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Aristóteles
DIREITO ADMINISTRATIVO
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1 – CONCEITO
Aristóteles
(Cespe – MPOG 2015) Administração pública, em sentido amplo, abrange o exercício da função
política e da função administrativa, estando ambas as atividades subordinadas à lei.
Cespe – TJDFT 2013) Administração pública em sentido orgânico designa os entes que exercem as
funções administrativas, compreendendo as pessoas jurídicas, os órgãos e os agentes incumbidos
dessas funções.
(Cespe – Ministério Integração Nacional 2013) Na sua acepção formal, entende-se governo como
o conjunto de poderes e órgãos constitucionais.
(ESAF – RFB – Auditor 2005) Em seu sentido subjetivo, o estudo da Administração Pública
abrange:
a) a atividade administrativa.
b) o poder de polícia administrativa.
c) as entidades e órgãos que exercem as funções administrativas.
d) o serviço público.
e) a intervenção do Estado nas atividades privadas.
Aristóteles
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
Aristóteles
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
TÍTULO I
DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL
Aristóteles
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
Aristóteles
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
a.1) Entidades Políticas: são as que recebem suas atribuições direito da CF; têm plena
autonomia para exercer suas funções e prerrogativas; são pessoas de direito público interno,
possuidoras de poderes políticos e administrativos; têm sempre competência para legislar. São
elas: União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal.
a.2) Entidades Administrativas: são as que possuem autonomia administrativa, mas não têm
poderes políticos; não podem legislar e têm sua competência delimitada pela lei que as criou
ou autorizou sua criação. São as Autarquias, as Fundações Públicas, as Empresas
Públicas e as Sociedades de Economia Mista.
OBS: Agências Reguladoras: poder regulador nas áreas de sua competência, mediante
autorização do Senado Federal é constitucional mediante entendimento do STF (ANATEL).
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b.1) A centralização administrativa: tem lugar quando o Estado executa suas tarefas por
meio dos seus próprios órgãos e agentes, despersonalizados, integrantes da mesma
pessoa política (U,E,DF e M). A função será exercida pela Administração Centralizada Direta
(Federal, Estadual, Distrital e Municipal). Não há que se falar de participação de outras
pessoas jurídicas na prestação do serviço centralizado.
b.2) Descentralização Administrativa: ocorre quando as pessoas jurídicas de direito
público interno (U,E,DF e M) desempenham parte de suas funções por intermédio de
outras pessoas jurídicas. A descentralização pressupõe duas pessoas jurídicas
distintas: o Estado e a entidade que executará o serviço, atribuição dada por delegação
legislativa. Com a descentralização administrativa ocorre a especialização em termos de
gestão pública moderna.
Existem duas formas pelas quais o Estado pode realizar a descentralização administrativa:
outorga e delegação.
Descentralização por meio de outorga (sempre por meio de lei): O Estado cria uma
entidade (autarquia, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia
mista) e transfere a ela, mediante previsão em lei, determinado serviço público . Por sua
natureza legal, comumente é instituída e conferida por prazo indeterminado. É a
descentralização que torna as entidades da administração indireta em prestadoras de serviços
públicos
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2) Autarquia é gênero:
1. Estando prejudicada a Ação, quanto ao § 3º do art. 58 da Lei nº 9.649 , de 27.05.1998, como já decidiu
o Plenário, quando apreciou o pedido de medida cautelar, a Ação Direta é julgada procedente, quanto ao
mais, declarando-se a inconstitucionalidade do "caput" e dos § 1º, 2º, 4º, 5º, 6º, 7º e 8º do mesmo art. 58.
2. Isso porque a interpretação conjugada dos artigos 5º, XIII, 22, XVI, 21, XXIV, 70, parágrafo único , 149
e 175 da Constituição Federal , leva à conclusão, no sentido da indelegabilidade, a uma entidade
privada, de atividade típica de Estado, que abrange até poder de polícia, de tributar e de punir , no
que concerne ao exercício de atividades profissionais regulamentadas, como ocorre com os
dispositivos impugnados. 3. Decisão unânime
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11) Regime de Pessoal: poderia ser formado tanto pelo Regime Estatutário
(Lei nº 8112/90) como o Regime regido pela CLT (Lei nº 9962/00). Contudo,
por força de decisão em sede de liminar concedida pelo STF, em 02/08/07 (ADI
nº 2135-4) do art. 39 da CF que não era mais obrigatório o RJU (EC 19/98).
SEÇÃO II
DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS
DOS SERVIDORES PÚBLICOS
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
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§ 1o Leis específicas disporão sobre a criação dos empregos de que trata esta Lei no âmbito
da Administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo, bem como sobre a
transformação dos atuais cargos em empregos.
§ 2o É vedado:
a) (VETADO)
II – alcançar, nas leis a que se refere o § 1 o, servidores regidos pela Lei no 8.112, de 11 de
dezembro de 1990, às datas das respectivas publicações.
§ 4o (VETADO)
Art. 2o A contratação de pessoal para emprego público deverá ser precedida de concurso
público de provas ou de provas e títulos, conforme a natureza e a complexidade do emprego.
Art. 3o O contrato de trabalho por prazo indeterminado somente será rescindido por ato
unilateral da Administração pública nas seguintes hipóteses:
I – prática de falta grave, dentre as enumeradas no art. 482 da Consolidação das Leis do
Trabalho – CLT;
III – necessidade de redução de quadro de pessoal, por excesso de despesa, nos termos da
lei complementar a que se refere o art. 169 da Constituição Federal;
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Art. 4o Aplica-se às leis a que se refere o § 1 o do art. 1o desta Lei o disposto no art. 246 da
Constituição Federal.
Martus Tavares
Na apreciação dos seguintes itens, considere que o Departamento de Polícia Federal (DPF) é
um órgão do Ministério da Justiça. Julgue os itens subseqüentes, relativos ao Departamento de
Polícia Federal (DPF).
SEÇÃO II
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União,
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
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17) Prazos processuais: art. 188 do CPC, quádruplo o prazo para contestar
em dobro para recorrer.
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
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Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
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Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
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DECRETA:
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1. A Lei n. 8.906, artigo 79, § 1º, possibilitou aos "servidores" da OAB, cujo regime outrora era estatutário, a opção
pelo regime celetista. Compensação pela escolha: indenização a ser paga à época da aposentadoria.
2. Não procede a alegação de que a OAB sujeita-se aos ditames impostos à Administração Pública Direta e
Indireta.
3. A OAB não é uma entidade da Administração Indireta da União. A Ordem é um serviço público
independente, categoria ímpar no elenco das personalidades jurídicas existentes no direito brasileiro.
4. A OAB não está incluída na categoria na qual se inserem essas que se tem referido como "autarquias
especiais" para pretender-se afirmar equivocada independência das hoje chamadas "agências".
5. Por não consubstanciar uma entidade da Administração Indireta, a OAB não está sujeita a controle da
Administração, nem a qualquer das suas partes está vinculada. Essa não-vinculação é formal e
materialmente necessária.
6. A OAB ocupa-se de atividades atinentes aos advogados, que exercem função constitucionalmente privilegiada, na
medida em que são indispensáveis à administração da Justiça [artigo 133 da CB/88]. É entidade cuja finalidade é
afeita a atribuições, interesses e seleção de advogados. Não há ordem de relação ou dependência entre a OAB e
qualquer órgão público.
7. A Ordem dos Advogados do Brasil, cujas características são autonomia e independência, não pode ser tida como
congênere dos demais órgãos de fiscalização profissional. A OAB não está voltada exclusivamente a finalidades
corporativas. Possui finalidade institucional.
8. Embora decorra de determinação legal, o regime estatutário imposto aos empregados da OAB não é compatível
com a entidade, que é autônoma e independente.
9. Improcede o pedido do requerente no sentido de que se dê interpretação conforme o artigo 37, inciso II, da
Constituição do Brasil ao caput do artigo 79 da Lei n. 8.906, que determina a aplicação do regime trabalhista aos
servidores da OAB. 10. Incabível a exigência de concurso público para admissão dos contratados sob o regime
trabalhista pela OAB. 11. Princípio da moralidade. Ética da legalidade e moralidade. Confinamento do princípio da
moralidade ao âmbito da ética da legalidade, que não pode ser ultrapassada, sob pena de dissolução do próprio
sistema. Desvio de poder ou de finalidade. 12. Julgo improcedente o pedido.
(CESPE/OAB/2007.1) Segundo o STF, a OAB exerce função pública, mas não é uma
pessoa jurídica pertencente à administração pública.
(CESPE/OAB/2007.1) Segundo o STF, a OAB é uma entidade privada e por isso não
exerce poder de polícia.
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DAS FUNDAÇÕES
(CÓDIGO CIVIL)
Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou
testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e
declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados
serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que
se proponha a fim igual ou semelhante.
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Art. 64. Constituída a fundação por negócio jurídico entre vivos, o instituidor é
obrigado a transferir-lhe a propriedade, ou outro direito real, sobre os bens dotados, e, se
não o fizer, serão registrados, em nome dela, por mandado judicial.
Empresas Públicas:
(FUNIVERSA/SESIPE-DF/AGENTE DE ATIVIDADES
PENITENCÁRIAS/2015) As empresas públicas, diferentemente das
sociedades de econômica mista, devem ser adotar obrigatoriamente a
forma de empresarial Sociedade Anônima.
I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade; (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
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§ 4º A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados,
à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.
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- Criação: são criadas por ato do Poder Executivo (projeto de lei do Presidente
da República), quando devidamente autorizadas por lei específica.
Posteriormente é editado um Decreto (contrato social ou estatuto da estatuto) e
depois faz-se o registro no cartório de pessoas jurídicas e/ou na junta
comercial. Suas subsidiárias também precisam também de autorização
legislativa para ter origem (art. 37, XX da CF). Contudo, segundo o STF a lei
que autoriza a matriz já autoriza a criação de suas subsidiárias.
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Presidência da República
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Subchefia para Assuntos Jurídicos
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
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Art. 3o A PPSA sujeitar-se-á ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive
quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários.
Art. 18. Ao fim de cada exercício social, a PPSA deverá disponibilizar, na rede mundial
de computadores, as demonstrações financeiras referidas no art. 176 da Lei no 6.404, de 15 de
dezembro de 1976.
Direito Administrativo
Professor: Márcio Martins
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11. (Cespe – MPTCDF 2013) A 17. (ESAF – MIN 2012) Nos termos
atuação do órgão público é de nossa Constituição Federal e de
imputada à pessoa jurídica a que acordo com a jurisprudência do
esse órgão pertence. Supremo Tribunal Federal, depende
de autorização em lei específica:
12. (Cespe – Polícia Federal 2013) a) a instituição das empresas
Os ministérios e as secretarias de públicas, das sociedades de
Estado são considerados, quanto à economia mista e de fundações,
estrutura, órgãos públicos apenas.
compostos. b) a instituição das empresas
públicas e das sociedades de
13. (Cespe – Bacen 2013) A economia mista, apenas.
Secretaria de Estado da Saúde do c) a instituição das autarquias, das
Distrito Federal compõe a estrutura empresas públicas, das sociedades
da administração indireta. de economia mista e de fundações,
apenas.
14. (ESAF – CVM 2010) São d) a participação de entidades da
características dos órgãos públicos, Administração indireta em empresa
exceto: privada, bem assim a instituição das
autarquias, empresas públicas,
a) integrarem a estrutura de uma sociedades de economia mista,
entidade política, ou administrativa. fundações e subsidiárias das
b) serem desprovidos de estatais.
personalidade jurídica. e) a participação de entidades da
c) poderem firmar contrato de Administração indireta em empresa
gestão, nos termos do art. 37, § 8º privada, bem assim a instituição das
da Constituição Federal. empresas públicas, sociedades de
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84 (CEBRASPE/POLÍCIA
CIVIL/PE/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/
2016) Assinale a opção correta a
respeito de direito administrativo.
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28) C
29) E
30) C
31) E
32) C
33) E
34) E
35) E
36) E
37) B
38) E
39) E
40) C
41) E
42) E
43) A
44) E
45) C
1) C 46) E
2) E 47) C
3) D 48) E
4) E 49) E
5) C 50) C
6) C 51) C
7) E 52) E
8) A 53) C
9) A 54) E
10) E 55) C
11) C 56) C
12) C 57) E
13) E 58) C
14) D 59) E
15) E 60) C
16) E 61) E
17) A 62) E
18) C 63) A
19) C 64) E
20) B 65) C
21) C 66) C
22) B 67) C
23) C 68) D
24) C 69) C
25) C 70) A
26) E 71) E
27) C 72) C
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73) C
74) C
75) C
76) E
77) D
78) E
79) E
80) C
81) E
82) C
83) C
84) D
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