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COMPORTAMIENTO HIDRÁULICO DE LOS

ALIVIADEROS ESCALONADOS EN PRESAS DE


HORMIGÓN COMPACTADO

António Táboas Amador

Bajo la dirección: Martı́ Sánchez-Juny; Josep Dolz

Dep. de Ingenierı́a Hidráulica, Marı́tima y Ambiental. UPC.


E.T.S. Ingenieros de Caminos, Canales y Puertos
Jordi Girona 1-3. D-1. 08034 BARCELONA
2
à minha querida mana, Patricinha
com eterna saudade

SONETO DE SEPARAÇAO

De repente de riso fêz-se o pranto


Silencioso e branco como a bruma
E das bocas fêz-se a espuma
E das maos espalmadas fêz-se o espanto

De repente da calma fêz-se o vento


Que dos olhos sesfez a última chama
E da paixao fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fêz-se o drama

De repente, nao mais que de repente


Fêz-se de triste o que se fêz amante
E de sozinho o que se fêz contente

Fêz-se do amigo próximo o distante


Fêz-se da vida uma aventura errante
De repente, nao mais que de repente

Vinicius de Moraes, Oceano Atlântico em 1938.

i
ii
Agradecimentos

O autor aproveita estas linhas para prestar o seu reconhecimento às pessoas e instituiçoes que duma
forma ou doutra estao ligadas ao trabalho realizado.

Começo por agradecer aos orientadores da dissertaçao: Martı́ Sánchez-Juny y Josep Dolz, pela opor-
tunidade e condiçoes dadas para o desenvolvimento da investigaçao, pelo acompanhamento e interesse
demonstrado no trabalho que ia sendo desenvolvido, pelas sugestoes na organizaçao e redacçao do texto
e pela bolsa concedida nos últimos meses de estância na Universidade Politécnica da Catalunha (UPC).

À Fundaçao para a Ciência e Tecnologı́a e ao Fundo Social Europeu no âmbito do III Quadro Comu-
nitário de Apoio, agradeço o apoio financeiro (BD/3056/2000) concedido para a realizaçao do doutora-
mento.

À Dragados agradeço o financiamento parcial da construçao do modelo experimental.

Ao Jerónimo Puertas, director do Centro de Innovación Tecnoloxica en Edificación e Enxeneria Civil


(CITEEC)-Universidade da Corunha, agradeço o convite e a hospitalidade com que fui recebido no
CITEEC, onde realizei parte do trabalho experimental. Gostaria de enaltecer o profissionalismo de todo
o pessoal do CITEEC, com uma especial mençao para a Paula Romero, sem eles nao teria sido possı́vel
construir e pôr em funcionamento a instalaçao experimental de forma tao eficiente.

Ao Félix Sánchez-Tembleque, técnico dos sistemas mecânicos do CITEEC, gostaria de expressar o


prazer que foi trabalhar com ele e agradecer as explicaçôes e introduçao à técnica de Particle Image
Velocimetry.

Ao Gerber Van der Graaf, amigo e conhecedor profundo da técnica de Particle Image Velocimetry,
agradeço as suas sugestoes e conselhos tanto na fase da configuraçao experimental para aquisiçao das
imagens bem como mais tarde no processamento das mesmas. Foi muito proveitoso realizar em conjunto
o artigo para o Simpósio Internacional de Aplicaçoes Laser à Mecânica dos Fluidos realizado em Lisboa,
onde passámos bons momentos.

Ao Juan Pomares, responsável do laboratório de Hidráulica da UPC, agradeço o rigor e empenho


na montagem da instalaçao experimental. Também aos restantes trabalhadores do laboratório realço a
correcçao e rigor demonstrado na construçao do modelo.

Ao Daniel Ninyerola, professor do Departamento de Engenharia Hidráulica da UPC, reconhecer o seu


apoio na preparaçao da electrónica do sistema de aquisiçao de dados de pressao e a sua total disponibi-
lidade para esclarecer dúvidas sobre o equipamento de mediçao.

Ao Jorge Matos, professor do Departamento de Hidráulica do Instituto Superior Técnico, agradeço


a bibliografia concedida e valiosos conselhos no inicio da investigaçao, e o seu contı́nuo interesse pelo
trabalho realizado.

iii
Ao Pedro Manso e Mário Franca, amigos de longa data e companheiros de aventuras, agradeço as
trocas de impressoes e óptimas discussoes sobre os temas de investigaçao em que estamos envolvidos e
que se inserem no mundo da hidráulica. Muitas ideias para o desenvolvimento do meu trabalho nasceram
desses agradáveis encontros.

À Barbara Valenzano, engenheira formada no Politécnico de Bari, lembro a sua camaradagem nos
primeiros ensaios realizados no laboratório.

Aos amigos da UPC, grandes amizades que fiz ao longo destes anos e que espero perdurem para o
resto da minha vida. O seu estı́mulo e compreensao foram muito importantes. Obrigado à Marta Roca,
Marcel Hurlimann, Hans Sánchez, Rodrigo Concha, Ursula Concha, Nieves Lantada, Carol Puig, Rafael
Val, Carles Corral, Arnau Folch ...

Aos amigos de sempre de Lisboa, que apesar da distância nunca deixaram de marcar a sua presença,
dando-me todo o seu apoio e incentivo... a todos eles muito obrigado.

À minha avó pela sua constante preocupaçao e amor pelo neto.

Reservo as últimas palavras aos meus pais e à Inês. Aos meus pais devo o que sou, sao os pilares
sempre presentes dando-me o seu incondicional apoio e sensatos conselhos, eles sao pois uma referência.
À Inês louvo a paciência, carinho e amor demonstrada ao longo destes anos, a sua companhia e estı́mulo
foram essenciais para conseguir levar a bom porto o trabalho realizado.

Dedico a dissertaçao à minha irma Patricia, que já nao está entre nós, mas cuja presença jamais
abandona o meu pensamento.

iv
Índice General

Resumen xxix

Presentación del tema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xxix

Objetivo de la tesis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xxxi

Resumen del trabajo desarrollado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xxxii

Principales resultados obtenidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xxxiii

1 Estado del conocimiento 1

1.1 Aplicación de aliviaderos escalonados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

1.2 Estudios en modelo y en prototipo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

1.3 Flujos sobre aliviaderos escalonados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

1.3.1 Flujo escalón a escalón . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

1.3.2 Flujo rasante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

1.3.3 Flujo de transición . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

1.3.4 Lı́mite superior del flujo escalón a escalón e inicio del flujo rasante . . . . . . . . . 13

1.4 Flujo rasante en aliviaderos escalonados en presas de HCR . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

1.4.1 Introducción . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

1.4.2 Cresta del aliviadero . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

1.4.3 Flujos altamente aireados. Definiciones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

1.4.4 Zona no aireada, punto de inicio de aireación . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

1.4.5 Flujo rápidamente variado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

1.4.6 Distribución de la concentración de aire y concentración media del aire . . . . . . . 22

1.4.7 Distribución de la velocidad . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

v
1.4.8 Disipación de energı́a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

1.4.9 Altura equivalente (d), altura caracterı́stica (Y90 ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

1.4.10 Efectos de escala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

1.5 Acciones del vertido sobre los escalones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40

1.5.1 Evolución de las presiones a lo largo del aliviadero . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40

1.5.2 Perfiles de presiones sobre los peldaños . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42

1.5.3 Riesgo de cavitación . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46

2 Metodologı́a Experimental 51

2.1 Introducción . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51

2.2 Descripción de las instalaciones experimentales . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51

2.2.1 Instalación experimental #1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51

2.2.2 Instalación experimental #2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53

2.3 Instrumentación de medida del campo de velocidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55

2.3.1 Descripción de la técnica particle image velocimetry y sus componentes . . . . . . 55

2.3.2 Adquisición de las imágenes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57

2.3.3 Procesamiento de las imágenes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64

2.3.4 Validación de los campos vectoriales . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

2.4 Instrumentación de medida de las presiones hidrodinámicas . . . . . . . . . . . . . . . . . 67

2.4.1 Sensores piezorresistivos y sistema de medición . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67

2.4.2 Calibración estática de los sensores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69

2.4.3 Estudio de la respuesta dinámica del sistema de medición . . . . . . . . . . . . . . 71

2.4.4 Toma y gestión de la adquisición de datos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74

2.5 Descripción de las campañas experimentales . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75

3 Caracterización del flujo en la zona sin aireación 81

3.1 Introducción . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81

3.2 Influencia del número de campos de velocidad instantáneos . . . . . . . . . . . . . . . . . 81

3.3 Campo de velocidad media . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86

3.3.1 Capa lı́mite turbulenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91

vi
3.3.2 Distribución de la velocidad y propiedades entre extremidades del peldaño . . . . . 96

3.3.3 Punto de inicio de entrada de aire . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101

3.3.4 Deformación angular, vorticidad y fuerza del movimiento de rotación . . . . . . . . 103

3.4 Caracterı́sticas de la turbulencia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106

3.4.1 Perfiles de intensidad de turbulencia y tensiones de Reynolds . . . . . . . . . . . . 107

3.4.2 Escala integral espacial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111

3.4.3 Análisis de los cuadrantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112

4 Presiones hidrodinámicas sobre los peldaños 117

4.1 Introducción . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117

4.2 Campo de presiones en el régimen de transición . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117

4.2.1 Umbrales de cambio de régimen y observaciones visuales . . . . . . . . . . . . . . . 118

4.2.2 Evolución de la presión a lo largo de la rápida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118

4.2.3 Distribución de las presiones sobre las huellas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121

4.3 Campo de presiones en el régimen de flujo rasante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124

4.3.1 Influencia de la duración del ensayo en la medida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124

4.3.2 Distribución de la presión media y desviación tı́pica sobre los peldaños . . . . . . . 125

4.3.3 Histogramas acumulados de las presiones sobre los peldaños . . . . . . . . . . . . . 137

4.3.4 Extremos mı́nimos en los peldaños . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141

4.3.5 Análisis espectral de las fluctuaciones de presión . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149

4.4 Estudio de los efectos de escala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154

4.4.1 Introducción . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154

4.4.2 Estudios precedentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156

4.4.3 Efectos de escalas en la determinación del campo de presiones sobre los peldaños . 156

4.5 Riesgo de cavitación . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166

5 Diseño de aliviaderos escalonados en presas de HCR 171

5.1 Introducción . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171

5.2 Anchura del aliviadero y diseño de la cresta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171

5.3 Altura de los peldaños . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 173

vii
5.4 Tipo de flujo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 174

5.5 Caracterı́sticas del flujo a lo largo de la rápida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175

5.5.1 Regiones del flujo rasante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175

5.5.2 Zona no aireada e inicio de aireación . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 176

5.5.3 Flujo rápida y gradualmente variado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 177

5.5.4 Flujo uniforme . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179

5.5.5 Ejemplo de aplicación . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179

5.6 Acciones del vertido sobre los peldaños . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 181

5.6.1 Huellas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 181

5.6.2 Contrahuellas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183

5.7 Aspectos constructivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185

6 Conclusiones y sugerencias para futuras investigaciones 187

6.1 Conclusiones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 187

6.2 Sugerencias para futuras investigaciones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 191

viii
Índice de Figuras

1 Aliviadero escalonado de Arkanania (1300 A.C.) en Grecia (en www.uq.edu.au/e2hchans). xxix

2 Aliviadero escalonado de la presa de Upper Stillwater en EE.UU.(en www.rccdams.co.uk). xxx

3 Revestimiento de protección del paramento de aguas abajo de la presa de Leithen en


Austria, ensayos de laboratorio realizados en la Ecole Polytechnique Fédérale de Lausanne
(EPFL) por Manso (2002)[94] (en http://lchwww.epfl.ch/recherche). . . . . . . . . . . . . xxxi

4 Flujo rasante. Zona sin aireación. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 )
sobre las huellas:() L/ks = 22.64, h = 7 cm y yc /h = 2.25; () L/ks = 23.29, h = 5 cm
y yc /h = 2.15. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xxxvi

5 Flujo rasante. Zona sin aireación. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 )
sobre las contrahuellas:() L/ks = 20.59, h = 7 cm y yc /h = 2.25; () L/ks = 21.24,
h = 5 cm y yc /h = 2.15. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xxxvii

6 Flujo rasante. Zona aireada. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 ) sobre
las huellas: (×) L/ks = 69.66, h = 10 cm y yc /h = 2.25; () L/ks = 67.74, h = 7 cm y
yc /h = 2.25; (♦) L/ks = 70.43, h = 5 cm y yc /h = 2.15. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xxxvii

7 Flujo rasante. Zona aireada. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 ) sobre
las contrahuellas: (×) L/ks = 67.61, h = 10 cm y yc /h = 2.25; () L/ks = 67.74, h = 7
cm y yc /h = 2.25; (♦) L/ks = 68.38, h = 5 cm y yc /h = 2.15. . . . . . . . . . . . . . . . . xxxviii

8 Evolución del ı́ndice de cavitación σ en el punto de inicio de aireación en función del caudal
unitario (q) y del tamaño del peldaño (h). Pendiente del aliviadero de 1v:0.8h. Índice de
cavitación critico (σcr = 0.83). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xxxviii

1.1 Flujo sobre el aliviadero escalonado de la Presa de Dona Francisca (Cortesı́a de Dr. Marcelo
Marques). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

1.2 Flujo escalón a escalón aislado con resalto hidráulico totalmente desarrollado (isolated
nappe flow with fully developed hydraulic jump). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

1.3 Flujo escalón a escalón aislado con resalto hidráulico parcialmente desarrollado (isolated
nappe flow with partially developed hydraulic jump). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

1.4 Flujo en una caı́da libre, representación de las variables caracterı́sticas (adaptado de Chan-
son, 2002[46]) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

1.5 Flujo escalón a escalón parcial (partial nappe flow or nappe interference flow) . . . . . . . 9

ix
1.6 Flujo rasante con cavidad parcialmente ocupada por el flujo secundario (wake step inter-
ference) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

1.7 Flujo rasante con cavidad casi-totalmente ocupada por el flujo secundario (wake wake
interference) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

1.8 Flujo rasante con recirculación estable del flujo secundario (Recirculating cavity flow) . . 11

1.9 Final del flujo escalón a escalón e inicio del flujo rasante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

1.10 Flujo rasante en aliviaderos escalonados en presas de HCR . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

1.11 Transición entre umbral y la rápida escalonada (Mateos y Elviro, 1995 [97]), donde H es
la carga de diseño de la cresta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

1.12 Transición entre el umbral y rápida escalonada en aliviadero controlado por compuertas
(DEHMA - UPC, 2002) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

1.13 Punto de inicio de entrada de aire, datos experimentales y expresiones de Wood (1983)[168]
para aliviaderos lisos y Chanson (1994)[44] para aliviaderos escalonados (en Sánchez-Juny,
2001[142]). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

1.14 Flujo rápidamente variado, en la zona de entrada de aire (en Chanson, 2002[46]). . . . . . 22

1.15 Evolución de la concentración media de aire a lo largo del aliviadero. Región del flujo
rápidamente variado (adaptado de Matos, 2000[103]). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

1.16 Distribución de la concentración de aire obtenida en un modelo de un aliviadero escalonado:


pendiente 1v : 0.75h; h = 8cm; q = 0.1 m2 /s (Cortesı́a de Dr. J. Matos). . . . . . . . . . . 24

1.17 Evolución de la concentración media del aire a lo largo del aliviadero, aplicación del modelo
de Wood(1983)[168] y del modelo teórico experimental de Matos(1999)[101] (adaptado de
Matos, 1999[101]). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

1.18 Distribución de velocidad en un aliviadero escalonado: 1v : 0.75h,h=8cm (adaptado de


Matos, 1999[101]). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

1.19 Comparación del coeficiente de fricción en un aliviadero escalonado de pendiente 1v:0.8h,


obtenido utilizando las expresiones propuestas por Matos (1999)[101], Chanson et al.(2002)[54]
y Boes (2003)[30] y contrastadas con los valores hallados por el autor. . . . . . . . . . . . 33

1.20 Energı́a especı́fica residual, datos experimentales y curvas de regresión propuestas por
Matos y Quintela (1995)[109, 107], de lı́mites plausibles de 0.05 < f < 0.15 (f = 0.1) y
por Chanson (1994)[44], f=1.0 (adaptado de Matos, 1999 [101]). . . . . . . . . . . . . . . . 35

1.21 Evolución de la altura equivalente de agua adimensional (d/di ) y altura caracterı́stica


adimensional (Y90 /di ): en un aliviadero escalonado pendiente 1v : 0.75h, h = 8cm, q =
0.08m2 /s (adaptado de Matos, 2000 [103]). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

1.22 Perfiles de concentración de aire para α = 50o , d/h = 1.06: Escala 1 : 6.5 (), con
Re = 3.53 × 105 , W e = 230, y Escala 1 : 19.6 (♦) con Re = 6.67 × 104 , W e = 78. Ubicados
16 peldaños (perfiles de la izquierda) y 33 peldaños aguas abajo del punto de inicio de
aireación (Boes, 2000[29]) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40

x
1.23 Distribución de velocidades para α = 30o , d/h = 1.04: a- Escala 1 : 6.6 (), con Re =
3.70 × 105 , W e = 247, Escala 1 : 13.2 (◦) con Re = 1.28 × 105 , W e = 134 y Escala 1 : 26.4
(H) con Re = 4.53 × 104 , W e = 69 ubicados 18(),19 (◦) y 15 (H) peldaños aguas abajo
del punto de inicio de aireación. b- Escala 1 : 13.2 () con Re = 1.92 × 105 , W e = 164 y
Escala 1 : 26.4 (♦) con Re = 6.93 × 105 , W e = 86 y 30 () y 29 (♦) peldaños aguas abajo
del punto de inicio de aireación (Boes, 2000[29]) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41

1.24 Evolución de la presión a lo largo del aliviadero. Punto de medida en el centro de simetrı́a
de la huella del escalón (Sánchez-Juny, 2001[142]). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41

1.25 Perfiles de presión media sobre la huella (Sánchez-Juny, 2001[142]). . . . . . . . . . . . . . 42

1.26 Cociente de las presiones medias obtenidas sobre las huellas de los escalones representativos
de un valle (escalón 1) y de un pico (escalón 2) de la onda estacionaria de presiones
(Sánchez-Juny, 2001[142]). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43

1.27 Lı́mites de la zona en la que se dan presiones negativas sobre la huella, en función del
caudal (Sánchez-Juny, 2001[142]). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43

1.28 Distribución del % de tiempo que la presión es negativa sobre la huella, en función del
caudal (Sánchez-Juny, 2001[142]). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44

1.29 Perfiles de presión media sobre la contrahuella de un escalón (Sánchez-Juny, 2001[142]). . 44

1.30 Perfiles de presión de la presa de Puebla de Cazalla (H = 71m; 1v : 0.8h; h = 0.90m;


q = 9m2 /s). Valores máximos, medios y mı́nimos estimados sobre prototipo (Elviro y
Mateos, 1992[65]). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

1.31 Lı́mites de la zona en la que se dan presiones negativas sobre la contrahuella, en función
del caudal (Sánchez-Juny, 2001[142]). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

1.32 Distribución del % del tiempo que la presión es negativa sobre la contrahuella en función
del caudal (Sánchez-Juny, 2001[142]). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46

1.33 Concentración de aire cerca de la pseudo-solera en flujo rasante en el aliviadero escalonado


del LNEC: α = 51.3o , 1v : 0.75h, h = 0.08m, q = 0.1m2 /s (Matos et al, 2000[112]). . . . . 47

1.34 Evolución de σi y σcr respecto del q para un aliviadero escalonado con pendiente 1v : 0.8h,
h = 0.6m (adaptado de Matos et al, 2000[111] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49

1.35 Aliviadero escalonado de la presa de Dachaoshan, q = 165 m2 /s en 2002 (cortesı́a de


Dr.Guo Jun). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49

2.1 Modelo reducido del vertedero escalonado (instalación experimental #1). Dimensiones en
metros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52

2.2 Elementos de tranquilización del flujo existentes en el canal de aproximación . . . . . . . 53

2.3 Caudalı́metro area-velocidad, modelo Sigma 950 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54

2.4 Modelo reducido del vertedero escalonado (instalación experimental #2) . . . . . . . . . . 54

2.5 Técnica de particle image velocimetry (PIV) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55

2.6 Sistema PIV utilizado (Flowmaster III) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56

xi
2.7 Representación esquemática de la adquisición de imagen . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57

2.8 Lentes cilı́ndricas que modelan el haz láser . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59

2.9 Entrada del láser por debajo del modelo e imagen resultante de los peldaños. . . . . . . . 60

2.10 Ubicación final del láser e imagen resultante de los peldaños. . . . . . . . . . . . . . . . . 60

2.11 Hoja de cálculo para la configuración de la adquisición de las imágenes . . . . . . . . . . . 63

2.12 Plano de calibración de las imágenes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64

2.13 Procesamiento de las imágenes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

2.14 Sensores piezorresistivos (modelo Druck PTX 1830), detalle del elemento sensible . . . . . 67

2.15 Sistema del adaptador y tubo de conexión acoplado al sensor (en Sánchez-Juny, 2001[142].) 68

2.16 Medición de la presión en las contrahuellas (en Sánchez-Juny, 2001[142].) . . . . . . . . . 69

2.17 Calibrador portátil DPI 610 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69

2.18 Calibración estática de los sensores existentes en la Universidad de la Coruña . . . . . . . 70

2.19 Calibración estática de los sensores existentes en la UPC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71

2.20 Esquema del sistema de medición de presiones (sensor+tubo de conexión) . . . . . . . . . 72

2.21 Coordenadas utilizadas para definir la posición del punto de medida (adaptado de Sánchez-
Juny, 2001[142]). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75

3.1 Correlogramas temporales de la velocidad absoluta (|u|), para los distintos puntos del
campo de flujo del peldaño 29 (L/ks = 23.29). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82

3.2 Media y desviación tı́pica (mitad de la barra de error) de la velocidad absoluta en función
del tamaño de la muestra (N) para los distintos puntos del campo de flujo del peldaño 29
(L/ks = 23.29). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84

3.3 Diferencias relativas de la media (∆|U |r ) y desviación tı́pica (∆σ|u|r frente al tamaño de la
muestra (N), para los distintos puntos del campo de flujo del peldaño 29 (L/ks = 23.29). . 85

3.4 Campo de velocidad media cerca de los peldaños 34 (L/ks = 13.04) y 35(L/ks = 10.98). . 86

3.5 Lı́neas de corriente del flujo cerca de los peldaños 34 (L/ks = 13.04) y 35(L/ks = 10.98). . 87

3.6 Mapa de isotacas cerca de los peldaños 34 (L/ks = 13.04) y 35(L/ks = 10.98). . . . . . . . 87

3.7 Mapa de isotacas cerca de los peldaños 33 (L/ks = 15.09) y 34(L/ks = 13.04). . . . . . . . 88

3.8 Mapa de isotacas cerca de los peldaños 31 (L/ks = 19.19) y 32(L/ks = 17.13). . . . . . . . 88

3.9 Mapa de isotacas cerca de los peldaños 29 (L/ks = 23.29) y 30(L/ks = 21.23). . . . . . . . 89

3.10 Mapa de isotacas de toda la zona en estudio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89

3.11 Evolución del espesor de la capa lı́mite. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91

xii
3.12 Evolución de δ (♦), δ ∗ (), θ (◦), δ e (N) a lo largo del aliviadero. . . . . . . . . . . . . . . 92

3.13 Comparación entre los calados d (•) medidos y los calculados a partir de la ec.(3.15).
Comparación de las energı́as especı́ficas E () obtenidas con la ec.(3.17) y las resultantes
de E0 − ∆E. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93

3.14 Variación de θ a lo largo del aliviadero L (distancia a la cresta del aliviadero). . . . . . . . 94

3.15 Coeficiente de resistencia al rozamiento (cf ) a lo largo del aliviadero. . . . . . . . . . . . 95

3.16 Velocidad de la tensión de cizalladura (u∗ ) a lo largo del aliviadero. . . . . . . . . . . . . 96

3.17 Comparación entre los coeficientes de fricción f () calculados y los que resultan de la
expresión propuesta por Matos (1999)[101]. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96

3.18 Perfil de velocidad media (U) en el extremo del peldaño 34 (L/ks = 13.04). . . . . . . . . 97

3.19 Perfiles de velocidad media (U/U0 ) a lo largo de las cavidades (Lcav ) de los peldaños
analizados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98

3.20 Comportamiento de la capa de separación en los peldaños E34 (L/ks = 13.04), E33 (L/ks =
15.09), E31 (L/ks = 19.19), E29 (L/ks = 23.29). a) variación de la anchura (a) a lo largo
de la cavidad b) variación de las coordenadas yα a lo largo de la cavidad . . . . . . . . . . 99

3.21 Perfiles de velocidad media (U/U0 ) y variación de las coordenadas yα a lo largo de la


cavidad (Lcav ) de los peldaños analizados. Leyenda de los perfiles de velocidad igual a Fig.
3.19. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99

3.22 Variación a lo largo de la cavidad de la velocidad media en la dirección del flujo U y de la


velocidad normal a la pseudo-solera V para diferentes valores de y/δ y en E31 (L/ks = 19.19).100

3.23 Perfiles de (U0 − U )/u∗ vs y/δ en las extremidades de los peldaños E34 (L/ks = 13.04),
E33(L/ks = 15.09), E31 (L/ks = 19.19) y E29 (L/ks = 23.29). . . . . . . . . . . . . . . . 101

3.24 Punto de inicio de entrada de aire: Localización (Li /ks ) y calado de agua (di /ks ) según
las ec.(3.32) y ec.(3.33) y las propuestas de Chanson (1994)[44] (ec.(1.25) y ec.(1.26)) y
Matos (1999)[101](ec.(1.27) y ec.(1.28)). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102

3.25 Mapa de deformación angular (εxy ) del campo de flujo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104

3.26 Mapa de vorticidad (ωz ) del campo de flujo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105

3.27 Mapa de la fuerza del movimiento de rotación (”swirling strength”) del campo de flujo. . 106

3.28 Mapa de contornos de la desviación tı́pica del módulo de la velocidad (σ|u| ) del campo de
flujo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107

3.29 Mapa de contornos de la energı́a cinética turbulenta (k) del campo de flujo. . . . . . . . 108

3.30 Perfiles de intensidades turbulentas (Itu y Itv ) a lo largo de las cavidades (Lcav ) de los
peldaños E29, E31, E33 y E34. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109

3.31 Distribuciones de u02 /U02 (), v 02 /U02 (♦) y u0 v 0 /U02 (+) en el peldaño E29 (L/ks = 23.29). 110

3.32 Distribuciones de −u0 v 0 /u2∗ en el peldaño E29 (L/ks = 23.29). . . . . . . . . . . . . . . . . 110

xiii
3.33 Funciones correlación Cu0 u0 (∆x) y Cu0 u0 (∆y) en el peldaño E29 (L/ks = 23.29, x/Lcav = 0
y y/δ = 0.42). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111

3.34 Escala integral longitudinal (Lxx ) y transversal (Lyy ) en los peldaños E34 (L/ks = 13.04),
E33 (L/ks = 15.09, E31 (L/ks = 19.19) y E29(L/ks = 23.29) siendo x/Lcav = 0. . . . . . 112

3.35 Esquema de definición de los cuadrantes en el plano u0 v 0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113

3.36 Mapa de contornos del cuadrante dominante en términos de frecuencia de ocurrencia para
H = 0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114

3.37 Mapa de contornos del cuadrante dominante en términos de frecuencia de ocurrencia para
H = 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115

3.38 Esquema de los flujos salientes para el flujo superior e entrantes hacia el interior de la
cavidad. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
i
3.39 Frecuencia de ocurrencia (fH=x ) de cada cuadrante en los perfiles del peldaño 31 (L/ks =
19.19) para distintos valores de H. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116

4.1 Umbrales de cambio de régimen. Comparación de observaciones experimentales y ajustes


obtenidos ec.(4.1) y ec.(4.2). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119

4.2 Régimen de transición (yc /h = 0.73). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119

4.3 Régimen de transición. Evolución de la presión media (pm /γ/h) y desviación tı́pica
(σp /γ/h) en el centro de simetrı́a de la huella a lo largo del aliviadero. Los puntos de
inicio de aireación asociados a cada yc /h se ordenan hacia aguas abajo para yc /h crecientes. 120

4.4 Régimen de transición. Boxplots de las presiones medidas en el centro de simetrı́a de la


huella localizados en L/ks = 10.21, L/ks = 34.81 y L/ks = 63.51 para yc /h = 0.73. . . . . 121

4.5 Régimen de transición. Distribución de las presiones medias sobre las huellas de los cuatro
escalones (L/ks = 18.41, L/ks = 22.51, L/ks = 63.51 y L/ks =69.66. . . . . . . . . . . . . 122

4.6 Régimen de transición. Distribución de las desviaciones tı́picas de las presiones sobre las
huellas de los cuatro escalones (L/ks = 18.41, L/ks = 22.51, L/ks = 63.51 y L/ks =69.66. 123

4.7 Régimen de transición. Densidad espectral en y/l = 0.063 e y/l = 0.69 (L/ks = 69.66)
para yc /h = 0.73. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123

4.8 Flujo rasante en la instalación experimental #1 (Q=200 l/s, yc /h = 3.21). . . . . . . . . . 124

4.9 Flujo rasante. Densidad espectral de las fluctuaciones de presión en y/l = 0.14 y y/l = 0.73
(L/ks = 53.39) para yc /h = 3.21. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125

4.10 Flujo rasante. Cocientes pmbloque /pmtotal y σpbloque /σptotal en los tres puntos analizados
y/l = 0.14 (L/ks = 53.39), z/h = 0.07 (L/ks = 41.09) y z/h = 0.93 (L/ks = 43.14) para
yc /h = 3.21. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126

4.11 Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la huella del
escalón L/ks = 22.64. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127

4.12 Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la huella del
escalón L/ks = 30.84. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127

xiv
4.13 Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la huella del
escalón L/ks = 53.39. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127

4.14 Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la huella del
escalón L/ks = 57.49. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128

4.15 Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la huella del
escalón L/ks = 67.74. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128

4.16 Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la huella del
escalón L/ks = 98.49. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128

4.17 Evolución de la presión media (pm /γ/h) función de s0 para el punto y/l = 0.14(flujo rasante).129

4.18 Evolución de la desviación tı́pica (σp /γ/h) función de s0 para el punto y/l = 0.14 (flujo
rasante). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130

4.19 Evolución de Cp función de s0 para el punto y/l = 0.14 (flujo rasante). Los valores de a, b
y c de la ec.(4.6) se detallan en la Tabla 4.1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131

4.20 Evolución de Cp0 función de s0 para el punto y/l = 0.14 (flujo rasante). Los valores de a, b
y c de la ec.(4.6) se detallan en la Tabla 4.1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131

4.21 Evolución de Cp función de s0 para el punto y/l = 0.5 (flujo rasante). Los valores de a, b
y c de la ec.(4.6) se detallan en la Tabla 4.1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132

4.22 Evolución de Cp0 función de s0 para el punto y/l = 0.5 (flujo rasante). Los valores de a, b
y c de la ec.(4.6) se detallan en la Tabla 4.1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132

4.23 Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la contrahuella
del escalón L/ks = 20.59. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133

4.24 Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la contrahuella
del escalón L/ks = 41.09. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133

4.25 Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la contrahuella
del escalón L/ks = 43.14. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134

4.26 Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la contrahuella
del escalón L/ks = 47.24. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134

4.27 Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la contrahuella
del escalón L/ks = 51.34. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134

4.28 Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la contrahuella
del escalón L/ks = 55.44. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135

4.29 Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la contrahuella
del escalón L/ks = 57.49. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135

4.30 Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la contrahuella
del escalón L/ks = 67.74. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135

4.31 Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la contrahuella
del escalón L/ks = 98.49. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136

xv
4.32 Evolución de Cp función de s0 para el punto z/h = 0.07 (flujo rasante). . . . . . . . . . . . 136

4.33 Evolución de Cp0 función de s0 para el punto z/h = 0.07 (flujo rasante). Los valores de a,
b y c de la ec.(4.6) en Tabla 4.2. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137

4.34 Histogramas acumulados de los datos experimentales (+) y FDA normal en la huella
L/ks = 53.39 para yc /h = 3.21 (flujo rasante). Longitud de la muestra N=66000 pun-
tos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138

4.35 Histogramas acumulados de los datos experimentales (+) y FDA normal en la huella
L/ks = 98.49 para yc /h = 3.21 (flujo rasante). Longitud de la muestra N=66000 pun-
tos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139

4.36 Histogramas acumulados de los datos experimentales (+) y FDA normal en la contrahuella
L/ks = 51.34 para yc /h = 3.21 (flujo rasante). Longitud de la muestra N=66000 puntos. . 141

4.37 Histogramas acumulados de los datos experimentales (+) y FDA normal en la contrahuella
L/ks = 98.49 para yc /h = 3.21 (flujo rasante). Longitud de la muestra N=66000 puntos. . 142

4.38 Efecto de la duración del ensayo en el mı́nimo. Presión mı́nima para T = 1 y 11 min. en
cinco contrahuellas (z/h = 0.07), para un caudal igual a yc /h = 3.21 (flujo rasante). . . . 142

4.39 Autocorrelación de las presiones registradas en las contrahuellas L/ks = 24.69 y 32.89
(z/h = 0.07) y yc /h = 3.21 (flujo rasante). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144

4.40 Presiones mı́nimas (pmin /γ) de las contrahuellas (z/h = 0.07) localizadas en L/ks = 51.34
para yc/h = 3.21, L/ks = 43.14 para yc /h = 2.93, L/ks = 32.89 para yc /h = 2.65 y
L/ks = 28.79 para yc /h = 2.25 (flujo rasante). Histogramas acumulados (◦) y distribución
de Weibull (-) (n=220 puntos). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146

4.41 Comparación entre el modelo Normal y de Weibull. Presiones mı́nimas (pmin /γ) de la
contrahuellas (z/h = 0.07) localizada en L/ks = 41.09 para yc/h = 3.21 (flujo rasante). . . 147

4.42 Evolución de Cp0.1% función de s0 para el punto z/h = 0.07 (flujo rasante). Los valores de
a, b y c de la ec.(4.6) se muestran en la Tabla 4.5. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148

4.43 Evolución de Cp1% función de s0 para el punto z/h = 0.07 (flujo rasante). Los valores de
a, b y c de la ec.(4.6) se muestran en la Tabla 4.5. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149

4.44 Comparación de la densidad espectral en la zona no aireada y aireada del aliviadero.


Densidad espectral (Ŝ(f )) frente a la frecuencia (f ) y densidad espectral (Ŝ(f )/σp2 ) frente al
numero de Strouhal (Sh) para yc /h = 3.21 (flujo rasante). Registros tomados en y/l = 0.14
y y/l = 0.7 sobre las huellas L/ks = 22.64 y 98.49. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152

4.45 Comparación de la densidad espectral para distintos caudales (yc /h = 3.21 y yc /h = 1.41).
Densidad espectral (Ŝ(f )/σ 2 ) frente a la frecuencia (f ) y al numero de Strouhal (Sh).
Registros tomados en y/l = 0.14 y y/l = 0.7 sobre la huella L/ks = 67.74. . . . . . . . . . 153

4.46 Flujo rasante. Zona no aireada. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 )
sobre las huellas:() L/ks = 22.64, h = 7 cm y yc /h = 2.25; () L/ks = 23.29, h = 5 cm
y yc /h = 2.15. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158

4.47 Flujo rasante. Zona no aireada. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 )
sobre las huellas:() L/ks = 22.64, h = 7 cm y yc /h = 1.85; () L/ks = 23.29, h = 5 cm
y yc /h = 1.88. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158

xvi
4.48 Flujo rasante. Zona no aireada. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 )
sobre las contrahuellas:() L/ks = 20.59, h = 7 cm y yc /h = 2.25; () L/ks = 21.24,
h = 5 cm y yc /h = 2.15. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159

4.49 Flujo rasante. Zona no aireada. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 )
sobre las contrahuellas:() L/ks = 20.59, h = 7 cm y yc /h = 1.85; () L/ks = 21.24,
h = 5 cm y yc /h = 1.88. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160

4.50 Flujo rasante. Zona aireada. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 ) sobre
las huellas: (×) L/ks = 69.66, h = 10 cm y yc /h = 2.25; () L/ks = 67.74, h = 7 cm y
yc /h = 2.25; (♦) L/ks = 70.43, h = 5 cm y yc /h = 2.15. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161

4.51 Flujo rasante. Zona aireada. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 ) sobre
las huellas: (×) L/ks = 69.66, h = 10 cm y yc /h = 1.85; () L/ks = 67.74, h = 7 cm y
yc /h = 1.85; (♦) L/ks = 70.43, h = 5 cm y yc /h = 1.88. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 162

4.52 Flujo rasante. Zona aireada. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 ) sobre
las huellas: (×) L/ks = 69.66, h = 10 cm y yc /h = 1.41; () L/ks = 67.74, h = 7 cm y
yc /h = 1.41; (♦) L/ks = 70.43, h = 5 cm y yc /h = 1.43. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 162

4.53 Flujo rasante. Zona aireada. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 ) sobre
las huellas: (×) L/ks = 69.66, h = 10 cm y yc /h = 0.89; () L/ks = 67.74, h = 7 cm y
yc /h = 0.89; (♦) L/ks = 70.43, h = 5 cm y yc /h = 0.90. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163

4.54 Flujo rasante. Zona aireada. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 ) sobre
las contrahuellas: (×) L/ks = 67.61, h = 10 cm y yc /h = 2.25; () L/ks = 67.74, h = 7
cm y yc /h = 2.25; (♦) L/ks = 68.38, h = 5 cm y yc /h = 2.15. . . . . . . . . . . . . . . . . 164

4.55 Flujo rasante. Zona aireada. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 ) sobre
las contrahuellas: (×) L/ks = 67.61, h = 10 cm y yc /h = 1.85; () L/ks = 67.74, h = 7
cm y yc /h = 1.85; (♦) L/ks = 68.38, h = 5 cm y yc /h = 1.88. . . . . . . . . . . . . . . . . 165

4.56 Flujo rasante. Zona aireada. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 ) sobre
las contrahuellas: (×) L/ks = 67.61, h = 10 cm y yc /h = 1.41; () L/ks = 67.74, h = 7
cm y yc /h = 1.41; (♦) L/ks = 68.38, h = 5 cm y yc /h = 1.43. . . . . . . . . . . . . . . . . 165

4.57 Flujo rasante. Zona aireada. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 ) sobre
las contrahuellas: (×) L/ks = 67.61, h = 10 cm y yc /h = 0.89; () L/ks = 67.74, h = 7
cm y yc /h = 0.89; (♦) L/ks = 68.38, h = 5 cm y yc /h = 0.90. . . . . . . . . . . . . . . . . 166

4.58 Evolución del ı́ndice de cavitación σ en el punto de inicio de aireación función del caudal
unitario (q) y del tamaño del peldaño (h). Pendiente del aliviadero de 1v:0.8h. Índice de
cavitación critico (σcr = 0.83). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169

5.1 Ejemplos de presas de HCR en España con aliviadero escalonado (en IECA 2003). . . . . 172

5.2 Regiones del flujo rasante sobre una aliviadero escalonado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175

5.3 Evolución de la altura de agua equivalente (d) y caracterı́stica (Y90 ) a lo largo del aliviadero
de la presa la Puebla de Cazalla (H ≈ L sin α). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 180

5.4 Evolución de la energı́a residual relativa (Er /E0 ) a lo largo del aliviadero de la presa la
Puebla de Cazalla (H ≈ L sin α). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 181

xvii
5.5 Evolución de las presiones medias (pm /γ), máximas (pmax /γ) y minimas (pmin /γ) sobre el
exterior de las huellas a lo largo del aliviadero de la presa la Puebla de Cazalla (H ≈ L sin α).184

5.6 Evolución de las presiones medias (pm /γ), máximas (pmax /γ) y minimas (pmin /γ) sobre el
interior de las huellas a lo largo del aliviadero de la presa la Puebla de Cazalla (H ≈ L sin α).184

5.7 Evolución de las presiones minimas (pmin /γ) sobre el exterior de las contrahuellas a lo
largo del aliviadero de la presa la Puebla de Cazalla (H ≈ L sin α). . . . . . . . . . . . . . 184

5.8 Métodos utilizados para construción del aliviadero en presas de HCR (en ICOLD/CNEGP,
2003[85]). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 186

xviii
Índice de Tablas

1 Huella. Valores de Cp y Cp0 a 0.14 l de la arista exterior y a mitad de la huella. Parámetros


a, b y c de la ec.(12). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xxxv

2 Contrahuella. Valores de Cp0 a 0.07 h de la arista exterior. Parámetros a, b y c de la ec.(12).xxxvi

3 Contrahuella. Valores de Cp0.1% y Cp1% a 0.07 h de la arista exterior. Parámetros a, b y c


de la ec.(12). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xxxvi

1.1 Ejemplos de aplicación de aliviaderos escalonados (Fuentes: Matos, 1999[101] Sánchez-


Juny,2001[142], Chanson, 2002[46], Manso,2002[94] ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1.2 Estudios en modelo fı́sico y en prototipo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

1.3 Coeficiente de fricción para aliviaderos escalonados con pendientes elevadas(α > 20o . . . 31

2.1 Caracterı́sticas de las instalaciones experimentales . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54

2.2 Especificaciones técnicas del sensor Druck PTX 1830 facilitadas por el fabricante . . . . . 67

2.3 Campaña experimental #1 (modelo ubicado en el laboratorio de Hidráulica y Mecánica de


Fluidos de la UPC, altura del peldaño de 0.10 m). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77

2.4 Campaña experimental #2 (modelo ubicado en el laboratorio de Hidráulica de la E.C.C.P.


de la Universidad de la Coruña, altura del peldaño de 0.05 m). . . . . . . . . . . . . . . . 78

2.5 Campaña experimental #3 (modelo ubicado en el laboratorio de Hidráulica de la E.C.C.P.


de la Universidad de la Coruña, altura del peldaño de 0.05 m). . . . . . . . . . . . . . . . 78

2.6 Campaña experimental #4 (modelo ubicado en el laboratorio de Hidráulica y Mecánica de


Fluidos de la UPC, altura del peldaño de 0.07 m). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79

2.7 Campaña experimental #5 (modelo ubicado en el laboratorio de Hidráulica y Mecánica de


Fluidos de la UPC, altura del peldaño de 0.07 m). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80

3.1 Media (|UN |), desviación tı́pica (σ|u| ) muestral (N=500) y precisión(ε) en la estimación
para los distintos puntos analizados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83

3.2 Comparación entre las velocidades medidas cerca de la superficie libre (U0exp ) y la velocidad
potencial (U0 ) en distintos perfiles transversales. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90

xix
3.3 Parámetro N de la ec.(3.24) y coeficiente de correlación. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97

4.1 Cp y Cp0 en y/l = 0.14 y y/l = 0.50. Parámetros a, b y c de la ec.(4.6) y coeficiente de


correlación r. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131

4.2 Cp0 en z/h = 0.07. Parámetros a, b y c de la ec.(4.6) y coeficiente de correlación r. . . . . 136

4.3 Parámetros υ, κ y  de la distribución Weibull estimados en cada contrahuella (z/h = 0.07)


y caudal analizados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145

4.4 Flujo rasante. Presiones mı́nimas en las contrahuellas (z/h = 0.07) con 0.1% y 1% de
probabilidad de tomar valores inferiores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147

4.5 Cp0.1% y Cp1% en z/h = 0.07. Parámetros a, b y c de la ec.(4.6) y coeficiente de correlación r.148

4.6 Curva de distribución acumulada de la densidad espectral en la zona aireada y no aireada


del aliviadero.Registros tomados en y/l = 0.14 y y/l = 0.7 sobre las huellas L/ks = 22.64
y 98.49 para yc /h = 3.21. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152

4.7 Caracterı́sticas del flujo rasante en la zona no aireada cerca de las huellas estudiadas.
Comparación de Cp ∗ y Cp0 ∗ para los dos modelos reducidos (h = 5 y 7 cm). . . . . . . . . 158

4.8 Caracterı́sticas del flujo rasante en la zona no aireada cerca de las contrahuellas estudiadas.
Comparación de Cp ∗ y Cp0 ∗ para los dos modelos reducidos (h = 5 y 7 cm). . . . . . . . . 159

4.9 Caracterı́sticas del flujo rasante en la zona aireada cerca de las huellas analizadas. Com-
paración de Cp ∗ y Cp0 ∗ para los tres modelos reducidos (h = 5, 7, 10 cm). . . . . . . . . . 161

4.10 Caracterı́sticas del flujo rasante en la zona aireada cerca de las contrahuellas analizadas.
Comparación de Cp ∗ y Cp0 ∗ para los tres modelos reducidos (h = 5, 7, 10 cm). . . . . . . 164

5.1 Alturas del peldaño óptimas en términos de disipación de energı́a obtenidas de la relación
propuesta por Tozzi (1992)[153] y Ohtsu et al.(2004)[122]. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 174

5.2 Caudales unitarios correspondientes al final del flujo escalón a escalón (qf.e.e. ) y inicio del
flujo rasante (qi.f.r. ) para un aliviadero escalonado con inclinación 1v:0.8h de acuerdo con
las ecs. (4.1) y (4.2). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175

xx
Notación

Latinas minúsculas

c - celeridad de las ondas elásticas del agua [m/s].

ca - coeficiente de asimetrı́a.

cf - coeficiente de la resistencia de rozamiento.

cm - celeridad de las ondas elásticas de la mezcla aire-agua [m/s].

c(s) - función autocovarianza.

d - altura de agua equivalente, d = (1 − C) Y90 [m].

d0 - calado de agua correspondiente al flujo potencial [m].

d1 - calado de agua en la sección aguas arriba del resalto que se establece sobre la huella de un peldaño
con flujo escalón a escalón [m].

d2 - altura conjugada del resalto hidráulico [m].

ddif - diámetro correspondiente a la difracción de la partı́cula en el diafragma de la lente [m].

di - calado de agua en el punto de inicio de aireación [m].

dip - diámetro de la imagen de la partı́cula trazadora [m].

dp - altura del colchón de agua inmediatamente aguas arriba de la sección de incidencia del flujo prove-
niente del peldaño aguas arriba, en el flujo escalón a escalón [m]. tamaño real de las partı́culas trazadoras
[m].

dt - diámetro do tubo de conexión [m].

f - distancia focal de la lente [m]. coeficiente de fricción de Darcy-Weisbach. frecuencia [Hz].

f # - apertura del diafragma de la lente.

fadq - frecuencia de adquisición de datos [Hz].

fem - coeficiente de fricción de Darcy-Weisbach obtenido utilizando Y90 .

feq - coeficiente de fricción de Darcy-Weisbach de la mezcla aire-agua.

xxi
fn - frecuencia natural del sensor o sistema de medición [Hz].
i
fH=x - la frecuencia de cada cuadrante Ci en el campo de velocidades, con umbral H = x.

g - aceleración de la gravedad [ms−2 ].

h - altura de la contrahuella de un escalón [m].

hv - altura variable de los primeros escalones de transición del aliviadero [m].

i - pendiente del aliviadero, dada por i = h/l.

k - constante de elasticidad del muelle [N m−1 ].

ks - rugosidad de forma, que en el caso de un aliviadero escalonado corresponde a ks = h cos α [m].

ks0 - rugosidad superficial [m].

ku - kurtosis.

l - longitud de la huella de un escalón [m].

m - masa del elemento sensor [Kg].

me - masa equivalente que tiene la misma energı́a cinética que el fluido en el tubo de conexión [Kg].

p - presión [P a].

patm - presión atmosférica [P a].

pm - presión media [P a].

pmax - presión maxima [P a].

pmin - presión minima [P a].

pref - presión absoluta en un punto de referencia del flujo fuera de la zona de cavitación [N m−2 ].

q - caudal especı́fico [m2 s−1 ].

qar - caudal especı́fico de aire [m2 s−1 ].


L−Li
s0 - coordenada adimensional definida por di .

t - instante de tiempo [s].

tv - tensión del vapor de agua [N m−2 ].

u - velocidad instantánea en el sentido del flujo [ms−1 ].

u0 - velocidad fluctuante en el sentido del flujo, u0 = u − U [ms−1 ].


p
u∗ - velocidad de corte, definida por u∗ = τ0 /ρ [ms−1 ].

v - velocidad instantánea perpendicular al sentido del flujo [ms−1 ].

v 0 - velocidad fluctuante perpendicular al sentido del flujo, v 0 = v − V [ms−1 ].

xxii
vb - velocidad ascensional de las burbujas de aire en el seno de un fluido [m/s].

vi - velocidad media del chorro proveniente del peldaño aguas arriba en la incidencia con el colchón de
agua sobre la huella inferior, en el flujo escalón a escalón [m/s].

x - Coordenada en el sentido del flujo o coordenada tomada en el ancho de la rápida que varı́a entre 0 y
el ancho B [m].

y - Coordenada perpendicular al sentido del flujo o coordenada tomada a lo largo de la huella de un


escalón, varı́a entre 0 y la longitud l [m].
p
yc - calado crı́tico correspondiente a un determinado caudal especı́fico, yc = q 2 /g [m].

yα - coordenada de y donde U = αU0 [m].

z - coordenada según la dirección vertical de un escalón que varı́a entre 0 y su altura h [m].

Latinas mayúsculas

B - ancho de la rápida [m].

C - concentración puntual de aire de la emulsión aire agua (expresada a través de la relación entre el
volumen de aire y de agua y aire).

C - concentración media de aire en todo el flujo.


2
Ca - número de Cauchy, Ca = ρ UE .

C e - concentración media de aire en equilibrio (flujo uniforme).

C i - concentración media de aire en el punto de inicio de aireación.

Cminx% - coeficiente de presión minima con x% de probabilidad de ocurrencia de valores menores.

Cp - coeficiente de presión media.


R1
Cp ∗ - variable dada por Cp ∗ = 0
Cp d y/l.

Cp0 - coeficiente de la desviación tı́pica de las presiones.


R1
Cp0 ∗ - variable dada por Cp0 ∗ = 0
Cp0 d y/l.

Cr - estadı́grafo crı́tico del contraste de bondad de ajuste de Kolmogorov-Smirnov.

Cs - concentración de aire cerca de la arista exterior del peldaño.

Cvp - variación de volumen por presión aplicada [m3 P a−1 ]

Cu0 u0 - función de correlación.

DH - diámetro hidráulico [m].

E - energı́a especı́fica por unidad de peso a una cierta altura por debajo del umbral del aliviadero
escalonado [m] o módulo de compresibilidad volumétrica [N m−2 ].

xxiii
E0 - energı́a máxima disponible por unidad de peso correspondiente al flujo potencial [m].

E1 - energı́a especı́fica por unidad de peso al pie del aliviadero escalonado [m].

E2 - energı́a especı́fica por unidad de peso al pie del aliviadero escalonado, calculada aguas abajo del
resalto que se formará en el cuenco [m].

Eg - módulo de compresibilidad del aire [P a].

Em - módulo de compresibilidad de la mezcla aire-agua [P a].

Er - energı́a especı́fica por unidad de peso residual [m].

E liso - energı́a especı́fica por unidad de peso a una cierta altura por debajo del umbral del aliviadero liso
(no escalonado) [m].

E1liso - energı́a especı́fica por unidad de peso al pie del aliviadero liso (no escalonado) [m].

Fo - factor que expresa la pérdida de pares de partı́culas en el plano del objeto.

Fi - factor que expresa la pérdida de pares de partı́culas debido a desplazamientos en la dirección per-
pendicular al plano del objeto.

F (p/γ) - función densidad acumulada del registro de presiones.

F r - número de Froude, F r = √q 3 .
gd

F ra - número de Froude correspondiente a la sección sobre la arista exterior de un escalón.


q
F r∗ - número de Froude rugoso que se define por F r∗ = √ .
g sin α ks3

H - desnivel geométrico [m] o representa el umbral adoptado en el análisis de los cuadrantes.

Hpresa - altura total de la presa sobre cimientos [m].

I# - imagen numero # que corresponde a un campo de intensidad de luz.


i
IH - función discriminante del cuadrante i con umbral de H = x.

Itu - intensidad turbulenta en el sentido del flujo.

Itv - intensidad turbulenta perpendicular al flujo.

K - 1/K es el coeficiente adimensional de expansión de la capa lı́mite Chanson (2002) o constante


adiabática del aire.

Kb - variación de velocidad ascensional de las burbujas de aire.

Kp - variación de la velocidad de penetración de aire.

L - distancia desde la cresta a lo largo del perfil del aliviadero [m]. Longitud del tubo de conexión [m].

Li - distancia desde la cresta al punto de inicio de aireación [m].

Lr - longitud del resalto hidráulico [m].

Ls - longitud del salto del chorro proveniente del peldaño superior, en el flujo escalón a escalón [m].

xxiv
Lyy - escala integral transversal [m].

Lxx - escala integral longitudinal [m].

M - magnificación o relación entre la dimensión de la imagen (lx ; ly ) y del plano de observación (LX ; LY ).

N - tamaño de la ventana de interrogación. número de campos de velocidad instantáneo. exponente de


la ley potencial de la distribución de velocidades. número de datos almacenado en un registro de presión.

Ni - densidad de imagen de partı́culas en la ventana de interrogación.

P EDLE - proporción de energı́a disipada en un aliviadero escalonado, en comparación con la disipada


en uno liso de geometrı́a equivalente.

P ED0E - proporción de energı́a disipada en un aliviadero escalonado, entre el umbral y un escalón


cualquiera.

P ED01 - proporción de energı́a disipada en un aliviadero escalonado, entre la total disponible en el umbral
y la remanente al pie del aliviadero.

P ED02 - proporción de energı́a disipada en un aliviadero escalonado, entre la total disponible en el umbral
y la remanente a la salida del cuenco amortiguador.

Q - caudal de agua [m3 s−1 ].

Re - número de Reynolds, Re = ρ µq .

Rh - radio hidráulico [m].

S - superficie de una esfera [m2 ].

S(f ) - densidad espectral [m2 Hz −1 ].

Ŝ(f ) - estimación de la densidad espectral [m2 Hz −1 ].


fh
Sh - número de Strouhal, Sh = U
.

T - duración del [s].

U - velocidad media en el sentido del flujo en una coordenada del flujo [ms−1 ].

U - velocidad media en el sentido del flujo en toda la sección transversal [ms−1 ].

U0 - velocidad correspondiente al flujo potencial [ms−1 ].

Udesv.tip. - desviación tı́pica de los ocho vectores vecinos al vector a evaluar [ms−1 ].

Umediana - mediana de los ocho vectores vecinos al vector a evaluar [ms−1 ].

Uref - velocidad del flujo en un punto de referencia fuera de la zona de cavitación [ms−1 ].
2
ρU h/ sin α
W e - número de Weber, W e = σa .

X - coordenada horizontal de un punto de un perfil Bradley [m].

Y - coordenada vertical de un punto de un perfil Bradley [m].

xxv
Y90 - altura de agua en la que se presenta una concentración de aire del 90% [m].

Z0 - distancia de la lente al plano de observación [m].

Griegas minúsculas

α - ángulo con la horizontal de la rápida, debe corresponderse con arctan(h/l) [rad].

αc -coeficiente de Coriolis.

β - cociente entre qar /q.

β 0 - parámetro de la distribución de concentración de aire.

δ - espesor de la capa lı́mite [m].

δ ∗ - espesor desplazamiento [m].

δ e - espesor de pérdida de energı́a [m].

 - parámetro de la distribución de Weibull o tipo III.

ε - precisión en la estimación de la media muestral.

εxy - deformación angular en el plano xy [s−1 ].

γ - peso especı́fico del agua [N m−3 ].

γ 0 - parámetro de la distribución de concentración de aire.

ηi - variables que caracterizan la posición del punto de medida (L, x,y o z) [m].

κ - constante universal de Von Kármán. parámetro de la distribución Weibull o tipo III.

λ - longitud de onda de la luz láser [m].

λci - valor propio complejo del tensor.

λr - valor propio real del tensor.

µ - viscosidad dinámica del agua [Kgm−1 s−1 ].

µa - viscosidad dinámica del aire [Kgm−1 s−1 ].

ν - viscosidad cinemática del agua [m2 s−1 ].

νa - viscosidad cinemática del aire [m2 s−1 ].

νt - viscosidad cinemática aparente del agua [m2 s−1 ].

θ - espesor pérdida de momentum [m].

ρ - densidad del agua [Kgm−3 ].

ρa - densidad del aire [Kgm−3 ].

xxvi
ρm - densidad media de la mezcla aire-agua [Kgm−3 ]

σ - parámetro de cavitación;

σa - tensión superficial [N m−1 ].

σcr - parámetro critico de cavitación;

σp - desviación tı́pica del registro de presiones [P a].

σu - desviación tı́pica de la velocidad en el sentido del flujo [ms−1 ]

σv - desviación tı́pica de la velocidad perpendicular al sentido del flujo [ms−1 ]

τ - tensión de corte [N m−2 ].

τ0 - tensión de corte en el pseudo-fondo [P a].

ψi - parámetros geométricos que intervienen en la ecuación general de la Hidráulica [m, m2 , m3 ].

ωz - vorticidad perpendicular al plano xy [s−1 ].

ξi - parámetros que definen el contorno del modelo [m].

υ - parámetro de la distribución Weibull o tipo III.

Griegas mayúsculas

∆E - pérdida de energı́a por unidad de peso [m].

∆p - variación de presión entre dos sección del flujo [N m−2 ].

∆r - diferencia relativa de una variable.

∆t - intervalo de tiempo entre pares de imágenes/ intervalo de tiempo entre pulsos láser [s].

∆U - variación de velocidad en el volumen de interrogación [ms−1 ].

∆z - profundidad de campo [m].

∆z0 - espesor del plano de iluminación [m].


R∞
Γ(x) - función Gamma, definida por Γ(x) = 0
exp −u ux−1 du.

ΠL - número de posición del escalón en el vertedero, ΠL = L/ks .

Πp - número de presión, Πp = p/γ/h.

Πq - número de caudal, Πq = yc /h.

Πx - número del punto de medida en el escalón, Πx = x/B.

Πy - número del punto de medida en el escalón, Πy = y/l.

Πz - número del punto de medida en el escalón, Πz = z/h.

xxvii
xxviii
Resumen

Presentación del tema

El embalse creado por la construcción de una presa provoca en un curso de agua natural una concentración
de energı́a (expresada por la diferencia de cotas entre el plano de agua del embalse y el nivel de agua
del rı́o, aguas abajo de la presa), que en condiciones naturales se disiparı́a a lo largo del tramo de rio
ocupado ahora por el embalse. La explotación de un embalse requiere frecuentemente el reintegro de
elevados caudales excedentes al rı́o, que contienen una elevada energı́a. Los aliviaderos son estructuras
hidráulicas diseñadas para ese objetivo y deberán realizarlo sin afectar a la seguridad de la presa ni a la
estabilidad del propio cauce.

La construcción de aliviaderos escalonados se remonta a tiempos de la antigüedad, siendo el ejemplo


existente mas antiguo el aliviadero escalonado de Arkanania en Grecia, construido en 1300 A.C.(Chanson,
2002[46]). Este autor realizó una reseña histórica sobre la construcción de aliviaderos escalonados en el
mundo. Según él, la construcción de aliviaderos escalonados fue práctica corriente hasta finales del
siglo XIX, siendo frecuentemente seleccionados por contribuir a la estabilidad de la presa y mejorar la
disipación de energı́a. En el inicio del siglo XX, el interés por los aliviaderos escalonados disminuyó,
el progreso en el conocimiento de la disipación de energı́a por resalto hidráulico favoreció el diseño de
cuencos de disipación de energı́a por dicho fenómeno, que permitı́a disipar una mayor energı́a en una
estructura menor (y por tanto más económica).

Figura 1: Aliviadero escalonado de Arkanania (1300 A.C.) en Grecia (en www.uq.edu.au/e2hchans).

En la década de los 70 con la aparición de nuevos materiales como el hormigón compactado por
rodillo (HCR) y los gabiones, los aliviaderos escalonados volverán a tener una atención especial para los
ingenieros proyectistas.

xxix
La tecnologı́a del hormigón compactado con rodillo (HCR) está directamente conectada con la historia
de la ingenierı́a de presas. En la segunda mitad del siglo XX se observó una importante caı́da en la
construcción de las presas de gravedad de hormigón vibrado en detrimento de las presas de materiales
sueltos y de escollera que, dado el avance en los equipos para el movimiento de tierras, promovieron la
rápida y económica colocación de la tierra y escollera. Sin embargo las presas de materiales sueltos son
más vulnerables a vertidos por coronación y a procesos de erosión interna que las presas de hormigón. En
los años 70 se potenció el desarrollo de una tecnologı́a que permitiera una rápida y económica colocación
de masas de hormigón (Ditchey y Campbell, 2000[63]). Ası́ se llegó al desarrollo del concepto de presa de
gravedad de HCR, en el que se combina las propiedades de durabilidad y resistencia del hormigón, con
su puesta en obra con maquinaria similar a la usada en las presas de materiales sueltos.

Desde la primera gran presa de HCR construida en el inicio de los años 80 (Willow Creek, 1982), se ha
registrado una rápida expansión de esta tecnologı́a en el mundo. Al final de 1986, sólo se habı́an acabado
15 presas de HCR, al final de 2002 existı́an 251 presas de HCR en operación y 34 presas en construcción
(ICOLD/CNEGP, 2003 [85]). Se verifica que en el momento en que se construye en cualquier paı́s la
primera presa de HCR, se observan las ventajas de este método de construcción y las presas de HCR se
expanden rápidamente en ese paı́s.

Figura 2: Aliviadero escalonado de la presa de Upper Stillwater en EE.UU.(en www.rccdams.co.uk).

Las presas de HCR, han supuesto una reducción de los costes y tiempos de construcción de presas
de gravedad. En este tipo de presas, se ha observado una fuerte implementación de aliviaderos escalona-
dos, pues son adecuados al método constructivo y permiten una mayor disipación de energı́a a lo largo
del aliviadero reduciendo las dimensiones de la estructura de disipación de energı́a o incluso, llegando
eliminarla. Los aliviaderos escalonados han sido utilizados, en aproximadamente, un 30% de las presas
de HCR (ICOLD/CNEGP, 2003 [85]). De cualquier modo, para elevados caudales unitarios de proyecto
los escalones suelen alisarse, resultando un aliviadero convencional sobre el paramento de aguas abajo,
prescindiéndose de parte de las ventajas constructivas de este método.

xxx
España es un paı́s con bastante experiencia en la construcción de presas de hormigón compactado con
rodillo: es el quinto paı́s en el mundo con mayor número de grandes presas de HCR. De las 24 presas de
HCR existentes, 11 presentan el aliviadero escalonado.

En los últimos años, la exigencia de una mayor seguridad ha obligado a la rehabilitación de varias pre-
sas existentes que presentaban entre otras deficiencias, una insuficiente capacidad de desagüe. El estudio
de revestimientos de protección del paramento de aguas abajo de presas de materiales sueltos, ha obtenido
un creciente interés, estos revestimientos permiten un vertido por coronación controlado, sin poner en
entredicho la estabilidad de la presa. Varios sistemas han sido probados como protección, de los cuales se
destacan los bloques en HCR (Calvino y Rogers, 1995[40]; Hansen, 1996[83]), los bloques pre-fabricados
de hormigón con forma de cuña (Instituto de Ingenierı́a Civil de Moscovo (Rusia); Bramley, May e Ba-
ker, 1989[36]; Pravdivets y Bramley, 1989[130]; Baker, 2000[18]; Frizell, 1992[73]) los revestimientos de
macrorugosidades constituidos por bloques de hormigón Manso (2002)[94] y André et al. (2004)[14] .
Todos estos revestimientos confieren un perfil escalonado al paramento, aunque la pendiente en este caso
(18o a 27o ) sea más tendida que en aliviaderos escalonados de presas de gravedad (entre 50o y 60o ).

Figura 3: Revestimiento de protección del paramento de aguas abajo de la presa de Leithen en Austria,
ensayos de laboratorio realizados en la Ecole Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL) por Manso
(2002)[94] (en http://lchwww.epfl.ch/recherche).

Objetivo de la tesis

La presente investigación se encuadra en el estudio del comportamiento hidráulico de aliviaderos escalo-


nados en presas de hormigón compactado con rodillo, lı́nea de trabajo empezada en el Departamento de
Hidráulica, Marı́tima y Ambiental de la Universidad Politécnica de Cataluña por el doctor M. Sánchez
Juny (2001), bajo la dirección del Prof. J. Dolz.

El flujo macroturbulento existente sobre un aliviadero escalonado induce unas solicitaciones aleatorias
sobre la estructura hidráulica, que son de relevante interés estudiarlas para analizar el peligro que pudieran
representar para la seguridad del aliviadero. Las presiones fluctuantes pueden ser causantes de fenómenos
de rotura de losas, fatiga de materiales, vibraciones y/o cavitación intermitente.

El trabajo experimental desarrollado por Sánchez Juny (2001)[142] se centró en el análisis del campo
de presiones sobre la huella y contrahuella del peldaño, para caudales elevados (flujo rasante) en una zona
suficientemente alejada del umbral del aliviadero donde el flujo se encuentra completamente desarrollado
(completa aireación del flujo).

Los principales aspectos que quedaron por profundizar y que constituyen las lı́neas de trabajo de la
presente investigación son:

- Caracterización del flujo en la zona no aireada. Se pretende estudiar el desarrollo de la capa lı́mite
desde el umbral hasta el inicio de la aireación en el flujo. Se aplica la técnica óptica denominada
Particle Image Velocimetry para obtención de los campos de velocidad del flujo;

xxxi
- Análisis del campo de presiones sobre los peldaños en la zona aguas arriba del inicio de aireación
en el flujo. En esta zona del aliviadero se ha detectado un comportamiento distinto de las presiones
al obtenido donde el flujo se encuentra completamente desarrollado. De hecho, en las medidas
realizadas por Sánchez Juny (2001), fue cerca del punto de inicio de aireación donde se registraron las
mayores presiones y sus fluctuaciones. La existencia de presiones negativas asociada a la inexistencia
de suficiente aire junto a las fronteras sólidas hacen necesario evaluar el posible riesgo de cavitación
en esta zona;

- Evolución del campo de presiones sobre los peldaños a lo largo del aliviadero. Se procura completar
el número de perfiles de presión sobre diversas huellas y contrahuellas de forma que se pueda prever
las solicitaciones hidrodinámicas en cualquier posición del aliviadero;

- Estudio de los efectos de escala del campo de presiones. Se pretende analizar la influencia del
tamaño del modelo en los registros de presión y por tanto su posible extrapolación a un prototipo
utilizando el criterio de semejanza de Froude. Este análisis se lleva a cabo con una familia de
modelos geométricamente semejantes a distintas escalas. Más concretamente se estudian modelos
con altura del escalón igual a 7 cm y 5 cm, los resultados obtenidos podrán ser comparados con los
obtenidos por Sánchez Juny (2001) en un modelo con altura del escalón igual a 10 cm;

- Análisis del campo de presiones para flujo de transición, régimen distinto al flujo rasante analizado
por Sánchez Juny (2001). En aliviaderos escalonados se pueden encontrar distintos tipos de flujo
dependiendo de la geometrı́a y del caudal unitario circulante. En aliviaderos escalonados de presas
de HCR, la situación de diseño más común es la existencia del flujo rasante sobre la estructura,
quedando el flujo escalón a escalón limitado a pequeños caudales unitarios. Cuando disminuye el
caudal circulante se observa la existencia de un régimen intermedio, denominado de transición.

Resumen del trabajo desarrollado

La presente tesis se estructura en seis capı́tulos. En el Capitulo 1, se presenta una revisión bibliográfica
sobre aliviaderos escalonados. Los principales estudios en modelo reducido y en prototipo son citados.
Inicialmente se describe el flujo sobre aliviaderos escalonados, con sus diferentes tipos dependiendo de la
pendiente y caudal circulante en la estructura. Seguidamente el texto se centra en el estudio del flujo
rasante sobre aliviaderos escalonados en presas de HCR, siendo este tipo de flujo y estructura los de
interés en la presente investigación.

En el Capı́tulo 2, se describen las infraestructuras experimentales construidas para el desarrollo del


trabajo. Seguidamente se aborda la instrumentación de medida de los campos de velocidad y presiones.
Se exponen los principios de funcionamiento de la técnica Particle Image Velocimetry. Se detallan los
aspectos de la configuración experimental para la adquisición de las imágenes, también se resume el
algoritmo de procesamiento de las imágenes para la obtención del campo vectorial y finalmente se discuten
los tests de validación de los vectores de velocidad. En lo que concierne a la instrumentación de medida
de las presiones dinámicas sobre los peldaños, se detallan las caracterı́sticas de los sensores piezoresistivos
y del sistema de medición. Se describe el proceso de calibración de los sensores. Se presenta un estudio
de la respuesta dinámica del sistema de medición compuesto por el sensor y el tubo de conexión y se
describe el equipo y software utilizado para la toma y gestión de la adquisición de los datos. Finalmente
se detallan las diversas campañas de ensayo realizadas ası́ como los principales objetivos fijados.

En el Capı́tulo 3, se procede a la caracterización del flujo en la zona aguas arriba del punto de inicio
de aireación. Se presenta el campo de velocidades medio que engloba siete peldaños del aliviadero,
seguidamente se caracteriza la evolución de la capa lı́mite turbulenta, estimándose la resistencia del flujo
en la zona en estudio. Se describen los perfiles de velocidad media a lo largo de la cavidad de cada peldaño.
La localización y caracterı́sticas del flujo en el punto de inicio de aireación son estimadas en base al análisis

xxxii
de la capa lı́mite y de los perfiles de velocidad. En relación al campo de velocidad media se estima el
tensor gradiente de velocidad, que permite presentar los mapas de deformación angular, vorticidad y
fuerza del movimiento de rotación del campo de flujo. La parte final del capı́tulo se dedica a mostrar las
propiedades de la turbulencia del flujo. Se presentan para los siete peldaños los campos de la desviación
tı́pica del módulo de velocidad y de la energı́a cinética turbulenta. También se describen los perfiles
de intensidad turbulentas a lo largo de las cavidades ası́ como las tensiones de Reynolds obtenidas. La
estructura espacial de la turbulencia se analiza a partir de la observación simultánea de las fluctuaciones
de velocidad en puntos próximos: se estiman las escalas integrales longitudinales y transversales para
los distintos peldaños, y se realiza un análisis de cuadrantes para el estudio de estructuras turbulentas
coherentes.

En el Capı́tulo 4, se presentan los resultados del estudio de las presiones hidrodinámicas sobre los
peldaños. Se empieza por analizar el campo de presiones en el régimen de transición. Éste estudio
engloba la determinación de los umbrales de cambio de régimen, la caracterización de la evolución de la
presión sobre el centro de simetrı́a de las huellas a lo largo del aliviadero y la presentación de perfiles de
presión sobre las huellas de algunos escalones. A continuación se describen los resultados de los ensayos
efectuados para flujo rasante. El estudio experimental se puede dividir en: un análisis de la influencia
de la duración del ensayo en la medida; caracterización de los perfiles de presión sobre las huellas y
contrahuellas de diversos peldaños del aliviadero en cuanto a su magnitud y variabilidad; descripción
de los histogramas acumulados de los registros de presión obtenidos en diversos puntos del peldaño; la
estimación de las presiones mı́nimas sobre los peldaños y por fin un análisis espectral de las fluctuaciones
de presión. Seguidamente se evalúan los efectos de escala del campo de presiones medio y fluctuante
sobre los peldaños, con base en la hipótesis de semejanza de Froude. El estudio consiste en comparar los
resultados obtenidos en tres modelos geométricamente semejantes con diferentes escalas. Finalmente se
realizan algunas consideraciones sobre el riesgo de cavitación en aliviaderos escalonados.

En el Capı́tulo 5 se pretende presentar un conjunto de criterios para el diseño de aliviaderos escalona-


dos con pendientes tı́picas de presas de hormigón compactado con rodillo. El texto se basa en información
recogida en la bibliografı́a e incorpora resultados de la presente investigación. Se aborda el diseño de
la cresta, la selección del ancho del aliviadero y la geometrı́a de los peldaños. Se proponen criterios
para determinar el tipo de flujo existente sobre la estructura y, en el caso del flujo rasante, se presentan
expresiones que permiten obtener las principales caracterı́sticas del flujo a lo largo de la rápida. Con
base en los resultados del campo de presiones presentado en el capı́tulo anterior, se proponen un conjunto
de ecuaciones para estimar las solicitaciones que el vertido ejerce sobre los peldaños a lo largo del ali-
viadero. Finalmente se hacen algunas consideraciones sobre los aspectos constructivos de los aliviaderos
escalonados.

El Capı́tulo 6 se dedica a la presentación de las principales conclusiones y resultados del estudio


ası́ como a realizar algunas sugerencias para futuras investigaciones.

Principales resultados obtenidos

En los capı́tulos tercero y cuarto se presentan los resultados obtenidos del tratamiento de los datos
experimentales. A continuación se muestran los más relevantes. Su obtención y discusión se detallan en
los capı́tulos indicados en cada caso.

- (Capı́tulo 3 ) La evolución del espesor de la capa lı́mite (δ) aguas arriba del punto de inicio de
aireación para el aliviadero escalonado objeto de estudio se expresa por:
 −0.309
δ L
= 0.112 (1)
L ks

xxxiii
donde L es la distancia al umbral del aliviadero y ks = h cos α la rugosidad de forma, siendo h la
altura del peldaño y α el ángulo que forma el paramento con la horizontal.
- (Capı́tulo 3 ) El calado (d) y la disipación de energı́a (∆E) aguas arriba del punto de inicio de
aireación se pueden calcular con las siguientes ecuaciones:

δ∗
= 0.23 (2)
δ

d = d0 + δ ∗ (3)

donde δ ∗ es el espesor desplazamiento y d0 el calado correspondiente al flujo potencial (ver ec.(4)).

q2
E0 = H + 1.5yc = d0 cos α + (4)
d20 2g
donde H es el desnivel geométrico entre el umbral y la zona del aliviadero para el que se calcula d0 ,
yc es el calado crı́tico y q es el caudal especı́fico.

δe
= 0.23 (5)
δ

δ e U03
∆E = (6)
2gq
donde δ e es el espesor de pérdida de potencia y U0 la velocidad correspondiente al flujo potencial,
U0 = q/d0 .
- (Capı́tulo 3 ) En la zona del flujo sin aireación se obtuvo un valor medio de 0.031 para el coeficiente
de resistencia (cf ):

τ0
cf ≡ = 0.031 (7)
1/2 ρ U02

donde τ0 es la tensión de cizalladura en la pseudo-solera (entendida como la lı́nea imaginaria formada


por las aristas externas de los peldaños).
- (Capı́tulo 3 ) La posición (Li ) y altura de agua (di ) del punto de inicio de aireación se pueden
expresar por:

Li
= 5.982 F r∗0.840 (8)
ks

di
= 0.385 F r∗0.580 (9)
ks
p
donde F r∗ = q/ g sin α ks3 .
- (Capı́tulo 3 ) Se midieron niveles de intensidad turbulenta (Itu = 0.4 − 0.65) superiores a los valores
máximos que se presentan para una capa lı́mite sobre una pared lisa (Itu = 0.2). El incremento en
las magnitudes del estado turbulento del flujo indican que las superficies sólidas de un aliviadero
escalonado estarán sometidas a mayores fluctuaciones de presión que en el caso de un aliviadero
liso.
- (Capı́tulo 4 ) El lı́mite superior del flujo escalón a escalón y el inicio de flujo rasante se determinan
por las siguientes ecuaciones:

xxxiv
· lı́mite superior del flujo escalón a escalón
 −0.175
yc h
= 0.649 (10)
h l

· inicio del flujo rasante


 −0.169
yc h
= 0.854 (11)
h l

donde l es la longitud de la huella de un escalón.


- (Capı́tulo 4 ) Al objeto de poder determinar la presión media y desviación tı́pica, se propone la
siguiente expresión para estimar la evolución a lo largo del aliviadero de los coeficientes de presión
media (Cp ) y desviación tı́pica (Cp0 ) tanto para la zona exterior como la interior de la huella.

a
Cp ó Cp0 = ⇐= s0 ≥ 0 (12)
(1 − b exp (−c s0 ))

donde
pm /γ
Cp = (13)
U 2 /2g

σp /γ
Cp0 = (14)
U 2 /2g

L − Li
s0 = (15)
di

y pm /γ es la presión media, σp /γ es la desviación tı́pica del registro de presiones y U la velocidad


media del flujo, U = q/d. Los parámetros a, b y c se presentan el la Tabla 1.

Tabla 1: Huella. Valores de Cp y Cp0 a 0.14 l de la arista exterior y a mitad de la huella. Parámetros a, b
y c de la ec.(12).

ec. (12) a b c
a. exterior Cp 0.153 0.471 0.061
Cp0 0.121 0.400 0.067
mitad Cp 0.028 0.792 0.039
Cp0 0.032 0.772 0.033

- (Capı́tulo 4 ) Las presiones medias sobre las contrahuellas presentan valores cercanos a zero o ne-
gativos en la mitad superior. Las fluctuaciones de presión son máximas en la zona más externa de
la contrahuella, o sea la zona más próxima de la separación del flujo superior, siendo sus valores
tanto mayores cuanto mayor es el caudal. Para describir la evolución a lo largo del aliviadero del
coeficiente de desviación tı́pica de presiones (Cp0 ) se ajustó la ec.(12), con los parámetros a, b y c
que se presentan en la Tabla 2.

xxxv
Tabla 2: Contrahuella. Valores de Cp0 a 0.07 h de la arista exterior. Parámetros a, b y c de la ec.(12).

ec.(12) a b c
a. exterior Cp0 0.039 0.598 0.046

- (Capı́tulo 4 ) Las presiones mı́nimas más desfavorables sobre los peldaños se localizan en el extremo
exterior de la contrahuella. Se propone la utilización de la distribución de Weibull como modelo
probabilı́stico de las presiones mı́nimas. Se recurre nuevamente a la ec.(12) para caracterizar la
evolución a lo largo del aliviadero de los coeficientes de presión minima con 0.1% (Cp0.1% ) y 1%
(Cp1% ) de probabilidad de ocurrencia de valores menores, cuyos parámetros a, b y c se presentan
en la Tabla 3.

Tabla 3: Contrahuella. Valores de Cp0.1% y Cp1% a 0.07 h de la arista exterior. Parámetros a, b y c de la


ec.(12).

ec.(12) a b c
a. exterior Cp0.1% 0.358 0.543 0.062
Cp1% 0.303 0.550 0.066

- (Capı́tulo 4 ) El estudio de los efectos de escala del campo de presiones sobre los peldaños revela que
en la zona sin aireación la hipótesis de semejanza de Froude es válida para modelar las presiones
medias y fluctuantes mientras se aseguren números de Reynolds (Re = q/ν, ν viscosidad cinemática
del agua 10−6 m2 /s) superiores a 105 .

0.35 0.20

0.30

0.25 0.15
yc/h=2.25
h=7 cm
Cp 0.20 Cp'
0.10 yc/h=2.15
0.15 h=5 cm
0.10
0.05
0.05

0.00 0.00
1 0.8 0.6 0.4 0.2 0 1 0.8 0.6 0.4 0.2 0
y/l y/l

Figura 4: Flujo rasante. Zona sin aireación. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 ) sobre
las huellas:() L/ks = 22.64, h = 7 cm y yc /h = 2.25; () L/ks = 23.29, h = 5 cm y yc /h = 2.15.

xxxvi
0.0 0.0
0.1 0.1
0.2 0.2
0.3 0.3
yc/h=2.25
z/h 0.4 z/h 0.4 h=7 cm
0.5 0.5 yc/h=2.15
0.6 0.6 h=5 cm
0.7 0.7
0.8 0.8
0.9 0.9
1.0 1.0
0.00 0.05 0.10 0.15 0.20 0.00 0.05 0.10
Cp Cp'

Figura 5: Flujo rasante. Zona sin aireación. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 ) sobre
las contrahuellas:() L/ks = 20.59, h = 7 cm y yc /h = 2.25; () L/ks = 21.24, h = 5 cm y yc /h = 2.15.

- (Capı́tulo 4 ) En lo que concierne la zona aireada del flujo se concluyó que las presiones medias
eran correctamente modeladas según la semejanza de Froude para números de Reynolds mayores
que 105 . Sin embargo las fluctuaciones de presión han mostrado un comportamiento sensiblemente
distinto según la escala del modelo con una tendencia a observar mayores fluctuaciones de presión
cuanto menor es el tamaño del modelo.

0.20 0.15

yc/h=2.25
0.15
h=10 cm
0.10
yc/h=2.25
Cp Cp' h=7 cm
0.10 yc/h=2.15
h=5 cm
0.05
0.05

0.00 0.00
1.0 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0 1.0 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0
y/l y/l

Figura 6: Flujo rasante. Zona aireada. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 ) sobre las
huellas: (×) L/ks = 69.66, h = 10 cm y yc /h = 2.25; () L/ks = 67.74, h = 7 cm y yc /h = 2.25; (♦)
L/ks = 70.43, h = 5 cm y yc /h = 2.15.

xxxvii
0.0 0.0
0.1 0.1
0.2 0.2
0.3 0.3 yc/h=2.25
h=10 cm
0.4
z/h z/h 0.4
yc/h=2.25
0.5 0.5
h=7 cm
0.6 0.6
yc/h=2.15
0.7 0.7
h=5 cm
0.8 0.8
0.9 0.9
1.0 1.0
-0.05 0.00 0.05 0.10 0.00 0.02 0.04 0.06
Cp Cp'

Figura 7: Flujo rasante. Zona aireada. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 ) sobre las
contrahuellas: (×) L/ks = 67.61, h = 10 cm y yc /h = 2.25; () L/ks = 67.74, h = 7 cm y yc /h = 2.25;
(♦) L/ks = 68.38, h = 5 cm y yc /h = 2.15.

- (Capı́tulo 4 ) Se considera que la zona critica para la aparición de cavitación en aliviaderos esca-
lonados se encuentra localizada en la proximidad de la arista externa de la contrahuella y cerca
del punto de inicio de aireación. Se adopta la depresión con 0.1% de probabilidad de ser superada
por valores más negativos, como la representativa para el análisis de la tendencia para cavitación.
A partir del análisis realizado, se propone el valor de 15 m/s para la velocidad media del flujo
en el punto de inicio de aireación como el lı́mite para evitar el riesgo de cavitación en aliviaderos
escalonados con pendientes tı́picas de presas de HCR. Este lı́mite corresponde a caudales unitarios
comprendidos entre 11.5 y 14 m2 /s (con alturas del peldaño de 0.6 y 1.2 m respectivamente y
pendiente de 1v:0.8h).

4.0

3.5 h=0.6 m

3.0 h=0.9 m
2 h=1.2 m
σ=(p ref-t v)/(0.5ρ U ref) 2.5

2.0

1.5

1.0 σcr =0.83

0.5 qcr
0.0
0 5 10 15 20 25 30 35
q (m2/s)

Figura 8: Evolución del ı́ndice de cavitación σ en el punto de inicio de aireación en función del caudal
unitario (q) y del tamaño del peldaño (h). Pendiente del aliviadero de 1v:0.8h. Índice de cavitación
critico (σcr = 0.83).

xxxviii
Capı́tulo 1

Estado del conocimiento

1.1 Aplicación de aliviaderos escalonados

En las últimas décadas los aliviaderos escalonados son cada vez más populares como solución para el paso
de caudales excedentes provenientes de una avenida.

El renovado interés en la utilización de aliviaderos escalonados se debe en gran parte al desarrollo en


los años 70 de la tecnologı́a del hormigón compactado con rodillo (HCR) aplicado a la construcción de
presas. Este tipo de hormigón caracterizado por sus bajas dosificaciones y ser compactado en tongadas
mediante procedimientos parecidos a los utilizados en presas de materiales sueltos, permite obtener una
importante reducción en el coste de hormigón y reducir el tiempo de construcción de una presa.

Los aliviaderos escalonados son compatibles con las pendientes y métodos de colocación empleados
en la construcción de presas de HCR. Además su geometrı́a permite disipar una importante proporción
de energı́a del agua a lo largo del aliviadero permitiendo reducir, y eventualmente eliminar, el cuenco
amortiguador al pie de presa.

En obras de regularización fluvial pueden encontrarse también estructuras escalonadas realizadas con
gabiones cuya permeabilidad le confiere unas caracterı́sticas especiales.

En presas de materiales sueltos el empleo de aliviaderos escalonados, se ha venido utilizando para


aumentar la capacidad de desagüe de la presa. El concepto de protección de vertidos por coronación,
inicialmente desarrollado por ingenieros soviéticos (Pravdivets y Bramley, 1989 [130]), se ha basado en
un revestimiento de bloques de hormigón pre-fabricados que protegen contra la erosión del agua y se
encuentran colocados sobre una capa permeable de drenaje y otra de filtro que hace la transición del
revestimiento al material de la presa. Estos bloques confieren un perfil escalonado al aliviadero y pueden
alcanzar una gran capacidad de desagüe. También en EE.UU., en los últimos años se han rehabilitado
un cierto número de presas de materiales sueltos a través de la protección del paramento de aguas abajo
con HCR u hormigón convencional, aumentando ası́ la capacidad de desagüe de las presas existentes.

Los canales con escalones son también, comúnmente utilizados para estructuras de drenaje pluvial en
zonas con elevadas pendientes; en plantas de depuración o en cursos de agua artificiales o naturales para
re-oxigenación de aguas con bajo ı́ndice de oxı́geno disuelto; o finalmente por motivos estéticos en fuentes
existentes en parques urbanos.

Mencionar finalmente, que una de las formas de control de flujos hiperconcentrados, caracterı́sticos de
los torrentes de alta montaña, son las presas de control. Se trata de una sucesión de estructuras de caı́da

1
2 CAPÍTULO 1. ESTADO DEL CONOCIMIENTO

(con alturas comprendidas entre 0.5 e 5 m), cuyo objetivo es reducir la pendiente, favorecer la disipación
de energı́a y prevenir el inicio del flujo hiperconcentrado (Chanson, 2002[46]).

En la Tabla 1.1 se presentan algunos ejemplos de aplicación de aliviaderos escalonados.

Tabla 1.1: Ejemplos de aplicación de aliviaderos escalonados (Fuentes: Matos, 1999[101] Sánchez-
Juny,2001[142], Chanson, 2002[46], Manso,2002[94] )
Nombre Paı́s Año Hpresa (m) α(o ) h(m) qmax (m2 /s)

Presas de HCR

Les Olivettes Francia 1987 31.5 53 0.6 6.6


Monskville EU.UU 1987 36.6 52 0.6 9.3
Upper Stillwater EE.UU 1987 61 72.59 0.6 11.6
Zaaihoek Sudáfrica 1987 45 58.2 1 15.6
Wolwedans Sudáfrica 1989 70 63.4 1 12.4
M‘Bali R.C.Africana 1990 24.5 51.3 0.8 16
Puebla de Cazalla Espana 1992 71 51.3 0.9 9
New Victoria Australia 1993 52 72 y 51.3 0.6 5.4
Cenza España 1993 49 53.1 0.6 3.47
Petit Saut Guayana 1994 37 51.3 0.6 4
Sierra Brava España 1994 54 53.1 0.9 3.9
Boquerón España 1997 58 53.9 1.2 17.8
Val España 1998 89 51.3 1.2 13.75
Nakasujigawa Japón 1998 71.6 54.6 0.75 6.6
Atance España 1998 44.7 51.3 1.2 5.94
Val de Serra Brasil 1998 33 53.5 0.6 5.9
Dona Francisca Brasil 2001 51 53 0.6
La Cañada Bolivia 2002 52 51.3 0.6 10.7
Sao Bento Brasil 2002 49 53 0.6
Olivenhain EE.UU 2002 94 51.3 0.6

Presas de gabión

Rietspruit Sudáfrica 13

Protección de verti-
dos de coronación

Brushes Clough Inglaterra 1860/1991 26 18.43 0.19 Q=3.66 m3 /s


Dneiper Ucrania 1976 8.8 0.405 60
Volymia Russia 1978 20 26.7
Transbaikal Russia 1986 9.4 14 20
Ashton EE.UU 15 33.7 11.3
Leithen Austria 1983 15
Spring Creek EE.UU. 15.2 18.4 a 23.5 2.6
Salado Creek EE.UU. 17.1 21.8 14.5
Upper Las Vegas EE.UU. 18.3 20.0 21.4

H-altura del aliviadero;α-ángulo con la horizontal;h-altura del peldaño;qmax -caudal especı́fico de proyecto
1.2. ESTUDIOS EN MODELO Y EN PROTOTIPO 3

1.2 Estudios en modelo y en prototipo

Asociado al impulso que ha supuesto la construcción de este tipo de aliviaderos en las ultimas tres décadas,
se han desarrollado diversos trabajos de investigación en todo el mundo.

Se presenta en la Tabla 1.2 un resumen de las investigaciones realizadas hasta el momento en modelo
fı́sico o en prototipo.

Los estudios existentes se pueden subdividir en dos grupos, de acuerdo con el tipo de régimen existente
en el aliviadero escalonado. Ası́ en el estudio del flujo escalón a escalón, se destaca los trabajos de:
Essery y Horner (1978)[69]; Peyras et. al (1992)[125]; Chanson and Toombes (1997)[56, 48]; Yasuda
y Othsu (1999)[170]; Pinheiro y Fael (2000)[127]. Respecto al estudio del flujo rasante, el número de
estudios existentes se eleva y se puede nombrar entre otros, lo trabajos de: Essery y Horner (1978)[69];
Sorensen (1985)[148]; Stephenson (1991)[150]; Diez-Cascón (1991)[62]; Tozzi (1992)[153]; Elviro y Mateos
(1995); Chamani y Rajaratnam (1999)[42]; Pegram et al. (1999)[123]; Yasuda y Othsu[170] (1999); Matos
(1999)[101]; Chanson y Toombes (2001), (2002)[49, 50, 51]; Sánchez-Juny (2001)[142]; Boes (2003)[31, 30];
Sanagiotto y Marques (2003)[139]; Gónzalez y Chanson (2004)[77]. La importante inversión realizada
en la ultima década, especialmente en los EE.UU., en la rehabilitación de presas de materiales sueltos,
ha provocado el surgimiento de un conjunto de trabajos de investigación sobre la protección de los
paramentos de aguas abajo de la presa y un estudio del flujo rasante para pendientes más tendidas de
1:2 o 1:2,5 tı́picas de este tipo de presas. A los estudios innovadores de los ingenieros soviéticos con
bloques pre-fabricados de hormigón siguen los de Frizell et al. (1992, 1994)[73] [75]; Baker(2000)[18];
Manso (2002)[94] y André (2004)[14].

Por fin hay que referir el pequeño número de estudios en prototipo existentes, encontrándose única-
mente cinco (ver Tabla 1.2). Se destaca el actual trabajo de monitorización que va a realizar el Instituto
de Pesquisas Hidráulicas de la Universidade Federal do Rio Grande do Sul en los aliviaderos escalonados
de las presas de Val de Serra y Dona Francisca. Hasta el momento fue posible estudiar el vertido 1.5 m
de lámina agua sobre la cresta del aliviadero de Dona Francisca (Fig. 1.1) y ası́ evaluar la localización
y altura de agua del punto de inicio de aireación (Sanagiotto et al. (2004)[140]). Los estudios en pro-
totipo están sobradamente justificados, como forma de evaluar con rigor los posibles efectos de escala, y
aumentar con ello la seguridad de la aplicación de los resultados obtenidos en laboratorio.

Figura 1.1: Flujo sobre el aliviadero escalonado de la Presa de Dona Francisca (Cortesı́a de Dr. Marcelo
Marques).
4
Nombre Año α (º) Escala h(m) q (m2/s) Tipo régimen Observaciones
Modelo fisico
22.8 a
Horner 1969 - 0.15 a 0.46 - E.E. y F.R. Estudio de escalones con contra-pendiente
40.1
Essery y Horner 1978 11 a 40 - 0.025 a 0.5 - E.E. y F.R. Ensayos de la CIRIA
0.15
Stephenson 1979 18.4 a 45 - - E.E. y F.R. Aliviadero de gaviones

Noori 1984 5.7 a 11.5 0.004 a0.013 0.007 a 0.2 F.R.


0.005 a 0.235
0.061 (1/10); Modelo físico del aliviadero de la presa de
Sorensen 1985 52.0 1/10; 1/25 (1/10); 0.006 a E.E.y F.R.
0.024 (1/25) Monksville
0.110 (1/25)
hasta: 0.34
0.06 (1/10); 0.04 (1/5); 0.07 Modelo físico del aliviadero de la presa de
Houston 1987 72 y 59 1/5; 1/10; 1/15 F.R.
(1/15) (1/10); Upper Stillwater
0.04 (1/15)
Bloques pré-fabricados, colocados paralelos al
Bramley, May y 1989 33.7 - 0.025 hasta 0.5 F.R.
paramento de la presa.
Baker
Yuxtaposición de bloques pré-fabricados con
Baker 1990 21.8 - 0.0096 a 0.058 0.025 a 0.5 F.R.
forma de cuña inclinados a –8.3º.
Diez-Cascón 1991 51.3 1/10 0.03 ; 0.06 0.022 a 0.28 F.R.
0.026 a 0.207
53.1 a 0.06 (1/10); 0.024
BaCaRa 1991 1/10; 1/25 (1/10); 0.007 a F.R.
63.4 (1/25)
0.115 (1/25)
Modelo fisico del aliviadero de Godar-e-landar
Bayat 1991 51.3 1/25 0.02; 0.024; 0.03 0.006 a 0.07 F.R.
(Iran)
Stephenson 1991 54.5 - - - - Modelo fisico del aliviadero de valle Kennedy
18.4; 26.6;
Peyras et al. 1991 1/5 0.20 0.04 a 0.27 E.E. y F.R. Aliviaderos de gaviones
45
Solera formada por la yuxtaposición de bloques
Frizell et al. 1992 26.6 0.05 0.373 a 1.091 F.R. pré-fabricados con forma de cuña, inclinados a –
Tabla 1.2: Estudios en modelo fı́sico y en prototipo

15 º.
CAPÍTULO 1. ESTADO DEL CONOCIMIENTO
Nombre Año α (º) Escala h(m) q (m2/s) Tipo régimen Observaciones
Tozzi 1992 53.1 1/15 0.0083 a 0.10 0.086 a 0.201 F.R.
0.01 a 0.142
0.04 (1/10); 0.02
Bindo et al. 1993 51.3 1/21; 1/42 (1/21); 0.007 a F.R. Modelo físico del aliviadero de M´Bali
(1/42)
0.04 (1/42)
Christodoulou 1993 55 - 0.025 0.02 a 0.09 F.R.
Montes 1994 36.8 y 45 - 0.03 E.E. y F.R.
Ru et al. 1994 53.1 1/10 0.02 a 0.08 0.003 a 0.32 E.E. y F.R.
Ruff y Frizell 1994 26.6 0.1554 2.6 F.R.
Israngkura e
1995 15.30 y 45 0.059 a 0.125 0.002 a 0.159 E.E. y F.R.
Chinnarasri
Elviro y Mateos 1995 53.1 1/6 a 1/16 0.05 a 0.15 E.E. y F.R.
Kells 1995 45 1/5 E.E. y F.R. Aliviadero de gaviones
Gaston 1995 26.6 0.064 0.31 a 3.0 F.R.
Zhou 1996 53.1 0.04 0.012 a 0.189 F.R.
Tozzi et al. 1998 52.2 1/15 0.053 0.230 F.R.
30; 51.3;
Yildiz y Kas 1998 0.025; 0.075 0.04 a 0.24 F.R.
60
Chamani y 0.125; 0.313;
1999 59; 51.3 0.073 a 0.205 F.R.
Rajaratnam 0.625
0.006 a 0.010
1.2. ESTUDIOS EN MODELO Y EN PROTOTIPO

(α=5.7º;11.3º);
5.7; 0.002 a 0.08
Yasuda y Ohtsu 1999 11.3;19; 0.008 a 0.089 F.R.
(α=19º); 0.004 a
30; 55
0.07 (α=30º);0.003
a 0.064 (α=55º)
Shvainsnshtein 1999 38.7; 51.3 0.05 a 0.0625 0.08 a 0.2 F.R.
Matos 2000 53.1 0.08 0.08 a 0.2 F.R.
Boes 0.023, 0.046,
0.092 (α=30º);
2000 30; 50 F.R.
0.031, 0.093
(α=50º)
Pinheiro y Fael 2000 14.0; 18.4 0.05 0.057 E.E.
Sánchez Juny et al. 2001 51.3 0.1 0.083 a 0.33 F.R.
5
6
Nombre Año α (º) Escala h(m) q (m2/s) Tipo régimen Observaciones
0.04 a 0.17
3.2; 3.4; 0.07, 0.143 (α=3.4º); 0.10
Chanson y Toombes 2000 (α=3.4º); 0.005 E.E. y F.R.
21.8 (α=21.8º)
a 0.5 (α=21.8º)
Estudio de estabilidad de diversos elementos de
Manso 2002 18.4 1/10 0.326 F.R. protección de paramentos de presas para vertidos
controlados por coronación
Gomes, Sanagiotto,
2003 53.1 0.03,0.06,0.09 0.027 a 0.70 F.R.
Dai Prá y Marques
Estudio de distintos sistemas de protección de
André 2004 30 0.06 hasta 0.28 F.R. paramento de presas para vertidos por
coronación
15.9 y
González y Chanson 2004 0.05 y 0.1 0.02 a 0.2 E.E. y F.R.
21.8
Estudios en
prototipo
Aliviadero de la hidroeléctrica de Dneiper
Grinchuk et al. 1977 8.7 1/1 0.41 1.8 a 60 F.R.
(Ucrania), bloques de hormigón en cuña.
Aliviadero de Brushes Clough. bloques de
Baker 1994 18.4 1/1 0.19 Q= 0.7 a 2 m3/s F.R.
hormigón en cuña.
Chanson y
1996 20.6 1/1 1.5 0.49 E.E. Aliviadero de Gold Creek , 2 Mayo 1996
Whitemore
Sanchez-Bribiesca y Presa de Trigomil durante su construcción, Enero
1996 51.34 1/1 0.3 13.56 F.R.
Gonzalez- Villareal de 1992, peldaños no protegidos de HCR.
Aliviadero escalonado de la Presa D. Francisca
Sanagiotto et al. 2004 53 1/1 0.6 5.8 F.R.
(lámina de agua máxima de 1.5 m).
Nota: α – angulo da la rápida con la horizontal; h –altura del peldaño; q- caudal específico; E.E. – flujo escalón a escalón; F.R.- flujo rasante.
Fuente: Matos (1999); Chanson (2001).
CAPÍTULO 1. ESTADO DEL CONOCIMIENTO
1.3. FLUJOS SOBRE ALIVIADEROS ESCALONADOS 7

1.3 Flujos sobre aliviaderos escalonados

Sobre los aliviaderos escalonados pueden encontrarse distintos tipos de flujo, dependiendo de la geometrı́a
del escalón y del caudal unitario circulante.

Habitualmente se distinguen tres tipos: el flujo escalón a escalón que ocurre para bajos valores de
caudal unitario e inclinación y el flujo rasante que se establece, fijada la pendiente, para mayores caudales.
Para caudales intermedios se identificó un flujo entre el flujo escalón a escalón y el flujo rasante, conocido
como flujo de transición.

1.3.1 Flujo escalón a escalón

Este flujo se caracteriza por una sucesión de caı́das libres. El flujo sale de un escalón como una lámina
libre e impacta en el peldaño siguiente pudiendo ocurrir, o no, un resalto hidráulico en la huella del
peldaño.

En el caso de que la lámina impacte completamente en la huella, el régimen suele denominarse flujo
escalón a escalón aislado y es aún subdividido en dos sub-regı́menes: flujo escalón a escalón con resalto
hidráulico totalmente desarrollado (isolated nappe flow with fully developed hydraulic jump) para bajos
caudales unitarios, y flujo escalón a escalón con resalto hidráulico parcialmente desarrollado (isolated nap-
pe flow with partially developed hydraulic jump). Basado en estudios experimentales, Chanson(1994)[44]
propuso una expresión para el máximo caudal en que ocurre el resalto hidráulico totalmente desarrollado,
en función de la altura y longitud de los escalones:

yc  h −1.276
< 0.0916 (1.1)
h l

donde yc es el calado crı́tico, h la altura del peldaño y l la longitud de la huella de un escalón.

El flujo escalón a escalón aislado con resalto hidráulico totalmente desarrollado, apenas ocurre en
aliviaderos con las pendientes habituales de las presas de H.C.R. Prever esta situación en diseño requiere
pues bajas caı́das y peldaños largos, útiles en obras de regularización fluvial.

Resalto
r. supercrítico hidráulico r.subcrítico

h
yc

Figura 1.2: Flujo escalón a escalón aislado con resalto hidráulico totalmente desarrollado (isolated nappe
flow with fully developed hydraulic jump).
8 CAPÍTULO 1. ESTADO DEL CONOCIMIENTO

r. supercrítico

Figura 1.3: Flujo escalón a escalón aislado con resalto hidráulico parcialmente desarrollado (isolated
nappe flow with partially developed hydraulic jump).

En flujo escalón a escalón con resalto totalmente desarrollado, el régimen crı́tico está presente cerca
de cada vértice exterior de un peldaño, en el caso del flujo escalón a escalón con resalto hidráulico
parcialmente desarrollado, el flujo es siempre supercrı́tico (existiendo únicamente turbulencia aguas abajo
de la zona de impacto).

La zona cerca de la contrahuella se caracteriza por la existencia de una cavidad de aire y un colchón
de agua recirculando, la entrada de aire ocurre a través de la superficie superior e inferior de la lámina
de agua y por el mecanismo de impacto del chorro en el colchón de agua receptor.

En este tipo de flujos la disipación de energı́a se debe a la fragmentación del chorro en la atmósfera;
al impacto y mezcla del chorro en el peldaño y a la formación del resalto hidráulico.

Estos dos tipos de flujo escalón a escalón pueden ser analizados como una sucesión de estructuras de
caı́da. Utilizando ecuaciones de las trayectorias de la lámina y consideraciones de cantidad de movimiento,
Chanson (1994)[44] presentó ecuaciones para las propiedades del flujo en el impacto del chorro y aguas
abajo de esa zona:
d1 yc 1.275 d2 yc 0.81 dp yc 0.66
  
h = 0.54 h (2.2) h = 1.66 h (2.3) h = h (2.4)

Ld yc 0.81 di yc 1.483 yc −0.586


  
h = 4.30 h (2.5) h = 0.687 h (2.6) tan(θ) = 0.838 h (2.7)
 
Lr yc 1.5

d1 =8 h − 1.5 (2.8)

Donde las variables se definen en la siguiente Fig. 1.4

Las ecuaciones anteriores fueron deducidas asumiendo una perfecta aireación de la cavidad entre el
flujo y la contrahuella. En el caso que la presión en la cavidad caiga por debajo de la atmosférica,
se producen oscilaciones en el chorro. Estas oscilaciones, también llamadas inestabilidades de ”Kelvin-
Helmholtz”(Casperson, 1993[90]), causan oscilaciones de la lámina de agua y movimiento de aire por
debajo de la lámina de agua con ruido asociado. En el caso que la frecuencia natural del sistema aire-
agua sea próximo del de la estructura, pueden inducirse ciertos problemas de resonancia.

Para mayores caudales y/o pendientes más pronunciadas apenas parte del chorro impacta en la huella
del peldaño, el sub-régimen se identifica como escalón a escalón parcial (partial nappe flow or nappe
interference flow ) y el flujo es siempre supercrı́tico en el aliviadero.
1.3. FLUJOS SOBRE ALIVIADEROS ESCALONADOS 9

di

h θ
d2
dp d1

Ld Lr

Figura 1.4: Flujo en una caı́da libre, representación de las variables caracterı́sticas (adaptado de Chanson,
2002[46])

La hidráulica de este flujo supercrı́tico es más compleja, habiéndose observado fenómenos tridimen-
sionales en el flujo: e.x. ondas de choque (Chanson, 2002[46]).

r. supercrítico

Figura 1.5: Flujo escalón a escalón parcial (partial nappe flow or nappe interference flow)

Las propiedades del flujo escalón a escalón parcial no pueden ser previstas con cálculos analı́ticos.

Existe poca investigación experimental sobre este tipo de flujo, los estudios principales son los trabajos
de Essery y Horner (1978)[69], Peyras et. al (1992)[125], Chanson y Toombes (1997)[56] y Pinheiro y
Fael (2000)[127].

Las investigaciones conducidas por Chanson y Toombes (1997)[56], en un aliviadero escalonado con
24 m de largo y 3.4o de pendiente (h = 0.143 m, l = 2.4 m) con entrada del flujo en condiciones
supercrı́ticas describe una primera caı́da en lámina libre a lo que sigue un flujo altamente turbulento aguas
abajo. Existe una primera zona (primeros peldaños) llamada, región de establecimiento del flujo (Essery
y Horner, 1978[69] denominó como ”zona de transición”), donde el flujo se caracteriza por patrones
tridimensionales, como ondas de choque. Aguas abajo de esta zona de flujo rápidamente variado, se
establece una región de flujo gradualmente variado (”zona uniforme”en Essery y Horner, 1978[69]) donde
10 CAPÍTULO 1. ESTADO DEL CONOCIMIENTO

las propiedades del flujo siguen siendo distintas en cada peldaño.

El diseño recomendado para una situación de flujo escalón a escalón es considerar el flujo escalón a
escalón aislado con resalto hidráulico totalmente desarrollado (Stephenson, 1991[150]), esta afirmación
implica bajas pendientes con peldaños de longitud considerable, lo que no es siempre una solución factible.

1.3.2 Flujo rasante

El flujo rasante se caracteriza por una corriente con elevada concentración de aire que fluye rasante a los
vértices de los escalones, por encima de un flujo secundario delimitado por las aristas de los escalones
y que se intercambia con el flujo superior gracias a la elevada turbulencia. Este flujo secundario, se
considera una zona de separación del flujo, y es el responsable de la disipación de energı́a a lo largo del
aliviadero.

Tras comparar la energı́a residual en el caso de flujo rasante (Yasuda y Othsu, 1999[170]) y flujo
escalón a escalón parcial (Essery y Horner, 1978[69], Pinheiro y Fael, 2000[127], Univ. Queensland, 1997
[56]), para tamaño de presas, anchura del canal y caudales idénticos, se concluye que en flujo rasante
existe una menor energı́a residual (Chanson, 2002[46]).

Dependiendo de la pendiente del aliviadero, ocurren distintos flujos secundarios, ası́ el flujo rasante
puede ser subdividido en (Chanson, 1994[44]): flujo rasante con cavidad parcialmente ocupada por el
flujo secundario (wake-step interference); flujo rasante con cavidad casi-totalmente ocupada por flujo
secundario (wake-wake interference) y flujo rasante con una recirculación estable del flujo secundario
(recirculating cavity flow ).

Para el flujo rasante con cavidad parcialmente ocupada por el flujo secundario y el flujo rasante con
cavidad casi-totalmente ocupada por flujo secundario, la cavidad donde recircula el fluido es delgada
y alargada, tornándose imposible una recirculación estable. Los vórtices no ocupan la totalidad de la
cavidad delimitada por los vértices de los escalones. La superficie libre exhibe un patrón ondulatorio.

El flujo rasante con cavidad parcialmente ocupada, ocurre para bajas pendientes ( α < 12o a 15o ),
el flujo se caracteriza por el impacto en el peldaño de la pseudo superficie que separa el flujo superior
del flujo secundario, y fricción del flujo en la zona del peldaño aguas abajo del impacto. La recirculación
instable es tridimensional, y es controlada por el punto de impacto.

Recirculación instable
del flujo secundario

Figura 1.6: Flujo rasante con cavidad parcialmente ocupada por el flujo secundario (wake step interfe-
rence)

Para pendientes entre 12o a 15o < α < 15o a 25o , la pseudo solera interfiere con la siguiente, y no hay
casi fricción en el peldaño, se trata del sub-régimen denominado flujo rasante con cavidad casi-totalmente
1.3. FLUJOS SOBRE ALIVIADEROS ESCALONADOS 11

ocupada.

Interferencia entre las


pseudo-soleras

Figura 1.7: Flujo rasante con cavidad casi-totalmente ocupada por el flujo secundario (wake wake inter-
ference)

Finalmente para pendientes mayores (α > 25o a 30o ), la recirculación cubre totalmente la cavidad
delimitada por los vértices exteriores de los escalones. Recirculaciones estables son observadas para
cavidades con una relación altura/longitud (sin(α) cos(α)) de 0.4 a 0.45, lo que significa α > 27o (Chanson,
1994[44]).

La pseudo-superficie que separa el flujo superior y el secundario no está siempre definida por los
vértices de los peldaños, su posición puede impactar o separarse de los vértices exteriores dependiendo
del peldaño. Aunque exista una recirculación estable para diferentes peldaños, los vórtices principales no
están siempre en la misma posición, y eso se refleja en las mediciones de presión realizadas en el centro
de simetrı́a de las huellas de los escalones a lo largo del aliviadero (Sánchez-Juny, 2001[142]).

Figura 1.8: Flujo rasante con recirculación estable del flujo secundario (Recirculating cavity flow)

Otro aspecto del flujo secundario existente en la cavidad, es su tridimensionalidad que fue planteada
por Matos(1999)[101] con observaciones desde la zona posterior del aliviadero.

Sorensen (1985)[148] observó el intercambio de caudales entre el flujo superior y el recirculante en


intervalos de tiempo irregulares y Mateos y Elviro (1992)[95] inyectando colorante en el fluido estimaron
12 CAPÍTULO 1. ESTADO DEL CONOCIMIENTO

en 0.25 s el tiempo de permanencia del colorante en la cavidad.

En caso de pendientes pronunciadas es preferible diseñar el aliviadero para flujo rasante, dado que se
consigue una mayor disipación de energı́a. Ası́, en aliviaderos escalonados de presas de gravedad (presas
de HCR), el flujo rasante con recirculación estable es el régimen usualmente presente. El estado del
conocimiento de la hidráulica del flujo rasante con recirculación estable será descrito con mas detalle en
los próximos capı́tulos.

1.3.3 Flujo de transición

Para caudales intermedios entre flujo escalón a escalón y flujo rasante, se ha identificado un régimen de
transición. Este régimen ha sido referido en varios trabajos experimentales (Diez-Cascón, 1991[62], Elviro
y Mateos, 1995 [66], Chanson, 1996[45], Ohtsu-Yasuda, 1997[120] y Matos, 1999[101]).

El flujo de transición se describe por la coexistencia del flujo escalón a escalón y flujo rasante en
distintos peldaños. Se aprecia a lo largo del aliviadero la presencia de cavidades de aire de diferentes formas
por debajo de la lámina de agua en algunos peldaños mientras en otros el flujo secundario (recirculación
estable) ya se encuentra establecido. Ello proporciona una apariencia caótica en este tipo de régimen,
con cambios significativos en las propiedades del flujo de un peldaño a otro.

El flujo sobre los escalones, contrariamente a lo que sucede en régimen rasante, no tiene un aspec-
to coherente, presentando un aspecto fragmentado y pulsátil con fuertes salpicaduras, dificultando la
determinación de los calados en los peldaños.

La información disponible sobre este tipo de flujo son observaciones visuales (Diez-Cascón, 1991[62],
Elviro y Mateos, 1995[66], Ohtsu y Yasuda, 1997[120], Matos, 1999[101]), y mediciones de concentraciones
de aire y velocidades (Chanson y Toombes, 2001[49], 2004[53]).

En Chanson y Toombes (2001)[49] se muestran observaciones experimentales de las distribuciones de


la concentración de aire y frecuencia del tamaño de las burbujas. El estudio se ha realizado para un
aliviadero con pendiente de α = 3.4o (h=0.07 m) y otro de mayor pendiente igual a α = 21.8o (h=0.10
m). Los valores observados para la concentración media de aire son superiores a los valores en equilibrio
conocidos para el flujo rasante y se denota una rápida aireación del flujo aguas abajo del punto de inicio
de aireación.

El comportamiento caótico asociado a las rápidas variaciones de las propiedades del flujo en cada
peldaño, sugiere que el flujo de transición se caracteriza por fuertes fluctuaciones hidrodinámicas, debiendo
estas condiciones del flujo ser evitadas para el caudal de proyecto (Chanson, 2002[46]). Dicho autor refiere
que las fluctuaciones están asociadas a fluctuaciones de presión en las caras de los peldaños pudiendo
ocurrir interacciones flujo-estructura. Dos accidentes el de la presa de Lahontan, EE.UU (1930-40) y la
presa New Croton, EE.UU. (1955) y un colapso del azud Gyrandra, Australia (1989), son mencionados
como casos donde el flujo presente era de transición.

Dentro de los objetivos de la tesis, se encuentra el estudio de las fuerzas hidrodinámicas actuantes
en los peldaños (presiones y sus fluctuaciones) para el flujo de transición. Un trabajo experimental fue
desarrollado en el laboratorio en un modelo de un aliviadero escalonado (α = 51.3o ) analizándose la
evolución de la presión a lo largo del aliviadero y los perfiles de presión en las huellas de los peldaños. Se
presentó un resumen en Amador et al.(2002)[10] y Fratino et al (2003)[72] y se expondrá con detalle en
el capitulo de análisis de los resultados.
1.3. FLUJOS SOBRE ALIVIADEROS ESCALONADOS 13

1.3.4 Lı́mite superior del flujo escalón a escalón e inicio del flujo rasante

El flujo presente en un aliviadero escalonado es función del caudal circulante y de la geometrı́a del peldaño.

De acuerdo con Chanson (1994)[44], el inicio de flujo rasante ocurre cuando hay un total sumergimiento
de los escalones, o sea cuando la altura de agua en la cavidad delimitada por las aristas de los escalones
y el chorro superior, iguale la altura del propio escalón.

Chamani y Rajaratnam (1999)[93], establecieron un nuevo criterio según el cual se iniciarı́a el flujo
rasante cuando la inclinación del chorro de agua que abandona el peldaño superior es igual a la del
aliviadero escalonado.

El criterio propuesto por los últimos autores parece que se ajusta bien con la mayorı́a de las obser-
vaciones experimentales en aliviaderos escalonados de pendiente pronunciada (h/l > 1). Sin embargo
en el caso de pendientes menores este criterio no parece aplicable, dado que el flujo secundario (vórtice
interior) no ocupa la totalidad de la cavidad, correspondiendo al mencionado flujo rasante con cavidad
parcialmente ocupada (wake step interference). En este caso la pendiente de la pseudo-superfı́cie que
separa el flujo superior y el flujo secundario no puede considerarse igual a la pendiente del aliviadero.

Para este autor la definición de Chanson es más atractiva, considerando el lı́mite superior del flujo
escalón a escalón cuando existe el primer sumergimiento de una cavidad y el inicio del flujo rasante cuando
todos los escalones se encuentran sumergidos, entre estas dos fronteras ocurre el flujo de transición en el
aliviadero escalonado.

Rajaratnam (1990)[136] analizando sus datos junto a los de Essery y Horner (1978)[69] propuso el
inicio del flujo rasante:

yc h
≥ 0.8 =⇒ 0.4 ≤ ≤ 0.9 (1.9)
h l

Chanson (1996)[45] creó un modelo analı́tico para estimar el inicio del flujo rasante. Basado en hipóte-
sis simplificativas comúnmente utilizadas en el estudio de trayectorias de chorros (presión atmosférica en
las superficies del chorro, y pérdidas de energı́a del chorro en la atmósfera despreciables), y también
asumiendo que la velocidad que entra en el volumen de control es la misma que sale y que la dirección del
chorro es paralela a la definida por la pseudo-solera. En estas condiciones obtiene la siguiente expresión:

q
2/3 1
yc F ri 1+ F ri2
=s (1.10)
h 1 + 2F ri2 (1 + 1 3/2
) (1 − rcos αi )
F ri2 1+ 1 2
Fr
i


donde F ri es el número de Froude en el vértice del peldaño, F ri = Ui / g di ; αi es el ángulo de las
lı́neas de corriente del chorro inmediatamente aguas abajo del vértice del peldaño.

Ohtsu y Yasuda (1997)[120] fueron los primeros en introducir distintas expresiones para el lı́mite
superior del flujo escalón a escalón y el inicio del flujo rasante, identificando ası́ la presencia de un
régimen de transición. Con sus datos experimentales ajustaron las dos siguientes ecuaciones.

Lı́mite superior del flujo escalón a escalón:

yc (1.4 − hl )0.26
= (1.11)
h 1.4
14 CAPÍTULO 1. ESTADO DEL CONOCIMIENTO

Inicio del flujo rasante:


 −0.165
yc h
= 0.862 (1.12)
h l

h
válidas para 0.10 ≤ l ≤ 1.42.

Basado en los datos de Ohtsu y Yasuda y los suyos propios, Matos (1999)[101] obtuvo las siguientes
regresiones:

Lı́mite superior del flujo escalón a escalón:


yc h
= 0.634 + 0.446 exp−2.884 l (1.13)
h

Inicio del flujo rasante:


yc h
= 0.634 + 0.446 exp−2.623 l (1.14)
h

En la Fig.1.9 se presenta los datos experimentales obtenidos por diversos investigadores para los
umbrales de cambio de régimen ası́ como la ecuación analı́tica propuesta por Chanson, considerando el
F ri = 1.65 (hipótesis de régimen critico aguas arriba del peldaño y calado de agua en el vértice del
peldaño obtenido por la fórmula de Rouse, di /yc = 0.715 Chanson, 1994[44]).

1.40
yc/h
1.20

1.00 F.rasante

0.80

0.60
F. escalón a escalón
0.40

0.20

0.00
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6
h/l
Ec. (1.10) (Fr=1.65) Ohtsu&Yasuda(Tr-Ra)
Ohtsu&Yasuda(Es-Tr) Essery&Horner
Elviro&Mateos(Es-Tr) Elviro&Mateos(Tr-Ra)
Pinheiro&Fael Haddad (Tr-Ra)
Haddad (Esc-Tr) Boes

Figura 1.9: Final del flujo escalón a escalón e inicio del flujo rasante

Se resalta que todas estas expresiones son válidas para peldaños de huella horizontal.
1.4. FLUJO RASANTE EN ALIVIADEROS ESCALONADOS EN PRESAS DE HCR 15

1.4 Flujo rasante en aliviaderos escalonados en presas de HCR

En aliviaderos escalonados de presas de hormigón compactado con rodillo (HCR), la situación más común
para el caudal de proyecto es la existencia del flujo rasante sobre la estructura, quedando el flujo escalón
a escalón limitado a bajos caudales especı́ficos.

Por esta razón, los próximos capı́tulos del estado del conocimiento incidirán esencialmente en la
descripción de las caracterı́sticas hidráulicas del flujo rasante para pendientes tı́picas de presas de gravedad
(1v : 0.8h a 1v : 0.6h).

1.4.1 Introducción

Como se describió anteriormente, el flujo rasante se caracteriza por una región superior de agua que fluye
sobre los peldaños, donde sus vértices externos forman una pseudo-solera. En la cavidad delimitada por
las aristas de los peldaños y dicha pseudo-solera, se desarrollan vórtices de eje horizontal, existiendo en
intervalos de tiempo irregulares intercambios de cantidad de movimiento entre la región superior y esta
zona recirculatoria.

A lo largo del aliviadero escalonado se pueden diferenciar distintas regiones del flujo rasante.

2
Punto de inicio
Desarrollo de la de aireación
capa límite

3
1 – zona no aireada

2 – flujo rápidamente variado

3 – flujo gradualmente variado

4 – flujo uniforme
4

Figura 1.10: Flujo rasante en aliviaderos escalonados en presas de HCR


16 CAPÍTULO 1. ESTADO DEL CONOCIMIENTO

En la zona inicial el flujo es no aireado, la superficie libre es lisa y transparente. Cerca de los peldaños,
empieza el desarrollo de la capa lı́mite.

Cuando la zona superior de la capa lı́mite alcanza la superficie libre, la turbulencia provoca el inicio
de la aireación natural del flujo, denominándose esta sección del aliviadero como el punto de inicio de
entrada de aire.

Aguas abajo del punto de inicio de aireación, se observa una zona rápidamente variada donde la
aireación del flujo aún no ocupa la totalidad de la sección transversal, a la que sigue una zona de flujo
gradualmente variado donde el aire si ocupa toda la sección transversal pero las caracterı́sticas hidráulicas
del flujo (concentración media del aire, velocidad, calado) siguen variando gradualmente hacia aguas
abajo.

Por fin bastante más aguas abajo, el flujo estará completamente desarrollado y para un caudal dado,
no existirá variación de concentración de aire, calado o velocidad en el flujo, alcanzándose el equilibrio
entre las fuerzas de gravedad y de fricción, es decir alcanzándose ”régimen uniforme”.

El conocimiento de la concentración de aire a lo largo del aliviadero es importante para su diseño


dado que afecta a la altura de la paredes del canal del aliviadero (emulsionamiento de la vena liquida
por la presencia de aire). La existencia de aire cerca de las fronteras sólidas reduce el riesgo de erosión
por cavitación y disminuye el coeficiente de fricción causando mayores velocidades que condicionan el
dimensionamiento del cuenco amortiguador.

1.4.2 Cresta del aliviadero

El perfil de la cresta del aliviadero se diseña con el objetivo de asegurar una correcta transición del flujo
desde el embalse al canal del aliviadero. En aliviaderos convencionales (lisos) de perfil estricto, la forma
geométrica de la cresta coincide con la superficie inferior de lámina de agua que vierte sobre un aliviadero
de labio fino. Extensas investigaciones conducidas por el U.S. Bureau of Reclamation, permiten definir
varios perfiles (WES) según la sobreelevación sobre el umbral, la pendiente de la pared del aliviadero
aguas arriba y la profundidad del agua en la aproximación al umbral.

Un perfil de cresta adecuado debe evitar la existencia de presiones negativas, y atender a requerimien-
tos como máxima eficiencia hidráulica, estabilidad, factibilidad y economı́a.

Existen varios estudios en modelo reducido para el diseño de la forma geométrica de la cresta en
aliviaderos escalonados (Sorensen, 1985[148], Houston, 1987[84], O Bayat, 1991[21], Diez-Cascón et al,
1991[62], Bindo et al, 1993[26], Mateos y Elviro, 1995[97]). Todos parecen concordar en el riesgo de
deflexión de la lámina de agua para ciertos caudales, si la altura de los peldaños es muy alta. La
sugerencias apuntan que los primeros peldaños tengan un incremento de altura gradual adaptado a un
perfil convencional hasta la zona de pendiente constante y que el primer peldaño sea colocado lo más
aguas arriba posible.

En Houston (1987)[84], se presentan seis formas de cresta distintas, para el aliviadero escalonado de la
presa Upper Stillwater. El diseño final está compuesto por tres curvas que se aproximan a la trayectoria
de la lámina de agua, quedando configurada finalmente por peldaños con altura de 0.3 m y 0.6 m, con la
dimensión horizontal variable, resultando el vértice exterior del primer peldaño coincidente con la forma
teórica de la lámina de agua y los peldaños siguientes progresivamente sobresaliendo de dicha forma. De
acuerdo con los autores este diseño era el que permitı́a una caı́da más uniforme del flujo a lo largo de los
peldaños y menores salpicaduras, limitadas a caudales unitarios bajos.

Mateos y Elviro (1995)[97] propusieron un grafico adimensional (Fig. 1.11), obtenido de los estudios
en modelos reducidos de los aliviaderos de varias presas de HCR construidas en España (Puebla Cazalla,
1.4. FLUJO RASANTE EN ALIVIADEROS ESCALONADOS EN PRESAS DE HCR 17

Sierra Brava, El Boquerón, Val) para diseño de la cresta del aliviadero con pendiente 1v:0.75h, según los
autores este diseño permite que la deflexión del chorro apenas ocurra para bajos caudales unitarios.

Figura 1.11: Transición entre umbral y la rápida escalonada (Mateos y Elviro, 1995 [97]), donde H es la
carga de diseño de la cresta.

Todos estos estudios, no consideran la presencia de compuertas. En el laboratorio de modelos reducidos


del Depto. De Ing. Hidráulica, Marı́tima y Ambiental de la UPC, se realizó un estudio en modelo reducido
de un aliviadero escalonado controlado por compuertas. El desagüe podia producirse bajo la compuerta
y/o por vertido sobre la misma. Las conclusiones finales apuntan que la mejor solución serı́a una cresta
convencional lisa de perfil WES dado que se verificó que los caudales que pasaban sobre la compuerta
causaban inaceptables impactos en los peldaños, siendo preferible tener una superficie lisa prolongada
hasta que las presiones medidas presentasen valores menos inestables, punto a partir del cual empezaba
el primer peldaño del aliviadero (Fig. 1.12).

X Y=0.1419X1.85

Punto de tangencia (X=6.3m ; Y=4.2m)


Y

Inicio de la rápida
escalonada
( X=11.0m;Y=10.1m)

Figura 1.12: Transición entre el umbral y rápida escalonada en aliviadero controlado por compuertas
(DEHMA - UPC, 2002)
18 CAPÍTULO 1. ESTADO DEL CONOCIMIENTO

1.4.3 Flujos altamente aireados. Definiciones

Parece importante introducir la definición de algunas de las caracterı́sticas hidráulicas del flujo rasante o
de flujos bifásicos aire-agua, dado que serán continuamente mencionadas a lo largo del texto.

Concentración puntual de aire - C

Relación media temporal en un punto, entre el volumen de aire y el volumen total (aire + agua).

Altura caracterı́stica del flujo - Y90

Corresponde a la altura de agua del flujo donde la concentración puntual de aire es 90%. Este valor
C = 0.90 propuesto por Wood (1983)[165] como definidor de la superficie libre del flujo, fue escogido
por ser fácilmente determinable experimentalmente. Chanson (1996)[45] refiere que la casi-totalidad del
caudal lı́quido está comprendida en el rango 0 < y < Y90 , satisfaciendo la ecuación de la continuidad
expresada por:

Z Y90
q= (1 − C)U dy (1.15)
0

donde U es la velocidad media en la ordenada y.

Altura equivalente de agua - d

Se define como la altura ficticia que serı́a ocupada en un flujo de agua (sin aire).

Z Y90
d= (1 − C) dy (1.16)
0

Concentración media de aire - C

R Y90
0
C dy
C= (1.17)
Y90

La altura caracterı́stica (Y90 ), la altura equivalente (d) y la concentración media de aire (C̄) se en-
cuentran relacionadas por la expresión:

d = (1 − C)Y90 (1.18)

Velocidad media del agua U

q
U= (1.19)
d

1.4.4 Zona no aireada, punto de inicio de aireación

En aliviaderos escalonados su mayor rugosidad en comparación con un paramento convencional, provoca


un menor desarrollo de la zona no aireada. En los casos prácticos casi siempre existe aireación natural
1.4. FLUJO RASANTE EN ALIVIADEROS ESCALONADOS EN PRESAS DE HCR 19

del flujo, al contrario de los aliviaderos lisos donde la penetración del aire en el flujo está muchas veces
limitada a bajos caudales.

La zona no aireada se compone de la capa lı́mite turbulenta cerca de los peldaños que va aumentando
progresivamente su espesor y una zona superior a ella donde se tiene un flujo irrotacional.

La distribución de velocidad en la capa lı́mite sigue una ley potencial:

U (y)  y 1/N
= (1.20)
U0 δ

donde: U es la velocidad media a la distancia y de la pseudo solera; U0 es la velocidad del flujo


irrotacional; δ es el espesor de la capa lı́mite (definido como la distancia de la pseudo-solera al punto
donde la velocidad es el 99% de la correspondiente al flujo irrotacional); N un parámetro que depende de
la distribución de velocidades, igual a 5 según el propuesto por Ohtsu y Yasuda (1997)[120] o a 3.3 según
Matos (1999)[101].

La relación entre la altura de agua (d), espesor de la capa lı́mite (δ) y la velocidad potencial (U0 )
viene dada por la expresión se deduce de la ecuación de continuidad:

 
δ
q = U0 d − (1.21)
N +1

El inicio de la entrada de aire ocurre cuando la capa lı́mite turbulenta alcanza la superficie libre. En
este punto crı́tico las fluctuaciones turbulentas del flujo son suficientes para superar las fuerzas debidas a
la viscosidad y tensión superficial del fluido, generando las perturbaciones necesarias para la entrada de
aire en el flujo.

Estudios de Ervine y Falvey (1987)[68] y Hager (1992)[81], refieren una velocidad turbulenta perpen-
dicular a la superficie libre mı́nima para que se superen las fuerzas de tensión superficial y velocidad
ascensional de las burbujas de aire:

r
0 8σ
v > y v 0 > vb cos α (1.22)
ρdb

donde: v 0 es la fluctuación de velocidad perpendicular a la superficie libre; σ la tensión superficial del


agua; ρ es la densidad del agua; db el diámetro de las burbujas de aire; vb la velocidad ascensional de las
burbujas de aire; α la pendiente del aliviadero con la horizontal.

De las ecuaciones anteriores resultan valores mı́nimos de v 0 de 0.1 a 0.3 m/s con burbujas de aire de
diámetro comprendido entre 8−40 mm en pendientes de 0 < α < 75o (Chanson, 1994[44]). En aliviaderos
escalonados la intensidad de turbulencia es suficientemente elevada en modelo y prototipo para causar la
aireación del flujo. La presencia de los peldaños realza su turbulencia: medidas inmediatamente aguas
arriba del inicio de aireación, realizadas por Ohtsu y Yasuda (1997)[120] revelan fluctuaciones de velocidad
en el sentido del flujo u0 /U del orden de 15 a 18% y perpendiculares al sentido del flujo v 0 /U de 2 a 4%.

Análogamente a lo propuesto por Keller y Rastogui (1977)[88], para aliviaderos lisos, la localización
del punto de inicio de aireación es una función de la pendiente del aliviadero, del caudal y la rugosidad.
Éstas dos últimas variables se pueden agrupar en el denominado número de Froude rugoso (F r∗ ):

q
F r∗ = p (1.23)
g sin αks3
20 CAPÍTULO 1. ESTADO DEL CONOCIMIENTO

donde q es el caudal especı́fico; α el ángulo con la horizontal de la rápida; ks la rugosidad del aliviadero
escalonado, definida como ks = h cos α.

Ası́ el punto de inicio de entrada de aire (Li ) se define:

Li
= f (F r∗ , sin α) (1.24)
ks

Chanson (1994)[44], realizó un análisis estadı́stico de datos existentes en aliviaderos escalonados con
pendientes comprendidas entre 20o o
¯ y 55¯ (Datos de modelo: Cemagref, 1991[16], Beitz and Lawless,
1992[22], Bindo et al., 1993[26], Frizell y Mefford, 1991[74], Haddad, 1998[80], Essery y Horner, 1978[69],
Sorensen, 1985[148], Tozzi, 1992[153], Chanson et al., 1997[56], Wahrheit-Lensing, 1996[158], Zhou,
1996[174]. Datos de prototipo: presa de Trigomil Sánchez-Bribiesca, 1996,[141] Presa de Clough Ba-
ker, 1994[17])de la cual resultó una expresión general para el punto de inicio de aireación en aliviaderos
escalonados:

Li
= 9.719 sin α0.0796 F r∗0.713 (1.25)
ks

La altura equivalente (di ) en ese punto:

di 0.4034
= F r0.592 (1.26)
ks sin α0.04 ∗

En la Fig.1.13 se ilustra la variación del punto de inicio de entrada de aire en aliviaderos escalonados
respecto del número de Froude rugoso, representándose también la expresión propuesta por Wood et
al.(1983)[168] válida para aliviaderos lisos.

Se observa que el punto de inicio de entrada de aire para una geometrı́a dada se desplaza hacia aguas
abajo para caudales crecientes. El crecimiento de la capa lı́mite es aproximadamente 2.8 veces mayor en
una rápida escalonada que una rápida lisa (Chanson, 2002[46]), favoreciendo el inicio de aireación más
cerca del umbral en aliviaderos escalonados.

Matos (1999)[101] basado en medidas del perfil de velocidad y concentración de aire propone la
expresión válida para pendientes comprendidas entre 1v:0.7h a 1v:0.8h:

Li
= 6.289F r∗0.734 (1.27)
ks

di
= 0.361F r∗0.606 (1.28)
ks

Sánchez Juny (2001)[142] utilizando sus datos obtenidos en laboratorio y los presentados por Sorensen
(1985)[148], BaCaRa (1991)[16], Bindo et al (1993)[26], Tozzi (1994)[154] y Lejeune et al. (1994)[91]
ajustó una expresión válida para pendientes tı́picas de presas de HCR:

Li
= 10.2F r∗0.7 (1.29)
ks
1.4. FLUJO RASANTE EN ALIVIADEROS ESCALONADOS EN PRESAS DE HCR 21

1000

L/ks

100

Wood et al. (1983a)


Sorensen (1985)
CEMAGREF (1991). Modelo 0
CEMAGREF(1991). Modelo 3
Bindo (1993)
Tozzi (1994)
Lejeune (1994)
Chanson (1994)
10
1 10 100 1000
Fr*

Figura 1.13: Punto de inicio de entrada de aire, datos experimentales y expresiones de Wood (1983)[168]
para aliviaderos lisos y Chanson (1994)[44] para aliviaderos escalonados (en Sánchez-Juny, 2001[142]).

Matos (1999)[101] refiere que el criterio de inicio de entrada de aire basado en perfiles de velocidad
y de concentración de aire da menores valores de Li /ks , que los obtenidos por observación directa de la
ocurrencia de inicio de aireación permanente. Por esta razón se explica que las expresiones propuestas
por Sánchez-Juny (2001)[142] y por Chanson (1994)[44], basadas en observación visuales, dan valores
más altos del punto de inicio de aireación en el aliviadero.

Boes y Hager (2003)[31] presentan una expresión para determinar el punto de inicio de aireación
(definido como el punto donde la concentración de aire en la pseudo-solera es de 0.01), con una forma
distinta de las anteriores, válida para 26o < α < 75o :

6/5
5.90 yc
Li = (1.30)
(sin α)7/5 h1/5

La expresión resalta el caudal circulante (q o yc ) como parámetro importante para la localización de


Li mientras que la altura del peldaño (h) tiene bastante menor influencia. También cuanto mayor es la
pendiente (sin α) del aliviadero más aguas arriba ocurrirá el inicio de aireación en el aliviadero.

Mediciones de la concentración media del aire en el punto de inicio de aireación indican que su valor
no es nulo. Debido al efecto del contacto con los cajeros laterales se favorece el crecimiento de la capa
lı́mite, adelantando la entrada de aire junto a las paredes laterales. Por otro lado la formación de vórtices
longitudinales que interceptan la superficie libre, originan una depresión que favorece la entrada de aire.
Matos (1999)[101] indica una concentración media de aire en el punto de inicio de aireación es igual a
0.20 y prácticamente independiente del numero de F r∗ . Boes y Hager (2003)[31] propone por su parte
una ecuación para la concentración media de aire en el punto de inicio de aireación (para 26o < α < 75o ):

Ci = 1.2 × 10−3 (240o − α) (1.31)

Para una pendiente tı́pica de una presa de gravedad 1v : 0.75h (53o ) la ec.(1.31) da un valor de
Ci = 0.22, de acuerdo con el propuesto por Matos (1999)[101].
22 CAPÍTULO 1. ESTADO DEL CONOCIMIENTO

1.4.5 Flujo rápidamente variado

Aguas abajo del punto de inicio de aireación se observa visualmente una importante deflexión de la lámina
libre, esta ondulación se propaga aguas abajo influenciando las caracterı́sticas hidráulicas del flujo. En
esta zona el flujo es rápidamente variado, presentándose únicamente en aliviaderos escalonados, dado que
en aliviaderos lisos aguas abajo del punto de inicio de aireación el flujo es gradualmente variado (Wood,
1983[168]).

Ası́, Matos (1999)[101] comprobó experimentalmente que la ondulación de la superficie libre hace que
las trayectorias de las lı́neas de corriente presenten una fuerte curvatura en esta zona, siendo inicialmente
convexas lo que favorece una intensa aireación del flujo y posteriormente cóncavas sobresaliendo el movi-
miento ascensional de las burbujas de aire y provocando una disminución localizada en la concentración
media de aire.

Por otro lado, Chanson (2002)[46] describiendo el flujo rápidamente variado, indica que en intervalos de
tiempo irregulares el agua que impacta sobre el escalón transporta aire que queda atrapado en la cavidad
del peldaño, observándose posteriormente el crecimiento de la lamina libre del flujo. Este proceso es
extremamente rápido del orden de 0.1 a 0.2 s.

La onda estacionaria de presiones a lo largo del aliviadero de amplitud decreciente hacia aguas abajo
medida por Sánchez Juny (2001)[142] puede, en parte, ser justificada por éste mecanismo (ver 1.5-Acciones
del vertido sobre los escalones).

Figura 1.14: Flujo rápidamente variado, en la zona de entrada de aire (en Chanson, 2002[46]).

1.4.6 Distribución de la concentración de aire y concentración media del aire

En la zona del aliviadero escalonado donde el efecto de la ondulación de la superficie libre es menor,
el flujo está aireado en toda la sección transversal, y las caracterı́sticas hidráulicas varı́an gradualmente
escalón a escalón hacia una situación de equilibrio (régimen uniforme).

Diversos autores (Ruff y Frizell, 1994[137], Matos y Frizell, 1997[105], Chamani y Rajaratnam,
1999[42], Chanson, 2002[46]) encontraron similitud entre la distribución de concentración de aire en
aliviaderos lisos y escalonados.
1.4. FLUJO RASANTE EN ALIVIADEROS ESCALONADOS EN PRESAS DE HCR 23

Flujo rápidamente variado

Figura 1.15: Evolución de la concentración media de aire a lo largo del aliviadero. Región del flujo
rápidamente variado (adaptado de Matos, 2000[103]).

Wood (1985)[166] propone el siguiente modelo numérico de difusión turbulenta de las burbujas de
aire en flujos aire-agua para rápidas lisas. Éste se ajusta bien a los resultados en modelo de Straub y
Anderson (1958)[151] y los de Cain (1978)[38] obtenidos en el aliviadero de la presa de Aviemore:

β0
C(y 0 ) = (1.32)
β 0 + exp(−γ 0 cos θy 02 )

donde C es la concentración de aire en la ordenada y de la sección transversal; y 0 una variable


adimensional y/Y90 ; β 0 y γ 0 cos θ son parámetros que se relacionan por:

β 0 = 9exp(−γ 0 cos θ) (1.33)

Matos (1999)[101] propone una ecuación de regresión de los valores de γ 0 cos θ, función de la concen-
tración media del flujo:

5/2 1.114
γ 0 cos θ = 1.437 − 2.635C + (1.34)
C

Chanson (2002)[46] describe el modelo de difusión turbulenta de las burbujas de aire citado por la
expresión:

y
C(y) = 1 − tanh2 (K 0 − ) (1.35)
2 D0 Y90

donde tanh es la tangente hiperbólica, K 0 es una constante de integración, D0 difusividad turbulenta


adimensional. Tanto K 0 como D0 son función de la concentración media de aire (Chanson, 2002[46]):
24 CAPÍTULO 1. ESTADO DEL CONOCIMIENTO

0.848C − 0.00302
D0 = 2 (1.36)
1 + 1.1375C − 2.2925C

0.5
K 0 = 0.32745015 + (1.37)
D0

En la Fig. 1.16 se presenta perfiles de concentración de aire, obtenidos por Matos (1999)[101] a
distintas distancias del umbral del aliviadero, ası́ como la distribución de concentración de aire estimada
por el modelo de Wood (1985)[166] para un aliviadero liso de idéntica pendiente en la zona de flujo
uniforme:

1.0
y/Y90
C media = 0.35 C media = 0.51
0.8

0.6
Perfil en la zona de flujo uniforme
(aproximación de Wood para
0.4 C media = 0.63, l/h = 0.75)

C media = 0.57
0.2
Capa limite de la concentración de
aire (~ 1.5 cm)
0.0
0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0

H = 0.66 m (Cmedia = 0.35) H = 1.30 m (Cmedia = 0.51)


H = 2.10 m (Cmedia = 0.57) Wood (1984): Cmedia = 0.35
Wood (1984): Cmedia = 0.51 Wood (1984): Cmedia = 0.57

Figura 1.16: Distribución de la concentración de aire obtenida en un modelo de un aliviadero escalonado:


pendiente 1v : 0.75h; h = 8cm; q = 0.1 m2 /s (Cortesı́a de Dr. J. Matos).

Los datos en la Fig.1.16 parecen indicar la existencia de una capa lı́mite de cerca de 1.5 cm (y/Y90 ≈
0.2) de espesor donde el modelo de Wood podrá dar estimativas erróneas de la concentración de aire.
En la zona superior las medidas efectuadas muestran una buena concordancia con el modelo de Wood
(1985)[166].

El modelo de Wood (1985)[166] puede ası́ ser utilizado con rigor, para estimar la distribución de la
concentración de aire en flujos aire-agua en aliviaderos escalonados, con excepción de la zona cerca de la
solera ficticia (capa lı́mite de aire) y la zona rápidamente variada del flujo (Matos, 1999[101]).

La concentración media del aire en flujo uniforme tiende a un valor constante dependiente apenas de
la pendiente del aliviadero. Matos (1999)[101] y Chanson (2002)[46] refieren que este lı́mite superior de
la concentración media del aire será idéntica en aliviaderos lisos e escalonados.

Reanalizando los datos de Straub y Anderson (1958)[151] y Aivazyan (1986)[5], Matos (1999)[101]
propone una expresión para determinar la concentración media del aire en régimen uniforme:

Ce = 0.76 sin α0.82 (1.38)


1.4. FLUJO RASANTE EN ALIVIADEROS ESCALONADOS EN PRESAS DE HCR 25

Para conocer la evolución de la concentración media del aire a lo largo del aliviadero en la zona del
flujo gradualmente variado, el modelo numérico de Wood (1983)[165] adaptado a aliviaderos escalonados
proporciona una buena aproximación:

dqar
= Vp − C vb cos α (1.39)
ds
donde s es la coordenada medida según la solera, con origen en el punto de inicio de aireación; qar caudal
especı́fico de aire definido por:

C
qar = q (1.40)
1−C

Vp es la velocidad media de penetración del aire a través de la superficie libre en la dirección perpendi-
cular a la solera; vb la velocidad ascensional de las burbujas de aire en el seno de un fluido, en aliviaderos
escalonados (vb = 0.49m/s según Matos, 1999[101]).

Aceptando que en régimen uniforme dqdsar = 0, y despreciando las variaciones de velocidad de pene-
V
tración de aire (Kp = (Vpp)e = 1) y ascensional (Kb = (vvbb)e = 1) de las burbujas de aire se obtiene:

dqar
= (Ce − C(s)) vb cos α (1.41)
ds

y sustituyendo ec.(1.40) en ec.(1.41) resulta:

dC(s) vb cos α
= (Ce − C(s)) (1 − C(s))2 (1.42)
ds q

La solución analı́tica de la ecuación anterior es:

1 1 − C(s) 1
2
ln − = k0 s + K0 (1.43)
(1 − Ce ) Ce − C(s) (1 − Ce ) (1 − C(s))
donde

vb cos α
k0 = (1.44)
q

 
1 1 − Ci 1
K0 = 2
ln − (1.45)
(1 − Ce ) Ce − Ci (1 − Ce ) (1 − Ci ) s=0

Para un dado caudal (q) y conocidos los valores de Ci (concentración media del aire en el punto de
inicio de aireación), Ce y vb es posible calcular la concentración media del aire C(s), en cualquiera sección
transversal a lo largo del aliviadero donde el flujo sea gradualmente variado a través de la resolución
numérica de la ecuación (1.42) o la ecuación (1.43).

Dada la inadecuación del modelo numérico de Wood (1983) en la zona del flujo rápidamente variado,
Matos (1999) propone un modelo teórico-experimental válido para aliviaderos con pendiente tı́picas de
26 CAPÍTULO 1. ESTADO DEL CONOCIMIENTO

presas de HCR, que cerca del punto de inicio de aireación (s0 < 30) da mejores resultados de la evolución
de la concentración media del aire:

C(s0 ) = 0.210 + 0.297 exp (−0.497(ln s0 − 2.972)2 ) ⇐= 0 ≤ s0 ≤ 30 (1.46)

 2
1.065
C(s0 ) = 0.888 − √ ⇐= 30 ≤ s0 ≤ 100 (1.47)
s0

donde s0 es la coordenada adimensional definida por:

L − Li
s0 = (1.48)
di
donde L es la distancia al umbral del aliviadero; Li la distancia del punto de inicio de aireación al umbral
del aliviadero, ver ec. (1.27); di la altura equivalente de agua en el punto de inicio de aireación, ver ec.
(1.28).

yc/h=1.26

Modelo teórico
experimental

vb=0.49 m/s

Figura 1.17: Evolución de la concentración media del aire a lo largo del aliviadero, aplicación del modelo de
Wood(1983)[168] y del modelo teórico experimental de Matos(1999)[101] (adaptado de Matos, 1999[101]).

1.4.7 Distribución de la velocidad

En flujos aire-agua la distribución de velocidades en forma adimensional puede ser expresada por (Cain
y Wood, 1981[39]):

 1/N
U (y) y
= (1.49)
U90 Y90

donde N es una constante y U90 es la velocidad caracterı́stica en y = Y90 .

De la anterior expresión se sugiere que la distribución de velocidades es independiente de la concen-


tración de aire en flujos donde la velocidad del agua es bastante mayor que la velocidad ascensional de
las burbujas de aire (Wood, 1985[166]).
1.4. FLUJO RASANTE EN ALIVIADEROS ESCALONADOS EN PRESAS DE HCR 27

De igual modo que Wood (1991)[167] propuso un valor constante para la relación U90 /U = 1.2 en
aliviaderos lisos, también Matos (1999)[101] muestra que la relación U90 /U es constante e independiente
de la concentración media del aire siendo su valor en aliviaderos escalonados igual a 1.4.

Las medidas realizadas por Matos (1999)[101] indican un valor de N=3.8, siendo este resultado consis-
tente con medidas anteriores de Frizell(1992)[73] y Tozzi(1992)[153]. Boes y Hager (2003)[31] proponen
un valor un poco más alto para N, igual a 4.3.

Figura 1.18: Distribución de velocidad en un aliviadero escalonado: 1v : 0.75h,h=8cm (adaptado de


Matos, 1999[101]).

Chamani y Rajaratnam (1999)[42] representan los perfiles de velocidad en la zona de flujo rasante
plenamente desarrollado a través de la ecuación de distribución semi-logarı́tmica de Karman-Prandtl:

U (y) y
= 5.75 log + 8.5 (1.50)
u∗ ks

donde y es la distancia por encima de un plano paralelo a la solera ficticia, ubicado a una distancia 
debajo de éste, de manera que la velocidad U (y) variase linealmente con log y y la velocidad de fricción
p u∗
pudiera ser obtenida a partir de la pendiente de esta lı́nea; u∗ la velocidad de fricción igual a u∗ = τ /ρ,
con τ la tensión de corte y ρ densidad del agua; ks rugosidad de los peldaños, ks = h cos α.

Es interesante referir la fórmula derivada por Chen (1990)[57] para aliviaderos lisos en régimen unifor-
me y no aireados, que relaciona el coeficiente de fricción de Darcy (f) y el parámetro N de la distribución
de velocidad:

κ8
f= (1.51)
N2

donde κ es la constante de Von-Karman (igual a 0.4).

Sustituyendo el valor N = 3.8 en la ec. (1.51) se obtiene el valor de f=0.089. Este valor es de la orden
de magnitud de los resultados obtenidos por diversos investigadores (ver 1.4.8 - Disipación de energı́a).

Matos(1999)[101] determinó también el coeficiente de Coriolis (αem ) del flujo aireado en aliviaderos
escalonados, definido por la relación entre las potencias cinéticas del flujo real y las referentes al flujo
ficticio de altura equivalente igual a d = Y90 (1 − C) y velocidad media U = q/d:
28 CAPÍTULO 1. ESTADO DEL CONOCIMIENTO

R Y90
1 0
(1 − C) U 3 dy
αem = 2 R Y90 (1.52)
U 0
(1 − C) U dy

Observase que el coeficiente es independiente de la concentración media de aire y poco dependiente del
caudal, siendo propuesto un valor constante de 1.16. Boes y Hager (2003)[30] realizó un estudio análogo
y llegó al valor de 1.1.
0
En relación al coeficiente de Bousinesq (αem ), definido por la relación entre las cantidades de movi-
miento del flujo real y ficticio el valor hallado es 1.06.

1.4.8 Disipación de energı́a

Diversos estudios sobre aliviaderos escalonados se han centrado en estimar la disipación de energı́a a lo
largo dichas estructuras, ası́ como en determinar el coeficiente de fricción existente sobre ellas.

La resistencia del flujo en régimen rasante está dominada por el flujo secundario existente en la cavidad
delimitada por las aristas de los peldaños y por el intercambio de cantidad de movimiento entre el flujo
superior y el flujo en la cavidad (Mateos y Elviro 1994[96], Chanson 2000[55]). Predomina por eso la
resistencia de forma (”form drag”) por lo que Kazemipour y Apelt (1983)[86], consideran inadecuado
utilizar la ecuaciones de Gauckler-Manning o Darcy-Weisbach para calcular este tipo de perdidas de
energı́a.

Sin embargo la gran mayorı́a de los estudios existentes en la literatura están basados en el uso de
la ecuación de Darcy-Weisbach para cálculo del coeficiente de fricción equivalente y la disipación de
energı́a en flujo rasante. Este planteamiento se justifica por su sencillez de utilización para efectos de
dimensionamiento de rápidas escalonadas y por permitir una rápida comparación entre la disipación de
energı́a en rápidas escalonadas y lisas.

Coeficiente de fricción equivalente

En flujo rasante el coeficiente de fricción del flujo bifásico (aire-agua) es una función de:

 k 0 ks B 
feq = φ F r, Re, W e, s , , , sin α, C (1.53)
Dh Dh h

donde F r es el número de Froude; Re el número de Reynolds; W e el número de Weber; ks0 la rugosidad


de fricción; ks la rugosidad de forma; Dh el diámetro hidráulico; α el ángulo que forma el aliviadero con
la horizontal; C la concentración media de aire; B ancho del aliviadero y h la altura del peldaño.

La semejanza de Froude no describe la complejidad de un aliviadero escalonado, especialmente la


aireación del flujo (dimensiones de las burbujas, perfiles de concentración de aire) no puede ser correcta-
mente reproducidos si la escala del modelo reducido no es adecuada (ver 1.4.10-Efectos de escala).

Como se mencionó al inicio, la rugosidad debida a la forma es la predominante en la disipación de


k0
energı́a del flujo rasante, siendo el coeficiente de fricción equivalente independiente de Dsh . Considerando
modelos a escalas generosas y números de Reynolds suficientemente altos (Re > 105 ) la ec. (1.53) se
simplifica:
1.4. FLUJO RASANTE EN ALIVIADEROS ESCALONADOS EN PRESAS DE HCR 29

k 
s
feq = φ , sin α, C (1.54)
Dh

El coeficiente Darcy-Weisbach o coeficiente de fricción equivalente (feq ) está definido por la siguiente
expresión:

R 
y=Y90
8g y=0
(1 − C).dy Sf
feq = 2 (1.55)
U

donde C es la concentración de aire; Y90 la altura caracterı́stica del flujo definida como la distancia
R y=Y
a la solera del aliviadero del punto donde la concentración de aire es 90%; y=0 90 (1 − C).dy la altura
equivalente de agua (m); Sf es la pendiente motriz, en el caso de régimen uniforme Sf = sin α; U la
velocidad media del flujo.

En los estudios iniciales sobre aliviaderos escalonados la problemática de la aireación del flujo y su
influencia en la disipación de energı́a fue muchas veces despreciada (Sorensen 1985[148], Bayat 1991[21],
Christodoulou 1993[59], Bindo et al. 1993[26]).

Matos (1999)[101] en un nuevo análisis de los resultados presentados por diversos investigadores
verificó una significativa variabilidad de los valores del coeficiente de fricción, denotando que los valores
propuestos (Rajaratnam 1990[136], Chanson 1994[44]) basados en la altura caracterı́stica del flujo son
muy superiores a los restantes (Tozzi 1992[153], 1994[154]; Mateos y Elviro 1992[95]; Matos y Quintela
1995[106]).

En flujo uniforme, la relación entre el coeficiente de fricción equivalente basado en la altura equivalente
de agua (feq ), y el obtenido utilizando la altura caracterı́stica (fem ) puede ser determinada por (Matos
1999[101]):

feq
= (1 − C)3 (1.56)
fem

Con esta ecuación, Matos (1997)[100] buscó explicar la elevada diferencia entre el valor de feq = 1.0
propuesto por Chanson (1994)[44] y el valor de feq = 0.1 presentado por él mismo para el diseño preliminar
de aliviaderos escalonados en presas de HCR (50o < α < 55o ).

También Chamani y Rajaratnam (1999)[42], refiriéndose a los estudios iniciales sobre la disipación de
energı́a, refieren la falta de observaciones experimentales creı́bles de concentraciones de aire y perfiles de
velocidad en modelos reducidos a una escala razonable donde ocurra la auto-aireación del flujo y de los
cuales el coeficiente de fricción y las pérdidas de energı́a relativa puedan ser calculadas.

Se ha realizado una recopilación de las varias propuestas existentes para el coeficiente de fricción
equivalente para aliviaderos escalonados de elevadas pendientes (α > 20o ), con especial atención para los
más recientes estudios existentes sobre la materia. En la Tabla 1.3 se presenta las diferentes referencias
encontradas y se realizan algunas observaciones sobre los datos experimentales utilizados y significado de
las variables.

Tras el análisis de las fórmulas y valores presentados en la Tabla 1.3 para el coeficiente de fricción
equivalente, se observa que no existe todavı́a un total consenso sobre el tema, no estando totalmente
justificadas las razones para las diferencias que se obtienen utilizando las fórmulas o valores de las diversas
referencias.
30 CAPÍTULO 1. ESTADO DEL CONOCIMIENTO

La ecuación propuesta por Tozzi (1992)[153] está basada en un modelo de longitud de mezcla de
Prandtl. Para valores de d/ks (d es la altura equivalente de agua y ks la rugosidad de forma) inferiores
a 1.8 el autor propone un valor constante de 0.163, dado que para este rango de caudales la pérdida
de energı́a debido al intercambio de cantidad de movimiento entre capas adyacentes del flujo se reduce,
tornándose insignificante en relación a la pérdida debida a la formación de vórtices. En un análisis crı́tico
de los datos de Tozzi, Matos (1999)[101] sospecha que la hipótesis admitida de situación de flujo uniforme
no se verificó en todos los ensayos, lo que conlleva errores a la hora de calcular el coeficiente de fricción.

La fórmula del coeficiente de fricción f propuesta por Chamani y Rajaratnam (1999)[42] resulta de
una regresión sobre los datos promediados para cada rugosidad relativa (ks /Y ) (Y es el calado de agua
o el radio de la tuberia) en las investigaciones de Nikuradse para tuberı́as, de Sikora (1997)[146] para
escaleras de peces y en modelos de aliviaderos escalonados (Sorensen, 1985[148], Diez-Cascón et al.,
1991[62], Christodoulou, 1993[59], Tozzi, 1994[154], y de Chamani, 1999[42]). Matos (2000)[102] discute
que promediar coeficientes de fricción para régimen uniforme es aceptable, pero queda la duda si éste fue
alcanzado en todas las experiencias tenidas en cuenta en la regresión efectuada, como es el caso de las
experiencias de Sorensen (1985)[148], Christodoulou (1993)[59] y Sikora (1997)[146] donde ni tan siquiera
se daba auto-aireación del flujo. Igualmente en el caso de los datos de Chamani (1999)[42] donde sı́ existe
auto aireación del flujo, en un análisis más cuidado se comprueba que el régimen uniforme tampoco se
verifica.

Por otro lado Matos (2000)[102] refiere la importancia de definir el mismo criterio en la definición del
calado de agua para estimación de f. En este caso el valor de Y , es la altura caracterı́stica (Y90 ) para
los datos de Chamani (1999)[42], y el calado de agua para los datos Sorensen (1985)[148], Christodoulou
(1993)[59] y Sikora (1997)[146], parece por ello que en estos últimos el efecto de la aireación del flujo no
fue tenido en cuenta.

Matos (1999)[101] introduce una ecuación del coeficiente de fricción para un flujo ficticio, sin presencia
de aire en aliviaderos escalonados, obtenida por regresión de los datos experimentales de Tozzi (1992)[153]
en flujos de aire en tuberı́as a presión con peldaños. La importante reducción de resistencia por aireación
del flujo depende de la rugosidad relativa (ks /d) y de la concentración media de aire (C), y puede ser
estimada por una ecuación propuesta por el autor con base a sus datos experimentales. De realzar que el
coeficiente de fricción del flujo aire-agua (feq ) es inferior al correspondiente al del flujo ficticio (f ) (para
C = 0.6, feq /f = 0.19).

Chanson (2000)[55] realizó un análisis condicional seleccionando únicamente los datos experimentales
referentes a estudios en modelos con tamaños de escalón h > 0.02m, con número de Re > 105 y publicados
entre Enero de 1997 y Junio 1999. Esto resultó en 140 datos para el caso de aliviaderos con inclinación
superior a 20o . Los valores obtenidos para el factor de fricción no presentaron una obvia correlación,
estando distribuidos alrededor de dos valores dominantes de 0.17 e 0.30. Este autor propone que la
anchura del canal afecta el desarrollo y número de las celdas de recirculación en cada peldaño. Los
datos de Chamani y Rajaratnam (1999)[42] y Yasuda y Ohstu (1999)[170] sugieren más altos valores del
coeficiente de fricción en anchuras menores (B/h < 10). Esto es un aspecto que deberı́a ser estudiado
mas detalladamente en el futuro.

Boes y Hager (2003)[30] afirma que el coeficiente de fricción para flujo rasante en aliviaderos es-
calonados es función de la rugosidad relativa ks /Dh y del espaciamento de la rugosidad definida por
ks /Ls = sin (2 α)/2 donde Ls es el espaciamento entre vértices de peldaños consecutivos. Las expresiones
propuestas por el autor (ver Tabla 1.3) resaltan que la pendiente del aliviadero tiene un mayor efecto
sobre el coeficiente de fricción que la rugosidad relativa.

Para diseño preliminar de aliviaderos escalonados en presas de HCR, Boes (2000)[32] indica un valor
del feq de 0.07 y Matos (1995)[109, 108, 107] un valor un poco más elevado de 0.1.
Referencia α(º) feq Observaciones
1 d
= 2.16 + 1.24 ⋅ log( ) para d/ks>1.80 Basados en los datos experimentales del flujo aire-agua en el aliviadero
f eq ks
Tozzi (1992) 53.1º escalonado y en el flujo de aire en tuberías a presión. Valores de
0.07<feq<0.163 para el rango de 0.5<d/ks<20.
feq=0.163 para d/ks≤1.80
49.6º a Datos de los modelos reducidos de las presas de la Puebla Cazalla y de Sierra
Mateos y Elviro (1992) 0.09<feq<0.11 para 0.2<d/ks<0.7
51.3º Brava
Matos y Quintela (1995, 51.3º a Reanálisis de los datos experimentales de Diez-Cascón (1991), Tozzi (1992),
0.05≤feq≤0.15 ( f eq = 0 .1 )
1996) 56º Lejeune, Lejeune y Lacroix (1994) y Houston y Richardson (1998)
Chamani y Rajaratnam 1 y Utilizando los datos de Nikuradse, Sorensen (1985), Christodoulou (1993),
51º a 59º = 1.77 + 1.92 ⋅ log( )
(1999) f eq ks Sikora (1997) y de los propios autores.
1 ks
= 2.20 − 1.14 ⋅ log( )
f d

Ecuación de f obtenida por el reanálisis de los datos experimentales de Tozzi


f eq
= (1 − C ) ϕ (1992) referentes al flujo de aire en tuberías a presión (para valores de
Matos (1999) 53.1º
f ks/d<1.2). La reducción de resistencia feq/f por aireación del flujo se obtuvo por
1 regresión de los datos experimentales del autor.
ϕ= 3
y 
0.489 + 0.055 ⋅  c 
 h 
dos valores dominantes: feq=0.17 y feq=0.30 Reanálisis de los datos de BaCaRa (1991), Yasuda y Ohtsu (1999),
Chanson (2000) >20º ( f eq = 0.2 ) Shvainshtein (1999), Chamani y Rajaratnam (1999), Matos (2000).
2 1 La fórmula de f obtenida de un modelo analítico simplificado, en que 1/K es el
f eq = ⋅ ( K = 6 .0 ) coeficiente adimensional de expansión de la capa límite. El autor propone en el
Chanson et al. (2002) >20º π K caso de aliviaderos escalonados con α>20º un valor K de 6.0 que corresponde
a feq=0.2.

feq   0.52 − C  La expresión traduce la reducción de resistencia por aireación del flujo. El
Chanson (2004) >16º = 0.5 ⋅ 1 + tanh 0.71 ⋅  autor propone la utilización del valor de f=0.24 como coeficiente de fricción
f   C ⋅ (1 − C )  del flujo no aireado.
1.4. FLUJO RASANTE EN ALIVIADEROS ESCALONADOS EN PRESAS DE HCR

Tabla 1.3: Coeficiente de fricción para aliviaderos escalonados con pendientes elevadas,α > 20o
31
32
Referencia α(º) feq Observaciones
0 .2
k 
f eq = [0.5 − 0.42 ⋅ sin( 2α )]⋅  s  Datos experimentales del autor en modelos reducidos de inclinaciones de
 Dh 
30º, 40º y 50º, de Wahreit-Lensing (1996) para α=51.3º y Yasuda y
Boes (2003) 19º<α<55º 1 1  k  Ohtsu (1999) para α=19º. La fórmula presentada fue validada para
= ⋅ 1 − 0.25 ⋅ log s 
f eq 0.5 − 0.42 ⋅ sin(2α )   Dh  rugosidades relativas comprendidas entre 0.1<ks/Dh<1. El coeficiente de
fricción se da para régimen uniforme.

Estimación del valor de feq, utilizando observaciones de la altura


feq=0.05 a 0.06 para 0.48<d/ks<1.04
Autor 51.3º característica (Y90) en una zona del aliviadero escalonado donde se ha
alcanzado el régimen uniforme (s´>100).
CAPÍTULO 1. ESTADO DEL CONOCIMIENTO
1.4. FLUJO RASANTE EN ALIVIADEROS ESCALONADOS EN PRESAS DE HCR 33

En la Fig. 1.19 se presenta una gráfica de los valores de feq determinados utilizando las ecuaciones
propuestas por Matos (1999)[101], Chanson et al. (2002),(2004)[54, 52] y Boes y Hager(2003)[30] para
una situación de equilibrio (régimen uniforme) en un aliviadero escalonado de pendiente 1v:0.8h y altura
del peldaño de 0.07m. Estas caracterı́sticas idénticas al modelo reducido existente en el laboratorio de la
UPC, permite compararlas con los valores estimados por el autor.

feq 0.30
0.26
0.22
0.18
0.14
0.10
0.06
0.02
0.00 0.40 0.80 1.20 1.60 2.00
ks /d

Boes (2003) Matos(1999)


Chanson et al.(2002) Autor

Figura 1.19: Comparación del coeficiente de fricción en un aliviadero escalonado de pendiente 1v:0.8h,
obtenido utilizando las expresiones propuestas por Matos (1999)[101], Chanson et al.(2002)[54] y Boes
(2003)[30] y contrastadas con los valores hallados por el autor.

De la citada figura se observa que para el rango de caudales ensayados el valor de feq varı́a poco con la
rugosidad relativa ks /d, y que los valores hallados por el autor (feq = 0.05 a 0.06) están cerca de los valores
propuestos por la ecuaciones de Boes y de Matos. La formulación de Chanson et al.(2002)[54] deducida
de un modelo analı́tico simplificado, reproduce valores algo por encima de las restantes formulaciones
para el caso en estudio.

La formulación de Matos revela un valor alrededor de ks /d = 0.5 para el cual el coeficiente de


fricción es máximo (feq = 0.135), cabe decir que la ecuación para calcular feq /f de Matos (1999)[101] fue
obtenida para valores de 0.9 < ks /d < 2.7. Considerando válida la afirmación anterior, se concluye que
existirá una relación óptima entre la altura del peldaño y el caudal circulante para la cual la resistencia
al flujo será máxima. Para el caso que se está analizando (flujo uniforme y pendiente 1v:0.8h) el valor
calculado es h/yc ≈ 0.22. El valor calculado es bastante próximo al propuesto por Tozzi (1992)[153]
que, de los datos de un aliviadero con pendiente α = 53o y para alturas del peldaño comprendidas entre
0.125 e 1.50m y calados crı́ticos (yc ) entre 1.37 y 2.40 m, sugirió que la máxima rugosidad de forma (ks )
viene dada por ks = 0.0764.q 2/3 , o sea h/yc = 0.27. También los resultados de Pegram et al (1999)
[123] parecen estar en concordancia con las descubiertas de Tozzi (1992)[153]. En base a los datos de
Tozzi (1992)[153] y Diez-Cascón et al.(1991)[62], Matos y Quintela (1995)[109] afirman que la altura del
peldaño por encima de la cual el incremento en la disipación de energı́a es poco significativa está dada
por h/yc = 0.3 , aunque los autores indican que esta relación deberı́a ser reformulada o validada para
ensayos con alturas de aliviaderos mayores y para mayores caudales unitarios.

Energı́a residual al pie del aliviadero

El conocimiento de la energı́a residual al pie del aliviadero es de extrema importancia para el correcto
diseño del cuenco amortiguador.
34 CAPÍTULO 1. ESTADO DEL CONOCIMIENTO

El perfil escalonado permite un incremento de la energı́a disipada a lo largo del aliviadero respecto
del perfil liso, provocando una disminución de las dimensiones del cuenco amortiguador. Es pues de
extrema importancia el conocimiento de la disipación de energı́a a lo largo del aliviadero debido a la
forma escalonada para sacar partido de la ventaja hidráulica existente en este tipo de estructuras.

La energı́a residual (Er ) al pie del aliviadero es igual:

q2
Er = d cos α + αc (1.57)
2gd2

donde d es la altura equivalente de agua, q el caudal especifico circulante, αc es el coeficiente de


Coriolis, Boes y Hager (2003)[30] propone el valor de 1.1 y Matos (1999)[101] de 1.16, para tener en
cuenta la distribución no uniforme de la velocidad en la sección siendo la velocidad media q/d.

Si el aliviadero es suficientemente largo para alcanzarse el régimen uniforme, se puede definir la


proporción de la energı́a especı́fica residual por la energı́a especı́fica correspondiente al flujo potencial
(E0 ) en una determinada sección del aliviadero (Stephenson, 1991[150], Chanson, 1994[44]):

 1/3  −2/3
feq αc feq
Er 8 sin α cos α + 2 8 sin α
= H
(1.58)
E0 yc + 1.5

donde H es el desnivel geométrico entre el umbral del aliviadero y la sección en análisis.

Sorensen (1985)[148], Bayat (1991)[21], Diez-Cascón et al (1991)[62], Bindo et al (1993)[26] y Christo-


doulou (1993)[59] estimaron energı́as residuales relativas (energı́a residual dividida por la máxima energı́a
disponible correspondiente al flujo potencial, E0 ) basadas en medidas del calado, que variaron entre 3%
y 50%. Tozzi (1994)[154] en base a medidas de velocidad estimó que la energı́a residual relativa variaba
entre 26% y 53%.

En un relevante estudio de Matos y Quintela (1995)[109, 108, 107], calcularan el valor de Er /E0 a
partir de datos experimentales de diversos autores (Sorensen, 1985[148], Houston, Houston y Richardson,
1987[84], Diez-Cascon et al, 1991[62], Tozzi, 1992,1994 [153, 154], Bindo et al., 1993[26], Christodoulou,
1993[59], Lejeune et al, 1994[91] y Yildiz y Kas, 1988[172]). En la Fig. 1.20 se presentan los resultados
obtenidos, ası́ como la ec. (1.58) para feq = 0.1 (valor propuesto para diseño preliminar por Matos
y Quintela 1995[109]) y feq = 0.05 y feq = 0.15 (lı́mites plausibles de acuerdo con Matos y Quintela,
1995[109]). Los valores de feq determinados están basadas en las experiencias de Houston (1987)[84],
Diez-Cascón et al (1991)[62], Tozzi (1992)[153] y Lejeune et al (1994)[91], pues eran las que permitı́an
estimar la velocidad media del flujo o la altura equivalente de agua. El autor refiere que los valores de
Er /E0 calculados con base a la altura caracterı́stica del flujo (Y90 ) sobrestima la disipación de energı́a en
el aliviadero estando del lado de la inseguridad a la hora de dimensionar el cuenco amortiguador.

Para que la disipación de energı́a en aliviaderos escalonados sea efectiva el aliviadero debe ser su-
ficientemente alto. Si H/yc < 10 la disipación de energı́a es similar a uno aliviadero convencional liso
(Mateos y Elviro, 1999[98]). También Christodoulou (1999)[60] afirma que las pérdidas de energı́a son
mayores cuantos más escalones haya en la estructura, aumentando la importancia del número de éstos
cuanto mayor sea el caudal circulante. Es pues importante para un correcto diseño del aliviadero que el
flujo rasante se encuentre completamente desarrollado antes de alcanzar el pie del aliviadero.

Ohtsu et al.(2000)[121] sugiere, de acuerdo con sus datos experimentales, el valor de H/yc = 28
para α = 50o para que se alcance el régimen uniforme. Matos (2000)[103] en un aliviadero de α = 53o
consideró que para valores de H/yc > 30, la tasa de crecimiento de la concentración media del aire era
poco significativa pudiendo considerarse que el flujo era casi-uniforme.
1.4. FLUJO RASANTE EN ALIVIADEROS ESCALONADOS EN PRESAS DE HCR 35

Figura 1.20: Energı́a especı́fica residual, datos experimentales y curvas de regresión propuestas por Matos
y Quintela (1995)[109, 107], de lı́mites plausibles de 0.05 < f < 0.15 (f = 0.1) y por Chanson (1994)[44],
f=1.0 (adaptado de Matos, 1999 [101]).

Pegram et al (1999)[123] con base en la evaluación de la altura conjugada del resalto hidráulico,
verificó que su valor no cambiaba, en el rango de caudales ensayados(yc = 0.69 a 3.63m) para alturas de
presa superiores a 50 m. Este valor obtenido (H/yc = 13.77) es algo inferior al obtenido por los autores
anteriores.

Más recientemente Boes y Hager (2003)[30] sugieren que el régimen uniforme se alcanza para H/yc >
15 − 20, y justifica la diferencia con otros autores debido al comportamiento asintótico de las curvas de
remanso y los criterios considerados para definir el alcanze de régimen uniforme.

Caso en que el régimen uniforme no sea alcanzado (H/yc < 15 − 20), la energı́a residual debe ser
estimada a partir de la ec.(1.57). El valor de la altura equivalente (d) puede ser calculado realizando los
cálculos del régimen gradualmente variado dE

ds = sin α−Sf o recurriendo a modelos teórico-experimental
existentes (Matos, 2000[103]) (ver 1.4.9-Altura equivalente (d), altura caracterı́stica (Y90 )). También se
puede calcular la energı́a residual, a través de la expresión propuesta por Boes y Hager (2003)[30]:

Er h ks 0.1  Hi
= exp − 0.045 (sin α)−0.8 (1.59)
E0 Dh yc

donde el diámetro hidráulico (Dh ) se determina con la altura en régimen uniforme (de ), dada por la
siguiente expresión (Boes y Hager, 2003[30]):

de
= 0.215 (sin α)−1/3 (1.60)
yc

Comparación de rápidas escalonadas/lisas

Una usual evaluación de la capacidad de disipación de energı́a de un aliviadero escalonado es realizar su


comparación con la que ocurrirı́a en una rápida lisa de igual pendiente y altura.
36 CAPÍTULO 1. ESTADO DEL CONOCIMIENTO

Rajaratnam (1990)[136] define la proporción de energı́a disipada por la presencia de escalones (P EDesc )
como:

lisa esc
Epend − Epend
P EDesc = lisa
(1.61)
Epend

lisa esc
donde Epend es la energı́a especı́fica sobre la solera de una rápida lisa, Epend la energı́a especı́fica sobre
la solera de una rápida escalonada.

Por su vez Pegram et al.(1999)[123] calculan la proporción pero calculando la energı́a especı́fica en el
pie del aliviadero (E1 ):

E1lisa − E1esc
P EDesc = (1.62)
E1lisa

En este caso E1 < Epend , debido a las pérdidas de energı́a en la transición del aliviadero para el cuenco
amortiguador horizontal. Si el resalto hidráulico se forma cerca del pie del aliviadero (no provocando el
anegamiento de la altura inicial, y1 ), entonces los valores de E1 y Epend serán muy próximos (Pegram,
1999[123]).

Considerando comparables los resultados obtenidos por los dos autores, no obstante las diferencias
existentes en la definición del P EDesc , se observa una importante diferencia en los valores obtenidos. En el
caso de Rajaratnam (1990)[136] con base en los datos de la presa de Monskville de Sorensen (1985)[148] y
asumiendo condiciones de equilibrio en el aliviadero de 1h:0.78h, obtuvo un valor de P EDesc de 89%. Por
su parte Pegram et al (1999)[123] en un aliviadero de comparable pendiente (1v:0.6h) determinó valores
de P EDesc en condiciones de equilibrio comprendidos entre 60 y 54%.

Los resultados obtenidos por este último autor están más cerca de la realidad, dado que los valores de
Rajaratnam (1990)[136] tienen asociados el error de cálculo de la energı́a especı́fica con base a la altura
caracterı́stica del flujo (Y90 ) ya que no tuvo en cuenta la aireación del flujo, es decir, se subestima el valor
de la misma.

1.4.9 Altura equivalente (d), altura caracterı́stica (Y90 )

Se describe en este punto, la evolución de la altura de agua equivalente (d) y de la altura caracterı́stica
(Y90 ) desde el punto de inicio de aireación hasta condiciones de régimen uniforme.

La altura de agua equivalente (de ) en régimen uniforme se determina con la siguiente expresión:

2
αc U feq
de = (1.63)
8 g sin α

donde feq es el coeficiente de fricción equivalente del flujo aire-agua, αc el coeficiente de Coriolis, U
la velocidad media del flujo, α el ángulo de la solera del aliviadero con un plano horizontal.

Para determinación de la curva de remanso a lo largo del aliviadero, se utiliza la ecuación diferencial
de la energı́a, válida para flujos gradualmente variados:
1.4. FLUJO RASANTE EN ALIVIADEROS ESCALONADOS EN PRESAS DE HCR 37

dE
= sin α − Sf (1.64)
ds

donde E es la la energı́a especı́fica del flujo, s la coordenada longitudinal, α el ángulo de la solera del
f U2
aliviadero con la horizontal, Sf la pendiente motriz, Sf = 8eqd g .

Wood (1983)[165] propuso un modelo numérico para aplicación en flujos aire-agua en aliviaderos
lisos, compuesto por la ec.(1.64) que depende de la evolución de feq /f que a su vez es función de la
concentración media de aire, que puede obtenerse resolviendo la ec. (1.42) ó (1.43). Con este conjunto
de ecuaciones es posible conocer en cualquier sección del aliviadero la concentración media del aire, la
altura equivalente y la energı́a especı́fica del flujo.

Sin embargo, de acuerdo con Chanson (2002)[46] la ecuación 1.64 da resultados insatisfactorios en
aliviaderos escalonados dado que ciertas hipótesis de partida son violadas en flujo rasante: flujo unidimen-
sional; flujo gradualmente variado y disipación de energı́a igual a la correspondiente a régimen uniforme.
Según el autor la resistencia al flujo y la asociada recirculación en la cavidad son procesos altamente
energéticos y las propiedades en la capa lı́mite son rápidamente variadas. El autor refiere como ejemplo
de esta variabilidad espacial, las diferencias encontradas en medidas experimentales de velocidad y con-
centración de aire realizadas sobre el vértice del peldaño y sobre la cavidad (Ohtsu y Yasuda, 1997[120],
Matos, 1999[101]).

Boes (2000)[29] propone una única ecuación para determinar el calado de agua en el aliviadero a una
distancia L de la cresta, esta ecuación está basada en las curvas de remanso propuestas por el autor
(Hager y Boes 2000[82]) obtenidas considerando el régimen gradualmente variado:

 2 1/3
q
0.23 g sin α
d(L) =     (1.65)
0.23 g sin α 1/3

1 − 1 − sin α1/3 exp − 0.176 q2 L

donde L es la distancia al umbral del aliviadero.

La ec.(1.65) sugiere que el tamaño del peldaño no influye en el valor de la altura equivalente y
consecuentemente de la energı́a especı́fica. No obstante Hager y Boes (2000)[82] refiere que la expresión
considera una aproximación en el cálculo de la altura equivalente del flujo uniforme, en contra de la
realidad donde existe un ligero incremento de la disipación de energı́a al aumentar el tamaño del peldaño.

Matos (2000)[103] aplicando el modelo numérico


  de Wood adaptado al flujo rasante en aliviaderos
0 L−Li
escalonados concluyó que para distancias s = di superiores a 30 se obtienen estimaciones razonables
de la altura equivalente de agua. En la zona s0 < 30, el autor refiere que el régimen es rápidamente variado
proponiendo un modelo teórico-experimental para estimación de la altura de agua equivalente:

d(s0 ) 1
= √ (1.66)
di 1 + ξ s0

 −1
donde ξ = 21.338− (y13.815
c /h) 2 , d(s0 ) es la altura de agua equivalente a la distancia s’, s0 la coordenada
longitudinal adimensional ver ec. (1.48).

La evolución de la altura caracterı́stica:


38 CAPÍTULO 1. ESTADO DEL CONOCIMIENTO

d(L)
Y90 (L) = (1.67)
1 − C(L)

a lo largo del aliviadero puede ser estimada utilizando las ecuaciones anteriores para determinación
de la altura equivalente (d) conjuntamente con las ecuaciones propuestas por el mismo autor (Matos,
1999[101]) para la evolución de la concentración media de aire (ecuación 1.46 y 1.47). Los valores ası́ ob-
tenidos se ajustan razonablemente a los datos experimentales (Fig. 1.21).

Figura 1.21: Evolución de la altura equivalente de agua adimensional (d/di ) y altura caracterı́stica
adimensional (Y90 /di ): en un aliviadero escalonado pendiente 1v : 0.75h, h = 8cm, q = 0.08m2 /s
(adaptado de Matos, 2000 [103]).

La figura muestra el comportamiento ondulante del Y90 en la zona aguas abajo del punto de inicio de
aireación, mientras el calado equivalente disminuye continuamente hacia el calado uniforme. Se realza
también que las alturas caracterı́sticas son mucho mayores que el calado equivalente dada las importantes
concentraciones de aire existentes en el flujo.

1.4.10 Efectos de escala

En aliviaderos escalonados la presencia de un flujo aire-agua intensamente turbulento hace que los efectos
viscosos y de tensión superficial no sean totalmente despreciables. Para una correcta similitud del proceso
de aireación del flujo se deberı́a cumplir las semejanzas de Froude, Reynolds y Weber simultáneamente,
lo que es una imposibilidad práctica. En concreto en flujos aire-agua utilizando la similitud de Froude,
las dimensiones de las burbujas de aire no son reproducidas correctamente en modelo reducido (propor-
cionalmente mayores que en prototipo), resultando en una menor capacidad de transporte de aire en
comparación con el prototipo.

Estudios en flujos aire-agua en aliviaderos lisos (Straub y Anderson, 1958[151]; Wood, 1985, 1991[166,
167]; Aivazyan 1986[5]) y aguas abajo de aireadores (Visher et al, 1982[156]; Volkart y Chervet, 1983[157];
Pinto, 1984[128]), muestran que si la escala del modelo es la adecuada la concentración media de aire y
la distribución adimensional de la concentración de aire son bastante parecidas en prototipo y en modelo
reducido según la semejanza de Froude (Matos, 1999[101]).
1.4. FLUJO RASANTE EN ALIVIADEROS ESCALONADOS EN PRESAS DE HCR 39

Kobus (1984)[89] propuso un número de Reynolds (con calado como longitud de referencia) de al
menos 105 , para minimización de los efectos viscosos. Rutschmann (1988) y Speerli (1999), que investi-
garon aireadores y descarga de fondo respectivamente determinaron un número de Weber mı́nimo (con
calado también como longitud de referencia) de 110 para que la influencia de la tensión superficial fuera
despreciable.

La intensidad turbulenta tiene un papel importante en los procesos de entrada de aire y disipación
de energı́a, sin embargo no existe todavı́a una forma de cuantificar su efecto. De cualquier forma Wood
(1991)[167] refiere que la intensidad turbulenta en flujos aire agua aumenta linealmente con la velocidad
media, por lo que su efecto es considerado utilizando la semejanza de Froude.

Los estudios de efectos de escala en aliviaderos escalonados existentes son mayoritariamente basados
en familias de modelos reducidos geométricamente similares con diferentes escalas. Los resultados en
prototipo son escasos, resumiéndose para aliviaderos escalonados en presas de HCR a los obtenidos en la
presa de Trigomil, México (1996).

Pegram et al (1999)[123] analizaron sus resultados en modelos con escalas 1 : 10 y 1 : 20 e incorporaron


los resultados experimentales de Tozzi (1994)[154] para escalas 1 : 15, concluyendo que modelos a escala
1 : 20 pueden representar razonablemente los resultados en prototipo, convergiendo rápidamente los
resultados para escalas superiores a 1 : 15. Las conclusiones son basadas en la evaluación de la altura
conjugada del resalto hidráulico.

Mateos y Elviro (1999)[98] estudiaran modelos con escalas entre 1 : 6 e 1 : 25 referidas a escalones
de 0.9 y 1.2 m de altura y taludes de 0.75h : 1v y 0.8h : 1v, y consideran adecuado utilizar la semejanza
de Froude, vigilando únicamente que el número de Weber fuera suficientemente alto. Analizando el
comienzo de la aireación, concluyeron que los errores de efecto de escala son inferiores a 5% para modelos
con escalas 1 : 20 debiendo la lámina vertiente ser aproximadamente igual o superior a mitad de la altura
del escalón.

Boes (2000)[29] con base en medidas de concentración de aire y velocidad estudió los efectos de escala
en modelos con inclinación de 30o y 50o , escalas del modelo de 1 : 26.4, 1 : 13.2 y 1 : 6.6 (en el caso de
α = 30o ) y 1 : 19.6 y 1 : 6.6 (α = 50o ) referentes a un prototipo de h = 0.61m.

En relación a los perfiles de concentración de aire verificó que con la disminución de la escala existı́a
un decrecimiento de los valores de C cerca de la solera ficticia (y/Y90 < 1/3 a 1/2) y un aumento de
C para valores de y/Y90 > 1/3 a 1/2. Boes justifica este comportamiento por la disminución de la
transferencia de cantidad de movimiento en la dirección normal a la solera (menor intensidad turbulenta)
que proporciona la energı́a necesaria a la penetración del aire en el flujo, mientras las fuerzas de resistencia
como la gravitatoria ascensional de las burbujas aire y la tensión superficial se mantienen constantes
debido a la casi total invariabilidad del diámetro de las burbujas de aire independientemente de la escala
del modelo.

En relación a los perfiles de velocidad, Boes (2000)[29] denotó la disminución de la velocidad cuanto
mayor fuera el tamaño del modelo (Fig.1.23) siendo las diferencias por ejemplo existentes entre los modelos
a escala 1 : 6.6 y 1 : 13.2 bastante menores que entre 1 : 13.2 y 1 : 26.4 en el caso de α = 30o .

Boes (2000)[29] recomienda valores mı́nimos del número de Re = 105 y del número de W e = 100
para modelar flujos aire-agua en aliviaderos escalonados, lo que implica que para caudales hasta 20m2 /s
y peldaños de altura 0.6m escalas mı́nimas de 1 : 10 a 1 : 15. Para modelos más pequeños los efectos de
tensión superficial y viscosidad aumentarán, pero los resultados obtenidos estarán del lado de la seguridad
en relación al diseño del aliviadero, dado que subestiman la aireación y sobreestiman las velocidades y
únicamente para la definición de la altura de los cajeros laterales del aliviadero se estará del lado de la
inseguridad.

Se refiere por fin la inexistencia en la literatura de un estudio de los efectos de escala sobre las acciones
40 CAPÍTULO 1. ESTADO DEL CONOCIMIENTO

Figura 1.22: Perfiles de concentración de aire para α = 50o , d/h = 1.06: Escala 1 : 6.5 (), con
Re = 3.53 × 105 , W e = 230, y Escala 1 : 19.6 (♦) con Re = 6.67 × 104 , W e = 78. Ubicados 16 peldaños
(perfiles de la izquierda) y 33 peldaños aguas abajo del punto de inicio de aireación (Boes, 2000[29])

del vertido (presiones) en los peldaños, siendo uno de los objetivos del presente trabajo.

1.5 Acciones del vertido sobre los escalones

1.5.1 Evolución de las presiones a lo largo del aliviadero

Sánchez-Juny (2001)[142] caracterizó el campo de presiones sobre un aliviadero escalonado en flujo ra-
sante, desde dos puntos de vista: la evolución a lo largo del aliviadero de la presión en los centros de
simetrı́a de las huellas y contrahuellas de los peldaños; y los perfiles de presión que presentan las huellas
y contrahuellas del peldaño en la zona del flujo completamente desarrollado (análisis de la ubicación y
valores de las presiones máximas y mı́nimas actuantes debidas al flujo macroturbulento existente en la
cavidad formada por las aristas de los peldaños contiguos).

Los ensayos fueron realizados en un modelo reducido según el criterio de semejanza de Froude con
altura de 4.30 m, pendiente 1v : 0.8h, ancho de 0.6 m y con 40 peldaños idénticos de altura 0.10 m
más 6 peldaños en la zona inicial adaptados a un perfil Creager. Para medir las fluctuaciones de presión
se utilizaran sensores piezoresistivos con 1.2cm de diámetro sensible, con rango de medida comprendido
entre −1.5 y 2m.c.a., un error de no linealidad e histéresis de 0.1% sobre el fondo escala y frecuencia de
adquisición de 1600Hz. Con el objetivo de reducir la área de medida en el peldaño, los sensores fueron
conectados al punto de medida por intermedio de tubos rı́gidos de 6mm de diámetro interior.

Las observaciones más destacables sobre la evolución de las presiones sobre el centro de simetrı́a a
lo largo de toda la rápida son (Fig. 1.24): la existencia de dos zonas con comportamiento diferenciado
y delimitadas por la sección donde se establece la completa aireación del flujo, presentando mayores
presiones medias y fluctuaciones en la zona donde el flujo no es aún totalmente aireado. El aire tiene
pues una acción de colchón amortiguador de las presiones actuantes en el peldaño; comportamiento
ondulante estacionario a lo largo del aliviadero, las presiones cambian alternativamente de un peldaño a
otro, estando el máximo y mı́nimos relativos de esta onda ubicados en la misma posición para todos los
caudales ensayados (Sánchez-Juny, 2001[142]).

Cemagref (1991)[16] también refiere el efecto benéfico de la aireación del flujo, denotando un decreci-
1.5. ACCIONES DEL VERTIDO SOBRE LOS ESCALONES 41

Figura 1.23: Distribución de velocidades para α = 30o , d/h = 1.04: a- Escala 1 : 6.6 (), con Re =
3.70 × 105 , W e = 247, Escala 1 : 13.2 (◦) con Re = 1.28 × 105 , W e = 134 y Escala 1 : 26.4 (H) con
Re = 4.53 × 104 , W e = 69 ubicados 18(),19 (◦) y 15 (H) peldaños aguas abajo del punto de inicio de
aireación. b- Escala 1 : 13.2 () con Re = 1.92 × 105 , W e = 164 y Escala 1 : 26.4 (♦) con Re = 6.93 × 105 ,
W e = 86 y 30 () y 29 (♦) peldaños aguas abajo del punto de inicio de aireación (Boes, 2000[29])

yc/h = 2.25
5
Media

Percentil de 95%

4 Percentil del 5%

Completa aireación hacia aguas


abajo (Zona 4)
3

pico
P/γ/h

pico
1

valle valle
-1
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
L/ks

Figura 1.24: Evolución de la presión a lo largo del aliviadero. Punto de medida en el centro de simetrı́a
de la huella del escalón (Sánchez-Juny, 2001[142]).

miento de las magnitudes de presión en esa zona del flujo. Analizando las presiones máximas a lo largo
del aliviadero sobre el centro de simetrı́a de la huella, se midió un valor de p/γ/h del orden de 6 para el
máximo caudal ensayado (yc /h = 2.28), estos valores son admisibles desde el punto de vista de acciones
mecánicas sobre el hormigón. En relación a las presiones mı́nimas no midieron valores por debajo de
−1.667 (p/γ/h) en los centros de simetrı́a de la contrahuella, que para tamaños de peldaño usuales dan
un buen margen de seguridad en relación al riesgo de cavitación.

Solé (2001)[147] en la continuación del trabajo desarrollado por Sánchez-Juny, realizó medidas de
42 CAPÍTULO 1. ESTADO DEL CONOCIMIENTO

la evolución de la presión sobre los vértices de los escalones. Las medias y fluctuaciones de presión
presentan mayores valores causados por el impacto del chorro de manera que en este caso no se da el
amortiguamiento de los valores de las presiones aguas abajo del punto de inicio de aireación, ya que en
esta zona las presiones son debidas al golpeo del flujo en dicha zona del peldaño. La máxima presión
medida (percentil del 95%) fue 8.2 (p/γ/h) para el caudal ensayado igual a 1.85 (yc /h).

1.5.2 Perfiles de presiones sobre los peldaños

Para los perfiles de presión distintas consideraciones deben ser realizadas según se trate de la huella o
contrahuella del peldaño.

En las huellas se distinguen dos zonas (Fig. 1.25): la zona cerca de la arista exterior (0 < y/l < 0.2)
donde la presión está condicionada por el impacto del chorro en el peldaño alcanzándose los máximos
valores cerca del vértice exterior y para los mayores caudales ensayados; y una zona interior (0.2 <
y/l < 1) donde las presiones son gobernadas por el flujo recirculante existente en la cavidad, y donde se
observaron valores negativos de presión. El valor mı́nimo (percentil del 5%) obtenido sobre la huella fue
p/γ/h = −0.25, en la posición y/l = 0.6 y para el máximo caudal ensayado yc /h = 2.25. (Sánchez-Juny,
2001[142]).

3.30

3.00
yc/h = 2.25
2.70
yc/h = 1.85
2.40 yc/h = 1.41
yc/h=0.891
2.10

1.80
p/γ/h

1.50

1.20

0.90

0.60

0.30
Huella
0.00
1.00 0.80 0.60 0.40 0.20 0.00
y/l

Figura 1.25: Perfiles de presión media sobre la huella (Sánchez-Juny, 2001[142]).

Sánchez Juny (2001)[142] analizando dos perfiles de presión sobre la huella, que representan un pico
y un valle de la onda estacionaria de presión, concluyó que la posición del vórtice principal varia a lo
largo del aliviadero. Entre y/l = 0.2 e y/l = 0.5, las presiones son mayores en el escalón correspondiente
a un máximo de la onda estacionaria, y hacia la contrahuella entre y/l > 0.5 las presiones son mayores
en el escalón correspondiente a un mı́nimo de la onda estacionaria. En esta zona las presiones están
controladas por los vórtices existentes entre el flujo rasante superior y la huella. De aquı́ se podrı́a pensar
que los vórtices en cada peldaño, lejos de ser idénticos, tienen caracterı́sticas que varı́an cı́clicamente a
lo largo del aliviadero. Asimismo se observó que las diferencias en las presiones actuantes sobre ambos
peldaños son mayores al aumentar el caudal.

Las presiones negativas en las huellas ocurren para caudales superiores a yc /h = 1.3. La región
afectada por presiones negativas aumenta cuanto mayor sea el caudal circulante.
1.5. ACCIONES DEL VERTIDO SOBRE LOS ESCALONES 43

1.4

1.3

1.2

1.1
Pescalón1/Pescalón2

0.9

0.8 yc/h=0.891
yc/h=1.415
0.7
yc/h=1.854

0.6 yc/h=2.246

0.5

0.4
Huella
1 0.9 0.8 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 0.1 0
y/l

Figura 1.26: Cociente de las presiones medias obtenidas sobre las huellas de los escalones representativos
de un valle (escalón 1) y de un pico (escalón 2) de la onda estacionaria de presiones (Sánchez-Juny,
2001[142]).

2.4
Contrahuella
2.2

2.0

1.8
yc/h

1.6

1.4 Pico de la onda estacionaria


Valle de la onda estacionaria
1.2
Huella
1.0
1 0.8 0.6 0.4 0.2 0
y/l

Figura 1.27: Lı́mites de la zona en la que se dan presiones negativas sobre la huella, en función del caudal
(Sánchez-Juny, 2001[142]).

El tiempo de presiones negativas en la huella es pequeño (≈ 5% de la duración del ensayo en la zona


central) y tiende a aumentar para mayores caudales (alrededor de 20%).

André (2001)[13] analizó la influencia de macro-rugosidades en el campo de presiones de un aliviadero


con pendiente igual a 30o . La presiones dinámicas fueron medidas para peldaños convencionales y pel-
daños con una traviesa colocada en la punta de la huella creando un efecto de contra-presa. Los resultados
indicaran que la configuración con las traviesas atenuaba las fluctuaciones de presión particularmente las
máximas presiones en los puntos medidos de la huella.

Frizell (1991)[74] estudiando sistemas de protección de perfil escalonado de los paramentos de presas
de materiales sueltos para vertidos por coronación controlados, menciona la posibilidad de dar una cierta
pendiente al peldaño buscando reducir la presión en la zona de impacto del chorro.

En las contrahuellas los perfiles de presión son caracterizados por (Fig. 1.29): una zona de separación
de la frontera del vórtice principal en el extremo más cercano a la arista exterior, que puede provocar la
44 CAPÍTULO 1. ESTADO DEL CONOCIMIENTO

yc/h = 1.42 yc/h = 2.25


25 25
Pico Pico
20 Valle 20 Valle
%tiem po P<0

%tiem po P<0
15 15

10 10

5 5

0 0
1 0.8 0.6 0.4 0.2 0 1 0.8 0.6 0.4 0.2 0
y/l y/l

Figura 1.28: Distribución del % de tiempo que la presión es negativa sobre la huella, en función del caudal
(Sánchez-Juny, 2001[142]).

existencia de presiones negativas; y la región más cercana de la huella en cambio, se trata de una zona de
impacto del fluido que se encuentra rotando en el vórtice, siendo las presiones medias positivas. El valor
mı́nimo medido fue p/γ/h = −1.1 en el vértice exterior y para el máximo caudal, yc /h = 2.25 (Sánchez
Juny, 2001[142]).

0.00

0.10
yc/h= 2.25
yc/h= 1.85
0.20
yc/h= 1.41
0.30 yc/h= 0.891

0.40
z/h

0.50

0.60

0.70
Contrahuella
0.80

0.90

1.00
-0.50 0.00 0.50 1.00
p/γ/h

Figura 1.29: Perfiles de presión media sobre la contrahuella de un escalón (Sánchez-Juny, 2001[142]).

Tozzi (1992)[153] menciona que el movimiento rotacional en el interior de la cavidad, lleva a la


existencia de presiones negativas en las caras verticales y que éstas pueden ser relevantes, del orden
de −0.5 m.c.a. en modelo, indicando la necesidad de establecer un caudal especı́fico máximo que no
cause cavitación. Ası́ el autor sugiere el lı́mite de 40 m2 /s en prototipo para evitar cavitación, por lo
menos en la zona no aireada del aliviadero.

Mateos y Elviro (1992)[95] realizaron un estudio de las presiones en el modelo reducido de la presa de
Puebla de Cazalla, que tiene la particularidad que los peldaños son biselados en los vértices. Se observó un
diferente comportamiento respecto de un peldaño convencional, especialmente en lo que concierne a la
1.5. ACCIONES DEL VERTIDO SOBRE LOS ESCALONES 45

distribución de presiones mı́nimas en la huella cerca del bisel donde se registraron importantes presiones
negativas. En relación a la contrahuella observaron presiones mı́nimas negativas, incluyendo la zona
cercana a la huella. Los autores también afirman que la velocidad del sonido de la mezcla aire-agua
puede oscilar entre 30 a 50 m/s en modelo y 15 a 20 m/s en prototipo, el efecto de escala resultante hace
prever que las fluctuaciones de presión serán menores en prototipo que en modelo. Finalmente proponen
un máximo caudal especı́fico de 10 m2 /s para que se evite el riesgo de cavitación, valor bastante inferior
al sugerido por Tozzi.

Figura 1.30: Perfiles de presión de la presa de Puebla de Cazalla (H = 71m; 1v : 0.8h; h = 0.90m;
q = 9m2 /s). Valores máximos, medios y mı́nimos estimados sobre prototipo (Elviro y Mateos, 1992[65]).

En las contrahuellas la región sometida a presiones negativas es mayor que en las huellas, únicamente
el área cerca de la cara horizontal no está afectada por succiones. La región con presión negativas se
mantuvo aproximadamente constante para todos los caudales ensayados y los distintos tipos de escalón
(valle o pico de la onda estacionaria de presiones, Sánchez-Juny, 2001[142]).

0.0
Contrahuella
0.1
La zona afectada por
0.2 presiones negativas no
depende del tipo de escalón
0.3
z/h

0.4

0.5

0.6

0.7
Huella
0.8
1 1.2 1.4 1.6 1.8 2 2.2 2.4
yc/h

Figura 1.31: Lı́mites de la zona en la que se dan presiones negativas sobre la contrahuella, en función del
caudal (Sánchez-Juny, 2001[142]).

El porcentaje de tiempo con presiones negativas es alto (más de la mitad de la duración del ensayo
en el vértice exterior) y tiende a disminuir para los caudales mayores (Sánchez-Juny, 2001[142]).

La análisis en el dominio de la frecuencia del campo de presiones realizada por Sánchez-Juny (2001)[142]
46 CAPÍTULO 1. ESTADO DEL CONOCIMIENTO

yc/h = 1.42 yc/h = 2.25


0 0
0.1 Pico 0.1
0.2 Valle 0.2
0.3 0.3
0.4 0.4
z/h

z/h
0.5 0.5
0.6 0.6
0.7 0.7
0.8 0.8 Pico

0.9 0.9 Valle


1 1
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
%tiem po P<0 %tiem po P<0

Figura 1.32: Distribución del % del tiempo que la presión es negativa sobre la contrahuella en función
del caudal (Sánchez-Juny, 2001[142]).

indica que la frecuencia dominante del flujo está comprendida entre 0 y 5Hz, decreciendo acentuadamente
la energı́a asociada con las fluctuaciones para frecuencias más altas.

1.5.3 Riesgo de cavitación

Como se ha realzado, el estudio del campo de presiones en flujo rasante evidencia la presencia de presiones
negativas con valores de magnitud no despreciables, especialmente en las contrahuellas.

El estudio pionero de Peterka (1953)[124], y otros que se siguieron en dispositivos experimentales del
tipo Venturi (Russel y Sheehan, 1974[138]), túneles de cavitación (Galperin et al, 1971[76], Semenkov
y Lentayaev, 1973[145]) y en aliviaderos (Deng, 1988[61], Zhang, 1991 [173], Zhou Wang, 1988[175]),
permiten afirmar que la presencia local cerca de las fronteras sólidas de una concentración de aire de 5%
a 8%, elimina o reduce significativamente la erosión de cavitación en los paramentos del hormigón.

Se considera ası́ de extrema importancia, el conocimiento de la concentración de aire cerca de las


fronteras sólidas del aliviadero (aristas del peldaño) para averiguar la existencia o no de suficiente aire
que reduzca el riesgo de erosión de cavitación.

Matos (1999)[101] desarrolló un modelo teórico experimental para estimar la evolución de la concen-
tración de aire cerca de la arista exterior del peldaño (Cs ) de un aliviadero escalonado con pendiente
1v : 0.75h. Según este autor la concentración en la pseudo-solera es función únicamente de la concentra-
ción media de aire en la sección. Visto que ésta puede ser representada por una función de la variable s0
(ver ec. (1.46), (1.47)), se concluye que Cs es también una función de s0 :

a
Cs = s0 c
 (1.68)
1+ b

donde Cs es la concentración de aire cerca de la arista exterior del peldaño del aliviadero escalonado,
s0 una coordenada adimensional, ver ec.(1.48), y a, b y c son parámetros ajustados para diferentes valores
de y:
1.5. ACCIONES DEL VERTIDO SOBRE LOS ESCALONES 47

y(cm) a b c r

0.32 0.324 10.195 -1.790 0.977


0.82 0.417 11.028 -1.644 0.961
1.32 0.424 9.514 -1.798 0.943

0.4
Cs
Cs = 8%
0.3

0.2 Cs = 4%

0.1

0.0
0 4 8 12 16 20

s'

Exp. (y = 0.32 cm) Exp. (y = 0.82 cm) Exp. (y = 1.32 cm)


Ec. (1.68):y=0.32
Eq. cm
(5): y = 0.32 cm Ec. (1.68):y=0.82
Eq. cm
(5): y = 0.82 cm Eq.(1.68):y=1.32
Ec. (5): y = 1.32 cm
cm

Figura 1.33: Concentración de aire cerca de la pseudo-solera en flujo rasante en el aliviadero escalonado
del LNEC: α = 51.3o , 1v : 0.75h, h = 0.08m, q = 0.1m2 /s (Matos et al, 2000[112]).

Considerando la curva más desfavorable (y = 0.32 cm) y el valor conservador de 8% para la concen-
tración de aire que asegura la protección de los peldaños contra la erosión de cavitación, esta condición
es alcanzada para una distancia al punto de inicio de aireación superior a 6 veces la altura del agua en
ese punto (s0 > 6).

Boes (2003)[31] por su lado examinando la concentración de aire a una distancia de y = 0.15cm de
los vértices de los peldaños en un aliviadero escalonado propone una expresión válida para pendientes
comprendidas 26o o
¯ < α < 55¯ que aproxima la concentración cerca de las aristas exteriores del peldaño:


tan α/2
Cs = 0.015 Xi (1.69)

donde Xi = (L − Li )/yi es una distancia adimensional al punto de inicio de aireación que a diferencia
de la variable s0 presentada anteriormente, utiliza la altura caracterı́stica (yi ) en el punto de inicio de
aireación en lugar de la altura equivalente de agua (di ).

Boes y Hager (2003)[31] considerando los valores mı́nimos de concentración de aire de 5% y 8%


propuestos por Peterka (1953)[124] presenta dos expresiones para la requerida distancia al punto de
inicio de aireación (Xi,crit ) donde esos valores son alcanzados cerca de la pseudo-solera:

Xi,crit = Xi (Cs = 0.05) = 5.0 (sin α)−2.3 (1.70)

Xi,crit = Xi (Cs = 0.08) = 10.0 (sin α)−3.0 (1.71)


48 CAPÍTULO 1. ESTADO DEL CONOCIMIENTO

Los autores refieren que debido a efectos de escala la aireación tiende a ser más acusada en prototipos
que en modelo fı́sico. Por esa razón sugiere la utilización de la ec. (1.70) para diseño de aliviaderos
escalonados. Utilizándose la ec. (1.70) para una pendiente tı́pica de una presa de gravedad 1v : 0.8h, la
distancia crı́tica desde el punto de inicio de aireación es alrededor de 9 yi .

Además Boes (2003)[31] propone una velocidad crı́tica de 20 m/s en Xi,crit para lı́mite a partir del
cual se podrán esperar erosiones de cavitación y se deberá evaluar la necesidad de colocar un aireador
en la zona del flujo no aireado del aliviadero. Esta velocidad crı́tica corresponde aproximadamente a un
caudal especı́fico de 25 m2 /s, valor intermedio entre los anteriormente mencionados por Mateos y Elviro
(1992)[95] de 10m2 /s y por Tozzi (1992)[153] de 40m2 /s.

Al aumentar el caudal especı́fico, la zona no aireada del flujo en el aliviadero escalonado aumenta y
se pueden alcanzar velocidades importantes en esta zona que podrán causar erosión de cavitación.

El punto de inicio de aireación será pues un punto crı́tico, dado que a una corta distancia (ex. s0 > 6
o Xi > 9) de ese punto la aireación del flujo es suficiente para asegurar la protección contra la erosión de
cavitación.

El parámetro de cavitación admitiendo distribución hidrostática de presiones se define por (Matos et


al., 2000[111]):

patm tv
γ + d cos α − γ
σ= 2 (1.72)
U
αc 2g

donde patm /γ es la presión atmosférica absoluta, tv /γ es la tensión del vapor de agua a la temperatura
ambiente, d la altura de agua equivalente, αc el coeficiente de Coriolis, U la velocidad media del agua.

Considerando la ecuación propuesta por Matos (1999)[101] para la altura equivalente de agua en el
punto de inicio de aireación, di (ver ec. (1.28)) y substituyendo en la ecuación anterior, se obtiene el
parámetro de cavitación (σi ) en el punto de inicio de aireación (Matos et al., 2000[111]):


−1
h 2.77/ks patm − tv /γ i
σi = 0.094 tan α F r∗−0.182 1+ (1.73)
cos α F r∗0.606

Admitiendo que los escalones son irregularidades distribuidas y que el aparecimiento de cavitación
está dependiente de la intensidad de las fluctuaciones de presión, se utiliza la relación propuesta por
Arndt et al.(1977)[15] para el parámetro critico de cavitación (σcr ) (Matos, 2000[111]):

σcr = 4 f (1.74)

donde f es el coeficiente de fricción o Darcy-Weisbach.

Considerando la propuesta de Matos (1999)[101] para el coeficiente de fricción (f ) en aliviaderos


escalonados (ver 1.4.8-Disipación de energı́a) y sustituyendo en la ecuación anterior se puede expresar el
parámetro crı́tico de cavitación en el punto de inicio de aireación por:

4
σcr = 2 (1.75)
1.696 + 0.691 log F r∗
1.5. ACCIONES DEL VERTIDO SOBRE LOS ESCALONES 49

En un aliviadero escalonados de pendiente 1v : 0.75h y para peldaños de altura entre 0.3 m y 1.2 m,
los máximos caudales especı́ficos para los cuales σi =σcr , están comprendidos entre 30 y 20 m2 /s respec-
tivamente. Se observa que peldaños de mayor altura tienen mayor potencial de erosión por cavitación.
En la Fig. 1.34 se representa las ecs (1.73) y (1.75) correspondientes respectivamente a σi y σcr para un
aliviadero con pendiente 1v : 0.8h, con peldaño de altura 0.60 m. Figura también el valor σcr igual a
0.20, propuesto por Falvey (1990)[70] en su análisis de diversos aliviaderos convencionales.

4.00
σi,σcr
3.50
1V:0.8H; h=0.6m
3.00 qm áx=27 m2/s

2.50
σi -ec. (1.73)
2.00
σcr -ec. (1.75)
1.50

1.00 σcr =0.2 (Falvey, 1990)

0.50

0.00
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
q(m2/s)

Figura 1.34: Evolución de σi y σcr respecto del q para un aliviadero escalonado con pendiente 1v : 0.8h,
h = 0.6m (adaptado de Matos et al, 2000[111]

La figura muestra que σi es mayor que σcr para caudales especı́ficos inferiores a 27m2 /s. Para el
valor propuesto por Falvey (1990)[70] de σcr = 0.2, la relación σi = σcr es válida para caudales unitarios
inferiores a 90m2 /s, no obstante hay que tener en cuenta que el valor propuesto es válido para aliviaderos
lisos, no siendo correcto extrapolarlos para el caso de aliviaderos escalonados. Sin embargo ocurrieron
interesantes experiencias en presas de HCR en China donde pasaron caudales especı́ficos de 150m2 /s
en el aliviadero escalonado de Shuidong y 165m2 /s en Dachaoshan (2002) (Fig.1.35) sin ningún daño
para la estructura (Guo et al., 2003[79]). Cabe señalar que estos casos no son convencionales, pues se
previeron algunas medidas para airear el flujo aguas arriba del punto de inicio de aireación con el objetivo
precisamente de evitar problemas de cavitación.

Figura 1.35: Aliviadero escalonado de la presa de Dachaoshan, q = 165 m2 /s en 2002 (cortesı́a de Dr.Guo
Jun).
50 CAPÍTULO 1. ESTADO DEL CONOCIMIENTO
Capı́tulo 2

Metodologı́a Experimental

2.1 Introducción

Para el desarrollo de la presente tesis, se construyeron dos nuevas estructuras experimentales sobre las que
se ensayó. En este capı́tulo se procede a la descripción de estas instalaciones, se detalla la instrumentación
utilizada en la toma de datos y finalmente se describen las diversas campañas de ensayo realizadas ası́ como
los principales objetivos fijados.

2.2 Descripción de las instalaciones experimentales

La primera de las instalaciones experimentales (instalación experimental #1) se localiza en el laboratorio


de Hidráulica y Mecánica de Fluidos del Departamento de Ingenierı́a Hidráulica, Marı́tima y Ambiental,
(Sección de Ingenierı́a Hidráulica e Hidrológica) de la Universitat Politècnica de Catalunya (UPC). Se
construyó un modelo reducido de un aliviadero escalonado de caracterı́sticas diferentes al utilizado por
Sánchez-Juny (2001) [142]. Este ultimo también se utilizó en una de las campañas de ensayos de la
presente tesis.

La segunda instalación experimental (instalación experimental #2) surgió como consecuencia del
convenio de colaboración entre el Grupo de Investigación FLUMEN y el Centro de Innovación Tecnológica
en Edificación e Ingenierı́a Civil (CITEEC) de la Universidad de la Coruña.

2.2.1 Instalación experimental #1

La descripción de la infraestructura propia del laboratorio de Hidráulica y Mecánica de Fluidos de la


UPC se puede encontrar en Sánchez-Juny (2001)[142].

El modelo reducido del vertedero escalonado se representa en la Fig.2.1, y está compuesto por:

- Canal de aproximación. El agua proveniente de un depósito elevado que conduce a este canal
de 5.80 m de largo y 0.60 m de ancho a través de una compuerta lateral de sección cuadrada
de 0.55 × 0.55m2 . Esta está situada en el extremo aguas arriba del margen izquierdo del canal.
El agua debe por consiguiente girar 90o¯ para adquirir la dirección longitudinal de la estructura

51
52 CAPÍTULO 2. METODOLOGÍA EXPERIMENTAL

Figura 2.1: Modelo reducido del vertedero escalonado (instalación experimental #1). Dimensiones en
metros.

escalonada. Con el objetivo de reducir la irregularidad del flujo y asegurar una incorporación
correcta (comportamiento simétrico del flujo) a la estructura escalonada se disponen en el canal
unos elementos de tranquilización (ver Fig. 2.2). Para más pormenores del diseño de los elementos
de tranquilización ver Sánchez-Juny (2001) [142];

- Vertedero escalonado está construido en metacrilato transparente, consta de 60 escalones idénticos


de 70 mm de alto por 56 mm de huella, más 6 escalones de dimensiones variables de manera que
adaptan sus vértices a un perfil WES (Water Experimental Station), y establecen la transición del
umbral del aliviadero hasta la zona de pendiente constante. La estructura mide 4.45 m de alto y
0.60 m de ancho, con una inclinación con la solera del laboratorio de 51.3o¯ (1v:0.8h). En el primer
modelo utilizado por Sánchez-Juny (2001) [142], los escalones tenı́an 100 mm de alto por 80 mm de
2.2. DESCRIPCIÓN DE LAS INSTALACIONES EXPERIMENTALES 53

huella siendo la pendiente igual a la del actual modelo;

- Cuenco amortiguador recibe el flujo de la estructura escalonada y lo devuelve al depósito principal


del laboratorio para poder ser recirculado. Las dimensiones del cuenco no son las adecuadas para
permitir la formación de un resalto hidráulico libre al pie del aliviadero. Por lo tanto no se puede
determinar correctamente con este modelo lo que pasa en el pie del aliviadero escalonado (de
cualquier modo, este no es objeto del estudio);

- Caudalı́metro. El caudal es medido mediante un caudalı́metro tipo electromagnético, instalado en


la tuberı́a que abastece al canal de aproximación. El máximo caudal disponible es de 200 l/s.

Figura 2.2: Elementos de tranquilización del flujo existentes en el canal de aproximación

2.2.2 Instalación experimental #2

El segundo modelo reducido fue construido en el laboratorio de Hidráulica de la Escuela de Caminos,


Canales y Puertos (ETSCCP) de la Universidad de la Coruña (UDC).

El agua bombeada se remansa en el deposito elevado, que tiene su solera elevada 1.75 m respecto a
la planta del laboratorio. El depósito de 2.8 × 1.45 × 1.20m3 , recibe las tuberı́as de impulsión, que a su
salida tienen acoplados peines difusores con el objetivo de distribuir el caudal entrante por la estructura.
El agua es ası́ tranquilizada y convenientemente conducida al vertedero escalonado.

El agua proveniente del modelo reducido hacia el depósito principal se efectúa por un canal rectangular
de 0.40 m de alto por 0.37 m de ancho y con pendiente de 0.5%. Al final del canal de desagüe se
colocó un vertedero rectangular de labio fino para garantizar la ocurrencia del resalto hidráulico en el
canal y existencia del régimen subcrı́tico donde se mide el caudal. El aforo se realiza con un caudalı́metro
Sigma 950 (ver Fig. 2.3), que utiliza un transductor ultrasónico para medir el nivel de la corriente en el
canal junto con un sensor de velocidad también basado en el efecto Doppler. Conocidos el área mojada
y velocidad en el canal se puede integrar el caudal circulante. El caudal máximo disponible es de 55 l/s.

Para situar el modelo reducido en el laboratorio, se abrió una ventana de 0.70 × 0.30m2 en el depósito
elevado, donde una estructura de aproximación hecha con chapas de acero inoxidable asegura la transición
desde el depósito elevado hasta la cresta del aliviadero escalonado de 0.50 m de ancho.

La rápida escalonada fue concebida en metacrilato transparente y está constituida por 37 escalones
con 50 mm de alto y 40 mm de huella y por tres escalones iniciales cuyos vértices son adaptados a un
54 CAPÍTULO 2. METODOLOGÍA EXPERIMENTAL

Figura 2.3: Caudalı́metro area-velocidad, modelo Sigma 950

perfil WES diseñado para el caudal máximo previsto para circular en la instalación. La estructura mide
2.0 m de alto y 0.5m de ancho, la pendiente es 1v : 0.8h (51.3o ).

El esquema y una foto del modelo reducido construido, se presentan en la Fig. 2.4.

Figura 2.4: Modelo reducido del vertedero escalonado (instalación experimental #2)

En la Tabla 2.1 se resumen las principales caracterı́sticas de las instalaciones experimentales construi-
das.

Tabla 2.1: Caracterı́sticas de las instalaciones experimentales

Instalación experimental Ubicación h(mm) l(mm) no de escalones H(m) B(m) Qmax (l/s)
#1 UPC 70 56 60+6 4.45 0.60 200
#2 UDC 50 40 37+3 2 0.50 55
2.3. INSTRUMENTACIÓN DE MEDIDA DEL CAMPO DE VELOCIDADES 55

2.3 Instrumentación de medida del campo de velocidades

2.3.1 Descripción de la técnica particle image velocimetry y sus componentes

La aplicación de la técnica de medición Particle Image Velocimetry (PIV) al estudio del campo de velo-
cidades en aliviaderos escalonados es una profundización del trabajo de investigación realizado median-
te la digitalización de imágenes obtenidas con video convencional (Quintilla, 1999[134], Sánchez-Juny,
2001[142]). Se pretende, con una técnica más sofisticada obtener medidas cuantitativas, y no solamente
cualitativas, de los diferentes patrones de velocidad existentes en el flujo.

El PIV es una técnica óptica de medición de campos de velocidad instantáneos (2D ó 3D). Se trata de
una extensión natural de la técnicas de visualización de imágenes, que dado el avance cientı́fico y técnico
en los últimos veinte años en las áreas de la óptica, láser, electrónica, vı́deo y ordenadores (Adrian, 1988[2],
Keane and Adrian, 1990[87], Willert and Gharib, 1991[163], Westerweel, 1993[159]), permite actualmente
medir todo el campo de velocidades en un plano (o incluso en varios planos) para un determinado instante.

En esta técnica óptica la velocidad del flujo se deduce a partir del movimiento de partı́culas trazadoras.
Las partı́culas trazadoras son consideradas ideales cuando no interactúan entre si y siguen con precisión
el flujo, sin alterarlo ni a él ni a sus propiedades (Westerweel, 1997[161]). A través del conocimiento
de la posición de las partı́culas en las imágenes en dos instantes de tiempo, o sea el desplazamiento,
se puede determinar el campo de velocidad. La imagen se subdivide en pequeñas ventanas (áreas de
interrogación) donde se calculan los desplazamientos de las partı́culas. Ası́ la resolución espacial de esta
técnica viene dada por el tamaño del área de interrogación que determina el máximo desplazamiento
durante el intervalo de tiempo entre las dos imágenes.

Dado que la concentración de partı́culas es elevado, el espaciamiento medio entre partı́culas trazadoras
es menor que el desplazamiento. Por ello no es posible distinguir el desplazamiento de cada partı́cula
individual, pasándose a describirlas como una agrupación homogénea que se considera un patrón. Se
asume que este grupo de partı́culas (patrón) no altera significativamente su posicionamiento relativo
entre imágenes sucesivas, estimándose el desplazamiento aplicando técnicas de correlación estadı́sticas
(auto-correlación o correlación cruzada en el espacio).

La fuente de luz más comúnmente utilizada es el láser, pues permite de una forma fácil, orientarla,
modelarla y pulsarla. El láser emite dos pulsos de duración muy breve (orden de nanosegundos) y un
equipo de cámaras fotográficas capta dos imágenes muy próximas en el tiempo. La variación de la posición
de las partı́culas en ese diminuto intervalo de tiempo, permite obtener con elevada precisión el campo de
velocidad instantáneo del fluido.

Figura 2.5: Técnica de particle image velocimetry (PIV)


56 CAPÍTULO 2. METODOLOGÍA EXPERIMENTAL

Las dos principales ventajas que ofrece esta técnica frente a la hidrometrı́a clásica son: ser una medida
no intrusiva, lo que se hace importante en flujos donde el espacio es limitado frente a las dimensiones del
aparato de medida; permite dar una visión instantánea de la variación espacial del campo de velocidades.

El sistema PIV que se dispone para la realización de las medidas del campo de velocidades, pertenece
al CITEEC de la Universidad de la Coruña. El sistema denominado Flowmaster III de la casa alemana
LaVision, consta de los siguientes componentes y capacidades generales (Sánchez-Tembleque (2003) [143]):

Figura 2.6: Sistema PIV utilizado (Flowmaster III)

- Fuente doble Nd-Yag láser Twins Brilliant B de la casa Quantel, con doble longitud de onda 1064
nm (no visible) y 532 nm (visible verde), duración del pulso 5 ns y potencia 500 mW y una frecuencia
máxima de 10 Hz;

- 2 Cámaras Flowmaster 3S CCD, con resolución de 1280 × 1024 pixeles, rango dinámico de 12 bits
(4096 valores de intensidad de luz), una frecuencia máxima de adquisición de 8 Hz y un intervalo
mı́nimo entre las dos imágenes para la correlación cruzada de 200 ns;

- Ordenador con un procesador doble Pentium III a 800 MHz que aloja la tarjeta de secuenciación y
sincronización que controla el disparo de las cámaras y del láser (Programmable Timing Unit);

- Software de control y procesado de imágenes DaVis 6.0.4. para Windows NT.

El perı́odo de disparo de los pulsos láser deberá ser un múltiplo del mı́nimo, 100 ms. Este hecho
combinado con la máxima velocidad de la cámara hace que la máxima frecuencia de adquisición del
sistema PIV utilizado sea de 5 Hz.

El láser dispone en su extremo de un brazo articulado con espejos para guiar el haz hasta la zona
de medida, donde se sitúa la lente enfocable que convierte el haz en un plano en forma de abanico. Las
cámaras CCD llevan adosadas una montura para objetivos de la marca Nikon compatibles. Se dispone
de un objetivo Nikkor con distancia focal 50 mm y apertura máxima 2.8. Para evitar la entrada de
otras fuentes de luz en el frontal del objetivo de la cámara se emplea un filtro óptico con un ancho de
banda muy estrecho, que permite el paso únicamente de la luz láser de la fuente de 532nm. Se cuenta
además con dos trı́podes y dos cabezas orientables en los tres ejes del espacio de la marca Manfrotto
(Sánchez-Tembleque, 2003[143]).
2.3. INSTRUMENTACIÓN DE MEDIDA DEL CAMPO DE VELOCIDADES 57

2.3.2 Adquisición de las imágenes

En el PIV bidimensional (2D) dos pulsos láser separados en un intervalo de tiempo ∆t, iluminan el flujo en
un plano con espesor ∆z0 , tomándose dos imágenes distintas, que tienen pares de partı́culas que permiten
calcular el campo de velocidades en ese plano. El láser ilumina las partı́culas de un modo estroboscópico
congelando el movimiento, y las dos imágenes resultantes de los dos disparos láser son matrices de tonos
de gris. Con ellas se realizará la correlación cruzada digital para estimar el desplazamiento medio de las
partı́culas para cada ventana de interrogación.

Figura 2.7: Representación esquemática de la adquisición de imagen

En la implementación de la técnica de PIV hay un conjunto de parámetros que deberán ser optimi-
zados para que se obtenga la mejor resolución espacial y precisión en la medida. Varios investigadores
han identificado esos parámetros y a través de modelos analı́ticos y simulaciones de imágenes generadas
artificialmente (simulaciones de Monte Carlo) estudiaron su influencia en la medida. No es objeto de este
punto realizar una descripción exhaustiva de los fundamentos teóricos ni de las simulaciones realizadas,
intentándose en los próximos párrafos resumir las principales conclusiones obtenidas. Para una justifi-
cación más detallada se sugieren las siguientes referencias bibliográficas Adrian (1988) [2], Keane and
Adrian(1990) [87], Adrian (1997) [3], Westerweel (1997) [161], Raffel et al.(1998) [135] :

- Densidad de partı́culas dentro de la ventana de interrogación. Este parámetro tiene dos efectos. El
primero es que la probabilidad de encontrar un desplazamiento válido aumenta cuando mayor es
el número de partı́culas que entran en el cálculo de la correlación. El segundo efecto tiene que ver
con la incertidumbre de la medida, pues a un mayor número de pares de partı́culas corresponde un
aumento del pico de correlación en relación al ruido. Keane y Adrian (1990)[87] definen el número
medio efectivo de pares de partı́culas dentro de cada área de interrogación como el producto de tres
factores Ni ×Fo ×Fi , donde Ni es la densidad de imagen de partı́culas en la ventana de interrogación,
Fo es un factor que expresa la pérdida de pares de partı́culas por desplazamientos en el plano del
objeto y Fi es el factor que expresa la pérdida de pares de partı́culas debido a desplazamientos en
la dirección perpendicular al plano del objeto. Para que la probabilidad de una detección válida del
desplazamiento de las partı́culas exceda el 95%, es necesario que el producto antes señalado exceda
el valor de 5 en el caso en que se realice una correlación cruzada. Este valor indicativo puede
variar de acuerdo con la opción tomada para considerar válido determinado desplazamiento. En
58 CAPÍTULO 2. METODOLOGÍA EXPERIMENTAL

términos prácticos se considera que con la presencia de un numero medio efectivo de 3 ó 4 pares de
imágenes de partı́culas en la ventana de interrogación se tiene suficiente datos para poder calcular
el desplazamiento (Raffel et al 1998[135]);

- Diámetro de la imagen de la partı́cula. Esta variable deberá estar comprendido entre 2 y 3 pı́xeles.
En la correlación de imágenes digitales se puede estimar el pico de correlación con precisión de 0.1 a
0.05 pı́xeles. Para ello se utiliza no únicamente el máximo discreto (pı́xel) obtenido en la correlación
sino también la información de los pı́xeles adyacentes. Con los tres puntos de la correlación se
aproxima una función gaussiana y se determina su centro, que corresponde a la estimación del pico
de correlación con precisión de sub-pı́xel. Existen otros estimadores (centroide o parabólicos) que
pueden ser utilizados, no obstante el que utiliza la función gaussiana está considerado como el más
robusto. Este estimador funciona mejor cuando el diámetro de la imagen de la partı́cula es de 2 a
3 pı́xeles; para valores superiores la incertidumbre en la medida aumenta dado que las diferencias
entre los valores de la correlación entre pı́xeles adyacentes se reduce mientras se mantiene el mismo
ruido, ganando el último una mayor importancia en la estimación. Por otro lado cuando el diámetro
de la partı́cula es muy pequeño (< 1.5 pı́xeles), ocurre que la información en los pı́xeles adyacentes
al pico máximo de la correlación está enmascarada de ruido y existe la tendencia para la estimación
del desplazamiento de ser sesgada hacia los valores enteros (’peak locking effect’);

- Desplazamiento de las partı́culas en la ventana de interrogación. Keane and Adrian (1990)[87]


proponen que el desplazamiento máximo sea inferior a un cuarto del tamaño de la ventana de
interrogación, como una forma de garantizar que un número razonable de pares de imágenes de
partı́culas no salgan de la ventana de interrogación. En el cálculo de la correlación espacial se
recurre al dominio de la frecuencia utilizando la transformación rápida de Fourier (FFT). Esta
transformación se aplica a señales periódicas y por eso el máximo desplazamiento de las partı́culas
no puede exceder la mitad del tamaño de la ventana de interrogación (N/2) para poder cumplir el
criterio Nyquist, estando ello asegurado con la regla del cuarto de Adrian. Por último, cabe señalar,
que la incertidumbre en la estimación del desplazamiento se reduce drásticamente para desplaza-
mientos inferiores a 0.5 pı́xeles (Raffel, 1998 [135]), ası́ una separación (’offset’) entre los centros de
las ventanas de interrogación de las dos imágenes igual a la parte entera del desplazamiento medio
de las partı́culas se considera como una optimización del algoritmo de correlación;

- Gradientes de velocidad. La existencia de un gradiente de velocidades en el interior de la ventana


de interrogación hace que no todas las partı́culas existentes en la ventana de interrogación de la
primera imagen estén presentes en la ventana referente a la segunda imagen. La amplitud de la
variación de velocidad en el interior de la ventana es directamente proporcional a la disminución
del pico de correlación. Westerweel (1997)[161] propone la siguiente expresión para la máxima
variación espacial de velocidades en la ventana de interrogación M |∆UN
|∆t
< 0.05, donde M es
la magnificación de la imagen (relación entre el tamaño de la imagen del objeto y el real), ∆U
la variación de velocidad en el volumen de interrogación, ∆t intervalo de tiempo entre las dos
imágenes, N tamaño de la ventana de interrogación;

- Movimiento hacia fuera del plano de la imagen. La aplicación del PIV a flujos tridimensionales,
causa que ciertas imágenes de partı́culas se muevan hacia fuera o hacia adentro del plano de la
imagen. Eso provoca la disminución del coeficiente de correlación, y por consecuencia decrece
la probabilidad de una detección válida del desplazamiento de la partı́cula. Existen tres formas
de intentar contrarrestar este efecto (Raffel, 1998 [135]): reducir el intervalo de tiempo entre los
dos disparos láser (∆t); aumentar el espesor (∆z0 ) del plano de iluminación para acomodar el
movimiento hacia fuera del plano durante el intervalo de tiempo entre los dos pulsos láser y por
último los dos planos correspondientes a los pulsos láser pueden estar separados paralelamente a la
dirección del flujo a una cierta distancia. Keane and Adrian, 1990 [87] proponen una relación para el
máximo desplazamiento para fuera del plano igual a |W |∆t
∆z0 < 0.25 donde |W |∆t es el desplazamiento
perpendicular al plano de iluminación.
2.3. INSTRUMENTACIÓN DE MEDIDA DEL CAMPO DE VELOCIDADES 59

Para una mejor organización del texto, se subdivide la descripción del proceso de medida con la
técnica del PIV en tres etapas: adquisición de las imágenes; procesamiento o evaluación de las imágenes;
validación de los vectores velocidad calculados y reemplazo de los vectores incorrectos. Como se deduce de
las consideraciones anteriores, las dos primeras etapas no son independientes entre sı́: las opciones usadas
al nivel de la configuración experimental para la toma de imágenes, ası́ como las opciones de evaluación de
la imagen tendrán que ser conjugadas para que se obtenga la mejor prestación con la técnica de medida.

Los diversos aspectos de la configuración experimental para la toma de las imágenes se describirán a
continuación. Las decisiones adoptadas buscaron la optimización de los parámetros antes mencionados;
no obstante es importante mencionar que se trata de una aplicación sobre un flujo real lo que conlleva
la existencia de nuevos obstáculos, que no ocurren en los experimentos artificiales (simulaciones con
imágenes generadas con simulaciones de Monte Carlo), que se deben intentar superar de la mejor forma
posible.

Ubicación del láser

La primera decisión que habı́a de tomar fue la ubicación del láser. En el interior del brazo articulado del
láser utilizado hay un conjunto de tres lentes cilı́ndricas que transforman el haz de forma aproximadamente
cilı́ndrica con diámetro de 7 mm (Sánchez-Tembleque, 2003 [143]) en un plano en forma de abanico. Una
de las lentes tiene la función de crear el abanico mientras las otras dos estrechan el haz (Fig. 2.8).
La distancia entre estas dos últimas es variable, siendo ası́ posible variar el espesor ∆z0 del plano de
iluminación.

Figura 2.8: Lentes cilı́ndricas que modelan el haz láser

El láser fue colocado inicialmente en la parte inferior del vertedero escalonado, ası́ el plano de luz láser
atraviesa los escalones y entra en el medio agua (Fig. 2.9). Se procura que el plano láser ilumine de una
forma uniforme toda la zona de estudio con el mı́nimo de refracción posible. Como se comprueba en la
Fig. 2.9 esta disposición no era la ideal, pues por encima de la arista externa de los escalones se creaba
una discontinuidad en la intensidad de luz de la imagen, que influenciaba la dispersion de las partı́culas
trazadoras y, en consecuencia, el campo de vectores velocidad obtenidos.

La segunda opción que quedaba era que el plano láser atravesara la superficie libre del flujo. El
carácter ondulatorio de la superficie libre hace que esta tampoco sea la configuración ideal pues es difı́cil
asegurar que la entrada del plano sea perpendicular a la superficie de separación de los dos medios (aire-
agua) y eso causa que las diferentes refracciones en el campo de visión aumenten el ruido del fondo de la
imagen. No obstante se consideró esta posición del láser preferible a la anterior, conduciendo a mejores
resultados en los campos vectoriales obtenidos.

El plano de luz láser dista 150 mm de la pared lateral del vertedero escalonado, procurando que el
60 CAPÍTULO 2. METODOLOGÍA EXPERIMENTAL

Figura 2.9: Entrada del láser por debajo del modelo e imagen resultante de los peldaños.

Figura 2.10: Ubicación final del láser e imagen resultante de los peldaños.

campo de flujo analizado no sea influenciado por el efecto pared.

Campo de visión y colocación de la cámara

La área de observación de cada imagen es otra variable a definir. Las imágenes abarcan uno o dos
escalones. No se aumentó el campo de observación a tres escalones dado que la perspectiva no permitı́a
visualizar una importante parte del flujo en las cavidades de los peldaños situados en los extremos de la
imagen. Además al aumentar el campo de visión se reduce la resolución espacial de la medida.

La distancia a que la cámara CCD se deberá colocar respecto del plano de observación, se estima a
partir de las caracterı́sticas del tamaño del dispositivo CCD, la distancia focal de la lente y las dimensiones
de la área de observación:

lx ly
M = min( ; ) (2.1)
LX LY
2.3. INSTRUMENTACIÓN DE MEDIDA DEL CAMPO DE VELOCIDADES 61

1+M
Z0 = 0.9 · f · ( ) (2.2)
M

donde M es la magnificación o relación entre la dimensión de la imagen (lx ; ly ) y del plano de obser-
vación (LX ; LY ); f es la distancia focal de la lente y Z0 la distancia de la lente al plano de observación.

El valor de 0.9 es un factor de corrección respecto de una lente ideal, sugerido por el fabricante para
una mejor aproximación a las condiciones reales de la lente.

Diámetro de la imagen de la partı́cula

En las consideraciones iniciales se ha referido que el diámetro de la imagen de la partı́cula trazadora (dip )
deberá estar comprendido de 2 a 3 pı́xeles. Este parámetro es función de la magnificación de la cámara
(M ), del tamaño real (dp ) e ı́ndice de refracción de las partı́culas trazadoras, de la longitud de onda (λ)
de la luz láser y de la apertura del diafragma de la lente (f # ) elegida.

Asumiendo una difracción limitada y la distribución gaussiana de la intensidad de luz láser, el diámetro
de la imagen de la partı́cula es (Adrian, 1997 [3]):

q
dip = M 2 d2p + d2dif (2.3)

donde ddif es el diámetro correspondiente a la difracción de la partı́cula en el diafragma de la lente (disco


de Airy) y se determina a partir de :

ddif = 2.44(1 + M )f # λ (2.4)

Se verifica que para una menor apertura del diafragma (mayor valor de f # ) corresponderá un mayor
grado de difracción. La expresión anterior está deducida para una lente ideal. Según el fabricante el
diámetro mı́nimo debido a difracción nunca será inferior a 15µm. El valor de f # tiene también una
relación directa con la profundidad de campo (∆z), i.e. el espesor del campo de visión en el cual las
partı́culas aparecen en el plano de la imagen enfocadas:

∆z = 4(1 + M −1 )2 f #2 λ (2.5)

La profundidad de campo (∆z) conjuntamente con el ancho del plano láser (∆z0 ) determinarán la
proporción de partı́culas que se salen de la área iluminada y no pueden ser trazadas. Este parámetro es
relevante especialmente en movimientos tridimensionales donde la componente perpendicular al plano es
importante. Cabe mencionar que cuanto mayor sea el espesor del plano de iluminación y de zona enfocada,
menor será la intensidad de luz láser; este último aspecto se reveló de especial importancia pues para
grandes aperturas del diafragma (ej. f # = 2.8), y consecuentemente bajos valores de la profundidad de
campo, se verificaba una saturación en las imágenes tomadas, i.e. varios pı́xeles de la imagen presentaban
el valor máximo de la escala de grises.

Intervalo de tiempo entre pulsos láser

La última variable que queda por definir para completar la configuración de adquisición de las imágenes
es la selección del intervalo de tiempo (∆t) entre los dos disparos del láser, o que es lo mismo el intervalo
de tiempo entre el par de imágenes.

En las consideraciones iniciales se ha referido que el desplazamiento máximo de las partı́culas en la


imagen (∆xmax ) deberı́a ser inferior a un cuarto del tamaño de la ventana de interrogación. Esta regla
62 CAPÍTULO 2. METODOLOGÍA EXPERIMENTAL

conjuntamente con la máxima velocidad (vmax ) del flujo esperada permitirı́a calcular el intervalo temporal
entre las dos imágenes.

∆xmax
∆t = (2.6)
vmax M

No obstante también se ha comentado que los gradientes de velocidad y los movimientos hacia fuera
del plano de iluminación (flujo tridimensional) son parámetros a tener en cuenta y que pueden condicionar
el intervalo de tiempo entre los dos disparos láser.

La selección del intervalo de tiempo entre pulsos láser se realizó al final por prueba y error. El proce-
dimiento fue tantear varios desplazamientos posibles dentro de la ventana de interrogación considerada
y por consiguiente varios intervalos de pulso láser y escoger aquel cuya estadı́stica del análisis del proce-
samiento de la imagen diera un mayor número de vectores válidos en el campo del flujo. Se verificó que
para desplazamientos máximos muy pequeños (1 ó 2 pı́xeles), no era posible resolver las zonas del flujo de
menor velocidad dado que la máxima precisión del algoritmo de procesamiento de imágenes es de 0.05-0.1
pı́xeles. Mientras que si consideraba desplazamientos demasiado elevados (> 8 pı́xeles) aún respetando
la regla del cuarto, otros parámetros como el gradiente de velocidad y la componente de velocidad per-
pendicular al área iluminada existentes causaban que no existiera suficientes partı́culas en la ventana de
interrogación para el cálculo del vector velocidad. Los valores tı́picos del desplazamiento máximo de las
partı́culas considerado están comprendidos entre 6 a 8 pı́xeles, con estos valores era posible calcular el
intervalo de disparos entre pulsos láser.

Para cada experimento se utilizó una hoja de cálculo, donde viene resumida todas las variables aquı́ co-
mentadas necesarias para la configuración del experimento de adquisición de las imágenes. Se presenta a
continuación un ejemplo de la hoja de cálculo empleada, colocándose en anejo todas las hojas de cálculo
referentes a los experimentos realizados.
2.3. INSTRUMENTACIÓN DE MEDIDA DEL CAMPO DE VELOCIDADES 63

Hoja de cálculo PIV


(adaptado del Piv Calculator by Lavision)
Entrada de datos
Máxima velocidad aprox. (m/s) 3.7
Cámara CCD (Flowmaster 3S) lx (mm) ly (mm) nº pixel h nº pixel v pixel (µm)
8.6 6.9 1280 1024 6.7
Tamaño de la partícula dp (µm) 70
Área de interés horizontal (mm) 104
Área de interés vertical (mm) 130

Configuración para adquisición de imágenes


LENTE
CONDICIÓN 1 : Area de interés observada cabe totalmente en el CCD
Magnificación horiz. 0.0827
Magnificación vert. 0.0531
Magnificación seleccionada (la más pequeña) 0.0531
Area de interés resultante (mm) LX 162.03 LY 130.00

CONDICIÓN 2 : Lente real alcanza la magnificación deseada


Distancia Lente / CCD-Chip (mm) 50 fijada de acuerdo con el modelo de la cámara
Distancia de trabajo, Z0 (mm) 942
Distancia focal necesaria, f (mm) 47
Distancias focales alternativas, f (mm) 28 50 60 70 100 105
Distancias de trabajo alternativas, Z0(mm) 500 893 1071 1250 1786 1875

IMAGEN DE LA PARTÍCULA
Apertura del diafragma de la lente, f # 5.6 intervalo entre 1,8 and 22 dependiendo de la lente
Longitud de onda del láser, λ (nm) 532 definido por el Nd:YAG láser
Diámetro resultante de la difracción, ddifteor (µm) 7.66 limite teórico, normalmente no inferior a 15µm
Diámetro de la imagen de la partícula, dip (µm) 15.5 calculado para ddif=max(ddiffteor;15µm)
Tamaño de dip cubre n pixels 2.3
Profundidad de campo, ∆z (mm) 32.0

LÁSER
CONDICIÓN 1: Desplazamiento en la imagen xp Pixels
Desplazamiento en pixeles deseado 8 entre 5-8 pixeles
Tiempo mínimo entre pulsos láser, ∆tmin (µs) 1
xp Pixels en la imagen son, ∆x (µm) 53.6
Desplazamiento en el objeto, ∆X (mm) 1.01
Desplazamiento para lo mínimo ∆tmin (mm) 0.004
Intervalo de tiempo entre pulsos láser, ∆t (µs) 272.9

Figura 2.11: Hoja de cálculo para la configuración de la adquisición de las imágenes

Calibración de las imágenes

En las consideraciones previas se asumió por simplicidad que la relación entre el campo de observación y
el plano de la imagen era lineal y basada únicamente en la magnificación (M). Sin embargo podrá haber
distorsiones por el hecho de que la lente no enfoque un plano normal a su eje (distorsión bilineal), o que
el objetivo introduzca distorsiones en la imagen deformando las lı́neas rectas (distorsión de almohadilla),
y otras no linealidades conocidas como aberraciones ópticas (Tembleque, 2003[143]).

Se estableció un procedimiento de calibración, con el propósito de corregir todas estas distorsiones y


obtener la relación entre las coordenadas del plano del objeto con las del plano de la imagen.
64 CAPÍTULO 2. METODOLOGÍA EXPERIMENTAL

La calibración consiste en introducir en el plano del objeto una plancha con fondo blanco y una malla
de cruces negras (con distancia predefinida) y tomar una imagen del patrón (ver Fig.2.12). El programa
asociado al equipo PIV dispone de un algoritmo que calcula la función de mapeo. Esta función que
transforma las coordenadas de la imagen distorsionada en una imagen sin distorsión está definida por un
polinomio del tercer grado para cada uno de los ejes de coordenadas x e y.

Figura 2.12: Plano de calibración de las imágenes

El programa situa en la imagen distorsionada las cruces existentes y las compara con la posición
verdadera de un plano 2D de una malla regular. Con el método de los mı́nimos cuadrados se calcula los
20 coeficientes de la función de mapeo. Los algoritmos de cálculo necesitan de un numero mı́nimo de 40
a 100 cruces para poder calcular los coeficientes de corrección. Una calibración se considera aceptable
cuando la desviación media de las cruces es inferior a 1 pixel, este valor cuantifica cómo el valor de la
posición (x, y) de una cruz calculado con la función mapeo se aproxima de la posición de la misma en
una malla regular.

Además de calcular la función mapeo y dado que se conoce la distancia entre cruces del plano de
calibración, este procedimiento realizado siempre antes de cada experimento permitı́a calcular la magni-
ficación producida o que es lo mismo la relación entre el área del objeto y de su imagen.

2.3.3 Procesamiento de las imágenes

La cámara CCD disponible es capaz de tomar dos imágenes distintas I1 e I2 en un intervalo de tiempo
muy reducido (∆t). Para extraer la información del desplazamiento es necesario tener un algoritmo
de procesamiento o evaluación de las imágenes. Cada imagen es un campo de intensidad de luz, lo
cual tiene un valor asignado (de 0 a 4095 tonos) en cada pı́xel de la imagen creándose ası́ una matriz
de tonos de gris. En el PIV la densidad de partı́culas no permite trazar el movimiento de partı́culas
individuales, recurriéndose a técnicas estadı́sticas de correlación para estimar el desplazamiento de las
partı́culas trazadoras entre las dos imágenes.

Cada imagen se subdivide en ventanas de interrogación. La correlación cruzada se calcula para cada
dos ventanas pertenecientes a cada una de las imágenes y no obligatoriamente coincidentes.

N X
X N
CII (x, y) = I1 (x, y)I2 (x + dx, y + dy) (2.7)
x=0 y=0

donde dx y dy son los desplazamientos posibles en x y y (medidas en pı́xeles) en cada ventana de


interrogación de tamaño N pı́xeles, −N N −N N
2 < dx < 2 , 2 < dy < 2 .
2.3. INSTRUMENTACIÓN DE MEDIDA DEL CAMPO DE VELOCIDADES 65

La función correlación puede calcularse en el dominio del espacio con la ecuación 2.7, o bien en
el dominio de la frecuencia mediante la transformada de Fourier. El teorema de la correlación afirma
que la correlación cruzada de dos funciones es equivalente al producto del complejo conjugado de sus
transformadas de Fourier.
CII ⇔ Iˆ1 · Iˆ2∗ (2.8)
ˆ ˆ
donde I1 e I2 son las transformadas de Fourier de I1 e I2 . La transformada discreta de Fourier de las
imágenes se obtiene a través de la transformación rápida de Fourier (FFT), que se trata de un algoritmo
eficiente que permite un importante ahorro del numero de operaciones de cálculo. El plano de correlación
es obtenido por la FFT inversa del producto del conjugado complejo referido. A partir del plano de
correlación cruzada 2D, se puede estimar la posición del pico que representa el desplazamiento medio o el
más probable de las partı́culas existentes en la ventanas de interrogación. La precisión de la estimación
del desplazamiento es del orden de 0.1 pixel, valor que se consigue con esquemas de interpolación al nivel
del sub-pı́xel (ajuste del pico Gaussiano, centroide o parabólico).

Figura 2.13: Procesamiento de las imágenes

El algoritmo de cálculo consiste en un esquema ’multi-paso adaptado’, que se inicia mediante un paso
predictor con una gran ventana de interrogación de 128 × 128 pı́xeles y finaliza en la iteración final con
una celda de 32 × 32 pı́xeles. El campo vectorial calculado en el paso inicial, es validado con los criterios
y pruebas que se describirán en el próximo apartado y se utiliza en el paso de cálculo siguiente. En este
paso, la ventana de interrogación tiene la mitad del tamaño (64 × 64), y los desplazamientos calculados
en el primer paso son usados como el espaciamiento entre los centros de las ventanas de interrogación de
las dos imágenes. Ası́ se garantiza un mayor número de coincidencias de partı́culas y que crezca ası́ el
pico de correlación (aumenta la relación señal-ruido), además con este método se minimizan los errores
de sesgo en la estimación con PIV (Westerweel et al., 1997 [162]). En el último paso con ventanas de
interrogación 32 × 32 todo el proceso de cálculo descrito se vuelve a repetir. El solape entre celdas de
interrogación fue del 50%, ello proporcionó un espaciamiento final entre vectores de 16 × 16 pixeles. La
ventaja de utilizar este algoritmo de cálculo es combinar altos rangos dinámicos de velocidades (diferencia
entre velocidad máxima y mı́nima) con una elevada resolución espacial.

El tamaño final de la ventana de interrogación 32 × 32 pı́xeles, es el menor posible que garantiza que
se satisfagan los diversos parámetros (densidad de partı́culas, gradiente de velocidades) referidos en las
consideraciones iniciales, especialmente el número de partı́culas trazadoras en el interior de la ventana de
interrogación, que permiten una correcta estimación del vector velocidad.

2.3.4 Validación de los campos vectoriales

Una vez obtenido el campo vectorial correspondiente al par de imágenes, es necesario hacerse un análisis
del mismo para su validación. Es normal encontrar en el campo de vectores calculado un número de
vectores erróneos del 5% al 10%. Estos vectores se desvı́an, sin sentido fı́sico, en magnitud y dirección de
sus vectores vecinos, y tienen su origen en la insuficiencia de pares de partı́culas dentro de la ventana de
interrogación.

Dada la gran cantidad de datos que proporciona la medida con PIV, la validación de los campos
66 CAPÍTULO 2. METODOLOGÍA EXPERIMENTAL

vectoriales determinados se efectúa mediante algoritmos que son capaces de detectar automáticamente
los vectores erróneos.

Dos criterios distintos fueron utilizados para validar un vector: la relación entre los dos máximos picos
de la función correlación, RII (x, y), y el test local de la mediana.

En el primer criterio, la relación calculada permite dar una indicación sobre la calidad del vector.
Valores muy cercanos a 1 indican que el pico de correlación es probablemente debido a ruido. Keane and
Adrian (1990) [87] sugieren un umbral comprendido entre 1.2 a 1.5 para validar el vector. Westerweel
(1994) [160], considera que este criterio tiene una baja prestación especialmente comparado con el test
local de la mediana. Aún siendo un criterio un poco arbitrario, se prefirió marcar como inválidos todos
los vectores cuya relación entre dos máximos picos de la función correlación fuese inferior a 1.3. Se busca
garantizar que ningún vector erróneo afecte las medidas del campo de velocidad media y caracterı́sticas
medias de la turbulencia.

El segundo criterio, inicialmente propuesto por Westerweel (1994) [160], se denomina test local de
la mediana. Este test consiste en ordenar de manera ascendente los ocho vectores vecinos al vector a
evaluar(U (x, y)). El valor central es la mediana (Umediana ), valor que no se ve afectado por la presencia de
vectores espureos entre los vecinos, cosa que no ocurrirı́a si se calculara la media de los vectores vecinos.
El vector velocidad inspeccionado es valido si la diferencia con la mediana de los vectores vecinos es
inferior a un determinado umbral (ψ).

|Umediana − U (x, y)| < ψ (2.9)

El valor del umbral (ψ) se determina a partir del cálculo de la desviación tı́pica (Udesv.tip. ) de los
vectores vecinos, excluyendo los dos valores extremos (máximo y mı́nimo) si existen más de 5 vectores
vecinos. El test local de la mediana puede ahora ser presentado en la siguiente forma (válido para las dos
componentes del vector velocidad o para su módulo):

Umediana − λUdesv.tip. < U (x, y) < Umediana + λUdesv.tip. (2.10)

El algoritmo de validación existente en el programa utilizado, es una versión del test local de la
mediana que se subdivide en cuatro pasos que se resumen a continuación.

En el primero paso se eliminan temporalmente todos los vectores que no satisfacen el test local de la
mediana (con λ = 1.5). En el segundo paso todos los vectores que tienen menos de 3 vectores vecinos son
marcados y también eliminados temporalmente al final del paso. Estos dos primeros pasos son bastante
restrictivos y buscan eliminar todos los vectores dudosos. En el tercer paso se intenta volver a colocar
el mayor número de vectores buenos posibles, que fueron considerados incorrectos en los dos primeros
pasos. Cada vector es colocado otra vez, si respeta el intervalo definido por el test local de la mediana
(con λ = 1.4), ahora calculado únicamente con los vectores existentes (los que sobrevivieron a los dos
primeros pasos del test de validación). Este paso es repetido hasta que no sea posible colocar ningún
vector más. Finalmente el cuarto paso consiste en eliminar otra vez grupos de vectores en número inferior
a 3.

Una vez removidos los vectores errados, los espacios en blanco son reemplazados por la media de
los vectores vecinos. Se refiere que existen algoritmos de interpolación más complejos pero que en este
estudio no fueron considerados; en Nogueira et al. (1997) [116] se puede encontrar descripciones más
detalladas.
2.4. INSTRUMENTACIÓN DE MEDIDA DE LAS PRESIONES HIDRODINÁMICAS 67

2.4 Instrumentación de medida de las presiones hidrodinámicas

2.4.1 Sensores piezorresistivos y sistema de medición

Para la medición de la presiones dinámicas actuantes sobre los escalones del vertedero, se han utilizado
sensores piezorresistivos. El elemento sensor consiste en un cristal de silicio piezorresistivo y micromeca-
nizado en el cual se incluye un circuito eléctrico (puente de Wheastone). El principio de medida se basa
en que las variaciones de presión inducen microdeformaciones en el cristal que son suficientes para alterar
la respuesta del circuito eléctrico. Ası́, a una excitación constante devolverá una señal que depende de la
presión a que haya estado sometido (Puertas, 1994[131]). Este tipo de sensores tienen muy baja inercia,
por lo tanto altas frecuencias naturales, baja histeresis y una gran estabilidad térmica. La precisión del
sensor es optimizada a través del micromecanizado del elemento sensor al espesor apropiado para el rango
de medida de presiones pretendido.

Figura 2.14: Sensores piezorresistivos (modelo Druck PTX 1830), detalle del elemento sensible

Se ha dispuesto de cuatro sensores marca Druck, modelo PTX 1830 cuyas caracterı́sticas se especifican
en la Tabla2.2 :

Tabla 2.2: Especificaciones técnicas del sensor Druck PTX 1830 facilitadas por el fabricante

Rango de medida -150 mbar a 200 mbar

Sobrecarga admisible 6 veces el fondo escala

Alimentación 9 − 30 V

Señal de salida 4 − 20 mA

Error de no-linealidad, histéresis y repetibilidad ±0.1% del fondo escala

Temperatura admisible −20o a 60o C

Frecuencia propia y masa del cristal de silicio 85 KHz/8.6 × 10−4 g

El sensor permite recoger presiones por debajo de la atmosférica (hasta −1.5 m.c.a.), siendo su rango
68 CAPÍTULO 2. METODOLOGÍA EXPERIMENTAL

de medida bastante ajustado entre −1.5 m.c.a. y 2.0 m.c.a. lo que permite tener una precisión en la
medida de ±3.5 mm (±0.1% del fondo de escala).

La señal de salida en corriente de 4 − 20 mA es suficientemente alta como para no verse afectada por
el ruido del laboratorio (Puertas, 1994[131]).

La frecuencia natural del sensor piezorresistivo viene determinada por la electrónica de acondiciona-
miento de señal para la salida en corriente. Ası́, a pesar de que la frecuencia propia del cristal de silicio
es de 85 kHz, la frecuencia natural del sensor es solamente alrededor de los 2 kHz.

El importante tamaño de la superficie sensible de los sensores piezorresistivos (1.2 cm de diámetro)


frente al tamaño de los escalones (5 y 7 cm de altura y 4 y 5.6 cm de huella), determina la utilización de
un adaptador a un tubo de conexión que permite reducir el área del punto de medida. (ver Fig.2.15).

Superficie donde se mide

Junta tórica Tubo de conexión

Adaptador

Sensor
Rosca

Figura 2.15: Sistema del adaptador y tubo de conexión acoplado al sensor (en Sánchez-Juny, 2001[142].)

Desde el punto de medida sale un tubo rı́gido que se introduce a través del orificio ubicado en la
parte superior del adaptador, hasta la zona de expansión donde se encuentra el sensor que se enrosca en
su parte inferior. La junta tórica situada en el orificio por el que se introduce el tubo, tiene una doble
finalidad: fijar el tubo al adaptador a fin de evitar posibles vibraciones y garantizar la estanqueidad de
todo el sistema.

Un punto crucial para una correcta propagación de las presiones desde el punto de medida hasta la
superficie sensible del sensor es asegurar la ausencia total de aire en todo el sistema de transmisión. La
existencia de la junta tórica también pretende asegurar ese propósito, además tanto el adaptador como
el tubo de conexión son de metacrilato transparente, lo que permite por inspección visual verificar que
durante todo el ensayo no se ha formado ninguna burbuja de aire.

La superficie de medida tiene un diámetro de 6 mm, siendo la distancia máxima a la superficie sensible
del sensor piezoresistivo de 10 cm. En Sánchez-Juny (2001) [142], se encuentra una completa descripción
de los tests preliminares que llevaron a la elección del diámetro del tubo de conexión.

En relación a la contrahuella de los escalones, el sistema antes descrito no era suficiente para la correcta
transmisión de las presiones dinámicas. Dada la posición horizontal tanto del acoplador como del tubo
de conexión, las depresiones caracterı́sticas de las caras verticales de los escalones provocan la presencia
de burbujas de aire en el sistema.

La solución utilizada por Sánchez-Juny (2001)[142], para contrarrestar dicho fenómeno consiste en
conectar la lı́nea de transmission de presiones a un depósito de carga constante (ver Fig. 2.16). De esta
2.4. INSTRUMENTACIÓN DE MEDIDA DE LAS PRESIONES HIDRODINÁMICAS 69

forma se establece un caudal permanente que evita la aparición de burbujas de aire en el adaptador. La
conexión entre el depósito de carga constante y el adaptador se realiza con un sistema de gota a gota
clı́nico que cuenta con un sencillo sistema de regulación del flujo.

Depósito con carga


constante

Figura 2.16: Medición de la presión en las contrahuellas (en Sánchez-Juny, 2001[142].)

En Sánchez-Juny (2001)[142], se demuestra la bondad de la medida con el sistema de carga constante.

2.4.2 Calibración estática de los sensores

La empresa fabricante garantiza un comportamiento lineal con una desviación máxima de 0.1% del fondo
escala, esto es 3.5 mm. Para verificar su comportamiento lineal y obtener las respectivas rectas de
transformación de voltaje a presión, se lleva a cabo una calibración estática de los sensores utilizando
el calibrador neumático portátil DPI 610 de Druck. Este instrumento incorpora un sensor de presión
debidamente calibrado que sirve de patrón.

Figura 2.17: Calibrador portátil DPI 610

Con los sensores existentes en el laboratorio de Universidad de la Coruña también se comparó una
calibración realizada con el calibrador portátil y otra en que se utilizó un recipiente graduado lleno de
agua, para verificar si existı́a alguna alteración en el comportamiento de los sensores en caso que la
presión aplicada sea aire (calibrador portátil) o agua (recipiente graduado). El fabricante garantiza que
los errores relativos a efectos de diferencias de temperatura son inferiores a 0.3% del fondo de escala. En
las calibraciones realizadas las diferencias encontradas en la calibración con agua o aire fueron inferiores
70 CAPÍTULO 2. METODOLOGÍA EXPERIMENTAL

al referido por el fabricante, no obstante no todo el rango de medida fue testeado. A continuación se
presenta los resultados relativos a las calibraciones realizadas.

Sensor 1 Sensor 2
1.6 1.6

1.2 1.2 P = 2.91098V - 0.87502


R2 = 0.99994
P (m.c.a.)

P (m.c.a.)
0.8 0.8
P = 4.00528V - 0.85780
0.4 R2 = 0.99995 0.4
0 0
-0.4 -0.4
0 0.5 1 0 0.5 1
V (Volts) V (Volts)

Sensor 3 Sensor 4
1.6 1.6
P = 2.93096V - 0.87304 P = 2.89800V - 0.86536
1.2 1.2
R2 = 0.99997 R2 = 0.99988
P (m.c.a.)

0.8
P (m.c.a.)

0.8

0.4 0.4

0 0

-0.4 -0.4
0 0.5 1 0 0.5 1
V (Volts) V (Volts)
calibrador portatil recipiente graduado
recta de ajuste

Figura 2.18: Calibración estática de los sensores existentes en la Universidad de la Coruña

En relación a los sensores existentes en la UPC, se presenta dos calibraciones realizadas en fechas
distintas, con una separación temporal de cinco meses. Se comprueba la robustez de los sensores, que no
muestran diferencias significativas entre las rectas de transformación voltaje-presión de las dos calibra-
ciones realizadas.
2.4. INSTRUMENTACIÓN DE MEDIDA DE LAS PRESIONES HIDRODINÁMICAS 71

Sensor 1 Sensor 2
2 2 recta ajuste (Set.03)
recta ajuste (Set.03)
1.5 P = 0.881184V - 2.401493 1.5 P = 0.877541V - 2.381567
1 R2 = 0.999998 1 R2 = 0.999997

P (m.c.a.)
P (m.c.a.)

0.5 0.5
recta ajuste (Feb.04) recta ajuste (Feb.04)
0 0
P = 0.881736V - 2.400212 P = 0.8784849V -
-0.5 R2 = 0.999998 -0.5 2.3857944
R2 = 0.9999996
-1 -1
0 2 4 6 0 2 4 6
V (Volts) V (Volts)

Sensor 3 Sensor 4
2 recta ajuste (Set.03) 2
recta ajuste (Set.03)
1.5 P = 0.8778403V - 1.5 P = 0.877424V - 2.390244
1 2.4403959
1 R2 = 0.999998
P (m.c.a.)

P (m.c.a.)

0.5 R2 = 0.9999999
0.5
0 recta ajuste (Feb.04)
recta ajuste (Feb.04) 0
-0.5 P = 0.879078V - 2.396401
P = 0.88363V - 2.45546
-1 -0.5 R2 = 0.999997
R2 = 0.99998
-1.5 -1
0 2 4 6 0 2 4 6
V (Volts) V (Volts)

calibración (Feb.04) calibración (Set.03)

Figura 2.19: Calibración estática de los sensores existentes en la UPC

2.4.3 Estudio de la respuesta dinámica del sistema de medición

La existencia de un volumen de agua entre el punto de medida y el diafragma del sensor piezoresistivo
afecta el comportamiento dinámico del ultimo, siendo importante investigar las caracterı́sticas dinámicas
del sistema en su conjunto.

La presencia de un volumen de cualquier fluido entre la superficie de medida y el transductor degra-


dará siempre el comportamiento dinámico del sensor, por eso es aconsejable montar el sensor directamente
en el punto de medida para obtener una mejor respuesta dinámica.

En el presente caso la aplicación directa del sensor, acareaba que la superficie de medida fuera dema-
siado grande en relación a las dimensiones del peldaño que distorsionarı́a la caracterización espacial de
las presiones a lo largo de las caras del peldaño.

El sistema compuesto por sensor y tubo de conexión puede ser asimilado a un muelle con una masa
asociada. Se considera la inexistencia de aire entre el punto de medida y la superficie sensible del sensor
y que el tubo es rı́gido. La primera hipótesis se puede verificar por simple inspección visual del sistema
mientras que la segunda se considera aceptable gracias al orden de magnitud de las presiones de trabajo.
De esta manera la variación de volumen por presión aplicada al sistema será exclusivamente debida a la
deformación del cristal de silicio del sensor. La constante del muelle será por eso debida a la elasticidad
del elemento sensor.

Cuando los movimientos del flujo y del elemento elástico del sensor son muy rápidos, su inercia no es
72 CAPÍTULO 2. METODOLOGÍA EXPERIMENTAL

dt
L

dp

sensor k

Figura 2.20: Esquema del sistema de medición de presiones (sensor+tubo de conexión)

despreciable. Las variaciones de presión están acompañadas por variaciones de volumen, que por su lado
conlleva a la existencia de un flujo oscilatorio a través del tubo de conexión. La energı́a cinética del fluido
existente en el tubo puede ser equiparada a la provocada por una masa adicional al sistema y ası́ dar
el mismo efecto que si tuviéramos en cuenta la inercia del flujo. La masa adicional bajará la frecuencia
natural del sistema, disminuyendo por tanto la respuesta dinámica del sensor.

La frecuencia natural del sensor (fn ) se define por:

r
1 k
fn = (2.11)
2π m

donde k es la constante de elasticidad del muelle y m es la masa del elemento sensor.

Con los valores de la frecuencia natural fn y masa del cristal de silicio m facilitados por el fabricante
(ver Tabla2.2), se calcula el valor de 245.3kN/m para la constante del muelle (k).

Si en el referido caso no existe aire en el tubo de conexión y si el tubo es considerado rı́gido, la


variación de volumen por presión aplicada (Cvp ) tendrá que ser igual para un sistema con o sin tubo de
conexión.

π 2 d4p p
pCvp = (2.12)
16k

π 2 d4p
Cvp = (2.13)
16k

donde dp es el diámetro del elemento sensor y p es la presión aplicada.

A través de la ec.(2.13) se determina un valor de Cvp igual a 5.2 × 10−14 m3 /Pa.

Analizándose ahora el sistema equivalente sensor+tubo, la variación de volumen dV está relacionada


con la deformación dx por:
2.4. INSTRUMENTACIÓN DE MEDIDA DE LAS PRESIONES HIDRODINÁMICAS 73

πd2p dx
dV = (2.14)
4

dV πd2p dx
= (2.15)
dt 4 dt

π 2 πd2p dx
dt Umt = (2.16)
4 4 dt
donde Umt es la velocidad media del flujo en el tubo y dt el diámetro del tubo de conexión.
dp 2 dx
Umt = ( ) (2.17)
dt dt

Considerando flujo turbulento desarrollado(α = 1) en el tubo, la energı́a cinética es igual a:

2
πρLUmt d2t
Ec = (2.18)
8

La masa equivalente (me ) que tiene la misma energı́a cinética que el fluido viene dada por:

me dx 2 πρ Ld4p dx 2
( ) = ( ) (2.19)
2 dt 8d2t dt

πρLd4p
me = (2.20)
4d2t

La frecuencia natural del sistema sensor+tubo conexión se expresa por:


r
1 k
fn = (2.21)
2π m + me

Visto que me  m, se puede simplificar ec.(2.21)

s
1 1 dt
fn = me =p (2.22)
2π k 16πρCvp L

Esta última expresión ha sido obtenida teniendo en cuenta ec. (2.13) y (2.20).

De la ec.(2.22) se concluye que para mantener el valor de fn lo más alto posible, el valor de Cvp y
longitud de tubo (L) deben ser los menores posibles, y el diámetro del tubo (dt ) lo más alto posible.

Para el sistema de medición utilizado, se tiene una longitud de tubo de 10 cm (L) y un diámetro
interior del tubo de conexión igual a 6 mm (dt ) lo que resulta en una frecuencia natural del sistema de
medición (sensor+tubo de conexión) aproximadamente igual a 371 Hz.

Se resalta pues la importante degradación en la respuesta dinámica ocurrida por la interposición del
volumen de agua entre el elemento sensor y la zona de medida. La frecuencia natural únicamente del
74 CAPÍTULO 2. METODOLOGÍA EXPERIMENTAL

sensor era alrededor de 2 KHz, estimándose que el sistema de medición (sensor+tubo de conexión) pasa
a tener una frecuencia propia solamente de 371 Hz.

De acuerdo con el análisis de las presiones en el dominio de la frecuencia realizada por Sánchez-Juny
(2001) [142] y las que se presentarán en Capı́tulo 4, se considera que el sistema de medida utilizado
tiene una frecuencia natural suficientemente elevada para caracterizar de manera adecuada las presiones
hidrodinámicas existentes sobre los peldaños del aliviadero.

2.4.4 Toma y gestión de la adquisición de datos

Los sensores están conectados a la red eléctrica, mediante una fuente de alimentación que proporciona
una excitación de 24 V.

Dado que la tarjeta de conversión analógico-digital está preparada para recibir señales en forma de
tensión (0 − 5 V), es necesario acondicionar la señal de salida (continua) en forma de corriente (4 − 20
mA) de los sensores. Una resistencia de 250Ω transforma la señal a voltaje, pasando el rango de salida a
1 − 5 V en el rango de la tarjeta.

La tarjeta de conversión analógico-digital (modelo PCI-6023E de National Instruments)de 212 bits se


encuentra instalada en un PC-PentiumII y permite la entrada de 8 distintos canales. La señal analógica
en voltaje es transformada a código binario interpretable por el ordenador, según la precisión de la propria
tarjeta. Ası́ el rango de entrada de 0 − 5 V se divide en 212 = 4096 escalones de medida, el valor de 0 V
asocia al numero 0 y el valor 5V al número 4095. El rango 1 − 5 = 4 V tiene asignados 3276 escalones.
Siendo el rango de medida de los sensores de 3.5 m.c.a, a cada escalón corresponderá 3500/3276 ≈ 1.1
mm, o sea la precisión de la tarjeta es mayor que la de los sensores (3.5 mm) y no altera por eso la
medición .

Para la gestión de la toma de datos se utiliza el programa Virtual Bench Logger desarrollado por la
National Instruments. Las principales utilidades del program son:

- Introducción de los parámetros para toma de datos de un ensayo, entre ellos la frecuencia de
adquisición, el tiempo de ensayo, canales a tomar, rectas de transformación de voltaje-presión de
cada canal;

- Visualización de los datos captados en tiempo real, importante para verificar que nada anómalo
ocurre durante el registro de presiones;

- Grabación en archivos (.log) de los datos, con toda la información relativa al ensayo: caudal,
localización de los puntos de medida e instantes de tiempo a que corresponden los registros de
presión.

Se ha verificado que con el PC existente, la frecuencia máxima de adquisición de datos del Virtual
Bench Logger, con cuatro canales conectados era de 500 Hz.

De este modo, con el conjunto sensor+tarjeta A/D+software se pasa de las presiones reales en el
modelo reducido a un archivo de datos sobre el que se aplicará la manipulación que dará lugar a los
resultados del estudio.
2.5. DESCRIPCIÓN DE LAS CAMPAÑAS EXPERIMENTALES 75

2.5 Descripción de las campañas experimentales

De acuerdo con los objetivos de la tesis, se planearon un conjunto de campañas experimentales a realizar
en las diversas instalaciones disponibles.

El estudio experimental se realiza según la ley de semejanza de Froude. Sánchez-Juny (2001) [142]
realizó un análisis dimensional del campo de presiones, del cual se estableció un conjunto de números
adimensionales con los que se va a describir los ensayos:

- Número de presión Πp = p/γ/h;


p
- Número de caudal Πq = yc /h = 3
q 2 /g/h;
- Número de posición, del escalón en el vertedero ΠL = L/ks , y del punto de medida en el escalón
(Πx , Πy , Πz ) = (x/B, y/l, z/h).

Sentido del
flujo

Umbral del aliviadero L

Detalle de las coordenadas (x, y)


O de un punto de medida
Rápida escalonada
(Huella)

ks x
h
(Contrahuella)
y
O
l z

Figura 2.21: Coordenadas utilizadas para definir la posición del punto de medida (adaptado de Sánchez-
Juny, 2001[142]).

Otros números adimensionales tanto de presión como de posición serán posteriormente presentados a
lo largo del capı́tulo de análisis de los resultados, no siendo ahora necesarios para describir las campañas
de ensayos realizadas.

Básicamente el trabajo experimental está dividido en cinco campañas experimentales que serán pre-
sentadas según el orden cronológico en que fueron realizadas:

- Campaña experimental # 1: Los ensayos efectuados buscan caracterizar el campo de presiones en


el régimen de transición (en el paso de flujo escalón a escalón a flujo rasante). Se caracteriza la
evolución de la presión a lo largo del aliviadero en el centro de simetrı́a de las huellas ası́ como las
distribuciones de presión sobre las huellas de los peldaños. Este trabajo se desarrolló a principios del
año 2001 y contó con la colaboración de la estudiante Barbara Valenzano del Politécnico de Bari.
Los datos fueron obtenidos en la instalación experimental utilizada por Sánchez-Juny (2001) [142]
para su tesis (altura del peldaño h=10 cm) existente en el laboratorio de Hidráulica y Mecánica de
Fluidos de la UPC;
- Campaña experimental # 2: Estudio del campo de velocidades aguas arriba del inicio de aireación.
Se utiliza la técnica del PIV para medición del campo de velocidades. Esta campaña experimental
76 CAPÍTULO 2. METODOLOGÍA EXPERIMENTAL

ası́ como la siguiente se realizaron durante una estancia de cuatro meses, de Febrero a Mayo de 2003,
efectuada en la Universidad de la Coruña. Se estudiaron seis peldaños localizados aguas arriba del
punto de inicio de aireación, la altura del escalón era 5 cm;
- Campaña experimental # 3: En la instalación experimental construida en el laboratorio de Hidráuli-
ca de la Universidad de la Coruña (altura del peldaño h=5 cm), también se efectuaron medidas de
las presiones actuantes sobre los peldaños. Particular atención fue dada a la zona inicial del alivia-
dero, donde para determinados caudales se encontraba el flujo no aireado o en el inicio de aireación.
Asimismo también fueron obtenidos datos en la zona del flujo completamente desarrollado, con la
intención de efectuar una posterior comparación de las distribuciones de presión sobre la huella y
contrahuella con los resultados presentados por Sánchez-Juny (2001) [142] a fin de poder realizar el
estudio de los efectos de escala;
- Campaña experimental # 4: En la instalación experimental construida en el laboratorio de Hi-
dráulica y Mecánica de Fluidos de la UPC (altura del peldaño, h=7 cm), se dividió el trabajo
experimental en dos partes. La primera, fue el estudio del campo de presiones en la zona no aireada
o de inicio de aireación, con especial incidencia en el estudio de las contrahuellas de los peldaños.
Por eso los peldaños estudiados están localizados en la zona inicial del aliviadero y dependiendo del
caudal distintas regiones del flujo rasante estaban presentes;
- Campaña experimental # 5: La segunda parte del trabajo experimental sobre la instalación exis-
tente en la UPC, incidió en obtener medidas que permitieron hacer comparaciones con los datos
de Sánchez-Juny (2001) [142] (estudio de efectos de escalas). Además dado que la escala del mo-
delo es inferior al anterior, también nuevos datos fueron obtenidos a mayores distancias del umbral
del aliviadero en la zona de flujo completamente desarrollado, ası́ como para mayores números de
caudal.

En cada instalación experimental los caudales fueron ajustados para que el número de caudal fuera
el mismo y se pudieran realizar posteriores comparaciones entre ensayos hechos en modelos a distintas
escalas. Se presentan a continuación un conjunto de tablas donde se detalla todos los ensayos realizados
en cada campaña experimental.
2.5. DESCRIPCIÓN DE LAS CAMPAÑAS EXPERIMENTALES 77

Tabla 2.3: Campaña experimental #1 (modelo ubicado en el laboratorio de Hidráulica y Mecánica de


Fluidos de la UPC, altura del peldaño de 0.10 m).
Q(l/s)
31 33 37 45
Escalón L/ks yc/h
0.65 0.68 0.73 0.83
E H E H E H E H
40 10.21
39 12.26
38 14.31
37 16.36
36 18.41
35 20.46
34 22.51
33 24.56
32 26.61
31 28.66
30 30.71
29 32.76
28 34.81
27 36.86
26 38.91
25 40.96
24 43.01
23 45.06
22 47.11
21 49.16
20 51.21
19 53.26
18 55.31
17 57.36
16 59.41
15 61.46
14 63.51
13 65.56
12 67.61
11 69.66
E - evolución de la presión sobre el centro de simetría (y/l=0.5) de los peldaños a lo largo
del aliviadero.
H - perfiles de presión sobre las huellas (seis puntos de medida: y/l=0.063; 0.25; 0.56; 0.69; 0.88; 0.94 )
78 CAPÍTULO 2. METODOLOGÍA EXPERIMENTAL

Tabla 2.4: Campaña experimental #2 (modelo ubicado en el laboratorio de Hidráulica de la E.C.C.P. de


la Universidad de la Coruña, altura del peldaño de 0.05 m).
Q(l/s)
55
Escalón L/ks yc/h
2.15
V (a) V (b)
35 10.98
34 13.04
33 15.09
32 17.13
31 19.19
30 21.23
29 23.29
V - campo de velocidades
(a) imágenes con 2 escalones
(b) imágen con 1 escalón

Tabla 2.5: Campaña experimental #3 (modelo ubicado en el laboratorio de Hidráulica de la E.C.C.P. de


la Universidad de la Coruña, altura del peldaño de 0.05 m).
Q(l/s)
15 29 44 55
Escalón L/ks yc/h yc/h yc/h yc/h
0.89 1.41 1.85 2.15
C H C H C H C H
35 10.98 Z1
Z3
34 13.04 Z1
Z1
33 15.09 Z2
32 17.13
31 19.19
Z2
30 21.23 Z3
29 23.29 Z2
28 25.34
27 27.39
Z3
26 29.44
Z4
25 31.49
24 33.54 Z3
23 35.59 Z4
22 37.64
21 39.69 Z4
20 41.74
Z4
8 66.34
7 68.39
C - perfiles de presión sobre las contrahuellas (cinco puntos de medida: z/h=0.10; 0.30; 0.50; 0.68; 0.90)
H - perfiles de presión sobre las huellas (cuatro puntos de medida: y/l=0.13; 0.38; 0.63; 0.88)
Proceso de entrada de aire: Z1 - agua transparente; Z2 - aireación en los contornos; Z3 - aireación no completa;
Z4 - aguas blancas. La delimitación de las distintas zonas fue efectuada de acuerdo con las expresiones existentes en
Sánchez-Juny (2001).
2.5. DESCRIPCIÓN DE LAS CAMPAÑAS EXPERIMENTALES 79

Tabla 2.6: Campaña experimental #4 (modelo ubicado en el laboratorio de Hidráulica y Mecánica de


Fluidos de la UPC, altura del peldaño de 0.07 m).

Q(l/s)
29 58 88 117 150 175 200
Escalón L/ks yc/h
0.89 1.41 1.85 2.25 2.65 2.93 3.21
C H C H C H C H C H C H C H
58 12.39
Z3
57 14.44 Z2 Z1
56 16.49 Z1
55 18.54 Z1
Z1
54 20.59
Z3 Z1
53 22.64 Z2
52 24.69
51 26.74
Z2
50 28.79
49 30.84
Z3 Z2
48 32.89
47 34.94
Z4 Z2
46 36.99
Z3
45 39.04
Z2
44 41.09 Z4
43 43.14
Z3
42 45.19
Z4
41 47.24
40 49.29 Z4
Z3
39 51.34
Z3
38 53.39 Z4
37 55.44
C - perfiles de presión sobre las contrahuellas (siete puntos de medida: z/h=0.07; 0.16; 0.35; 0.50; 0.65; 0.79; 0.93)
H - perfiles de presión sobre las huellas (cinco puntos de medida: y/l=0.14; 0.29; 0.50; 0.73; 0.91)
Proceso de entrada de aire: Z1 - agua transparente; Z2 - aireación en los contornos; Z3 - aireación no completa;
Z4 - aguas blancas. La delimitación de las distintas zonas fue efectuada de acuerdo con las expresiones existentes en
Sánchez-Juny (2001).
80 CAPÍTULO 2. METODOLOGÍA EXPERIMENTAL

Tabla 2.7: Campaña experimental #5 (modelo ubicado en el laboratorio de Hidráulica y Mecánica de


Fluidos de la UPC, altura del peldaño de 0.07 m).

Q(l/s)
29 58 88 117 150 175 200
Escalón L/ks yc/h
0.89 1.41 1.85 2.25 2.65 2.93 3.21
E C H E C H E C H E C H E C H E C H E C H
36 57.49
35 59.54
34 61.59
33 63.64
32 65.69
31 67.74
30 69.79
29 71.84
28 73.89
27 75.94
26 77.99
25 80.04
24 82.09
23 84.14
22 86.19
21 88.24
20 90.29
19 92.34
18 94.39
17 96.44
16 98.49
E - evolución de la presión sobre el centro de simetría (y/l=0.5) de los peldaños a lo largo del aliviadero
C - perfiles de presión sobre las contrahuellas (seis puntos de medida: z/h=0.07; 0.16; 0.35; 0.50; 0.65; 0.93)
H - perfiles de presión sobre las huellas (cinco puntos de medida: y/l=0.14; 0.29; 0.50; 0.73; 0.91)
Capı́tulo 3

Caracterización del flujo en la zona


sin aireación

3.1 Introducción

La caracterización del flujo en la zona aguas arriba del punto de inicio de aireación se realizó para un
caudal especifico de q = 0.11m2 /s, que corresponde a un número de Reynolds (Re = q/ν) de 1.1 × 105 .
Como se refiere en el capı́tulo anterior (ver Tabla 2.3), la caracterización del flujo rasante engloba 7
peldaños cuyas aristas externas distan 0.343 m (peldaño 35), 0.407 m (peldaño 34), 0.471 m (peldaño
33), 0.535 m (peldaño 32), 0.599 m (peldaño 31), 0.663 m (peldaño 30) y 0.727 m (peldaño 29) de la
cresta del aliviadero.

Se utilizó la técnica óptica de Particle Image Velocimetry (PIV) para obtener los campos de velocidad
instantáneos. En el Capı́tulo 2 se realiza una descripción de los principios de funcionamiento de esa
técnica de medición y su aplicación al presente caso de estudio.

Este capı́tulo se divide en tres partes: la primera donde se estudia la influencia del número de campos
de velocidad instantáneos en los resultados de la media muestral y desviación tı́pica; en una segunda
parte se caracteriza el campo de velocidad medio del flujo y finalmente se muestran las propiedades de
la turbulencia del flujo.

3.2 Influencia del número de campos de velocidad instantáneos

Para obtener una correcta estimación del campo de velocidad media del flujo y las caracterı́sticas es-
tadı́sticas de la turbulencia, se estudió la influencia en los resultados del número de par de imágenes
adquiridos o sea el número de campos de velocidad instantáneos.

Se grabaron un total de 500 pares de imágenes separados entre sı́ por un intervalo de tiempo de 1s.

Se analiza la independencia estadı́stica de los distintos campos de velocidad y la convergencia de la


media y desviación tı́pica en función del número de campos de velocidad utilizados para el cálculo.

Para los peldaños 34, 33, 31 y 29 se seleccionaron tres puntos del campo de flujo situados: en la parte
superior del flujo rasante; cerca de la pseudo-solera (lı́nea imaginaria formada por las aristas externas de

81
82 CAPÍTULO 3. CARACTERIZACIÓN DEL FLUJO EN LA ZONA SIN AIREACIÓN

los peldaños) y en el interior de la cavidad del peldaño.

Para investigar la independencia estadı́stica de la serie de datos de cada punto, se determina la función
de correlación temporal:

(|u(t)| − |U |) (|u(t + ∆t)| − |U |)


C(∆t) = 2 (3.1)
σ|u|

donde |u(t)| es la velocidad absoluta en el instante de tiempo t; |U | la velocidad media absoluta de la


serie de 500 datos y σ|u| la desviación tı́pica.

En la Fig. 3.1 se presentan los correlogramas temporales para los tres puntos distintos seleccionados en
el campo de flujo existente cerca del peldaño 29. Se puede apreciar cómo no existe ninguna relación entre
datos consecutivos. En efecto se observa que el coeficiente de correlación después del primer intervalo de
tiempo (∆t = 1s) decrece para valores próximos a cero, manteniéndose el correlograma con oscilaciones
entorno del cero a lo largo del tiempo.

interior de la cavidad
1.2

0.8
C (∆ t) 0.6

0.4

0.2

-0.2
-30 -20 -10 0 10 20 30
∆ t (s)
cerca de la pseudo-solera
1.2

0.8
C ( ∆ t) 0.6

0.4

0.2

-0.2
-30 -20 -10 0 10 20 30
∆t (s)
zona superior del flujo rasante
1.2

0.8

C ( ∆ t) 0.6
0.4

0.2

-0.2
-30 -20 -10 0 10 20 30
∆ t (s)

Figura 3.1: Correlogramas temporales de la velocidad absoluta (|u|), para los distintos puntos del campo
de flujo del peldaño 29 (L/ks = 23.29).

Los restantes puntos analizados en los otros peldaños, los correlogramas temporales tienen un com-
portamiento similar.

Se puede concluir que la separación temporal (∆t = 1s) existente entre los distintos campos de veloci-
dad instantáneos es suficientemente alta para que no exista ninguna correlación entre datos consecutivos.
De esta manera las velocidades instantáneas en cada punto del campo de flujo se pueden consideran
variables aleatorias independientes.

Para la serie de variables aleatorias {u1 , u2 , u3 ...u500 } la media muestral es igual a:


3.2. INFLUENCIA DEL NÚMERO DE CAMPOS DE VELOCIDAD INSTANTÁNEOS 83

N
1 X i
UN = u (3.2)
N i=1

y la desviación tı́pica muestral es:

v
u N
u 1 X
σu = t (ui − UN )2 (3.3)
N − 1 i=1

Para muestras independientes, se define la variabilidad o precisión (ε) en la estimación de la media


muestral (UN ) como:

1 σu
ε(%) = √ × 100 (3.4)
N UN

Las estimaciones de la media (|UN |), desviación tı́pica (σ|u| ) y variabilidad (ε) de la velocidad absoluta
(|u|) para los diversos puntos del campo de flujo se presentan en la Tabla 3.1. Para el cálculo se han
utilizado los 500(N) campos de velocidad instantáneos.

Tabla 3.1: Media (|UN |), desviación tı́pica (σ|u| ) muestral (N=500) y precisión(ε) en la estimación para
los distintos puntos analizados.
Peldaño Punto |UN| (m/s) σ|u| (m/s) ε (%)
34 interior de la cavidad 0.420 0.318 3.4
cerca de la pseudo-solera 1.437 0.449 1.4
zona superior del flujo rasante 2.893 0.112 0.2
33 interior de la cavidad 0.551 0.292 2.4
cerca de la pseudo-solera 1.668 0.425 1.1
zona superior del flujo rasante 3.080 0.085 0.1
31 interior de la cavidad 0.578 0.377 2.9
cerca de la pseudo-solera 1.790 0.553 1.4
zona superior del flujo rasante 3.408 0.093 0.1
29 interior de la cavidad 0.507 0.386 3.4
cerca de la pseudo-solera 1.629 0.563 1.5
zona superior del flujo rasante 3.669 0.167 0.2

Se constata que la variabilidad (ε) en la estimación de las medias es mayor para los puntos situados
en el interior de la cavidad, con valores alrededor de 3.5%. Para los puntos cerca de la pseudo-solera la
variabilidad se reduce a 1.5% y en la zona del flujo rasante presenta valores de 0.2%. Cabe notar que para
disminuir la variabilidad a la mitad se necesitarı́a cuadruplicar el número de muestras, lo que conllevarı́a
un importante aumento en el peso de la información almacenada.

Por otro lado, ya se refirió en el Capı́tulo 2, que la precisión del propio equipo de medida en la
estimación de los desplazamientos de las partı́culas en el procesamiento de las imágenes era de 0.05
pı́xeles. Como consecuencia se constató que:

- Los puntos en el interior de la cavidad, donde el desplazamiento medio se sitúa entre 1-1.2 pı́xeles,
tienen un error en la estimación del propio vector velocidad del orden de un 5%, superior al proprio
valor de ε;
84 CAPÍTULO 3. CARACTERIZACIÓN DEL FLUJO EN LA ZONA SIN AIREACIÓN

- Para los puntos cerca de la pseudo-solera el desplazamiento es de 3-4 pı́xeles, lo que resulta en un
error de 1.5%, valor similar al hallado para ε;
- Para los puntos situados en la zona superior del flujo rasante, los desplazamientos medios de las
partı́culas son de 7 pı́xeles, siendo el error de 0.7% más alto que el obtenido para la variabilidad.

Por estas razones, en la fase de toma de las imágenes se consideró suficiente la adquisición de 500
pares, no existiendo garantı́as de reducción de la variabilidad (ε) de los resultados con un mayor número
de imágenes dada la incertidumbre asociada al proprio sistema PIV en la estimación del desplazamiento
de las partı́culas.

Una posterior análisis, consistió en estudiar la evolución de los estimadores de la media y desviación
tı́pica en función del tamaño de la muestra. La convergencia de los estimadores fue verificada calculando
para cada incremento del tamaño de la muestra (N i + 1) la diferencia relativa (∆r ):

||UN i+1 | − |UN i || |σ|u|N i+1 − σ|u|N i |


∆|U |r (%) = ∆σ|u| r (%) = (3.5)
|UN i+1 | σ|u|N i+1

En la Fig. 3.2 se presenta la evolución de la media y desviación tı́pica de la velocidad absoluta para
los puntos del campo de flujo localizados cerca del peldaño 29.

Figura 3.2: Media y desviación tı́pica (mitad de la barra de error) de la velocidad absoluta en función del
tamaño de la muestra (N) para los distintos puntos del campo de flujo del peldaño 29 (L/ks = 23.29).

Para los tres puntos analizados (interior de la cavidad, cerca del pseudo-solera y zona superior), se
observa que con el aumento del tamaño de la muestra las estimaciones de los dos momentos estadı́sticos
tienden a convergir. En efecto, se verifica en la Fig. 3.3, que las diferencias relativas tanto de la media
como de la desviación tı́pica presentan un decrecimiento acentuado al aumentar el tamaño de la muestra.
3.2. INFLUENCIA DEL NÚMERO DE CAMPOS DE VELOCIDAD INSTANTÁNEOS 85

30
28 zona superior del flujo
26
rasante
24
22 cerca de la pseudo-solera
20
∆ |U|r (%) 18 interior de la cavidad
16
14
12
10
8
6
4
2
0
0
140
0
0
200
0
0
260
0
300
0
0
0
0
0
420
0
460
0
0
0
40
60

100
12

16
18

22
24

28

32
34
36
38
40

44

48
50
8

50
45 zona superior del flujo
rasante
40 cerca de la pseudo-solera
35
interior de la cavidad
30
∆ σ|u|r (%) 25

20
15
10
5
0
0
0
0
180
0
0
240
0
0
0
320
0
0
380
0
0
0
460
0
0
0
40
60

100
12
14
16

20
22

26
28
30

34
36

40
42
44

48
50
8

Figura 3.3: Diferencias relativas de la media (∆|U |r ) y desviación tı́pica (∆σ|u|r frente al tamaño de la
muestra (N), para los distintos puntos del campo de flujo del peldaño 29 (L/ks = 23.29).
86 CAPÍTULO 3. CARACTERIZACIÓN DEL FLUJO EN LA ZONA SIN AIREACIÓN

3.3 Campo de velocidad media

Como se refirió anteriormente, el estudio del campo de velocidades engloba siete peldaños localizados en
la zona no aireada del aliviadero en función del caudal ensayado. Las imágenes abarcan dos peldaños,
existiendo en los extremos de las imágenes de distintos escalones zonas superpuestas que permiten la
representación conjunta de los siete escalones.

En la Fig. 3.4 se muestra uno de los campos de velocidades medias calculado a partir de los 500
campos de velocidad instantáneos. El espaciamiento entre vectores es de 2.0mm (16 pı́xeles).

Figura 3.4: Campo de velocidad media cerca de los peldaños 34 (L/ks = 13.04) y 35(L/ks = 10.98).

El campo vectorial ilustra bien los dos flujos presentes sobre el aliviadero escalonado. Una corriente
superior que fluye rasante a los peldaños con velocidades diez veces superiores a las del flujo recirculatorio
existente en la cavidad delimitada por las aristas de los peldaños. En la frontera entre ambos flujos
se destaca la presencia de un importante gradiente de velocidad, que indica la zona donde ocurren
intercambios de cantidad de movimiento entre la corriente superior y el interior de la cavidad, como ya
fue citado por Mateos y Elviro (1994)[96].

De las lı́neas de corriente (Fig. 3.5) se observa la separación del flujo aguas abajo de la arista externa
del escalón y el impacto en la extremidad de la huella. El interior de la cavidad está ocupado por un
vórtice forzado de eje horizontal que se mantiene girando por transferencia de energı́a desde el flujo
superior.

A continuación se presenta los mapas de isotacas para todos los peldaños estudiados. Para crear la
interpolación de los valores en la malla se utiliza el método de kriging. En la Fig. 3.10 se agruparon los
diversos mapas, para dar una visión global del campo de flujo.
3.3. CAMPO DE VELOCIDAD MEDIA 87

Figura 3.5: Lı́neas de corriente del flujo cerca de los peldaños 34 (L/ks = 13.04) y 35(L/ks = 10.98).

Figura 3.6: Mapa de isotacas cerca de los peldaños 34 (L/ks = 13.04) y 35(L/ks = 10.98).
88 CAPÍTULO 3. CARACTERIZACIÓN DEL FLUJO EN LA ZONA SIN AIREACIÓN

Figura 3.7: Mapa de isotacas cerca de los peldaños 33 (L/ks = 15.09) y 34(L/ks = 13.04).

Figura 3.8: Mapa de isotacas cerca de los peldaños 31 (L/ks = 19.19) y 32(L/ks = 17.13).
3.3. CAMPO DE VELOCIDAD MEDIA 89

Figura 3.9: Mapa de isotacas cerca de los peldaños 29 (L/ks = 23.29) y 30(L/ks = 21.23).

Figura 3.10: Mapa de isotacas de toda la zona en estudio.


90 CAPÍTULO 3. CARACTERIZACIÓN DEL FLUJO EN LA ZONA SIN AIREACIÓN

Tal como se aprecia en las figuras el flujo se acelera y la capa lı́mite se encuentra en fase de desarrollo
y crecimiento. El fluido atrapado en las cavidades de los peldaños, caracterizado por la presencia de la
recirculación, parece presentar en términos de velocidad media caracterı́sticas muy parecidas para los
distintos escalones, aproximándose el movimiento en el interior de la cavidad al de un vórtice forzado. A
partir de los mapas de isotacas se medió un diámetro de una circunferencia equivalente al vórtice forzado
en la cavidad que junto con la velocidad tangente a este cı́rculo permitió estimar en 40s−1 la velocidad
angular y la frecuencia propia de rotación igual a 6Hz para la recirculación existente en el interior de
la cavidad de los peldaños. No obstante se presentará más adelante, un apartado con el calculo de la
vorticidad del campo de flujo que permitirá contrastar los valores ahora calculados.

Las velocidades cerca de la superficie libre varı́an entre 2.8m/s (escalon 34 − L/ks = 13.04) y 3.7m/s
(escalon 29 − L/ks = 23.29) valores que corresponden a la velocidad potencial (U0 , ver ec.(3.6)), de
manera que en esta zona el flujo podrá considerarse irrotacional.

q U2
E0 = H + 1.5 yc = cos α + 0 (3.6)
U0 2g

Para definir la altura de agua (d) se obtuvieron diversos perfiles transversales a la dirección del flujo
rasante y se utilizó la ecuación de la continuidad (ver Fig. 3.13):

Z d
q= U (y)dy (3.7)
0

En la Tabla 3.2 se comparan, para distintos perfiles, la velocidad cerca de la superficie libre medida
con el sistema PIV (U0exp ) y la velocidad potencial (U0 ). Los valores experimentales están algo por
encima del valor calculado teóricamente, pero con diferencias relativas que se consideran suficientemente
pequeñas (máxima de 2.7%) y que evidencian la fiabilidad de las mediciones. Además se confirma la
hipótesis de flujo próximo al irrotacional en la zona superior de la corriente ya que es prácticamente nulo
el gradiente transversal de velocidad.

Tabla 3.2: Comparación entre las velocidades medidas cerca de la superficie libre (U0exp ) y la velocidad
potencial (U0 ) en distintos perfiles transversales.
Perfil L/ks (m) H (m) U0 (m/s) U0exp (m/s) ∆r (%)
E34_0 13.04 0.25 2.76 2.78 0.9
E34_5 14.06 0.28 2.85 2.90 1.7
E33_0 15.09 0.30 2.94 3.00 2.2
E33_5 16.11 0.33 3.02 3.08 2.0
E31_0 19.19 0.40 3.26 3.35 2.7
E31_5 20.21 0.43 3.33 3.42 2.5
E29_0 23.29 0.50 3.55 3.65 2.7
E29_5 24.31 0.53 3.62 3.70 2.2
H - desnivel geométrico entre la cresta del aliviadero y la coordenada y=0 del perfil,
que corresponde a la pseudo-solera del aliviadero;
U0 - velocidad potencial ;
U0exp - velocidad cerca de la sup.libre medida con el sistema PIV;
∆r - diferencia relativa entre velocidades, definida como ∆r=(U0exp-U0)/U0x100.
3.3. CAMPO DE VELOCIDAD MEDIA 91

3.3.1 Capa lı́mite turbulenta

La zona no aireada del aliviadero, se caracteriza por el desarrollo en la dirección del flujo de la capa lı́mite
turbulenta, con un aumento continuo de su espesor (δ). Fuera de la capa lı́mite existe un comportamiento
próximo al flujo irrotacional. Cuando el espesor de la capa lı́mite iguala la altura de agua, las fluctuaciones
turbulentas son suficientes para superar las fuerzas debidas a la viscosidad y tensión superficial del fluido,
generando las perturbaciones necesarias para la entrada de aire en el flujo.

El espesor (δ) de la capa lı́mite se define como el valor de y donde U (x, y) iguala en un 99% a
la velocidad U0 correspondiente al flujo irrotacional. Para cada peldaño (escalón 34, 33, 31 y 29) se
obtuvieron diez perfiles equiespaciados. A partir de los perfiles de velocidad a lo largo de las cavidades de
los peldaños 34, 33, 31 y 29, se estudió el crecimiento del espesor de la capa lı́mite estimando el espesor
δ como la altura del perfil de velocidad donde la U sea el 99% de la U0 calculada teóricamente. Como
se observa de la Fig. 3.11, en cada cavidad, apenas se perciben diferencias en dicho espesor. De acuerdo
con su definición, el espesor de la capa lı́mite se basa en pequeñas diferencias en la medida de velocidad
lo que la convierte en una variable difı́cil de determinar. Con el objetivo de proponer una expresión
para el crecimiento de la capa lı́mite en aliviaderos escalonados, se calculó el valor medio de los espesores
estimados en cada peldaño y se asignó la posición a la mitad de la distancia entre las dos aristas externas.

0.07
-0.309
δ/L = 0.112(L/ks )
0.06 2
R = 0.978
0.05

0.04
δ/L E34 E33 E31 E29
0.03

0.02

0.01

0
10 15 20 25 30
L/ks

Figura 3.11: Evolución del espesor de la capa lı́mite.

Ası́ se determinó la ec.(3.8) que permite estimar para el aliviadero escalonado objeto de estudio la
evolución del espesor de la capa lı́mite aguas arriba del punto de inicio de aireación:

 −0.309
δ L
= 0.112 (r = 0.989) (3.8)
L ks

Otras magnitudes caracterı́sticas de la capa lı́mite son: el espesor desplazamiento (δ ∗ ); el espesor de


pérdida de momentum (θ) y el espesor de pérdida de potencia (δ e ) (Schlichting, 1972[144]).

El espesor desplazamiento (δ ∗ ) se obtiene de la disminución del caudal especı́fico por efecto del roza-
miento:

Z δ Z δ  
∗ ∗ U (y)
U0 δ = (U0 − U (y)) dy ⇔ δ = 1− dy (3.9)
0 0 U0
92 CAPÍTULO 3. CARACTERIZACIÓN DEL FLUJO EN LA ZONA SIN AIREACIÓN

Corresponde al espesor de la capa para la cual la corriente potencial, a consecuencia de la disminución


de la velocidad, es reemplazada por la capa lı́mite (Schlichting, 1972[144]).

La cantidad de movimiento, disminuida a consecuencia del rozamiento, que se propaga en la capa


lı́mite comparada con la que corresponde al flujo potencial permite definir la expresión para el espesor
de pérdida de momentum (θ):

Z δ Z δ  
U (y) U (y)
ρ U02 θ = ρ U (y) (U0 − U (y)) dy ⇔ θ = 1− dy (3.10)
0 0 U0 U0

En analogı́a la pérdida de flujo de energı́a por unidad de ancho en la capa lı́mite debido al rozamiento
conduce a la definición del espesor de pérdida de potencia (δ e ):

δ δ
U (y)2
Z Z  
1 1 U (y)
ρ U03 δ e = ρ U (y) U02 − U (y)2 dy ⇔ δ e =

1− dy (3.11)
2 2 0 0 U0 U02

0.035

0.030

ec. (3.8)
0.025

0.020
* e
δ, δ ,θ, δ
(m)
0.015

0.010

0.005

E34 E33 E31 E29


0.000
0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9
L (m)

Figura 3.12: Evolución de δ (♦), δ ∗ (), θ (◦), δ e (N) a lo largo del aliviadero.

Basado en los valores calculados, se proponen las siguientes relaciones entre el espesor de la capa
lı́mite (δ), el espesor desplazamiento (δ ∗ ), espesor de pérdida de momentum (θ) y el espesor de pérdida
de potencia (δ e ):

δ∗
= 0.23 (3.12)
δ
3.3. CAMPO DE VELOCIDAD MEDIA 93

θ
= 0.14 (3.13)
δ

δe
= 0.23 (3.14)
δ

Se pueden usar las anteriores relaciones junto con el calado correspondiente al flujo potencial (d0 )
para estimar la evolución del calado y las pérdidas de energı́a del flujo en el aliviadero (U.S. Bureau of
Reclamation, 1977[119]).

El calado de agua (d) se obtiene a partir de:

d = d0 + δ ∗ (3.15)

La división de la potencia (ver ec.(3.11)) por γ q, donde γ es el peso especı́fico y q el caudal unitario,
permite obtener la pérdida de energı́a mecánica por unidad de peso, ∆E:

δ e U03
∆E = (3.16)
2gq

0.047 0.80
0.045 d - ec. (3.15)
0.60
d 0.043 d - perfil
(m) 0.041 E
0.40 E0
(m)
0.039 E0-∆E
0.20
0.037 E

0.035 0.00
0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9
L (m) L (m)

Figura 3.13: Comparación entre los calados d (•) medidos y los calculados a partir de la ec.(3.15).
Comparación de las energı́as especı́ficas E () obtenidas con la ec.(3.17) y las resultantes de E0 − ∆E.

En la Fig. 3.13 se observa que los calados, determinados a partir de la expresión (3.15) y de la
relaciones propuestas (3.8) y (3.12) para calcular el espesor desplazamiento, se ajustan bien a los valores
medidos del calado obtenidos a partir de los perfiles de velocidad, utilizando la ecuación de la continuidad
(ver ec.(3.7)).

En relación a la energı́a especı́fica del flujo (E) representada por:

U2
E = d cosα + αc (3.17)
2g

donde U = q/d es la velocidad media en la sección, α el ángulo con la horizontal y αc es el coeficiente


de Coriolis definido por:
94 CAPÍTULO 3. CARACTERIZACIÓN DEL FLUJO EN LA ZONA SIN AIREACIÓN

Rd
0
U 3 dy
αc = 3 (3.18)
U d

Se verifica que el valor de E0 −∆E donde E0 es la energı́a especifica correspondiente al flujo potencial,
proporciona una buena aproximación de los valores de la energı́a especı́fica E, calculada con la ec.(3.17).
Los valores d y αc se obtienen a partir de los perfiles de velocidad.

El teorema del impulso, también denominado condición integral de Von Karman, se aplicó para
estimar la tensión de cizalladura en el pseudo-fondo (τ0 ) y como consecuencia la velocidad de la tensión
de cizalladura (u∗ ):

τ0 d d U0
U02 θ + δ ∗ U0

= (3.19)
ρ dx dx

r
τ0
u∗ = (3.20)
ρ

donde x es la coordenada longitudinal en el sentido del flujo.

Introduciendo el coeficiente de la resistencia de rozamiento (cf ), la ecuación (3.19), adopta la siguiente


forma (Pope, 2000[129]):

τ0 dθ 4θ + 2δ ∗ dU0
cf ≡ 2 =2 + (3.21)
1/2 ρ U0 dx U0 dx

La utilización de la ecuación (3.21), implica el conocimiento de la variación de θ y U0 en la dirección


del flujo.

Djenidi et al (1999)[64], en sus estudios de la capa limite sobre cavidades rectangulares, afirma que θ
varia linealmente con x. En esta tesis se ha asumido también la variación lineal y se determinó el valor
de dθ/dx por regresión de los valores de θ calculados para los distintos perfiles de velocidad. Para la zona
del aliviadero escalonado en estudio se obtuvo dθ/dx = 0.0052 (Fig. 3.14).

0.006 3.90

0.005 3.70
3.50
0.004
θ U0 3.30
(m) 0.003 (m/s)
θ = 0.0052L + 0.0007 3.10
U 0 = 4.083L0.438
0.002
R2 = 0.870 2.90 R2 = 1.000
0.001 2.70

0.000 2.50
0.3 0.5 0.7 0.9 0.3 0.5 0.7 0
L (m) L(m)

Figura 3.14: Variación de θ a lo largo del aliviadero L (distancia a la cresta del aliviadero).
3.3. CAMPO DE VELOCIDAD MEDIA 95

Para calcular el gradiente de la velocidad potencial (U0 ), se aproxima el desnivel entre umbral del
aliviadero y el escalón por H = x sin α, ası́ dU0 /dx será igual a:

U02
 
d d q cos α
dx (x sin α + 1.5 yc ) = dx U0 + 2g ⇔

−q cos α dU0 U0 dU0


⇔ sin α = U02 dx + g dx ⇔

dU0 sin α
=  (3.22)
dx −q cos
2
α
+ U0
U0 g

Se aplica la ec.(3.21) para estimar los valores de cf y u∗ . Además se calcula el coeficiente de fricción
de Darcy-Weisbach f a partir de la relación:

r
u∗ f
= (3.23)
U 8

donde U es la velocidad media en la sección analizada.

Se presentan en la Fig. 3.15 los valores del coeficiente de la resistencia de rozamiento (cf ). El valor
medio global es de 0.031, siendo interesante resaltar el incremento de cf en la zona de aguas abajo de
cada cavidad, y cf constante de una cavidad a otra.

0.040

0.036

0.032 cf=0.031
cf
0.028

0.024 E34 E33 E31 E29

0.020
0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9
L (m)

Figura 3.15: Coeficiente de resistencia al rozamiento (cf ) a lo largo del aliviadero.

En lo que concierne a la velocidad de corte (u∗ ) se observa un aumento gradual hacia aguas abajo del
aliviadero, resultado del crecimiento de la capa lı́mite turbulenta. Se trata de una cantidad que depende
directamente de la intensidad de las fluctuaciones del movimiento y también del transporte de cantidad
de movimiento por dichas fluctuaciones (Schlichting, 1972[144]).

Se comprueba en la Fig. 3.17, que los coeficientes de fricción (f ) calculados no difieren significativa-
mente de los valores obtenidos a partir de la expresión propuesta por Matos (1999)[101] para un flujo
sobre aliviaderos escalonados sin presencia de aire (ver Tabla 1.3).

Analizando estas Figs 3.15, 3.16 y 3.17 escalón a escalón, todas las cavidades muestran un compor-
tamiento cualitativo similar. Aproximadamente en la mitad superior (0.3Lcav ) de la cavidad se aprecia
96 CAPÍTULO 3. CARACTERIZACIÓN DEL FLUJO EN LA ZONA SIN AIREACIÓN

0.500
0.450
u* 0.400
(m/s) 0.350

0.300
0.250
0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9
L (m)

Figura 3.16: Velocidad de la tensión de cizalladura (u∗ ) a lo largo del aliviadero.

0.260

0.220

f 0.180

0.140
f (M atos, 1999)

0.100
0.70 0.75 0.80 0.85
ks/d

Figura 3.17: Comparación entre los coeficientes de fricción f () calculados y los que resultan de la
expresión propuesta por Matos (1999)[101].

en cualquier caso, tanto para cf , u∗ como f , un valor mı́nimo. Aguas abajo y aguas arriba de este los
valores tienden a crecer evidenciando la influencia de la proximidad del contorno solido.

De cualquier modo este razonamiento puede estar influido por el hecho de tomar para el cálculo de las
cantidades integrales, δ ∗ , θ y δ e , la pseudo-solera que une las aristas consecutivas como nivel de referencia.

3.3.2 Distribución de la velocidad y propiedades entre extremidades del pel-


daño

Los perfiles de velocidad que se describen a continuación, tienen como nivel de referencia (y=0) la pseudo-
solera del aliviadero, entendida como la lı́nea imaginaria que une los extremos del peldaño.

La distribución de la velocidad media en la dirección del flujo (U ), se puede dividir en dos zonas: fuera
de la capa lı́mite, donde en términos medios la velocidad es constante y igual a la velocidad potencial
(U0 ), y la zona de la capa lı́mite donde existe un importante gradiente de velocidad en la dirección y (ver
Fig. 3.18).
3.3. CAMPO DE VELOCIDAD MEDIA 97

0.050

0.040
U0
0.030
y
d
(m)
0.020

δ
0.010

0.000
0.0 1.0 2.0 3.0
U (m/s)

Figura 3.18: Perfil de velocidad media (U) en el extremo del peldaño 34 (L/ks = 13.04).

Para los cuatro peldaños analizados (E34, E33, E31 y E29), se presentan a continuación las distribu-
ciones de velocidad media adimensionales en la zona de la capa lı́mite (Fig. 3.19). Entre las dos aristas
externas de cada peldaño, se obtuvieron diez perfiles equiespaciados 0.1Lcav , donde Lcav es la distancia
entre aristas contiguas.

Los perfiles de velocidad a lo largo de la cavidad de cada peldaño se pueden considerar semejantes,
cuando se adimensionalizan con la velocidad potencial U0 y el espesor de la capa lı́mite δ. En el extremo
del peldaño la distribución de velocidad se aproxima a una ley potencial:

U  y 1/N
= (3.24)
U0 δ

Se presenta en la Tabla 3.3 los valores de N calculados en cada extremo de peldaño, ası́ como el valor
global para los cuatro peldaños.

Tabla 3.3: Parámetro N de la ec.(3.24) y coeficiente de correlación.


Perfil L/ks N r
E34_0 13.04 3.0 0.963
E33_0 15.09 2.9 0.976
E31_0 19.19 3.5 0.993
E29_0 23.29 2.8 0.984
Global - 3.0 0.973
r- coeficente de correlación

El valor de N = 3.0 es similar al obtenido por Matos (1999)[101] (N=3.3), utilizando el tubo de Pitot
modificado. Cain (1978)[38] y Chanson (1989)[43] proponen para aliviaderos lisos un valor de N=6.0.
Esta comparación indica que el perfil de velocidades medio cerca del nivel de referencia (y = 0) crece de
una forma más pronunciada en aliviaderos lisos que en los escalonados, siendo más uniforme en la zona
superior de la capa lı́mite (ver Fig.3.19). El mayor déficit de momento existente en el perfil de velocidades
de un aliviadero escalonado en relación al aliviadero liso corresponde a un incremento en la resistencia al
flujo y como consecuencia en el coeficiente de rozamiento para este tipo de estructuras.

Entre las aristas externas (0 < x < Lcav ), los perfiles de velocidad sugieren la formación local de
una zona de separación que se desarrolla hasta la zona de impacto del flujo en la huella, que ya ha sido
98 CAPÍTULO 3. CARACTERIZACIÓN DEL FLUJO EN LA ZONA SIN AIREACIÓN

0 0.1Lcav 0.2Lcav 0.3Lcav 0.4Lcav 0.5Lcav 0.6Lcav 0.7Lcav 0.8Lcav 0.9Lcav


1.00

0.80

0.60

0.40

0.20

y/δ 0.00

-0.20

-0.40

-0.60

-0.80

-1.00
0 0 0 0 0 U/U0 0 0 0 0 0 1
E29 (L/ks=23.29) E31 (L/ks=19.19) E33 (L/ks=15.09) E34 (L/ks=13.04) c.potencial N=3.0 c. potencial N=6.0

Figura 3.19: Perfiles de velocidad media (U/U0 ) a lo largo de las cavidades (Lcav ) de los peldaños
analizados.

constatada recientemente por Gonzalez y Chanson (2004)[77]. En el interior de la cavidad se registran


velocidades en la dirección del flujo negativas( vórtice de recirculación), con valores máximos cerca de la
superficie del peldaño entre 0.15 U0 y 0.17 U0 .

Tal y como se ha comentado, aguas abajo de la extremidad del peldaño existe una discontinuidad que
da lugar a una zona de separación. Por mezcla turbulenta nace una capa de transición donde la velocidad
varı́a de modo continuo y cuya anchura crece con x. Basados en los perfiles de velocidad media (U ), se
define la anchura caracterı́stica (a) de la zona de mezcla de acuerdo con la expresión de Pope (2000)[129]:

a(x) = y0.9 (x) − y0.1 (x) (3.25)

donde yα es la coordenada y donde U = α U0 .

La Figs. 3.20 y 3.21 muestran el crecimiento de la anchura adimensionalizada con ks , a lo largo de


la distancia adimensional x/Lcav . El máximo se alcanza para x/Lcav = 0.6 ó 0.7, conforme el peldaño
analizado. El crecimiento de la anchura parece tener un comportamiento semejante en todos los peldaños,
no obstante los datos no permiten ser concluyentes en relación a la pendiente. El desplazamiento de la
posición y0.1 hacia el interior de la cavidad es mucho más notoria que la variación de y0.9 hacia la superficie
libre. Se trata de una caracterı́stica tı́pica de la capa de separación, que se desarrolla preferentemente
en las zonas de baja velocidad (Pope, 2000[129]). El valor de y0.5 se mantiene prácticamente constante
en el inicio de la cavidad, subiendo su posición en la zona localizada más cerca de la huella, influenciada
posiblemente por la zona de impacto del flujo.
3.3. CAMPO DE VELOCIDAD MEDIA 99

1.00 1.00

0.80
0.80 y 0.9 /ks

0.60

0.60
0.40
a/ks y α/ks
0.20 y 0.5 /ks
0.40

0.00
0.20
-0.20
y 0.1 /ks
0.00 -0.40
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
x/Lcav x/Lcav
a) b)
E34 E33 E31 E29 E34 E33 E31 E29

Figura 3.20: Comportamiento de la capa de separación en los peldaños E34 (L/ks = 13.04), E33 (L/ks =
15.09), E31 (L/ks = 19.19), E29 (L/ks = 23.29). a) variación de la anchura (a) a lo largo de la cavidad
b) variación de las coordenadas yα a lo largo de la cavidad

0 0.1Lcav 0.2Lcav 0.3Lcav 0.4Lcav 0.5Lcav 0.6Lcav 0.7Lcav 0.8Lcav 0.9Lcav


1.00
y0.9 /k s

0.80

0.60

0.40

0.20

y/ks
0.00

-0.20

-0.40

y0.1 /k s
-0.60

-0.80

-1.00

Figura 3.21: Perfiles de velocidad media (U/U0 ) y variación de las coordenadas yα a lo largo de la cavidad
(Lcav ) de los peldaños analizados. Leyenda de los perfiles de velocidad igual a Fig. 3.19.
100 CAPÍTULO 3. CARACTERIZACIÓN DEL FLUJO EN LA ZONA SIN AIREACIÓN

1.00

0.80 ◊ y/δ=0
□ y/δ=0.10
0.60 ∆ y/δ=0.20
U/U0 x y/δ=0.30
○ y/δ=0.40
0.40
■ y/δ=0.60
+ y/δ=0.90
0.20

0.00
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
0.06 x/Lcav

0.04 ◊ y/δ=0
□ y/δ=0.10
0.02
∆ y/δ=0.20
x y/δ=0.30
V/U0 0.00
○ y/δ=0.40
■ y/δ=0.60
-0.02
+ y/δ=0.90
-0.04

-0.06
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
x/Lcav

Figura 3.22: Variación a lo largo de la cavidad de la velocidad media en la dirección del flujo U y de la
velocidad normal a la pseudo-solera V para diferentes valores de y/δ y en E31 (L/ks = 19.19).

Se muestran en la Fig. 3.22 las variaciones de la velocidad en la dirección del flujo (U ) y en la dirección
perpendicular a éste (V ) a lo largo de la cavidad, para diferentes posiciones de y/δ. Se aprecia que los
valores adimensionales de U y V , presentan a lo largo de la cavidad un comportamiento ondulante tanto
más acentuado cuanto más cerca de la pseudo-solera (bajos valores de y/δ). Los valores de V varı́an a lo
largo de la cavidad en torno del cero, siendo inicialmente positivos (hacia fuera de la cavidad) y negativos
en la mitad final (excepto para 0.9Lcav ). Debido a la oscilación de V , el valor medio de U V a lo largo de
la cavidad es cercano a zero.

Se presentan en la Fig. 3.23, los perfiles (U0 − U )/u∗ localizados sobre el extremo de los peldaños en
función de δ/y, y se comparan con la siguiente ley logarı́tmica de distribución de velocidades:

U0 − U 1 δ
= ln (3.26)
u∗ κ y

donde la velocidad de esfuerzo cortante u∗ fue calculada en el apartado anterior. Se verifica que la
pendiente de la regresión lineal entre la ley logarı́tmica y los datos (U0 − U )/u∗ está comprendida entre
0.8 (perfil escalon 31) y 0.90 (perfil escalon 29,escalon 33 y escalon 34). Se concluye que si utilizáramos
la ec.(3.26) para estimar la velocidad de esfuerzo cortante u∗ resultarı́an en valores un 10 − 20% por
debajo de los obtenidos con la condición integral de Von-Kárman (ec.3.19).
3.3. CAMPO DE VELOCIDAD MEDIA 101

6
(U0-U)/u*
5

4 ec.(3.26) vs. (U0-U)/u*


Perfil L/ks
3 m b
34 13.04 0.90 0.013
2
33 15.09 0.80 0.019
1 31 19.19 0.91 0.020
29 23.29 0.91 0.036
0
1.0 δ/y 10.0
E29 E31 E33
E34 ec.(3.26)

Figura 3.23: Perfiles de (U0 − U )/u∗ vs y/δ en las extremidades de los peldaños E34 (L/ks = 13.04),
E33(L/ks = 15.09), E31 (L/ks = 19.19) y E29 (L/ks = 23.29).

3.3.3 Punto de inicio de entrada de aire

El inicio de entrada de aire en un aliviadero se define como el punto donde el espesor de la capa lı́mite
iguala la altura de agua (Wood, 1991[167]).

En este apartado se realiza una estimación de las caracterı́sticas del flujo en el punto de inicio de
entrada de aire y su localización en aliviaderos escalonados, con base en el análisis realizado sobre el
desarrollo de la capa lı́mite turbulenta y las caracterı́sticas de los perfiles de velocidad media.

En los apartados anteriores se llegó a conclusión que el desarrollo de la capa lı́mite y los perfiles de
velocidad media pueden ser aproximados por expresiones del tipo:

 −b
δ L
=a (3.27)
L ks

U  y 1/N
= (3.28)
U0 δ

donde a = 0.112 y b = 0.309 (ver ec.(3.8)) y N = 3.0 (ver Tabla 3.3).

De la ecuación de continuidad se deduce la siguiente ecuación valida para el punto de inicio de entrada
de aire (Wood, 1991[167]):

q N
= (3.29)
U0 δ N +1

Con base en las ec.(3.27) y (3.28) se obtiene las siguientes expresiones para la posición y propiedades
del punto de inicio de entrada de aire (Li y di ):

1
! 3/2−b
Li N +1 1 q
= √ p (3.30)
ks N 2 a g sin α ks3
102 CAPÍTULO 3. CARACTERIZACIÓN DEL FLUJO EN LA ZONA SIN AIREACIÓN

1−b
! 3/2−b
di N +1 1 q
=a √ p (3.31)
ks N 2 a g sin α ks3


donde se considera como aproximación (U0 )i = 2 g Li sin α.

Sustituyendo en las ecuaciones anteriores los valores de a, b y N obtenidos, resulta que:

Li
= 5.982 F r∗0.840 (3.32)
ks

di
= 0.385 F r∗0.580 (3.33)
ks
p
donde F r∗ = q/ g sin α ks3 .

Se comparan en la Fig. 3.24 las expresiones ahora determinadas, con las propuestas de Chanson
(1994)[44] (ver ec.(1.25) y (1.26)) y Matos (1999)[101] (ver ec.(1.27) y (1.28)). Se verifica que la posición
del punto de inicio de aireación dada por la ec. (3.32), queda comprendida entre la propuesta de Matos
(1999)[101] y Chanson (1994)[44]. En relación al calado de agua en el punto de inicio de aireación
se verifica una buena concordancia de la ec.(3.33) con las restantes propuestas, estimando valores algo
menores para números de Froude rugosos (F r∗ ) superiores a 20.

También se constata el buen ajuste de la ec.(3.32) con el dato de prototipo obtenido en la presa de
Dona Francisca (Brazil) por Sanagiotto et al. (2004)[140]) o con el dato de prototipo de la presa de
Trigomil (México) presentado por Chanson (2002)[46].

1000 5
presa de Trigomil

presa de Dona Francisca 4

100
3
Li/ks di/ks

2
10 ec.(3.32) ec.(3.33)
ec.(1.25) 1 ec.(1.26)
ec.(1.27) ec.(1.28)

1 0
1 10 100 0 20 40 60 80
Fr* Fr*

Figura 3.24: Punto de inicio de entrada de aire: Localización (Li /ks ) y calado de agua (di /ks )
según las ec.(3.32) y ec.(3.33) y las propuestas de Chanson (1994)[44] (ec.(1.25) y ec.(1.26)) y Matos
(1999)[101](ec.(1.27) y ec.(1.28)).
3.3. CAMPO DE VELOCIDAD MEDIA 103

3.3.4 Deformación angular, vorticidad y fuerza del movimiento de rotación

El tensor gradiente de velocidad se define parcialmente por :

" #
dU dU
2D dx dy
D = dV dV
dx dy

El tensor se puede descomponer en una parte simétrica y otra antisimétrica. La parte simétrica
representa las variaciones relativas de longitud (dilataciones) de un elemento de volumen debido a las
tensiones normales (diagonal del tensor) y las variaciones de ángulos (deformación angular) causadas por
las tensiones tangenciales. La parte antisimétrica contiene las rotaciones angulares (vorticidad) de los
elementos de volumen.

La deformación angular (εxy ) en el plano xy y la vorticidad (ωz ) perpendicular al plano de iluminación


se expresan de la siguiente forma:

dU dV
εxy = + (3.34)
dy dx

dV dU
ωz = − (3.35)
dx dy

Para estimar las derivadas espaciales, se utiliza el esquema de segundo orden de diferencias centrales.
El esquema se implementa para datos espaciados (∆X) uniformemente de la siguiente forma:

df  fi+1 − fi−1
= (3.36)
dx 2 ∆X

Mediante métodos de propagación del error tı́pico, Raffel et al(1998)[135] estudiaron la incertidumbre
en la obtención de la derivada debido al error en la estimación del vector velocidad . Concluyeron que
este esquema de diferencias centrales es el que presenta mejor resultados entre todos los esquemas de
diferenciación analizados.

El mapa de deformación angular (εxy ) presentado en la Fig. 3.25, muestra que los máximos valores
se localizan justo aguas abajo de la arista externa de los peldaños, donde ocurre la separación del flujo.
Se observa que los picos de deformación angular se desarrollan en la dirección del flujo, realzando la zona
cerca de la pseudo-solera como la más activa en términos de acciones de las tensiones tangenciales. En
el sentido transversal hacia la superficie libre, la deformación angular se reduce gradualmente, siendo su
valor nulo en la zona cercana a la superficie libre donde el flujo es irrotacional.

Asumiendo la hipótesis de la viscosidad cinemática aparente, la producción de energı́a cinética turbu-


lenta (P ) se define (Pope, 2000[129]):

P = −u0 v 0 εxy = νt εxy εxy (3.37)

donde −u0 v 0 es el esfuerzo cortante turbulento y νt la viscosidad cinemática aparente.

De acuerdo con la ec.(3.37), la producción (P ) es proporcional a la deformación angular. Ello permite


identificar la zona detrás del extremo del peldaño como una región de creación y crecimiento de vórtices
104 CAPÍTULO 3. CARACTERIZACIÓN DEL FLUJO EN LA ZONA SIN AIREACIÓN

εxy (s-1)

Figura 3.25: Mapa de deformación angular (εxy ) del campo de flujo.

turbulentos de gran escala, que conlleva reducciones locales y aleatorias de presión en la proximidad de
los centros de los vórtices. Bajo condiciones de flujo extremas, estos sucesos aleatorios pueden causar el
inicio de cavitación en la estructura (Baur y Kongeter, 1999[19]).

En relación al mapa de vorticidad (ωz ) del campo de flujo (Fig. 3.26), el patron es semejante al
de la deformación angular, con excepción del signo negativo correspondiente al sentido anti-horario de
rotación. Esto enfatiza que los gradientes (dV /dx) son pequeños, y predomina el gradiente (dU/dy) sobre
los resultados. El pico de máxima vorticidad ocurre justo detrás de la arista externa del peldaño en
una zona relativamente confinada. En el interior de la cavidad la aglomeración de los vórtices creados,
da lugar al gran vórtice forzado ya descrito anteriormente. De acuerdo con el teorema de Stokes, los
valores de vorticidad comprendidos entre 80 s−1 y 100 s−1 calculados en el interior de la cavidad están en
consonancia con las estimaciones de la velocidad angular (40s−1 ) y frecuencia propria (6Hz) realizadas
en un apartado anterior.

H RR
s
U ds = A
ωz dA ⇔

⇔ 2 π r U = π r 2 ωz ⇔

U ωz
⇔ r = 2

La vorticidad (ωz ) no identifica solamente los vórtices, sino también las zonas de cizalladura existentes
en el flujo como se evidencia en la Fig. 3.26 donde únicamente la zona cercana a la superficie libre presenta
valores nulos de vorticidad.
3.3. CAMPO DE VELOCIDAD MEDIA 105

ωz (s-1)

Figura 3.26: Mapa de vorticidad (ωz ) del campo de flujo.

Adrian et al.(2000)[4] proponen un método que permite localizar los vórtices existentes en el flujo.
Este método identifica los movimientos de rotación local obviando las regiones de vorticidad significativa
asociada a zonas de cizalladura. El tensor gradiente local de velocidades tridimensional (D3D ) tendrá un
valor propio real (λr ) y un par de valores propios complejo conjugados (λcr ± iλci ) cuando el discriminante
de la ecuación caracterı́stica es positivo. Cuando eso ocurre las trayectorias de las partı́culas alrededor
del valor propio λr presentan un movimiento en espiral. El valor de λ−1 ci representa el perı́odo necesario
a la partı́cula para rotar una vez alrededor del eje de λr . Ası́ los valores de λci > 0 corresponden a
movimientos circulares o vórtices (Adrian et al., 2000[4]).

De acuerdo con los autores, el tensor gradiente de velocidades bidimensional (D2D ) tendrá un par de
valores propios reales (λr ) o un par de complejos conjugados (λcr ± iλci ). Los vórtices son identificados
a través de isolı́neas de valores de λci > 0. Se denomina esta cantidad (λci ) como fuerza del movimiento
de rotación (”swirling strength”). Las regiones del flujo con λci = 0 corresponden a órbitas de partı́culas
infinitamente largas siendo el perı́odo también infinitamente largo y por eso sin movimiento de rotación.

Como se verifica en la Fig. 3.27, para identificar las recirculaciones existentes en el interior de cada
cavidad, la fuerza del movimiento de rotación es una variable más adecuada que la vorticidad.
106 CAPÍTULO 3. CARACTERIZACIÓN DEL FLUJO EN LA ZONA SIN AIREACIÓN

Figura 3.27: Mapa de la fuerza del movimiento de rotación (”swirling strength”) del campo de flujo.

-1
ω (s )
3.4 Caracterı́sticas de la turbulencia
z

Los 500 campos de velocidad instantáneos medidos permiten estudiar el campo de velocidades medio del
flujo y también las fluctuaciones respecto de la media que describen la turbulencia del flujo. Con los
datos obtenidos se comentan algunos aspectos de la turbulencia a nivel cualitativo, que en algunos casos
vienen a confirmar fenómenos ya descritos anteriormente.

Para medir el estado turbulento del flujo se utiliza: la desviación tı́pica del módulo de la velocidad
(σ|u| ) y la energı́a cinética turbulenta (k).

Ésta ultima, dada la ausencia de la componente de velocidad transversal al plano de iluminación, se


estima a partir de las restantes medias de las fluctuaciones de velocidad:

3 02
k= (u + v 02 ) (3.38)
4

donde u0 = u − U es la fluctuación de velocidad en la dirección del flujo y v 0 = v − V la fluctuación


de la velocidad perpendicular al sentido de flujo.

De acuerdo con Sousa y Pereira (2002)[149], la ecuación (3.38) proporciona una buena aproximación
de los valores reales de (k), con excepción, del interior de las zonas con recirculaciones donde pueden
ocurrir importantes desviaciones.
3.4. CARACTERÍSTICAS DE LA TURBULENCIA 107

σ|u| (m/s)

Figura 3.28: Mapa de contornos de la desviación tı́pica del módulo de la velocidad (σ|u| ) del campo de
flujo.

Las Figs. 3.28 y 3.29 confirman que los valores máximos del campo de velocidades fluctuantes se sitúan
cerca de la pseudo-solera. Como ya se habı́a descrito en el campo de deformación angular, donde se ha
identificado la zona de producción de energı́a cinética turbulenta: a través los gradientes de la velocidad
promedio se extrae la energı́a cinética del campo de velocidad medio y se transfiere al campo de velocidad
fluctuante. Se observa también que hacia aguas abajo del aliviadero los niveles de fluctuación aumentan,
siendo cada vez más importantes en la zona del flujo cerca de la superficie libre.

3.4.1 Perfiles de intensidad de turbulencia y tensiones de Reynolds

De forma idéntica a la realizada para el campo de velocidad medio, se obtuvieron diez perfiles equiespa-
ciados de intensidad turbulenta para cada uno de los peldaños (E34, E33, E31 y E29).

Las intensidades turbulentas en el sentido del flujo (Itu ) y perpendicular (Itv ) a éste se definen por:

σu (y) σv (y)
Itu (y) = Itv (y) = (3.39)
U (y) U (y)

donde σu (y) es la desviación tı́pica de la componente de la velocidad en el sentido del flujo en la


coordenada y, σv (y) la desviación tı́pica de la componente de la velocidad perpendicular al sentido del
flujo en la misma coordenada y y U (y) la velocidad media en el sentido del flujo en la citada coordenada
108 CAPÍTULO 3. CARACTERIZACIÓN DEL FLUJO EN LA ZONA SIN AIREACIÓN

k (m2/s2)

Figura 3.29: Mapa de contornos de la energı́a cinética turbulenta (k) del campo de flujo.

y.

Se observa en la Fig. 3.30, una reducción de las intensidades turbulentas a medida que se alcanza
el borde de la capa lı́mite (δ). En la frontera entre la capa lı́mite y la zona considerada como flujo
irrotacional se miden valores máximos de intensidades turbulentas del orden del 0.04. En la pseudo-solera
la intensidad turbulenta Itu alcanza valores comprendidos entre 0.4 − 0.65, mientras que los valores de
Itv son algo menores, situados en el intervalo de 0.2 − 0.4. Estas fluctuaciones de velocidad son bastante
superiores a los valores máximos que se presentan para una capa lı́mite sobre una pared lisa, Itu = 0.2
(Nezu y Nakagawa, 1993[115]), que corresponderı́a a aliviaderos convencionales lisos. El incremento en
las magnitudes del estado turbulento del flujo tendrá como consecuencia que las superficies sólidas de un
aliviadero escalonado estarán sometidas a mayores fluctuaciones de presión que en el caso de un aliviadero
liso.

Gonzalez y Chanson, 2004[77] realizaron también medidas de intensidades turbulentas pero en este
caso para la zona aireada del flujo. Los perfiles de Itu presentados por dichos autores muestran valores
superiores al 60%, a través de todo el flujo emulsionado (0 < y < Y90 , donde Y90 representa la altura de
agua en la que se presenta una concentración de aire de 90%), Chanson(2002)[50] indica que el incremento
en los niveles de turbulencia está directamente relacionado con el número de burbujas de aire y gotas
aisladas en el flujo.

Las fluctuaciones de velocidad respecto de la media dan lugar a la aparición de tensiones suplementa-
rias en la ecuación del movimiento y que comúnmente se denominan tensiones de Reynolds (Schlichting,
1972[144]). Con las medidas del PIV se pueden calcular las siguientes tensiones de Reynolds:
3.4. CARACTERÍSTICAS DE LA TURBULENCIA 109

0 0.1Lcav 0.2Lcav 0.3Lcav 0.4Lcav 0.5Lcav 0.6Lcav 0.7Lcav 0.8Lcav 0.9Lcav


1.00

0.80

0.60
y/δ
0.40

0.20

0.00
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
It u
0 0.1Lcav 0.2Lcav 0.3Lcav 0.4Lcav 0.5Lcav 0.6Lcav 0.7Lcav 0.8Lcav 0.9Lcav
1.00

0.80

0.60
y/δ
0.40

0.20

0.00
0 0 0 0 0 It v 0 0 0 0 0 1
E29 (L/ks=23.29) E31 (L/ks=19.19) E33 (L/ks=15.09) E34 (L/ks=13.04)

Figura 3.30: Perfiles de intensidades turbulentas (Itu y Itv ) a lo largo de las cavidades (Lcav ) de los
peldaños E29, E31, E33 y E34.

0
σxx = −ρ u02 (3.40)

0
σyy = −ρ v 02 (3.41)

0 0
τxy = τyx = −ρ u0 v 0 (3.42)

0 0
donde σxx y σyy representan tensiones normales al elemento de superficie del fluido perpendicular al
eje x e y, τxy y τyx son esfuerzos cortantes al elemento de superficie del fluido perpendicular al eje x e y
y u0i u0j son valores promedio del producto mixto de las velocidades de perturbación.

Las medidas de las fluctuaciones turbulentas del flujo (u0 , v 0 ) son muy difı́ciles de realizar y exigen una
elevada precisión del instrumento de medida. Como se verá mas adelante se encontraron incongruencias
entre los valores promedios de u0 v 0 y las estimaciones de la velocidad de fricción (u∗ ) realizada en base
al campo de velocidad medio (ver apartado 4.3.1Capa lı́mite turbulenta). No obstante, se considera
interesante presentar los valores promedio de u0i u0j que permiten calcular las tensiones de Reynolds,
aún existiendo dudas en relación a su calidad, pues proporcionan una visión cualitativa de como están
distribuidas las tensiones de Reynolds en el flujo.
110 CAPÍTULO 3. CARACTERIZACIÓN DEL FLUJO EN LA ZONA SIN AIREACIÓN

0.035

0.030 u'2/U 02

0.025

0.020

0.015
v'2/U 02

0.010

0.005

0.000

-0.005
u'v'/U02
-0.010
-0.4 -0.2 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2
y/δ

Figura 3.31: Distribuciones de u02 /U02 (), v 02 /U02 (♦) y u0 v 0 /U02 (+) en el peldaño E29 (L/ks = 23.29).

Se constata que los valores de u02 tienen una magnitud superior a v 02 en consonancia con lo descrito
para las intensidades turbulentas. En relación a u0 v 0 se presentan, como cabı́a esperar, valores negativos
que corresponden a esfuerzos cortantes (τxy ) positivos. Para las tres tensiones, los valores máximos se
localizan cerca de la pseudo-solera.

En la Fig. 3.32, se comparan los valores medidos de u0 v 0 con la velocidad de fricción u2∗ estimada a
partir de la condición integral de Von Kárman, ec.(3.19). No existe concordancia entre ambos valores,
apreciándose que u0 v 0 se encuentra por debajo de u2∗ cuando ambos valores deberı́an ser próximos en la
zona de máximo esfuerzo cortante. Se entiende que las estimaciones de u∗ tienen una mayor fiabilidad
por haber sido calculadas a partir del campo de velocidad medio mientras que u0 v 0 obtenido del campo
de velocidad fluctuante tiene asociado una mayor imprecisión debido a la magnitud de las fluctuaciones
y la precisión del equipo de medida.

0.60

0.40
' ' 2
-u v /u *
0.20

0.00

-0.20
-0.4 -0.2 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0
y/δ

0 0.1Lcav 0.2Lcav 0.3Lcav 0.4Lcav


0.5Lcav 0.6Lcav 0.7Lcav 0.8Lcav 0.9Lcav

Figura 3.32: Distribuciones de −u0 v 0 /u2∗ en el peldaño E29 (L/ks = 23.29).


3.4. CARACTERÍSTICAS DE LA TURBULENCIA 111

3.4.2 Escala integral espacial

Además de la distribución de las fluctuaciones de velocidad es interesante estudiar la estructura espacial


de la turbulencia mediante la observación simultánea de las fluctuaciones de velocidad en dos puntos
próximos, para los cuales se calcula la función de correlación (Schlichting, 1972[144]):

u0 (x) u0 (x + ∆x)
Cu0 u0 (∆x) = q (3.43)
u02 (x) u02 (x + ∆x)

u0 (x) u0 (x + ∆y)
Cu0 u0 (∆y) = q (3.44)
u02 (x) u02 (x + ∆y)

Como se muestra en el ejemplo de la Fig. 3.33, las correlaciones de u0 u0 se extienden en una mayor
longitud en la dirección del flujo (x) que en la dirección normal (y).

1
0.9
0.8
0.7
0.6 Cu'u' (∆x)
0.5
0.4
0.3
0.2
Cu'u' (∆y)
0.1
0
0.00 0.50 1.00 1.50
∆y/δ ; ∆x/δ

Figura 3.33: Funciones correlación Cu0 u0 (∆x) y Cu0 u0 (∆y) en el peldaño E29 (L/ks = 23.29, x/Lcav = 0
y y/δ = 0.42).

Integrando las funciones de correlación (Cu0 u0 (∆x) y Cu0 u0 (∆y)) se obtienen dos longitudes carac-
terı́sticas de la estructura de la turbulencia, denominadas escala integral longitudinal (Lxx ) y transversal
(Lyy ):

Z ∞
Lxx = Cu0 u0 (∆x) dx (3.45)
0

Z ∞
Lyy = Cu0 u0 (∆y) dy (3.46)
0

Estas escalas representan una medida de la magnitud de la masa movida en bloque y, por tanto dan
una representación del tamaño medio de los elementos de la turbulencia (Schlichting, 1972[144]).

Se representan en la Fig. 3.34 las escalas integrales longitudinales (Lxx ) y transversales (Lyy ) de-
terminadas para los distintos peldaños estudiados. Se observa un crecimiento de la escala integral
112 CAPÍTULO 3. CARACTERIZACIÓN DEL FLUJO EN LA ZONA SIN AIREACIÓN

longitudinal(Lxx ) entre 0 < y/δ < 0.3, siendo que para y/δ > 0.3 los valores de Lxx varı́an entre
1.1δ (E34, L/ks = 13.04) y 0.6δ (E29, L/ks = 23.29). La escala integral transversal Lyy es semejante a
Lxx para y/δ ≈ 0, pero para y/δ > 0 los valores no superan 0.3 − 0.4δ.

E34 (L/ks=13.04) E33 (L/ks=15.09)


1.20 1.20
1.00 Lxx/δ 1.00 Lxx/δ
0.80 0.80
0.60 Ly y /δ 0.60
Ly y /δ
0.40 0.40

0.20 0.20

0.00 0.00
0.00 0.20 0.40 0.60 0.80 1.00 0.00 0.20 0.40 0.60 0.80 1.00
y/δ y/δ
E31 (L/ks=19.19) E29 (L/ks=23.29)
1.20 1.20

1.00 1.00
Lxx/δ
0.80 0.80
Lxx/δ
0.60 0.60

0.40 Ly y /δ 0.40 Ly y /δ

0.20 0.20

0.00 0.00
0.00 0.20 0.40 0.60 0.80 1.00 0.00 0.20 0.40 0.60 0.80 1.00
y/δ y/δ

Figura 3.34: Escala integral longitudinal (Lxx ) y transversal (Lyy ) en los peldaños E34 (L/ks = 13.04),
E33 (L/ks = 15.09, E31 (L/ks = 19.19) y E29(L/ks = 23.29) siendo x/Lcav = 0.

3.4.3 Análisis de los cuadrantes

El flujo turbulento se caracteriza por ser aleatorio y caótico en el espacio y el tiempo. No obstante
en los últimos años muchas investigaciones se han dirigido hacia el estudio de estructuras turbulentas
coherentes. La idea es encontrar regiones en el espacio y el tiempo del campo de flujo que presenten
un patrón caracterı́stico. Los objetivos asociados a éstos estudios son: encontrar un orden en el caos;
”explicar ”patrones encontrados en la visualización del flujo; ”explicar ”mecanismos en el flujo en términos
de estructuras elementales (Pope, 2000[129]).

Una de la técnicas comúnmente utilizada para la detección de estructuras turbulentas es el análisis


de los cuadrantes (Willmarth y Lu, 1972[164]; Bélanger y Roy, 1998[23]; Pope, 2000[129]). Esta técnica
consiste en el análisis de la distribución conjunta de las fluctuaciones de velocidad longitudinales (u0 =
u − U ) y transversales (v 0 = v − V ). Cuatro cuadrantes se definen en el plano u0 v 0 (ver Fig. 3.35):
cuadrante I (u0 > 0 y v 0 > 0); cuadrante II (u0 < 0 y v 0 > 0); cuadrante III (u0 < 0 y v 0 < 0) y cuadrante
IV (u0 > 0 y v 0 < 0.).

Cada cuadrante representa un suceso idealizado, el cuadrante II (CII) se asocia a la ocurrencia de una
3.4. CARACTERÍSTICAS DE LA TURBULENCIA 113

eyección (”ejection”) en el flujo, que se caracteriza de forma esquemática por un movimiento ascendente
(v 0 > 0) de una parcela de fluido con baja velocidad (u0 < 0). El cuadrante IV (CIV) representa los
barridos (”sweep”) en el flujo, que son movimientos descendentes (v 0 < 0) de parcelas de fluido con alta
velocidad (u0 > 0). Los cuadrantes I y III por su lado son interacciones hacia fuera y hacia dentro del
flujo respectivamente (Willmarth y Lu, 1972[164]).

La región sombreada de la Fig. 3.35, está limitada por las siguientes curvas:

|u0 v 0 | = H σu σv (3.47)

donde σu y σv son las desviaciones tı́picas de u y v y H define el tamaño de la región sombreada


y representa el nivel de umbral adoptado. Únicamente la región situada fuera de la zona sombreada se
considera que contribuye al suceso asociado a cada cuadrante. El valor de H, permite ası́ distinguir entre
sucesos de gran magnitud (altos valores de H), y los sucesos con baja magnitud.

v’

Eyección Interacción hacia fuera


Cuadrante II Cuadrante I

Hσuσv

u’

Interacción hacia dentro Barrido


Cuadrante III Cuadrante IV

Figura 3.35: Esquema de definición de los cuadrantes en el plano u0 v 0 .

Las contribuciones para cada cuadrante, de u0 y v 0 obtenidos en cada campo de velocidad instantáneo
se evalúan con la siguiente función discriminante (Cellino y Lemmin, 2004[41]):

1 [u0 (x, y, n), v 0 (x, y, n)] ∈ C i ∧ |u0 v 0 | > H σu σv



IiH (x, y, n) =
0 de lo contrario

i
La frecuencia de ocurrencia (fH=x ) de cada cuadrante (C i ), en los 500 (N ) campos de velocidad
instantáneos analizados se calcula por:

PN i
i n=1 IH=x (x, y, n)
fH=x (x, y) = (3.48)
N

En las Figs. 3.36, 3.37 se muestra que los sucesos asociados a los cuadrantes II y IV son dominantes
en el campo de flujo. Para H = 0 (Fig. 3.36), donde se consideran todas las fluctuaciones de velocidad se
114 CAPÍTULO 3. CARACTERIZACIÓN DEL FLUJO EN LA ZONA SIN AIREACIÓN

observa que las eyecciones (CII) dominan la región cerca de la pseudo-solera y el interior de la cavidad
del peldaño, mientras que los barridos (CIV ) son los mas frecuentes en la zona superior del flujo rasante.
Para sucesos de gran magnitud (H = 2) ocurre lo contrario, en la zona cercana a la pseudo-solera y en el
interior de la cavidad dominan los barridos siendo las eyecciones más frecuentes en la región superior del
flujo. Resultados similares son descritos por otros autores para flujos en canales de pared lisa (Cellino y
Lemmin, 2004[41] o para flujo en rı́os con fondo de grava (Bélanger y Roy, 1998[23]).

Figura 3.36: Mapa de contornos del cuadrante dominante en términos de frecuencia de ocurrencia para
H=0.

Los perfiles de la frecuencia de ocurrencia de cada cuadrante en el peldaño 31 (L/ks ), se presentan


en la Fig. 3.39, para valores de H igual a 0, 1, 2.

Para H = 0 y por encima de y/δ > 0.1, se constata que los barridos (CIV ) presentan la frecuencia más
IV II
alta, y que el cociente entre sucesos del cuadrante IV y del cuadrante II (fH=0 /fH=0 ) se va incrementando
para mayores distancias a la pseudo-solera (y = 0). En relación a y/δ < 0.1, son las eyecciones (CII) los
sucesos más frecuentes. Los otros dos cuadrantes (CI y CIII) tienen menores y similares frecuencias de
III I
ocurrencia, con valores de fH=0 algo superiores a fH=0 cerca de la pseudo-solera y interior de la cavidad
y lo contrario para la zona superior del flujo rasante.

En relación a los sucesos de gran magnitud (H = 1, 2) se observa un reducción general de todas las
frecuencias de ocurrencia. Con H = 1 se denota un cambio en los perfiles que es más claro aún para
H = 2. Las eyecciones (CII) pasan a ser los sucesos más frecuentes para y/δ > 0.1, y los barridos en esta
región se reducen bastante siendo para H = 2 casi insignificantes ası́ como las interacciones hacia dentro
(CIII) y fuera(CI). Cerca de la pseudo-solera y el interior de la cavidad (y/δ < 0.1) los barridos se
IV II
tornan más importantes y con frecuencias de ocurrencia (fH=1,2 ) similares a las de las eyecciones (fH=1,2 )
en la zona superior del flujo.

Las observaciones efectuadas parecen concordar con la visualización del flujo sobre cavidades rectan-
gulares realizada por Djenidi et al.(1999)[64]. Tres tipos de ocurrencia de forma aleatoria son descritas
por el citado autor: flujos salientes de la cavidad para el flujo superior; flujos entrantes hacia el interior
de la cavidad y perı́odos donde la corriente superior fluye rasante sobre las cavidades sin intercambios
significativos de fluido. La mayor frecuencia del cuadrante II para sucesos de gran magnitud en el flujo
3.4. CARACTERÍSTICAS DE LA TURBULENCIA 115

Figura 3.37: Mapa de contornos del cuadrante dominante en términos de frecuencia de ocurrencia para
H=2.

Figura 3.38: Esquema de los flujos salientes para el flujo superior e entrantes hacia el interior de la
cavidad.

superior, viene a corroborar la existencia observada de importantes flujos salientes de la cavidad hacia la
corriente superior. Esta salida de momentum en una determinada localización del peldaño tiene que ser
compensada por uno o mas flujos entrantes en otras posiciones a lo largo de la cavidad, y eso explicarı́a
116 CAPÍTULO 3. CARACTERIZACIÓN DEL FLUJO EN LA ZONA SIN AIREACIÓN

I.h.fuera (CI) Eyección (CII) I.h.dentro (CIII) Barrido (CIV)


0 0.2Lcav 0.4Lcav 0.6Lcav 0.8Lcav
1
0.8
0.6
0.4
0.2
y/δ
0
-0.2
-0.4
-0.6
-0.8
0 0 0 0 0 10 20 30 40 50%
fiH=0 (%)

1
0.8
0.6
0.4
0.2
y/δ
0
-0.2
-0.4
-0.6
-0.8
0 0 0 0 0 5 10 15 20%
fiH=1 (%)

1
0.8
0.6
0.4
0.2
y/δ
0
-0.2
-0.4
-0.6
-0.8
0 0 0 fiH=2 (%) 0 0 5 10%

i
Figura 3.39: Frecuencia de ocurrencia (fH=x ) de cada cuadrante en los perfiles del peldaño 31 (L/ks =
19.19) para distintos valores de H.

la mayor frecuencia del cuadrante IV en el interior de la cavidad.

Además Djenidi et al.(1999)[64] observó que los flujos salientes ocurrı́an secuencialmente en la direc-
ción del flujo: un flujo saliente en una cavidad era seguido por otro en la cavidad adyacente aguas abajo.
Esto justifica que los flujos salientes estén provocados por el flujo superior más que por la cavidad. Cerca
de la pseudo-solera, el paso de vórtices que se extienden en la dirección del flujo, tiene asociados en sus
centros presiones mı́nimas que podrı́an bombear el fluido hacia fuera de la cavidad. La presencia de estos
flujos entrantes y salientes de la cavidad con magnitud apreciable, podrı́an explicar el incremento medido
en las intensidades turbulentas del flujo sobre aliviaderos escalonados en comparación con los aliviaderos
de pared lisa y a la vez la mayor disipación de energı́a en este tipo de estructuras hidráulicas.
Capı́tulo 4

Presiones hidrodinámicas sobre los


peldaños

4.1 Introducción

Las mediciones del campo de presiones sobre los peldaños del aliviadero escalonado se llevaron a cabo
en distintas campañas e instalaciones experimentales. Como se describió en el Capı́tulo 2, cada campaña
tiene un objetivo asociado que puede tener mayor o menor interconexión con los objetivos de las demás
campañas experimentales. El presente capı́tulo se organiza de la siguiente forma:

- Se presentan los resultados referentes al campo de presiones en el régimen de transición (en el paso
de flujo escalón a escalón a flujo rasante). Los ensayos se realizaron en la instalación experimental
utilizada por Sánchez-Juny (2001)[142] (altura del peldaño h=10 cm);

- Se caracterizan las presiones en flujo rasante correspondientes a los ensayos efectuados en la insta-
lación experimental #1 (h=7 cm) referentes a las campañas experimentales #4 y #5 (ver Capı́tulo
2). Se estudian los perfiles de presión en peldaños situados en diversas zonas del aliviadero que
permiten caracterizar la evolución de las presiones a lo largo de la rápida ası́ como diferenciar el
comportamiento entre las zonas con y sin aireación del flujo;

- Estudio de los efectos de escala, donde se comparan los resultados presentados anteriormente con las
medidas realizadas en la instalación experimental #2 (h=5 cm) y las presentadas por Sánchez-Juny
(2001)[142] (h=10 cm);

- Finalmente se hacen algunas consideraciones sobre el riesgo de cavitación en aliviaderos escalonados.

4.2 Campo de presiones en el régimen de transición

La primera campaña experimental tenı́a como objetivo el estudio del campo de presiones para un rango
de caudales situado en el paso de flujo escalón a escalón a flujo rasante. En varios trabajos experi-
mentales (Essery y Horner, 1978[69]; Diez-Cascón et al., 1991[62]; Elviro y Mateos, 1995 [66]; Ohtsu y
Yasuda, 1997[120]; Matos, 1999[101]) se ha observado la existencia de un flujo intermedio, denominado
de transición con un comportamiento entre el flujo escalón a escalón y el flujo rasante.

117
118 CAPÍTULO 4. PRESIONES HIDRODINÁMICAS SOBRE LOS PELDAÑOS

En este apartado se analizan los umbrales de cambio de régimen, proponiendo dos nuevas expresiones
para determinar el final del flujo escalón a escalón y el inicio del flujo rasante; se caracteriza la evolución
de la presión sobre el centro de simetrı́a de las huellas a lo largo del aliviadero y, por fin, se presentan los
perfiles de presión en la cara horizontal de cuatro escalones.

Se utilizaron los sensores piezoresistivos descritos en el Capı́tulo 2 para el registro de presiones. El


tiempo de ensayo fue de 60 segundos, a una frecuencia de adquisición de 80 Hz.

4.2.1 Umbrales de cambio de régimen y observaciones visuales

Para la determinación de los umbrales de cambio de régimen, en el modelo reducido se consideró el final
del flujo escalón a escalón en el momento en que se dio el primer sumergimiento de la cavidad de un
escalón en el aliviadero; mientras que el inicio del flujo rasante, se consideró cuando todos los escalones
a lo largo del aliviadero se encontraban sumergidos.

Se ensayó un cierto rango de caudales y por observación visual se estimaron los umbrales de final del
flujo escalón a escalón e inicio del flujo rasante. En la instalación experimental (h/l = 1.25) utilizada,
se considera que el final del flujo escalón a escalón se sitúa alrededor de yc /h ≈ 0.67 y el inicio del flujo
rasante en yc /h ≈ 0.81.

En base a las observaciones experimentales de Ohtsu y Yasuda (1997)[120], y las obtenidas en el


laboratorio de la Universidad de Queensland por Chanson (2002)[46] se realiza un ajuste de mı́nimos
cuadrados que permite obtener las dos siguientes expresiones para el lı́mite superior del flujo escalón a
escalón y para el inicio del flujo rasante (ver Fig. 4.1).

Cabe decir que las ec.(4.1) y (4.2) son validas para 0.1 < h/l < 1.25 y peldaños de huella horizontales.

- lı́mite superior del flujo escalón a escalón


 −0.175
yc h
= 0.649 (r = 0.970) (4.1)
h l

- inicio del flujo rasante


 −0.169
yc h
= 0.854 (r = 0.995) (4.2)
h l

El régimen de transición, presenta un aspecto bastante caótico, con alternancia de escalones con la
cavidad totalmente sumergida y escalones donde aún se encuentra aire en su interior. Se observó que
los peldaños localizados cerca del inicio de la entrada de aire eran los últimos en que ocurrı́a el total
sumergimiento de la cavidad. Se denotan importantes deflexiones del agua debido al impacto en las
huellas y bastantes gotas aisladas en el flujo lo que confiere un aspecto fragmentado y pulsátil al régimen
de transición en oposición al aspecto más coherente que presenta el flujo rasante.

4.2.2 Evolución de la presión a lo largo de la rápida

Para el estudio de las presiones en el centro de simetrı́a de las huellas, se ensayaran cuatro caudales:
yc /h = 0.65 (Q=31 l/s; h=10 cm), para el que a lo largo del aliviadero se da el flujo escalón a escalón;
yc /h = 0.68 (Q=33 l/s) y yc /h = 0.73 (Q=37 l/s), caudales situados en el paso de régimen escalón a
escalón a régimen rasante; y por fin yc /h = 0.83 (Q=45 l/s), para el que el flujo es rasante a lo largo del
aliviadero.
4.2. CAMPO DE PRESIONES EN EL RÉGIMEN DE TRANSICIÓN 119

2.00
y c /h
Flujo rasante
1.60
Flujo de transición
1.20

0.80

0.40
Flujo escalón a escalón
0.00
0 0.5 h/l 1 1.5
Ec. (4.1) Ec (4.2) O&Y(Tr-Ra)
O&Y(Es-Tr) A(Es-Tr) A (Tr-Ra)
U.Q.(Es-Tr)

Figura 4.1: Umbrales de cambio de régimen. Comparación de observaciones experimentales y ajustes


obtenidos ec.(4.1) y ec.(4.2).

Figura 4.2: Régimen de transición (yc /h = 0.73).

En la Fig. 4.3 se presenta la evolución a lo largo del aliviadero de la presión media y la desviación
tı́pica de los registros de presión para los distintos caudales ensayados.

Del análisis de la figura se realizan las siguientes observaciones:

- Se diferencian dos zonas según la magnitud de la presión. La zona cerca del punto de inicio de
aireación, donde el flujo no se encuentra aún completamente aireado, con valores más elevados de
presión media (pm ) y de las fluctuaciones de presión, representadas por la desviación tı́pica (σp ), que
en la región localizada más aguas abajo donde existe una completa aireación del flujo. La presencia
de aire parece causar un amortiguamiento de los valores medios de presión y sus fluctuaciones en
el centro de simetrı́a de las huellas;

- El comportamiento ondulante de la presión media, con una disminución a lo largo del aliviadero de
la amplitud de la onda de presiones. Esta caracterı́stica ya habı́a sido descrita por Sánchez-Juny
(2001)[142] al analizar el campo de presiones en condiciones de régimen rasante;

- Inexistencia en los registros de presiones de diferencias significativas entre los caudales corres-
pondientes al régimen de transición (yc /h = 0.68 y yc /h = 0.73), los del flujo escalón a escalón
(yc /h = 0.65) y en el umbral de flujo rasante (yc /h = 0.83).
120 CAPÍTULO 4. PRESIONES HIDRODINÁMICAS SOBRE LOS PELDAÑOS

1.40
yc/h=0.65
1.20 yc/h=0.68

1.00 yc/h=0.73
p m /γ/h
yc/h=0.83
0.80
Punto de inicio de aireación para
0.60 cada yc/h. ec.(3.32)

0.40

0.20

0.00
0 10 20 30 40 50 60 70 80
L/ks

0.80
yc/h=0.65

yc/h=0.68
0.60 yc/h=0.73
σp/γ/h yc/h=0.83

0.40 Punto de inicio de aireación para


cada yc/h. ec.(3.32)

0.20

0.00
0 10 20 30 40 50 60 70 80
L/ks

Figura 4.3: Régimen de transición. Evolución de la presión media (pm /γ/h) y desviación tı́pica (σp /γ/h)
en el centro de simetrı́a de la huella a lo largo del aliviadero. Los puntos de inicio de aireación asociados
a cada yc /h se ordenan hacia aguas abajo para yc /h crecientes.

Para ilustrar las diferencias entre las presiones medidas en la zona proxima al inicio de aireación y
la zona con aireación completa, se presenta gráficamente un resumen estadı́stico de las presiones en los
puntos situados en esas dos zonas para un caudal del régimen de transición (yc /h = 0.73). Éste tipo
de gráfico denominado boxplot, está constituido por un rectángulo con arista superior correspondiente al
percentil del 75%, la arista inferior es el percentil del 25% y el trazo existente en interior del rectángulo
corresponde al percentil del 50%(mediana). El máximo y mı́nimo del registro de presiones se representan
por los segmentos que se extienden verticalmente arriba y abajo del rectángulo.

Se verifica una significativa reducción de los extremos (máximos y mı́nimos) para los puntos situados en
la zona completamente aireada (L/ks = 34.81, 63.51). También las alturas de los rectángulos disminuyen,
lo que se traduce en una menor amplitud entre los percentiles del 75% y 25% de las presiones. Se destaca
pues la importancia de conocer bien la zona de entrada de aire dado que en su entorno es donde se
localizan las solicitaciones máximas en el interior de la cavidad del peldaño.
4.2. CAMPO DE PRESIONES EN EL RÉGIMEN DE TRANSICIÓN 121

Figura 4.4: Régimen de transición. Boxplots de las presiones medidas en el centro de simetrı́a de la huella
localizados en L/ks = 10.21, L/ks = 34.81 y L/ks = 63.51 para yc /h = 0.73.

4.2.3 Distribución de las presiones sobre las huellas

Las medidas de presión se han llevado a cabo sobre la huella de cuatro escalones, dos fuera de la influencia
del vertido L/ks = 69.66 y L/ks = 63.51 y que corresponden a los mismos escalones estudiados por
Sánchez-Juny (2001)[142] para el flujo rasante, y otros dos localizados más aguas arriba en L/ks = 22.51
y L/ks = 18.41.

Las presiones medias y las desviaciones tı́picas obtenidas para los cuatro escalones se presentan en las
Figs. 4.5 y 4.6.

De los gráficos se destacan los siguientes aspectos:

- La zona exterior de la huella, y/l < 0.2, se encuentra gobernada por el impacto sobre el peldaño de
la parte superior del flujo. Las presiones medias (pm /γ/h) y las fluctuaciones de presión (σp /γ/h)
aumentan con el caudal(yc /h) y también con la distancia a la cresta del aliviadero (L/ks );
- En la zona interior, 1 < y/l < 0.2, las presiones reflejan para los caudales más bajos (yc /h = 0.65 y
0.68) la presencia de un colchón de agua, verificándose una similitud entre los valores medios y las
alturas de agua medidas en el interior de la cavidad. Al aumentar el caudal y consiguientemente
iniciarse la recirculación del flujo en la cavidad se aprecia la influencia de ésta en el comportamiento
de las presiones que deja de ser casi hidrostático;

En complemento a los resultados en el dominio del tiempo, también se estudiaron las fluctuaciones de
presión en el dominio de la frecuencia. La estimación de la función densidad espectral se realiza a través
del cálculo del periodograma de la señal de las fluctuaciones de presión. Este estimador se basa en la
transformada de Fourier de la función de autocovarianza. La metodologı́a utilizada consistió en dividir
el señal en cuatro tramos que se sobreponen entre si en la mitad de su extensión. Antes de aplicar el
periodograma, cada sección es suavizada al multiplicarla por una ventana temporal del tipo hamming. La
estimación final de la función densidad espectral será el promedio de los periodogramas correspondientes
a cada sección.

La densidad espectral o simplemente espectro se puede entender como la descomposición de la varianza


de las fluctuaciones de presión función de la frecuencia. La area bajo cada intervalo de frecuencias
corresponde a la parte de la varianza de la señal asociada a dicho intervalo, lo que permite evaluar la
importancia relativa de cada frecuencia para las fluctuaciones de presión medidas.

En la Fig. 4.7 se presentan las estimaciones de la densidad espectral para un punto situado en
el extremo de la huella (y/l = 0.063) y otro en el interior de la cavidad (y/l = 0.69). El caudal
122 CAPÍTULO 4. PRESIONES HIDRODINÁMICAS SOBRE LOS PELDAÑOS

L/ks=69.66 L/ks=63.51
L/ks=22.51 L/ks=18.41

y c /h=0.65 y c /h=0.68
1.40 1.60
1.20 1.40
1.00 1.20
p m /γ/h p m /γ/h 1.00
0.80
0.80
0.60
0.60
0.40 0.40
0.20 0.20
0.00 0.00
1.00 0.80 0.60 0.40 0.20 0.00 1.00 0.80 0.60 0.40 0.20 0.00
y/l y/l

y c /h=0.73 y c /h=0.83
1.60 1.80
1.40 1.60
1.20 1.40
p m /γ/h 1.00 p m /γ/h 1.20
1.00
0.80
0.80
0.60
0.60
0.40 0.40
0.20 0.20
0.00 0.00
1.00 0.80 0.60 0.40 0.20 0.00 1.00 0.80 0.60 0.40 0.20 0.00
y/l y/l

Figura 4.5: Régimen de transición. Distribución de las presiones medias sobre las huellas de los cuatro
escalones (L/ks = 18.41, L/ks = 22.51, L/ks = 63.51 y L/ks =69.66.

ensayado corresponde al régimen de transición (yc /h = 0.73) y el flujo se encuentra completamente


aireado (L/ks = 69.66).

Se observa claramente la diferencia de magnitudes de las fluctuaciones de presión en los dos puntos,
con niveles más elevados en la zona externa del peldaño (y/l = 0.063) que en el interior de la cavidad
(y/l = 0.69). En ambos espectros representados en ejes logarı́tmicos se identifica un decrecimiento lineal
con una pendiente aproximada de −5/3. Las frecuencias asociadas a mayor energı́a espectral se sitúan
entre 0-11Hz en y/l = 0.063 mientras que en y/l = 0.69 varı́an entre 0-8Hz. Las frecuencias dominantes
encontradas para el régimen de transición son similares a las presentadas por Sánchez-Juny (2001)[142]
para el flujo rasante.
4.2. CAMPO DE PRESIONES EN EL RÉGIMEN DE TRANSICIÓN 123

L/ks=69.66 L/ks=63.51
L/ks=22.51 L/ks=18.41

y c /h=0.65 y c /h=0.68
1.20 1.20

1.00 1.00

σp/γ/h 0.80 σp/γ/h 0.80

0.60 0.60

0.40 0.40

0.20 0.20

0.00 0.00
1.00 0.80 0.60 0.40 0.20 0.00 1.00 0.80 0.60 0.40 0.20 0.00
y/l y/l

y c /h=0.73 y c /h=0.83
1.20 1.20
1.00 1.00

σp/γ/h 0.80 σp/γ/h 0.80


0.60 0.60
0.40 0.40
0.20 0.20
0.00 0.00
1.00 0.80 0.60 0.40 0.20 0.00 1.00 0.80 0.60 0.40 0.20 0.00
y/l y/l

Figura 4.6: Régimen de transición. Distribución de las desviaciones tı́picas de las presiones sobre las
huellas de los cuatro escalones (L/ks = 18.41, L/ks = 22.51, L/ks = 63.51 y L/ks =69.66.

Figura 4.7: Régimen de transición. Densidad espectral en y/l = 0.063 e y/l = 0.69 (L/ks = 69.66) para
yc /h = 0.73.
124 CAPÍTULO 4. PRESIONES HIDRODINÁMICAS SOBRE LOS PELDAÑOS

4.3 Campo de presiones en el régimen de flujo rasante

Como se mencionó en la introducción, se presentan seguidamente los ensayos efectuados en la instalación


experimental #1 (altura de escalón h=7 cm) para flujo rasante. El estudio experimental se ha centrado
en: un análisis de la influencia de la duración del ensayo; la caracterización de los perfiles de presión en
diversos peldaños del aliviadero en cuanto a su magnitud mediante la estimación de la media muestral
ası́ como su variabilidad a partir de la desviación tı́pica muestral; la presentación de los histogramas
acumulados de los registros de presiones obtenidos en diversos puntos del peldaño; la estimación de los
valores mı́nimos de la presión en los peldaños por su especial interés para la evaluación del riesgo de
cavitación en la estructura y el estudio de las fluctuaciones de presión en el dominio de la frecuencia.

Figura 4.8: Flujo rasante en la instalación experimental #1 (Q=200 l/s, yc /h = 3.21).

4.3.1 Influencia de la duración del ensayo en la medida

El proceso de adquisición de las presiones está controlado por dos parámetros: la frecuencia y el tiempo
de muestreo.

La decisión sobre la frecuencia de muestreo está ligada a una correcta reproducción de la señal con-
tinua que se pretende evaluar y al problema de aliasing. Análisis espectrales preliminares indican que
las frecuencias dominantes se encuentran comprendidas entre 0-10 Hz (ver Fig. 4.9) en concordancia con
las análisis de Sánchez-Juny (2001)[142]. Otros investigadores que estudiaron el campo de presiones en
cuencos de presas de bóveda con vertidos por coronación (Puertas, 1994[131]) o en cuencos de amorti-
guadores por resalto hidráulico (Fiorotto y Rinaldo, 1992[71], Bellin y Fiorotto, 1995[24]) afirman que
la energı́a espectral de las fluctuaciones de presión se concentra en frecuencias inferiores a 25 Hz. Ası́,
se adoptó una frecuencia de muestreo de 100 Hz que según el teorema de muestreo permitirá reproducir
correctamente frecuencias hasta 50 Hz.

Se realizó un estudio preliminar sobre la influencia de la duración del ensayo en los principales momen-
tos estadı́sticos: media y desviación tı́pica muestral. Se registraron durante 20 minutos las presiones en
tres puntos caracterı́sticos del campo de presiones sobre los peldaños. Los puntos de medida se localizan
en la extremidad exterior de la huella (y/l = 0.14), cerca de la extremidad exterior de la contrahuella
(z/h = 0.07) y en el interior de la cavidad sobre la contrahuella (z/h = 0.93). Los peldaños analizados se
sitúan cerca de las mayores fluctuaciones de presión existentes para el mayor caudal disponible (Q=200
4.3. CAMPO DE PRESIONES EN EL RÉGIMEN DE FLUJO RASANTE 125

Figura 4.9: Flujo rasante. Densidad espectral de las fluctuaciones de presión en y/l = 0.14 y y/l = 0.73
(L/ks = 53.39) para yc /h = 3.21.

l/s, yc /h = 3.21). Ası́ se seleccionó un conjunto de puntos donde se esperaba la máxima variabilidad
del registro de presiones y, en consecuencia, la situación más desfavorable para la convergencia de los
momentos estadı́sticos.

El análisis consistió en dividir el ensayo de 20 minutos en bloques de duración de 30 s, 60 s, 120 s,


300 s y 600 s y comparar las medias y desviaciones tı́picas de cada bloque con las referentes al registro
completo. En la Fig. 4.10 se muestran los resultados obtenidos para los tres puntos estudiados.

En relación a la media muestral se verifica que en el punto situado en el interior de la cavidad


(z/h = 0.93), los bloques con duración de 60 s presentan medias muestrales con diferencias respecto de
la media total inferiores al rango de error del propio instrumento de medida (±3.5mm). Mientras que
en los puntos localizados en las extremidades del peldaño (y/l = 0.14 y z/h = 0.07) la convergencia
ocurre solamente para bloques con duración de 300 s. En lo que concierne a la desviación tı́pica en
todos los puntos analizados se observa que los bloques con duración de 60 s las diferencias en relación a
la desviación tı́pica del registro completo son inferiores a 5% y para duraciones del bloque de 300 s las
diferencias son inferiores a 2%.

Como se verá en un apartado más adelante (ver Extremos mı́nimos en los peldaños), el tiempo de
ensayo influye en la evaluación de los valores extremos del ensayo (Toso y Bowers, 1988[152]). Tomando
esto en consideración ası́ como el interés en estudiar los valores mı́nimos que ocurren en los peldaños,
se decidió adoptar en las siguientes campañas experimentales una duración del registro de 660 s (11
minutos).

4.3.2 Distribución de la presión media y desviación tı́pica sobre los peldaños

Se han medido perfiles de presiones sobre la huella y contrahuella de distintos peldaños para un rango
de caudales comprendido entre 0.89 < yc /h < 3.21. El objetivo es caracterizar la magnitud de las
solicitaciones normales que el flujo ejerce sobre los peldaños, ası́ como, analizar su distribución espacial
en las huellas y contrahuellas y la variación longitudinal a lo largo del aliviadero.
126 CAPÍTULO 4. PRESIONES HIDRODINÁMICAS SOBRE LOS PELDAÑOS

y/l=0.14 y/l=0.14
1.10 1.10

1.05 1.05
(p mtotal + 3.5mm)/p mtotal
p mbloque/p mtotal

σpbloque /σptotal
1.02 σptotal
1.00 1.00
(p mtotal - 3.5mm)/p mtotal
0.95 0.98 σptotal
0.95

0.90 0.90
0 100 200 300 400 500 600 0 100 200 300 400 500 600
t bloque(s) t bloque (s)

z/h=0.07 z/h=0.07
2.2 1.10
2.0
1.8
1.6 1.05
p mbloque /p mtotal

1.02 σptotal
σpbloque /σptotal
1.4 (p m total + 3.5mm)/p m total
1.2
1.0 1.00
0.8 0.98 σptotal
0.6 (p mtotal - 3.5mm)/p m total 0.95
0.4
0.2
0.0 0.90
0 100 200 300 400 500 600 0 100 200 300 400 500 600
t bloque (s) t bloque (s)

z/h=0.93 z/h=0.93
1.10 1.10

1.05 (p m total + 3.5mm)/p m total 1.05


p mbloque /p mtotal

σpbloque /σptotal

1.02σptotal
1.00 1.00

(p m total - 3.5mm)/p m total 0.98σptotal


0.95 0.95

0.90 0.90
0 100 200 300 400 500 600 0 100 200 300 400 500 600
t bloque (s) t bloque (s)

Figura 4.10: Flujo rasante. Cocientes pmbloque /pmtotal y σpbloque /σptotal en los tres puntos analizados
y/l = 0.14 (L/ks = 53.39), z/h = 0.07 (L/ks = 41.09) y z/h = 0.93 (L/ks = 43.14) para yc /h = 3.21.

Huellas

En relación a las huellas se presentan a continuación los perfiles adimensionales (con la altura del peldaño
h=0.07m) de la presión media (pm /γ/h) y de la desviación tı́pica (σp /γ/h) sobre seis peldaños distintos
localizados en L/ks = 22.64, 30.84, 53.39, 57.49, 67.74 y 98.49.

En todos los gráficos se observan dos regiones diferentes de presiones sobre la huella: la zona de
impacto del flujo superior sobre la arista exterior y la mitad aguas arriba del escalón donde se localiza la
zona de separación caracterizada por la presencia de un gran vórtice. Tanto las presiones medias como
su fluctuaciones son máximas en la zona exterior de la huella, existiendo una gradual reducción hacia el
interior del peldaño. De hecho las formas de los perfiles de presión media y desviación tı́pica son bastante
similares. Los valores mı́nimos de la presión media se localizan entre 0.8 ≤ y/l ≤ 0.6, siendo positivos
4.3. CAMPO DE PRESIONES EN EL RÉGIMEN DE FLUJO RASANTE 127

L/ks=22.64 L/ks=22.64
3.5 2.0

3.0 yc/h=3.21 yc/h=3.21


1.5 yc/h=2.93
2.5 yc/h=2.93
yc/h=2.65 yc/h=2.65
2.0 σp/γ/h 1.0
p m /γ/h yc/h=2.25
yc/h=2.25
1.5 yc/h=1.85
yc/h=1.85
1.0 0.5 yc/h=1.41
yc/h=1.41
0.5 yc/h=0.89 yc/h=0.89

0.0 0.0
1 0.8 0.6 0.4 0.2 0 1 0.8 0.6 0.4 0.2 0
y/l y/l

Figura 4.11: Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la huella del
escalón L/ks = 22.64.

L/ks=30.84 L/ks=30.84
4.0 2.5
3.5 yc/h=3.21 yc/h=3.21
2.0
3.0 yc/h=2.93 yc/h=2.93
2.5 yc/h=2.65 1.5 yc/h=2.65
p m /γ/h
2.0 yc/h=2.25 σp/γ/h yc/h=2.25
1.5 yc/h=1.85 1.0
yc/h=1.85
1.0 yc/h=1.41 yc/h=1.41
0.5
0.5 yc/h=0.89 yc/h=0.89
0.0 0.0
1 0.8 0.6 0.4 0.2 0 1 0.8 0.6 0.4 0.2 0
y/l y/l

Figura 4.12: Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la huella del
escalón L/ks = 30.84.

L/ks=53.39 L/ks=53.39
4.5 3.5
4.0 yc/h=3.21 yc/h=3.21
3.0
3.5 yc/h=2.93
yc/h=2.93 2.5
3.0 yc/h=2.65
yc/h=2.65
2.0
p m /γ/h 2.5 yc/h=2.25 σp/γ/h yc/h=2.25
2.0 1.5
yc/h=1.85 yc/h=1.85
1.5
1.0
1.0 yc/h=1.41 yc/h=1.41
0.5 yc/h=0.89
0.5 yc/h=0.89
0.0 0.0
1 0.8 0.6 0.4 0.2 0 1 0.8 0.6 0.4 0.2 0
y/l y/l

Figura 4.13: Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la huella del
escalón L/ks = 53.39.
128 CAPÍTULO 4. PRESIONES HIDRODINÁMICAS SOBRE LOS PELDAÑOS

L/ks=57.49 L/ks=57.49
4.5 3.5
4.0 yc/h=3.21 yc/h=3.21
3.0
3.5 yc/h=2.93
2.5 yc/h=2.93
3.0
yc/h=2.65 yc/h=2.65
p m /γ/h 2.5 yc/h=2.25 σp/γ/h
2.0
2.0 yc/h=2.25
1.5
yc/h=1.85 yc/h=1.85
1.5
yc/h=1.41 1.0
1.0 yc/h=1.41
0.5 yc/h=0.89 0.5
yc/h=0.89
0.0 0.0
1 0.8 0.6 0.4 0.2 0 1 0.8 0.6 0.4 0.2 0
y/l y/l

Figura 4.14: Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la huella del
escalón L/ks = 57.49.

L/ks=67.74 L/ks=67.74
4.0 3.5
3.5 yc/h=3.21 yc/h=3.21
3.0
3.0 yc/h=2.93 yc/h=2.93
2.5
2.5 yc/h=2.65 yc/h=2.65
p m /γ/h 2.0 2.0
yc/h=2.25 σp/γ/h yc/h=2.25
1.5
1.5 yc/h=1.85 yc/h=1.85
1.0 yc/h=1.41 1.0
yc/h=1.41
0.5 yc/h=0.89 0.5
yc/h=0.89
0.0 0.0
1 0.8 0.6 0.4 0.2 0 1 0.8 0.6 0.4 0.2 0
y/l y/l

Figura 4.15: Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la huella del
escalón L/ks = 67.74.

L/ks=98.49 L/ks=98.49
4.0 3.0
3.5 yc/h=3.21 yc/h=3.21
2.5
3.0 yc/h=2.93 yc/h=2.93
yc/h=2.65 2.0
2.5 yc/h=2.65
p m /γ/h
2.0 yc/h=2.25 σp/γ/h 1.5 yc/h=2.25
1.5 yc/h=1.85 yc/h=1.85
1.0
1.0 yc/h=1.41 yc/h=1.41
0.5
0.5 yc/h=0.89 yc/h=0.89
0.0 0.0
1 0.8 0.6 0.4 0.2 0 1 0.8 0.6 0.4 0.2 0
y/l y/l

Figura 4.16: Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la huella del
escalón L/ks = 98.49.
4.3. CAMPO DE PRESIONES EN EL RÉGIMEN DE FLUJO RASANTE 129

para todos los caudales ensayados. La desviación tı́pica se reduce hacia el interior de la huella y tiende a
estabilizar en un valor constante entre 1 ≤ y/l ≤ 0.6. Las observaciones anteriores están en consonancia
con las realizadas por Sánchez-Juny (2001)[142] y otros trabajos que describieron el perfil de las presiones
dinámicas sobre un escalón como el de Frizell (1991)[74], Elviro y Mateos (1992)[65] o Tozzi (1992)[153].

En la zona exterior de la huella, tanto la presión media como la desviación tı́pica son proporcionales
al caudal para los perfiles de presión correspondientes a los escalones L/ks = 53.39, 57.49, 67.74 y 98.49
(Figs. 4.13, 4.14, 4.15 y 4.16). En efecto, Sánchez-Juny (2001)[142] ajustó expresiones lineales función
del caudal para ambos estadı́sticos en dos escalones situados fuera de la influencia de las condiciones de
entrada y por lo tanto donde existe una aireación completamente desarrollada (L/ks = 63.51 y 69.66).
En los dos escalones situados más cerca de la cresta del aliviadero, L/ks = 22.64 y 30.84, en cambio deja
de apreciarse el anterior comportamiento. En ambos casos se constata una superposición de los valores
de presión media y desviación tı́pica, en especial para los mayores caudales ensayados. Ello se debe
fundamentalmente a la posición relativa de los peldaños respecto al punto de inicio de aireación para los
diferentes caudales ensayados. Para justificar mejor la afirmación anterior, se muestra en las Figs. 4.17
y 4.18 la evolución de la presión media y la desviación tı́pica en y/l = 0.14 en función de la posición
relativa al punto de inicio de aireación. Se introduce una nueva variable adimensional de posición del
peldaño (s0 ) descrita por la siguiente expresión:

L − Li
s0 = (4.3)
di

donde L es la distancia del peldaño al umbral del aliviadero, Li es la distancia del punto de inicio
de aireación al umbral del aliviadero, ec.(3.32) y di calado de agua en el punto de inicio de aireación,
ec.(3.33).

y/l=0.14
4.5
4.0 yc/h=3.21
3.5
yc/h=2.93
3.0
yc/h=2.65
2.5
p m /γ/h yc/h=2.25
2.0
1.5 yc/h=1.85
1.0 yc/h=1.41
0.5 yc/h=0.89
0.0
-20 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
s'

Figura 4.17: Evolución de la presión media (pm /γ/h) función de s0 para el punto y/l = 0.14(flujo rasante).

Ası́, se aprecia que existe un comportamiento distinto de la presión media y sus fluctuaciones aguas
arriba y abajo del punto de inicio de aireación. Aguas arriba del punto de inicio de aireación (s0 < 0)
se observa un aumento de las presiones medias y de sus fluctuaciones en el sentido del flujo, mientras
que en la zona aguas abajo del punto de inicio de aireación (s0 > 0) las presiones medias y desviaciones
tı́picas se estabilizan y incluso llegan a ser inferiores a las medidas en el entorno de s0 = 0. Se verifica
que las presiones en dicha zona están influenciadas no solamente por la velocidad media en la rápida sino
también por la concentración de aire en el flujo, mostrando ambos efectos contrapuestos, de manera que
la presencia de aire afecta la compresibilidad del fluido aire-agua, dándose una mayor o menor reducción
de la velocidad del sonido dependiendo de la proporción de aire de la mezcla (Mateos y Elviro, 1992[95],
Bollaert y Schleiss 2003,[34]).
130 CAPÍTULO 4. PRESIONES HIDRODINÁMICAS SOBRE LOS PELDAÑOS

y/l=0.14
3.5
3.0 yc/h=3.21
2.5 yc/h=2.93
yc/h=2.65
2.0
σp/γ/h yc/h=2.25
1.5
yc/h=1.85
1.0
yc/h=1.41
0.5 yc/h=0.89
0.0
-20 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
s'

Figura 4.18: Evolución de la desviación tı́pica (σp /γ/h) función de s0 para el punto y/l = 0.14 (flujo
rasante).

Con el objetivo de caracterizar las presiones medias y sus fluctuaciones sin la dependencia del caudal
circulante, se propone dos nuevas variables adimensionales de presión (Cp y Cp0 ) que serán función de la
energı́a cinética del flujo incidente en el escalón:

pm /γ
Cp = (4.4)
U 2 /2g

σp /γ
Cp0 = (4.5)
U 2 /2g

donde U es la velocidad media del flujo y se determina para s0 < 0 de acuerdo con la metodologı́a
propuesta en el Capı́tulo 3 que utiliza las ecs. (3.8) y (3.12) juntamente con el calado correspondiente al
flujo potencial para obtener la altura de agua. Para los puntos localizados aguas abajo del punto de inicio
de aireación (s0 > 0), la velocidad media se calculó a partir del modelo teórico-experimental propuesto
por Matos (1999)[101], ec.(1.66) para caudales comprendidos 1.41 < yc /h < 3.21, mientras que para
yc /h = 0.89 se utilizó la expresión propuesta por Boes (2000)[29], ec.(1.65).

En los gráficos de las Figs. 4.19, 4.20, 4.21 y 4.22 se ilustran las evoluciones de los coeficientes
de presión Cp y Cp0 a lo largo del aliviadero, para los puntos localizados en la zona exterior de la huella
(y/l = 0.14), ası́ como puntos situados en el interior de la cavidad (y/l = 0.5). Para los puntos localizados
y/l = 0.5 se disponen de más medidas que las referentes a los seis peldaños citados anteriormente.

También en los gráficos viene representada el ajuste por mı́nimos cuadrados de los valores de Cp y Cp0
función de s0 para los caudales entre 1.41 < yc /h < 3.21. Los resultados para yc /h = 0.89 parecen indicar
un comportamiento de Cp y Cp0 algo distinto de los restantes caudales, por lo que se decidió excluirlos de
los ajustes efectuados. Se proponen la siguiente expresión función de tres parámetros para el ajuste de
los datos:

a
Cp (Cp0 ) = (4.6)
(1 − b exp (−c s0 ))

los parámetros a, b, y c obtenidos se presentan en la Tabla 4.1, donde también se puede consultar el
coeficiente de correlación entre los datos experimentales y las expresiones ajustadas. El parámetro a en
la ec.(4.6) representa el valor de Cp o Cp0 al que tienden las presiones a distancias suficientemente alejadas
4.3. CAMPO DE PRESIONES EN EL RÉGIMEN DE FLUJO RASANTE 131

del umbral del aliviadero, a/(1 − b) indica el valor de Cp o Cp0 en el punto de inicio de aireación (s0 = 0),
y el parámetro c representa el decrecimiento desde el valor inicial hacia el valor asintótico.

Tabla 4.1: Cp y Cp0 en y/l = 0.14 y y/l = 0.50. Parámetros a, b y c de la ec.(4.6) y coeficiente de
correlación r.
ec. (4.6) a b c r
Cp 0.153 0.471 0.061 0.842
y/l=0.14
Cp' 0.121 0.400 0.067 0.899
Cp 0.028 0.792 0.039 0.871
y/l=0.5
Cp' 0.032 0.772 0.033 0.913

y/l=0.14
0.35
yc/h=3.21
0.30
yc/h=2.93
0.25 yc/h=2.65
0.20 yc/h=2.25
Cp yc/h=1.85
0.15
yc/h=1.41
0.10 yc/h=0.89
ec. (4.6)
0.05
I. 95% Conf.
0.00
-20 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
s'

Figura 4.19: Evolución de Cp función de s0 para el punto y/l = 0.14 (flujo rasante). Los valores de a, b
y c de la ec.(4.6) se detallan en la Tabla 4.1.

y/l=0.14
0.25
yc/h=3.21
0.20 yc/h=2.93
yc/h=2.65
0.15 yc/h=2.25
Cp' yc/h=1.85
0.10
yc/h=1.41
yc/h=0.89
0.05
ec. (4.6)
0.00 I. 95% Conf.
-20 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
s'

Figura 4.20: Evolución de Cp0 función de s0 para el punto y/l = 0.14 (flujo rasante). Los valores de a, b
y c de la ec.(4.6) se detallan en la Tabla 4.1.

De acuerdo con los ajustes efectuados se observa que en la zona exterior de la huella (y/l = 0.14),
el valor de Cp en el punto de inicio de aireación es 0.29 con un intervalo del 95% de confianza de
0.26 < Cp < 0.32. Para s0 = 95.53 el valor de Cp es prácticamente igual al parámetro a (diferencia de
0.1%) o sea 0.15 con un intervalo del 95% de confianza de 0.13 < Cp < 0.18. En lo que concierne las
132 CAPÍTULO 4. PRESIONES HIDRODINÁMICAS SOBRE LOS PELDAÑOS

y/l=0.5
0.20
yc/h=3.21
yc/h=2.93
0.15
yc/h=2.65
Cp yc/h=2.25
0.10 yc/h=1.85
yc/h=1.41
0.05 yc/h=0.89
ec. (4.6)
0.00 I. 95% Conf.
-20 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
s'

Figura 4.21: Evolución de Cp función de s0 para el punto y/l = 0.5 (flujo rasante). Los valores de a, b y
c de la ec.(4.6) se detallan en la Tabla 4.1.

y/l=0.5
0.15
yc/h=3.21
yc/h=2.93
yc/h=2.65
0.10
yc/h=2.25
Cp' yc/h=1.85
yc/h=1.41
0.05
yc/h=0.89
ec. (4.6)
I. 95% Conf.
0.00
-20 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
s'

Figura 4.22: Evolución de Cp0 función de s0 para el punto y/l = 0.5 (flujo rasante). Los valores de a, b y
c de la ec.(4.6) se detallan en la Tabla 4.1.

fluctuaciones de presión, Cp0 varı́a entre 0.19 y 0.22 en el punto de inicio de aireación y para distancias
suficientemente alejadas del umbral del aliviadero los valores están comprendidos entre 0.11 y 0.13.

En el interior de la cavidad (y/l = 0.5) cerca del punto de inicio de aireación, las presiones medias
presentan valores Cp de 0.14 con un intervalo del 95% de confianza de 0.12 < Cp < 0.15. Para elevados
valores de s0 donde existe una completa aireación del flujo, Cp tiende para 0.03. Las fluctuaciones de
presión son del mismo orden de magnitud o incluso superiores a las presiones medias, con Cp0 comprendido
entre 0.13 y 0.15 para s0 = 0 y entre 0.03 y 0.04 para distancias mayores que s0 > 55.

Contrahuellas

Se registraron perfiles de presión sobre nueve contrahuellas cuyas distancias adimensionales al umbral
del aliviadero (L/ks ) son: 20.59, 41.09, 43.14, 47.24, 51.34, 55.44, 57.49, 67.74 y 98.49. Además por el
interés de conocer las presiones mı́nimas sobre la contrahuella se midieron en el extremo más cercano a
la arista exterior en cuatro contrahuellas adicionales (L/ks =14.44, 24.69, 28.79 y 32.89). En los gráficos
4.3. CAMPO DE PRESIONES EN EL RÉGIMEN DE FLUJO RASANTE 133

de las Figs. 4.23, 4.24, 4.25, 4.26, 4.27, 4.28, 4.29, 4.30 y 4.31 se aprecian los perfiles de presión media y
desviación tı́pica obtenidos.

L/ks=20.59 L/ks=20.59
0.0 0.0

0.2 yc/h=3.21 0.2 yc/h=3.21


yc/h=2.93 yc/h=2.93
z/h 0.4 yc/h=2.65 z/h 0.4 yc/h=2.65
yc/h=2.25 yc/h=2.25
0.6 0.6
yc/h=1.85 yc/h=1.85
0.8 yc/h=1.41 0.8 yc/h=1.41
yc/h=0.89 yc/h=0.89
1.0 1.0
-1.0 0.0 1.0 2.0 3.0 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0
p m /γ/h σp/γ/h

Figura 4.23: Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la contrahuella
del escalón L/ks = 20.59.

L/ks=41.09 L/ks=41.09
0.0 0.0

yc/h=3.21 yc/h=3.21
0.2 0.2
yc/h=2.93 yc/h=2.93
yc/h=2.65
z/h
0.4 z/h 0.4 yc/h=2.65
yc/h=2.25 yc/h=2.25
0.6 yc/h=1.85 0.6
yc/h=1.85
yc/h=1.41 yc/h=1.41
0.8 0.8
yc/h=0.89 yc/h=0.89
1.0 1.0
-1.0 0.0 1.0 2.0 3.0 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0
p m /γ/h σp/γ/h

Figura 4.24: Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la contrahuella
del escalón L/ks = 41.09.

Del análisis de las figuras se denota que la mitad superior de la contrahuella z/h < 0.5 presenta
presiones medias (pm /γ/h) cercanas a zero o negativas. Se trata de una zona expuesta a la separación
del flujo superior y del vórtice atrapado en la cavidad del peldaño. En la región próxima a la huella
(z/h > 0.8), las presiones medias se incrementan y pasan a ser positivas para todos los caudales ensayados,
al tratarse ésta de una zona de impacto del vórtice delimitado por las aristas del escalón y el vórtice
atrapado en la cavidad. Las fluctuaciones de presión (σp /γ/h) son máximas en la zona más externa de
la contrahuella, o sea la zona más proxima de la separación del flujo superior, siendo sus valores tanto
mayores cuánto mayor es el caudal. La desviación tı́pica presenta un valor mı́nimo alrededor de z/h=0.5.
Las caracterı́sticas de los perfiles de presión media y desviación tı́pica descritas están de acuerdo con las
observaciones realizadas por Sánchez-Juny (2001)[142].

Tal como en el caso de las huellas se observa que en los peldaños situados más cerca del umbral del
aliviadero (L/ks = 20.59, 41.09 y 43.14), las fluctuaciones de presión no son proporcionales al caudal
como sucede hacia aguas abajo. La posición relativa del peldaño al punto de inicio de aireación para cada
caudal permite una vez más justificar los resultados obtenidos.
134 CAPÍTULO 4. PRESIONES HIDRODINÁMICAS SOBRE LOS PELDAÑOS

L/ks=43.14 L/ks=43.14
0.0 0.0

yc/h=3.21
0.2 yc/h=3.21 0.2
yc/h=2.93
yc/h=2.93
z/h 0.4 yc/h=2.65 z/h 0.4 yc/h=2.65
yc/h=2.25
yc/h=2.25 0.6
0.6
yc/h=1.85 yc/h=1.85
0.8 yc/h=1.41 0.8 yc/h=1.41

yc/h=0.89 yc/h=0.89
1.0 1.0
-1.0 0.0 1.0 2.0 0.0 0.5 1.0 1.5
p m /γ/h σp/γ/h

Figura 4.25: Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la contrahuella
del escalón L/ks = 43.14.

L/ks=47.24 L/ks=47.24
0.0 0.0

yc/h=3.21 yc/h=3.21
0.2 0.2
yc/h=2.93 yc/h=2.93
z/h 0.4 yc/h=2.65 z/h 0.4 yc/h=2.65
yc/h=2.25 yc/h=2.25
0.6 0.6
yc/h=1.85 yc/h=1.85

0.8 yc/h=1.41 0.8 yc/h=1.41


yc/h=0.89 yc/h=0.89
1.0 1.0
-1.0 0.0 1.0 2.0 3.0 0.0 0.5 1.0 1.5
p m /γ/h σp/γ/h

Figura 4.26: Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la contrahuella
del escalón L/ks = 47.24.

L/ks=51.34 L/ks=51.34
0.0 0.0

0.2 yc/h=3.21 0.2 yc/h=3.21


yc/h=2.93 yc/h=2.93
z/h 0.4 yc/h=2.65 z/h 0.4 yc/h=2.65
yc/h=2.25 yc/h=2.25
0.6 0.6
yc/h=1.85 yc/h=1.85
0.8 yc/h=1.41 0.8 yc/h=1.41
yc/h=0.89 yc/h=0.89
1.0 1.0
-1.0 0.0 1.0 2.0 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0
p m /γ/h σp/γ/h

Figura 4.27: Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la contrahuella
del escalón L/ks = 51.34.
4.3. CAMPO DE PRESIONES EN EL RÉGIMEN DE FLUJO RASANTE 135

L/ks=55.44 L/ks=55.44
0.0 0.0
yc/h=3.21 yc/h=3.21
0.2 0.2
yc/h=2.93 yc/h=2.93
0.4 yc/h=2.65
z/h z/h 0.4 yc/h=2.65
yc/h=2.25 yc/h=2.25
0.6 yc/h=1.85 0.6
yc/h=1.85
yc/h=1.41 yc/h=1.41
0.8 0.8
yc/h=0.89 yc/h=0.89
1.0 1.0
-1.0 0.0 1.0 2.0 3.0 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0
p m /γ/h σp/γ/h

Figura 4.28: Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la contrahuella
del escalón L/ks = 55.44.

L/ks=57.49 L/ks=57.49
0.0 0.0
yc/h=3.21 yc/h=3.21
0.2 0.2
yc/h=2.93 yc/h=2.93
z/h 0.4 yc/h=2.65
z/h 0.4 yc/h=2.65
yc/h=2.25
yc/h=2.25
0.6 0.6
yc/h=1.85
yc/h=1.85
0.8 yc/h=1.41
0.8 yc/h=1.41
yc/h=0.89
yc/h=0.89
1.0 1.0
-1.0 0.0 1.0 2.0 0.0 0.5 1.0 1.5
p m /γ/h σp/γ/h

Figura 4.29: Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la contrahuella
del escalón L/ks = 57.49.

L/ks=67.74 L/ks=67.74
0.0 0.0

0.2 yc/h=3.21 0.2 yc/h=3.21


yc/h=2.93 yc/h=2.93
0.4 z/h 0.4 yc/h=2.65
z/h yc/h=2.65
yc/h=2.25 yc/h=2.25
0.6 0.6
yc/h=1.85 yc/h=1.85

0.8 yc/h=1.41 0.8 yc/h=1.41


yc/h=0.89 yc/h=0.89
1.0 1.0
-0.5 0.0 0.5 1.0 1.5 0.0 0.5 1.0 1.5
p m /γ/h σp/γ/h

Figura 4.30: Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la contrahuella
del escalón L/ks = 67.74.
136 CAPÍTULO 4. PRESIONES HIDRODINÁMICAS SOBRE LOS PELDAÑOS

L/ks=98.49 L/ks=98.49
0.0 0.0
yc/h=3.21
yc/h=3.21
0.2 0.2
yc/h=2.93
yc/h=2.93
yc/h=2.65
z/h 0.4 z/h 0.4
yc/h=2.65
yc/h=2.25
yc/h=2.25
0.6 yc/h=1.85 0.6 yc/h=1.85
yc/h=1.41
0.8 yc/h=1.41
0.8
yc/h=0.89
yc/h=0.89
1.0 1.0
-0.5 0.0 0.5 1.0 1.5 0.0 0.5 1.0 1.5
p m /γ/h σp/γ/h

Figura 4.31: Flujo rasante. Presión media (pm /γ/h) y desviación tipica (σp /γ/h) sobre la contrahuella
del escalón L/ks = 98.49.

La zona más cercana a la arista exterior del peldaño (z/h = 0.07) es particularmente interesante de
caracterizar, dado que se trata de la zona con máximas fluctuaciones de presión y donde pueden ocurrir
las presiones negativas más criticas en la estructura. Para z/h = 0.07 se presentan a continuación la
evolución de los coeficientes de presión media (Cp ) y desviación tı́pica (Cp0 ) función de la posición relativa
al punto de inicio de aireación (s0 ). Se utiliza la ec.(4.6) para describir la evolución Cp0 , y se muestran en
la Tabla 4.2 los parámetros a, b y c obtenidos por ajuste de mı́nimos cuadrados.

Tabla 4.2: Cp0 en z/h = 0.07. Parámetros a, b y c de la ec.(4.6) y coeficiente de correlación r.

ec. (4.6) a b c r
z/h=0.07 Cp' 0.039 0.598 0.046 0.943

z/h=0.07
0.04
0.02
yc/h=3.21
0.00 yc/h=2.93
-0.02 yc/h=2.65
Cp
-0.04 yc/h=2.25
yc/h=1.85
-0.06
yc/h=1.41
-0.08
yc/h=0.89
-0.10
-30 0 30 60 90 120 150 180

Figura 4.32: Evolución de Cp función de s0 para el punto z/h = 0.07 (flujo rasante).

Los coeficientes de presión media (Cp ) son cercanos a zero a lo largo del aliviadero. No obstante en
la Fig. 4.32 se aprecian presiones medias tanto más negativas cuanto menor el caudal circulante. De
cualquier modo, no se percibe en la citada Fig. 4.32, ninguna tendencia clara del coeficiente Cp a lo largo
de la rápida. En relación a los coeficientes de desviación tı́pica (Cp0 ) se observa claramente un máximo en
4.3. CAMPO DE PRESIONES EN EL RÉGIMEN DE FLUJO RASANTE 137

z/h=0.07
0.12
yc/h=3.21
0.10
yc/h=2.93
0.08 yc/h=2.65
yc/h=2.25
Cp' 0.06 yc/h=1.85
yc/h=1.41
0.04
yc/h=0.89
0.02 ec. (4.6)
I. 95% Conf.
0.00
-30 0 30 60 90 120 150 180

Figura 4.33: Evolución de Cp0 función de s0 para el punto z/h = 0.07 (flujo rasante). Los valores de a, b
y c de la ec.(4.6) en Tabla 4.2.

el punto de inicio de aireación, con un descenso gradual hacia aguas abajo. La ecuación (4.6) ajustada a
los datos experimentales prevé un valor de Cp0 alrededor de 0.1 en s0 = 0 con una reducción para de s0
elevados (Cp0 alrededor de 0.04).

4.3.3 Histogramas acumulados de las presiones sobre los peldaños

En este apartado se presentan los histogramas acumulados de los registros de presiones sobre las huellas y
contrahuellas. Se comparan las formas gráficas de los datos observados con las predicciones de un modelo
probabilı́stico que considera una distribución normal o gaussiana. La estimación de los parámetros del
modelo se obtienen por el método de los momentos. Ası́ la media y desviación tı́pica muestral constituyen
los parámetros de la distribución.

La representación del polı́gono de frecuencias acumuladas de los datos y la función distribución acu-
mulada (FDA) del modelo se realiza en papel probabilidad normal. Este papel de probabilidad tiene las
ordenadas en una escala tal, que la FDA normal queda representada por una recta (Benjamin y Cornell,
1981[25]).

También en cada gráfico se muestra el coeficiente de asimetrı́a (ca ) y el coeficiente de apuntamiento


o kurtosis (ku ). El coeficiente de asimetrı́a respecto de la media se obtiene por:

PN
(1/N ) i=1 (pi − pm )3
ca = (4.7)
σp3

el coeficiente es positivo para histogramas deformados a la derecha y es negativo para los histogramas
deformados a la izquierda.

La kurtosis está relacionada con la forma puntiaguda del histograma y viene dada por:

PN
(1/N ) i=1 (pi − pm )4
ku = (4.8)
σp4
138 CAPÍTULO 4. PRESIONES HIDRODINÁMICAS SOBRE LOS PELDAÑOS

Una distribución normal tiene un valor de ku igual a 3.

Huellas

La presentación de los histogramas acumulados para todos los caudales ensayados y todas las huellas
estudiadas, resultarı́a un número excesivo para exponerse en el presente texto y quizá sin interés relevante.
Ası́ se seleccionó el mayor caudal ensayado yc /h = 3.21 y dos huellas del aliviadero como representativos
del tipo de histogramas acumulados existentes. También se analizaron los histogramas acumulados de los
restantes caudales, ası́ como en otras huellas del aliviadero que permitió dar una visión critica más global
y que se tendrá en consideración en la discusión de los gráficos. Una de las huellas escogidas se sitúa cerca
del punto de inicio de aireación (L/ks = 53.39, s0 = 0.70), mientras que la otra pertenece a la zona aireada
del aliviadero (L/ks = 98.49, s0 = 26.96). Se pretende describir las formas de los histogramas acumulados
en una zona del flujo con poca influencia del aire y con importantes fluctuaciones, y su evolución hacia
la zona donde la incorporación de aire es significativa.

Figura 4.34: Histogramas acumulados de los datos experimentales (+) y FDA normal en la huella L/ks =
53.39 para yc /h = 3.21 (flujo rasante). Longitud de la muestra N=66000 puntos.

En relación a la huella situada cerca del punto de inicio de aireación, se observa de la Fig. 4.34 un
comportamiento distinto entre la zona exterior (y/l < 0.5) y la interior (y/l ≥ 0.5). Para y/l < 0.5 se
constata una marcada asimetrı́a positiva de los datos (ca = 0.8 − 0.9). Como consecuencia se deduce
que asumir una distribución normal como modelo probabilı́stico provocarı́a una sobreestimación de la
4.3. CAMPO DE PRESIONES EN EL RÉGIMEN DE FLUJO RASANTE 139

probabilidad de que la presión tome valores inferiores a un determinado lı́mite F (p/γ/h) en las colas
superiores o lo que es lo mismo se subestimarı́a la probabilidad 1 − F (p/γ/h) de que existirán valores
de presión superiores a un determinado umbral. Resumiendo los máximos del registro de presión serı́an
infravalorados considerando una distribución normal de los datos. Del análisis del registro de presiones
se verificó que en la zona exterior (y/l < 0.5) los máximos alcanzan valores entre 8 y 9 veces superiores a
la desviación tı́pica (σp /γ/h)). Se destaca también la presencia de presiones negativas en esta región de
la huella sin embargo con bajas probabilidades de ocurrencia.

Hacia el interior de la cavidad (y/l ≥ 0.5, Fig. 4.34), se observa un desplazamiento hacia la izquierda
de los histogramas acumulados (menores medias) ası́ como una amplitud menor entre los dos extremos
(o colas) del registro (menores fluctuaciones de presión). La asimetrı́a positiva desaparece e incluso para
y/l = 0.73 los datos presentan un desvı́o hacia la izquierda del histograma (ca = −0.19). En este punto
es donde se registra las presiones negativas de mayor magnitud en la huella y también donde hay mayor
probabilidad de que existan presiones negativas. En esta zona los datos experimentales muestran una
mayor aproximación a la distribución normal, al menos entre los percentiles del 99% y del 1%.

Figura 4.35: Histogramas acumulados de los datos experimentales (+) y FDA normal en la huella L/ks =
98.49 para yc /h = 3.21 (flujo rasante). Longitud de la muestra N=66000 puntos.

Los histogramas acumulados de la huella que se localiza en la zona aireada del aliviadero (Fig. 4.35),
presentan formas semejantes a los expuestos anteriormente. En la zona exterior (y/l < 0.5) se verifica un
aumento del desvı́o de los datos experimentales en las colas superiores con respecto de la FDA normal,
los valores del coeficiente de asimetrı́a se acentúan (ca = 1.6 − 2) ası́ como la kurtosis (ku = 7.7 − 10.4).
Por su lado en el interior de la cavidad (y/l ≥ 0.5) los registros de presión se aproximan de la distribución
140 CAPÍTULO 4. PRESIONES HIDRODINÁMICAS SOBRE LOS PELDAÑOS

normal, con coeficientes de asimetrı́a de 0.12 − 0.19 y kurtosis comprendida entre 3.4 − 3.7.

Como se ha visto en el apartado anterior las fluctuaciones de presión disminuyen en la zona aireada,
no obstante la mayor asimetrı́a de los registros de presiones en la zona exterior causa que el cociente entre
máximos y desviación tı́pica de los datos aumente hasta situarse dentro de un intervalo comprendido entre
10 y 12. En lo que concierne las presiones mı́nimas, se verifica que los valores encontrados en la zona
exterior (y/l = 0.14 y 0.28) son del mismo orden de magnitud, o incluso inferiores, a las medidas en el
interior de la cavidad (y/l = 0.73).

Se concluye, pues, que los histogramas acumulados sobre las huellas presentan una asimetrı́a positiva
en la zona exterior que se acentúa hacia aguas abajo. En el interior de la cavidad existe una buena
concordancia de los datos observados con la distribución normal o gaussiana y asimismo el ajuste de las
formas mejora hacia aguas abajo del aliviadero.

Contrahuellas

Al igual que en las huellas se seleccionó un caudal (yc /h = 3.21) y dos contrahuellas para describir los
histogramas acumulados observados. Las contrahuellas se localizan en L/ks = 51.34 y 98.49, la primera
cerca del punto de inicio de aireación (s0 = −0.49) y la segunda en la zona completamente aireada de la
rápida (s0 = 26.96).

Los histogramas acumulados de los registros de presión sobre la contrahuella cerca del punto de inicio
de aireación (Fig. 4.36) tienen caracterı́sticas distintas a las que suceden en las huellas. En el extremo
exterior se verifica una asimetrı́a negativa del registro de presiones. Por tanto si se supone una distribución
normal de los datos, las estimaciones de las presiones negativas serı́an infravaloradas (menores en valor
absoluto) en las colas inferiores del histograma acumulado. Ası́ se estarı́a del lado de la inseguridad al
estimar el riesgo de cavitación en la zona exterior de las contrahuellas admitiendo una distribución normal
de los datos de presión. Se observa que en el punto más cerca de la arista externa (z/h = 0.07) se obtiene
el coeficiente de asimetrı́a (ca = −0.73) más negativo, ası́ como los valores de presión mı́nima menores
(mayores en valor absoluto al tratarse de valores negativos). En este punto y para ciertas escalas tı́picas
del peldaño (h = 0.9 o 1.2m), los mı́nimos podrı́an alcanzar el lı́mite de la tension relativa de vapor de
agua. El cociente entre el valor absoluto del mı́nimo y la desviación tı́pica se encuentra alrededor de
8 para z/h = 0.07. Hacia el interior de la cavidad, la asimetrı́a disminuye y las presiones negativas se
vuelven cada vez menos desfavorables.

Para z/h = 0.07, verificase que 50% de los puntos registrados son negativos (< 0), i.e. 50% del tiempo
la presión es negativa. Al disminuir el caudal, el análisis de los histogramas indicaran que la magnitud
de los mı́nimos disminuye y el tiempo en que las presiones son negativas tiene tendencia a aumentar.

En la zona cerca de la huella (z/h = 0.93) se constata que los datos pasan a tener una asimetrı́a
positiva. Cabe recordar que en esta zona las presiones medias obtenidas para todos los caudales ensaya-
dos resultaran positivas (apartado 4.3.2- Distribución de la presión media y desviación tı́pica sobre los
peldaños).

En la contrahuella localizada en L/ks = 98.49 (Fig. 4.37), se observan presiones negativas mayores
(menores en valor absoluto). Como se ha visto en el apartado anterior las fluctuaciones de presión en la
zona aireada disminuyen. Además, los datos en la zona exterior de la contrahuella (z/h = 0.07) tienen
una asimetrı́a negativa no tan acusada (ca = −0.51). En el interior de la contrahuella (z/h = 0.35, 0.50,
0.68) la forma de los histogramas acumulados se aproximan de la FDA normal. En la región cerca de la
huella (z/h = 0.93) se sigue verificando una asimetrı́a positiva de los datos.
4.3. CAMPO DE PRESIONES EN EL RÉGIMEN DE FLUJO RASANTE 141

Figura 4.36: Histogramas acumulados de los datos experimentales (+) y FDA normal en la contrahuella
L/ks = 51.34 para yc /h = 3.21 (flujo rasante). Longitud de la muestra N=66000 puntos.

4.3.4 Extremos mı́nimos en los peldaños

El estudio de las máximas fluctuaciones negativas respecto de la presión media es de especial interés para
evaluar si existen caı́das de presión en el flujo que alcancen condiciones crı́ticas referentes al riesgo de
cavitación. Las presiones mı́nimas más desfavorables se localizan en el extremo exterior de la contrahuella
(≥ 50% del tiempo la presı́on es negativa).

El objetivo del presente apartado es caracterizar las presiones mı́nimas sobre los peldaños a través de
una aproximación estadı́stica que permita definir niveles de presión con una determinada probabilidad
de ocurrencia. Se necesita establecer un modelo probabilı́stico con una función de distribución apropiada
a los mı́nimos del registro presiones.

La duración del ensayo afecta la evaluación del mı́nimo del registro. En la Fig. 4.38 se comparan los
mı́nimos obtenidos para un registro de T=1 y 11 minutos en cinco contrahuellas distintas.

Se verifica que para el perı́odo más largo de registro (T=11 min.) los mı́nimos son superiores entre
un 21% y un 73% en valor absoluto en relación a la duración de 1 minuto. Las medidas de presión en
un cuenco amortiguador por resalto hidráulico de Toso y Bowers (1988)[152] revelaron que las máximas
fluctuaciones de presión en ensayos con duración de 24 horas podı́an ser dos veces superiores a los registros
de 10 minutos.
142 CAPÍTULO 4. PRESIONES HIDRODINÁMICAS SOBRE LOS PELDAÑOS

Figura 4.37: Histogramas acumulados de los datos experimentales (+) y FDA normal en la contrahuella
L/ks = 98.49 para yc /h = 3.21 (flujo rasante). Longitud de la muestra N=66000 puntos.

-16
-14
L/ks=28.79
-12
-10 L/ks=41.09
p min/γ/h
-8 L/ks=47.24
-6
L/ks=51.34
-4
-2 L/ks=55.44
0
1 11
T (min.)

Figura 4.38: Efecto de la duración del ensayo en el mı́nimo. Presión mı́nima para T = 1 y 11 min. en
cinco contrahuellas (z/h = 0.07), para un caudal igual a yc /h = 3.21 (flujo rasante).

Teniendo en cuenta que la altura de peldaño es de 7 cm, la duración de 11 min. de ensayo en laboratorio
corresponderı́a para un prototipo con peldaño tı́pico de h=0.9m (escala 13) a un tiempo de circulación del
caudal de diseño sobre el aliviadero de cerca de 40 minutos. El tiempo quizá sea escaso para reproducir
una avenida real pero la ejecución de ensayos con perı́odos más largos comportó dificultades tanto de
4.3. CAMPO DE PRESIONES EN EL RÉGIMEN DE FLUJO RASANTE 143

memoria del propio sistema de adquisición como de gestión en la elaboración y tratamiento de los datos.

Como alternativa se plantea un modelo probabilı́stico de ocurrencia de los mı́nimos que conduce a una
propuesta de la forma funcional de la distribución de probabilidades que los gobierna. Se ha visto en el
apartado anterior que la distribución de frecuencias acumuladas en el extremo exterior de la contrahuella
presenta una asimetrı́a negativa, siendo inapropiado considerar la distribución normal o gaussiana de
los datos en las colas inferiores. La influencia del tiempo de ensayo parece indicar que los mı́nimos de
presión están gobernados por un proceso asintótico, no obstante el flujo tiene una determinada cantidad
de energı́a disponible debiendo existir un lı́mite práctico para la máxima fluctuación de presión (Toso y
Bowers, 1988 [152]). Se propone la utilización de la distribución de Weibull o del Tipo III como modelo
de ajuste de las presiones mı́nimas (pmin /γ). Se trata de una distribución de valores extremos asintótica
que se encuentra limitada en la cola que interesa. La función distribución acumulada (FDA) tiene la
siguiente forma (Benjamin y Cornell, 1981[25]:

min /γ − 
h p κ i
F (pmin /γ) = 1 − exp − pmin /γ ≥  (4.9)
υ−

Los tres parámetros υ, κ y  componen la FDA. El parámetro  representa el lı́mite inferior para los
mı́nimos de presión. Se considera que el máximo desvı́o negativo respecto de la media de presiones no
pueda sobrepasar la energı́a cinética del flujo disponible por lo que  podrá estimarse a partir de:

U2
 = pm /γ − αc (4.10)
2g

2
donde αc U 2 g es la energı́a cinética del flujo en la posición de la contrahuella, αc es el coeficiente de
Coriolis que de acuerdo con el propuesto por Matos (1999)[101] se tomará igual a 1.16.

Los otros dos parámetros (υ y κ) se estiman por el método de los momentos (Benjamin y Cornell,
1981[25]):

n
1X 1
pmin /γ = pmin /γ =  + (υ − ) Γ(1 + ) (4.11)
n i=1 κ

n
1 X 2 h  2  1 i
σp2min /γ = pmin /γ − pmin /γ = (υ − )2 Γ 1 + − Γ2 1 + (4.12)
n − 1 i=1 κ k

La serie de mı́nimos (pmin /γ (1) ,pmin /γ (2) ,...,pmin /γ (n) ) deberá estar constituida por variables aleato-
rias independientes. Se dividió el registro de presiones obtenido en un tiempo T , en intervalos de tiempo
(∆t) suficientemente largos y se determinaron sus mı́nimos. Se determinó el menor ∆t posible que per-
mitiera obtener el mayor tamaño de muestra y ası́ minimizar el error en la estimación de los parámetros
del modelo. Sin embargo habı́a que asegurar independencia de las variables aleatorias: los coeficientes
de autocorrelación representados en la Fig. 4.39 indican la inexistencia de correlación de los datos para
intervalos de tiempo superiores a 1 s.

El intervalo ∆t = 3 s, se reveló el más apropiado para subdividir la mayorı́a de los registros de


presiones. Para intervalos de tiempo menores se verificó que no siempre la serie de mı́nimos se ajustaba
al modelo de extremos propuesto (comprobado por el contraste de bondad de ajuste de Kolmogorov-
Smirnov). Para los menores caudales (yc /h ≤ 1.41) se necesitó aumentar ∆t > 3s para poder cumplir el
contraste de bondad de ajuste.
144 CAPÍTULO 4. PRESIONES HIDRODINÁMICAS SOBRE LOS PELDAÑOS

Figura 4.39: Autocorrelación de las presiones registradas en las contrahuellas L/ks = 24.69 y 32.89
(z/h = 0.07) y yc /h = 3.21 (flujo rasante).

Resumiendo el registro de presiones con duración T=11 min se dividió en intervalos de tiempo de 3 s
(o más) y se determinó el mı́nimo para cada intervalo. Los 220 mı́nimos resultantes, se pueden considerar
una serie de variables aleatorias independientes. Los momentos de la serie (media y varianza) permiten
resolver el sistema de ecuaciones ec.(4.11) y (4.12) y ası́ estimar los parámetros υ y κ de la distribución
de Weibull (ver Tabla 4.3).

Para contrastar la validez del modelo planteado se comparó los histogramas acumulados de la serie de
mı́nimos (observaciones) con la función distribución acumulada (FDA) del modelo de extremos (predic-
ciones). Se utilizó el contraste de bondad de ajuste de Kolmogorov-Smirnov a un nivel de significación
de 0.05. Este contraste se fija en las desviaciones entre la FDA del modelo (F (pmin /γ (i) ) y el histograma
acumulado observado (F ∗ (pmin /γ (i) ):

D = maxni=1 [|F ∗ (pmin /γ (i) ) − F (pmin /γ (i) )|] = maxni=1 [|i/n − F (pmin /γ (i) )|] (4.13)

Se aceptará la hipótesis nula (H0 ) de que pmin /γ tiene una distribución de Weibull si el valor de D es
menor que el estadı́grafo crı́tico Cr. El valor de Cr, correspondiente a un nivel de significación de 0.05
y n grande, se calcula por (Benjamin y Cornell, 1981[25]):

1.36
Cr = √ (4.14)
n

Se representa en la Fig 4.40, los histogramas acumulados y las FDA del modelo en distintas contra-
huellas (z/h = 0.07) y para diversos caudales. Se ejecuta de forma gráfica el contraste de Kolmogorov-
Smirnov, que permite evaluar de forma cuantitativa la bondad de ajuste. Las curvas discontinuas se
separan, arriba y abajo de la FDA del modelo, de una cantidad igual al estadı́grafo crı́tico (Cr).

De forma general se aprecia el buen ajuste entre los histogramas acumulados observados y las predic-
ciones del modelo planteado. Se verifica que ninguno de los puntos observados queda fuera del espacio
4.3. CAMPO DE PRESIONES EN EL RÉGIMEN DE FLUJO RASANTE 145

Tabla 4.3: Parámetros υ, κ y  de la distribución Weibull estimados en cada contrahuella (z/h = 0.07) y
caudal analizados.
L/ks 14.44 20.59 24.69 28.79 32.89 41.09 43.14 47.24 51.34 55.44 57.49 67.74 98.49
s' -22.0 -18.4 -16.0 -13.6 -11.2 -6.5 -5.3 -2.9 -0.5 1.9 3.1 9.1 27.0
υ -0.11 -0.19 -0.24 -0.24 -0.29 -0.37 -0.36 -0.34 -0.44 -0.32 -0.35 -0.33 -0.24
yc/h=3.21
κ 22.61 13.00 11.63 13.18 12.40 9.76 8.79 9.35 7.94 14.82 13.62 20.05 32.93
ε -0.66 -0.81 -0.91 -0.99 -1.07 -1.18 -1.21 -1.25 -1.30 -1.50 -1.53 -1.66 -1.91
s' -20.3 -16.4 -13.8 -11.2 -8.7 -3.5 -2.2 0.4 3.0 5.5 6.8 13.3 32.6
υ -0.11 -0.19 -0.20 -0.23 -0.29 -0.36 -0.35 -0.31 -0.37 -0.26 -0.31 -0.29 -0.27
yc/h=2.93
κ 20.43 12.47 12.79 10.94 11.17 8.98 8.55 14.15 11.89 18.30 15.99 19.13 35.24
ε -0.63 -0.77 -0.86 -0.94 -1.01 -1.11 -1.13 -1.31 -1.37 -1.42 -1.45 -1.56 -1.80
s' -18.3 -14.0 -11.2 -8.4 -5.6 0.1 1.5 4.3 7.1 9.9 11.4 18.4 39.6
υ -0.13 -0.17 -0.20 -0.23 -0.28 -0.34 -0.32 -0.27 -0.28 -0.20 -0.23 -0.24 -0.24
yc/h=2.65
κ 19.16 12.46 12.63 11.64 10.88 8.10 12.18 15.46 16.41 25.03 19.62 22.67 31.71
ε -0.60 -0.72 -0.81 -0.88 -0.94 -1.15 -1.19 -1.24 -1.29 -1.33 -1.35 -1.45 -1.68
s' -15.0 -10.1 -6.8 -3.6 -0.3 6.2 7.8 11.1 14.4 17.6 19.2 27.4 51.8
υ -0.16 -0.18 -0.22 -0.23 -0.28 -0.24 -0.26 -0.19 -0.22 -0.18 -0.19 -0.21 -0.23
yc/h=2.25
κ 13.16 12.35 8.26 10.02 8.55 13.94 11.06 23.59 27.63 32.36 26.56 24.72 29.49
ε -0.56 -0.66 -0.73 -0.79 -0.83 -1.05 -1.08 -1.12 -1.16 -1.19 -1.21 -1.30 -1.51
s' -11.0 -5.2 -1.4 2.4 6.3 14.0 15.9 19.7 23.6 27.4 29.3 38.9 67.8
υ -0.14 -0.18 -0.19 -0.20 -0.20 -0.17 -0.18 -0.16 -0.18 -0.18 -0.21 -0.21 -0.21
yc/h=1.85
κ 15.96 11.22 8.71 13.04 13.60 21.48 24.04 32.44 24.81 32.88 28.01 24.72 33.01
ε -0.50 -0.59 -0.63 -0.79 -0.85 -0.95 -0.97 -1.00 -1.04 -1.07 -1.09 -1.17 -1.36
s' -4.8 2.6 7.4 12.3 17.2 27.0 29.5 34.4 39.3 44.2 46.6 58.8 95.5
υ -0.17 -0.19 -0.15 -0.14 -0.15 -0.17 -0.16 - -0.14 -0.14 -0.18 -0.17 -0.15
yc/h=1.41
κ 7.66 11.67 20.61 24.17 23.84 27.82 27.40 - 40.72 42.57 29.43 33.50 41.61
ε -0.42 -0.59 -0.66 -0.72 -0.76 -0.85 -0.87 - -0.94 -0.97 -0.99 -1.07 -1.28
s' 7.4 18.3 25.7 33.0 40.3 54.9 58.6 65.9 73.2 80.5 84.2 102.5 157.3
υ -0.15 -0.14 -0.11 -0.11 -0.12 -0.12 -0.12 - - -0.10 -0.11 -0.10 -0.11
yc/h=0.89
κ 9.34 13.98 32.70 33.48 28.20 47.41 38.03 - - 40.23 36.15 31.97 43.07
ε -0.45 -0.52 -0.54 -0.56 -0.58 -0.59 -0.59 - - -0.59 -0.60 -0.60 -0.59

delimitado por las lı́neas discontinuas, eso implica que el modelo propuesto no se descarte a un nivel de
significación del 5%. Se muestra en la Fig 4.41 una comparación entre las hipótesis de un modelo normal
o de Weibull para los mı́nimos, y se comprueba que el primero modelo serı́a descartado con un nivel de
significación del 5%.

El modelo probabilı́stico de la presión mı́nima en el extremo exterior de las contrahuellas permite


atribuir probabilidades de ocurrencia a determinados niveles de presión. Distintos autores mencionan
diferentes niveles de probabilidad para definir las acciones extremas en la estructura. Mulan et al.
(1984)[152] propone niveles de presión con probabilidad de ocurrencia de 1% para estimar las máximas
solicitaciones en cuencos amortiguadores por resalto hidráulico. Toso y Bowers (1988)[152] critican la
probabilidad de 1%, por no proporcionar valores suficientemente conservadores. Lopardo (2002)[92]
basado en datos de prototipo y modelo, considera la depresión con 0.1% de probabilidad de ser superada
por valores más negativos, como la representativa para análisis de la tendencia para cavitación en flujos
macroturbulentos.

En la Tabla 4.4 se resumen, para todas las contrahuellas analizadas, las presiones mı́nimas adimen-
sionales asociadas al 0.1% y 1% de probabilidad de ocurrencia de valores menores.

A lo largo del aliviadero, se aprecia el comportamiento similar entre los extremos mı́nimos (pmin /γ/h0.1%
y pmin /γ/h1% ) y las desviaciones tı́picas (σp /γ/h) del registro de presiones. Los valores más negativos
corresponden a las zonas de máxima desviación tı́pica, o sea cerca del punto de inicio de aireación (s0 ≈ 0).
Para los caudales inferiores (yc /h ≤ 1.41) no se estimó la presión minima en algunas contrahuellas dado
que el modelo fue descartado para el nivel de significación adoptado (5%).
146 CAPÍTULO 4. PRESIONES HIDRODINÁMICAS SOBRE LOS PELDAÑOS

L/ks=51.34 y c /h=3.21 L/ks=43.14 y c /h=2.93


1 1
0.9 0.9
0.8 0.8
0.7 0.7
0.6 0.6
F(p m in/γ) F(p m in/γ)
0.5 0.5
0.4 0.4
0.3 0.3
0.2 0.2
0.1 0.1
0 0
-1 -0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0 -1 -0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0
p m in/γ (m.c.a.) p m in/γ (m.c.a.)

L/ks=32.89 y c /h=2.65 L/ks=28.79 y c /h=2.25


1 1.0
0.9 0.9
0.8 0.8
0.7 0.7
0.6 0.6
F(p min/γ) F(p m in/γ)
0.5 0.5
0.4 0.4
0.3 0.3
0.2 0.2
0.1 0.1
0 0.0
-0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0 -0.6 -0.4 -0.2 0.0
p min/γ (m.c.a.) p min/γ (m.c.a.)

Figura 4.40: Presiones mı́nimas (pmin /γ) de las contrahuellas (z/h = 0.07) localizadas en L/ks = 51.34
para yc/h = 3.21, L/ks = 43.14 para yc /h = 2.93, L/ks = 32.89 para yc /h = 2.65 y L/ks = 28.79 para
yc /h = 2.25 (flujo rasante). Histogramas acumulados (◦) y distribución de Weibull (-) (n=220 puntos).

En la Tabla 4.4 se sombreó con diferentes tonos de gris, los niveles de presión adimensionales que
para escalas de peldaño tı́picas de h = 0.9 y 1.2m conducirian a presiones relativas inferiores a la tensión
relativa de vapor de agua (tvrel /γ) a la temperatura de 20o C, o sea fı́sicamente imposibles. Se observa
que para h = 1.2 m, que corresponde a una escala aproximada de 17, existen depresiones con 0.1%
de probabilidad de ocurrencia de alcanzar el umbral de la tensión de vapor para caudales unitarios en
prototipo superiores a 14 m2 /s (yc /h ≥ 2.25). En el caso de considerar el nivel de probabilidad de 1%,
tendrı́amos posibilidades de lograr la tensión de vapor de agua para caudales unitarios superiores a 18
m2 /s (yc /h ≥ 2.65). Para peldaños con altura (h) igual a 0.9 m la escala es aproximadamente 13 y los
lı́mites de la tensión de vapor de agua se alcanzan para caudales unitarios en prototipo superiores a 12
m2 /s (yc /h ≥ 2.65) si considera la probabilidad de 0.1%, o caudales superiores a 15.5 m2 /s (yc /h ≥ 3.21)
en caso que se utilice el 1% de probabilidad de valores más negativos.
4.3. CAMPO DE PRESIONES EN EL RÉGIMEN DE FLUJO RASANTE 147

L/ks=41.09 y c /h=3.21
1
0.9
0.8 FDA normal
0.7 FDA Weibull
0.6
F(p m in/γ)
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
-0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0
p m in/γ (m.c.a.)

Figura 4.41: Comparación entre el modelo Normal y de Weibull. Presiones mı́nimas (pmin /γ) de la
contrahuellas (z/h = 0.07) localizada en L/ks = 41.09 para yc/h = 3.21 (flujo rasante).

Tabla 4.4: Flujo rasante. Presiones mı́nimas en las contrahuellas (z/h = 0.07) con 0.1% y 1% de
probabilidad de tomar valores inferiores.

L/ks 14.44 20.59 24.69 28.79 32.89 41.09 43.14 47.24 51.34 55.44 57.49 67.74 98.49
s' -22.0 -18.4 -16.0 -13.6 -11.2 -6.5 -5.3 -2.9 -0.5 1.9 3.1 9.1 27.0
yc/h=3.21 pmin/γ/h 0.1% -3.6 -6.4 -7.7 -7.8 -8.9 -11.1 -11.7 -11.7 -13.4 -10.9 -11.7 -10.3 -8.0
pmin/γ/h 1% -3.0 -5.4 -6.5 -6.6 -7.6 -9.6 -10.1 -9.9 -11.7 -9.1 -9.8 -8.7 -6.6
s' -20.3 -16.4 -13.8 -11.2 -8.7 -3.5 -2.2 0.4 3.0 5.5 6.8 13.3 32.6
yc/h=2.93 pmin/γ/h 0.1% -3.7 -6.3 -6.7 -8.0 -8.9 -10.9 -11.2 -10.0 -11.6 -9.0 -10.2 -9.7 -7.8
pmin/γ/h 1% -3.1 -5.3 -5.7 -6.7 -7.6 -9.4 -9.6 -8.4 -9.9 -7.4 -8.5 -8.1 -6.6
s' -18.3 -14.0 -11.2 -8.4 -5.6 0.1 1.5 4.3 7.1 9.9 11.4 18.4 39.6
yc/h=2.65 pmin/γ/h 0.1% -3.9 -5.8 -6.6 -7.5 -8.4 -11.5 -9.9 -8.9 -9.0 -6.7 -8.1 -8.0 -7.5
pmin/γ/h 1% -3.3 -4.9 -5.5 -6.4 -7.3 -9.9 -8.4 -7.5 -7.5 -5.6 -6.7 -6.7 -6.2
s' -15.0 -10.1 -6.8 -3.6 -0.3 6.2 7.8 11.1 14.4 17.6 19.2 27.4 51.8
yc/h=2.25 pmin/γ/h 0.1% -4.6 -5.5 -7.3 -7.2 -8.3 -7.9 -9.2 -6.1 -6.1 -5.4 -6.1 -6.8 -7.1
pmin/γ/h 1% -4.0 -4.7 -6.3 -6.2 -7.2 -6.7 -7.7 -5.1 -5.2 -4.5 -5.1 -5.7 -5.9
s' -11.0 -5.2 -1.4 2.4 6.3 14.0 15.9 19.7 23.6 27.4 29.3 38.9 67.8
yc/h=1.85 pmin/γ/h 0.1% -3.8 -5.2 -6.2 -6.3 -6.6 -5.5 -5.4 -4.6 -5.6 -4.9 -5.7 -6.8 -6.0
pmin/γ/h 1% -3.3 -4.5 -5.3 -5.4 -5.6 -4.6 -4.5 -3.8 -4.6 -4.2 -4.9 -5.7 -5.1
s' -4.8 2.6 7.4 12.3 17.2 27.0 29.5 34.4 39.3 44.2 46.6 58.8 95.5
yc/h=1.41 pmin/γ/h 0.1% -4.5 -5.3 -4.2 -4.1 -4.3 -4.6 -4.6 - -3.8 -3.7 -5.0 -4.8 -4.6
pmin/γ/h 1% -4.0 -4.6 -3.6 -3.4 -3.7 -3.9 -3.9 - -3.2 -3.2 -4.2 -4.0 -3.8
s' 7.4 18.3 25.7 33.0 40.3 54.9 58.6 65.9 73.2 80.5 84.2 102.5 157.3
yc/h=0.89 pmin/γ/h 0.1% -4.3 -4.1 -2.8 -2.7 -3.2 -2.6 -2.9 - - -2.5 -2.8 -2.9 -2.6
pmin/γ/h 1% -3.7 -3.6 -2.4 -2.4 -2.7 -2.3 -2.5 - - -2.2 -2.4 -2.4 -2.3

< tvrel/γ/h (h=1.2 m) < tvrel/γ/h (h=0.9 m) tvrel/γ para T=20ºC


148 CAPÍTULO 4. PRESIONES HIDRODINÁMICAS SOBRE LOS PELDAÑOS

La similitud entre la evolución de los mı́nimos y las desviaciones tı́picas a lo largo del aliviadero,
sugiere la introducción de dos nuevos coeficientes de presión (Cp0.1% y Cp1% ) que vendrı́an a caracterizar
los mı́nimos con 0.1% y 1% probabilidad de ocurrencia de valores menores:

−pmin /γ 0.1%
Cp0.1% = (4.15)
U 2 /2g

−pmin /γ 1%
Cp1% = (4.16)
U 2 /2g

Como se observa en las Figs. 4.42 y 4.43, los coeficientes Cp0.1% y Cp1% presentan sus máximos cerca
de s0 = 0, decreciendo hacia un valor uniforme para elevados s0 . Queda evidenciada el parecido entre el
comportamiento de estos coeficientes de presión y Cp0 a lo largo del aliviadero. Se ajustaron los datos con
expresiones del tipo de la ec.(4.6) que permiten estimar los valores Cp0.1% y Cp1% función de la distancia
al punto de inicio de aireación (s0 ).

Tabla 4.5: Cp0.1% y Cp1% en z/h = 0.07. Parámetros a, b y c de la ec.(4.6) y coeficiente de correlación r.
ec. (4.6) a b c r
Cp0.1% 0.358 0.543 0.062 0.931
z/h=0.07
Cp1% 0.303 0.550 0.066 0.929

z/h=0.07
1.0
0.9 yc/h=3.21
0.8 yc/h=2.93
0.7 yc/h=2.65
0.6 yc/h=2.25
Cp 0.1% 0.5 yc/h=1.85
0.4 yc/h=1.41
0.3 yc/h=0.89
0.2 ec. (4.6)
0.1 I. 95% Conf.
0.0
-30 0 30 60 90 120 150 180

Figura 4.42: Evolución de Cp0.1% función de s0 para el punto z/h = 0.07 (flujo rasante). Los valores de
a, b y c de la ec.(4.6) se muestran en la Tabla 4.5.

En relación a Cp0.1% del ajuste de los datos resulta un valor de 0.78 para s0 = 0, con un intervalo
del 95% de confianza comprendido entre 0.74 y 0.82. Para distancias superiores a s0 > 55, se puede
considerar que Cp0.1% toma el valor uniforme de 0.36 con intervalo del 95% de confianza entre 0.32 y
0.40. Por su lado el coeficiente Cp1% cerca del punto de inicio de aireación es 0.67 con intervalo del 95%
de confianza de 0.64 a 0.71. El valor asintótico en este caso es 0.30.
4.3. CAMPO DE PRESIONES EN EL RÉGIMEN DE FLUJO RASANTE 149

z/h=0.07
0.9
0.8 yc/h=3.21
0.7 yc/h=2.93
0.6 yc/h=2.65
0.5 yc/h=2.25
Cp 1% yc/h=1.85
0.4
yc/h=1.41
0.3
yc/h=0.89
0.2 ec. (4.6)
0.1 I. 95% Conf.
0.0
-30 0 30 60 90 120 150 180

Figura 4.43: Evolución de Cp1% función de s0 para el punto z/h = 0.07 (flujo rasante). Los valores de a,
b y c de la ec.(4.6) se muestran en la Tabla 4.5.

4.3.5 Análisis espectral de las fluctuaciones de presión

Los apartados anteriores son suficientes para describir las magnitudes de la presión hidrodinámica ac-
tuante sobre los peldaños, pero no dan ninguna indicación de la rapidez de su variación en el tiempo.
Para describir este aspecto temporal se recurre a la estimación de la función densidad espectral de las
fluctuaciones de presión.

Se define la densidad espectral S(f ) como la transformada de Fourier de la función de autocovarianza


c(s) (Pope, 2000[129]):

c(s) = (p(t)/γ − pm /γ) (p(t + s)/γ − pm /γ) (4.17)


X
S(f ) = c(s) exp (−i 2 π f s) ds (4.18)
−∞

Como se dispone de un muestreo de la señal de presiones con un número finito de datos (N = T.fadq ),
donde T es el tiempo de ensayo y fadq frecuencia de adquisición), se utiliza un estimador sesgado de la
función autocovarianza ĉ(s) (Vesin, 2002[155]):

−s−1
NX
1
ĉ(s) = (p(t)/γ − pm /γ) (p(t + s)/γ − pm /γ) (4.19)
N t=0

El periodograma Ŝ(f ) es un estimador de la densidad espectral y consiste en la transformada de


Fourier del estimador sesgado de la función autocovarianza ĉ(s):

2
N −1 −1
NX
X
−i 2 π f s 1
Ŝ(f ) = ĉ(s) exp = p(s)/γ exp (−i 2 π f s) (4.20)

N


s=−N +1 s=0
150 CAPÍTULO 4. PRESIONES HIDRODINÁMICAS SOBRE LOS PELDAÑOS

El estimador es sesgado e inconsistente, es decir, la varianza no decrece al aumentar el número de


datos N . Para obviar este problema se estima el periodograma promediado, que se obtiene dividiendo la
señal en intervalos que pueden superponerse, estimando el periodograma por separado en cada intervalo
y promediando los resultados. El sesgo se mantiene pero la varianza se reduce en 1/M , siendo M la
longitud de los intervalos. Las fluctuaciones del periodograma se suavizan por aplicación de un filtro
de paso bajo, que prolonga artificialmente la serie mediante la aplicación de una ventana temporal, por
ejemplo tipo hamming.

Ası́, la estimación del periodograma modificado Ŝ(f ) consiste en dividir la señal en L intervalos de
longitud M = N/L, cada intervalo se multiplica por una ventana temporal w(s) antes de calcular la
transformada de Fourier de la función autocovarianza y finalmente se promedian los resultados de todos
los intervalos:

M −1 2
1 X
Ŝ(f )l = w(s)p(s)/γ exp (−i 2 π f s) (4.21)

MV


s=0

L
1X
Ŝ(f ) = Ŝ(f )l (4.22)
L
l=1

donde V es una constante de normalización dado que la varianza de la señal se altera al ser multiplicada
por la ventana temporal:

M −1
1 X 2
V = |w(s)| (4.23)
M s=0

La función densidad espectral tiene las siguientes propiedades: es real, periódica (−0.5fadq < f <
0.5fadq , donde 0.5fadq define los extremos de la banda de Nyquist) y definida positiva (Ŝ(f ) ≥ 0). Además
la función Ŝ(f ) reparte la varianza de la señal temporal por frecuencias (Vesin, 2002 [155]):

Z 0.5fadq
2
(σp /γ)2 = Ŝ(f ) df (4.24)
fadq 0

donde (σp /γ)2 es la varianza de la señal de las presiones. Ası́ la integral de Ŝ(f ) en un rango de
frecuencias representa la energı́a de fluctuación (varianza) asociada a ese rango.

El estudio de las fluctuaciones de presión en el dominio de la frecuencia incluye el análisis de las


frecuencias dominantes y energı́as de fluctuación asociadas a cada rango de frecuencias. Se evalúan las
variaciones en la forma de la función densidad espectral dependiendo de la posición en el peldaño y en el
aliviadero y en función del caudal circulante.

Como se describió, la función densidad espectral representa la descomposición en frecuencia de la


varianza del señal (σp2 ), ası́ las unidades de Ŝ(f ) son m2 /Hz. El cociente Ŝ(f )/σp2 , permite visualizar la
importancia relativa de cada frecuencia respecto de la totalidad de la energı́a espectral.

La frecuencia se adimensionaliza, mediante el número de Strouhal (Sh), que es directamente pro-


porcional a la frecuencia y a una dimensión representativa de la longitud en el modelo e inversamente
proporcional a la velocidad (Sánchez-Juny 2001, [142]). Se propone utilizar un número de Strouhal del
peldaño, que se muestra a continuación:
4.3. CAMPO DE PRESIONES EN EL RÉGIMEN DE FLUJO RASANTE 151

fh
Sh = (4.25)
U

donde h es la altura de los peldaños y se considera un valor representativo de los vórtices de mayor
tamaño encerrados en las celdas bajo el flujo principal (Sánchez-Juny 2001, [142]). U es la velocidad
media del flujo superior en la posición del peldaño en análisis.

La conservación del número de Strouhal en la semejanza de Froude no es incompatible. En la expresión


del número de Strouhal no hay ningún invariante entre el modelo y el prototipo. Aceptando que la longitud
(h), la velocidad (U ) y la frecuencia (f ) se modelan según la semejanza de Froude (Puertas 1994, [131]):

λf λ h λ−1/2 λ
λSh = = =1 (4.26)
λU λ1/2

La coexistencia de las semejanzas de Froude y Strouhal es posible, si las frecuencias se comportan


siguiendo la semejanza de Froude, o que es lo mismo: la principal causa de la variación de las frecuencias
dominantes es la acción de las fuerzas gravitatorias. Naudascher (1991)[114] identifica cuatro tipos de
mecanismos que originan vibraciones en una estructura hidráulica: vibraciones inducidas externamente;
vibraciones inducidas por el movimiento; excitación debidas a oscilaciones en el fluido (fluid oscillators)
y vibraciones inducidas por inestabilidades en el flujo. La clasificación del tipo de mecanismo que origina
las vibraciones en los peldaños es difı́cil de establecer, se puede afirmar que las vibraciones son causadas
externamente debido al efecto de la turbulencia del flujo rasante, pero también producidas por las ines-
tabilidades que se aprecian en él: tanto por el impacto en la huella de la capa lı́mite de separación que
se desarrolla en cada cavidad como en la asociada zona de recirculación existente bajo el flujo principal.
Además el flujo bifásico que se forma también influye sobre las fluctuaciones de presión en los peldaños.
Todos estos fenómenos se rigen no sólo por la acción de la gravedad sino también por el efecto de la ten-
sión superficial y viscosidad (aireación y turbulencia). Será importante caracterizar los posibles efectos
de escala para establecer si las condiciones de ensayo impuestas en el modelo permiten la extrapolación
a prototipo de las conclusiones acerca de los fenómenos vibratorios.

Para la obtención de los periodogramas modificados se dividió el señal temporal en 32 intervalos y se


utilizó una ventana del tipo hamming con longitud igual al numero de datos de cada sección. Al final
se verificó si la curva de valores acumulados de la función densidad espectral estimada correspondı́a a la
varianza de la señal temporal.

En la Fig. 4.44 se compara los periodogramas de los registros de presiones tomados en la zona de
impacto de la capa lı́mite (y/l = 0.14) y en la zona de recirculación (y/l = 0.7) de dos huellas. Los dos
peldaños se sitúan: uno en la zona no aireada (L/ks = 22.64) y el otro en la zona aireada (L/ks = 98.49)
del aliviadero. En la Tabla 4.6 se presenta la distribución de la energı́a de fluctuación (varianza) según
los distintos intervalos de frecuencia o números de Strouhal.

En la zona no aireada no se distinguen apreciables diferencias entre los espectros de la zona exterior
(y/l = 0.14) e interior (y/l = 0.7) de la huella. La energı́a espectral se concentra en las bajas frecuen-
cias, con un 50% del total de la varianza del señal (σp2 /γ) situada en las frecuencias inferiores a 10 Hz
(Sh < 0.18). En ambas zonas de la huella, se observa que para f > 10Hz (Sh > 0.18) la densidad
espectral decrece linealmente con pendiente −1 cuando ambos ejes son logarı́tmicos. Bollaert y Schleiss
(2003)[35] obtuvieron un comportamiento similar de los espectros de presión sobre la solera de un cuenco
de amortiguador, en el caso de chorros incidentes con el núcleo central compacto.

En la zona aireada se denotan algunas diferencias entre las densidades espectrales referentes a la
zona exterior e interior de la huella. En la zona de la recirculación (y/l = 0.7) la energı́a espectral se
encuentra distribuida en un mayor rango de frecuencias, ganando relevancia las frecuencias más altas.
152 CAPÍTULO 4. PRESIONES HIDRODINÁMICAS SOBRE LOS PELDAÑOS

Figura 4.44: Comparación de la densidad espectral en la zona no aireada y aireada del aliviadero. Den-
sidad espectral (Ŝ(f )) frente a la frecuencia (f ) y densidad espectral (Ŝ(f )/σp2 ) frente al numero de
Strouhal (Sh) para yc /h = 3.21 (flujo rasante). Registros tomados en y/l = 0.14 y y/l = 0.7 sobre las
huellas L/ks = 22.64 y 98.49.

Tabla 4.6: Curva de distribución acumulada de la densidad espectral en la zona aireada y no aireada
del aliviadero.Registros tomados en y/l = 0.14 y y/l = 0.7 sobre las huellas L/ks = 22.64 y 98.49 para
yc /h = 3.21.
% (σp)2 % (σp)2
f (hz) Sh f (hz) Sh
y/l=0.14 y/l=0.7 y/l=0.14 y/l=0.7
0-5 0-0.09 32 31 0-5 0-0.06 15 10
5-10 0.09-0.18 17 19 5-10 0.06-0.12 17 12
10-15 0.18-0.27 14 15 10-15 0.12-0.18 15 13
15-20 0.27-0.36 9 9 15-20 0.18-0.25 11 11
zona no
20-25 0.36-0.46 7 6 zona aireada 20-25 0.25-0.31 9 10
aireada
25-30 0.46-0.55 6 5 (L/ks=98.49): 25-30 0.31-0.37 8 9
(L/ks=22.64):
30-35 0.55-0.64 5 5 30-35 0.37-0.43 7 9
35-40 0.64-0.73 4 4 35-40 0.43-0.49 6 9
40-45 0.73-0.82 3 3 40-45 0.49-0.55 6 9
45-50 0.82-0.91 3 3 45-50 0.55-0.61 6 8
(σp)2 (m2)= 0.015 0.001 (σp)2 (m2)= 0.034 0.002

En la zona exterior (y/l = 0.14) aproximadamente el 50% de la energı́a espectral se localiza en las
frecuencias inferiores a 15Hz (Sh < 0.18). Se observa que el inicio del descenso de los espectros ocurre
para frecuencias similares (f ≈ 10Hz) a las verificadas para la zona no aireada, pero con pendientes
4.3. CAMPO DE PRESIONES EN EL RÉGIMEN DE FLUJO RASANTE 153

distintas de −0.7 para y/l = 014 y algo más tendida de −0.3 para la zona de la recirculación.

Se muestra en la Fig. 4.45 la influencia de la variación del caudal en los espectros de un peldaño
localizado en la zona aireada del aliviadero (L/ks = 67.74). Para el mayor caudal (yc /h = 3.21) el
peldaño se encuentra proximo del punto de inicio de aireación (s0 = 9), mientras que para yc /h = 1.41 se
observa un flujo con aireación bastante desarrollada (s0 = 59).

Figura 4.45: Comparación de la densidad espectral para distintos caudales (yc /h = 3.21 y yc /h = 1.41).
Densidad espectral (Ŝ(f )/σ 2 ) frente a la frecuencia (f ) y al numero de Strouhal (Sh). Registros tomados
en y/l = 0.14 y y/l = 0.7 sobre la huella L/ks = 67.74.

La comparación permite constatar que cuanto mayor es la distancia al punto de inicio de aireación
(yc /h = 1.41) menor es la pendiente de decrecimiento de la densidad espectral en función de la frecuencia,
indicando una mayor energı́a de fluctuación en las frecuencias más altas. Eso también queda patente al
analizar los espectros del mayor caudal (yc /h = 3.21) donde las pendientes de decrecimiento en ejes
logarı́tmicos tienen valores (-0.9 para y/l = 0.14 y −0.4 para y/l = 0.7) comprendidos entre la huella no
aireada (-1 para y/l = 0.14 y 0.7; L/ks = 22.64) y la huella aireada (-0.7 para y/l = 0.14 y −0.3 para
y/l = 0.7; L/ks = 98.49) presentadas anteriormente.

Se observa que la densidad espectral empieza su descenso siempre alrededor de la misma frecuencia
(≈ 10Hz), con independencia de las condiciones del flujo. Ası́, no se aprecia la coincidencia de los gráficos
adimensionalizados con el número de Strouhal, eso parece sugerir que las escalas de longitud (altura del
peldaño, h) y velocidad (velocidad media, U ) consideradas en su definición no explican totalmente la
densidad espectral del registro de presiones. También se ha considerado otro número de Strouhal definido
con base en la altura de agua equivalente (d) pero tampoco se ha conseguido verificar coincidencia para
diferentes caudales. Importa referir que los números de Strouhal ası́ definidos son dependientes del número
de Froude.
154 CAPÍTULO 4. PRESIONES HIDRODINÁMICAS SOBRE LOS PELDAÑOS

4.4 Estudio de los efectos de escala

4.4.1 Introducción

El análisis del campo de presiones sobre el aliviadero escalonado se realiza de modo experimental en una
estructura de dimensiones relativamente reducidas (modelo). Para su extrapolación a un aliviadero real
(prototipo) se debe considerar una ley de semejanza que prime la conservación de los valores relativos de
las diferentes fuerzas mas significativas actuantes en el movimiento del fluido (presión, peso, viscosidad,
de carácter elástico y de tensión superficial). Estas fuerzas están ligadas a diferentes propiedades fı́sicas
del agua.

En el flujo rasante sobre un aliviadero escalonado, las variables que intervienen son: las variables que
definen la geometrı́a del canal y los peldaños; las caracterı́sticas cinemáticas como la velocidad media (U )
o caudal unitario (q = U d); la aceleración de la gravedad (g); las propiedades fı́sicas del fluido, como su
densidad (ρ), su viscosidad dinámica (µ), su tensión superficial (σa ), y su módulo de compresibilidade
volumétrica (E).

Ası́ el campo de presiones (p) sobre los peldaños se expresará como una relación de las siguientes
variables (Sánchez-Juny, 2001[142]):

p = f (ηi , ξj , q, ρ, g, µ, σa , E) (4.27)

donde ηi son las variables que permiten caracterizar la posición del punto de medida (L, x, y, z ver
Capı́tulo 2) y ξj son los parámetros que definen el contorno del modelo: h altura de la contrahuella, l
longitud de la huella, B ancho de la rápida, α inclinación de la rápida y d calado de agua equivalente. Se
recuerda que d es una variable función de la concentración de aire del flujo C (ver ec.(2.16)).

La aplicación del Teorema Π o de Vaschy-Buckingham (Novak-Cabelka, 1981[117]), transforma la


ecuación anterior en otra función de un conjunto de números adimensionales:

2 2
!
p L z y x q q ρ U h/ sin α U
2 =F , , , ,Fr = p , Re = ρ , W e = , Ca = ρ (4.28)
ρU ks h l B gd 3 µ σ a E

donde F r es el número de Froude que relaciona las fuerzas de inercia y gravitatorias; Re el número de
Reynolds que relaciona las fuerzas de inercia y viscosas; W e el numero de Weber que relaciona las fuerzas
de inercia y las debidas a la tensión superficial y Ca el número de Cauchy relación entre las fuerzas de
inercia y las de carácter elástico.

La semejanza geométrica entre modelo reducido y prototipo significa que existe una constante de
proporcionalidad denominada escala (e = ξp /ξm ), entre las caracterı́sticas geométricas medidas en modelo
(ξm ) y prototipo (ξp ). Existe semejanza dinámica entre modelo y prototipo si el fluido está sometido en
puntos homólogos a fuerzas proporcionales de razón constante. Si existe semejanza geométrica y dinámica
se habla de semejanza mecánica lo que implica (Puertas, 1994[131]):

eF r = eW e = eRe = eCa = 1 (4.29)

Es imposible asegurar la semejanza mecánica cuando actúan fuerzas de cualquier naturaleza, ya que
se entra en incompatibilidades en el sistema de ecuaciones generado por las igualdades expresadas en la
ec.(4.29).
4.4. ESTUDIO DE LOS EFECTOS DE ESCALA 155

En estudios experimentales de flujos con superficie libre se opta usualmente por la ley de semejanza
de Froude (eF r = 1), donde las fuerzas actuantes de mayor importancia son las gravitatorias, de inercia y
presión. Se considera, en tal caso, que las fuerzas viscosas, de tensión superficial o de carácter elástico son
despreciables. No obstante el flujo bifásico que se desarrolla en un aliviadero escalonado, hace pensar que
los efectos viscosos, tensión superficial y de compresibilidad podrán no ser tan despreciables, e importa
evaluar la validez de la semejanza de Froude para la correcta extrapolación de los resultados de modelo
a prototipo.

González y Chanson (2004)[78] refieren que la recirculación en la cavidad y el intercambio de momen-


tum entre el flujo principal y la cavidad están dominados por efectos viscosos, sugiriendo la utilización
de la semejanza de Reynolds. También en flujos aire-agua la tensión superficial ejerce notable influencia
en el proceso de aireación, ya que el tamaño de las burbujas de aire se mantiene prácticamente indepen-
diente de la escala del modelo. Ası́ cuanto mayor sea la escala (e) del modelo reducido, mayor serán las
dimensiones relativas de las burbujas, lo que conduce a una menor capacidad de transporte de la fase
aire. Esto efecto de escala provoca que se esperen mayores concentraciones de aire en prototipo (Boes,
2000[29]).

Otro efecto de escala mencionado por primera vez por Mateos y Elviro (1992)[95], son las diferencias
entre modelo y prototipo de la celeridad de las ondas elásticas de la mezcla aire-agua (cm ). La celeridad
se define como la velocidad de propagación en el interior de un liquido de una variación de presión, como
por ejemplo una onda sonora (Falvey, 1990[70]):

s
Em
cm = (4.30)
ρm

La densidad de la mezcla aire-agua (ρm ) es igual a:

ρm = ρ (1 − C) + ρg (C) (4.31)

donde ρg es la densidad del aire y C la concentración de aire en la mezcla.

El módulo de compresibilidad volumétrica de la mezcla aire agua (Em ) se define:

E Eg
Em = (4.32)
(1 − C) Eg + C E

El módulo de compresibilidad del aire (Eg ) para un proceso adiabático es dado por:

Eg = K P (4.33)

donde K es la constante adiabática del aire y P la presión absoluta.

Finalmente combinando las anteriores expresiones se obtiene que la celeridad de las ondas elásticas
de una mezcla aire-agua (cm ) es igual a:

s
KPE
cm = (4.34)
[(1 − C) K P + C E] [(1 − C) ρ + C ρg ]
156 CAPÍTULO 4. PRESIONES HIDRODINÁMICAS SOBRE LOS PELDAÑOS

Queda patente la influencia de la concentración de aire (C) en la celeridad de las ondas elásticas. Si
en prototipo las concentraciones de aire son mayores que en modelo reducido entonces la celeridad de las
ondas elásticas serán inferiores. Ası́, el efecto de escala resultante hace prever menores fluctuaciones de
presión de la mezcla aire-agua en prototipo que en modelo.

4.4.2 Estudios precedentes

Diversos autores investigaron los efectos de escala de flujos aire-agua en modelos según la semejanza de
Froude (ver Capı́tulo 1). En aliviaderos escalonados la mayorı́a de los estudios existentes se basan en
analizar familia de modelos reducidos geométricamente similares y con diferentes escalas y definir lı́mites
para la utilización de la semejanza de Froude sin efectos de escala significativos.

Mateos y Elviro (1999)[98] estudiaron modelos con escalas entre 6 e 25 referidas a escalones de 0.9 y
1.2 m de altura y taludes de 0.75h : 1v y 0.8h : 1v. Determinando el comienzo de la aireación concluyeron
que los errores por efectos de escala eran inferiores a 5% para modelos con escala (e) menor que 20,
debiendo la lámina vertiente ser igual o superior a la mitad de la altura del escalón.

Boes (2000)[29] midió las distribuciones de concentración media de aire y de velocidad en modelos
con inclinación de 30o y 50o , y escalas del modelo de 26.4, 13.2 y 6.6 (en el caso de α = 30o ) y 19.6 y
6.6 (α = 50o ) referentes a un prototipo de h = 0.61m. El autor recomienda valores mı́nimos del número
de Re = 105 y del número de W e = 100 para modelar flujos aire-agua en aliviaderos escalonados, lo que
implica que para caudales hasta 20 m2 /s y peldaños de altura 0.6 m escalas mı́nimas de 10 a 15.

Chanson et al. (2002)[54] analizaran más de 38 estudios en modelo reducido y 4 en prototipo con
pendientes del aliviadero comprendidas entre 5.7o y 55o , con números de Reynolds entre 3 × 104 y
2 × 108 . Ellos concluyeron que la modelación fı́sica de la resistencia al flujo podrı́a ser conducida en base
a la semejanza de Froude si las condiciones en laboratorio verificaran una altura de peldaño superior a 2
cm y un número de Reynolds mayor que 105 .

Más recientemente González y Chanson (2004)[78] realizaron un estudio experimental con dos pen-
dientes moderadas de 3.4o y 16o y dos tamaños del peldaño para cada una de las instalaciones (h = 0.143
y 0.0715m para α = 3.4o y h = 0.10 y 0.05m para α = 16o ). Los autores seleccionaron una escala
geométrica de 2 para ambas pendientes. Se registraron errores significativos por efectos de escala en el
numero adimensional de burbujas que impactaron en la sonda por segundo, en la intensidad de turbulen-
cia del flujo y en los histogramas de los tamaños de burbujas y gotas aisladas observados. Los resultados
indicaron que el modelo con menor tamaño de peldaño subestimaba el numero de burbujas emulsionadas
y los niveles de intensidad turbulenta.

Ası́, se puede observar que dependiendo del criterio analizado: comienzo de aireación; distribución de
la concentración media de aire; distribución de la velocidad media; resistencia al flujo o intensidad de
turbulencia fueron establecidos diferentes lı́mites para la utilización de la semejanza de Froude.

4.4.3 Efectos de escalas en la determinación del campo de presiones sobre


los peldaños

En el presente apartado se pretende evaluar los efectos de escala del campo de presiones medio (pm /γ) y
fluctuante (σp /γ) sobre los peldaños, con base en la hipótesis de semejanza de Froude.

Se dispone de medidas en la zona del flujo completamente aireado en tres modelos geométricamente
similares con alturas de peldaño (h) de 5, 7 y 10 cm, que corresponden a escalas de 18, 12.9 y 9 referidas a
escalones en prototipo de 0.9 m. En la zona del flujo no aireado se dispone de medidas en dos instalaciones
4.4. ESTUDIO DE LOS EFECTOS DE ESCALA 157

experimentales de altura del peldaño de 5 y 7 cm.

Se enuncian algunas limitaciones y simplificaciones existentes en el análisis que podrán influir en las
comparaciones a realizar:

- Se considera el flujo bidimensional, o sea que las presiones son idénticas sobre cualquier punto de
medida que se elija a lo ancho de un peldaño: no se han diferenciado puntos de medida según la
variable adimensional x/B, se asegura únicamente que los sensores se ubican fuera de la influencia
de los contornos laterales en el flujo. Matos (1999)[101] ha observado un comportamiento tridimen-
sional de la zona de recirculación, también André et al. (2004)[14] y Chanson y González (2004)[47]
estudiaron la influencia de la tridimensionalidad de la zona de separación en la resistencia al flujo.
Sánchez-Juny (2001)[142] por su lado, realizó un conjunto de mediciones que le permitió validar la
hipótesis de bidimensionalidad en el comportamiento de las presiones sobre los peldaños;

- La superficie de medida se mantiene inalterada para los tres modelos. El diámetro del tubo de
conexión al sensor tiene siempre 6 mm, siendo por tanto relativamente mayor para el modelo con
menor tamaño de peldaño. Como consecuencia el número de puntos de medida en cada huella y
contrahuella se reduce al disminuir el tamaño de los peldaños. De la teorı́a de la turbulencia se
desprende que los vórtices mayores (escalas de turbulencia mayor) están asociados a mayor energı́a
turbulenta y que existe una transmisión de energı́a de las escalas grandes a las pequeñas (subrango
inercial del espectro de energı́a) hasta que la viscosidad es importante y ocurre la disipación de
energı́a en forma de calor. Partiendo de la hipótesis que los vórtices principales se modelan según
la semejanza de Froude, podrá darse una cierta atenuación en la medición de las fluctuaciones de
presión si esos vórtices más energéticos fueran inferiores a la superficie de medida, siendo el efecto
tanto más acusado cuanto mayor sea la escala del modelo.

La comparación del campo de presiones obtenido en las diferentes instalaciones experimentales se


realiza para valores iguales de yc /h, que describe el caudal adimensionalizado. Para garantizar el mismo
número de Froude en los distintos modelos se deberá comparar los registros en puntos de medida con
igual L/ks y para los mismos caudales yc /h.

Los tiempos de registro de las presiones fue distinto en cada campaña experimental. Para contrastar
los resultados de distintos modelos, se utilizó como duración del ensayo el mı́nimo denominador común a
todas las campañas. Ası́ para la zona no aireada los registros de presión tienen 60 s, mientras que en la
zona aireada del aliviadero la duración es de 30 s.

Zona no aireada

Se registró el campo de presiones sobre una huella y contrahuella localizada en la zona no aireada del
aliviadero en las instalaciones experimentales con altura del peldaño de 5 y 7 cm.

El campo de presiones medio será representado por el coeficiente de presión Cp (ver ec.(4.4)), y las
fluctuaciones de presión caracterizadas por Cp0 (ver ec.(4.5)), que son conceptualmente iguales al número
adimensional de presión de la ec.(4.28).

Se muestran en las Figs. 4.46 y 4.47 los resultados obtenidos en la huella para dos números de caudal
(yc /h) similares. En la Tabla 4.7 se presenta: la distancia al punto de inicio de aireación (s0 ); el número
de Reynolds y el número de Weber en la zona de medida. Visto que la superficie de medición no es
proporcional al tamaño del modelo, se comparan los integrales sobre la huella del campo de presiones
medio (Cp ∗) y fluctuante (Cp0 ∗):
158 CAPÍTULO 4. PRESIONES HIDRODINÁMICAS SOBRE LOS PELDAÑOS

Z 1
Cp ∗ = Cp d y/l (4.35)
0

Z 1
Cp0 ∗ = Cp0 d y/l (4.36)
0

Tabla 4.7: Caracterı́sticas del flujo rasante en la zona no aireada cerca de las huellas estudiadas. Com-
paración de Cp ∗ y Cp0 ∗ para los dos modelos reducidos (h = 5 y 7 cm).
Q(l/s) h (cm) yc/h s' Re We Cp* ∆r(%) Cp'* ∆r(%)
55 5 2.15 -6.7 1.1E+05 86 0.221 7.9 0.115 -5.7
117 7 2.25 -8.4 1.9E+05 120 0.204 0.122
45 5 1.88 -3.0 8.9E+04 82 0.228 14.0 0.130 -9.0
88 7 1.85 -3.3 1.5E+05 112 0.200 0.143

0.35 0.20

0.30

0.25 0.15
yc/h=2.25
h=7 cm
Cp 0.20 Cp'
0.10 yc/h=2.15
0.15 h=5 cm
0.10
0.05
0.05

0.00 0.00
1 0.8 0.6 0.4 0.2 0 1 0.8 0.6 0.4 0.2 0
y/l y/l

Figura 4.46: Flujo rasante. Zona no aireada. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 ) sobre
las huellas:() L/ks = 22.64, h = 7 cm y yc /h = 2.25; () L/ks = 23.29, h = 5 cm y yc /h = 2.15.

0.35 0.25
0.30
0.20
0.25 yc/h=1.85
h=7 cm
Cp 0.20 Cp' 0.15
yc/h=1.88
0.15 h=5 cm
0.10
0.10
0.05
0.05

0.00 0.00
1 0.8 0.6 0.4 0.2 0 1 0.8 0.6 0.4 0.2 0
y/l y/l

Figura 4.47: Flujo rasante. Zona no aireada. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 ) sobre
las huellas:() L/ks = 22.64, h = 7 cm y yc /h = 1.85; () L/ks = 23.29, h = 5 cm y yc /h = 1.88.
4.4. ESTUDIO DE LOS EFECTOS DE ESCALA 159

En términos generales se puede afirmar que existe una buena concordancia de las presiones medias y
fluctuantes obtenidas sobre las huellas de los dos modelos geométricamente similares.

No obstante se pueden apuntar algunas diferencias. En el campo de presiones medio (Cp ) la zona
de impacto del flujo superior parece afectar una mayor área de la huella en el modelo de mayor escala
(h = 5 cm), tal y como se aprecia de los valores de Cp para y/l = 0.38. También se denota una ligera
tendencia en la zona exterior e interior de la huella a fluctuaciones de presión (Cp0 ) menores para el
modelo con menor tamaño de peldaño (h = 5 cm). Las diferencias son poco significativas siendo difı́cil
justificarlas como efectos de escala debidos a los distintos números de Reynolds y Weber existentes en
ambos modelos. Las pequeñas diferencias encontradas pueden justificarse más bien por el comportamiento
ondulante caracterı́stico del flujo rasante sobre un aliviadero escalonado, con variaciones en cada escalón
en el desarrollo de la capa lı́mite de separación y su asociada zona de separación; y también al hecho que
la superficie de medida sea constante, ası́ como, los propios errores inherentes al sistema de medición.

Ası́ se considera que no se detectaron importantes efectos de escala y que los numeros de Re son
suficientemente altos (≈ 105 ) para modelar según la semejanza de Froude el campo de presiones medio y
fluctuante sobre las huellas en la zona no aireada.

En los gráficos de las Figs. 4.48 y 4.49 se presentan las presiones medias y las desviaciones tı́picas
para el caso de las contrahuellas localizadas en la zona no aireada del aliviadero. Al igual que se hizo
para las huellas, también se exponen en la Tabla 4.8 las principales caracterı́sticas del flujo cerca de la
zona de medición.

Tabla 4.8: Caracterı́sticas del flujo rasante en la zona no aireada cerca de las contrahuellas estudiadas.
Comparación de Cp ∗ y Cp0 ∗ para los dos modelos reducidos (h = 5 y 7 cm).
Q(l/s) h (cm) yc/h s' Re We Cp* ∆r(%) Cp'* ∆r(%)
55 5 2.15 -8.4 1.1E+05 84 0.065 52.8 0.077 25.8
117 7 2.25 -10.1 1.9E+05 117 0.042 0.061
45 5 1.88 -4.9 8.9E+04 80 0.057 72.5 0.084 20.0
88 7 1.85 -5.2 1.5E+05 109 0.033 0.070

0.0 0.0
0.1 0.1
0.2 0.2
0.3 0.3
yc/h=2.25
z/h 0.4 z/h 0.4 h=7 cm
0.5 0.5 yc/h=2.15
0.6 0.6 h=5 cm
0.7 0.7
0.8 0.8
0.9 0.9
1.0 1.0
0.00 0.05 0.10 0.15 0.20 0.00 0.05 0.10
Cp Cp'

Figura 4.48: Flujo rasante. Zona no aireada. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 ) sobre
las contrahuellas:() L/ks = 20.59, h = 7 cm y yc /h = 2.25; () L/ks = 21.24, h = 5 cm y yc /h = 2.15.

Los perfiles de presión media y desviación tı́pica sobre las contrahuellas son similares para ambos
modelos reducidos. Las diferencias en valor absoluto de Cp ∗ y Cp0 ∗ entre los dos modelos son parecidas a
las obtenidas sobre las huellas, siendo en términos relativos (∆r) mayores debido a las menores magnitudes
160 CAPÍTULO 4. PRESIONES HIDRODINÁMICAS SOBRE LOS PELDAÑOS

0.0 0.0
0.1 0.1
0.2 0.2
0.3 0.3 yc/h=1.85
z/h 0.4 z/h
0.4 h=7 cm
0.5 0.5 yc/h=1.88
0.6 0.6 h=5 cm
0.7 0.7
0.8 0.8
0.9 0.9
1.0 1.0
-0.05 0.00 0.05 0.10 0.15 0.20 0.00 0.05 0.10 0.15
Cp Cp'

Figura 4.49: Flujo rasante. Zona no aireada. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 ) sobre
las contrahuellas:() L/ks = 20.59, h = 7 cm y yc /h = 1.85; () L/ks = 21.24, h = 5 cm y yc /h = 1.88.

existentes sobre las contrahuellas.

En la zona superior de la contrahuella se observa valores de Cp algo más altos para el modelo con
h = 5 cm, pero con valores cercanos a zero en ambos modelos. Además se denota que los dos modelos
muestran la tendencia de disminución de las presiones medias sobre el extremo exterior de la contrahuella
para menores caudales circulantes. Sobre las fluctuaciones de presión se observa una buena concordancia
de los perfiles de Cp0 , con pequeñas discrepancias en el centro de la contrahuella que se pueden atribuir a
los propios errores de medición. Solamente para el menor caudal (yc /h = 1.85) en la arista externa de la
contrahuella se prevén niveles de fluctuación un poco menores en la instalación experimental con h = 5
cm, pero con diferencias, una vez más, poco significativas.

Resumiendo se puede afirmar que no se han encontrado efectos de escala relevantes en el campo de
presiones sobre las huellas y contrahuellas analizadas. Ası́, se considera que la semejanza de Froude es
válida para modelar las presiones medias y fluctuaciones de presión sobre los peldaños en la zona no
aireada del aliviadero mientras se aseguren números de Reynolds (Re) suficientemente altos (≈ 105 ).

Zona aireada

El estudio de los efectos de escala en la zona aireada del aliviadero se realiza con los perfiles adimensionales
de presión media y desviación tı́pica obtenidos en los tres modelos reducidos de altura de escalón distinta
(h = 5, 7 y 10 cm). Las huellas y contrahuellas analizadas se localizan a distancias adimensionales (L/ks )
similares del umbral del aliviadero. En todos los numeros de caudal (yc /h) estudiados el flujo se encuentra
aireado, pero con distintas concentraciones medias de aire, dada las diferentes distancias adimensionales
al punto de inicio de aireación (s0 , ver Tabla 4.9).

En las Figs. 4.50, 4.51, 4.52, 4.53 se muestran los perfiles sobre las huellas del coeficiente de presión
media (Cp ) y del coeficiente de la desviación tı́pica del registro de presiones (Cp0 ) para distintos números
de caudal (yc /h = 2.25, 1.85, 1.41 y 0.89).

Del análisis de los gráficos se considera que los perfiles de presión media (Cp ) sobre las huellas son
muy concordantes, en especial para los dos mayores números de caudal. En relación a las desviaciones
tı́picas (Cp0 ) se aprecian diferencias significativas, con especial relevancia en el interior de la cavidad.

Estudios anteriores sobre efectos de escala en flujos bifásicos sobre aliviaderos escalonados revelaron
4.4. ESTUDIO DE LOS EFECTOS DE ESCALA 161

Tabla 4.9: Caracterı́sticas del flujo rasante en la zona aireada cerca de las huellas analizadas. Comparación
de Cp ∗ y Cp0 ∗ para los tres modelos reducidos (h = 5, 7, 10 cm).
Q(l/s) h (cm) yc/h s' Re We Cp* ∆r(%) Cp'* ∆r(%)
55 5 2.15 32.2 1.1E+05 116 0.079 -1.6 0.076 46.6
117 7 2.25 27.4 1.9E+05 164 0.083 3.9 0.065 26.3
200 10 2.25 28.9 3.3E+05 235 0.080 0.052
45 5 1.88 40.7 8.9E+04 112 0.068 -11.4 0.068 37.5
88 7 1.85 38.9 1.5E+05 155 0.082 7.5 0.067 36.0
150 10 1.85 40.8 2.5E+05 222 0.076 0.050
30 5 1.43 60.6 5.0E+04 107 0.063 -17.4 0.059 26.0
58 7 1.41 58.8 9.6E+04 148 0.070 -8.9 0.055 16.4
100 10 1.41 60.6 1.7E+05 197 0.076 0.047
15 5 0.90 105.1 2.5E+04 79 0.085 -6.5 0.068 37.4
29 7 0.89 102.5 4.8E+04 109 0.100 9.3 0.067 36.8
50 10 0.89 105.2 8.3E+04 157 0.091 0.049

0.20 0.15

yc/h=2.25
0.15
h=10 cm
0.10
yc/h=2.25
Cp Cp' h=7 cm
0.10 yc/h=2.15
h=5 cm
0.05
0.05

0.00 0.00
1.0 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0 1.0 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0
y/l y/l

Figura 4.50: Flujo rasante. Zona aireada. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 ) sobre
las huellas: (×) L/ks = 69.66, h = 10 cm y yc /h = 2.25; () L/ks = 67.74, h = 7 cm y yc /h = 2.25; (♦)
L/ks = 70.43, h = 5 cm y yc /h = 2.15.

que las tendencias al disminuir las dimensiones del modelo son de sobreestimar las velocidades medias del
flujo (U ) y subestimar las concentraciones medias de aire (C) cerca del pseudo-fondo (Boes, 2000[29]).
Además González y Chanson (2004)[78] afirman que las intensidades de turbulencia del flujo también
resultan alteradas registrándose una menor agitación turbulenta para modelos con peldaños de menor
tamaño y en consecuencia una menor tasa de disipación de energı́a del flujo.

La zona exterior de la huella sufre el impacto del flujo superior. Si existiera en esta zona una relación
2
entre presiones y velocidades del tipo p = f (U ), las mayores velocidades medias del flujo superior
existentes en modelos de mayor escala (h de menor tamaño) causarı́an presiones medias en la zona exterior
de la huella también superiores lo que no se pone en evidencia en nuestros resultados. En la zona interior
de la huella el comportamiento de las presiones se encuentra gobernada por la recirculación existente en
la cavidad, siendo más complejo inferir una relación entre las presiones medias y las velocidades medias
del flujo superior. Por otro lado la menor agitación turbulenta del flujo en modelos de menor tamaño,
implicarı́a fluctuaciones de presión sobre las huellas de menor intensidad. No obstante, existe un efecto de
escala que puede contrarrestar los anteriores, que resulta de las diferentes concentraciones de aire entre
modelos geométricamente similares. La menor aireación (o concentración de aire) del flujo, esperable
162 CAPÍTULO 4. PRESIONES HIDRODINÁMICAS SOBRE LOS PELDAÑOS

0.20 0.15

0.15 yc/h=1.85
0.10 h=10 cm
Cp
Cp' yc/h=1.85
0.10 h=7 cm
yc/h=1.88
0.05 h=5 cm
0.05

0.00 0.00
1.0 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0 1.0 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0
y/l y/l

Figura 4.51: Flujo rasante. Zona aireada. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 ) sobre
las huellas: (×) L/ks = 69.66, h = 10 cm y yc /h = 1.85; () L/ks = 67.74, h = 7 cm y yc /h = 1.85; (♦)
L/ks = 70.43, h = 5 cm y yc /h = 1.88.

0.25 0.15

0.20
yc/h=1.41
0.10
h=10 cm
Cp 0.15 Cp' yc/h=1.41
h=7 cm
0.10 yc/h=1.43
0.05
h=5 cm
0.05

0.00 0.00
1.0 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0 1.0 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0
y/l y/l

Figura 4.52: Flujo rasante. Zona aireada. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 ) sobre
las huellas: (×) L/ks = 69.66, h = 10 cm y yc /h = 1.41; () L/ks = 67.74, h = 7 cm y yc /h = 1.41; (♦)
L/ks = 70.43, h = 5 cm y yc /h = 1.43.

en modelos de menor dimensión causarı́a mayores celeridades de las ondas elásticas en la mezcla aire-
agua (cm ver ec.(4.34)) y por tanto mayores niveles de presión sobre los peldaños. Es decir una menor
concentración de aire reduce el efecto amortiguador que el aire tiene sobre las presiones en el aliviadero.

Para yc /h = 2.25 (Fig. 4.50) se observa que los perfiles de presión media de los tres modelos son
coincidentes. Las diferencias relativas (∆r) de las integrales Cp ∗ entre los distintos modelos son inferiores
a 4% lo que para la variable en cuestión es poco significativo. En lo que concierne a las fluctuaciones de
presión (Cp0 ), los perfiles presentan una tendencia clara de Cp0 tanto mayores cuanto menor sea el tamaño
del peldaño (h). En la zona interior de la cavidad las diferencias de fluctuaciones de presión entre modelos
es aún más marcada. Parece que la menor aireación del flujo, serı́a el factor dominante para las mayores
fluctuaciones de presión observadas en el modelo de menor dimensión.

Para h = 5 cm y yc /h = 1.88 (Fig. 4.51) y para h = 5 y 7 cm y yc /h = 1.41 (Fig. 4.52) se aprecia que
al disminuir el caudal circulante, los perfiles de presión media siguen teniendo una excelente similitud
4.4. ESTUDIO DE LOS EFECTOS DE ESCALA 163

0.25 0.20

0.20
0.15
yc/h=0.89
0.15 h=10 cm
Cp Cp'
0.10 yc/h=0.89
h=7 cm
0.10
yc/h=0.90
0.05 h=5 cm
0.05

0.00 0.00
1.0 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0 1.0 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0
y/l y/l

Figura 4.53: Flujo rasante. Zona aireada. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 ) sobre
las huellas: (×) L/ks = 69.66, h = 10 cm y yc /h = 0.89; () L/ks = 67.74, h = 7 cm y yc /h = 0.89; (♦)
L/ks = 70.43, h = 5 cm y yc /h = 0.90.

en el interior de la cavidad, pero en la zona exterior existe una tendencia a que las presiones medias
(Cp ) sean minoradas en los modelos de menor tamaño de peldaño. Además las fluctuaciones de presión
Cp0 en la zona exterior se aproximan en los tres modelos. Es difı́cil justificar la atenuación tanto de las
presiones medias como sus fluctuaciones en la zona exterior de la huella, no obstante se podrı́a atribuir
a que la superficie de los puntos de medida se mantiene constante en los tres modelos. Partiendo de la
hipótesis de que el tamaño de los vórtices en la zona exterior de la huella que contienen mayor energı́a
son proporcionales a la altura de agua equivalente del flujo rasante superior (ver Capı́tulo 3-3.4.2Escala
integral espacial ) podrı́a ocurrir que al disminuir el caudal circulante, dichos vórtices podrı́an llegar a
ser menores que el propio diámetro de la superficie de medida y eso causarı́a un amortiguamiento de
las presiones. También podrı́a producirse un incremento de la importancia de los efectos viscosos para
2
menores caudales circulantes que vendrı́an a alterar la relación p = f (U ). Se verifica que las alteraciones
en el campo de presiones antes mencionadas en la zona exterior de la huella empiezan a ocurrir para
números de Re inferiores a 105 (ver Tabla 4.9).

En lo que concierne a las contrahuellas, se muestran en la Tabla 4.10 las principales caracterı́sticas
del flujo cerca del punto de medida para los diferentes caudales adimensionalizados.

Se observa de las Figs. 4.54, 4.55, 4.56 y 4.57 que también para el caso de las contrahuellas, los
perfiles de presión media (Cp ) registrados en las diferentes instalaciones experimentales son muy parecidos.
Mientras que en el caso de los perfiles de desviación tı́pica (Cp0 ) existen diferencias en las magnitudes
obtenidas en los distintos modelos, aunque se aprecian formas similares en los perfiles.

La presión media sobre las contrahuellas parece que puede ser modelada según la semejanza de Frou-
de. Únicamente para los menores caudales yc /h = 1.41 y 0.89 se vislumbra en la zona superior de la
contrahuella depresiones medias con magnitudes algo menores cuando aumenta la escala del modelo.

Las fluctuaciones de presión por su lado presentan la misma tendencia que las huellas: cuanto mayor
es la escala del modelo (menor tamaño del peldaño) mayores son los valores de Cp0 ∗ observados. Sin
embargo no se percibe una cierta gradación del efecto apuntado entre las diferentes escalas existentes.
Las fluctuaciones de presión medidas en el modelo con altura del peldaño h=10cm se apartan de las
medidas en los otros dos modelos.

Las presiones sobre las contrahuellas son resultado tanto de la separación del contorno del flujo superior
como de la acción de la zona de recirculación en el interior de la cavidad. Se considera que estos procesos
164 CAPÍTULO 4. PRESIONES HIDRODINÁMICAS SOBRE LOS PELDAÑOS

Tabla 4.10: Caracterı́sticas del flujo rasante en la zona aireada cerca de las contrahuellas analizadas.
Comparación de Cp ∗ y Cp0 ∗ para los tres modelos reducidos (h = 5, 7, 10 cm).
Q(l/s) h (cm) yc/h s' Re We Cp* ∆r(%) Cp'* ∆r(%)
55 5 2.15 30.5 1.1E+05 116 0.017 12.4 0.036 62.3
117 7 2.25 27.4 2.3E+05 164 0.014 -8.9 0.034 53.6
200 10 2.25 27.3 4.0E+05 234 0.015 0.022
45 5 1.88 38.8 8.9E+04 111 0.013 12.3 0.033 70.5
88 7 1.85 38.9 1.7E+05 155 0.009 -25.7 0.034 76.3
150 10 1.85 38.9 3.0E+05 221 0.012 0.020
30 5 1.43 58.1 5.9E+04 106 0.011 53.7 0.029 99.5
58 7 1.41 58.8 1.1E+05 148 0.006 -18.4 0.027 87.7
100 10 1.41 58.2 2.0E+05 211 0.007 0.014
15 5 0.90 101.5 3.0E+04 79 0.010 2454 0.036 178.5
29 7 0.89 102.5 5.7E+04 109 0.004 1087 0.030 127.3
50 10 0.89 101.5 9.9E+04 157 -0.0004 0.013

0.0 0.0
0.1 0.1
0.2 0.2
0.3 0.3 yc/h=2.25
h=10 cm
z/h 0.4 z/h 0.4
yc/h=2.25
0.5 0.5
h=7 cm
0.6 0.6
yc/h=2.15
0.7 0.7
h=5 cm
0.8 0.8
0.9 0.9
1.0 1.0
-0.05 0.00 0.05 0.10 0.00 0.02 0.04 0.06
Cp Cp'

Figura 4.54: Flujo rasante. Zona aireada. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 ) sobre las
contrahuellas: (×) L/ks = 67.61, h = 10 cm y yc /h = 2.25; () L/ks = 67.74, h = 7 cm y yc /h = 2.25;
(♦) L/ks = 68.38, h = 5 cm y yc /h = 2.15.

son altamente inestables y que dependen de las fuerzas gravitatorias y de inercia, además de otros factores
como las fuerzas de viscosidad; las caracterı́sticas de la fase aire y su interacción con la turbulencia y la
geometrı́a y tamaño de los propios peldaños. Ası́ las discrepancias encontradas en las fluctuaciones de
presión sobre las contrahuellas pueden ser atribuidas a la combinación de diversos factores que al utilizar
la semejanza de Froude no resultan correctamente modelados.

Ası́, se concluye que la semejanza de Froude es adecuada para modelar las presiones medias sobre
los peldaños en la zona aireada del aliviadero para números de Reynolds superiores a 105 . Sin embargo
las fluctuaciones de presión, han mostrado un comportamiento sensiblemente distinto según la escala del
modelo, con una tendencia a observar mayores fluctuaciones de presión cuanto menor es el tamaño del
modelo.

Las presiones mı́nimas están directamente relacionadas con las fluctuaciones de presión. Se realizó una
comparación de los mı́nimos (considerando el percentil del 0.1%) en el extremo exterior de las contrahue-
llas para los modelos con altura de peldaño de 5 y 7 cm. Este análisis tiene la limitación que la superficie
de medida se mantiene inalterada para ambos modelos, por ello los resultados no han sido totalmente
4.4. ESTUDIO DE LOS EFECTOS DE ESCALA 165

0.0 0.0
0.1 0.1
0.2 0.2
0.3 yc/h=1.85
0.3
h=10 cm
z/h 0.4 z/h
0.4
yc/h=1.85
0.5 0.5 h=7 cm
0.6 0.6 yc/h=1.88
0.7 h=5 cm
0.7
0.8 0.8
0.9 0.9
1.0 1.0
-0.05 0.00 0.05 0.10 0.00 0.02 0.04 0.06
Cp Cp'

Figura 4.55: Flujo rasante. Zona aireada. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 ) sobre las
contrahuellas: (×) L/ks = 67.61, h = 10 cm y yc /h = 1.85; () L/ks = 67.74, h = 7 cm y yc /h = 1.85;
(♦) L/ks = 68.38, h = 5 cm y yc /h = 1.88.

0.0 0.0
0.1 0.1
0.2 0.2
0.3 0.3
yc/h=1.41
z/h 0.4 z/h
0.4
0.5 h=10 cm
0.5 yc/h=1.41
0.6 0.6 h=7 cm
0.7 yc/h=1.43
0.7
h=5 cm
0.8 0.8
0.9 0.9
1.0 1.0
-0.05 0.00 0.05 0.00 0.02 0.04 0.06
Cp Cp'

Figura 4.56: Flujo rasante. Zona aireada. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 ) sobre las
contrahuellas: (×) L/ks = 67.61, h = 10 cm y yc /h = 1.41; () L/ks = 67.74, h = 7 cm y yc /h = 1.41;
(♦) L/ks = 68.38, h = 5 cm y yc /h = 1.43.

concluyentes. De cualquier manera la comparación parece indicar que los mı́nimos se aproximan en la
zona no aireada con una tendencia a mayores magnitudes del mı́nimo para peldaño de mayor tamaño
(h=7 cm) mientras que en la zona aireada ocurre precisamente lo contrario, lo que está en concordancia
con las conclusiones realizadas para las fluctuaciones de presión.

Importa resaltar que estas conclusiones se basan en experiencias en laboratorio. El registro de presio-
nes en un aliviadero real (prototipo) permitirı́a establecer con mayor rigor los posibles efectos de escala
y ası́ incrementar la seguridad para extrapolar al prototipo los resultados obtenidos en laboratorio.
166 CAPÍTULO 4. PRESIONES HIDRODINÁMICAS SOBRE LOS PELDAÑOS

0.0 0.0
0.1 0.1
0.2 0.2
0.3 0.3 yc/h=0.89
0.4 h=10 cm
z/h 0.4
z/h yc/h=0.89
0.5 0.5 h=7 cm
0.6 0.6 yc/h=0.90
0.7 0.7 h=5 cm
0.8 0.8
0.9 0.9
1.0 1.0
-0.05 0.00 0.05 0.10 0.00 0.02 0.04 0.06
Cp Cp'

Figura 4.57: Flujo rasante. Zona aireada. Presiones medias (Cp ) y fluctuaciones de presión (Cp0 ) sobre las
contrahuellas: (×) L/ks = 67.61, h = 10 cm y yc /h = 0.89; () L/ks = 67.74, h = 7 cm y yc /h = 0.89;
(♦) L/ks = 68.38, h = 5 cm y yc /h = 0.90.

4.5 Riesgo de cavitación

La cavitación es un fenómeno dinámico que consiste en la formación y posterior colapso de cavidades o


burbujas llenas de vapor en un fluido en movimiento (Abecasis, 1961[1]). La transformación de lı́quido en
vapor y consecuente formación de la cavidad ocurre por reducción local de la presión hasta un determinado
valor crı́tico (normalmente se considera la tensión de vapor de agua); la implosión de las cavidades empieza
cuando éstas son transportadas hacia zonas con niveles de presión más elevadas. Las reducciones locales
de presión son causadas por la turbulencia o vórtices existentes en el flujo.

El colapso de las cavidades originan presiones localizadas muy elevadas que resultan en fluctuaciones
de presión, vibraciones y ruido. Si el colapso ocurre cerca de las fronteras sólidas del flujo éstas quedan
sometidas a acciones de choque de gran intensidad. Cuando las fuerzas resultantes del impacto sobrepasan
las fuerzas de cohesión interna del material de las superficies sólidas, se verifica su ruptura que provoca
erosión por cavitación (Quintela y Ramos, 1980[133]).

Para la predicción del estado de desarrollo de la cavitación es usual utilizar el denominado ı́ndice de
cavitación (σ):

pref − pcr
σ= 2 /2 (4.37)
ρ Uref

donde pref es la presión absoluta en un punto de referencia del flujo fuera de la zona de cavitación; pcr
es la presión crı́tica para que los núcleos gaseosos microscópicos se transformen en cavidades inestables,
que crecen sin disminución de la presión exterior. Ese valor crı́tico normalmente se considera igual a la
tensión absoluta de vapor de agua (tv ), sin embargo es, en realidad, función de la concentración de gas
disuelto existente en el fluido. Uref es la velocidad del flujo en el punto de referencia. ρ es la densidad
del fluido.

El ı́ndice de cavitación se interpreta como el cociente entre las fuerzas que se oponen a la aparición de
la cavitación y las que la favorecen. Dicho ı́ndice deberá ser comparado con un ı́ndice crı́tico de cavitación
(σcr ) que caracteriza el riesgo de cavitación para una determinada geometrı́a de estructura hidráulica y
condiciones de funcionamiento. Si el valor de σ < σcr habrá cavitación incipiente, mientras que si es
4.5. RIESGO DE CAVITACIÓN 167

mayor no existirán condiciones para su aparición.

La determinación experimental en modelo reducido del ı́ndice crı́tico de cavitación (σcr ) deberá ser
realizada con extrema cautela ya que el proceso de cavitación está sujeto a efectos de escala. Los efectos
de escala asociados a la cavitación se pueden dividir en dos grupos: las propiedades del fluido y la
hidrodinámica del flujo (Baur y Kongeter, 2001 [20]).

Las propiedades del agua no se caracterizan únicamente por la temperatura y viscosidad, sino también
por el espectro de núcleos gaseosos existente. La calidad del agua influye en la presión crı́tica con que se
inicia la cavitación. Si existe una sobre-saturación de gas disueltos en el agua, la presión crı́tica puede ser
superior a la tensión de vapor de agua. Otro efecto de escala se debe a los distintos tiempos entre modelo
y prototipo que permanecen los núcleos gaseosos en las zonas de bajas presiones. Puesto que existe un
tiempo necesario para que los núcleos gaseosos respondan a las variaciones de presión, y ese tiempo es
dependiente de su tamaño, entonces deberı́a existir una adaptación del espectro de núcleos gaseosos entre
modelo y prototipo (Baur y Kongeter, 2001[20]). Estos aspectos no son controlables en las instalaciones
experimentales utilizadas.

En el presente estudio experimental se utiliza la ley de semejanza de Froude para extrapolar los
resultados de modelo a prototipo. Como se ha visto en el apartado anterior existen limitaciones a la
utilización de esa ley de semejanza debido a los efectos de escala observados en las caracterı́sticas del
flujo (velocidad media, turbulencia y campo de presiones). La presencia de efectos viscosos altera la
relación entre presión y velocidad p = f (U 2 ) considerada en el ı́ndice de cavitación. Baur y Kongeter
(2001)[20] consideran que el valor de σcr es dependiente del número de Reynolds.

También hay que tener en cuenta que las mediciones de presión fueron realizadas sobre las fronteras
sólidas (peldaños). En flujos con fenómenos de separación del contorno, como es el caso, la presión mı́nima
no se registra en la frontera (Quintela y Ramos 1980[133]). Sin embargo se considera que para el flujo
sobre aliviaderos escalonados los efectos de la turbulencia que se traducen en importantes fluctuaciones
de presión sobre los peldaños serán crı́ticos para el inicio de la cavitación. La formación de estructuras
turbulentas coherentes por detrás del extremo exterior del peldaño tienen asociadas reducciones locales
de presión en la proximidad de los centros de los vórtices que podrán ser inferiores à la mı́nima presión
del campo de presiones medio del flujo (ver Capı́tulo 3).

A pesar de las limitaciones del presente estudio y la complejidad que envuelve el proceso de cavitación,
se intenta a través de las mediciones de presión sobre los peldaños proponer unos lı́mites a partir de los
cuales se considera que existirán riesgos de cavitación en aliviaderos escalonados.

Del análisis del campo de presiones se identificó la zona exterior de la contrahuella como la que sufre
las fluctuaciones de presión negativas de mayor intensidad. Los coeficientes de presión de la desviación
tı́pica (Cp0 ) que caracterizan las fluctuaciones de presión ası́ como los coeficientes de presión mı́nima
(Cp1% , Cp0.1% ) son máximos cerca del punto de inicio de aireación (s0 = 0). Además la presencia local
cerca de las fronteras sólidas de una concentración de aire de 5% a 8%, elimina o reduce significativamente
la erosión por cavitación en los paramentos del hormigón (Peterka, 1953[124]). Ası́ la zona crı́tica para
la aparición de cavitación en el aliviadero escalonado estará en la proximidad de la extremidad exterior
de la contrahuella cerca del punto de inicio de aireación.

El inicio de cavitación depende de la magnitud y duración de las fluctuaciones de presión negativas.


Se asume la propuesta de Lopardo (2002)[92] que considera la depresión con 0.1% de probabilidad de ser
superada por valores más negativos, como la representativa para el análisis de la tendencia para cavitación
en flujos macroturbulentos.

En el apartado 4.3.4 -Extremos mı́nimos en los peldaños, se ajustaron los valores de Cp0.1% en la
extremidad exterior de la contrahuella a lo largo del aliviadero con la expresión ec.(4.6) (ver Tabla 4.5).
Para el punto de inicio de aireación (s0 = 0) la aplicación de la anterior expresión resulta el valor de
168 CAPÍTULO 4. PRESIONES HIDRODINÁMICAS SOBRE LOS PELDAÑOS

Cp0.1% de 0.78 con un intervalo de confianza del 95% comprendido entre 0.74 y 0.82.

Considerando el valor conservador de Cp0.1% entre 0.8 y 0.9 se puede estimar las velocidades medias
crı́ticas (U cr ) cerca del punto de inicio de aireación que causarı́an una depresión que alcance la tensión
de vapor de agua.

s
−2g tv rel. /γ
U cr = (4.38)
Cp0.1%

donde tv rel /γ es la tensión de vapor de agua relativa a la presión atmosférica, que para una T = 20o C
es igual a −10.09 m.

Ası́ tendrı́amos para Cp0.1% = 0.8 una velocidad crı́tica (U cr ) de 15.7 m/s y para Cp0.1% = 0.9 el valor
de U cr igual a 14.8 m/s en el punto de inicio de aireación.

Con la ecuación propuesta para la altura de agua en el punto de inicio de aireación (di , ec.(4.31) se
calcula el caudal unitario (qcr ) correspondiente a las velocidades criticas obtenidas:

1/0.42
U cr k 0.13

qcr = 0.385 0.29 s 0.29 (4.39)
g sin α

Los valores de qcr para un aliviadero escalonado con pendiente tı́pica de presas de HCR de 1v:0.8h
(α = 51.3o ) y altura de peldaño de 0.9 m varı́an entre 14.9 m2 /s para U cr = 15.7 m/s y 12.9 m2 /s para
U cr = 14.8 m/s.

Admitiendo la distribución hidrostática de presiones en el flujo superior, el valor de σcr para el punto
de inicio de aireación es:

patm /γ + di cos(α) − tv /γ
σcr = 2 (4.40)
αc U cr /2 g

donde patm /γ es la presión atmosférica absoluta, igual a 10.33 m, tv /γ es la tensión del vapor de
agua absoluta, igual a 0.24 m a la temperatura de 20o C, di es la altura de agua equivalente en el punto
de inicio de aireación, ec.(4.31) (m), αc es el coeficiente de Coriolis y se considera igual a 1.16, U cr la
velocidad media critica en el punto de inicio de aireación del agua (m/s).

Sustituyendo U cr correspondiente a Cp0.1% = 0.8 en la ec.(4.40) se obtiene σcr = 0.74 para un peldaño
con h=0.9 m y pendiente 1v:0.8h y en el caso de Cp0.1% = 0.9 el σcr es igual a 0.83. Los valores hallados
son cerca de cuatro veces superiores al σcr = 0.2 propuesto por Falvey (1990)[70] para aliviaderos lisos.

Se representa en la Fig. 4.58 la evolución del ı́ndice de cavitación (σ) en el punto de inicio de
aireación función del caudal unitario circulante (q) para diferentes tamaños del peldaño (h). Se considera
una pendiente tı́pica de presas de gravedad de 1v:0.8h.

Como se observa el ı́ndice de cavitación σ es inferior al valor critico (σcr ) para caudales unitarios
comprendidos entre 11.5 m2 /s (para h=0.60 m) y 14 m2 /s (para h=1.2 m). Se aprecia que cuanto mayor
es el tamaño del peldaño mayor es el caudal unitario correspondiente a σ = σcr . Se justifica el resultado
por el desplazamiento hacia aguas arriba de la localización del punto de inicio de aireación para los
mayores peldaños.

Se sugiere el intervalo 11.5 < q < 14 m2 /s como limites para la inexistencia de riesgos de cavitación
4.5. RIESGO DE CAVITACIÓN 169

4.0

3.5 h=0.6 m

3.0 h=0.9 m
h=1.2 m
2.5

σ 2.0
1.5

1.0 σcr=0.83

0.5
qcr
0.0
0 5 10 15 20 25 30 35
q (m2/s)

Figura 4.58: Evolución del ı́ndice de cavitación σ en el punto de inicio de aireación función del caudal
unitario (q) y del tamaño del peldaño (h). Pendiente del aliviadero de 1v:0.8h. Índice de cavitación
critico (σcr = 0.83).

en aliviaderos escalonados en presas de HCR. Para caudales de diseño superiores cabrı́a pensar en la
posibilidad de instalar dispositivos de aireación artificial en la zona no aireada del aliviadero que funcionen
como protección contra la erosión por cavitación. La información sobre el funcionamiento de aireadores en
este tipo de estructuras hidráulicas es aún bastante escasa (Pfister et al., 2004[126]), siendo importante
avanzar en su investigación a fin de establecer criterios de diseño que permitan, ası́, utilizar mayores
caudales unitarios de proyecto en aliviaderos escalonados de presas de HCR.

En resumen, a partir del estudio de las fluctuaciones de presión se han delimitado las zonas crı́ticas del
peldaño y aliviadero sujetas a mayor riesgo de cavitación. Para los extremos exteriores de las contrahuellas
y cerca del punto de inicio de aireación se han definido las magnitudes de las fluctuaciones de presión
y en especial las depresiones extremas. La modelación del fenómeno de la cavitación en laboratorio es
muy compleja siendo prácticamente inevitables la existencia de efectos de escala dado el gran número
de parámetros que intervienen en el proceso. De cualquier manera se ha propuesto la estimación de la
velocidad media crı́tica en el punto de inicio de aireación a partir de la cual existirı́a riesgo de cavitación.
El lı́mite de cerca de 15 m/s corresponde para aliviaderos escalonados de presas de HCR a caudales
unitarios comprendidos entre 11.5 y 14 m2 /s ( h = 0.6 y 1.2 m respectivamente). Para este rango de
caudales unitarios las fluctuaciones de presión sobre el extremo exterior de la contrahuella se podrı́an
alcanzar valores instantáneos suficientemente bajos para el inicio de cavitación, a pesar de tener los
valores medios temporales bastante alejados de la tensión de vapor de agua.

Como se describió en el Capitulo 1, el flujo rasante se puede subdividir: flujo rasante con cavidad
parcialmente ocupada por el flujo secundario (wake-step interference); flujo rasante con cavidad casi-
totalmente ocupada por flujo secundario (wake-wake interference) y flujo rasante con una recirculación
estable del flujo secundario (recirculating cavity flow ). Cada patrón del flujo rasante estará por tanto
asociado a un distinto campo de presiones sobre los peldaños. En consecuencia los lı́mites propuestos
serán válidos para pendientes tı́picas de presas de HCR, y se considera inadecuada su extensión a otras
pendientes y geometrı́as del peldaño.
170 CAPÍTULO 4. PRESIONES HIDRODINÁMICAS SOBRE LOS PELDAÑOS
Capı́tulo 5

Diseño de aliviaderos escalonados en


presas de HCR

5.1 Introducción

El objetivo de este capı́tulo es presentar un conjunto de criterios de diseño hidráulico de aliviaderos


escalonados con pendientes tı́picas (1v : 0.85h-1v : 0.6h) de presas de gravedad de hormigón compactado
con rodillo (HCR). Para su elaboración se recoge información existente en la bibliografı́a y se incorpora
algunos resultados de la presente tesis.

El diseño de un aliviadero escalonado se subdivide en tres partes: la cresta del aliviadero; la rápida
escalonada y el disipador de energı́a en el pie de la presa. El perfil de la cresta se diseña con el objetivo
de que el flujo efectue una correcta transición desde el embalse al canal del aliviadero. El canal de la
rápida permite la circulación de la avenida sobre la presa, asegurando que el flujo quede confinado entre
los cajeros sin desbordarlos y, en el caso de aliviaderos escalonados, disipando una parte sustancial de la
energı́a del flujo. La estructura de disipación de energı́a en el pie de la presa procura eliminar el exceso
de energı́a residual existente en relación a las condiciones naturales (sin presa). Ello se deberá realizar
sin poner en riesgo la cimentación de la presa ni las márgenes del rı́o aguas abajo. El capı́tulo se organiza
intentando seguir el procedimiento usual del ingeniero en el diseño de este tipo de estructuras hidráulicas.

5.2 Anchura del aliviadero y diseño de la cresta

El primer paso del diseño consiste en el estudio hidrológico de la cuenca que permita estimar las avenidas
con diferentes perı́odos de retorno que llegan al embalse.

En el caso de aliviaderos no controlados por compuertas y fijado el hidrograma de entrada, el hidro-


grama laminado de salida será función del volumen de embalse por encima del umbral del aliviadero y
del caudal desaguado por el mismo. El caudal de diseño (Qdis ), corresponde al máximo del hidrograma
de salida y admite una expresión de la forma:

p 1.5
Qdis = Cd B 2g Emax (5.1)

171
172 CAPÍTULO 5. DISEÑO DE ALIVIADEROS ESCALONADOS EN PRESAS DE HCR

Figura 5.1: Ejemplos de presas de HCR en España con aliviadero escalonado (en IECA 2003).

donde Cd es el coeficiente de desagüe; B el ancho del aliviadero; Emax la altura de energı́a total sobre
el umbral del aliviadero, que es igual a la diferencia entre las cotas máxima del embalse y la del umbral.

La elección del ancho del aliviadero tendrá en consideración la longitud de coronación de la presa, la
anchura del lecho del rı́o aguas abajo y la posible reducción de la anchura efectiva debido al efecto de la
presencia de estribos y pilas (Minor y Boes, 2001[113]). Para controlar el riesgo de cavitación se limita el
caudal unitario (qdis = Qdis /B) en la rápida. Se determinó que dicho lı́mite, en aliviaderos escalonados
con pendientes tı́picas de presas de HCR, en principio está comprendido entre 11-14 m2 /s (ver Capı́tulo
4). Para caudales unitarios superiores se deberá considerar la posibilidad de aireación artificial en la zona
no aireada del flujo.

El coeficiente de desagüe depende de la forma de la cresta. Las soluciones más comunes son los
perfiles estrictos (WES, Creager, Scimeni...) similares al utilizado en un aliviadero convencional, con un
escalonado de transición de tamaño creciente hasta alcanzar la altura uniforme del escalón dispuesto en
la rápida. Los perfiles mencionados se basan en una forma de la cresta que coincide con la superficie
inferior de un flujo aireado sobre un vertedero de cresta delgada. El coeficiente de descarga será función
del cociente entre la altura total sobre la cresta (E) y la de diseño del perfil (Edis ), de la altura del
vertedero (H) y de la inclinación del paramento de aguas arriba del vertedero (Chow, 1959 [58]).

El laboratorio de Hidráulica del CEDEX ha realizado estudios en modelos reducidos a escala 1/5 y 1/3
5.3. ALTURA DE LOS PELDAÑOS 173

para tipificar la forma de la transición escalonada. Los ensayos sistemáticos conducen a una transición
entre umbral y la rápida escalonada presentada en la Fig.1.11 (ver Capı́tulo 1), siendo una solución válida
para diferentes tipos de perfil guı́a, y taludes de la rápida tı́pica de presas de HCR (Elviro y Mateos,
1996[67]). La presencia de los escalones afecta el campo de presiones sobre la superficie inferior de la
lámina de agua, y su influencia en el coeficiente de desagüe no se encuentra totalmente esclarecida. Matos
(1999)[101] comparó los coeficientes de desagüe obtenidos en una cresta del tipo WES con escalones y los
resultados experimentales presentados por Abecasis (1961)[1] para una solera del mismo tipo pero lisa.
Según el autor el coeficiente de desagüe es idéntico para E/Edis < 0.7, con diferencias mayores para para
E/Edis superiores. Para E/Edis = 1, Matos (1999)[101] obtuvo un valor de Cd = 0.48, mientras que el
valor propuesto por Abecasis (1961)[1] es de 0.50.

Chanson (2002)[46] sugiere que la solera de cresta ancha horizontal constituye una solución preferible
que facilita la construcción de la presa. Esta solución permite el paso de camiones de transporte y/o
colocación del hormigón y de los rodillos vibratorios utilizados en la compactación del hormigón. La
capacidad de descarga viene determinada por la formación de un régimen crı́tico sobre la cresta, que para
una sección rectangular corresponde a un coeficiente de desagüe (Cd ) de 0.385 (Quintela, 1981[132]).
Para aumentar la capacidad de descarga en estos casos se puede introducir una pared vertical con una
cresta en laberinto (Chanson, 2002[46]).

Los aliviaderos escalonados controlados por compuertas no son muy frecuentes dada la limitación al
caudal unitario que presenta este tipo de estructuras hidráulicas . Un estudio en modelo reducido de
un aliviadero controlado por una compuerta tainter realizado en el laboratorio de Hidráulica de la UPC,
apunta para la utilización de un perfil estricto con paramento convencional (liso), situándose el inicio del
escalonado aguas abajo de la zona donde el flujo está influenciado por la compuerta (Amador et al., 2003
[7]).

5.3 Altura de los peldaños

La construcción con hormigón compactado con rodillo (HCR) comprende la colocación de tongadas de
poco espesor sobre superficies extensas. La mayorı́a de las tongadas utilizadas en presas de HCR tienen
un espesor de 30 cm. La altura de los escalones del aliviadero suelen ser múltiplos del espesor de la
tongada, esto equivale a alturas entre 0.3 y 1.2 m. Para la selección del tamaño del peldaño dos aspectos
hidráulicos se podrán tener en consideración: el riesgo de cavitación y la disipación de energı́a a lo largo
de la rápida.

En lo que concierne al riesgo de cavitación en la estructura, se propuso en el Capı́tulo 4 una velocidad


media crı́tica (U ) de 15 m/s en el punto de inicio de aireación. Para velocidades superiores se considera
que las fluctuaciones de presión sobre los peldaños alcanzaran valores crı́ticos para el inicio de cavitación.
El punto de inicio de aireación en la rápida depende del caudal circulante y con menor influencia del
tamaño del peldaño. Para el mismo caudal, el inicio de aireación se sitúa más aguas arriba en rápidas
con mayor altura del peldaño. El estudio del punto de inicio de aireación indica que la velocidad crı́tica
de 15 m/s ocurre para mayores caudales unitarios en aliviaderos donde la altura del peldaño es mayor,
siendo ası́ preferibles en términos de riesgo de cavitación.

La influencia del tamaño del peldaño en la disipación de energı́a a lo largo de la rápida es un asunto
controvertido sin existir todavı́a un consenso de la comunidad cientı́fica. Fijándose en el flujo rasante,
Tozzi (1992)[153] considera que el aumento de disipación de energı́a es despreciable para:

h
ks ≥ 0.0764 q 2/3 =⇒ ≥ 0.3 (5.2)
yc
174 CAPÍTULO 5. DISEÑO DE ALIVIADEROS ESCALONADOS EN PRESAS DE HCR

Según Matos (2000)[103] los resultados experimentales de Diez-Cascón et al.(1991)[62] y Pegram et


al.(1999)[123] corroboran la propuesta de Tozzi.

La expresión para cálculo del factor de fricción de Boes y Hager (2003)[30] (ver Capı́tulo 1), muestra la
baja influencia de la rugosidad relativa (ks /Dh ) en la resistencia al flujo, no obstante existe un incremento
ligero de la disipación de energı́a para peldaños de mayor altura.

Más recientemente Ohtsu et al.(2004)[122], con base en sus datos experimentales y los de Chamani y
Rajaratnam (1999)[42], Boes (2000)[29] y Yasuda y Chanson (2003)[169], proponen una altura relativa
del peldaño (h/yc ) para la cual el factor de fricción (f ) será máximo:

h
fmax =⇒ ≥ 0.5 (5.3)
yc

En la Tabla 5.1 se resumen las alturas del peldaño (hopt ) más eficientes en términos de disipación de
energı́a según las propuestas de Tozzi (1992)[153] y de Ohtsu et al.(2004)[122]. Se verifica que las alturas
tı́picas de peldaños de 0.60 y 0.90 m se aproximan a hopt (según Tozzi) para caudales unitarios de 10 y
15 m2 /s respectivamente. Los peldaños con altura de 0.90 m y de 1.2 m son los que más se aproximan a
hopt (según Ohtsu et al.) para caudales unitarios de diseño entre 5 y 15 m2 /s.

Tabla 5.1: Alturas del peldaño óptimas en términos de disipación de energı́a obtenidas de la relación
propuesta por Tozzi (1992)[153] y Ohtsu et al.(2004)[122].

q (m2 /s) yc (m) hopt (m) Tozzi92 hopt (m) Ohtsu et al.04
5 1.37 0.41 0.68
7.5 1.79 0.54 0.90
10 2.17 0.65 1.08
12.5 2.52 0.76 1.26
15 2.84 0.85 1.42

5.4 Tipo de flujo

Dependiendo de la geometrı́a del escalón y del caudal circulante se pueden encontrar distintos tipos de
flujo sobre el aliviadero escalonado. El flujo escalón a escalón se caracteriza por una sucesión de caı́das
libres y ocurre para bajas pendientes y/o caudales unitarios. El flujo rasante se describe por una corriente
que fluye sobre los vertices de los peldaños, por encima de un flujo secundario delimitado por las aristas
del escalón y es más usual para pendientes y caudales unitarios elevados. Para caudales intermedios se
identifica el llamado flujo de transición con un comportamiento entre el flujo escalón a escalón y el flujo
rasante.

En el Capı́tulo 4 se proponen dos expresiones para el lı́mite superior del flujo escalón a escalón,
ec.(4.1) y para el inicio del flujo rasante, ec.(4.2). Para una pendiente tı́pica de presa de HCR (1v:0.8h),
se presenta en la Tabla 5.2 los caudales unitarios correspondientes al lı́mite superior del flujo escalón a
escalón (qf.e.e. ) y del inicio del flujo rasante (qi.f.r. ).

El flujo escalón a escalón se encuentra limitado a bajos caudales unitarios en aliviaderos escalonados
sobre presas de HCR. Para los caudales de proyecto la situación más común será el flujo rasante en la
estructura. Según Chanson (2002)[46], se deberá evitar condiciones de diseño que conduzcan al flujo
de transición (qf.e.e. < q < qi.f.r ), dada las inestabilidades hidrodinámicas que se aprecian en él. No
5.5. CARACTERÍSTICAS DEL FLUJO A LO LARGO DE LA RÁPIDA 175

Tabla 5.2: Caudales unitarios correspondientes al final del flujo escalón a escalón (qf.e.e. ) y inicio del
flujo rasante (qi.f.r. ) para un aliviadero escalonado con inclinación 1v:0.8h de acuerdo con las ecs. (4.1)
y (4.2).

h (m) qf.e.e. (m2 /s) qi.f.r. (m2 /s)


0.60 0.72 1.09
0.90 1.32 1.99
1.2 2.03 3.07

obstante es inevitable la ocurrencia de dicho tipo de flujo si el aliviadero escalonado está diseñado para
funcionar en flujo rasante.

5.5 Caracterı́sticas del flujo a lo largo de la rápida

5.5.1 Regiones del flujo rasante

El flujo rasante se puede dividir en un conjunto de regiones a lo largo de la rápida: zona no aireada; flujo
rápidamente variado; gradualmente variado y uniforme (Fig. 5.2).

De acuerdo con la revisión bibliográfica realizada y los resultados del presente estudio, se proponen
un conjunto de expresiones que permiten obtener en las distintas regiones de la rápida, las principales
caracterı́sticas del flujo rasante: la altura de agua equivalente (d), la concentración media del aire (C),
la altura de agua caracterı́stica (Y90 ) y la energı́a residual (Er ) o la disipación de energı́a (∆E).

2
Punto de inicio
Desarrollo de la de aireación
capa límite

3
1 – zona no aireada

2 – flujo rápidamente variado

3 – flujo gradualmente variado

4 – flujo uniforme
4

Figura 5.2: Regiones del flujo rasante sobre una aliviadero escalonado.
176 CAPÍTULO 5. DISEÑO DE ALIVIADEROS ESCALONADOS EN PRESAS DE HCR

5.5.2 Zona no aireada e inicio de aireación

La zona no aireada se caracteriza por el desarrollo en la dirección del flujo de la capa lı́mite turbulenta,
con un aumento contı́nuo de su espesor (δ). Fuera de la capa lı́mite el flujo se considera irrotacional.
Cuando el espesor de la capa lı́mite alcanza la superficie libre se produce el inicio de entrada de aire en
el flujo.

En el presente estudio se propone una expresión para la evolución del espesor de la capa lı́mite (δ)
aguas arriba del punto de inicio de aireación (ver Capı́tulo 3):

 −0.309
δ L
= 0.112 (5.4)
L ks

donde L es la distancia al umbral del aliviadero y ks = h cos α es la rugosidad de forma.

La evolución de la altura de agua (d) se determina a partir de la siguiente ecuación:

d = d0 + δ ∗ (5.5)

donde d0 es la altura de agua correspondiente al flujo irrotacional y δ ∗ es el espesor desplazamiento


que se aproxima por:

δ ∗ = 0.23 δ (5.6)

La energı́a especı́fica residual (Er ) se calcula por:

δ e U03
Er = E0 − ∆E = E0 − (5.7)
2gq

donde E0 es la energı́a especı́fica correspondiente al flujo potencial que se considera igual a:

E0 = H + 1.5 yc (5.8)

U0 la velocidad del flujo potencial y δ e es el espesor de pérdida de energı́a que se estima igual a:

δ e = 0.23 δ (5.9)

Las caracterı́sticas del punto de inicio de aireación: la localización (Li ) y la altura de agua (di ) se
obtienen a través de las siguientes expresiones:

Li
= 5.982 F r∗0.840 (5.10)
ks

di
= 0.385 F r∗0.580 (5.11)
ks
5.5. CARACTERÍSTICAS DEL FLUJO A LO LARGO DE LA RÁPIDA 177

donde el F r∗ número de Froude rugoso se expresa por:

q
F r∗ = p (5.12)
g sin α ks3

La concentración media del aire (C i ) en el punto de inicio de aireación no es nula, según Matos
(2000)[103] será igual a:

C i = 0.163 F r∗0.154 (5.13)

5.5.3 Flujo rápida y gradualmente variado

Aguas abajo del punto de inicio de aireación se observa visualmente una importante deflexion de la lámina
libre, la ondulación se propaga aguas abajo influenciando las caracterı́sticas hidráulicas del flujo. Matos
(1999)[101] comprobó experimentalmente que las lı́neas de corriente presentan una fuerte curvatura en
esta zona, siendo inicialmente convexas lo que favorece una intensa aireación del flujo y posteriormente
cóncavas sobresaliendo el movimiento ascensional de las burbujas de aire y que causa una caı́da localizada
de la concentración media de aire.

La zona del flujo gradualmente variado se caracteriza por una variación gradual de las caracterı́sticas
del flujo (concentración media del aire, calado, velocidad) hasta alcanzar las condiciones de equilibrio del
flujo uniforme.

De acuerdo con Matos (1999)[101], la zona del flujo rápidamente variado está comprendido entre
0 < s0 < 30 y la zona del flujo gradualmente variado se sitúa entre 30 < s0 < 100, siendo s0 una variable
adimensional definida por:

L − Li
s0 = (5.14)
di

El modelo teórico-experimental de Matos (1999)[101] propone las siguientes expresiones para calcular
la concentración media del aire (C) en las zonas del flujo rápida y gradualmente variado:

C = 0.210 + 0.297 exp −0.497 (ln s0 − 2.972)2 ⇐= 0 ≤ s0 ≤ 30


 
(5.15)

 2
1.065
C= 0.888 − √ ⇐= 30 ≤ s0 ≤ 100 (5.16)
s0

Otros investigadores, como Boes y Hager (2003)[31] no identifican la región de flujo rápidamente
variado. Su expresión para la evolución de la concentración media del aire a lo largo de la rápida presenta
crecimiento gradual hasta alcanzar las condiciones del flujo uniforme. Sin embargo, se constató en el
presente estudio experimental también la referida ondulación de la lámina libre cerca del punto de inicio
de aireación.

Para determinar la evolución de la altura de agua equivalente (d) en la zona del flujo rápidamente y
gradualmente variado se sugieren las expresiones del modelo teórico-experimental de Matos (1999)[101]:
178 CAPÍTULO 5. DISEÑO DE ALIVIADEROS ESCALONADOS EN PRESAS DE HCR

d 1
= √ (5.17)
di 1 + ξ s0

donde ξ es igual a:

 −1
13.815
ξ = 21.338 − (5.18)
(yc /h)2

La energı́a residual del flujo (Er ) se determina por:

q2
Er = d cosα + αc (5.19)
d22g

donde αc es el coeficiente de Coriolis y se aproxima a 1.16 para aliviaderos escalonados (Matos,


2000[103]).

No se considera válida la aplicación del modelo teórico-experimental de Matos (1999)[101] para cau-
dales inferiores a yc /h ≤ 1.2.

Como alternativa para caudales comprendidos entre el inicio del flujo rasante y el lı́mite citado de
yc /h ≈ 1.2, se puede estimar la evolución de la altura de agua equivalente con la curva de remanso
presentada por Boes y Hager (2003)[30]:

dY
= −σ (Y − 1) Y (5.20)


donde Y = d/de ; χ = L/xs ; xs = yc3 / d2e sin α y σ = 10/3 para un flujo turbulento rugoso basado
la fórmula de Gauckler-Manning-Strickler. de es el calado correspondiente al flujo uniforme y se calcula
por la siguiente expresión (Boes y Hager, 2003[30]):

de −1/3
= 0.215 (sin α) (5.21)
yc

La ecuación diferencial (5.20) con la condición frontera de Y0 = yc /de presenta la siguiente solución:

−1
Y (χ) = 1 − 1 − Y0−1 exp (−σ χ)
 
(5.22)

Para el diseño de la altura de los cajeros laterales es importante conocer la evolución de las alturas
caracterı́sticas (Y90 ) a lo largo del aliviadero:

d(L)
Y90 (L) = (5.23)
1 − C(L)
5.5. CARACTERÍSTICAS DEL FLUJO A LO LARGO DE LA RÁPIDA 179

5.5.4 Flujo uniforme

A una distancia suficientemente alejada del umbral del aliviadero, se establecerá el equilibrio entre las
fuerzas de gravedad y fricción y se alcanzará el flujo uniforme. En esa zona del aliviadero las principales
caracterı́sticas del flujo como la concentración media del aire, la velocidad media, altura de agua y energı́a
especı́fica residual se mantienen constantes.

Las condiciones hidráulicas para la formación del régimen uniforme son difı́ciles de determinar dado el
carácter asintótico con que el se efectúa. Boes y Hager (2003)[30] proponen una expresión para determinar
la altura mı́nima del aliviadero (He ) necesaria para la formación de régimen uniforme:

He
≈ 24 (sin α)2/3 (5.24)
yc

De acuerdo con la ec.(5.24), en aliviaderos escalonados con pendientes tı́picas de 1v:0.8h (α = 51.3o )
se requiere una altura relativa de He /yc = 20.3 para se alcanzar el régimen uniforme. Se trata de un valor
inferior al propuesto por Matos (2000)[104] que con base en las mediciones de la concentración media del
aire a lo largo del aliviadero sugiere una altura relativa mı́nima He /yc ≈ 30 para que se considere el flujo
uniforme sobre la rápida.

La concentración media del aire en régimen de equilibrio (C e ) depende únicamente de la pendiente


del aliviadero (Matos, 1999[101]):

C e = 0.76 sin α0.82 (5.25)

La aplicación de la ec.(5.21) de Boes y Hager (2003)[30] para calcular la altura de agua equivalente
uniforme (de ) es igual a considerar un coeficiente de fricción equivalente (feq ) de aproximadamente 0.08
(ver ec.(5.26)). El valor es similar al sugerido por Matos y Quintela (1995)[109] de feq ≈ 0.1 y algo
inferior a feq ≈ 0.2 propuesto por Chanson (2004)[52].

 3
de
feq = 8 sin α (5.26)
yc

El coeficiente de fricción equivalente feq = 0.08 en aliviaderos escalonados es 4-6 veces superior al
usualmente considerado en aliviaderos convencionales lisos feq = 0.014 − 0.02 (Ohtsu et al., 2004 [122]).

5.5.5 Ejemplo de aplicación

Como ejemplo de aplicación, se caracteriza el flujo a lo largo del aliviadero escalonado de la presa la Puebla
de Cazalla (Sevilla). Se trata de una presa de HCR con altura máxima de 71 m (Hpresa ), paramento de
aguas abajo con inclinación 1v:0.8h (α = 51.3o ). El caudal especı́fico de diseño es 9 m2 /s (qdis ) y los
peldaños tienen una altura de 0.90 m (h).

2
1/3
Para una sección rectangular la altura critica yc = qdis /g es 2.02 m siendo yc /h igual a 2.25. Ası́,
según las ecs.(4.1) y (4.2) (ver Tabla 5.2), se tendrá flujo rasante sobre el aliviadero para las condiciones
de diseño.

El valor de Hpresa /yc ≈ 35 indica que en el pie de la presa el flujo será uniforme sobre la rápida, de
acuerdo con las alturas relativas mı́nimas propuestas por Matos (2000)[104].
180 CAPÍTULO 5. DISEÑO DE ALIVIADEROS ESCALONADOS EN PRESAS DE HCR

El comienzo de aireación ocurre a una distancia (Li ) de 18.7 m del umbral del aliviadero (ver ec(5.10))
que resulta en una diferencia de cotas entre la coronación del aliviadero y el pseudo-fondo de Hi = 14.6
m (con Hi ≈ Li sin α).

En la Fig. 5.3 se muestra la evolución de la altura de agua equivalente (d) y caracterı́stica (Y90 ) a lo
largo del aliviadero obtenidas con las expresiones presentadas en los apartados anteriores.

2.00
presente estudio
1.80
M atos (1999)
1.60
M atos (1999)
1.40 Y90 Boes y Hager (2003)
d, Y90 1.20
(m) 1.00
0.80
d
0.60
0.40
0.20
0.00
0 10 20 30 40 50 60 70
H (m)
z.n. aireada f.r. variado f.gr.variado f. uniforme

Figura 5.3: Evolución de la altura de agua equivalente (d) y caracterı́stica (Y90 ) a lo largo del aliviadero
de la presa la Puebla de Cazalla (H ≈ L sin α).

Se verifica que las alturas de agua equivalente (d) calculadas con el modelo teórico-experimental de
Matos (1999)[101] o con la metodologı́a de Boes y Hager (2003)[30] dan resultados bastante similares
tanto en la zona del flujo rápidamente variado como del gradualmente variado. En relación a la zona
no aireada del aliviadero se aprecian diferencias, especialmente cerca del umbral del aliviadero, entre los
resultados dados por la ecuación propuesta por Boes y Hager (2003)[30] y las del presente estudio. La
ec.(5.20) presentada por Boes y Hager (2003)[30], se basa en condiciones de flujo gradualmente variado
además de despreciar el término hidrostático (cos α) de la ecuación general de las curvas de remanso,
estas hipótesis se consideran inadecuadas para determinar las caracterı́sticas del flujo en la zona inicial
del aliviadero.

La altura caracterı́stica (Y90 ) es una variable importante debido al entumecimiento de la vena liquida
por la presencia de aire. La altura de los cajeros laterales del aliviadero se diseñan a partir de la altura
caracterı́stica. Boes y Hager (2003)[30] proponen:

hcajero = η Y90e (5.27)

donde el coeficiente de seguridad η es igual a 1.2 en presas de hormigón y 1.5 en el caso de presas
de materiales sueltos. Y90e es la altura caracterı́stica del flujo uniforme. Para la presa de la Puebla de
Cazalla resultarı́a en un valor de hcajero ≈ 1.5m.

La altura caracterı́stica se utiliza usualmente como definidor de la superficie libre del flujo aire-agua.
De la Fig. 5.3 se observa la ondulación en la zona del flujo rápidamente variado. Aguas bajo de esa zona
existe un progresivo incremento de la altura caracterı́stica causada por el aumento de la concentración
media del aire a lo largo del aliviadero (C).
5.6. ACCIONES DEL VERTIDO SOBRE LOS PELDAÑOS 181

En la Fig. 5.4 se expone la evolución de la energı́a residual relativa (Er /E0 ) a lo largo del aliviadero.
La energı́a del flujo potencial (E0 ) se considera igual a ec.(5.8).

1.00
0.90 presente estudio
0.80 M atos (1999)
0.70
Er /E0 0.60
0.50
0.40
0.30
0.20
0.10
0.00
0 10 20 30 40 50 60 70
H (m)

Figura 5.4: Evolución de la energı́a residual relativa (Er /E0 ) a lo largo del aliviadero de la presa la
Puebla de Cazalla (H ≈ L sin α).

Se observa que al final de la rápida la energı́a disipada (1 − Er /E0 ) a lo largo del aliviadero está alre-
dedor del 69% de la energı́a máxima disponible. Se resalta la importancia de prever una altura relativa
Hpresa /yc suficientemente alta para una eficiente disipación de energı́a a lo largo de la rápida escalonada.
En el caso que se tratara de una rápida lisa (feq = 0.02) la energı́a disipada a lo largo del aliviadero serı́a
únicamente alrededor del 27% de E0 .

5.6 Acciones del vertido sobre los peldaños

En el Capı́tulo 4 se caracterizó el campo de presiones sobre los peldaños. Las solicitaciones que el vertido
ejerce sobre los peldaños serán función de las caracterı́sticas del flujo a lo largo del aliviadero. En este
apartado se presentan algunas expresiones que permiten obtener una orden de magnitud de las presiones
medias y fluctuaciones de presión sobre las huellas y contrahuellas de los peldaños a lo largo del aliviadero.

5.6.1 Huellas

En las huellas del escalón se distinguen dos regiones: la zona exterior de impacto del flujo superior y la
zona interior afectada por la presencia del flujo recirculatorio en la cavidad. Las presiones medias y sus
fluctuaciones son máximas en la zona exterior de la huella con una gradual reducción hacia el interior del
peldaño.

La evolución a lo largo del aliviadero de los coeficientes de presión media (Cp ) y fluctuante (Cp0 ) en
la zona exterior de la huella se aproximan por las siguientes expresiones, obtenidas con base en registros
de presión en y/l = 0.14 (ver Capı́tulo 4):

0.153
(Cp )exteriorhuella = ⇐= s0 ≥ 0 (5.28)
(1 − 0.471 exp (−0.061 s0 ))
182 CAPÍTULO 5. DISEÑO DE ALIVIADEROS ESCALONADOS EN PRESAS DE HCR

0.121
Cp0 ⇐= s0 ≥ 0

= (5.29)
exteriorhuella (1 − 0.400 exp (−0.067 s0 ))

con s0 dado por la ec.(5.14). Una estimación conservadora de Cp y Cp0 para s0 < 0, será considerar las
ecs.(5.28) y (5.29) con s0 = 0.

Para el interior de la huella se proponen otras dos expresiones, en este caso basadas en medidas
realizadas en y/l = 0.5:

0.028
(Cp )interiorhuella = ⇐= s0 ≥ 0 (5.30)
(1 − 0.792 exp (−0.039 s0 ))

0.032
Cp0 ⇐= s0 ≥ 0

= (5.31)
interiorhuella (1 − 0.772 exp (−0.033 s0 ))

Una estimación conservadora de Cp y Cp0 para s0 < 0, será considerar las ecs.(5.30) y (5.31) con s0 = 0.

Conocida la evolución de la velocidad media (U = q/d) a lo largo del aliviadero será posible determinar
la presión media relativa (pm ) en cada peldaño:

2
U
pm = Cp ρ (5.32)
2

Las fluctuaciones de presión tienen un orden de magnitud no despreciable superando, ampliamente


en algunos instantes de tiempo, los valores medios. Para una distribución normal de las presiones,
la magnitud de las fluctuaciones de presión excede 3 veces la desviación tı́pica el 0.14% del tiempo
(Naudascher, 1991 [114]). De cualquier modo, los registros de presión en la zona exterior de la huella
presentan una asimetrı́a positiva siendo ası́ incorrecto considerar la distribución normal para los máximos
de presión. Se proponen las siguientes expresiones para estimar el valor máximo (pmax ) y mı́nimo (pmin )
de la presión sobre la zona exterior de la huella:

  U2
(pmax )exteriorhuella = (Cp )exteriorhuella + 6 Cp0 exteriorhuella ρ

(5.33)
2

  U2
(pmin )exteriorhuella = (Cp )exteriorhuella − 3 Cp0 exteriorhuella ρ

(5.34)
2

En cambio en el interior de la huella se admite una distribución normal del registro de presiones (ver
Capı́tulo 4), ası́ los máximos y mı́nimos instantáneos se aproximan a:

2
  U
Cp0 interiorhuella

(pmax (pmin ))interiorhuella = (Cp )interiorhuella ± 3 ρ (5.35)
2

Como se deduce de las ecuaciones mostradas, las huellas estarán sujetas a solicitaciones del vertido
con un rango de amplitud que varı́a desde presiones por debajo de la presión atmosférica (negativas)
hasta valores significativamente superiores a la presión hidrostática.
5.6. ACCIONES DEL VERTIDO SOBRE LOS PELDAÑOS 183

5.6.2 Contrahuellas

Las presiones en las contrahuellas son influenciadas por la separación del flujo superior y la recirculación
en la cavidad. En la mitad superior las presiones medias son cercanas a zero (presión atmosférica), e
incluso se llega a tener valores medios negativos (succión). En la zona más cercana a la huella las presiones
se incrementan y se asemejan a las presiones medidas sobre la zona interior de la huella.

En el extremo exterior ocurren las mayores fluctuaciones de presión, alcanzándose valores negativos
de magnitud significativa. El coeficiente de presión fluctuante (Cp0 ) se expresa por la siguiente ecuación,
obtenida de los registros en z/h = 0.07:

0.039
Cp0 ⇐= s0 ≥ 0

= (5.36)
exteriorcontrahuella (1 − 0.598 exp (−0.046 s0 ))

También en este caso para s0 < 0 se puede estimar el valor de Cp0 igual al existente en s0 = 0.

Los registros de presión en la zona exterior presentan una asimetrı́a negativa. Se desarrolló en el
Capı́tulo 4 un modelo probabilı́stico para los extremos mı́nimos de presión basado en la distribución de
Weibull. Se presentan a continuación las expresiones que permiten determinar la presión con 0.1% de
probabilidad de ocurrencia de valores menores:

0.358
⇐= s0 ≥ 0

Cp0.1% = (5.37)
exteriorcontrahuella (1 − 0.543 exp (−0.062 s0 ))

2
U
(pmin )exteriorcontrahuella = −Cp0.1% ρ (5.38)
2

Se considera que existirá riesgo de cavitación para velocidades medias del flujo superiores a 15 m/s
en el punto de inicio de aireación (s0 = 0). Para esas condiciones las fluctuaciones de presión sobre el
extremo exterior de la contrahuella podrán alcanzar presiones instantáneas suficientemente bajas, aún
siendo los valores medios temporales superiores a la tensión de vapor de agua.

Es interesante, también, resaltar que la comparación de las fluctuaciones de presión entre distintos
modelos fı́sicos (ver Estudio de los efectos de escala en Capı́tulo 4) en la zona aireada revela que las
fluctuaciones de presión previstas para prototipo serán de menor magnitud que las medidas en modelo.
Ası́ las expresiones presentadas anteriormente basadas en medidas realizadas en modelo reducido, ten-
derán a sobreestimar las fluctuaciones de presión sobre los peldaños en la zona aireada del aliviadero. Por
tanto, desde el punto de vista del diseño las ecuaciones propuestas se encuentran del lado de la seguridad.

Se aplicó las expresiones anteriores para estimar, para el caudal especı́fico de diseño de 9 m2 /s, las
acciones del vertido sobre los escalones del aliviadero de la presa la Puebla de Cazalla.

En las Figs. 5.5 y 5.6 se presentan las presiones medias, máximas y mı́nimas sobre el exterior y interior
de la huellas a lo largo del aliviadero.

También se presenta en la Fig .5.7 las estimaciones, de acuerdo con las ec.(5.37) y (5.38), de las
presiones mı́nimas en el extremo exterior de la contrahuella.
184 CAPÍTULO 5. DISEÑO DE ALIVIADEROS ESCALONADOS EN PRESAS DE HCR

Exterior de la huella
20.0

15.0
p m ax/γ
p/γ
(m.c.a.) 10.0

5.0
p m /γ

0.0
p m in/γ

-5.0
0 10 20 30 40 50 60 70
H (m)

Figura 5.5: Evolución de las presiones medias (pm /γ), máximas (pmax /γ) y minimas (pmin /γ) sobre el
exterior de las huellas a lo largo del aliviadero de la presa la Puebla de Cazalla (H ≈ L sin α).

Interior de la huella
6.0
5.0
4.0
p max/γ
3.0
p/γ
(m.c.a.) 2.0
1.0 p m /γ

0.0
-1.0
-2.0 p m in/γ
-3.0
-4.0
0 10 20 30 40 50 60 70
H (m)

Figura 5.6: Evolución de las presiones medias (pm /γ), máximas (pmax /γ) y minimas (pmin /γ) sobre el
interior de las huellas a lo largo del aliviadero de la presa la Puebla de Cazalla (H ≈ L sin α).

Exterior de la contrahuella
0.0
-1.0
-2.0
p/γ -3.0
(m.c.a.) -4.0

-5.0
-6.0 p min/γ
-7.0
-8.0
-9.0
0 10 20 30 40 50 60 70
H (m)

Figura 5.7: Evolución de las presiones minimas (pmin /γ) sobre el exterior de las contrahuellas a lo largo
del aliviadero de la presa la Puebla de Cazalla (H ≈ L sin α).
5.7. ASPECTOS CONSTRUCTIVOS 185

5.7 Aspectos constructivos

La durabilidad es la especificación más importante que debe cumplir el paramento del aliviadero. El
material que constituye los escalones del aliviadero estará sujeto al deterioro provocado por los agentes
meteorológicos y a las solicitaciones hidrodinámicas del vertido por coronación. Las propiedades del
material que más directamente están relacionadas con la durabilidad son el peso especı́fico, resistencia a
compresión y, en climas frı́os, resistencia al hielo-deshielo (Ditchey y Campbell, 2000[63]). El peso espe-
cifico del hormigón compactado con rodillo (HCR) es alrededor de 2400 kg/m3 igual que en un hormigón
convencional. La resistencia a compresión depende del contenido de conglomerante (cemento+adiciones
minerales), con un rango comprendido entre 5 y 15 MPa para un HCR con bajo contenido de conglome-
rante y de 15 a 30 MPa en el caso de HCR con alto contenido de conglomerante (ICOLD/CNEGP, 2003
[85]).

La excesiva percolación a través de las juntas horizontales entre tongadas del HCR y la fisuración
son dos problemas que pueden darse en algunas presas de HCR construidas y que pueden afectar el
funcionamiento del aliviadero (Chanson, 2002[46]).

En especial para las presas de HCR con bajo contenido de conglomerante (< 100 kg/m3 ) las juntas
horizontales entre tongadas son bastante permeables. Si la zona impermeable del paramento de aguas
arriba no es efectiva, las juntas horizontales constituirán caminos preferenciales para la transmisión de
subpresiones al paramento de aguas abajo. En estos casos el proyectista deberá prever sistemas de drenaje
que recojan dichas filtraciones y las conduzcan hacia fuera de la presa antes que alcancen el paramento
de aguas abajo (Ditchey y Campbell, 2000 [63]).

Las solicitaciones hidrodinámicas del flujo sobre posibles fisuras existentes en los peldaños pueden crear
un sistema de resonancia. Las fluctuaciones de presión proporcionan la excitación necesaria mientras
que la fisura el volumen de resonancia. Las frecuencias fundamentales de resonancia del sistema son
fres = c/(4Lf ) para un fisura con final cerrado y fres = c/(2Lf ) para una fisura con final abierto,
donde c es la celeridad de propagación de las ondas de presión y Lf la longitud de la fisura (Bollaert y
Schleiss, 2003[35]). Si el espectro de las presiones del vertido tiene suficiente energı́a en el rango de dichas
frecuencias estimulará el sistema hasta resonancia y ocurrirá una amplificación indeseable de las presiones
hidrodinámicas en el interior de las fisuras. También en sitios donde existen grandes amplitudes térmicas
hay que tener en cuenta la resistencia a heladas de la agua de lluvia o del vertido que se acumule en las
fisuras. Por estas razones es importante controlar el agrietamiento a través de una adecuada localización
y sellado de juntas de retracción y del control de temperatura durante la construcción de la presa.

En la Fig. 5.8 se muestran diversos métodos constructivos que han sido utilizados para la formación
del aliviadero en presas de HCR.

El hormigón de paramento contra encofrado es con diferencia el método más utilizado para forma-
ción del aliviadero (67.6 % de las presas). Este método proporciona un comportamiento satisfactorio
en términos de durabilidad y una buena presentación estética de los peldaños (Ditchey y Campbell,
2000[63]).

La colocación del hormigón de paramento se puede realizar en paralelo con la colocación del HCR o
como una operación separada después que la mayor parte del HCR haya sido colocado. La primera opción
es la que proporciona una mejor adherencia entre los dos hormigones y consiste en colocar primero el
hormigón de paramento (sin consolidación), luego colocar el HCR (sin compactación del rodillo), vibrar
el hormigón de paramento (que está confinado entre encofrado y el HCR) y por fin compactar con rodillo
el HCR, incluyendo la interfase entre el HCR y el hormigón de paramento. La desventaja de este método
de ejecución es que la manipulación y elevación del encofrado pueden ser factores limitantes en el ritmo
de colocación del HCR (ICOLD/CNEGP, 2003 [85]). Muchos proyectistas consideran la colocación de
armaduras para garantizar una mejor unión entre ambos hormigones.
186 CAPÍTULO 5. DISEÑO DE ALIVIADEROS ESCALONADOS EN PRESAS DE HCR

Figura 5.8: Métodos utilizados para construción del aliviadero en presas de HCR (en ICOLD/CNEGP,
2003[85]).

El uso de una bordilladora para ejecutar los elementos del paramento mediante bordillos deslizados
tiene las ventajas de eliminar la necesidad del encofrado y de separar la formación del paramento de
la colocación del HCR (ICOLD/CNEGP, 2003 [85]). Este método fue utilizado por primera vez en la
construcción de la presa de Upper Stillwater en los EE.UU.

La colocación del HCR directamente contra el encofrado se utilizó en un 9.2 % de las presas como
método para formar el aliviadero. El acabado de la estructura es tanto mejor cuanto más manejable sea
el HCR y que éste tenga pasta suficiente. Es un método popular en España donde es habitual un HCR
manejable con contenido alto de conglomerante (ICOLD/CNEGP, 2003[85]).

Una otra alternativa que permite acompañar el ritmo de colocación del HCR es la utilización de
bloques prefabricados de hormigón. Éstos sirven de encofrado para el HCR y proveen una superficie
exterior durable. Los bloques prefabricados son mecánicamente unidos al HCR por intermedio de anclajes.
El trabamiento entre bloques sirve de soporte para los nuevos bloques a partir de los ya colocados
previamente. Es un método muy popular en Xina (ICOLD/CNEGP, 2003 [85]).

Algunas presas de HCR presentan un aliviadero realizado con HCR sin formar (3.5 % de los casos).
Se coloca el HCR formando su ángulo natural de reposo, que está entre 0.8:1 y 1:1 (h:v). Una de las
desventajas de este método es que los operadores de los rodillos no aceptan fácilmente compactar cerca
del borde del paramento de aguas abajo. Con la reducción en compactación en el zona exterior resulta
en una menor durabilidad lo que no es aceptable en peldaños sometidos a las acciones de la climatologı́a
y del vertido. Este método ha sido abandonado recientemente (ICOLD/CNEGP, 2003 [85]).
Capı́tulo 6

Conclusiones y sugerencias para


futuras investigaciones

6.1 Conclusiones

Se realiza para cada capı́tulo una sı́ntesis del trabajo y resultados considerados más relevantes en el
presente estudio.

De la revisión bibliográfica presentada en el Capı́tulo 1 - Estado del Conocimiento se resaltan los


siguientes aspectos:

- La intensa actividad de investigación desarrollada en las ultimas décadas acerca de los aliviaderos
escalonados se encuentra asociada en gran medida a la aparición de nuevos materiales y técnicas
constructivas como el hormigón compactado con rodillo. Por esa razón la mayorı́a de los trabajos
de investigación existentes se centran en pendientes tı́picas de presas de gravedad y en el estudio del
flujo rasante. El más reciente interés por el estudio de los vertidos controlados por coronación en
presas de materiales sueltos ha llevado a la realización de estudios de aliviaderos escalonados para
pendientes más tendidas de 1:2 a 1:3 (v:h) tı́picas de ese tipo de presas. Se verificó la existencia de
pocos estudios o observaciones en prototipo, que están sobradamente justificados a fin de conseguir
un más seguro conocimiento del flujo sobre este tipo de estructuras y ası́ aumentar la seguridad en
la aplicación de los resultados obtenidos en laboratorio;

- El uso de nuevas técnicas de medida han permitido acceder a un mejor conocimiento de la comple-
jidad del flujo aire-agua presente sobre el aliviadero escalonado. Se destacan la sonda de detección
de burbujas de aire de una punta utilizada, por ejemplo, por Matos (1999)[101], Chamani y Ra-
jaratnam (1999)[42], Chanson y Toombes (2002)[50] para medición de la concentración de aire en
el flujo; la sonda de detección de burbujas de aire de doble punta usada por Chanson y Toombes
(2002)[50] y González y Chanson (2004)[77] que además de la concentración de aire permite obtener
otras caracterı́sticas de la fase aire y agua (frecuencias y tamaños de las burbujas y gotas existentes
en el flujo) y velocidades medias y fluctuantes; la sonda de fibra óptica con dos puntas utiliza-
da por Boes (1999)[28] y André et al.(2004)[14] que mide concentraciones de aire y velocidades
o finalmente el tubo de Pitot modificado que mide las velocidades medias de la mezcla aire-agua
(Matos, 1999[101]). Ası́, fue posible conocer el efecto que el aire tiene en la disipación de energı́a a
lo largo del aliviadero y explicar en parte ciertas discrepancias existentes entre estudios publicados
anteriormente;

187
188 CAPÍTULO 6. CONCLUSIONES Y SUGERENCIAS PARA FUTURAS INVESTIGACIONES

- La mayorı́a de las investigaciones realizadas inciden en la zona del flujo completamente desarrollado
(flujo aire-agua), existiendo pocos estudios sobre la zona de desarrollo de la capa lı́mite, aguas arriba
del punto de inicio de aireación (ej: Ohtsu y Yasuda, (1997)[120]);

- El estudio del campo de presiones sobre el aliviadero escalonado realizado por Sánchez-Juny (2001)[142],
ha proporcionado una idea completa de las acciones del vertido sobre los peldaños, corroborando
estudios anteriores (ej: Cemagref (1991)[16], Frizell (1991)[74], Elviro y Mateos, 1992[65]) y ponien-
do de relieve otros aspectos. Se considera de interés la realización de un estudio más completo de
la evolución de las presiones a lo largo del aliviadero escalonado, que permitiera prever las acciones
en cualquier punto de la estructura. También se proponı́a realizar un estudio de los efectos de
escala para evaluar posibles errores cometidos en la extrapolación de los resultados de laboratorio
a prototipo;

- Las presiones negativas, especialmente en las contrahuellas hace que el fenómeno de cavitación
pueda ser determinante en el diseño del aliviadero escalonado. Se constata que no existe en la
bibliografı́a (Mateos y Elviro (1992)[95], Tozzi (1992)[153], Matos et al.(2000)[111] y Boes y Hager
(2003)[31]) un consenso sobre el caudal unitario a partir de lo cual puede existir riesgo de cavitación.

En el Capı́tulo 2 - Modelo Experimental se describen las instalaciones experimentales e instrumentación


de medida utilizadas en el desarrollo de esta tesis. Se destacan las siguientes cuestiones:

- Se han puesto a punto dos nuevas instalaciones experimentales con diferentes tamaños de peldaños
(alturas de 7 y 5 cm). Una de las instalaciones está localizada en el laboratorio de Hidráulica y
Mecánica de Fluidos de la Universidad Politécnica de Cataluña (UPC) y complementa a la utilizada
por Sánchez-Juny (2001)[142] cuya altura de peldaño es de 10 cm. La otra instalación experimental
se construyó en el Centro de Innovación Tecnológica en Edificación e Ingenierı́a Civil (CITEEC)
de la Universidad de la Coruña, y surgió como consecuencia del convenio de colaboración entre la
anterior institución y la Sección de Ingenierı́a Hidráulica e Hidrológica de la UPC;

- Para la medición del campo de velocidades aguas arriba del punto de inicio de aireación se uti-
lizó la técnica óptica denominada Particle Image Velocimetry (PIV). En la implementación de esta
técnica existen un conjunto de parámetros que se debe tener en consideración para obtener la me-
jor resolución espacial y precisión de la medida. El proceso de medida con la técnica del PIV se
puede subdividir en tres etapas: la adquisición de imágenes; el procesamiento de las imágenes y la
validación de los vectores de velocidad calculados y sustitución de los vectores incorrectos. En el
Capı́tulo 2 se abordan y justifican las opciones tomadas en cada una de las etapas, que pretenden
obtener la mejor representación con la técnica de medida;

- El campo de presiones sobre los peldaños se midió con sensores del tipo piezoresistivo. El sistema
de medida es similar al utilizado por Sánchez-Juny (2001)[142] en su tesis. Se resalta el estudio de
la respuesta dinámica del sistema de medición compuesto por el sensor y tubo de conexión al punto
de medida. La existencia del volumen de agua entre la superficie de medida y el transductor afecta
al comportamiento dinámico del sensor. En el presente caso se estima que la frecuencia propia
del sistema de medición (sensor+tubo de conexión) es de 370Hz frente a una frecuencia natural
únicamente del sensor de 2KHz. No obstante se considera que la respuesta dinámica del sistema de
medición es suficientemente alta para medir correctamente las presiones sobre los peldaños;

- Se planeó la ejecución de cinco campañas experimentales en los diversos modelos reducidos dispo-
nibles. Se seleccionó un conjunto de puntos de medida y caudales que permitiera obtener los datos
experimentales suficientes para cumplir los objetivos de la presente tesis.

Las principales conclusiones de la Caracterización del flujo en la zona sin aireación en el Capı́tulo 3,
son:
6.1. CONCLUSIONES 189

- En la zona aguas arriba del punto de inicio de aireación el flujo se acelera y la capa lı́mite se encuentra
en fase de desarrollo y crecimiento. La recirculación existente en el interior de la cavidad del peldaño
se aproxima al movimiento de un vórtice forzado. Las velocidades medidas con el sistema PIV cerca
de la superficie libre confirman la hipótesis de flujo irrotacional en la zona superior de la corriente;

- Se propone una expresión ec.(3.8), para el desarrollo de la capa lı́mite turbulenta en aliviaderos
escalonados. También se evaluaron otras magnitudes caracterı́sticas de la capa lı́mite como: el
espesor de desplazamiento; el espesor de pérdida de momentum y el espesor de pérdida de potencia
(Fig. 3.12). Las caracterı́sticas del flujo potencial conjuntamente con las referidas magnitudes de la
capa lı́mite permiten calcular la evolución de la altura de agua, ec.(3.15), y disipación de energı́a,
ec.(3.16) aguas arriba del punto de inicio de aireación;

- A lo largo de la pseudo-solera, entendida como la lı́nea imaginaria que une los extremos del peldaño,
se aplicó la condición integral de Von Karman, ec.(3.19) o (3.21) para estimar el coeficiente de la
resistencia al rozamiento (cf ), la velocidad de corte y el coeficente de fricción de Darcy-Weisbach.
Se obtuvo un valor medio de cf = 0.031, y se comprobó que el coeficiente de fricción se aproxima
de la expresión propuesta por Matos (1999)[101] para un flujo sobre aliviaderos escalonados sin
presencia de aire;

- En el entorno de la arista exterior la distribución de velocidad se aproxima a una ley potencial,


ec.(3.24) cuyo exponente tiene el valor próximo a 3.0. Entre las aristas externas, los perfiles de
velocidad sugieren la formación local de una capa de separación que se desarrolla hasta la zona de
impacto del flujo en la huella (Fig. 3.20, 3.21 y 3.22);

- A partir de la expresión para el desarrollo de la capa lı́mite y el exponente del perfil de velocidad
media se proponen dos nuevas expresiones para determinar la posición y altura de agua del punto
de inicio de aireación, ec.(3.32) y (3.33);

- Los mapas de deformación angular, Fig. 3.25, y vorticidad, Fig. 3.26, obtenidos a partir del tensor
gradiente de la velocidad media presentan un aspecto similar, con valores máximos justo aguas
abajo de la arista externa de los peldaños, donde ocurre la separación del flujo. Se identifica esta
zona como una región de creación y crecimiento de vórtices turbulentos de gran tamaño. La canti-
dad denominada fuerza del movimiento de rotación (swirling strength) se mostró particularmente
apropiada para identificar los vórtices existentes en el campo de velocidad media, Fig. 3.27;

- Tanto la desviación tı́pica del módulo de la velocidad, Fig. 3.28, como la energı́a cinética turbulenta,
Fig. 3.29, utilizadas para medir el estado turbulento del flujo, revelan la pseudo-solera como la zona
donde el rozamiento turbulento es máximo;

- Se obtuvo niveles de intensidad turbulenta superiores al que se presentan para una capa lı́mite sobre
una pared lisa. El incremento en las magnitudes del estado turbulento indican que las superficies
sólidas de un aliviadero escalonado estarán sometidas a mayores fluctuaciones de presión que en el
caso de un aliviadero liso;

- Se estudió la estructura espacial de la turbulencia a través de la estimación de las escalas integrales


longitudinales y transversales. Cerca de la pseudo-solera ambas escalas son similares (0.2δ, siendo
δ el espesor de la capa lı́mite), y por encima de ella la escala integral longitudinal crece, con valores
comprendidos entre 0.6δ y 1.1δ mientras que la escala integral transversal no supera 0.3δ − 0.4δ;

- Se realizó un análisis de cuadrantes para estudiar las estructuras turbulentas coherentes en el


flujo. Se verifica que las eyecciones (movimiento ascendente de una parcela de fluido con baja
velocidad) son los sucesos más frecuentes en la zona cerca de la pseudo-solera y que los barridos
(movimientos descendentes de parcelas de fluido con alta velocidad) predominan en la zona superior
del flujo rasante, Fig. 3.36. Considerándose únicamente los sucesos de mayor fluctuación ocurre
precisamente lo contrario, siendo los barridos dominantes cerca de la pseudo-solera e interior de la
cavidad y las eyecciones las más frecuentes en la región superior del flujo, Fig. 3.37. El análisis
190 CAPÍTULO 6. CONCLUSIONES Y SUGERENCIAS PARA FUTURAS INVESTIGACIONES

parece corroborar la visualización del flujo sobre cavidades rectangulares realizada por Djenidi et
al. (1999)[64]. La presencia de flujos entrantes y salientes de la cavidad con magnitud apreciable,
podrı́an explicar el incremento medido en las intensidades turbulentas del flujo sobre aliviaderos
escalonados en comparación con los aliviaderos de pared lisa.

Del estudio de las Presiones hidrodinámicas sobre los peldaños en el Capı́tulo 4, se resaltan las si-
guientes contribuciones:

- Se proponen las expresiones (4.1) y (4.2) para determinar el lı́mite superior del flujo escalón a escalón
y el inicio del flujo rasante respectivamente, éstas son válidas para peldaños de huella horizontal y
pendientes comprendidas entre 0.1 y 1.25;

- El campo de presiones en el régimen de transición presenta un comportamiento similar al flujo


rasante. La evolución de la presión en el centro de simetrı́a de las huellas a lo largo de la rápida
evidencia que la zona cerca del punto de inicio de aireación presenta fluctuaciones de presión más
elevadas que la zona del aliviadero con completa aireación del flujo. De los perfiles de presión sobre
las huellas, se distingue: la zona exterior de impacto del chorro y la zona interior donde las presiones
presentan un comportamiento casi hidrostático;

- En flujo rasante también se observan dos regiones diferentes de presiones sobre la huella: la zona
de impacto del flujo superior en el entorno a la arista exterior y la parte central donde se localiza la
zona de separación caracterizada por la presencia de un vórtice. A lo largo del aliviadero se discute
la evolución de las presiones aguas arriba y aguas abajo del punto de inicio de aireación: para
la zona aguas abajo se presenta una expresión función de tres parámetros, ec.(4.6), que permite
determinar la presión media y la desviación tı́pica tanto para la zona exterior como la interior de
la huella (Tabla 4.1);

- Las presiones sobre las contrahuellas presentan presiones medias cercanas a zero o negativas en la
mitad superior, se trata de una zona expuesta a la separación del flujo situado por encima de la
cavidad y del vórtice atrapado en la misma. En la región próxima a la huella las presiones medias
se incrementan y pasan a ser positivas, al tratarse ésta de una zona sometida al impacto del vórtice.
Las fluctuaciones de presión son máximas en la zona más externa de la contrahuella, o sea la zona
más próxima de la separación del flujo, siendo sus valores tanto mayores cuánto mayor es el caudal.
También se ajustó la ec.(4.6) para describir la evolución a lo largo del aliviadero de la desviación
tı́pica de presiones en el extremo externo de la contrahuella (Tabla 4.2);

- Los histogramas de los registros de presiones sobre las huellas muestran una marcada asimetrı́a
positiva de los datos en la zona exterior. Hacia el interior de la cavidad el coeficiente de asimetrı́a
disminuye y los datos experimentales indican una mayor aproximación a la distribución normal
(Fig. 4.34). Hacia aguas abajo del aliviadero, se verificó que la asimetrı́a positiva de los datos en
la zona exterior se acentúa mientras que en el interior de la cavidad el ajuste de los registros de
presión con la distribución normal mejora (Fig. 4.35);

- En el caso de las contrahuellas, los histogramas de las presiones en el extremo exterior presentan
una asimetrı́a negativa. Hacia el interior de la cavidad la asimetrı́a disminuye, verificándose que en
la zona cerca de la huella los datos pasan a tener una asimetrı́a positiva (Fig. 4.36). Hacia aguas
abajo del aliviadero los datos en la zona exterior tienen asimetrı́a negativa no tan acusada (Fig.
4.37);

- Se estudió las presiones mı́nimas más desfavorables sobre los peldaños, que se localizan en el extremo
exterior de la contrahuella. Se plantea la utilización de un modelo probabilı́stico de las presiones
mı́nimas basado en la utilización de la distribución de Weibull o del Tipo III. Éste modelo de las
presiones mı́nimas permite atribuir probabilidades de ocurrencia a determinados niveles de presión.
Se vuelve a recurrir a la expresión (4.6) para caracterizar la evolución a lo largo del aliviadero de
6.2. SUGERENCIAS PARA FUTURAS INVESTIGACIONES 191

los coeficientes de presión mı́nimas con 0.1% y 1% probabilidad de ocurrencia de valores menores
(Tabla 4.5);
- Del análisis en el dominio de la frecuencia de las fluctuaciones de presión, se observa que la energı́a
espectral se concentra en las frecuencias inferiores a 10 Hz. Sin embargo se verifica que hacia aguas
abajo del aliviadero, en la zona aireada, las frecuencias más altas ganan relevancia (Fig. 4.44). En
la comparación de la densidad espectral para distintos caudales, no se apreció la coincidencia de los
gráficos adimensionalizados con el número de Strouhal (Fig. 4.45), eso parece sugerir que las escalas
de longitud (altura del peldaño) y de velocidad (velocidad media) consideradas en su definición no
son determinantes para analizar la densidad espectral del registro de presiones;
- Se realizó un estudio de los efectos de escala del campo de presiones medio y fluctuante sobre los
peldaños, con base en la hipótesis de semejanza de Froude. En la zona del flujo no aireado se dispone
de medidas en dos modelos geométricamente similares de altura del peldaño de 5 y 7 cm. Tanto
sobre las huellas como las contrahuellas no se han encontrado efectos de escala relevantes. Ası́ se
considera que la semejanza de Froude es válida para modelar las presiones medias y fluctuantes en la
zona no aireada mientras se aseguren números de Reynolds suficientemente altos (Re = q/ν ≈ 105 ).
En relación a la zona del flujo con completa aireación se midió en tres modelos reducidos con alturas
de peldaño de 5, 7 y 10 cm. Se concluyó que la semejanza de Froude es adecuada para modelar las
presiones medias sobre los peldaños para números de Reynolds superiores a 105 . Sin embargo las
fluctuaciones de presión han mostrado un comportamiento sensiblemente distinto según la escala del
modelo con una tendencia a observar mayores fluctuaciones de presión cuanto menor es el tamaño
del modelo;
- Del análisis del campo de presiones sobre los peldaños se analiza el riesgo de cavitación en aliviaderos
escalonados. Se identifica que la zona crı́tica para la aparición de cavitación estará localizada en
la proximidad de la arista externa de la contrahuella cerca del punto de inicio de aireación. Se
considera la depresión con 0.1% de probabilidad de ser superada por valores más negativos, como la
representativa para el análisis de la tendencia para cavitación. Para velocidades medias superiores
a 15 m/s en el punto de inicio de aireación se considera que podrán existir depresiones que alcancen
la tensión de vapor de agua. Este lı́mite propuesto para aliviaderos escalonados de presas de HCR
corresponde a caudales unitarios comprendidos entre 11.5 y 14 m2 /s (con alturas del peldaño de
0.6 y 1.2 m respectivamente y pendiente de 1v:0.8h). No obstante importa enfatizar que la presión
de 0.1% de probabilidad de ocurrencia de valores inferiores es bastante restrictiva y que los efectos
de escala no se encuentran totalmente acotados, especialmente en lo que concierne a las presiones
mı́nimas. También el tiempo de operación del aliviadero a lo largo de su vida útil constituye una
variable a tener en consideración, dado que no es lo mismo un aliviadero que funcione de manera
esporádica para caudales elevados u otro con funcionamiento frecuente.

6.2 Sugerencias para futuras investigaciones

Actualmente la investigación de la hidráulica de estructuras escalonadas se desarrolla en diversos centros


situados en diferentes partes del mundo. Entre ellos cabe citar: España (Centro de Estudios y Expe-
rimentación de Obras Públicas y Univ.Politécnica Catalunya), Portugal (Instituto Superior Técnico y
Laboratório Nacional de Engenharia Civil), Brasil (Instituto de Pesquisas Hidráulicas y Centro de Hi-
dráulica e Hidrologia Professor Parigot de Souza-CEHPAR), Suiza (Laboratory of Hydraulics, Hydrology
and Glaciology-VAW y Laboratoire de Constructions Hydrauliques-EPFL), Italia (Politécnico de Bari),
Australia (Univ. Queensland), Japón (Univ. Nihon), EE.UU. (U.S.Bureau of Reclamation) y Canada
(Univ. Alberta).

La actividad de investigación sobre aliviaderos escalonados ha sido bastante intensa en los últimos
años, sin embargo se considera que existen todavı́a algunas lı́neas de trabajo que merecerı́an una atención
preferente en el futuro:
192 CAPÍTULO 6. CONCLUSIONES Y SUGERENCIAS PARA FUTURAS INVESTIGACIONES

- Proseguimiento del estudio de la zona del flujo no aireado con la técnica de Particle Image Veloci-
metry. La representación del flujo que proporciona esta técnica óptica y su evolución tecnológica
(al nivel de la adquisición, procesamiento y post-proceso de la imágenes) hace que la aplicación
al estudio del flujo sobre aliviaderos escalonados sea prometedora. En el seguimiento del estudio
realizado serı́a importante testar más caudales y diferentes escalas del modelo que puedan validar
los resultados obtenidos. Quedaron también por analizar otros aspectos como la tridimensionalidad
del flujo en la cavidad. Se considera que serı́a interesante estudiar otras pendientes cómo las tı́picas
de presas de materiales sueltos;
- Análisis del efecto del biselado o redondeado de la arista externa del escalón en el campo de presiones.
La zona cerca de la arista externa del escalón se encuentra sujeta a las tensiones máximas del
vertido. Se trata pues de una zona crı́tica en términos de solicitaciones. El biselado o el redondeado
de las aristas externas tendrán un efecto en el campo de presiones sobre el peldaño. Por ello es de
interés estudiarlo y averiguar si será beneficioso su consideración en la construcción de los peldaños.
Importa referir que Elviro y Mateos (comunicación personal) analizaron en el modelo reducido del
aliviadero de la presa La Puebla de Cazalla escalones que presentan un bisel y concluyeron que, en
comparación con un escalón convencional, no existı́a ventajas en esa geometrı́a en cuanto al campo
de presiones ni en la disipación de energı́a del flujo;
- Observación de un aliviadero escalonado real. El estudio de los efectos de escala revelaron que la
semejanza de Froude podrá introducir errores al extrapolar a prototipo las fluctuaciones de presión
y por tanto las presiones mı́nimas obtenidas en modelo reducido, en particular en la zona aireada del
flujo. Ello justifica la instrumentación in-situ que permita el registro de presiones y ası́ establecer
con mayor rigor y seguridad las acciones hidrodinámicas del vertido sobre los peldaños;
- Estudio de dispositivos de aireación artificial. En la presente investigación se proponen lı́mites
al caudal unitario para evitar problemas de cavitación. La presencia local cerca de las fronteras
sólidas de una concentración de aire de 5 a 8%, elimina o reduce significativamente la erosión
por cavitación en la superficie del hormigón (Peterka, 1953[124]). Ası́ para prevenir los daños
por cavitación se recurre muchas veces a la aireación artificial mediante dispositivos denominados
aireadores, que introduzcan localmente aire adicional. En la bibliografı́a se encuentran diferentes
tipologı́as y disposiciones de aireadores para aliviaderos convencionales, sin embargo no existen
estudios en profundidad del aplicación a aliviaderos escalonados. Serı́a pues interesante investigar
y establecer criterios de diseño de estos dispositivos que permitan ası́ utilizar mayores caudales
unitarios de proyecto en aliviaderos escalonados;
- Aliviaderos escalonados con compuertas. Optimización de la cresta. En el 2002 se realizó en el
laboratorio de Hidráulica y Mecánica de Fluidos de la UPC un estudio en modelo reducido de un
aliviadero escalonado controlado por compuertas. Las conclusiones apuntaron hacia la utilización
de una cresta convencional lisa, en oposición a la transición habitual utilizada para aliviaderos
escalonados no controlados que consiste en un incremento gradual de la altura del peldaño adaptados
a un perfil convencional hasta la zona de pendiente constante y que el primer peldaño sea colocado
lo más aguas arriba posible. Se considera que merecerı́a una atención en el futuro, la realización de
más estudios sistemáticos que optimicen y tipifiquen la cresta de aliviaderos escalonados controlados
por compuertas;
- Aliviaderos escalonados con muros laterales convergentes. Análisis del campo de presiones. La uti-
lización de muros laterales convergentes puede constituir una solución interesante para la reducción
del coste total del aliviadero y/o resolver la limitación existente al caudal unitario en la zona no
aireada del aliviadero. Se considera de interés el estudio de la problemática de las ondas estacio-
narias oblicuas en aliviaderos escalonados y su influencia en las caracterı́sticas del flujo (disipación
de energı́a, calados, campo de presiones...), existiendo ya algunos estudios pioneros en esa materia
(André, Ramos y Matos, 2004[12]).
- Aliviaderos escalonados sin muros laterales. El interés de simplificación y eliminación de singula-
ridades en el método constructivo de presas de HCR junto con los avances en las caracterı́sticas
6.2. SUGERENCIAS PARA FUTURAS INVESTIGACIONES 193

mecánicas del HCR hacen pensar la posibilidad de, en ciertos casos, suprimir la existencia de muros
laterales en el aliviadero. Serı́a interesante estudiar el vertido sobre el paramento de aguas abajo
de la presa de gravedad o arco-gravedad, ası́ como la estructura en el pie de presa de recogida y
restitución del vertido al cauce aguas abajo.

- Análisis del campo de presiones para pendientes 1:2 a 1:3 (v:h). El vertido controlado por coronación
representa cada vez mas una interesante alternativa a aliviaderos convencionales para la gestión de
avenidas en presas de materiales sueltos. Diferentes sistemas de protección del paramento de aguas
abajo de la presa han sido estudiados en los últimos años (ex: Frizell et al., 1994[75]; Baker, 2000[18];
Manso (2002)[94]; André et al (2004)[14]). Sin embargo análisis adicionales del campo de presiones
y solicitaciones hidrodinámicas sobre algunos sistemas de protección son necesarios con el objetivo
de aumentar la confianza de los proyectistas en la adopción de este tipo de soluciones;
194 CAPÍTULO 6. CONCLUSIONES Y SUGERENCIAS PARA FUTURAS INVESTIGACIONES
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