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E-mail: coelho.ronaldo@yahoo.com.br
Revisão: Fev/2010
“QFD”
4. Redução de custos/perdas.
Meta do QFD:
Figura acima representada a estrutura da Matriz I – chamada de Matriz do Planejamento da Qualidade ou Casa da
.
Qualidade
Pode-se notar como na passagem da Matriz lI para a Matriz IlI, aqui também o que
era “como” anteriormente passou a ser “o que”.
Esta matriz apresenta as instruções que devem ser seguidas pelo pessoal de chão
de fábrica de forma a garantir que as metas estabelecidas sejam atingidas.
A Matriz IV do QFD tem por objetivo fornecer diretrizes para que a produção do
produto seja realizada de forma eficaz e que possua controle adequado nos pontos
mais importantes. O Planejamento da Produção deverá especificar como cada peça,
produto ou subproduto deve ser produzido e inspecionado durante sua produção.
Esta pode ser considerada como um Plano de Controle para a produção da peça,
sendo que todas as peças que compõem o produto final estarão descritas nesta fase
de desenvolvimento. Deve-se dar maior importância para os processos com maior
importância absoluta assinalada na matriz anterior.
Devido ao formato e a lógica desta matriz, a sua apresentação será diferente das
apresentações anteriores. Seu desenvolvimento é realizado envolvendo todas as
partes da matriz, de forma seqüencial, não sendo possível desenvolver cada parte
totalmente.
O esquema completo da Matriz de Planejamento da Produção pode ser visto abaixo
ENGENHARIA DE VALOR
3- ENGENHARIA DE VALOR.
Além das funções detectadas para o produto, também devem ser consideradas as
funções das embalagens do mesmo. Sendo assim temos mais as seguintes funções:
I - atrair o consumidor
J - proteger o produto
K - possibilitar a comercialização
- Função de uso ou de estima: As funções que têm valor de uso são aquelas
ligadas diretamente ao desempenho técnico do produto, e as que possuem valor de
estima são aquelas relacionadas às necessidades humanas ligadas ao aspecto
psicológico do homem.
Para o levantamento dos custos por função do produto é estimado, para cada peça
constituinte do mesmo, como os seus custos se subdividem entre as várias funções
desempenhadas por ele. Com os custos aproximados de cada peça separadamente
extraídos das fichas de custo do produto, é feito um rateio apropriado, baseado
numa análise multidisciplinar, para que se possam calcular os custos associados a
cada função do produto, e a porcentagem destes em relação ao custo total do
produto.
A R$ 360,00 3,88%
B R$ 985,00 10,60%
C R$ 1.250,00 13,46%
D R$ 385,00 4,14%
E R$ 1.830,00 19,70%
F R$ 1.810,00 19,48%
G R$ 450,00 4,84%
H R$ 1.200,00 12,92%
I R$ 320,00 3,44%
J R$ 250,00 2,69%
K R$ 450,00 4,84%
Total R$ 9.290,00 100,00%
A 3,88 18,8
B 10,60 17,2
C 13,46 10,2
D 4,14 5,4
E 19,70 12,4
F 19,48 15,1
G 4,84 3,8
H 12,92 11,8
I 3,44 5,4
J 2,69 0
K 4,84 0
25
20
15 Custos (%)
%
10 Necessidade (%)
0
A B C D E F G H I J K
Função
2. Desdobramento da qualidade.
Deve-se ressaltar que, nesse caso, FMEA e FTA são utilizados para analisar falhas
num produto (ou processo) que ainda se encontra "na prancheta" etapa na qual são
menores os custos envolvidos em qualquer modificações ou correção.
b - Processos em operação.
Análise por meio de FMEA e FTA oferece uma visão sistêmica do processo, e
pode conduzir a soluções também sistêmicas. É necessário ter presente que
somente soluções sistêmicas podem resolver problemas sistêmicos. Quando se
aplica uma solução isolada para um problema sistêmico (às vezes por
desconhecimento), tal solução deverá ser utilizada reiteradamente, já que o
problema aparecerá novamente sob a mesma forma, ou, pior ainda, com outras
características, o que poderá levar-nos erroneamente a supor que estamos frente a
um novo problema.
Depois de um determinado projeto de processo ter sido executado, seu produto
colocado no mercado e conhecido seu desempenho após algum tempo nas mãos
do cliente, nas condições reais de operação, pode ser considerado conveniente, por
diferentes motivos, fazer uma revisão do projeto inicial, como discutido a seguir.
1.5 Revisão de projetos de produtos ou processos (“Design review”)
A revisão do projeto de produtos ou processos é um procedimento gerencial
que visa a melhoria dos mesmos por meio da detecção de possíveis falhas e da
adoção de contramedidas a elas. ( Ver figura1.5: analise de falha em processos em
andamento)
APLICAÇÔES:
• Custo da operação.
• Etc.
A árvore de falhas correspondente a cada defeito será montada por uma equipe
constituída pelo pessoal da manutenção mais apropriado para cada caso. Desta
forma, uma pessoa menos experiente poderá beneficiar-se da análise realizada
pelos seus colegas com maior conhecimento do assunto.
Para tal, basta utilizar o problema detectado (alto consumo, custo elevado,
chapa com trincas nas bordas, etc) corno evento de topo e desenvolver a árvore de
falhas partir dele.
A análise das falhas pode ser feita do nível hierárquico superior do sistema
para o nível inferior: do sistema completo até seu componente mais simples. Esse é
o método empregado pela FTA.
Uma vez completada, a FMEA acaba sendo uma referência para análise de outros
produtos ou processos similares. Isso permite diminuir os custos do trabalho, uma
vez que serão amortizados na análise de vários produtos.
Na Verdade FMEA raciocína-se de "baixo para cima": procura-se determinar
Professor: Ronaldo César Coelho 39
Projeto e desenvolvimento do produto CESG – Centro de Ensino Superior de São Gotardo
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modos de falha dos componentes mais simples, as suas causas e de que maneira
eles afetam os níveis superiores do sistema.
As perguntas básicas que são feitas em uma análise via FMEA são ilustradas
na figura 3.1.
- Causa: (ATENÇÃO!) Deve fazer-se uma distinção clara entre FMEA de produto e
processo
Por outro lado, não serão consideradas as causas de falha decorrentes de uma
inadequação do processo de fabricação, como por exemplo "formação de vazios
durante a fundição", mesmo que dessa inadequação decorra a fratura, com a
conseqüente perda de controle do veículo. Ainda que a falha e a conseqüência
sejam as mesmas, o tipo de causa é distinto: a primeira diz respeito ao projeto; a
segunda é decorrente do processo de fabricação, e a falha poderá ocorrer mesmo
que o projeto seja perfeito.
- data da revisão
- coordenador e responsáveis
Tenha clara a função do item examinado. Tenha em mente que as falhas serão
sempre uma inadequação a essa função, ou seja, uma redução do nível de
desempenho esperado.
Pode ser útil (embora não obrigatório) anexar à descrição da função os resultados
esperados para o item, por meio dos valores dos itens de controle estabelecidos
para ele, que servirão como "metas de desempenho". A título de orientação, a
Figura 3.4 fornece um roteiro para determinação das metas de desempenho para
um produto. Lembre-se que as falhas serão uma inadequação a essas metas de
desempenho.
Entende-se por "efeitos das falhas" as formas como os modos de falha afetam
o desempenho do sistema, do ponto de vista do cliente. É o que o cliente
observa.
Lembre-se que um modo de falha pode ter mais de um efeito. Relacione todos
eles.
Lembre-se que as causas das falhas devem ser descritas de tal maneira que
possam ser propostas ações preventivas (contramedidas) ou corretivas.
Observações:
A Figura 3.6 mdstra um "check-list" das perguntas a serem feitas na montagem
de uni. relatório de falhas, para ser utilizado nas situações em que se estuda um
produto já em fabricação, ou um processo em operação. Os relatórios de falhas
são fundamentais. Embora as informações técnicas neles contidas com
freqüência não sejam precisas, eles fornecem preciosas pistas para a
identificação dos modos e causas das falhas.
gráficos de controle.
A atribuição do índice de gravidade deve ser feita olhando para o efeito da falha,
e avaliando o "quanto" ele pode incomodar o cliente.
Uma falha poderá ter tantos índices de gravidade quantos forem os seus efeitos.
Lembre-se que as falhas com maior índice de risco deverão ser tratadas
prioritariamente, e sobre elas deve ser feito um plano de ação para o
estabelecimento de contramedidas.
Note que o índice de risco é uma maneira mais precisa de hierarquizar as falhas.
Uma falha pode ocorrer freqüentemente, mas ter pequena importância e ser
facilmente detectável: nesse caso, não apresentará grandes problemas (baixo risco).
Seguindo o mesmo raciocínio, uma falha que tenha baixíssima probabilidade de
ocorrer, mas que seja extremamente grave - por exemplo o vazamento de material
radioativo de um reator nuclear - merecerá uma grande atenção, e deverão ser
redimensionados os equipamentos de segurança e sistemas de detecção e alarme.
Registre as ações que devem ser conduzidas para bloqueio da causa da falha ou diminuição da s
o redimensionamento do eixo.
As ações recomendadas deverão fazer parte de um plano de ação para o estabelecimento das co
Os campos seguintes (16 a 20) deverão ser preenchidos após ter sido concluída a
análise via FMEA e implementadas as ações preventivas recomendadas. Eles
serão uma maneira de reavaliar as falhas, a partir dessas medidas. Espera-se que
os índices de criticidade das falhas - ocorrência, gravidade e detecção - tenham os
seus valores reduzidos.
3.3.1 - Fluxograma
o projetos detalhados.
o memoriais de cálculo.
o especificação de materiais.
o planos de fabricação.
o normas pertinentes.
Faça uma compilação das falhas já conhecidas (no caso de produtos já existentes
ou processos em execução).
Registre as falhas de modo claro e conciso. Registre os efeitos de modo que possa
ser facilmente avaliada a sua gravidade.
Elabore uma lista preliminar de providências que permitam detectar as causas das
falhas ANTES que aconteçam.
Se a FMEA estiver sendo feita por ocasião de uma revisão do projeto do produto ou
processo, então poderão ser utilizados:
o gráficos de controle.
Comece pelas falhas que forem consideradas mais críticas (tiverem o maior índice
de risco).
Verificar se:
o buscou-se o consenso.
3.4 Exemplos
Variáveis do processo.
o filtragem.
o condensação inadequada.
o defeito no temporizador
o anodo/catodo deformado
o anodo/cato do inadequados
Possíveis falhas:
o fratura de dentes.
o lubrificação inadequada.
o ruído excessivo.
Falhas/efeitos:
o aumento de vibração .
o aumento de ruído.
o falha na transmissão.
3 Coleta de dados
8 Análise de recomendações
Roteiro
Lembre-se que os eventos de topo devem ser selecionados entre os eventos que satisfaçam
as seguintes condições:
Caso contrário:
Caso tenha sido feita anteriormente uma FMEA, verifique os modos de falha que
apresentem maiores índices de criticidade.
Caso seja necessário, colete dados sobre as falhas já ocorridas, por meio de
relatórios de falhas, gráficos de controle, históricos de manutenção, etc.
- Esquemas de projeto.
- projetos detalhados.
- desenhos.
- memoriais de cálculo.
- especificações de materiais.
- planos de fabricação.
- fluxogramas de processo.
- normas.
- transporte inadequado.
Verifique se foram analisados modos de falha que não tenham sido incluídos
na árvore.
8 - Análise de Recomendações
Elabore listas com recomendações: para cada causa (evento de nível mais
básico), quais providências (contramedidas) deverão ser tomadas para bloqueá-Ia.
Verificar se:
- buscou-se o consenso.
10- Comentários
Uma análise na FTA permite avaliar qual é o real conhecimento que a empresa
tem sobre o produto ou processo. Freqüentemente se chegará a conclusões do tipo
"não sabemos como isso ocorre". Tais problemas serão objetos de análise, por meio
do método de solução de problemas.
Árvores de falha que abordam um mesmo evento de topo podem ser diferentes
entre si, porque diferentes pessoas podem ter uma compreensão distinta do
sistema. Pode ser útil combinar várias árvores, consolidando o conhecimento
sistematizado por diferentes pessoas ou equipes.
Os dois métodos ‘FTA e FMEA” têm muito em comum: são métodos para
previsão de falhas (problemas) em processos e produtos, e podem ser empregados
em soluções de problemas que já apareceram, por meio do QC Story.
Cada um dos eventos básicos da FTA (que, em princípio, não podem ser mais
expandidos) pode ser representado como um item FMEA. Fica mais fácil,
visualizando FTA.
Além disso, a FTA pode ser encarada como uma maneira alternativa de
elaboração de diagramas de confiabilidade, que são usados na confecção da
FMEA.
Nesse caso, a FTA fica sendo um passo prévio para a elaboração da FMEA.
Conclui-se, portanto, que o uso conjunto das duas ferramentas resulta num
efeito sinérgico: uma beneficia-se com a utilização da outra.
PLANEJAMENTO AVANÇADO DA
QUALIDADE DO PRODUTO
(APQP)
Índice
Porque planejar?
Falta de disciplina.
Questões de gestão do tempo.
Prioridades não definidas claramente
Responsabilidades não definidas claramente.
Falta de responsabilidade.
Especificações de Engenharia.
__Protótipo __Pré-lançamento __Produção Contato Principal/ Telefone Data Original Data/ Revisão
Nº do Plano de Controle:
Número da peça/ Último Nível de Revisão Equipe Principal Aprovação da Engenharia-Cliente/ Data (se
necesspario)
Nome da Peça/ Descrição Fornecedor/ Aprovação da Planta/ Data Aprovação da Qualidade-Cliente/ Data (se
necessário)
Fornecedor/ Planta Código do Forncedor Outra Aprovação/ Data (se necessário) Outra Aprovação/ Data (se necessário)
FMEA's.
Plano(s) de Controle.
Desenhos de engenharia, especificações de desempenho, especificações de material,
padrões visuais e normas industriais.
Fluxograma de processo.
"Layout" das instalações.
Matriz de características.
Padrões de embalagem.
Parâmetros de Processo.
Especialização do fabricante e conhecimentos dos processos e produtos.
Requisitos de manuseio.
Operadores do Processo.
O Plano de Controle da produção é uma descrição por escrito dos sistemas para
controlar peças e processos. O Plano de Controle de produção é um documento vivo e deveria
ser atualizado para refletir a adição/subtração de controles baseados na experiência adquirida
em produzir peças.(Pode ser requerida aprovação de organização(ões) de aquisição).
O Plano de Controle de produção é uma extensão lógica do Plano de Controle de pré-
lançamento. A produção em série oferece ao fabricante a oportunidade de avaliar o resultado,
analisar criticamente o Plano de Controle e fazer alterações necessárias.
Bibliografia consultada