poupança junto ao Banco Nacional de Habitação (BNH), criado pelo governo


militar para viabilizar moradias populares, sob a batuta do Ministério do Interior.
As relações entre a Delfin e o BNH envolveram uma rede de negociações com
terrenos superfaturados, no qual o banco quitava uma dívida da empresa,
determinando um preço cerca de seis vezes superior ao do mercado para os
terrenos entregues.
O caso Delfin foi denunciado por funcionários da BNH ao jornal folha de
São Paulo. 200 milhões de dólares foram negociados nessa operação de
mordias e por envolver nome de poderosos no governo, abalou o já frágil
quadro político do governo Figueiredo. Mais uma vez a fórmula se repetia:
diretores do BNH e funcionários técnicos de carreira que eram contra a
operação superfaturada e lesiva aos cofres públicos, eram obrigados a
obedecer a “ordens superiores” e fechar os olhos para as negociações
escusas. Do ponto de vista legal, nada avançou, apesar dos processos.
Em 1991, foi fechado um acordo entre empresário e Banco Central
quepermitia ao empresário, levar o que havia sobrado da Delfin,
aproximadamente 300 milhões, e pagar a dívida em 13 anos, com dois anos de
carência. Apenas em 16 de março de 2006, o Supremo Tribunal de Justiça
reconheceu como justo e apropriado o pagamento da dívida da Delfin com os
dois imóveis que equivaliam a 11% do valor da dívida, desta forma terminou
mais um caso de corrupção na ditadura militar.
Qualquer semelhança com os dias atuais são mera coincidência. Será?
Todos os indícios são de que hoje a corrupção não aumentou. O que a
gente tem hoje é uma série de mecanismos de fiscalização, bem maior do que
havia antes. Na ditadura não tinha muitos mecanismos fiscalizadores, e os
poucos existentes eram regidos pelo governo militar ou outros órgãos
governamentais.

3- CONCLUSÃO
AINDA DESENVOLVENDO...

Por meio desta pesquisa bibliográfica foi notória a grande saga corrupta
existente nos governos. Não existe um governo mais ou menos corrupto, hoje
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em dia as fontes de comunicação tendem a transmitir a realidade política no


Brasil.
Como freqüentemente ouvimos a população dizer “desde a época da
minha avó” que existe corrupção. Houve inclusive um período da historia onde
os jornalistas e imprensa eram cassados para evitar qualquer informação
desse tipo, hoje com essa total liberdade de expressão isso ficou bem mais
explicito e até popular.

REFERENCIAS

BOBBIO, N. (coord.) Dicionário de política. Brasilia; E. Unb, 1ed.1998


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BRASIL, Código Penal Brasileiro (1941). República Federativa do Brasil.


Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-
lei/Del2848compilado.htm . Acesso em <21 ago. 2017.

FRANS, N., Notas sobre a teoria da ditadura, in: Estado democrático e


Estado autoritário.

FREIRE, M., Conheça dez historias de corrupção durante a ditadura


militar. Disponivel em<https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-
noticias/2015/04/01/conheca-dez-historias-de-corrupcao-durante-a-ditadura-
militar.htm.> Acesso em : 21 de ago. 2017.

SILVA, K.V.; SILVA, M. H.,Dicionário de conceitos Históricos, São Paulo:


Contexto, p. 89-92,105-109, 2009.

Wikepedia. Enciclpopedia livre. Corrupção no Brasil. Disponível


em<https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrup%C3%A7%C3%A3o_no_Brasil#Govern
o_Collor> acesso em 20 de ago.2017.

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