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Vencimento
Deteriorando-se ou depreciando-se o bem dado em segurança(art. 1425 I);
Se o devedor cair em insolvência ou falir(1425 II);
Se as prestações não forem pagas pontualmente (1425 )III.
Se perecer o bem e não for substituído (1425 IV);
Desapropriação do bem dado em garantia (1425 V);
Observações
Vencimento antecipado art. 1425 CC – não incidência de juros;
Terceiro não é obrigado a substituir e reforçar garantia ( perda, deterioração e
desvalorização/sem culpa);
Nula cláusula que autoriza ao credor a ficar com o objeto (poderá o devedor dar a coisa em
pagamento da divida após o vencimento);
Sucessores somente poderão remir penhor ou hipoteca na totalidade, com direito a
subrogação(art. 1429);
Na execução (hipoteca ou penhor – insuficiência de pagamento, responde o devedor
pessoalmente).
CONCEITO – Direito real que consiste na transferência efetiva de uma coisa móvel ou
mobilizável suscetível de alienação, realizada pelo devedor ou por terceiro ao credor, fim
de garantir o pagamento do débito.
OBJETO – em regra, coisa móvel corpórea ou incorpórea, podendo incidir sobre bem imóvel
por acessão física ou intelectual ( penhor rural, industrial e direitos).
NATUREZA JURÍDICA – Direito real de garantia
CONSTITUIÇÃO – por convenção através de instrumento particular ou púbico registrado no
cartório de Títulos e Documentos; por lei: quando a própria norma jurídica protege
determinados credores, garantindo o penhor até o alcance do suprimento do crédito( ex:
hospedeiros ou fornecedores de pousada e alimentos sobre bagagens e demais bens de
seus fregueses.
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Efeitos Jurídicos
Oponibilidade Erga Omnes;
Transmissibilidade a herdeiros;
Direito de Seqüela;
Imissão na Posse;
Cessibilidade da Promessa;
Purgação da Mora
Adjudicação Compulsória;
Direito de Excussão;
Indivisibilidade do direito real de garantia;
Remição total do penhor ou hipoteca.
Espécies
Penhor Legal ( art. 1467 e seguintes);
Penhor Rural (agrícola e pecuário);
Penhor Industrial;
Penhor Mercantil;
Penhor de Direitos;
Penhor de Títulos de Crédito;
Penhor de Veículos;
Deveres
Não usar da coisa(depositário);
Conservação da coisa;
Ressarcir ao dono a perda ou deterioração pelo que for culpado;
Restituir o bem, nas mesmas condições, em caso de pagamento da dívida;
Defender a posse;
Limitação da percepção dos frutos ao pagamento das despesas (coisa);
Extinção
Extinção da obrigação;
Perecimento do objeto empenhado;
Renúncia do Credor (CC. 1436 III);
Adjudicação ou venda Judicial;
Confusão;
Perdão da dívida
Obs.somente terá efeito após averbado o cancelamento do registro (art. 1437).
CONCEITO – Direito real de garantia que grava a coisa imóvel ou coisa que a lei entende por
hipotecável, pertencente ao devedor ou terceiro, sem transmissão de posse ao credor,
conferindo a este o direito de promover a sua venda judicial para satisfação do crédito.
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NATUREZA JURÍDICA – Direito real de garantia
CONSTITUIÇÃO – por acordo de vontades com testemunhas e escritura, se tratar de imóvel;
através de disposição legal e através de sentença. Obs. Registro respectivo.
SUB-HIPOTECA
CONCEITO – Direito real sobre imóvel alheio , em virtude do qual o credor obtém a posse da
coisa, a fim de perceber-lhe os frutos e imputá-los no pagamento da divida , juros capital;
(amortização).
OBJETO –bem imóvel alheio alienável
NATUREZA JURÍDICA – Direito real de garantia
CONSTITUIÇÃO – escritura pública e registro no cartório imobiliário, sendo necessária a
tradição;
Exigir do credor a conservação do bem, assim como ressarcimento por deteriorações (art
1508);
Exigir a prestação de contas;
Transferir a posse e ceder o direito de perceber frutos até o pagamento, respeitando o
contrato até o termo final;
Manter-se como proprietário da coisa, podendo aliená-la ou gravá-la (art. 1506 parágr. 2º);
EXTINÇÃO
Pagamento da dívida;
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Término do prazo legal;
Perecimento do bem anticrético;
Desapropriação;
Renúncia
Pela excussão de outros credores (retenção art. 1509 paragr. 1º - se o credor anticrético não
opor seu direito de retenção não tem preferência);
Desapropriação;
Falência ou insolvência do devedor;
Pelo resgate.
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Roma – recebimento da propriedade e posse.
Brasil:
Lei. 4.728/65 –
DL No. 911/69,
Lei 6404/76 (Extensão ação e debêntures – lei das S. A)
Lei 9514/1997 (bens imóveis) .
Lei Código Civil/2002 Livro III – Propriedade Fiduciária (bens móveis infungíveis)
Lei 10931/2004
CONCEITO – Direito real onde o domínio e a posse indireta da coisa alienada são transferidos ao
credor fiduciário, permanecendo o devedor fiduciante com a posse direta, sob condição resolutiva,
pois o pagamento do débito determina a extinção da propriedade do credor fiduciário. A propriedade é
transferida apenas como garantia do pagamento. (art. 1361);
OBJETO – bens móveis ou imóveis;
NATUREZA JURÍDICA – Direito real de garantia
CONSTITUIÇÃO – Através de acordo de vontades:
Bens móveis: devidamente registrado no cartório de títulos e documentos do domicílio do devedor (art.
1361 par. 1º CC). Se incidir sobre veículos, ainda deve ser registrado no Detran.
Bens imóveis: devidamente registrado no cartório de registro de imóveis.
Requisitos mínimos do contrato (art. 1362), com o acréscimo das alterações previstas na lei
10.931/2004.
Bilateral;
Oneroso;
Acessório
Formal
Indivisível.
GENERALIDES
OPONIBILIDADE ERGA OMNES
Direito de Sequela;
Inadimplemento (busca e apreensão, venda do bem com pagamento do crédito);;
Adjudicação;
Depósito do bem – o devedor pode usar o bem;
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Sub -rogação por terceiro
PROCEDIMENTO - FLUXOGRAMA
HIPÓTESE I
PETIÇÃO INICIAL
↓
DEFERIMENTO DA MEDIDA LIMINAR
↓
EXPEDIÇÃO DO MANDADO
↓
CUMPRIMENTO DA LIMINAR
↓
A) NÃO CONTESTA → JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE (330, II)
B) CONTESTA → SANEAMENTO → AUDIÊNCIA
↓
SENTENÇA
HIPÓTESE II
2) INICIAL
↓
INDEFERIMENTO DA LIMINAR
↓
CITAÇÃO DO RÉU
↓
A) NÃO CONTESTA → JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE (330, II)
B) CONTESTA → SANEAMENTO → AUDIÊNCIA
↓
SENTENÇA
Restrição na utilização do
procedimento de Busca e
apreensão:
Posição dominante é que somente
instituições financeiras teriam o direito
de utilização do procedimento para
recuperar o objeto da Garantia
Fiduciária. Instituição do artigo 8-A no
DL 911/69 (mercado financeiro de
capitais), podendo ser utilizado
quando utilizado para fim de garantia
de débito fiscal ou previdenciário.
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as disposições do CC naquilo que não
for compatível com a referida lei
especial.
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA:
DIREITO AUTORAL
ART. 5º da Constituição Federal:
IX - “É livre a expressão da atividade intelectual, artística, cientifica, e de comunicação,
independentemente de censura ou licença”.
XXVII – “Aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação, ou reprodução de suas obras,
transmissível a herdeiros pelo tempo que a lei fixar.”
LEI 9610 de 19/02/1998
CONCEITO
Direitos Autorais ou Intelectuais são aqueles disciplinadores da relação entre pessoa e sua criação intelectual,
de cunho pecuniário ou simplesmente moral
Direitos decorrentes da personalidade do individuo
Art. 11 – Autor é a pessoa física criadora de obra literária, artística ou científica.
ABRANGÊNCIA
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Desde os direitos patrimoniais e morais do escritor aos resultantes de transmissões televisivas via satélite,
envolvendo interpretes, executantes, publicitários, adentrando inclusive no campo da informática.
REQUISITOS DA CRIAÇÃO INTELECTUAL
CRIATIVIDADE,
ORIGINALIDADE
EXTERIORIZAÇÃO;
(Não há obra intelectual sem criação).
O que é o ECAD ?
Jurisprudência
“Atividade típica vinculada ao som e ao ritmo das músicas produzidas. Proveito econômico existente.
Sujeita-se ao pagamento de direitos autorais para a produção de obras musicais, o estabelecimento
comercial, cuja a atividade comercial está vinculada ao seu som e ritmo, daí decorrendo o seu proveito
econômico.” (JTJSP141/154)
Direitos Patrimoniais (dependem de autorização do autor)
CESSÃO –O autor pode ceder os direitos sobre sua obra se não possui aparato financeiro ou técnico para
divulgá-la, mediante contrato presumivelmente oneroso;
Rol: art. 29;(obras intelectuais protegidas as criações do espírito).
Direito de percepção/ cessão/ mínimo 5% sobre o aumento do preço eventualmente verificável na venda de
obra de arte ou manuscritos,(art. 38);
Direitos Morais do autor
Reivindicar, a qualquer tempo, a autoria da obra.
Ter o seu nome;
Conservar obra inédita
Assegurar a integridade da obra;
Modificar a obra ante ou depois da utilização;
Retirar de Circulação;
Ter acesso a exemplar único e raro nas mãos de outrem, como forma de preservar a memória (fazer foto ou
vídeo).
TUTELA DOS DIREITOS AUTORAIS
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ESFERAS:
Administrativa: Órgãos de fiscalização (Conselho Nacional de Direitos Autorais – CNDA);
Cível: Ações respectivas com pedido cautelar ou antecipação da tutela;
Criminal:Crimes contra a propriedade intelectual ; Programas de computador.
PROPRIEDADE INDUSTRIAL
PATENTE
É o único documento admissível como prova do direito de uso de exploração exclusiva da invenção ou do
modelo de utilidade;
Requisitos: a) novidade, b) originalidade, c) desimpedimento ( natureza puramente artística, ofensa a moral e
bons costumes) .
P.I. - Patente de invenção – 20 anos
M.U. – Modelo de Utilidade – 15 anos
D.I. – Desenho Industrial – 10 + 15 anos (renovação).
Marca – 10 anos prorrogáveis por períodos iguais
Patente de Invenção: quando uma invenção é considerada nova, não compreendida pelo estado da técnica.
Estado da técnica é tudo que foi tornado acessível ao público.
Modelo de Utilidade: disposição ou forma nova, obtida ou introduzida em objetos conhecidos, desde que se
prestem a um trabalho ou uso prático.
Desenho Industrial: toda a forma plástica que possa servir de tipo de fabricação de um produto industrial e
ainda se caracterize por nova configuração ornamental ou toda a disposição ou conjunto novo de linhas ou
cores que, com fim industrial ou comercial, possa ser aplicado à ornamentação de um produto, por qualquer
meio manual, mecânico ou químico singelo ou combinado.
Contrato de transferência de tecnologia ou Licenciamento: cessão onerosa ( Royalties);
Franchising (franquia empresarial);
PROCEDIMENTO DE REGISTRO P. I e M. U
Requisitos essenciais: novidade, atividade inventiva e aplicação industrial;
PROIBIÇÃO:
Contrário a moral e aos bons costumes, a segurança, à ordem e saúde públicas;
Substâncias, matérias misturas (...)
Todo ou parte dos seres vivos, exceto microorganismos transgênicos, preenchidos os requisitos.
NÃO SÃO CONSIDERADAS:
Descobertas, teorias cientificas, métodos matemáticos; concepções puramente abstratas;
Métodos comerciais, contábeis e outros.
Obras literárias, arquitetônicas, artísticas, cientificas e qualquer criação estética.
Programas de computador em si;
Apresentação de informações
Regras de jogo;
Técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos...
O todo em parte de seres vivos naturais e biológicos.
Extensão da proteção será conforme discriminada na reivindicação/relatório descritivo.
UTILIZAÇÃO POR TERCEIROS
Usuário anterior: assegurado o direito de continuação da exploração, sem ônus. Cessão somente com o
negócio e empresa.
Cessão/efeitos (art. 58-60 lei 9279/2006).
Licença voluntária ( arts. 61-63)
Oferta de Licença – INPI (sob licença voluntária- impossibilidade). (arts. 64-67)
Licença compulsória- exercício abusivo, abuso do poder econômico por decisão administrativa ou judicial, e
demais casos previstos em lei(art.68-74)
EXTINÇÃO
Expiração do prazo de vigência;
Renúncia de seu titular, ressalvado direito de terceiros;
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Caducidade;
Falta de pagamento da retribuição anual;
Não manter procurador residente no país, em caso de moradia no exterior;
Extinta a patente o seu objeto cai no domínio público.
DESENHOS INDUSTRIAIS
Considera-se desenho industrial a forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de
linhas e cores que possa ser aplicado a um produto proporcionando resultado visual novo e original na sua
configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial.
Registro
Requerimento em língua portuguesa com, requerimento, relatório descritivo e reivindicações, caso necessite,
desenhos, fotografias, valor da retribuição (...)
Não cumprimento exigências ( 5 dias para suprimento).
Referência a um único objeto. (pluralidade desde que se destinem ao mesmo propósito).
Exame Formal (sigilo 180 dias);
Concessão da Vigência ( 10 anos – prorrogação por 3 períodos sucessivos de 5(cinco) anos cada.
Processo administrativo e Judicial para Nulidade
MARCA
É todo sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue os produtos e serviços de
procedência diversa, bem como certifica a conformidade dos mesmos com determinadas normas ou
especificações. A marca é considerada o maior patrimônio que uma empresa possui.
Natureza: marca brasileira, estrangeira, coletiva, de certificação.
Sinais Não Registráveis como Marca art. 124 lei 9279/96
Exemplos:
Brasão, armas, medalha bandeira, emblema;
Letra, algarismo, data, expressões, figuras, desenho ou sinais contrários a moral e aos bons costumes, cores,
nome civil ou assinatura, dentre outros.
Marca Notoriamente Conhecida
Possui proteção independentemente de registro. Art. 126.
Vigência 10 anos contados da data da concessão do registro, prorrogável por períodos iguais sucessivos. Art.
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EXTINÇÃO DO REGISTRO
Pela expiração do prazo de vigência;
Pela renúncia;
Pela caducidade; ( não iniciação da utilização em 5 anos, interrupção por mais de 5 anos).
Quando não mantidos procuradores no país;
INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS
Indicação de procedência ou a denominação de origem;
Procedência: País, cidade, região ou localidade de seu território, que se tenha tornado conhecido como
centro de extração, produção ou fabricação de produto ou prestação de serviço.
Denominação de Origem: denominação de país, cidade, região ou localidade de seu território, que designe
produto ou serviço cujas qualidades ou características se devam exclusiva e essencialmente ao meio
geográfico, incluídos fatores naturais e humanos.
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