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Lúcio Botelho

Sérgio Freitas
 Apresentação tabular e gráfica
 Tipos de variáveis
 Medidas de tendência central e dispersão
 Bibliografia: Medronho, 2002. Epidemiologia.
Editora Atheneu, Cap. 16 – Análise exploratória de
dados
 Botelho, L.Métodos Quantitativos em Saúde
Ocupacional.in Vieira, S.I.S Manual de Saúde e
Segurança do Trabalho. LTr 2008.
Análise Exploratória de Dados

Conjunto de técnicas estatísticas e gráficas que permite explorar grandes


massas de dados para uma primeira aproximação à realidade estudada,
na procura de algum padrão ou comportamento relevante que esteja
presente no conjunto de dados.
Análise Exploratória de Dados

Os dados podem ser organizados:


• Em tabelas  quando é importante a apresentação dos valores
• Em gráficos ou mapas apresentação de distribuições, tendências ou
relacionamentos entre variáveis
• Resumidos com o uso de estatísticas.
2,46m 0,70m
Variáveis

 Variável: é uma característica de interesse que se pode medir e que


apresenta distintos valores
 Cada medida, ítem de formulário ou pergunta corresponde a uma
variável que se deseja conhecer.
 Por exemplo: idade, sexo, pressão arterial são variáveis que podem
ser medidas ou observadas.

Sexo: M ou F / 0 ou 1 / 1 ou 3
Idade: qualquer valor fracionário a partir de 0.
Variáveis

Variáveis Categóricas Variáveis Numéricas

Nominais Ordinais Contínuas Discretas


•Sexo •Gravidade da doença •Altura(cm) •No de filhos
•Leve
•Religião •Temperatura •No de
•Moderada
•Raça •Severa (oC) gânglios
•Classe social (A/B/C)
•Incapacidade (L/M/S)
Tipos de Dados

Nominais
Os valores são classificados em categorias ou classes
não ordenadas

Ex: masculino/feminino Dicotômicas ou Binárias


casado/solteiro
diabético/não diabético
fumante/não fumante
hipertenso/não hipertenso

Ex: casado/solteiro/divorciado/
separado/viúvo
Tipo sanguíneo A/B/AB/O Politômicas
Tipos de Dados

Ordinais
A ordem entre as categorias se torna importante

Ex.: Lesões classificadas de acordo com a gravidade:


Politômicas
1 – fatal / 2 – severa / 3- moderada / 4 – leve

primeiro, segundo, terceiro, quarto, o melhor, o maior etc.

A diferença entre 1 e 2 não é igual à diferença entre 2 e 3


2 não é 2 x pior que 1
Tipos de Dados Quantitativos

Discretos
Tanto ordenação quanto magnitude são
importantes, valores específicos geralmente
inteiros
Fenômenos “contáveis”

Ex: número de filhos, consultas/ano, número de


medicamentos consumidos, número de repetições
executadas em um exercício, número de gols marcados
em uma partida de futebol, quantidade de saltos dados
por um jogador em uma partida de voleibol etc.
Tipos de Dados

Contínuos
Mensuráveis, não restritos a assumir valor
específico (inteiro)
Ex.: peso, estatura, distância percorrida em um
teste de esforço etc. Em geral estão associadas a
medidas que tenham unidade (m, kg, l, m/s etc.)
5.63 6.03 4.83 5.95 5.22
4.48 7.28 4.96 4.85 4.55
4.23 5.56 5.90 4.27 5.76
4.25 6.92 4.92 4.98 5.00
4.55 5.37 4.97 5.82 5.78
4.08 5.61 5.70 5.66 5.53
5.03 6.00 5.33 4.34 4.12
4.68 5.83 5.66 4.49 7.04
6.08 4.82 6.30 5.75 6.07
7.51 4.52 6.08 5.76 6.72
4.08 4.55 5.03 5.70 6.03
4.12 4.66 5.22 5.75 6.07
4.23 4.82 5.33 5.76 6.08
4.25 4.83 5.37 5.76 6.08
4.34 4.85 5.53 5.78 6.30
4.48 4.92 5.56 5.82 6.72
4.49 4.96 5.61 5.83 6.92
4.52 4.97 5.63 5.90 7.04
4.55 4.98 5.66 5.96 7.28
4.55 5.00 5.66 6.00 7.51
 LEVANTAMENTOS:
◦ Contínuos, periódicos, ocasionais
 DADOS:
◦ Primários ou secundários
◦ Não existentes, existentes não registrados,
existentes registrados
 POPULAÇÃO:
◦ Observada através de elementos e atributos
 VARIÁVEIS: características observadas
◦ Nominal, ordinal, discreta, contínua
 Conhecer a distribuição dos elementos da
população nas diversas modalidades das
variáveis investigadas
 Descrever a população através das
características de interesse:
◦ Uma única característica:
unidimensional ou univariada
◦ Duas características:
bidimensional ou bivariada
◦ Mais características:
multidimensional ou multivariada
TABELA 1: Número de alunos do CCS segundo sexo e altura. UFSC,
Florianópolis, 1998.
SEXO
ALTURA
TOTAL
(metros)
Masculino Feminino

1,50 |- 1,60 20 80 100

1,60 |- 1,70 80 120 200

1,70 |- 1,80 120 80 200

1,80 |- 1,90 80 20 100

TOTAL 300 300 600

FONTE: Administração de alunos da UFSC. 1998.


TABELA 1: Número de alunos do CCS segundo
sexo e altura. UFSC, Florianópolis, 1998.
SEXO
ALTURA
TOTAL
(metros)
Masculino Feminino

1,50 |- 1,60 20 80 100

1,60 |- 1,70 80 120 200

1,70 |- 1,80 120 80 200

1,80 |- 1,90 80 20 100

TOTAL 300 300 600

FONTE: Administração de alunos da UFSC. 1998.


TABELA 1: Número de alunos do CCS segundo sexo e altura. UFSC,
Florianópolis, 1998.
ALTURA SEXO
TOTAL
(metros) Masculino Feminino
1,50 |- 1,60 20 80 100

1,60 |- 1,70 80 120 200

1,70 |- 1,80 120 80 200

1,80 |- 1,90 80 20 100

TOTAL 300 300 600

FONTE: Administração de alunos da UFSC. 1998.


TABELA 1: Número de alunos do CCS segundo sexo e altura. UFSC,
Florianópolis, 1998.
ALTURA SEXO
TOTAL
(metros) Masculino Feminino

1,50 |- 1,60 20 80 100

1,60 |- 1,70 80 120 200

1,70 |- 1,80 120 80 200

1,80 |- 1,90 80 20 100

TOTAL 300 300 600

FONTE: Administração de alunos da UFSC. 1998.


TABELA 1: Número de alunos do CCS segundo sexo e altura. UFSC,
Florianópolis, 1998.
SEXO
ALTURA
TOTAL
(metros)
Masculino Feminino

1,50 |- 1,60 20 80 100


1,60 |- 1,70 80 120 200
1,70 |- 1,80 120 80 200
1,80 |- 1,90 80 20 100
TOTAL 300 300 600

FONTE: Administração de alunos da UFSC. 1998.


TABELA 1: Número de alunos do CCS segundo sexo e altura. UFSC,
Florianópolis, 1998.
SEXO
ALTURA
TOTAL
(metros)
Masculino Feminino

1,50 |- 1,60 20 80 100

1,60 |- 1,70 80 120 200

1,70 |- 1,80 120 80 200

1,80 |- 1,90 80 20 100

TOTAL 300 300 600

FONTE: Administração de alunos da UFSC. 1998.


 Tabelas numeradas em ordem crescente

 Nenhuma casa em branco


◦ hífen (-): valores nulos,
◦ reticência (...): não se dispõe de dado,
◦ interrogação (?): dúvida quanto ao valor numérico,
◦ zero (0): valor numérico muito pequeno.
População 2005 - Estimativa IBGE: 5.866.590 Data da Atualização
Pacto de Indicadores de Atenção Básica 09/05/05

2005 série histórica


Metas
Tendência
2005 Unidade
esperada
Indicadores: Saúde da Criança 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Estado
1. Número absoluto de óbitos em menores de um ano de idade 1.616 1.490 1.367 1.309 1.109 1.107 NP ? -
2. Taxa de mortalidade infantil 16,35 15,71 15,52 15,27 13,39 13,11 13,00 ? 1.000
3. % de nascidos vivos com baixo peso ao nascer 7,26 7,23 7,80 7,90 8,10 7,70 7,50 ? 100
4. % de óbitos em < de 1ano de idade por causas mal definidas 7,61 9,26 6,44 6,95 6,49 5,69 5,00 ? 100
5. Taxa de internação por Infecção Respiratória Aguda< de 5 anos 44,36 47,15 41,66 37,15 34,53 30,20 30,00 ? 1.000
7. Número absoluto de óbitos neonatais 1.039 907 899 851 736 725 NP ? -
8. Taxa de mortalidade infantil neonatal 10,51 9,56 10,20 9,93 8,89 8,59 8,50 ? 1.000
Indicadores: Saúde da Mulher 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Estado

9. Taxa de mortalidade materna 41,48 34,80 38,59 40,83 56,76 42,63 42,00 ? 100.000
(1)
10. % de nascidos vivos de mães com 4 ou + consultas de pré-natal ... ... 89,40 90,89 92,26 93,10 95,00 ? 100
11. % de óbitos de mulheres em idade fértil investigados ... ... ... ... ... ... 80,00 ? 100
12. Razão exames citopatol.cérvico-vaginais/mulheres 25 a 59 anos ... ... 0,04 0,25 0,20 0,20 0,25 ? 1
13. Taxa de mortalidade em mulheres por câncer de colo do útero 5,49 4,95 4,61 3,97 3,91 3,82 3,70 ? 100.000
14. Taxa de mortalidade em mulheres por câncer de mama 9,57 10,35 9,66 10,56 10,24 9,64 9,50 ? 100.000
15. % de nascidos vivos de mães com 7 ou + consultas de pré natal 46,85 43,68 48,61 53,45 56,23 60,10 65,00 ? 100
Indicadores: Controle da Hipertensão 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Estado

16. Taxa de internação por acidente vascular cerebral (AVC) 59,72 51,84 50,85 51,41 47,53 46,44 46,00 ? 10.000
17. Taxa de mortalidade por doenças cerebro-vasculares 172,02 142,00 132,02 128,27 129,57 134,16 130,00 ? 100.000
18. Taxa de internação por insuficiência cardíaca-congestiva (ICC) 122,51 97,24 94,07 90,49 88,35 84,24 82,00 ? 10.000
Indicadores: Controle da Diabetes 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Estado

19. % de internações por cetoacidose e coma diabético 3,54 2,83 1,80 8,18 8,42 9,45 9,45 ? 100
20. % de internação por diabetes mellitus 1,40 1,44 1,53 1,59 1,50 1,44 1,40 ? 100
Indicadores: Controle da Tuberculose 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Estado

21. % de abandono do tratamento de tuberculose ... 11,30 8,20 8,80 7,46 7,44 7,04 ? 100
22. Taxa de incidência de tuberculose pulmonar positiva ... 15,80 13,90 14,10 12,68 12,08 12,08 ? 100.000
23. Taxa de mortalidade por tuberculose 1,22 1,03 1,05 1,03 0,98 0,95 0,95 ? 100.000
Indicadores: Eliminação da Hanseníase 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Estado

24. % de abandono do tratamento de hanseníase ... 6,70 4,69 3,44 3,62 3,83 3,00 ? 100
25. Taxa de detecção de casos de hanseníase ... 0,38 0,35 0,41 0,44 0,44 0,44 ? 10.000
26. % de cura nos casos novos de hanseníase diagnosticados ... 42,36 48,13 47,56 44,85 57,92 60,00 ? 100
27. Taxa de prevalência de hanseníase ... 0,70 0,59 0,63 0,64 0,64 0,60 ? 10.000
28. % Grau de incapacidade I e II no momento do diagnóstico ... 32,84 32,45 30,22 30,77 35,20 35,00 ? 100
Indicadores: Saúde Bucal 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Estado

29. Cobertura de primeira consulta odontológica 15,07 18,21 18,94 17,16 17,20 16,32 18,00 ? 100
(2)
30. Razão Proced.odontológicos coletivos/população < 14 anos 0,46 0,40 0,41 0,42 0,30 0,27 0,35 ? 1
31. % de exodontias em relação às ações básicas individuais 9,24 7,66 6,81 7,93 6,88 6,51 6,50 ? 100
Indicadores: Gerais 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Estado

32. % da população cadastrada no SIAB 5,69 18,60 34,54 41,84 50,57 58,01 65,00 ? 100
33. Consultas médicas nas especialidades básicas por habitante/ano 1,34 1,71 1,95 1,56 1,61 1,45 1,50 ? hab/ano
34. Média mensal de visitas domiciliares por família 0,06 0,13 0,22 0,36 0,45 0,44 0,50 ? -
População 2005 - Estimativa IBGE: 5.866.590 Data da Atualização
Pacto de Indicadores de Atenção Básica 09/05/05

2005 série histórica


Metas
Tendência
2005 Unidade
esperada
Indicadores: Saúde da Criança 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Estado
1. Número absoluto de óbitos em menores de um ano de idade 1.616 1.490 1.367 1.309 1.109 1.107 NP ? -
2. Taxa de mortalidade infantil 16,35 15,71 15,52 15,27 13,39 13,11 13,00 ? 1.000
3. % de nascidos vivos com baixo peso ao nascer 7,26 7,23 7,80 7,90 8,10 7,70 7,50 ? 100
4. % de óbitos em < de 1ano de idade por causas mal definidas 7,61 9,26 6,44 6,95 6,49 5,69 5,00 ? 100
5. Taxa de internação por Infecção Respiratória Aguda< de 5 anos 44,36 47,15 41,66 37,15 34,53 30,20 30,00 ? 1.000
7. Número absoluto de óbitos neonatais 1.039 907 899 851 736 725 NP ? -
8. Taxa de mortalidade infantil neonatal 10,51 9,56 10,20 9,93 8,89 8,59 8,50 ? 1.000
Indicadores: Saúde da Mulher 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Estado

9. Taxa de mortalidade materna 41,48 34,80 38,59 40,83 56,76 42,63 42,00 ? 100.000
(1)
10. % de nascidos vivos de mães com 4 ou + consultas de pré-natal ... ... 89,40 90,89 92,26 93,10 95,00 ? 100
11. % de óbitos de mulheres em idade fértil investigados ... ... ... ... ... ... 80,00 ? 100
12. Razão exames citopatol.cérvico-vaginais/mulheres 25 a 59 anos ... ... 0,04 0,25 0,20 0,20 0,25 ? 1
13. Taxa de mortalidade em mulheres por câncer de colo do útero 5,49 4,95 4,61 3,97 3,91 3,82 3,70 ? 100.000
14. Taxa de mortalidade em mulheres por câncer de mama 9,57 10,35 9,66 10,56 10,24 9,64 9,50 ? 100.000
15. % de nascidos vivos de mães com 7 ou + consultas de pré natal 46,85 43,68 48,61 53,45 56,23 60,10 65,00 ? 100
Indicadores: Controle da Hipertensão 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Estado

16. Taxa de internação por acidente vascular cerebral (AVC) 59,72 51,84 50,85 51,41 47,53 46,44 46,00 ? 10.000
17. Taxa de mortalidade por doenças cerebro-vasculares 172,02 142,00 132,02 128,27 129,57 134,16 130,00 ? 100.000
18. Taxa de internação por insuficiência cardíaca-congestiva (ICC) 122,51 97,24 94,07 90,49 88,35 84,24 82,00 ? 10.000
Indicadores: Controle da Diabetes 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Estado

19. % de internações por cetoacidose e coma diabético 3,54 2,83 1,80 8,18 8,42 9,45 9,45 ? 100
20. % de internação por diabetes mellitus 1,40 1,44 1,53 1,59 1,50 1,44 1,40 ? 100
Indicadores: Controle da Tuberculose 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Estado

21. % de abandono do tratamento de tuberculose ... 11,30 8,20 8,80 7,46 7,44 7,04 ? 100
22. Taxa de incidência de tuberculose pulmonar positiva ... 15,80 13,90 14,10 12,68 12,08 12,08 ? 100.000
23. Taxa de mortalidade por tuberculose 1,22 1,03 1,05 1,03 0,98 0,95 0,95 ? 100.000
Indicadores: Eliminação da Hanseníase 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Estado

24. % de abandono do tratamento de hanseníase ... 6,70 4,69 3,44 3,62 3,83 3,00 ? 100
25. Taxa de detecção de casos de hanseníase ... 0,38 0,35 0,41 0,44 0,44 0,44 ? 10.000
26. % de cura nos casos novos de hanseníase diagnosticados ... 42,36 48,13 47,56 44,85 57,92 60,00 ? 100
27. Taxa de prevalência de hanseníase ... 0,70 0,59 0,63 0,64 0,64 0,60 ? 10.000
28. % Grau de incapacidade I e II no momento do diagnóstico ... 32,84 32,45 30,22 30,77 35,20 35,00 ? 100
Indicadores: Saúde Bucal 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Estado

29. Cobertura de primeira consulta odontológica 15,07 18,21 18,94 17,16 17,20 16,32 18,00 ? 100
(2)
30. Razão Proced.odontológicos coletivos/população < 14 anos 0,46 0,40 0,41 0,42 0,30 0,27 0,35 ? 1
31. % de exodontias em relação às ações básicas individuais 9,24 7,66 6,81 7,93 6,88 6,51 6,50 ? 100
Indicadores: Gerais 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Estado

32. % da população cadastrada no SIAB 5,69 18,60 34,54 41,84 50,57 58,01 65,00 ? 100
33. Consultas médicas nas especialidades básicas por habitante/ano 1,34 1,71 1,95 1,56 1,61 1,45 1,50 ? hab/ano
34. Média mensal de visitas domiciliares por família 0,06 0,13 0,22 0,36 0,45 0,44 0,50 ? -
Indicadores: Saúde da Mulher 1999 2000 2001 2002 2003
Taxa de mortalidade materna 41,48 34,80 38,59 40,83 56,76
(1)
s com 4 ou + consultas de pré-natal ... ... 89,40 90,89 92,26
mulheres em idade fértil investigados ... ... ... ... ...
érvico-vaginais/mulheres 25 a 59 anos ... ... 0,04 0,25 0,20
mulheres por câncer de colo do útero 5,49 4,95 4,61 3,97 3,91
ade em mulheres por câncer de mama 9,57 10,35 9,66 10,56 10,24
ães com 7 ou + consultas de pré natal 46,85 43,68 48,61 53,45 56,23
 Casas decimais uniformes
 Fechadas no alto e embaixo, abertas dos
lados
 Totais e subtotais destacados
 Frequências absolutas
 Frequências relativas
Apresentação Gráfica
Variáveis Nominais –
Gráfico de Setores
Distribuição das Neoplasias Segundo
Sexo, Local, 2001.
M
45%

F
55%

Fonte: Registro de Câncer do Local


Apresentação Gráfica
Barras

Fonte:
Apresentação Gráfica
Variáveis Categóricas Ordinais
e
Numéricas Discretas com Poucos Valores

Índice de Comorbidade
Grave
Leve
41%
22%

Moderado
37%
Apresentação Gráfica
Variáveis Ordinais e
Quantitativas Discretas com poucos valores

Número de consultas ambulatoriais/ano em pacientes em


seguimento para controle do peso.

120
No. de pacientes

100
80
60
40
20
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
No. de consultas
Apresentação Gráfica
Histograma

Distribuição dos pesos dos prematuros

30

25
Recém-nascidos (%)

20

15

10

0
600 800 1000 1200 1400 1600
peso (g)
Apresentação Gráfica
Polígono

Distribuição dos pesos dos prematuros

(%) 0.14
0.12
0.1
0.08
0.06
0.04
0.02
0
300 500 700 900 1100 1300 1500 1700

Peso (g)
Apresentação Gráfica
Diferentes formatos de histogramas

simétrico assimétrico à esquerda assimétrico à direita


Apresentação Gráfica
Variáveis Numéricas: Gráfico de Linha

Fontes: MS/SVS/DASIS/CGIAE/Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM

MP/Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

MS/INCA/Conprev/Divisão de Informação
Cartogramas ou Mapogramas

Localização de queimaduras
na superfície corpórea de um
paciente

Locais de maior incidência de


câncer
Tratamento da Amigdalite
Média Aritmética
Idade da primeira relação sexual das alunas do
CCS da UFSC- Florianópolis 1987
Idade Ponto Frequência Freq x PM
Médio (PM)
13|----15 14 03 42
15|----17 16 16 256
17|----19 18 33 594
19|----21 20 18 360
21|----23 22 12 264
23|----25 24 01 24
25|----27 26 01 26
27|----29 28 - 00
29|----31 30 01 30
31|----33 32 01 32
Total 86 1628
Bioestatística – Internato Medicina

Muitos dados, mas


nenhuma informação
ESTATÍSTICA
Informações (dados):variáveis
Variáveis: compostas por categorias
Tipos de variáveis
 Nominais
QUALITATIVAS Dicotômicas ou Binárias
 Ordinais
OU CATEGÓRICAS Politômicas

QUANTITATIVOS  Discretos
OU NUMÉRICOS  Contínuos
Apresentação Tabular

 A apresentação tabular se faz mediante tabelas ou quadros


(apresentam as bordas laterais fechando o conteúdo tabulado).

 Qualquer tipo de variável pode ser tabulada, porém há uma


diferenciação na construção de tabelas dos diferentes tipos de variáveis.
Apresentação Tabular
Toda tabela deve ser auto-explicativa
Normas do IBGE para apresentação de tabelas

 As tabelas devem ser fechadas no alto e embaixo por linhas


horizontais, não sendo fechadas à direita nem à esquerda por linhas
verticais. É facultativo o emprego de traços verticais para a separação
de colunas no corpo da tabela.

 Em publicações que compreendem muitas tabelas, estas devem ser


numeradas em ordem crescente, conforme a ordem de aparecimento.
Apresentação Tabular
Toda tabela deve ser auto-explicativa
Normas do IBGE para apresentação de tabelas

Os totais e subtotais são destacados (negrito, itálico, caracteres


afastados etc).

O título deve conter a descrição básica do conteúdo, local e época em


que foram coletados os dados.

Deverá ser mantida uniformidade quanto ao número de casas


decimais.
NÚMERO DE
REGISTRO PA SISTÓLICA IDADE DOENÇA CORAÇÃO CIGARROS
1 135 45 1 0
2 122 41 1 0
3 130 49 0 0
4 148 52 1 0
5 146 54 0 15
6 129 47 1 30
7 162 60 1 20
8 160 48 0 30
9 144 44 1 20
10 180 64 1 25
11 166 59 0 10
12 138 51 1 15
13 152 64 1 0
14 138 56 0 0
15 140 54 1 5
16 134 50 1 15
17 145 49 1 20
18 142 46 0 20
19 135 57 0 0
20 142 56 1 0
21 150 56 1 35
. . . . .
 Tabela 1 - Número, porcentagem e porcentagem acumulada
de pacientes atendidos no ambulatório de cardiologia,
segundo pressão arterial sistólica (mm/Hg)

 Tabela 2 - Número, porcentagem e porcentagem acumulada


de pacientes atendidos no ambulatório de cardiologia,
segundo pressão arterial sistólica (mm/Hg). (construir a tabela
com intervalos de classe com amplitude igual a 10mm/Hg)

 Tabela 3 - Número e porcentagem de pacientes atendidos no


ambulatório de cardiologia, segundo hábito de fumar. (utilizar
hábito de fumar como uma variável categórica nominal)

 Tabela 4 - Número e porcentagem de pacientes atendidos no


ambulatório de cardiologia, segundo presença ou ausência de
doença do coração. (utilizar doença do coração como uma
variável categórica nominal)

 Tabela 5 - Número e porcentagem de pacientes atendidos no


ambulatório de cardiologia, segundo hábito de fumar e
doença do coração. (utilizar hábito de fumar e doença do
coração como variáveis categóricas nominais)
PAS Freqüência Percentual Percentual acumulado
120 1 3,1 3,1
122 1 3,1 6,3
126 1 3,1 9,4
129 1 3,1 12,5
130 1 3,1 15,6
132 2 6,3 21,9
134 1 3,1 25,0
135 2 6,3 31,3
137 1 3,1 34,4
138 2 6,3 40,6
140 1 3,1 43,8
142 2 6,3 50,0
144 2 6,3 56,3
145 1 3,1 59,4
146 1 3,1 62,5
148 1 3,1 65,6
149 1 3,1 68,8
. . . .
180 1 3,1 100,0
Total 32 100,0
Fonte: ambulatório cardiologia HU
Pressão
Arterial Percentual
Sistólica Frequência Percentual Acumulado
120-129 4 12,5 12,5
130-139 9 28,1 40,6
140-149 9 28,1 68,8
150-159 3 9,4 78,1
160-169 5 15,6 93,8
170-179 1 3,1 96,9
180+ 1 3,1 100,0

Total 32 100,0
Fonte: ambulatório cardiologia HU
FUMA Frequência Percentual

SIM 17 53,1
NÃO 15 46,9

Total 32 100,0

Fonte: ambulatório cardiologia HU


Doença do
coração Frequência Percentual

SIM 18 56,2
NÃO 14 43,8

Total 32 100,0

Fonte: ambulatório cardiologia HU


Doença do coração

Sim Não Total


Fuma
n % n % n %

11 64,7 6 35,3 17 100,0


Sim
7 46,7 8 53,3 15 100,0
Não
18 56,3 14 43,8 32 100,0
Total

Fonte: ambulatório cardiologia HU


Síntese Numérica: Medidas de Resumo

Além das tabelas de freqüências, as variáveis podem ser resumidas em


medidas que informam o “centro dos dados” e a variabilidade dos mesmos
em relação a este “centro”.
Medidas de Posição ou de Tendência Central - média, mediana, moda
 Medidas de Dispersão ou de Variabilidade – amplitude, distância
interquartílica, desvio médio, variância, desvio padrão e coeficiente de
variação.
Síntese Numérica: Medidas de Resumo

n
∑ xi
Média Aritmética
X= x +x1 2
+ ... + xn = i =1
n n
Ex: conjunto de dados D={1,1,4,8,10)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Média=
24/5=4,8
Síntese Numérica: Medidas de Resumo

Mediana

Valor xi 1,20 1,22 1,23 1,25 1,26 1,27 1,28 1,29 1,30
(metros):

Ordem: 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º

md = x n +1  = x5 = 1,26m Média=1,25 m
 
 2 
Síntese Numérica: Medidas de Resumo
Mediana

or xi (metros): 1,20 1,22 1,23 1,25 1,26 1,27 1,28 1,29 1,80
em: 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º

Mediana=1,26 m Média=1,31 m
Síntese Numérica: Medidas de Resumo

A média aritmética é muito sensível à presença de valores extremos


enquanto que a mediana não. Pode-se dizer que a mediana é mais
robusta que a média.

Em distribuições simétricas, a média e a mediana possuem valores


iguais.

Média=mediana Média > Média <


Síntese Numérica: Medidas de Resumo
Medidas de posição

Percentis - medidas que dividem um conjunto de dados em diversas


partes são úteis na apresentação da distribuição de seus valores,
principalmente se o conjunto de dados é não simétrico.
Os percentis dividem um conjunto de dados em cem partes de igual
tamanho
A mediana representa o percentil 50.
Quartis – 1o. e 3o. Quartis (25% e 75%)
Quintis - 20% , 40%, 60% e 80%.
Síntese Numérica: Medidas de Resumo

Comprimento do RN
50
Observações Extremas

45 Q3 + 1,5 DQ = 39 + 6 = 45

Q3 = 3° Quartil = 39
40

Q2 = 2° Quartil = 38 DQ = 4

35 Q1 = 1° Quartil = 35

30
Mínimo
Síntese Numérica: Medidas de Resumo

Dispersão ou variabilidade
Síntese Numérica: Medidas de Resumo
Notas

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1
0

Aluno A: 5 - 5 - 5
- 5

Aluno B: 4 - 4 - 6
- 6

Aluno C: 3 - 5 - 7
- --

Aluno D: 0 - 5 - 5
- 10

Aluno E: 0 - 0 - 10
- 10
Dispersão: Variância

(∑ x i ) 2
n _
∑ ( xi − x) 2
∑ i −
x 2
n
i =1
V ( x) = =
n −1 n −1
Exemplo: Notas do aluno C: 4, 4, 6, 6

(4 − 5) 2 + (4 − 5) 2 + (6 − 5) 2 + (6 − 5) 2 4
V B ( x) = = = 1,33
4 −1 3

VA = 0 VB = 1,33 VC = 2 VD = 16,67
VE = 33,33
Dispersão: Desvio Padrão

Variância Desvio Padrão


S2 = ∑(xi-x)2/n-1 S = √∑(xi-x)2/n-1

Sendo a variância uma medida que expressa um desvio quadrático


médio, a unidade dela é o quadrado da unidade dos dados, e isto pode
causar algumas dificuldades de interpretação. Para contornar esta
situação, costuma-se usar a raiz quadrada da variância, o que é
denominado de desvio padrão. O desvio padrão é mais adequado
porque tem a mesma unidade dos dados.

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